Literatura

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Literatura, um conjunto de obras escritas.

O nome tem sido tradicionalmente aplicado a essas obras imaginativas de poesia e prosa distinguidas pelas intenções de seus autores e a excelência estética percebida de sua execução.

Literatura podem ser classificada de acordo com uma variedade de sistemas, incluindo a língua, origem nacional, período histórico, gênero, e assunto.

A literatura é uma forma de expressão em praticamente tudo na vida – seus temas são ilimitadas e seu âmbito geral.

Seus gêneros incluem:

Poesia: poesia lírica; poesia narrativa; e poesia concreta.
Ficção narrativa: épico; fábula, parábola e alegoria; balada; o romance; saga; novela; e contos.
Drama: comédia e tragédia.
Outros gêneros: sátira; prosa não-ficcional (tais como a natureza; elementos; abordagens; o ensaio; história; doutrinal, filosófico, religioso e prosa; político, polêmico, e prosa científica); literatura biográfica; e crítica literária.

Porque estudar literatura?

Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas.

A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual se manifesta, tomar contato com um vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória, sem que seja preciso vive-las novamente.

Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento.

Mas essa apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe, para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento. Assim, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apontados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo, reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor…

Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades, enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos.

A arte pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade onde viveu.

Pode-se dizer, tomando emprestada uma frase de Raul Seixas, que a arte é o espelho social de uma época. Por meio do estudo das diferentes formas de arte, entramos em contato, de modo indireto, com as características da época em que as obras foram produzidas. Esse tipo de experiência nos permite compreender melhor como, ao longo de sua existência, o ser humano tem visto o mundo em que vive. Afinal, se podemos dizer que somos fruto da sociedade em que vivemos, temos também de aceitar que nossas crenças acabam sendo reveladas ao nos expressarmos e, principalmente, pelo modo como nos expressamos.

Refletir sobre tudo isso pode levar você a fazer uma pergunta: por que, então, reconstruir o passado por meio da Literatura, se isso já é feito com o auxílio do estudo da História?

Aristóteles, em Poética, já nos respondeu esta pergunta: “Com efeito, não diferem o historiador e o poeta por escreverem verso ou prosa ( pois que bem poderiam ser postas em verso as obras de Herótodo, e nem por isso deixariam de ser história, se fossem em verso o que eram em prosa ) – diferem, sim, em que diz um as coisas que sucederam, e outro as que poderiam suceder. Por isso a poesia é algo de mais filosófico e mais sério do que a história, pois refere aquela principalmente ao universal, e esta, ao paricular. Por “referir-se ao universal” entendo eu atribuir a um indivíduo de determinada natureza pensamentos e ações que, por liame de necessidade e verossimilhança, convêm a tal natureza; e ao universal, assim entendido, visa a poesia, ainda que dê nomes aos seus personagens; particular, pelo contrário, é o que fez Alcebíades ou o que lhe aconteceu.

A literatura com sua linguagem carregada de significado, muitas vezes uma fuga da realidade, faz com que os alunos tenham contato com obras que foram lidas anos atrás e ainda despertem interesse hoje, a um grande público leitor, sendo muitas com temas; universal e atemporal.

Sendo propiciada aos alunos esta forma de conhecimento do mundo e do ser humano; ela permite ao leitor entrar em contato com realidades culturais diferentes no tempo e no espaço, contribuindo também para que ele se conheça melhor.

Tendo contato com as várias escolas literárias o aluno perceberá a preocupação de cada uma, compreenderá que o Parnasianismo apesar de distanciar-se dos problemas sociais, (arte pele arte) busca a perfeição formal e a riqueza em detalhes, minuciosamente explorado no poema “Profissão de fé” de Olavo Bilac e no soneto “As pombas” de Raimundo Correia.

No dia-a-dia de cada um, ao ouvir uma música perceberão que aquela música conversa com algum texto já lido, atentando-se para a intertextualidade presente em vários poemas e músicas. A arte, em especial a literatura, tem a função de nos transportar para o mundo da fantasia, da imaginação, ajudando-nos a enfrentar a realidade, muitas vezes dura.

A literatura pode nos proporcionar prazer, entretenimento ou constituir-se numa busca sobre a condição humana. Quando questionamos nossa condição nos inquietamos e isso acontece após a leitura de um bom romance ou poema, essa inquietação é por não sermos mais a mesma pessoa de antes.

O que é literatura?

Cada tipo de arte faz uso de certos materiais. A pintura, por exemplo, trabalha com tinta, cores e formas; a música utiliza os sons; a dança os movimentos; a arquitetura e a escultura fazem uso de formas e volumes.

