Dia Nacional das Santas Casas de Misericórdia

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Santas Casas de Misericórdia… Você precisa saber mais sobre elas

Dedicando-se à religião católica e à caridade, além de proteger as artes e letras, no final do século XV, em Portugal, em 1498, a sua Rainha Dona Leonor fundou a primeira Santa Casa do mundo, que nasceu, assim, com um princípio próprio, revestido de uma profunda ação de solidariedade e caridade cristãs.

Foi criada justa e principalmente para prestar assistência médica às pessoas mais necessitadas e daí a propriedade da palavra Misericórdia, que é “piedade, compaixão e sentimento despertados pela infelicidade de outrem”. Esse princípio vingou e até hoje, onde houver uma “Santa Casa”, a sua preocupação maior é prestar assistência médico-hospitalar a quem dela precisar, dando especial atenção, gratuitamente, aos realmente necessitados, papel desempenhado hoje através de convênio mantido junto ao SUS – Sistema Único de Saúde.

Tendo o Brasil sido descoberto e colonizado por Portugal, para cá também se trasladou essa preocupação de assistir-se aos carentes, fundando-se, então, em Santos e Olinda, as primeiras “Santas Casas”, que, com o transcorrer dos anos, se disseminaram por todo o país. Essas instituições, sempre o foram e continuam sendo o maior parceiro do Governo, como seu braço forte e a um custo insignificante, na luta constante da preservação da saúde do brasileiro, que, como consta de nossa constituição, “é direito de todos e dever do Estado”.

As Santas Casas sobrevivem e se desenvolvem graças à fibra e força de vontade das pessoas que as dirigem, sempre labutando para suprirem-se de recursos financeiros que possibilitem seu crescimento e o engrandecimento. Modestas no início de suas vidas, acompanharam com sacrifício e dentro de suas possibilidades, o crescimento material e o sucesso tecnológico por que passa a medicina.

Como é do conhecimento geral, atualmente a saúde é por demais cara, tendo um elevado custo que mais se sobrecarrega pela situação econômica que o país atravessa. Some-se a isso a carga salarial e o elevado preço de materiais e medicamentos, que aumentam constantemente. Também são exclusivos os valores de aparelhos colocados à disposição da área, ante a qualidade e eficiência que ostentam, cuja oferta é grande, sendo mesmo necessários aos exames que se exigem para que o diagnóstico seja o mais completo e exato possível.

Hoje, de modestas e simples “Casas de Saúde” que eram as Santas Casas, para poderem acompanhar o progresso e não ficarem paradas no tempo e no espaço, são forçosamente uma empresa e, como tal, têm de ser assim administradas e dirigidas, sob pena de sucumbirem.

Toda entidade, conveniada com o SUS, tem de esforçar-se ao máximo para manter com dignidade e eficiência o atendimento médico-hospitalar direcionado aos seus usuários, que representam no mínimo 60% (sessenta por cento) da assistência prestada, indistintamente. Isso devido aos valores que lhe são repassados pelo SUS, que sequer cobrem os custos dos procedimentos efetuados, representando apenas 30% (trinta por cento) de sua receita bruta, obrigando a instituição a complementar com recursos próprios, advindos de receitas alternativas, o restante de 70% (setenta por cento) para a realização da assistência hospitalar aos usuários do SUS.

Necessária e obrigatoriamente, nos dias atuais, toda entidade hospitalar, de Misericórdia, tem de manter receitas alternativas para que possa sobreviver advinda de convênios mantidos com instituições privadas e principalmente de planos de saúde próprios, pois, se a única fonte provier do SUS não terá condições de continuar a sua marcha gloriosa, iniciada, muitas vezes, há mais de cem anos, quando a situação era bem diferente e bem menos exigente das condições atuais.

Tem-se ressaltar, porque indispensável, os planos de saúde próprios um suporte preponderante para a vida econômico-financeira das Santas Casas, sendo, mesmo, um pilar-mestre de sustentação de suas atividades, para que possa continuar desempenhando suas atividades, voltadas unicamente à saúde pública, merecendo mesmo, neste particular, o apoio da sociedade e da comunidade.

