Lendas Chinesas

Lendas chinesas sobre a origem do mundo

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Na China, a criação explica-se através do yin e do yang, energias que se fundem para criar o Universo.

O yang é uma energia masculina, ativa, clara e ímpar; o yin é considerado o princípio feminino, em repouso, escuro e par. São representados pelas metades preta e branca de um círculo e constituem todos os aspetos da vida.

No Universo, estas energias podem estar em expansão e diluírem-se, ou, pelo contrário, aproximarem-se e concentrarem-se.

São simbolizadas por dois traços: contínuo para o yang, descontínuo para o yin.

Ao longo do tempo, muitas histórias e lendas foram sendo contadas em redor desse conceito, profundamente enraizado na cultura chinesa.

Existem dois tipos de lendas sobre a origem do mundo:

Sobre a abertura do céu e da terra, e a formação do mundo e todas as coisas;
Sobre a origem dos humanos, incluindo a origem das etnias.

As lendas sobre a abertura do céu (Yang) e da terra (Yin) são divididas em três tipos:

Um ou vários deuses criaram o mundo;
Um gigante que se transforma em todas as coisas do mundo;
O mundo nascendo da transformação da natureza.

Diversas etnias têm suas lendas sobre a origem do mundo. Na mitologia Han, é um gigante chamado Pan Gu quem cria o mundo. Depois, surgem os primeiros senhores do Céu e da Terra, cada um dando o seu contributo ao Homem.

Os principais são:

Nü Wa (Mãe da Humanidade), deusa que criou o homem e as regras de casamento.
Fu Hsi (ou Pao Hsi) (Pai da Escrita), mítico primeiro imperador da China. É reputado por ser o inventor da escrita, da pesca e da caça.
Shen Nong (ou Tian Zu) (Divino Lavrador), a lenda diz que o deus Jiang Shen Nong foi imperador na antiguidade. Inventou a agricultura e a medicina. É normalmente representado por dois cornos, que simbolizam a sabedoria.

Mais tarde, surge na mitologia chinesa o Imperador de Jade, chamado também de “Imperador do Céu”, que é o deus mais supremo no budismo e no taoismo, e tem controle sobre todos os deuses dos três mundos: o mundo humano, o mundo celestial e o mundo subterrâneo.

Pan Gu abriu o céu e a terra

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Pan Gu

O mundo veio de uma bola cósmica, envolta em trevas, flutuando no universo. Dentro da bola, havia um espírito. O espírito foi-se desenvolvendo em silêncio, no seu interior, ninguém sabe por quantos anos, até que finalmente esse novo espírito, chamado Pan Gu, nasceu. Pan Gu vivia dentro da bola, com os olhos meio fechados, absorvendo a nutrição da bola, dormindo tranqüilamente.

Milhões de anos se passaram assim, Pan Gu cresceu e virou um gigante. Um dia, ele abriu totalmente os olhos. Mas porque se encontrava em total escuridão, Pan Gu não conseguiu ver nada.

Ele pensou que o negrume em frente dos olhos fosse por que ele não tivesse acordado totalmente; limpou os olhos, mas mesmo assim não via nada. Limpou várias vezes os olhos, mas em frente dele existia somente uma escuridão sem fim. Ele ficou bravo, pulando e gritando, pedindo pela luz, batendo na bola para quebrar o mundo escuro.

Pan Gu ficava pulando e gritando, ninguém sabe por quantos anos; finalmente, seus gritos e todo o barulho que fez atravessaram a bola e chegaram aos ouvidos do Imperador de Jade no céu.

Ao ouvir o barulho, o Imperador de Jade ficou muito feliz. Ele pegou um machado que tinha ao seu lado, e o jogou dentro da bola para Pan Gu.

Pan Gu, pulando e gritando, de repente, viu um fio de luz quando o machado atravessou a bola. Ficando surpreendido, ele alcançou a mão para tocar a luz. Ao mesmo tempo, o machado chegou e caiu na sua mão.

Sentindo que alguma coisa tinha caído na mão, ele deu uma olhada: era um machado. Mesmo não sabendo de onde veio o machado, ele ficou muito feliz e decidiu quebrar a escuridão com o machado.

Com a primeira machadada, Pan Gu ouviu um barulho enorme, tão forte que pareceu quebrar tudo. Uma racha apareceu na bola, e uma luz brilhante veio de fora.

Ele ficou tão alegre que por momentos, se deteve, exclamando sua emoção. Mas subitamente, viu que a racha ia-se fechando e a luz sumindo. Ele jogou o machado no chão e empurrou a parte de cima da bola para manter a racha, e a luz.

Sabendo que, se desistisse, a bola fecharia de novo e ele perderia a luz, Pan Gu ficou sustentando a parte de cima com muita força. As juntas dos seus ossos começaram a estalar, Pan Gu estava crescendo.

Todos os dias, ele crescia um Zhang (medida chinesa, 1 Zhang = 3 metros), e a racha aumentava um Zhang. Muitos anos se passaram, Pan Gu chegou à altura de 18 milhas de Zhang, o mesmo acontecendo com a racha.

