Cordilheira dos Andes

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O planeta Terra se move no espaço: ao redor de si mesmo e em volta do sol. As montanhas e os mares da Terra também estão em constante movimento. Quando as placas de rocha que ficam abaixo da superfície se deslocam, acontecem terremotos, os vulcões acordam e cospem fogo, os mares avançam.

Com as chacoalhadas do planeta que aconteceram há milhões de anos, formaram-se as montanhas e os vales, as ilhas, os rios e os desertos. As montanhas são o resultado mais visível desse movimento e em alguns lugares formam-se um montão delas, uma atrás da outra.

As cordilheiras, esses grupos de montanhas, são como uma cicatriz da Terra: depois que a tormenta passa, os machucados vão sarando, transformando-se nesses acidentes geográficos.

Cordilheira dos Andes

A cordilheira mais longa do mundo fica na Amércia do Sul, não muito longe do Brasil, e chama-se Cordilheira dos Andes. Ela se estende por 7.500 quilômetros, desde o norte do continente (na Venezuela) até o extremo sul (na Terra do Fogo).

O tipo das montanhas muda de um lugar para o outro. Em certos pontos, principalmente na região do Equador, elas são cobertas de florestas e existem vulcões (Tolima, Chimborazo e Cotopaxi).

Na Colômbia e na Venezuela estão os maiores poços de petróleo da Cordilheira. Muitos outros minerais e pedras preciosas são retirados das montanhas: cobre, prata e ferro no Chile, estanho no Peru e na Bolívia, esmeraldas na Colômbia.

Nas montanhas da Bolívia, moram animais esquisitos e engraçados chamados lhamas, que parecem ovelhas com longos pescoços. As pessoas usam as lhamas como burrinhos: colocam suas coisas no lombo dos bichos para transportá-las de lá pra cá. No Peru, a cordilheira vira um grande planalto com muitos lagos. O Titicaca, na fronteira da Bolívia com o Peru, é o lago mais alto do mundo. Está a 4.000 metros de altitude.

Também no Peru, ficam as ruínas da civilização Inca, na antiga cidade de Machu Picchu. A maior montanha da cordilheira (e uma das maiores do mundo) chama-se Aconcágua. O pico fica na Argentina e tem 6.959 metros de altura. Neste ponto, ao sul do continente, o clima é extremamente frio e as montanhas ficam cobertas de neve.

No sul da Cordilheira estão as paisagens mais frias da América do Sul: a Patagônia, na Argentina, e as espetaculares Torres del Paine, no Chile. De norte a sul, os Andes são ao mesmo tempo uma mesma cordilheira e um conjunto de montanhas que têm histórias e mistérios diferentes.

Fonte: www.canalkids.com.br

Cordilheira dos Andes

Explorar a Cordilheira dos Andes, hoje ou há cinco séculos atrás, é como realizar uma descoberta que abre a alma ao universo. A maior cadeia de montanhas das Américas alcança dimensões planetárias, não apenas por seus dramáticos acidentes naturais, mas também pelas obras humanas que ali surgiram, formando um mundo imponente, que merece o mesmo respeito que a grandeza de suas montanhas. Na Cordilheira dos Andes se uniram – como poucas vezes na história – a grandiosidade da natureza e a grandiosidade das culturas.

Na Cordilheira dos Andes, entre algumas das montanhas mais altas da Terra, surgiram cidades que parecem construídas por gigantes, cujas ruínas guardam o mistério de sua origem. Nos Andes ainda ressoa a voz mais funda da terra, que fala com severidade dos velhos deuses através de seus vulcões.

Um lugar onde voa em perpétua solidão o magnífico condor, as árvores têm raízes mais profundas e até o coração do homem é maior, para poder viver com o ar rarefeito das montanhas. Rios e lagos de águas puríssimas refletem o céu andino, e em suas margens ainda se agrupam povos que foram grandes entre tanta grandeza.

Nos Andes se desenvolveram civilizações muito avançadas, como a Chavin e a Chimu, que em alguns aspectos superavam o nível de conhecimento dos europeus quando estes chegaram a América. Tais culturas antigas construíram misteriosas cidades, como Tiwanaku, que impressionam o visitante com a majestade de seus templos, palácios e pirâmides.

