História da Música Chinesa

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Normalmente teria de começar assim: a música chinesa tem uma história longa…

Não gostei, porque toda vez que abro a boca, falo “história longa”, é muito chato.

Mas minha pouca imaginação não encontra um outro jeito para explicar isso, porque a tecnologia arqueológica de hoje realmente empurrou a história da música chinesa para 8.000 – 9.000 anos atrás.

Bom, sei que é absurdo…

O começo (até o século 16 a.C.)

Os instrumentos musicais chineses mais antigos que se conhecem hoje são 16 flautas de osso, que foram encontradas num túmulo da Idade de Pedra Polida na província Henan, durante 1996 – 1997. Testes de carbono 14 feitos por arqueólogos as dataram para 8.000 – 9.000 anos atrás! As flautas foram feitas de tíbias de gruas.

A maioria delas tem 7 furos, e ao lado de alguns furos, ainda dá para ver as marcas para furar, que dividem as flautas em partes do mesmo comprimento. Há alguns furos que têm um furo menor ao lado, que provavelmente servisse para ajustar a altura dos tons. Isso mostra que as pessoas daquela época já estavam procurando a exatidão da altura dos sons, e tinham certos conhecimentos sobre a relação entre o comprimento de um tubo e a altura de som.

A descoberta das flautas deu uma imagem do desenvolvimento da música dessa época, tão diferente da conhecida até então, e isso foi uma surpresa para os pesquisadores.

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Além das flautas, encontraram-se mais instrumentos musicais da Idade de Pedra Polida, que são apitos de osso, Xun (um instrumento musical feito de terracota, parecido com a ocarina), sinos de terracota, Qing (um instrumento de percussão, feito de pedra ou de jade), e tambores.

Esses instrumentos musicais cobrem um período bem longo e foram encontrados amplamente na China, por isso, eles devem ser os principais instrumentos musicais dessa época.

Entre eles, o sino, o Qing e o tambor se desenvolveram muito na história mais tarde. E o apito, o Xun, e outros instrumentos semelhantes à flauta são utilizados até hoje entre o povo, embora eles não se transformassem muito.

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Xun é um instrumento interessante. Ele é feito de terracota, tendo a forma de ovo ou variada de ovo. Xun é do tamanho de um punho médio, vazio, tem um furo no topo para tocar com a boca, e um ou alguns na “barriga” para colocar os dedos.

Além da flauta, Xun é o único instrumento musical dessa época que tem mais de um tom definido. Os Xun da época primitiva têm 1 – 3 furos, que são 2 – 4 tons.

Eles têm menos furos que a flauta, isso provavelmente tem alguma coisa a ver com a forma: é mais difícil calcular os furos dos tons na forma de ovo que na forma de tubo. Do Xun à flauta, pode-se ver o desenvolvimento da escala.

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Na época primitiva, a música e a dança não se separavam uma da outra, e era assim mesmo na China. No século 11 a.C., a excursão combinando a música e a dança se chamava “Yue” – “a música”. Mesmo depois da música e da dança se separarem e cada uma delas se tornarem uma forma artística independente, “Yue” manteve seu duplo sentido durante um longo período na história.

As pinturas antigas encontradas em rochas descrevem a música e a dança antigas, que eram sempre um evento da comunidade toda. Segundo os pedaços de informações incluídos em documentários antigos, as danças e músicas antigas tinham sempre a ver com as atividades de caça, sacrifício, casamento e pastagem, etc.

O livro Wu Yue Chun Qiu – “A Primavera e o Outono de Wu e Yue” – inclui uma canção folclórica:

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“Duan Zhu, Xu Zhu, Fei Tu, Zhu.”
“O bambu quebra, adiciona-se um bambu, a poeira voa, corre-se atrás.”
Usando poucas palavras, a canção consegue descrever a atividade primitiva de caçar.

Um outro livro “Lü Shi Chun Qiu” – “A Primavera e o Outono de Lü” – registra vivamente a celebração e o sacrifício feitos depois de uma boa colheita:

“Com a música de Ge Tian, três pessoas pegam rabos de vacas, batem os pés no chão e cantam oito cantos: ‘carregar o povo’, ‘o pássaro negro’, ‘correr atrás dos matos’, ‘trabalhar por mais cereais’, ‘respeitar as regras do céu’, ‘realizar as funções do imperador’, ‘obedecer ao moral da terra’, ‘reunir todos os bichos e os pássaros’.”

Neste período, não havia divisão do trabalho com respeito à música e da dança, nem havia músicos profissionais. Estas atividades eram para a sociedade toda. A música e a dança ainda não se separavam da sociedade, nem eram formas artísticas especiais.