E a literatura, que material utiliza?

De uma forma simplificada, pode-se dizer que a literatura é a arte da palavra.

Podemos dizer ainda, segundo o poeta norte-americano Ezra Pound, que a literatura é a linguagem carregada de significado: “Grande Literatura é simplesmente linguagem carregada de significado até o máximo grau possível”.

Segundo o crítico e historiador literário José Veríssimo, várias são as acepções do termo literatura: conjunto da produção intelectual humana escrita; conjunto de obras especialmente literárias; conjunto (e este sentido, creio, nos velo da Alemanha) das obras sobre um dado assunto, ao que chamamos mais vernaculamente bibliografia de um assunto ou matéria; boas letras; e, além de outros derivados secundários um ramo especial daquela produção, uma variedade de Arte, a arte literária.

Mas por que à simples relação de fatos, à meia expressão de emoções por meio da escrita chamamos arte como à pintura, à escultura, à música?

Talvez porque essa relação ou essa expressão – e em literatura não há outra coisa – admitem ou exigem, para nos comoverem e Interessarem, artifícios de língua, de maneira de dizer de modos de contar ou exprimir, em suma de expedientes e processos estranhos à pura necessidade orgânica da manifestação dos nossos juízos e sentimentos. Para tal, bastaria somente a correção gramatical, isto é, a expressão verbal, segundo as leis lógicas ou naturais, se preferem, da linguagem, sem mais artifícios que os que lhe são inerentes.

A exação puramente linguística na expressão do pensamento ou das sensações é talvez para a arte de escrever o que o desenho, no seu sentido mais restrito e especial, é para a pintura. Esse desenho, como aquela linguagem simplesmente exata, é, certo, já de si um artifício de representação, mas ainda não constitui uma arte. Por falta de outros artifícios que a completem e a tornem significativa, o que representa não nos logra ainda comover, que é o fim superior da arte. E se o simples desenho, na mão de verdadeiros artistas, o consegue, é que uma combinação especial de linhas, de tons, de sombras e claridades, produzindo uma expressão que quase vale a pintura, fez dele mais alguma coisa que pura representação por linhas combinadas segundo regras preestabelecidas.

São essas linhas especiais, esses tons variados, essas sombras e essa luz no desenho artístico, e as tintas, o claro-escuro, as gradações de cores, a harmonia geral de todos esses elementos na pintura, que fazem da pintura representação gráfica do desenho uma obra de arte. Assim na expressão escrita são artifícios correspondentes a esses que fazem da simples representação versal das coisas vistas ou sentidas uma arte – acaso a mais difícil de todas. Mas se isto basta para fazer da escrita, da literatura, no sentido etimológico, uma arte, um ramo de Arte, não satisfaz, cuido eu, para caracterizá-la toda.

Obras há de ciência (e tomo esta palavra no sentido geral de saber de conhecimentos de fatos, “know-ledger” em Inglês), tão bem escritas como as que melhor o sejam literatura. Darwin passa por um perfeito escritor na Inglaterra, assim, como Spencer. Imagino que os trabalhos de física e de biologia de Goethe não serão menos bem escritos que os seus romances. (Que é literatura? José Veríssimo).

Como chegamos a isso?

Partindo das experiências pessoais e sociais que vive, o artista transcria ou recria a realidade, dando origem a uma supra-realidade ou a uma realidade ficcional.

Por meio dessa supra-realidade, o artista consegue transmitir seus sentimentos e idéias ao mundo real, de onde tudo se origina.

Para essa transcrição da realidade, a literatura, no entanto, não precisa, portanto estar presa a ela.

Tanto o escritor quanto o autor fazem uso de sua imaginação constantemente: o artista recria livremente a realidade, assim como o leitor recria livremente o texto literário que lê.

E as funções da literatura, quais seriam?

No mundo antigo, a arte tinha uma função hedonística, isto é, devia causar prazer, retratando o belo. E, nessa época, o belo na arte ocorria na medida em que a obra era verossímil, ou seja, semelhante à vida ou à natureza. Modernamente esses conceitos desapareceram, mas a arte ainda cumpre o papel de proporcionar prazer. A literatura, jogando com palavras, ritmos, sons e imagens e conduzindo o leitor a mundos imaginários, causa prazer aos sentidos e à sensibilidade do homem.

Em O Que é a Literatura?, publicado em 1948, por Jean-Paul Sartre, a função e a natureza da Literatura encontram-se organizadas em três perguntas básicas:

O que é escrever?