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Pan Gu

Ao ver que os dois lados da racha ficaram suficientemente afastados um do outro, não podendo mais fechar, Pan Gu sentiu-se aliviado, e começou a dar uma olhada ao redor dele: a escuridão em cima tinha virado o céu, mudando a cor para azul claro; a escuridão, em baixo, mudou para terra grossa, de cor amarela-marrom.

Olhando para o céu azul claro, tão grande que parecia não ter fim, e a terra amarela, grossa e ampla, Pan Gu sentiu-se muito alegre: a escuridão tinha-se retirado e a terra estava coberta pela claridade. Ele começou a rir.

Ele riu tanto que, de repente, teve um colapso e seu grande corpo caiu no chão. Pan Gu havia morrido. Mas, na verdade, ele não morreu. Seu corpo brilhou e as partes da sua essência física começaram a se transformar.

O seu olho esquerdo voou para o leste do céu, e virou o sol brilhante que ilumina tudo. O seu olho direito voou para o oeste do céu e virou a lua terna.

A sua respiração transformou-se no vento da primavera que acorda a Vida e nas nuvens que flutuam no céu; a sua voz, no raio que ilumina as nuvens escuras com um trovão ensurdecedor.

Seus cabelos e barba voaram em todos os sentidos e viraram florestas densas, ervas prósperas e flores coloridas. Seu suor atingiu o céu e virou estrelas brilhantes. Seus braços e pernas se estenderam e formaram montanhas.

Suas veias tornaram-se caminhos serpenteando a terra, onde seu sangue fluiu, formando os rios. Seus dentes e ossos se espalharam e viraram metais brilhantes; jades brancos, pérolas cintilantes, ágatas lindas e tesouros abundantes. Da sua saliva, surgiu a chuva que umedece a terra. O que restava da vida em seu espírito virou lentamente em bichos, peixes, pássaros e insetos, e trouxe vitalidade para o mundo.

Usando seu corpo e seu espírito, Pan Gu criou o mundo.

Nü Wa criou os humanos

Nü Wa é uma deusa que nasceu da terra.

Um dia, ela estava andando no campo, e olhou para as montanhas onduladas, os rios correntes, as florestas densas; viu que os pássaros estavam cantando e voando no céu, os peixes estavam brincando na água, os insetos estavam pulando na grama, o mundo era lindo. Mas Nü Wa se sentia muito sozinha e infeliz, nem ela sabia porquê.

Ela exprimiu sua solidão para as montanhas e as florestas, mas elas não a entenderam; ela contou seus pensamentos para os bichos e pássaros, mas eles não a entenderam. Sentando-se na beira de um lago e olhando para sua sombra na água, Nü Wa sentiu-se muito desapontada.

Uma brisa ligeira passou, uma folha caiu na água e causou ondulações leves, a sombra de Nü Wa ficou oscilando na água. De repente, Nü Wa percebeu que lhe faltavam vidas iguais como ela.

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Nü Wa

Pensando nisso, ela pegou um pouco de lama amarela na beira do lago, amassou-a, e formou uma figura semelhante à sua sombra na água. Era uma figura pequena, com uma cara parecida, tendo duas mãos e dois pés. Quando ela colocou a figura no chão, a figura ganhou vida. Nü Wa ficou muito feliz, ela continuou fazendo muitas figuras, e chamou-lhes “humanos”, moldando tanto homens como mulheres.

Porque os humanos foram criados simulando a aparência da deusa, eles receberam disposições e comportamentos diferentes de outras vidas. Eles sabiam falar a mesma língua de Nü Wa. Eles conversaram com ela, aplaudiram ao redor dela, e depois, saíram do seu lado e se espalharam.

O coração solitário de Nü Wa ficou muito feliz. Ela ficou com vontade de tornar o mundo mais animado com muitos humanos. Então, continuou trabalhando em fazer figuras.

Mas o mundo era tão grande. Mesmo trabalhando muito até ter os dedos entorpecidos, o mundo ainda continuava muito vazio. Pensando que assim não adiantava muito, Nü Wa pegou uma vinha de uma árvore, molhou-a com lama e jogou-a no chão.

As gotas de lama bateram no chão, e viraram em figuras parecidas que as que Nü Wa fez à mão. Nü Wa ficou jogando a vinha e espalhou os humanos para todos os lugares do mundo.

Depois de criar bastantes humanos, Nü Wa ficou contente. Ela decidiu fazer uma pausa e passear um pouco para ver como as pessoas viviam.

Um dia, ela chegou num local e descobriu que havia pouca gente ali. Ela achou isso muito estranho e ficou procurando. Aí, descobriu que muita gente estava deitada no chão, sem movimento algum.

Ela chegou a tocar nos corpos, mas nada aconteceu: foram as primeiras pessoas que Nü Wa criou, estavam agora com cabelos brancos e tinham morrido.

Ao ver isso, Nü Wa ficou muito preocupada: ela tinha trabalhado tanto, mas as pessoas envelheciam e acabavam por morrer. Se ela quisesse um mundo com pessoas, ela teria de criar humanos sem parar.