A separação aconteceu provavelmente no século 21 a.C., na Dinastia Xia. Fala-se que os imperadores da Dinastia Xia sempre usavam danças e músicas de grande escala para se divertirem, e músicos e dançarinos apareceram na sociedade. Isso é um símbolo que a música e a dança se tornaram um arte na sociedade humana.

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Música do sino e do tambor
(Século 16 a.C. – ano 221 a.C.)

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Esta época durou cerca de 1.300 anos e inclui as dinastias Shang (século 16 a.C. – século 11 a.C.), Zhou do Oeste (século 11 a.C. – o ano de 770 a.C.), Zhou do Leste (770 a.C. – 221 a.C., inclusive o período da Primavera e do Outono, e os Reinos Rivais), e terminou até o Reino Qin unir a China em 221 a.C. Pode-se também dividir esta época em dois períodos: o primeiro é a Dinastia Shang, e o segundo começou na Dinastia Zhou do Oeste. Os dois períodos têm alguma coisa em comum, é que o sino e o tambor eram os instrumentos musicais principais; mas há também diferenças óbvias entre eles.

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A área da Dinastia Shang era muito maior que a da Dinastia Xia, mas o centro dela ficava na área da província de Henan de hoje, igual à da Dinastia Xia. Por isso, Shang herdou diretamente a música de Xia e a desenvolveu muito.

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Uma feição distinta de Shang é que a sociedade respeitava espíritos e deuses. Fala-se que isso veio de convenções de Xia, mas na Dinastia Shang havia muito mais bruxaria que na Xia, e por isso, os historiadores chamam Shang de “a cultura de bruxaria”.

A tradição antiga era que todas as atividades de bruxaria tinham de ser acompanhadas por danças e cantos, “sem Yue (a música e a dança), não há cerimônia”. Mesmo até o fim da Dinastia Han do Oeste (Século 2, a.C.), em áreas muito pobres, as cerimônia oferecidas para o Deus da Terra eram acompanhadas por cantos e batidas em vasos; e na Dinastia Shang elas eram acompanhadas por grandes performances.

Quando as pessoas de Shang conversavam com os deuses e espíritos, elas contavam tudo contando de forma séria. As performances eram maneiras importantes de comunicação entre o mundo dos espíritos e o mundo humano. Bruxos e bruxas profissionais apareceram nesta época, eles eram apoiados pelos donos de escravos e serviam especialmente em cerimônias e sacrifícios. Foram as primeiras pessoas que tornaram a música uma profissão.

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Uma das performances que sobreviveram em livros antigos se chama Sang Lin. Sang Lin era um grande sacrifício feito pelo estado, que existiu com muita importância até o século 5 a.C. A música e a dança utilizadas em Sang Lin herdaram o nome da cerimônia. No livro Zhuang Zi, descreve-se que a dança de Sang Lin era vigorosa, ágil e graciosa, e a música de Sang Lin era muito forte.

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Na escrita Jia Gu Wen, que é a escrita antiga de 4.000 anos atrás, esculpida em ossos e cascos de tartarugas, registraram-se também danças e músicas antigas. Mas porque a escrita é muito básica, é muito difícil saber mais detalhes. Por exemplo, Yu: da escrita Jia Gu Wen, dá para saber que Yu era a música e a dança para pedir a chuva ao céu, e era uma performance grande. Mas isso é tudo que se pode saber hoje.

O bom desenvolvimento da música da Dinastia Shang pode-se ver também nos instrumentos musicais dessa época. Os instrumentos musicais de Xia encontrados até hoje não mudaram muito comparando com os da época mais primitiva, embora eles fossem aperfeiçoados. E os instrumentos musicais de Shang já têm formas belas e sons bons.

Dois instrumentos musicais, que eram importantes na Dinastia Shang e tiveram muita influência na história toda são o sino e o Qing. O sino de Shang não tem a mesma forma de hoje, ele consiste de duas placas curvas, e seu corte transversal tem a forma oval. Essa forma oferece a possibilidade de tocar dois tons de alturas diferentes no mesmo sino.

É bem possível que este tipo de sino tivesse sido inventado na Dinastia Shang porque ele ainda não foi encontrado em ruínas mais antigas. O sino de Shang normalmente era uma combinação de três unidades. Segundo testes feitos, um grupo de 3 sinos de Shang pode ter até 5 tons.

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Qing é feito de pedra, com um furo no topo. Pendura-se o Qing para tocar. Qing já foi encontrado em ruínas da Idade de Pedra Polida mais antiga, onde ele era normalmente um só e não era bem feito. Na escrita Jia Gu Wen há também o caractere de Qing, que é um Qing pendurado, e ao seu lado, um ouvido ou uma mão pegando um pau.