Segundo Sartre, escrever é uma ação de desnudamento. O escritor revela ao escrever, revela o mundo, e em especial o Homem, aos outros homens, para que estes tomem, em face ao objetivo assim revelado, a sua inteira responsabilidade. Não basta ao escritor ter escrito certas coisas, é preciso ter escolhido escreve-las de um modo determinado, expondo seu mundo, com elementos estéticos, de criação literária.

Por que escrever?

O homem que escreve tem a consciência de revelar as coisas, os acontecimentos; de constituir o meio através do qual os fatos se manifestam e adquirem significado. Mesmo sabendo que, como escritor, pode detectar a realidade, não pode produzi-la; sem a sua presença, a realidade continuará existindo. Ao escrever, o escritor transfere para a obra uma certa realidade, tornando-se essencial a ela, que não existiria sem seu ato criador.

Para quem escreve?

Ao escrever, o escritor, segundo Sartre, deve solicitar um pacto com o leitor, que ele colabore em transformar o mundo, a sua realidade. O escritor dirige à liberdade de seus leitores. A Literatura é a tentativa do homem-escritor de criar uma realidade que possa ser exibida no mundo real e modificar as estruturas da sociedade humana.

Literatura Segundo o Dicionário:

1. Arte de compor ou escrever trabalhos artísticos em prosa ou verso.
2.
O conjunto de trabalhos literários dum país ou duma época.
3. Os homens de letras:
A literatura brasileira fez-se representar no colóquio de Lisboa.
4.
A vida literária.
5.
A carreira das letras.
6.
Conjunto de conhecimentos relativos às obras ou aos autores literários: estudante de literatura brasileira; manual de literatura portuguesa.
7. Qualquer dos usos estéticos da linguagem:
literatura oral
8. Fam. Irrealidade, ficção:
Sonhador, tudo quanto diz é literatura.
9. Bibliografia:
Já é bem extensa a literatura da física nuclear.
10.
Conjunto de escritores de propaganda de um produto industrial.

Produção Literária no Brasil

Literatura
Literatura

Principais Autores e Obras

QUINHENTISMO

Literatura informativa de origem ibérica

Ambrósio Fernandes Brandão – Diálogo das grandezas do Brasil
Gabriel Soares de Sousa (1540?-1591)
– Tratado descritivo do Brasil
Pero Lopes e Sousa
– Diário de navegação
Pero de Magalhães Gândavo
– Tratado da Terra do Brasil, História da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil
Frei Vicente de Salvador(1564-1639)
– História da Custódia do Brasil

Literatura informativa de autores não-ibéricos

André de Thevet – As singularidades da França Antártica
Antonil (Giovanni Antonio Andreoni, 1650-1716?)
– Cultura e opulência do Brasil
Hans Staden –
Meu cativeiro entre os selvagens do Brasil
Jean de Lery
– História de uma viagem feita à terra do Brasil

Literatura dos Catequistas

Fernão Cardim – Tratado da Terra e da gente do Brasil
José de Anchieta (1534-1597)
Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões: De gentis Mendis de Saa; De Beata Virgine dei Matre Maria; Arte da gramática da lingua mais usada na costa do Brasil; e os autos: Auto da pregação universal; Na festa de São Lourenço; Na visitação de Santa Isabel

Manuel da Nóbrega – Cartas do Brasil; Diálogo sobre a conversão do gentio

BARROCO

Bento Teixeira (1561-1600) – Prosopopéia
Gregório de Matos Guerra (1623-1696)
– Poesia sacra; Poesia lírica; Poesia satírica (2 volumes); Últimas
Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711) –
Música do Parnaso
Frei Manuel de Santa Maria Itaparica (1704-?) –
Descrição da Cidade da Ilha de Itaparica; Estáquidos
Padre Antônio Vieira (1608-1697)
Obra composta de sermões (15 volumes), cartas e profecias (as principais: Sermão pelo bom sucesso das almas de Portugal contra as de Holanda; Sermão da sexagésima; Sermão da primeira dominga da Quaresma; Sermão de Santo Antônio aos peixes; e as profecias: Histórias do futuro e Clavis prophetarum

ARCADISMO

Alvarenga Peixoto (1748-1793) – Enéias no Lácio e obra poética esparsa
Basílio da Gama (1740-1795) –
O Uraguai
Cláudio Manuel da Costa (1729-1789)
– Obras; Vila Rica; Fábula do Ribeirão do Carmo
Santa Rita Durão (1722-1784)
– Caramuru
Silva Alvarenga (1749-1814)
– Obras poéticas; Glaura; O desertor
Sousa Caldas (1762-1814)
– Obra esparsa (poemas, traduções, cartas)
Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810)
– Marília de Dirceu; Cartas Chilenas; Tratado de Direito Natural