A mais notável de todas as civilizações foi a dos Incas, que se consolidou no século XIII na região de Cusco, no Peru. Na época de seu maior desenvolvimento, pouco antes do desembarque dos espanhóis na América, o Império Inca compreendia desde o sul do que é hoje a Colômbia até o centro do Chile, e contava com mais de dez milhões de habitantes.

Nada é tão impressionante como as ruínas de Machu Picchu, que parecem ainda hoje esconder muitos segredos. “Aqui o rio foge da gélida meseta abrindo rumo através de gigantescas montanhas de granito. O caminho corre por uma terra de incomparável encanto” – escreveu o alpinista Hiram Bingham, que descobriu a Cidade Sagrada em 1911. “Na variedade de sua beleza e no poder de sua construção, não conheço outro lugar no mundo a que se possa comparar” – concluiu.

As palavras emocionadas do alpinista Hiram Bingham expressam, sem dúvida, a impressão do viajante ao se enfrentar com muitos dos grandes lugares que o aguardam nos Andes, quer seja na Venezuela, Colômbia ou Equador, Peru ou Bolívia, Chile ou Argentina. A grande coluna vertebral da América, onde a terra parece se encontrar com o céu está cheia de passagens estreitas e escarpadas que se estendem entre as abruptas montanhas.

Recorrer as vias de comunicação que o homem abriu entre os Andes é como começar a viver um livro de aventuras. Existem estradas de ferro que se dependuram pelas encostas das montanhas e que superam as maiores altitudes encontradas na Europa ocidental, superando os 4.800 metros de altitude.

O mesmo acontece com as rodovias, que são poucas e geralmente precárias. Há regiões, no entanto, aonde modernos meios de transporte ainda não chegaram, obrigando o homem andino a recorrer grandes distâncias a pé, por caminhos que já eram utilizados por seus antepassados há séculos.

Devido às rigorosas condições climáticas que imperam no sul dos Andes – que fazem praticamente impossível os assentamentos humanos em algumas regiões – a população das montanhas se fixou no norte, nas zonas mais próximas a Linha do Equador, onde o homem se estabeleceu mediante o desenvolvimento de uma agricultura adaptada a uma atmosfera pobre em oxigênio, aos fortes raios ultravioletas que a atravessam e a intensidade do frio, tudo isso característico das elevadas altitudes.

Tanto o homem como os animais tiveram que vencer muitos obstáculos para viver nos Andes, o principal deles é a escassez do oxigênio. Os quechuas (legítimos descendentes dos Incas) possuem o coração de maior tamanho que um ser humano normal, o qual lhe permite oxigenar plenamente seu organismo graças a uma circulação sanguínea mais abundante.

As plantas e os animais andinos, por sua vez, desenvolveram seus próprios recursos de adaptação, também muito eficientes. As ichus – um capim que se encontra praticamente em toda a cordilheira – são típicas da vegetação andina, e contam com fortes raízes que lhes permitem absorver a pouca água do solo, bem como se fixar fortemente a este para resistir a força dos ventos.

A fauna típica dos Andes esta representada pela lhama, a alpaca, o guanaco e a vicunha, mamíferos pertencentes a família do camelo. Os dois primeiros eram já muito úteis aos homens andinos – como animais de carga e provedores de carne e lã – desde os tempos dos Incas. Estes animais são de uma grande resistência física: no Peru e na Bolívia, as lhamas do altiplano vivem em altitudes superiores a 4.000 metros.

Encontram-se hoje grandes rebanhos de lhamas e alpacas, que são facilmente domesticáveis. Já a vicunha corre o perigo de extinção: é um animal arisco que vem sendo perseguido pelos caçadores devido a qualidade de sua lã, uma das melhores do mundo.

Pelo céu dos Andes voam aves dos mais diversos tamanhos, desde pequenos colibris até altivos condores. As mais pequenas se adaptaram a quase ausência de árvores e vivem no solo – às vezes em pequenas trepadeiras ou debaixo de pedras.