Na Dinastia Shang, Qing eram muito bem feitos e delicados. Em 1950, encontrou-se um Qing de pedra em Henan, do tamanho 84 x 42 x 2,5 cm, feito de mármore branco. Num lado dele, esculpiu-se um tigre. O tigre parece muito elegante, e a forma dele combina bem com a forma do Qing, mesmo do ponto de visto moderno, ele é uma boa obra de arte. Este Qing é também “solteiro”, que é chamado de Te Qing. Te Qing era utilizado para fortificar e estabilizar o ritmo da música. Na Dinastia Shang, ainda não tinham aparecido muitos Qing em grupos.

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O tambor de Shang é também bem caracterizado. Existem hoje dois tambores de Shang, ambos são de bronze, são simulações de tambores de madeira. Um deles foi desenterrado em 1977 na província de Hubei, e o outro sobreviveu sendo passado de geração a geração. Os dois são bem feitos e delicados, mostram a cara do tambor de Shang.

Na escrita Jia Gu Wen há mais caracteres representado instrumentos musicais de bambu. Mas porque o bambu é susceptível ao ambiente, eles não conseguiram sobreviver, e não há nada para ver hoje.

A música bem desenvolvida na Dinastia Shang (século 16 a.C. – século 11 a.C.) estabeleceu uma boa base para a Dinastia Zhou (século 11 a.C. – 221 a.C.), porque a cultura e a técnica do reino de onde veio Zhou estavam piores que as de Shang. A Dinastia Zhou herdou simplesmente tudo de Shang. A música original de Zhou foi mantida, e era chamada de Ya Yue – “a Música Requintada”.

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Zhou é a primeira dinastia que estipulou o uso de certas músicas para certas cerimônias, essa estipulação se chamava Li Yue – “a cerimônia e a música”. Como uma maneira para definir as classes, Li Yue funcionou por milhares de anos na história chinesa, até a Dinastia Qing (1644 – 1911).

Embora seu conteúdo variasse dependendo da dinastia, a teoria de Li Yue era sempre baseada no método de Zhou. A convenção de Shang, de que as pessoas respeitavam os deuses e espíritos, mudou nesse momento: as pessoas de Zhou respeitavam a diferença das classes e das etiquetas relevantes.

Na Dinastia Zhou, Li Yue consistia de dois aspectos básicos: um era as regras de uso de músicas e danças para todas as classes, o outro era a definição de um limite de que as músicas utilizadas em cerimônias seriam basicamente Ya Yue – a música original de Zhou.

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O sistema de Li Yue punha em relevo o estabelecimento e o fortalecimento de uma rede social, na qual a diferença de classes sociais era mantida pela classificação de música e de dança. Essa convenção incluía vários aspectos: quais músicas e danças se podiam usar; o tipo e a quantidade de instrumentos musicais utilizados, e a quantidade de músicos, etc.

Por exemplo, o conjunto de instrumentos musicais de sino, tambor e Qing podia ser usado somente para o imperador e os duques, este conjunto era chamado de “o conjunto de ouro”; e os ministérios podiam usar somente o tambor. A violação do sistema de Li Yue era considerada um crime sério.

No Período da Primavera e do Outono (século 8 a.C. – século 6 a.C.), o sistema de Li Yue começou a ser abandonado. A sociedade não era mais um “clã” como tinha sido, os reinos ficaram mais independentes e o regionalismo ficou mais forte.

Em todas as áreas, as músicas locais, que tinham sido populares somente na classe mais baixa, começaram gradualmente a ter sua própria posição. Mais tarde, as músicas locais substituíram a Ya Yue – as músicas originais de Zhou – em cerimônias, e receberam um novo nome: Xin Yue – a música nova.

Na realidade, do ponto de visto da história, muitas Xin Yue eram mais antigas que Ya Yue: elas foram herdadas da Dinastia Shang, e embora fossem mais antigas, eram mais desenvolvidas. E o mais importante: todas as Xin Yue se desenvolveram livremente, segundo as próprias regras de desenvolvimento e não foram interferidas ou impedidas pelo sistema de Li Yue.

Por isso, Xin Yue era mais viva e rica, e atraía até os nobres. Os sinos descobertos dessa época são de diversas formas e preservam vivamente diversos estilos de escalas de áreas diferentes, algumas delas se encontram ainda hoje em canções folclóricas.

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Cerca do século 6 a.C., apareceu a primeira coleção de poemas na China – Shi Jing, que é na verdade uma coleção de canções: nessa época, os poemas eram todos cantados. Shi Jing coletou 305 poemas de 15 reinos e áreas durante um período de mais de 500 anos (1006 a.C. – 570 a.C.), e 165 poemas dos 305 são canções folclóricas.

Os poemas de Shi Jing cobrem conteúdo muito amplo sobre a então sociedade e a história. Eles cantam temas típicos e profundos, que relevam a sociedade de Zhou durante os 500 anos cantando. Os poemas são literariamente bem feitos, têm estilo bonito e bom ritmo para cantar.