Há necessidade premente que o Governo reveja os valores de sua tabela e que ela, se não deixar margem às Santas Casas, entidades eminentemente filantrópicas, pelo menos cubra efetivamente o custo despendido pelos procedimentos efetuados, que é uma despesa exagerada, difícil de ser suportada se não houver outros recursos.

Se efetivar-se essa revisão, dentro dos parâmetros necessários e exigíveis, isso já seria uma vantagem, um socorro excelente, notadamente para que, juntamente com as receitas alternativas, consiga manter a assistência médico-hospitalar que propicia e que também possa, mesmo que modestamente, melhor aparelhar-se como se exige hoje. O que se acena é de premente necessidade pois, se perdurar a atual situação, são sombrias as perspectivas que se prenunciam e a sobrevivência das Santas Casas se mostra desanimadora. Como enfrentar esse grave problema?

Primeiramente que as pessoas, que se predispõem a integrar as diretorias das Santas Casas, estejam dispostas corajosamente a enfrenta-lo e que jamais desanimem de seu ideal cristão de solidariedade e fraternidade, visando sempre o bem estar da saúde das pessoas, não esquecendo jamais das mais carentes para as que foram criadas as entidades e que sobrevivem justamente pelo estoicismo de seus diretores, porque têm fé e acreditam no trabalho social que desenvolvem.

Também, paralelamente, todas as Santas Casas do Brasil, indistintamente, têm de unir-se numa sólida organização, porquanto os ideais são comuns a todas, o que certamente lês dará a força necessária para exigirem a imprescindível consideração dos poderes públicos, que têm a obrigação de velar por elas, haja vista que lhes transferem sua obrigação de atender à saúde do povo, hoje a um valor insignificante, que só lhes acarreta dificuldades, e que seque cobre o custo dos procedimentos.

Dessa união eficaz certamente crescerá o poder de influência junto às comunidades e aos agentes públicos de suas regiões, expondo-lhes sempre as atividades que desempenham, as dificuldades disso resultantes, notadamente as financeiras pelo pouco que recebem. Necessária se faz também a atuação de representantes políticos para que se melhore o relacionamento do Governo, em todas as esferas, com as Santas Casas para que, com dignidade, tenham condições de continuar suas meritórias atividades, não lhes impondo somente encargos.

Assim, da feliz união entre Santa Casa e Governo, decorrerá certamente um melhor relacionamento, com os bons frutos da cooperação mútua que fará irradiar seus benéficos efeitos de modo a cooperarem para que a justiça e a paz social se tornem uma realidade em nosso querido país. Concluindo-se, é bom que se afirme, isto necessariamente para conhecimento público, que todos os Diretores das Santas Casas, indistintamente, nada percebem pelos serviços que lhes prestam, trabalhando voluntariamente e muitas vezes com sacrifício de suas atividades particulares.

A criação

No ano de 1498, a rainha Leonor de Lancastre instituiu em Portugal a ordem das Santas Casas de Misericórdia, hospitais que se formaram a partir de hospedarias à beira das estradas. A função principal das Santas Casas era a prática de obras de caridade, dividindo-se no tratamento dos doentes, auxílio aos presos, socorro aos necessitados e amparo aos órfãos.

A Ordem das Santas Casas expandiu-se para a África, Ásia e chegou ao Brasil em 1539, quando foi fundado um hospital em Olinda, Pernambuco. Em 1860, A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife foi inaugurada, incorporando a Santa Casa de Olinda. Em 1985, existiam cadastradas no Brasil 455 Santas Casas, em praticamente todos os Estados.

A Santa Casa de Misericórdia é uma instituição de caridade e assistência social, de fins filantrópicos e de utilidade pública. A Santa Casa atua nas áreas de Saúde e Educação, sendo voltada principalmente à população carente do Estado. As escolas e hospitais de atendimento público e gratuito são mantidos tanto pela sua renda imobiliária quanto por convênios com instituições públicas e privadas.