ROMANTISMO – (Poesia)

Primeira geração

Gonçalves Dias – (1823-1864) – Primeiros cantos; Segundos cantos; Terceiros Cantos; Os timbiras; Sextilhas de Frei Antão (Poesia); Leonor de Mendonça; Beatriz Cenci; Patkull (teatro); Brasil e Oceania; Dicionário de lingua tupi
Gonçalves de Magalhães
– (1811-1882) – Poesias; Suspiros poéticos e saudades; A confederação dos Tamoios (poesia) Amância (novela); Antônio José ou O poeta e a inquisição; Olgiato (teatro)
Manuel de Araújo Porto Alegre –
(1806-1879) – Brasilianas; Colombo

Segunda geração

Álvares de Azevedo – (1831-1852) – Lira dos vinte anos; O conde Lopo (poesia); Noite na Taverna; O livro de Fra Gondicario (prosa); Macário (teato)
Cassimiro de Abreu – (1839-1860) –
As primaveras (poesia); Camões e o Jaú (teatro)
Fagundes Varela (1841-1875)
– Vozes da América; Estandarte Auriverde; Cantos do Ermo e da Cidade; Cantos religiosos; Diário de Lázaro; Anchieta ou O evangelho nas selvas
Junqueira Freire – (1832-1855) –
Inspirações do claustro

Terceira geração

Castro Alves (1847-1871) – Espumas flutuantes; Os escravos; A cachoeira de Paulo Afonso; Hinos do Equador (poesia); Gonzaga ou A revolução de Minas (teatro)
Sousândrade (Joaquim de Sousa Andrade, 1833-1902)
– Obras poéticas; Harpa selvagem; Guesa errante
Tobias Barreto (1837-1889)
– Dias e noites

ROMANTISMO (Prosa)

Bernardo Guimarães – (1825-1884) – O ermitão de Muquém; Lendas e romances; O garimpeiro; O seminarista; O índio Afonso; A escrava Isaura; O pão de ouro; Rosaura, a enjeitada; Jupira (romances); Cantos da solidão (poesia)
Franklin Távora – (1842-1888)
– A trindade Maldita; Os índios do Jaguaribe; A casa de palha; Um casamento no arrabalde; O cabeleira; O matuto; Lourenço.
Joaquim Manuel de Macedo – (1820-1882) –
A moreninha; O moço loiro; Os dois amores; Rosa, Vicentina; A carteira do meu tio; A luneta mágica; As vítimas algozes, Nina; A Namoradeira; Mulheres de matilha; Um noivo e duas noivas.
José de Alencar – (1829-1877)
– Cinco minutos; A viuvinha; Sonhos D’ouro; Encarnação; Senhora; Diva; Lucila; A pata da gazela (romances urbanos); As minas de prata; A guerra dos mascates; Alfarrábios (romances históricos); O sertanejo; O gaúcho (romances regionalistas); Til; O tronco do Ipê (romances rurais); Iracema; O guarani; Ubirajara (romances indianistas); A noite de São João, O crédito; Demônio familiar; Verso e reverso; As asas de um anjo; Mãe; O jesuíta (teatro)
Manuel Antônio de Almeida – (1831-1861) –
Memórias de um sargento de milícias
Visconde de Taunay (Alfredo D’Escragnolle Taunay – 1843-1899)
– Inocência; A retirada da Laguna; Lágrimas do coração; Histórias brasileiras
Teixeira de Souza (1812-1861)
– Os filhos do pescador; Tardes de um pintor

ROMANTISMO (Teatro)

Martins Pena (1815-1848) – O juiz de paz na roça; O cinto acusador; A família e a festa da roça; Os dois ou O inglês maquinista; Judas em Sábado de Aleluia; O diletante; O noviço; As casadas solteiras; O cigano; Os ciúmes de um pedestre; O usuário; A barriga do meu tio; As desgraças de uma criança
Paulo Eiró (1836-1871) –
Sangue limpo