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Depois de Xin Yue ter se tornado popular em todas as áreas, começou também o intercâmbio de música entre os reinos. Com o aumento de intercâmbios políticos e econômicos, o intercâmbio de musica cresceu a passos largos.

Nesta época, os sinos já eram utilizados em grupos, chamados de Bian Zhong. Um conjunto de Bian Zhong do Reino Chu, do fim do Período da Primavera e do Outono, consiste de 13 sinos e tem todos os 12 temperamentos, com isso, ele podia tocar músicas de todas as áreas dessa época. Isso prova o grande intercâmbio de música entre os reinos.

Um outro conjunto de Bian Zhon do Reino Zeng do início deste período prova também a existência do grande intercâmbio de música, não só com os temperamentos consistidos, mas também com as inscrições fundidas nos sinos.

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Durante o Período da Primavera e do Outono e até o início do Período dos Reinos Rivais (475 a.C. – 221 a.C.), surgiram muitos novos tipos de instrumentos musicais, que têm volume e qualidade de som consideráveis. As exigências da precisão e da qualidade de som da sociedade foram bem melhoradas nesse período.

Mas esse processo foi perturbado durante o Período dos Reinos Rivais, no qual havia muitas guerras entre os reinos durante centenas de anos, o governo de Zhou ficava cada vez mais fraco e a Dinastia Zhou chegou gradualmente ao fim.

Nessas centenas de anos, o que era considerado importante eram os conhecimentos e as pessoas qualificadas para fazer guerras e para gerenciar negócios de estado, a economia e a cultura eram muito descuidadas e prejudicadas. O desenvolvimento da música eram estagnou.

Uma descoberta importante na história da música chinesa aconteceu em 1978 na província de Hubei, quando se explorou o túmulo de Zeng Houyi, que viveu no início do Período dos Reinos Rivais. Neste túmulo, encontrou-se a maior disposição conhecida de uma banda de música do sino e do tambor. Segundo a então classificação de instrumentos musicais, essa banda consiste de instrumentos musicais de quase todas as categorias.

As oito categorias são:

  • Jin – o ouro, indica os instrumentos musicais metais, por exemplo, o sino;
  • Shi – a pedra, indica os instrumentos musicais de pedra e de jade, por exemplo, Qing;
  • Si – a corda, indica instrumentos musicais que se tocam com cordas;
  • Zhu – o bambu, indica instrumentos musicais feitos de bambu, como a flauta;
  • Pao – cabaça, instrumentos musicais feitos de cabaça e têm uma “barriga” grande;
  • Tu – a terra, instrumentos musicais feitos de terra, como Xun;
  • Ge – o couro, instrumentos musicais feitos de couro, como o tambor;
  • Mu – a madeira, lógico, instrumentos musicais feitos de madeira.
  • O túmulo de Zeng Houyi tem quatro salas, a sala principal e a segunda maior sala são onde os instrumentos musicais se localizavam. A sala principal parecia um palácio, onde se simulava um banquete, os instrumentos musicais nesta sala formavam uma banda grande, guiada por dezenas de sinos, 32 Qing e um tambor de diâmetro de 90 centímetros. A segunda maior sala é onde os caixões se localizavam, que é teoricamente a sala de dormir. Nesta sala achava-se uma banda de música leve, que consistia de instrumentos musicais de corda e de sopro, que serviam para tocar música leve e delicada.

    Todos os instrumentos musicais encontrados neste túmulo são bem delicados e funcionam bem até hoje. Em alguns aspectos, a técnica até supera a técnica de hoje.

    Música, o canto e a dança (221 a.C. – 960 d.C.)

    História da Música ChinesaHistória da Música Chinesa

    Este período durou quase 1.200 anos e consiste também de duas fases: a primeira inclui as dinastias Qin (221 a.C. – 207 a.C.), Han do Oeste (206 a.C. – 24 a.C.) e Han do Leste (24 a.C. – 220 d.C.), os Três Reinos (220 – 265), e Jin (221 a.C. – 420 d.C.); e a segunda inclui as dinastias do Norte e do Sul (420 – 589), Sui (581 – 618), Tang (618 – 907) e as Cinco Dinastias (907 – 960).

    As duas fases têm uma coisa em comum, é que as músicas do período são todos grandes obras que combinam a música, o canto e a dança.

    E a distinção entre elas é que na primeira frase, a música da etnia Han era a composição principal da música, e na segunda frase, intercâmbios de musicais entre as etnias e entre a China e outros países ao seu redor enriqueceram muito a música e a levaram a um apogeu.

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    A Dinastia Qin (221 a.C. – 207 a.C.) uniu os reinos e fundou a China pela primeira vez na história, mas ela durou 14 anos só. Mesmo assim, a Dinastia Qin foi um período de iniciação em vez de transição.