Algumas convivem em grupos muito unidos, para conservar o escasso calor. Na maioria são de corpo compacto e pequeno, mas o condor chega a medir até três metros com as asas abertas, o que o deixa em condições de voar enormes distâncias e ascender a alturas de mais de 6.000 metros de altitude.

A imponência do condor, a misteriosa Machu Picchu, as montanhas escarpadas com suas neves eternas, são apenas alguns dos símbolos da essência da Cordilheira dos Andes, onde a natureza e o próprio homem parecem compartilhar com orgulho o que nasceu para perdurar.

Fonte: www.niclevicz.com.br

Cordilheiras dos Andes

Subir a Cordilheira dos Andes de Viña del Mar no Chile para Mendonza na Argentina é pura emoção. A estrada é realmente bela. No inverno para a travessia é obrigatório o uso de correntes. Eu não teria coragem de passar no inverno. Para quem conhece a Serra do Rio do Rastro em São Joaquim, esta é bem mais ingreme.

Cordilheira dos Andes

No lado chileno é pura adrenalina. Em poucos quilometro e muitas curvas se chega ao topo. A enconsta é de rochas soltas e o desmoronamento é bastante comum. 

A rodovia é bem movimentada, principalmente de caminhão que vem ou vão para a Argentina e Brasil.

O lado da Argentina é um plano mais suave e as cores das montanhas fazem a beleza.

Enquanto no lado chileno é adrenalina, no lado argentino é pura beleza. Agradável também é a estrada até Mendonza após a descida da Cordilheira.

Fonte: www.abbra.com.br

Cordilheiras dos Andes

Você já pensou em visitar a Cordilheira dos Andes? Percorre toda a costa ocidental da America do sul possuindo mais de oito mil KM de extensão é a maior cadeia de montanhas do mundo. Em alguns trechos pode chegar até 160 Km de largura.

Sua altura média é de 4 mil metros sendo que o Aconcágua (pico mais alto) chega a 6.962 metros de altura. Estende-se desde a Venezuela até a patagônia. Oferece belas paisagens a países como Peru, Venezuela, Bolívia, Chile, Argentina, Equador e Colômbia. Através da Colômbia e Venezuela chaga até o mar do caribe e divide naturalmente o Chile e a argentina.

Aproveite e visite um dia essas maravilhas da natureza, porem leve uma boa roupa de frio por que lá é extremamente frio. Tenho certeza de que você irá se divertir muito e irá se comover com tanta beleza. são ambientes perfeitos. Lembre-se se sempre levar bons guias turísticos.

Fonte: www.ideiasmodernas.com

Cordilheiras dos Andes

cordilheira dos andes abriga paisagens deslumbrantes e tem atraído muitos brasileiros em busca de aventura nesse território branco e gelado

Subindo pelas estradas estreitas e sinuosas da Cordilheira dos Andes desvenda-se um mundo branco e gelado, que vem despertando intensas paixões entre os brasileiros. Levas deles desembarcam todos os invernos nas estações de esqui para aprender ou praticar técnicas de deslizar pela neve. E as estações do Chile, próximas do Brasil e com preços mais atraentes, são um presente para os amantes e iniciantes do esporte.

Com o fim das férias escolares, as montanhas começam a ficar mais vazias, a neve mais compactada e os pacotes mais baratos. É a baixa temporada de inverno, que se prolonga de agosto a outubro, período ideal para quem quer esquiar com tranquilidade, em pistas melhores e gastando menos.

Cordilheira dos Andes

As opções são muitas no lado chileno da imponente cordilheira, escondidas em seus vales e precipícios. A menos de 50 quilômetros da capital Santiago já começa uma sucessão de três centros de esqui, que formam uma conexão de pistas conhecida como Los Tres Valles. São as estações de Valle Nevado, La Parva e El Colorado, que oferecem juntas 107 quilômetros de pista em 10.700 hectares de terreno esquiável.

Em função da pequena distância da capital, elas são a melhor pedida para os que querem apenas experimentar sem muito compromisso a sensação de esquiar, porque permite conciliar com a hospedagem em Santiago e com outros passeios pela redondeza. Quem está disposto a viajar um pouco mais pode chegar até as estações de Portillo, Termas de Chillán, Pucón ou Antillanca, cada uma com suas características próprias.