Resumo

A Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro foi fundada em 24 de março de 1582 pelo sacerdote espanhol José de Anchieta, para cuidar dos homens da frota de Diogo Flores Valdez. A assistência médico-social representou a concretização dos princípios do humanismo da Misericórdia, destacando-se os trabalhos antiescravistas do provedor José Clemente Pereira e do farmacêutico José do Patrocínio. Em 1812, Sua Alteza Real colocou em funcionamento na Santa Casa uma aula de medicina prática, iniciando, oficialmente, o ensino médico na instituição. Em 1829 foram lançados os alicerces da Academia Imperial de Medicina, atualmente Academia Nacional de Medicina. Em 1880 foi inaugurado um consultório homeopático, seguido dois anos depois pela criação da Sexta Enfermaria, sob a direção do Conselheiro Saturnino Soares de Meirelles, então presidente do Instituto Hahnemanniano do Brasil. Por mais de cem anos funcionou a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no Casarão da Rua Santa Luzia, transferido para a Ilha do Fundão em 1969. A Misericórdia possui cinco hospitais, duas maternidades, num total de 1543 leitos, 142 ambulatórios, três educandários, repouso para idosos, treze cemitérios e um crematório.

História

Princípios de solidariedade humana sempre impulsionaram os procedimentos da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, fundada em 24 de março de 1582, pelo sacerdote espanhol José de Anchieta.

Nascido em Tenerife, o santo padre teve sua formação intelectual em Coimbra, no Colégio da Companhia de Jesus, dividindo sempre seu tempo entre a oração e a filosofia. Em visita ao Colégio de Jesuítas no Rio de Janeiro, teve sua atenção voltada para a frota de Diogo Flores Valdez, que, atacada de peste, pedia guarida. Anchieta prontamente atendeu, fazendo erguer pequenas choupanas para cumprir um exercício de caridade. Aliás, dentre os compromissos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa de 1516, inspiração da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, está inserida a caridade, percepção de misericórdia que inspirou o erguimento de hospitais, educandários para a infância desvalida, repouso para idosos e sepultamento de carentes e indigentes.

A Santa Casa da Misericórdia é, portanto, ente colaborador das entidades públicas, na difícil questão de cuidar da pobreza, assunto transcendental, forte e de grande apelo. Esse pequeno esboço de hospital incrementou-se. Revelou um Anchieta médico, enfermeiro, boticário, botânico, ecologista, mestre enfim de quase todas as artes.

A história da Santa Casa do Rio de Janeiro é um pedaço da História do Brasil. Nesses quatro séculos e dezesseis anos de existência, prossegue atendendo à população do Grande Rio e de outros pontos da federação, independente de qualquer espírito político, religioso ou filosófico. Tem um monopólio do qual não abre mão, o monopólio de fazer o bem, com a ciência médica a seu serviço e o auxílio desvelado das Irmãs de Caridade de São Vicente de Paula, originárias da França, integradas na Irmandade desde 1582, numa época em que graves epidemias de difícil trato invadiam o hospital da Santa Casa.

A assistência médico-social representou a grande concretização dos princípios do humanismo da Misericórdia. Nesse contexto, se inseriam os escravos, a inquietação do grande Provedor José Clemente Pereira (1787-1854). Um episódio traduz bem essa preocupação. A corveta portuguesa Flor de Luanda foi aprisionada por um navio inglês com 85 escravos destinados à venda. O Provedor candidatou-se a ficar com a “carga”, condoído com a situação. Foi feito um contrato, através do qual Clemente Pereira se comprometia a alimentar, vestir e curar, às custas da Santa Casa da Misericórdia, os escravos, sem qualquer exigência de indenização futura.

A Santa Casa da Misericórdia teve dentre seus afilhados o filho de uma negra quitandeira de Campos, José do Patrocínio, gênio inspirador da extinção da escravatura no Brasil. Cultor dos livros, estudou e graduou-se em Farmácia, não deixando escapar a oportunidade que lhe abriu o abrigo na Irmandade.

No Vice-Reinado do Marquês do Lavradio (1727-1790), foi estabelecido um curso ministrado por médicos formados em Coimbra. Formaram a primeira Junta Protomedicato, que tinha a função de examinar todos aqueles que mostrassem conhecimento de boticário, dentista e enfermagem. Anos depois de instalada essa Junta, deu-se a fundação da primeira Faculdade Médico-Cirúrgica do Brasil, sob a inspiração do Marquês do Lavradio.