    Na Dinastia Qin, houve duas organizações que administraram os negócios da música: uma se chamou de “Tai Yue”, que era responsável pela música utilizada em eventos oficiais; a outra se chamou de “Yue Fu”, a qual era responsável por procurar e escolher boas músicas para o imperador se divertir. Depois da Dinastia Qin, a Dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.) herdou esta estrutura.

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    Cerca do século 1 antes de Cristo, Yue Fu foi considerada muito importante pelo imperador e ela se desenvolveu muito neste período: muitas músicas folclóricas de área vasta foram coletadas, e muitos poemas, canções e músicas foram compostas por intelectuais convidados.

    Yue Fu iniciou um outro apogeu da música folclórica depois de Shi Jing, e muitas obras dessa época alcançaram grandes sucessos de arte. Apesar das melodias terem ser perdido, as letras sozinhas já são comoventes.

    História da Música Chinesa

    Depois da Dinastia Han, as posições principais do sino e do Qing na banda foram gradualmente substituídas pelo Yu (instrumento musical de sopro) e Se (instrumento musical de corda). Yu e Se conseguem tocar músicas melodiosas e bem rápidas.

    Num livro escrito na Dinastia Han do Oeste, descreveu-se uma música tocada do Se, falando que as mãos se moviam tão rápido em cima das cordas, bem como insetos voadores rodeando. E isso é o que falta na música do sino e do Qing, que são bons para tocar músicas solenes e respeitosas.

    História da Música Chinesa

    Outros dois instrumentos musicais que foram bem desenvolvidos depois da Dinastia Han são Qin e Zheng, ambos são instrumentos musicais de cordas. Neste período, Zheng foi reformado, o novo Zheng tem uma caixa muito maior que antigamente.

    Depois dessa mudança, Zheng tornou-se imediatamente muito importante: ele é menor que Se, mas tem um registro maior; o som dele é mais alto e melodioso, e a técnica de tocar é mais fácil. Gradualmente, Zheng substituiu Se.

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    Outros dois instrumentos musicais importantes nesse período são Pi Pa e Kong Hou, que são também instrumentos musicais de cordas. E eles na verdade vieram de fora da China.

    Depois das dinastias Qin e Han, a tendência de fazer grandes performances de músicas e danças tornou-se menos forte que antigamente, mas as músicas e danças para banquetes tornaram-se muito mais ativas.

    Há estudiosos que acham que os principais instrumentos musicais desse período são o tambor, o Yu, o Se, o Xiao (instrumento de sopro), o Xun, o sino e o Qing. Muitos pesquisadores acham que todas as músicas importantes desse período tinham danças acompanhadas.

    Mas ambas as duas opiniões são conjeturas apartir de livros antigos. Para provar a autenticidade delas, precisam-se ainda de mais pesquisas e estudos arqueológicos.

    História da Música Chinesa

    No início do século 4, o norte da China, que era o centro político, econômico e cultural do país, teve de novo um grande distúrbio. Depois disso, a China foi dividida novamente, e por cerca de 300 anos, havias muitas guerras na China. A cultura foi danificada.

    Mas mais tarde, por causa da abertura da Rota de Seda, as músicas dos países e reinos ao oeste da China chegaram à China e isso trouxe um pico de intercâmbios musicais e culturais de todas as etnias. Isso compensou um pouco a grande perda da música nos 300 anos anteriores.

    Nessa época, Se, que é grande e fácil de quebrar, desapareceu; mas muitos instrumentos musicais menores, que podem ser tocados ao viajar nas costas de cavalos e tinham sido utilizados pelo povo nômade ao norte e ao oeste entraram na China.

    Do Leste, veio a música de Gao Li (a Correia de hoje); do oeste, vieram as músicas de Gui Zi (hoje se localiza na província de Xinjiang), Shu Le (hoje se localiza na província de Xinjiang), An Guo (hoje pertence à província de Hebei); e do sul veio a música da Índia.

    Todas essas músicas tornaram-se populares primeiro no norte da China, e gradualmente, elas foram sendo consideradas músicas nativas.

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    Uma coisa que vale a pena mencionar é o nascimento da partitura. No livro Li Ji, escrito cerda do século 2 antes de Cristo, documentaram-se duas maneiras diferentes de bater tambor em duas regiões diferentes.

    O livro usou os caracteres “quadrado” e “redondo” para indicar o tambor grande e o tambor pequeno, cada batida nos tambores foi registrada pelo carectere respectivo. O tambor é o instrumento mais antigo, e é relativamente fácil documentar os toques.

    A primeira partitura de canto apareceu pela primeira vez num livro escrito no século um antes de Cristo. Houve dois livros neste período, que documentaram separadamente as músicas e as letras de sete canções.

    Mas hoje se encontra somente a categoria dos livros, não dá mais para saber sua maneira de documentar as músicas.