Então, dirigiu-se ao templo de Pan Gu, e pediu ao deus para que ela pudesse ser a casamenteira dos humanos. Ela recebeu essa permissão e aí mandou os homens e mulheres reproduzirem-se entre si, para terem descendência. Porque os humanos são criaturas geradas à imagem da deusa, sendo diferenciados dos bichos, Nü Wa criou também o sistema de casamento para eles.

E Nü Wa, tendo criado a raça humana, tornou-se também sua casamenteira, como forma de perpetuar os seres humanos na Terra.

Zhao Gu Niao – o pássaro que procura a cunhada – O Cuco

Muitos anos atrás, havia uma mulher velha, ela tinha um filho e uma filha. O filho se casou, e pouco tempo depois do casamento, ele saiu da casa para fazer negócios. A velha vivia com sua filha e sua nora, mas ela gostava somente da filha e tratava a nora muito mal.

Olhando para a filha, ela sempre falava: “Minha filha, coma mais um pedaço de panqueca, tome mais sopa de arroz.”

A filha sempre dividia a panqueca com a cunhada, mas a velha se virava e falava para a nora: “Você come tanto, toma tanto, nunca tenho suficiente para você.”

E o problema para a nora não era somente a falta de comida e de roupa, a velha batia nela e a maltratava com freqüência.

Uma vez, a velha criou muitos bichos-de-seda, tantos que não dava para contar. Toda madrugada, a velha forçava a nora a subir os montes para colher folhas de amoras para alimentar os bichos-de-seda. Dia a dia, as amoreiras no monte estavam ficando sem folhas.

Mas os bichos-de-seda cresciam muito e exigiam cada vez mais comida. Em abril, os corpos deles começaram a brilhar, eles estavam quase prontos. A nora espalhava uma camada de folhas de amoras em cima dos bichos-de-seda, “Xa…xa…xa…”, as folhas acabavam; ela espalhava uma outra camada, “Xa…xa…xa…”, as folhas acabavam…

Um dia, a velha sogra maltratou de novo a nora: “Uma nora é igual a um cavalo que a gente compra, pode andar no cavalo, pode bater nele, como quiser. Se hoje você não voltar com suficientes folhas de amoras, vou bater em você.”

A velha viu bem que a nora saiu da casa, ela se virou, e viu que a filha estava trabalhando nos bichos-de-seda.

Ficou com muita pena, e falou: “Minha boa menina, descanse! Deixe as coisas para sua cunhada. Você tem fome? Está com sede? Tenho ainda panquecas e sopa de arroz para você.”

A filha da velha era muito linda, mas sendo diferente da mãe, ela tinha um bom coração. Ela amava sua cunhada e tinha muita pena dela.

Ouvindo o que a mãe disse, ela respondeu: “Sou um ser humano igual a minha cunhada, por que não posso fazer as coisas, e tenho de deixá-las para minha cunhada!”

A velha ficou muito brava por que a filha não obedeceu. Queria bater nela, mas já sentiu dor dentro de si quando pensou nisso; queria maltratá-la, mas já ficou com pena antes de abrir a boca. Ficando brava, mas sem saber o que a fazer, batendo as mãos, e ela saiu de casa.

A nora subiu os montes, andou procurando amoreiras. Meio dia se passou, ela achou somente algumas folhas. O sol já estava bem alto sobre a sua cabeça, a nora se sentou no chão e começou a chorar.

Em casa, a filha tinha terminado seu trabalho, e ficou preocupada com a cunhada, pensou: “Não me sinto normal hoje, meu coração bate tão rápido, talvez minha cunhada esteja com fome, talvez ela esteja se sentindo mal.” Ela pegou algumas panquecas, levou um copo de sopa de arroz, e subiu o monte.

Logo ela via que sua cunhada estava chorando ao lado do caminho, ela chegou perto e pegou a mão da cunhada e falou: “Minha irmã, não chore. Se você está com fome, trago panquecas para você; se você está com sede, tenho sopa de arroz.”

A cunhada chorou: “Minha irmãzinha, se eu estivesse com fome, poderia comer ervas comestíveis; se eu tivesse sede, poderia tomar a água do rio. Mas ando pelos montes, e vejo somente carvalhos. Se não achar suficientes folhas de amoras, como mamãe vai me receber!”

A filha da velha limpou as lágrimas da cunhada, penteou os cabelos dela, e disse: “Minha irmã, não chore. Coma as panquecas, tome a sopa, aí a gente procura juntas.” Ela forçou a cunhada a comer um pedaço de panqueca, a tomar um pouco da sopa, e a acompanhou na procura.

Elas atravessaram os rios, e andaram por todos os montes, mas não encontraram nenhuma amoreira, o que elas viram, eram só carvalhos.

Vendo que o sol estava se pondo, a nora disse: “Minha boa menininha, a noite está caindo, os lobos estão saindo das cavernas, os tigres estão vindo. Você vai para casa.”