No final de 1812, com registro em ata no dia 6 de dezembro, Sua Alteza Real decidiu por em funcionamento na Santa Casa uma Aula de Medicina Prática, que marca o início, oficialmente, do ensino médico na Instituição, tornando-se o Hospital da Misericórdia a grande escola de prática dos estudantes de Medicina. Em 1836, a Santa Casa cedeu uma enfermaria para realização de autópsias e preleções clínicas.

No calor das salas de estudo, a 28 de maio de 1829, foram lançados os alicerces da Sociedade de Medicina, oficialmente inaugurada nesse mesmo ano. No Império, denominou-se Academia Imperial de Medicina; e na República passou a ostentar o nome atual: Academia Nacional de Medicina. As raízes da Homeopatia no Brasil remontam a 1880, quando foi inaugurado um consultório homeopático na Santa Casa. Dois anos depois, graças aos esforços do Conselheiro Saturnino Soares de Meirelles, filho de um dos fundadores da Academia Nacional de Medicina, Joaquim Cândido Soares Meirelles, foi criada a Sexta Enfermaria, sob a direção do competente Conselheiro Saturnino, então presidente do Instituto Hahnemanniano do Brasil.

A Santa Casa da Misericórdia concentrava todo o aparato do ensino médico então vigente. Foi responsável, em 1841, pela fundação do Hospital Pedro II, para tratamento de alienados. Pasteur descobriu a vacina contra a raiva em 1885. E dois anos após o Rio de Janeiro inaugurava, em prédio da Misericórdia, o Instituto Pasteur, transferido para o Governo Municipal em 1934.

Por mais de cem anos funcionou, no Casarão da Rua Santa Luzia, 206, a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, só devolvido o imóvel a 13 de fevereiro de 1969, quando passou a ocupar a Ilha do Fundão. Identidade de propósitos sempre houve, o que marca a coexistência das duas entidades.

A Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro não é apenas uma vasta rede hospitalar, educacional, de assistência à infância e à velhice, com seus cinco hospitais dotados de 142 ambulatórios, duas maternidades, num total de 1543 leitos; uma área de ensino com três educandários, promovendo ensino do primeiro ao segundo grau, com creche, colônia de férias e escola profissionalizante; um repouso para idosos que é um verdadeiro centro de geriatria com 204 leitos; treze cemitérios e um crematório de última geração, com know-how importado. A manutenção do sistema hospitalar e educacional é de custo elevado. O déficit é coberto pela renda do setor imobiliário e parte do serviço funerário.

Figuras brasileiras da Ciência Médica e Jurídica ilustraram e ilustram a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia, exemplo vivo de humanismo, lastreado na solidez de sua obra, que incorpora hoje um sem-número de dependências e especialidades, nessa jornada de mais de quatro séculos, sempre à busca de aperfeiçoamento.

Sua trajetória é marcada pela caridade, dedicação, responsabilidade e entrega. A Santa Casa é uma entidade que encerra o abrigo de todos os ideais, é pano de fundo do saber científico, tanto o da Ciência Médica como o conhecimento universal, aquele que deve impulsionar o homem a vencer barreiras, a galgar as alturas.

Acolher e cuidar, do nascimento até após a morte: uma lição de amor ao próximo

Desde a sua fundação, logo após o descobrimento do Brasil, Santa Casa da Misericórdia tem como missão acolher e cuidar dos mais carentes. Hoje oferecemos uma grande e completa rede de serviços: educandários para receber e cuidar das crianças, tratamento médico nas diversas especialidades, repousos para os idosos e serviços funerários.

Nossa trajetória confunde-se com a própria história do Brasil, tendo a entidade participação em muitos episódios marcantes da vida nacional.

Muitos foram os Provedores e Benfeitores, homens de grande destaque na sociedade. Ao longo dos séculos, a Santa Casa recebeu visitas de chefes de Estado, políticos e religiosos, um reconhecimento ao trabalho dedicado em benefício dos mais necessitados.