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    A primeira partitura de melodia é uma música de Qin. Usando escritas, ela documentou o dedilhado de duas mãos de uma música. Esta partitura é do século 6, o que existe hoje é uma cópia feita na Dinastia Tang (618 – 907).

    Depois do grande intercâmbio das músicas de etnias diferentes durante centenas anos, as músicas se fundiram e incorporaram, e influenciaram muito as obras musicais da Dinastia Tang (581 – 907).

    As grandes obras de músicas de Tang combinaram a música, o canto e a dança, têm estruturas enormes e são de uma forma muito elevada: as típicas músicas dessa época consistem de três partes e dúzias de parágrafos. Sabe-se hoje que havia 40-50 grandes obras de músicas na Dinastia Tang, e a mais famosa se chama Ni Shang Yu Yi – “a Roupa Colorida Feita de Penas”.

    No começo do século passado, uma partitura de Tang, escrita em 933, foi encontrada no norte da China. Muitos especialistas tentaram interpretá-la, mas diversas opiniões existem sobre o compasso dela, isso é por causa da maneira de documentar a música não exata dessa época: de uma partitura escrita podemos saber somente o esboço da música.

    História da Música Chinesa

    Nas dinastias Sui (581 – 618) e Tang (618 – 907), surgiram muitas músicas folclóricas de etnias diferentes. Mais tarde, mesmo os músicos profissionais compunham músicas folclóricas. Isso aconteceu porque a mudança da situação social desse período levou a música da classe mais alta para o povo.

    Com o maior direito de admirar a música, o povo criava muitas músicas novas e compunha muitas letras novas para as músicas existentes. Com o passar do tempo, muitas músicas se ficaram, elas são chamadas de Qu Pai.

    História da Música Chinesa

    O nascimento de novos tipos de músicas e o novo desenvolvimento dos instrumentos musicais (960 – 1911)

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    Esta época consiste das dinastias Song (960 – 1279), Yuan (1271 – 1368), Ming (1368 – 1644) e Qing (1644 – 1911). Neste período, não só as músicas principais anteriores continuaram se desenvolvendo, mas também nasceram muitos novos tipos de músicas, ambas a música vocal e a música instrumental avançaram muito e formaram a base da música chinesa moderna.

    Como nós falamos acima, antigamente a música era um luxo limitado à classe mais alta. Isso mudou nas dinastias Sui e Tang, nas quais a música se espalhou gradualmente para as classes mais baixas. Nas feiras dos templos, começaram a aparecer atividades musicais para o povo; em restaurantes também havia performances de canto para os clientes.

    Depois da Dinastia Song, a situação melhorou: por causa do desenvolvimento da industria e do comércio, o mercado estava muito próspero, surgiram neste período lugares de espetáclos para o público.

    A história da música mudou neste ponto: antes da Dinastia Song, a música significava as performances imperiais; e depois da Dinastia Song, a música foi representada pela música do povo, que aparecia nos mercados, restaurantes e casas de chá. Para a história, a música imperial não era mais importante.

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    As performances do povo no mercado consistiram de uma boa variedade: diversos tipos de músicas e óperas, cantos, danças, histórias cantadas, comédias, e acrobacias, etc. A música, inclusive o conteúdo e a forma, estava mudando continuamente no mercado.

    Um tipo de ópera poética surgiu neste período no norte da China e se chamou Za Ju; era uma combinação de música, dança, canto, comédia e acrobacia. Ele consistia de três partes: a primeira parte era introdutória, que apresentava coisas acontecendo diariamente na vida; a segunda era a parte principal, que apresentava histórias, cantos e danças; a terceira era uma parte engraçada, que consistia de piadas, performances divertidas e acrobacias. As músicas utilizadas em Za Ju vieram de origens diferentes, tanto da música imperial quanto da música folclórica.

    No século 12, apareceu no sul da China um novo tipo de ópera, chamada de Nan Xi – “a Ópera do Sul”. Essa nova ópera do sul era diferente da do norte, ela abandonou a estrutura de três partes de Za Ju e se concentrou em contar histórias.

    Em Za Ju, somente o principal personagem podia cantar; em Nan Xi, todos os personagens podiam cantar; aí surgiram outras formas de canto: solo, coro, e diálogos cantados. A forma de expressão musical se ampliou.

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    Na Dinastia Yuan (1271 – 1368), apareceu uma nova ópera: Za Ju de Yuan, ela era diferente de Za Ju de Song ou de Nan Xi. Za Ju de Yuan consistia de quatro atos e um prólogo.

    Ambas, a trama e a melodia de Za Ju de Yuan eram bem elevadas. Conduzida pela Za Ju, a arte de ópera chegou a um ponto alto. Muitos libretos dessa época passaram gerações e gerações, e ainda estão vivos no palco.