A filha respondeu: “Minha irmã, a noite está caindo, os lobos estão saindo das cavernas, os tigres estão vindo. Você vai comigo para casa.”

A nora olhou no cesto vazio e disse: “Sua irmã vai esperar aqui. Talvez o Deus do monte tenha pena de mim e torne os carvalhos em amoreiras.”

“Vamos esperar juntas. Talvez o Deus do monte tenha pena da gente e torne os carvalhos em amoreiras.”

Elas continuaram procurando no monte, mas viram somente carvalhos, sem amoreiras.

O sol se pôs atrás do monte.

A noite caiu.

A lua subiu por cima das árvores.

O cesto estava vazio, a nora começou a chorar.

O vento estava soprando, a água do rio estava cantando.

De repente, a filha levantou a cabeça e gritou para o monte: “O Deus do monte! Se você tornar os carvalhos em amoreiras, vou me casar contigo!”

As folhas dos carvalhos começaram a se bater.

A filha gritou de novo: “O Deus do monte! Se você tornar os carvalhos em amoreiras, vou me casar contigo!”

Os carvalhos estavam fazendo mais barulho ao vento.

A filha já se decidiu e gritou de novo: “O Deus do monte! Se você tornar os carvalhos em amoreiras, vou me casar contigo!”

Depois do terceiro grito da filha, começou de repente um turbilhão; o céu se cobriu de nuvens, e a terra escureceu. As folhas das árvores estava fazendo muito barulho.

Um momento depois, o vento parou, a lua brilhou de novo, os montes estavam cobertos de amoreiras, e sumiram todos os carvalhos.

As duas moças ficaram tão felizes e começaram a pegar as folhas das amoreiras. As folhas eram tão grandes, toda folha tinha o tamanho da mão. Logo o cesto ficou cheio. Elas carregaram o cesto e desceram o monte.

A velha estava se preocupada em casa, porque não achava mais sua filha. Vendo que a filha estava voltando, ela ficou tão feliz como se tivesse encontrado uma grande riqueza. Apesar da nora voltar com bastante folhas de amoras, a velha ficou muito brava com ela e disse que ela não poderia levar sua filha. Finalmente, a velha mandou a nora cuidar dos bichos-de-seda à noite e ela nem pôde dormir.

No dia seguinte, a nora subiu o monte de novo para pegar folhas de amoras, a filha da velha levou de novo panquecas para ela. Os montes estavam cheios de amoreiras, não se via mais nenhum carvalho.

Alguns dias depois, os bichos-de-seda fizeram casulos.

Um dia, quando a filha e a nora estavam trabalhando nos casulos, uma grande nuvem preta veio do noroeste, e seguindo a nuvem, um forte vento escuro. As arvores estava balançando, tanto que puxaram as raízes para fora da terra. O vento chegou perto, levantou o telhado, e pegou a filha.

A nora ficou chocada. Ela pulou no vento escuro e procurou sua cunhada. Os ramos das árvores caindo batiam no seu corpo, as pedras levantadas pelo vento machucavam suas mãos.

Ela caiu muitas vezes no chão, mas ela se levantou, continuou correndo atrás do vento e gritou: “O Deus do monte, deixe minha cunhada!”

O vento escuro entrou nos montes, a nora o seguiu nos montes. Mas as amoreiras bloqueavam sua vista. De repente, o vento sumiu.

A nora ficou nos montes procurando, os sapatos se gastaram.

A nora ficou procurando, de dia, de noite, suas roupas se rasgaram pelas árvores.

O verão passou, veio o outono; o outono passou, o inverno estava chegando. Todas as ervas nos montes sabiam que a nora estava procurando sua cunhada, elas puseram suas folhas no chão para proteger os pés da nora.

Todas as árvores dos montes sabiam que a nora estava procurando sua cunhada, elas baixavam os ramos para que suas frutas ficassem mais perto da nora.

Todos os pássaros nos montes sabiam que a nora estava procurando sua cunhada, eles tiravam suas penas e as jogavam para a nora, para que ela pudesse passar o inverno quentinha. As penas voavam ao redor da nora, levemente, bem com a neve; finalmente, elas cobriram a nora completamente.

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Zhao Gu Niao

No dia seguinte, veio o vento frio do inverno. A nora já virou um passarinho belo, coberto por tantas penas belas.

Ela voava sobre os montes e cantava: “Zhao Gu! Zhao Gu!” (Zhao Gu significa “procuro a cunhada”.)

O inverno frio passou, a bela primavera chegou de novo.

O belo passarinho voava em cima das amoreiras e cantava: “Zhao Gu! Zhao Gu!”

Ela passava pelo pomar florido e cantava: “Zhao Gu! Zhao Gu!”

Ela passava pelos campos verdes, voava abaixo das nuvens brancas da primavera, e cantava o tempo todo: “Zhao Gu! Zhao Gu!”

Meses passaram, anos passaram, todas as pessoas sabiam que ela estava procurando a cunhada. As pessoas ficavam com muita pena dela, e a chamava de Zhao Gu Niao – o pássaro que procura a cunhada, que é o Cuco.