Temos um grande orgulho do quadro médico da Santa Casa. Nossas enfermarias são dirigidas por profissionais renomados que prestam um serviço de grande valor a população, com muita dedicação e competência.

Para manter toda a nossa estrutura de atendimento, precisamos de apoio do Governo e de toda a Sociedade. Queremos continuar a acolher e cuidar dos mais carentes, aprimorando e ampliando os serviços. Para isso, contamos com a sua ajuda.

Histórico

A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – instituição privada, fundada há mais de quatro séculos, é o mais importante complexo hospitalar na cidade de São Paulo.

A História não registrou a data exata de sua fundação, todavia há indícios de que teria sido criada por volta de 1560. São Paulo era então uma pequena vila, distante de tudo e de todos, que se desenvolvia em torno da escola criada pelos jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega. Esteve alojada no Pátio do Colégio, nos Largos da Glória e da Misericórdia, até ser inaugurado, no bairro de Santa Cecília, em 1884, o Hospital Central, sua sede até os dias de hoje.

Dia Nacional das Santas Casas de Misericórdia

São Paulo se transformou numa das maiores metrópoles do mundo abrigando, no início do século XXI, mais de dez milhões e meio de habitantes. A Santa Casa acompanhou esse crescimento. Hoje, é a maior do mundo.

A direção da Irmandade é exercida pela Mesa Administrativa, que é integrada pelo Provedor, pelo Vice-Provedor e por mais 48 outros Irmãos Mesários, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, com mandato de três anos, todos voluntários das mais diversas áreas do poder público e da iniciativa privada. A Provedoria é o órgão executivo da Irmandade composta pelo Provedor, Mordomos, Tesoureiro, Escrivão, Procurador Jurídico e respectivos vices.

A Missão da Irmandade é exercer a caridade e a misericórdia para o socorro e a assistência aos enfermos, idosos, inválidos e desamparados, prestando serviço de assistência à saúde buscando atingir a excelência no atendimento. O objetivo é ser uma Instituição de excelência, reconhecida nacional e internacionalmente pela assistência, ensino e pesquisa na área da saúde.

A Santa Casa oferece atendimento voltado para a população em geral e dispõe de recursos avançados no campo tecnológico, além de formação profissional especializada.

Tradicionalmente, transmite respeitabilidade aos seus usuários, firmando, cada vez mais, sua boa imagem na área hospitalar.

IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO

Dia Nacional das Santas Casas de Misericórdia

A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, instituição filantrópica e particular, oferece aos seus pacientes 2 mil leitos distribuídos em sete hospitais (Hospital Central, Hospital Santa Isabel, Hospital São Luiz Gonzaga, Hospital Geriátrico e de Convalescentes D.Pedro II, Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental, Hospital Geral de Guarulhos “Prof. Dr. Waldemar de Carvalho Pinto Filho” e Hospital Estadual de Francisco Morato “Prof. Carlos da Silva Lacaz”, os três últimos, resultados de parceria com o Governo do Estado de São Paulo). Além disto, a Santa Casa conta ainda com três centros de atendimento médico – Ambulatório Médico de Especialidades Dr. Geraldo Bourroul, Pronto Atendimento Maria Dirce e Centro de Saúde Escola Barra Funda “Dr. Alexandre Vranjac”, todos considerados de padrão excelente. Pelo atendimento que oferece e por ser uma das instituições hospitalares que mais presta serviços ao SUS, a Santa Casa constitui-se em um dos maiores centros de referência médica nacional.

Seu compromisso filantrópico faz com que todos os recursos obtidos sejam aplicados em seus hospitais. Porém, as dificuldades financeiras, comuns a todos os locais que trabalham com assistência médica pública, fazem com que a Instituição busque parcerias na iniciativa privada para equipar seus hospitais e continuar oferecendo aos seus pacientes o que há de melhor na área médico/hospitalar.

Sua importância e reconhecida qualidade médica, leva pacientes das mais diversas regiões do Brasil e, muitas vezes, de outros países a procurar atendimento nos hospitais da Irmandade.

As cidades do interior paulista são as que mais encaminham pacientes para a Santa Casa. São atendidos por ano, em média, 20.000 pacientes provenientes de 288 municípios do Estado de São Paulo.