    Mas Nan Xi existia ao mesmo tempo, e uma coisa que deixou Nan Xi mais forte que Za Ju de Yuan foi que em Nan Xi, todos os personagens podiam cantar, quando em Za Ju somente o personagem principal podia.

    Depois que o governo de Yuan reuniu o norte e o sul, Za Ju de Yuan entrou no sul e quase substituiu Nan Xi. Mas no meio de Yuan, com a forma mais livre, Nan Xi primeiro se misturou com Za Ju e combinou as vantagens das duas. Za Ju começou aí a declinar.

    História da Música Chinesa

    Ao longo do desenvolvimento da arte da ópera, apareceu a primeira monografia sobre a teoria da atuação da ópera, que é Chang Lun – “a Teoria de Cantar”, escrito por Yan Nanzhian. E Zhong Yuan Yin Yun – “a Fonética do Centro”, escrito por Zhou Deqing, é o primeiro livro sobre a fonologia do norte; ele classificou a pronúncia da língua do norte em quatro tons, que teve grande influência sobre a pesquisa da fonologia e o desenvolvimento da música e da ópera mais tarde.

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    Até hoje, a música do norte e a do sul da China são diferentes: a música do norte é mais forte e vigorosa, a do sul é mais branda. Esta diferença provavelmente veio dessa época. Algumas músicas de Za Ju de Song foram mantidas e existem na música de hoje do sul.

    Um outro tipo de música que se desenvolveu obviamente depois de Song é a música “dos intelectuais”, que é normalmente a música de Qin. Depois de Song, Qin tornou-se muito popular entre os intelectuais e virou quase o instrumento específico dos intelectuais.

    Diversas escolas de música de Qin se formaram neste período. E várias músicas sobreviveram até hoje. Mais tarde, depois da Dinastia Ming (1368 – 1644), partituras de Qin foram impressas em grande quantidade, e além de músicas, essas partituras normalmente incluem também introduções de Qin, das técnicas de tocar e das teorias estéticas.

    Com grande esforço de músicos modernos, essas partituras já foram interpretadas. O fenômeno da popularidade de Qin construiu uma página especial na história da música chinesa.

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    Depois da Dinastia Song, os instrumentos musicais continuaram a se desenvolver, inclusive Bi Li (um instrumento de sopro), Pi Pa, Zheng, Flauta, Sheng e Xiao (ambos são instrumentos musicais de sopro), etc; e todos eles servem para o solo.

    Diversos instrumentos musicais novos surgiram na Dinastia Song, o mais importante e influente é Xi Qin. Xi Qin é também “importado”, ele é a ascendência de Hu Qin, que é uma categoria importante de instrumentos musicais de duas cordas.

    Na Dinastia Song, Xi Qin já era um membro da banda imperial e uma banda podia ter até 11 Xi Qin.

    Nas dinastias Ming (1368 – 1644) e Qing (1644 – 1911), a ópera e a performance de Shuo Chang – “a história cantada” – tornaram-se cada vez mais ricas, e viraram as duas maiores formas de músicas. As performances de Shuo Chang mais típicas são Tan Ci do sul e Da Gu do norte. Tan Ci usa normalmente Pi Pa e San Xian (um instrumento de corda) para acompanhar o canto, emquanto Da Gu usa principalmente o tambor, San Xian e Ban (normalmente feito de bambu e é utilizado para marcar o compasso).

    Muitos programas de Shuo Chang das dinastias Ming e Qing têm sido mantidos até hoje. Durante os últimos séculos, talvez eles também tenham mudado.

    Mas porque essas músicas foram passadas de geração para geração sem partitura, não se pode provar mais as possíveis mudanças.

    História da Música Chinesa

    No meio do século 17, o fim da Dinastia Ming e o começo da Dinastia Qing, novas óperas locais surgiram em todas as áreas, e muitas delas existem até hoje.

    Até o meio do século 17, usavam-se a flauta, o tambor e Ban (normalmente feito de bambu e é utilizado para marcar o compasso) para acompanhar a ópera; desde o meio do século 17, usam-se também vários instrumentos de percussão, como o gongo, os pratos, e tambores variados, etc. Daí, os instrumentos de percussão começaram a ter uma posição decisiva na música de ópera. Depois da Dinastia Qing, os principais instrumentos musicais da ópera são instrumentos de percussão e instrumentos de cordas.

    História da Música Chinesa

    Uma outra parte da música chinesa, que vale a pena mencionar são as canções folclóricas. Até o fim da Dinastia Qing, depois de milhares de anos de desenvolvimentos, propagações e acumulações, a canção folclórica já teve váriass formas e cobre muitos temas de regiões e etnias diferentes. A canção folclórica sozinha já é uma riqueza da cultura, que mostra a história e as culturas das etnias e da sociedade chinesa.