O homem de pedra

No Monte Yi há muitas rochas. Elas são enormes, não têm nenhum mato em cima delas, nem terra. De longe, vê-se somente uma grande área branca. Você acha que elas são pedras só, não acha? Mas quem sabe? Talvez haja alguma riqueza ali. Se você não acredita, leia a história do homem de pedra!

Muitos anos atrás, veio um velho de 60 anos no Monte Yi, do sul. Alguém viu que o velho subiu o monte com um saco vazio, passou alguns dias no monte, e desceu com o saco cheio. Ele não se estabeleceu na aldeia ao pé do monte, nem passou a noite no caminho. Ele andou muito, e parou numa aldeia pequena, a 40 quilômetros do Monte Yi.

Na entrada da aldeia, havia duas casinhas. Pelas janelas, podia-se ver a luz dentro. O velho bateu na porta, e um jovem a atendeu. Era um jovem de 17 ou 18 anos, chamado de Li Peng. Ele vivia sozinho, não tinha nenhum parente; tinha somente um bom amigo, chamado de Bao You, vivia numa aldeia no outro lado do rio.

Li Peng queira ter alguém como companheiro, assim o velho ficou com ele. Li Peng o tratava muito bem, como se o velho fosse seu pai; e o velho gostava muito do rapaz. Li Peng não era rico. De vez em quando, o velho lhe dava um pedaço de prata para comprar comida e óleo.

Às vezes acabava a prata, aí o velho dizia: “Filho, fique em casa. Hoje o tempo está tão bom, vou passear um pouco.”

Ele pegava o saco e saia. No dia seguinte, bem tarde, ele voltava, e o saco estava de novo cheio de prata.

Sorria e dizia: “Filho, isso vai ser suficiente para nós passarmos um período.”

Mas, o céu claro pode ser coberto de repente de nuvens negras. Um dia, o velho ficou doente.

Ele se sentiu mal, chamou Li Peng para perto da cama, e disse: “Filho, não posso ver nada mais, e tenho tanta dor de cabeça. Sei que eu estou morrendo.

Sou uma pessoa sem família sem nada, depois da minha morte, sepulte-me. Quero lhe dizer uma coisa, é que em cima do Monte Yi, dentro das rochas, há um…” Antes de terminar a frase, o velho perdeu a voz. Ele apontou ao seu saco, e apontou para fora da janela, e morreu.

Li Peng ficou muito triste, sepultou o velho.

Achando estranho o que o velho lhe disse, Li Peng foi visitar seu amigo Bao You e lhe contou tudo.

Ao ouvir isso, Bao You pulou da cadeira, com muita felicidade, e disse para Li Peng: “Tenho certeza que ele quis dizer, que dentro das rochas há muita prata.

Vamos procurar!” Li Peng pensou: “Não me importa o que tem dentro das rochas. Parece que o velho quis que eu fosse lá.”

No dia seguinte, de madrugada, os dois rapazes começaram a viagem. Quando caiu a noite, eles chegaram ao pé do monte. No luar, eles viram que o monte era cheio de rochas. Onde poderiam começar?

Eles subiram a primeira rocha. A rocha é muito lisa, não tinha musgo, nem terra, nem uma fenda. Eles procuraram, mas não acharam nada. Bao You ficou um pouco deprimido.

Eles subiram uma outra rocha, de novo, viram somente pedras. Uma coruja estava piando em cima de um pinheiro, um lobo estava uivando no vale. A noite no monte parecia cheia de perigo. Os dois rapazes ficaram procurando a noite toda. O dia começou de novo, eles não acharam nada.

Eles continuaram procurando.

Quando a noite caiu de novo, a lua estava coberta de nuvens, um vento forte veio. Os pinheiros assobiavam, o vento chorava no vale, o monte tremia ao vento.

Bao You ficou muito bravo e disse: “ô velho idiota! Mentiroso! Enganou-nos para sofrermos aqui!”

Li Peng respondeu: “Não, ele nunca mentiu. É que nós não achamos nada ainda.”

Mas Bao You não tinha mais paciência, disse: “Procure, se quiser. Para mim, basta!” Ele desceu o monte e voltou para casa.

Vendo que Bao You realmente fora embora, Li Peng ficou muito triste. Mas ficou, e procurou um lugar que o vento não alcançasse para passar a noite.

Quando o sol se levantou, Li Peng subiu a rocha mais próxima. De repente, a rocha em baixo dos seus pés se moveu e abriu uma fenda no chão. Foi uma supressa para Li Peng. Ele se acalmou, removeu a rocha, e achou um poço. Ele desceu o poço, e achou um homem de pedra branca.

O homem de pedra tinha quase um metro, tinha rosto, braços e pernas. Li Peng ficou olhando para ele, e gostou. Decidiu levá-lo para casa.

Li Peng desceu o monte carregando o homem de pedra. Porque o homem de pedra era muito pesado, ele não conseguiu andar rápido e tinha de fazer uma pausa de vez em quando. O dia passou, Li Peng terminou somente a metade do caminho. Quando o sol se pôs, ele chegou a uma aldeia.

