Antônio Jacinto

Antônio Jacinto – 1924-1991

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Biografia

Antônio Jacinto
Antônio Jacinto

Antônio Jacinto, cujo nome completo é Antônio Jacintodo Amaral Martins, nasceu em Luanda em 28 de Setembro 1924 e faleceu em 23 de junho de 1991, Lisboa.

Orlando Távora é o pseudônimo utilizado por Antônio Jacinto como contista.

Por razões políticas esteve preso entre 1960 e 1972.

Militante do MPLA, foi co-fundador da União de Escritores Angolanos, membro do Movimento de Novos Intelectuais de Angola e participou activamente na vida política e cultural angolana. Foi empregado de escritório e técnico de contabilidade, Ministro da Educação de Angola e Secretário de Estado da Cultura.

Conclui seus estudos licencias em Luanda, passando a trabalhar como funcionário de escritório.

Destaca-se como poeta e contista da geração Mensagem e, em conseqüência de seus envolvimentos políticos, é preso no campo de concentração do Tarrafal, Cabo Verde, onde cumpriu pena de 1960 a 1972.

Neste ano, foi transferido para Lisboa, em regime de liberdade condicional, onde exerceu a função de técnico em contabilidade.

Fugiu em 1973 e foi integrar a luta pela independência de Angola, participando das frentes militantes do MPLA. Após a independência, foi Ministro da Cultura de 1975 a 1978.

Colaborou com produções suas em diversas publicações nomeadamente Jornal de Angola, Notícias do Bloqueio, Itinerário, Império e Brado Africano e foi membro da revista Mensagem.

Antônio Jacinto é considerado, por muitos, um dos maiores escritores angolanos.

São ainda celebres os seus poemas: “O grande desafio, Poema da alienação, Carta dum contratado, Monangamba, Canto interior de uma noite fantástica, Era uma vez, Bailarina negra, Ah! Se pudésseis aqui ver poesia que não há! e Vadiagem”.

Obra

Poemas, 1961
Outra vez Vovô Bartolomeu , 1979
Sobreviver em Tarrafal de Santiago, 1985

António Jacinto do Amaral Martins – Vida

Antônio Jacinto
Antônio Jacinto

António Jacinto do Amaral Martins, realizou seus estudos liceais em Luanda.

Foi empregado de escritório e técnico de contabilidade.

Destacou-se como poeta e contista da geração Mensagem e, como membro do Movimento de Novos Intelectuais de Angola, tendo colaborado com produções suas em diversas publicações nomeadamente “Notícias do Bloqueio”, “Itinerário”, “O Brado Africano”

Por questões políticas foi preso em 1960 sendo desterrado para Campo de do Tarrafal, em Cabo Verde, onde cumpriu pena até 1972, ano em que foi transferido para Lisboa sendo-lhe imposto o regime de liberdade condicional, por cinco anos. Em 1973 evadiu-se de Portugal e foi para Brazzaville, onde se juntou à guerrilha do MPLA.

Após a independência de Angola foi co-fundador da União de Escritores Angolanos, e participou activamente na vida política e cultural angolana, sendo Ministro da Cultura de 1975 a 1978.

Ganhou vários prémios, nomeadamente o Prémio Noma, Prémio Lotus da Associação dos Escritores Afro-Asiáticos e Prémio Nacional de Literatura.

Em 1993, o Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALD), instituiu em sua homenagem o “Prémio António Jacinto de Literatura”

Publicou:

Poemas(1961)
Vovô Bartolomeu (1979)
Poemas (1982, edição aumentada)
Em Kilunje do Golungo (1984)
Sobreviver em Trrafal de Santiago (1985; 2ªed.1999)
Prometeu (1987),
Fábulas de Sanji (1988)

Fonte: br.geocities.com/betogomes.sites.uol.com.br

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