    Um projeto lançado em 1979 para coletar canções folclóricas registrou cerca de 400.000 canções, e mais de 30.000 delas vão entrar numa coleção especial de canções folclóricas.

    Essas canções abrangem conteúdos amplos:

  • – Hao Zi, canta-se quando se trabalha em grupo, uma pessoa canta como o líder para conduzir o uso da força no trabalho;
  • – Tian Ge, canta-se quando se trabalha no campo;
  • – Shan Ge, é cantada pelas pessoas que trabalham nas montanhas;
  • – Xiao Diao, são cançonetas;
  • – Duo Sheng Bu Min Ge, música de várias vozes;
  • – Er Ge, canções infantis;
  • – Feng Su Ge, canções sobre costumes;
  • – Yang Ge, uma canção especial, acompanhada por uma dança alegre;
  • – Mu Ge, canções dos pastores;
  • – Chuan Ge, canções dos barqueiros;
  • – Yu Ge, canções dos pescadores;
  • – Jiao Mai Diao, canções para a venda, cantadas pelos comerciantes;
  • – Zong Jiao Ji Si Ge, canções religiosas;
  • – Li Yi Ge, canções de etiquetas (comportamento e atitude), etc.
  • Embora essas canções fossem coletadas no século 20, acredita-se que a maioria delas são canções antigas e vieram de muito tempo atrás.

    História da Música Chinesa

    E mais uma parte da música que não se pode esquecer é a música religiosa. Na China, a música religiosa é muito ligada à música imperial e à música folclórica, muitas vezes, elas são utilizadas juntas. Liang Shuxuan, famoso estudioso chinês, disse que a China é um país que usa a ética como religião. Para os chineses, a religião não é uma coisa distinta da vida, mas ela é mais um costume, que é ligado à vida diária, aos festivais, ao comércio, às cerimônias importantes da vida.

    Muitas músicas chinesas antigas foram conservadas pelos templos. Há um templo em Beijing, chamado de Templo de Zhi Hua. Ele foi construído em 1446. O templo mantém um grupo de monges músicos que tocam instrumentos de sopro. As músicas eram passadas de mestres para alunos, de geração para geração.

    Quando os estudiosos da Instituição de Pesquisa Musical Chinesa visitaram o templo em 1953, eles encontraram os monges da 27a. geração. No templo conservou-se uma partitura de 1694. A partitura foi escrita de maneira bem antiga, e o mais importante: os monges ainda puderam tocar e cantar a música inteira. Pesquisas feitas mais tarde provaram que a maior parte dessa música veio das dinastias Song e Tang (618 – 1279).

    História da Música Chinesa

    Em 1987, os estudiosos fizeram uma outra pesquisa na província de Hebei. Durante essa pesquisa, eles encontraram mais de 80 partituras semelhantes. A maioria dessas partituras foi transcrita no começo no século passado, mas as músicas vieram de uma partitura reproduzida em 1787 por um monge chamado de Wang Guanhui.

    Dos dois exemplos, pode-se ver que a música religiosa é muito ligada à música antiga, e os monges tiveram um papel importante na manutenção da música antiga.

    Os chineses conheceram muito cedo as escalas, as relações dos sons e as regras para produzi-los. Os sons de certas alturas foram chamados de Lü, e a pesquisa de Lü começou no Período da Primavera e do Outono (século 8 a.C. – século 6 a.C.).

    Claro que o estudo sobre Lü se originou na prática musical, mas pouco tempo depois, ele já se separou da música: há 12 Lü (12 sons de alturas diferentes), e há 12 meses por ano; por causa da igualdade do número, desde o Período dos Reinos Rivais (século 6 a.C. – século 2 a.C.), Lü e o calendário foram considerados duas coisas ligadas; o cálculo de Lü foi considerado muito importante, igual ao calculo do calendário.

    Provavelmente somente na China, muitos estudiosos de Lü (música) eram ao mesmo tempo calendaristas e astrônomos. Esse é o motivo pelo qual o estudo de Lü nunca parou na história, mas também é o motivo por que o estudo de Lü teve influência somente sobre Ya Yue – a música imperial.

    No fim da Dinastia Ming (1368 – 1644), Zhu Zaiyu, estudioso de Lü, conseguiu calcular a altura média entre os 12 Lü, e seu cálculo é preciso até 25 dígitos. Esta invenção foi documentada no seu livro Lü Xue Xin Shuo, escrito em 1584. Sua invenção surgiu um século mais cedo que no ocidente.

    Mas por causa dos limites na fabricação de instrumentos musicais, sua invenção não foi aplicada na prática por muito tempo, e até foi esquecida. Teoricamente, sua invenção seria uma base da mudança da música antiga para a música moderna, mas na China, esta mudança aconteceu 300 anos mais tarde.

    Fonte: minhachina.com

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