Ele entrou na aldeia, encontrou um idoso em frente de uma casinha.

Pediu: “Vovô, estou indo para casa mas não vou conseguir chegar hoje. Será possível me deixar passar a noite em sua casa?”

O idoso respondeu: “Tenho uma casa vazia, mas há sempre coisas esquisitas acontecendo ali, não há nenhuma noite calma. É melhor que você procure outra possibilidade.”

Li Peng era valente desde criança.

Ele sorriu e disse: “Vovô, para os viajantes, já é muito bom achar um lugar para se proteger do vento e da chuva. Eu não tenho medo!”

Porque Li Peng insistiu, o avô o guiou até a casa. O jardim estava cheio de mato, tão alto que chegava à altura da cintura. O idoso abriu a porta e acendeu a luz.

Era uma casa para visitas, mas parecia meio abandonada.

Li Peng se agradeceu, limpou um pouco a cama, colocou o homem de pedra atrás da porta para bloqueá-la, e foi para a cama.

À meia noite, Li Peng foi acordado pelo barulho do vento, e a luz foi apagada pelo vento. Um momento depois, o vento parou à porta, aí vieram ruídos da porta, parecia que alguém estava tentando abrir a porta.

Li Peng pensou: “Ainda bem que bloqueei a porta com o homem de pedra, senão, a porta poderia se abrir.”

Ele quis dar uma olhada, mas antes de se levantar, o homem de pedra já começou a falar: “Monstro do peixe verde aí, não desperdice sua força! Seu irmão de pedra está bloqueando a porta.”

O monstro do peixe verde gritou de fora: “Seu homem de pedra, fique longe! Deixe-me passar!”

“Não vou deixar, não. Não vou deixar você machucar as pessoas.”

Ouvindo isso, o monstro de peixe verde ficou bravo, e disse: “Você acha que eu não sei quem você é? Você é o homem de pedra. Se bater nas suas costas, você vai cuspir prata; se bater no seu ombro, você vai bater em tudo como ordenarem. Isso é tudo que sabe fazer!”

O homem de pedra ficou irritado e respondeu: “Também sei tudo sobre você. Tudo o que você pode fazer é jogar água e vento. Você tenta sempre machucar as pessoas com isso!”

“Seu homem de pedra, não é necessário você fazer esses comentários!”

“Mas eu quero! Eu sei que você mora na Aldeia da Família Wang, na lagoa atrás da casa da moça Wang Chun. Usando seu fígado, Wang Chun vai conseguir curar a doença dela.”

O monstro ficou mais bravo, e continuou trocando palavras com o homem de pedra. Li Peng ouviu tudo e memorizou tudo. Os dois não pararam até o galo cantar. Depois de uns barulhos do mato no jardim, começou um vento forte; e quando terminou o vento, tudo ficou quieto.

O sol se levantou devagarzinho. A luz do sol atravessou a janela. Li Peng olhou para o homem de pedra, que estava na porta como na noite anterior.

Li Peng desceu da cama e chegou ao lado do homem de pedra; ele o bateu nas costas, o homem de pedra cuspiu um pedaço de prata; ele bateu nele de novo, recebeu de novo um pedaço de prata. Li Peng percebeu que o que o velho não tinha terminado de falar era este segredo.

De manhã, acompanhado por alguns vizinhos, o idoso chegou na porta. Todo mundo pensou que o rapaz já tivesse sido comido pelo monstro. Ouvindo-os chegar porta, Li Peng removeu o homem de pedra e abriu a porta. Todo mundo ficou chocado, por que ainda não tinha visto ninguém sair da casa vivo.

Li Peng perguntou sobre a Aldeia da Família Wang. A aldeia ficava na direção contrária da sua casa, mas para salvar a vida da moça, ele carregou o homem de pedra, até lá.

Chegou à Aldeia da Família Wang, foi fácil achar a casa da moça Wang Chun. Foi o pai de Wang Chun que atendeu a porta.

Ele olhou para o rapaz e disse, muito deprimido: “Meu visitante, vá pedir comida e bebida a outras famílias. Há uma paciente morrendo em minha casa, não posso lhe ajudar.”

Li Peng respondeu: “Tio, não venho para pedir comida nem bebida. Venho para curar a paciente na sua casa.”

Apesar do pai de Wang Chun poder ver que o rapaz não era um doutor, quis aproveitar qualquer chance que tivesse antes que fosse tarde demais: “Bom, assim, entre.

Posso lhe falar a verdade: já não sei mais quantos doutores procurei e quantos remédios ela tomou, mas nada ajudou.”

Li Peng perguntou: “Há uma lagoa atrás da casa?”

“Sim.”

“Na lagoa há um enorme peixe verde, o fígado dele pode curar a doença da sua filha. Vá procurar 20 rapazes fortes.”

Os 20 rapazes chegaram em pouco tempo. Eles se reuniram na beira da lagoa. A água da lagoa tinha uma cor preta.