Atendendo todas as especialidades médicas, com laboratórios próprios e excelente serviço de diagnóstico por imagem, a Santa Casa também é referência para o atendimento de alta complexibilidade como transplantes, cirurgias cardíacas, neurocirurgias, tratamento de tumores entre vários outros.

A ortopedia, referência em todo país, é extremamente reconhecida pela qualidade do corpo clínico e eficiência dos tratamentos oferecidos.

Enfim, a missão da Santa Casa pode ser resumida em salvar vidas. Todos os dias, todas as horas, todos os minutos, todos os segundos, estamos sempre prontos para atender a quem nos procura, seja através dos nossos Prontos Socorros ou dos nossos Prontos Atendimentos.

Ajude-nos a continuar realizando esta nobre missão.

Santas Casas

A ordem das Santas Casas de Misericórdia foi instituída em Portugal pela Rainha Leonor de Lancastre, no ano de 1498.

O Primeiro Regimento da Misericórdia, o chamado Compromisso, foi assinado pela Rainha Leonor, pelo Rei Dom Manuel, por Frei Contreras (confessor da Rainha), pela Infante Dona Brites e pelo Arcebispo de Lisboa, Dom Martinho da Costa. O principal objetivo da prática de obras de caridade dividia-se em 4 grandes ramos: tratar os enfermos, patrocinar os presos, socorrer os necessitados e amparar os órfãos.

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RAINHA LEONOR DE LANCASTRE INSTITUIDORA DAS SANTAS CASAS PORTUGUESAS

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FREI MIGUEL CONTRERAS INSTITUIDOR DA MISERICÓRDIA DE LISBOA

No Brasil, a primeira Santa Casa foi fundada por Bráz Cubas, no ano de 1543, na Capitania de São Vicente (Vila de Santos). Por volta de 1560, deu-se a possível criação da Confraria da Misericórdia de São Paulo dos Campos de Piratininga que esteve alojada no Pátio do Colégio, nos Largos da Glória e Misericórdia, sucessivamente.

A direção da Irmandade é exercida pela Mesa Administrativa, composta por 50 Irmãos Mesários, e um Poder Executivo – a Provedoria – integrada pelos Irmãos – Provedor (autoridade máxima), Vice-Provedor, Escrivães, Mordomos, Tesoureiros e Procuradores Jurídicos.

Atualmente, voltados ao atendimento médico-hospitalar a pacientes carentes e do SUS (Sistema Único de Saúde), os Hospitais da Irmandade estão entre os maiores do país.

A assistência prestada é totalmente gratuita e sua qualidade equipare-se à dos melhores centros médicos internacionais, com equipamentos de última geração.

LISBOA

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Portal e duas janelas laterais da antiga Misericórdia de Lisboa, cujo edifício foi destruído no terremoto de 1755.

SANTA CASA DE SANTOS

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Ao lado de Brás Cubas, José foi o grande estimulador da 1ª Misericórdia brasileira, a de Santos.

BANDEIRA

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Misericórdia de Lisboa.

UMA PROCISSÃO DA MISERICÓRDIA COLONIAL

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Azulejos da Santa Casa da Bahia.

MARTIM AFONSO DE SOUZA

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A misericórdia chegou ao Brasil com ele.

IGREJA DA MISERICÓRDIA

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Primeira sede da Santa Casa de São Paulo.

CHÁCARA DOS INGLESES

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Foi utilizada pela Santa Casa.

RUA DA GLÓRIA

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A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo esteve alojada na Rua da Glória até a inauguração do Hospital do Arouche.

ESTANDARTE DA MISERICÓRDIA PAULISTANA BANDEIRANTES

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Os desbravadores eram os mesmos que praticavam a caridade na Santa Casa.

O PROJETO DO HOSPITAL CENTRAL

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Em artigo escrito em 1910, Oliveira Fausto aponta esta fachada como sendo a do projeto original de Luiz Pucci para o prédio do Arouche (mas foi modificado).

Fonte: Mário José Ronsini/Santa Casa – Recife/www.sbhm.org.br/www.santacasarj.org.br/www.santacasasp.org.br

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