Em qualquer uma delas, é fundamental usar roupas e luvas impermeáveis para suportar o frio cortante dos Andes e garantir que ninguém fique encharcado a cada inevitável tombo na neve – não adianta se iludir, eles são sempre muitos. Óculos próprios e filtro solar também são essenciais. A intensa luminosidade da neve sob os raios solares provoca extremo desconforto nos olhos e pode causar queimaduras graves.

A vestimenta adequada e o equipamento de esqui ou snowboard podem ser alugados nas estações ou em casas e agências especializadas. Uma dica interessante é procurar as tendas “esqui econômico”, já no caminho para a cordilheira, onde é possível conseguir os itens por preços mais baixos.

Diante da imponência dos andes

Para chegar até os centros de esqui mais próximos de Santiago – Valle Nevado, El Colorado, Farellones ou La Parva -, percorre-se uma estrada impressionante, com 37 curvas de 180 graus (elas são identificadas por placas) e uma vista belíssima da imensidão andina.

A estrada leva a mais de 3 mil metros de altitude margeando a vegetação e as rochas cobertas de neve. Para enfrentá-la no inverno é preciso usar correntes nos pneus e tração 4×4. Na subida há locais onde é possível alugar as correntes, mas o mais prático é contratar o transporte em Santiago.

Há micro-ônibus e vans de agências especializadas que partem diariamente da capital para as estações. Combinar a viagem com um táxi pode sair um pouco mais caro, mas muito mais confortável. Nesse caso, o carro busca o turista no hotel bem no começo da manhã e volta no horário de sua preferência, com a vantagem de parar nas tendas de esqui econômico para aluguel de equipamento. Somando tudo, o preço final acaba se mostrando mais vantajoso.

Essas contas podem fazer uma diferença importante ao longo da viagem, afinal a brincadeira de esquiar não sai barato. Um pacote para Valle Nevado – incluindo o transporte a partir de Santiago, tíquete para o teleférico ou aula de uma hora, mais o equipamento para iniciante – sai por quase R$ 300 reais por pessoa, por dia, na alta temporada.

É preciso lembrar que não estão computados nesse preço os gastos com alimentação – e nos centros de esqui os preços com refeições e bebidas podem chegar a ser cinco vezes mais altos. Por isso, muita gente leva lanche de casa.

Gastando muito ou pouco, é improvável que alguém termine essa experiência acreditando que ela não valeu a pena. A imponência da Cordilheira dos Andes, os vales gelados em meio às nuvens, a confusão alegre das estações, o clima babilônico formado por gente de toda a parte do mundo compensam o esforço.

E se o esqui ou snowboard parecer radical demais, há opções mais conservadoras: o irreverente esquibunda, em que se desliza na neve sentado sobre um trenó de plástico; o tubing, modalidade de descida pelas pistas em declive dentro de uma espécie de boia; ou mesmo as caminhadas pela neve. Se ainda nada disso agradar, resta uma opção muito interessante: assistir ao espetáculo de tombos sentado sob o sol andino, diante de uma taça de bom vinho chileno.

Fonte: www.mundomulher.com.br

Cordilheiras dos Andes

A Cordilheira dos Andes possui uma notável extensão, que pode chegar a 700 km, fazendo com que ela ocupe o território de diversos países: Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Peru e Venezuela. São também 4km de altitude, sendo que o pico mais alto que é o do Anconcágua atinge quase 7km de altitude.

Cordilheira dos Andes

Um fato interessante sobre o lugar é sobre os nativos quéchuas, descendentes modernos dos incas, os originais habitantes da região. Esse povo possui um coração enorme, literalmente, se comparado a qualquer outro ser humano do planeta, isso acontece para que eles possam oxigenar e manter uma circulação sanguínea, afinal a escassez de oxigênio é um dos desafios de se viver no local.

Alguns mamíferos da família do camelo também compõem a fauna do local, como a apalca, o guanuco, a vicunha e a lhama. Lá todos os dias e noites têm a mesma duração, isso por causa de sua posição no planeta.

Fonte: www.tocadacotia.com

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