As pessoas falaram: “Mas a lagoa nunca está seca.”

Li Peng e os rapazes começaram a tirar a água da lagoa. Quase meio dia se passou, sobrou pouca água na lagoa e pôde-se ver a barbatana do enorme peixe verde. O peixe era enorme mesmo, tinha cerca de 3 metros. Ele bateu o rabo na água, levantou a cabeça e cuspiu água, a lagoa ficou cheia de novo.

Os rapazes não desistiram. Eles continuaram tirando a água da lagoa. Quando a lagoa ficou de novo sem água, o peixe cuspiu água de novo.

Mas os rapazes não desistiram. Até que na quarta vez a lagoa ficou sem água, e o peixe verde não conseguiu jogar mais água. Li Peng desceu na água e chegou perto do peixe.

O peixe pediu: “Li Peng, prometo que não machuco mais ninguém daqui para frente. Por favor, me perdoe! Para curar a doença de Wang Chun, você precisa somente de duas escamas minhas.”

Ouvindo isso, Li Peng mudou de idéia, pegou duas escamas do peixe e subiu na beira. A água da lagoa demorou muito para subir até o nível normal.

Depois de comer as duas escamas, Chun se recuperou.

Seu pai disse: “Filha, saia para agradecer!” Ela saiu do quarto, viu Li Peng, e ficou muito tímida.

Ao ver a Chun, Li Peng ficou mudo: Chun era tão linda!

Li Peng pegou o homem de pedra, e começou de novo seu caminho. No dia seguinte, ele chegou em casa. Alguns dias passaram, Bao You veio.

Ele entrou na casa falando alto: “Meu irmão! Quanto tempo não o vejo! Estou com muita saudade!”

Li Peng ficou muito feliz e já tinha esquecido o que acontecera no Monte Yi, disse: “Irmão, fique comigo! Agora a gente pode ter o que quiser!”

Bao You ficou. Ele morou duas semanas com Li Peng e viu como se pedir a prata ao homem de pedra. Um dia de manhã, quando Li Peng se levantou, não achou mais Bao You, nem o homem de pedra. Ficou muito triste, porque ele sempre considerava Bao You seu melhor amigo, mas estava enganado.

Mas Li Peng não ficou bravo por muito tempo até alguém chegar à sua porta: era o pai de Chun. Li Peng o recebeu e perguntou se ele estava com fome e sede.

Mas o pai não tinha paciência para falar isso, ele suspirou, e disse: “Filho, você curou minha filha, agora pode me prometer uma outra coisa.”

“Pode falar. Desde que eu possa lhe ajudar.”

“Tenho uma filha só, e ela recebe sempre o que quer. Depois de ela se recuperar, só pensa em você, até falou para a mãe dela, que ela se casará, só com você. Você quer viver com a gente?”

Ao ouvir isso, a tristeza que ocupava o coração de Li Peng desapareceu totalmente. Nada podia se comparar com a Chun, nem 100 homens de pedra! Depois de se encontrar com Chun, Li Peng pensava também muito nela e não tinha mais o coração calmo como antigamente.

Li Peng mudou para a Aldeia da Família Wang. Ele se casou com Chun e viveu muito feliz com ela. Eles se amavam tanto, nem queriam se separar por um breve momento.

Mas Li Peng tinha de trabalhar no campo de dia. Para matar a saudade, Chun bordou um retrato dela. O retrato era feito de linhas de seda coloridas, ele era bem delicado, igual a Chun. Daí, Li Peng saia todo dia com o retrato. Quando ele fazia pausa, ficava olhando para o retrato. Com o retrato no bolso, ele não se sentia mais cansado.

Trabalhava tanto que as coisas no seu campo cresceram como loucas: as abóboras eram tão grandes que se tinha de usar serras para cortá-las; os aipos eram tão altos, tinham quase dois metros.

Um dia à tarde, o sol estava se pondo. Li Peng terminou os trabalhos no campo e ficou olhando de novo para o retrato de Chun. E veio um vento, levou o retrato embora. Li Peng correu atrás, mas rapidinho, não viu mais o retrato. A noite caiu. Ele não tinha outro jeito, voltou para casa e contou isso para Chun.

Chun não ficou brava, mas um pouco preocupada: “Tomara que o retrato não traga nenhum azar.”

O vento na verdade foi criado pelo peixe verde enorme. Embora ele não machucasse mais as pessoas, ficava bravo com Li Peng. Quando ele viu o retrato de Li Peng, surgiu uma má idéia na cabeça dele. Ele mandou o vento para pegar o retrato e o levar até a prefeitura.

O prefeito não era outra pessoa senão Bao You. Depois de ele roubar o homem de pedra, comprou o posto. Neste dia, um empregado dele viu o retrato e o levou para Bao You.

Bao You olhou o retrato e pensou: “Tenho prata suficiente, tenho um bom posto, tenho nove mulheres, mas nenhuma pode se comparar com esta mulher do retrato. Se eu tivesse uma mulher assim, ficaria contente.”

No dia seguinte, Bao You se fingiu de cartomante, saiu de casa para procurar a mulher do retrato. Quando ele passou pela casa de Li Peng, Chun e a mãe estavam em casa.

A mãe disse: “Chun, está vendo um cartomante. Vou convidá-lo para que ele possa ver onde seu retrato está.” Chun ficava muito preocupada com o retrato perdido, concordou com a mãe.

O “cartomante” entrou em casa, perguntou o aniversário de Chun e o dia no qual o retrato foi perdido, e disse: “Achei! Vá procurar na beira do rio. Vá rápido, senão vai perdê-lo.”

Ouvindo isso, Chun e a mãe saíram de casa depressa. Chegaram à beira do rio. O “cartomante” as seguiu até a beira do rio, e ao chegar ali, bateu as mãos. Dois empregados dele pularam de um barco parado ali, pegaram a Chun, e foram embora de barco. A mãe de Chun chorou muito, mas não tinha outro jeito.

A perda de Chun chocou Li Peng, como se o trovão batera na cabeça, como se o fogo queimara o coração. Ele saiu de casa procurando a Chun.

Ele procurou na cidade: perguntou aos homens que estavam jogando cartas, mas eles jogavam e não prestaram atenção; perguntou aos vendedores no mercado, mas eles estavam ocupados e não prestaram atenção.

Li Peng percebeu que assim não dava certo, ele teria de atrair a atenção das pessoas. Ele voltou para casa, pegou as enormes abóboras e os longos aipos. Quando ele atravessou a cidade de novo, estava vendendo abóboras enormes e aipos de dois metros.

Todo mundo queria ver as abóboras que precisavam de serras para cortar, todo mundo queria ver os aipos de dois metros. Onde Li Peng estava, a rua estava cheia.

Quando Li Peng passou na frente da porta da prefeitura, as pessoas da prefeitura ficaram também curiosas. Mesmo Chun ouviu isso.

Lendas Chinesas
Homem de Pedra

Chun foi roubada e trancada na prefeitura. Embora Bao You tentasse muito agradá-la, ela não obedecia.

Para agradá-lo, Bao You moveu o homem de pedra para seu quarto, mas Chun disse: “Você pode comprar o posto com prata, mas não vai comprar meu coração.” Ela era trancada na prefeitura, mas seu coração estava o tempo todo com Li Peng.

Quando Chun ouviu sobre as abóboras enormes e os aipos longos, já pensou: “Além de Li Peng, quem vai ter abóboras tão grandes que se precisa de serra para abri-las?”

Pela primeira vez, muito meiga, ela falou para Bao You: “Quero comer o aipo de dois metros. Mande o vendedor vir aqui, quero escolher.”

Desde que entrara na prefeitura, Chun ainda não comera nada. Ao Ouvir que ela queria comer aipo, Bao You mandou imediatamente um empregado chamar Li Peng.

Ao ver sua esposa e seu homem de pedra, Li Peng ficou muito bravo. Identificou que o prefeito era Bao You. Bao You, sendo orgulhoso, não percebeu que o vendedor era Li Peng. Li Peng chegou ao lado do homem de pedra, bateu no seu ombro, e apontou em Bao You. O homem de pedra levantou seu braço e bateu, exatamente na cabeça de Bao You.

Bao You morreu. Li Peng carregou o homem de pedra, juntos com Chun, saiu da prefeitura correndo.

Ninguém tinha a coragem de pegá-los por causa do homem de pedra: ele batia onde Li Peng apontava, mesmo muros e portas foram quebrados por ele.

Li Peng e Chun saíram da cidade, mudaram de casa, e viveram num lugar tranqüilo, até o fim da vida.

Fonte: minhachina.com

Lendas Chinesas

LENDA CHINESA – A MAGIA DO DEDO ANELAR

Você sabe por que o anel de compromisso é usado no quarto dedo?

Existe uma lenda chinesa que pode explicá-lo de maneira bonita e muito convincente….

Cada dedo da mão representa um membro da família:

Polegar – representa os pais
Indicador – representa os irmãos
Médio – representa você mesmo
Anelar – representa seu companheiro
Mínimo – representa os filhos

Una os dedos das duas mãos pela ponta dos dedos, exceto os dedos do meio que deverão estar dobrados um de frente para o outro.

Agora, tente separá-los:

Os polegares podem ser separados, eles indicam seus pais; você não viverá com eles o resto de sua vida.
Os indicadores separam-se facilmente; os irmãos e irmãs um dia também vão se separar de você, pois terão suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar.
Os dedos mínimos também podem ser separados. Indicam seus filhos que também irão crescer e se casar.
Finalmente, trate de separar os seus dedos anulares (o quarto dedo que representa o seu companheiro(a) e você se surpreenderá ao ver que simplesmente não consegue separá-los. Isso acontece porque um casal está destinado a permanecer unido até o último dia de sua vida. E é por isso que o anel é usado neste dedo.

Lendas Chinesas

Lendas Chinesas

Fonte: xonei.com.br

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