REALISMO

Artur Azevedo (1855-1908) – Amor por anexins; A pelo do lobo; O dote; A princesa dos cajueiros; O liberato; A mascote na roça; O tribofe; Revelação de um segredo; A fantasia; A capital Federal (teatro)
Machado de Assis – (1839-1908)
Primeira fase: Ressurreição; A mão e a luva; Helena; Iaiá Garcia (romances); Contos fluminenses; Histórias da meia-noite (contos); Crisálidas; Falenas; Americanas (poesia); Segunda fase: Memórias póstumas de Brás Cubas; Dom Casmurro; Esaú e Jacó (romances); Várias histórias; Páginas recolhidas; Relíquias de Casa Velha (contos); Ocidentais (poesia); Hoje avental, amanhã luva; Desencantos; O caminho da porta; Quase ministro; os deuses de casaca; Uma ode de Anacreonte; Tu, só tu, puro amor; Não consultes médico (teatro). Póstumas: Contos recolhidos; Contos esparsos; Histórias sem data; Contos avulsos; Contos esquecidos; Contos e Crônicas; Crônicas de Lélio; Outras relíquias; Novas relíquias; A semana; Crítica teatral; Crítica literária
Raul Pompéia – (1863-1895)
– O Ateneu; Uma tragédia no Amazonas; Agonia; As jóias da Coroa (romances); microscópicos (contos); Canções sem metro (poesia)

NATURALISMO

Adolfo Caminha – (1867-1897) – A normalista; O bom crioulo; Tentação (romances); Judith; Lágrimas de um crente (contos); Cartas literárias (crítica)
Aluisio Azevedo – (1857-1913)
– Uma lágrima de mulher; O mulato; Mistérios da Tijuca; Casa de pensão, O cortiço; A mortalha de Alzira; Memórias de um condenado; Filomena Borges; O homem; O coruja; O livro de uma sogra (romances); Demônios (contos); O bom negro (crônicas).
Domingos Olímpio (1850-1906)
– Luzia-homem
Inglês de Sousa – (1853-1918)
– O cacaulista; Histórias de um pescador; O coronel sangrado; O missionário (romances); Cenas da vida Amazônica (contos)
Júlio Ribeiro – (1845-1890) –
A carne; Padre Belchior de Pontes
Manuel de Oliveira Paiva – (1861-1892)
– Dona Guidinha do Poço; A afilhada

PARNASIANISMO

Alberto de Oliveira (1857-1937) – Canções românticas; Meridionais; Sonetos e poemas; Poesias escolhidas; Versos e rimas
Francisca Júlia – (1874-1920) –
Mármores; Esfinges
Olavo Bilac (1865-1918) –
Panóplias; Sarças de fogo; Via láctea; poesias infantis; Alma inquieta; Tarde (poesia); Crônicas e novelas (prosa); e tratados de literatura
Raimundo Correia (1859-1911) –
Primeiros sonhos; Sinfonias; Versos e versões; Aleluia; Poesias
Vicente de Carvalho – (1866-1924)
– Relicário; Rosa, rosa de amor

SIMBOLISMO

Alphonsus de Guimarães – (1870-1921) – Septenário das dores de Nossa Senhora; Dona mística; Kyriale; Pauvre lyre; Pastoral aos crentes do amor e da morte; Escada de Jacó; Pulves; Câmara ardente; Salmos da noite
Cruz e Sousa – (1863-1898)
– Broquéis; Missal; Faróis; Evocação; Últimos sonetos

PRÉ-MODERNISMO

Augusto dos Anjos (1884-1914) – Eu (poesia)
Coelho Neto (1864-1934)
– A capital federal; O rajá de pendjab; O morto; O paraíso; Tormenta, Esfinge (romances); Rapsódias; Baladilhas; Álbum de Calibã; Vida Mundana; Contos da Vida e da Morte (contos)
Euclides da Cunha
– (1866-1909) – Os sertões; Contrastes e confrontos; Peru versus bolívia; À margem da história; Canudos – diário de uma expedição (ensaios históricos)
Graça Aranha – (1868-1931)
– Canaã; A viagem maravilhosa (romances); Malazarte (teatro); A estrela da vida; Espírito moderno; Futurismo (ensaios)
Lima Barreto – (1881-1922)
– Recordações do escrivão Isaías Caminha; Triste fim de Policarpo Quaresma; Numa e a Ninfa; Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá; Bagatelas; Os Bruzundangas; Clara dos Anjos (romances); Coisas do Reino de Jambom (sátira); Feiras de Mafuás; Vida urbana; Marginália (artigos e crônicas); Diário Íntimo; Cemitério dos vivos (memórias); Impressões de leitura (crítica)
Monteiro Lobato (1882-1948)
– Urupês; Cidades mortas; Negrinha; O macaco que se fez homem; O presidente negro; Idéias de Jeca Tatu (prosa); Reinações de Narizinho; O paço do Visconde; As caçadas de Pedrinho (literatura infantil)
Raul de Leoni – (1895-1926) –
Luz mediterrânea (poesia)

MODERNISMO – Primeira Fase

Antônio de Alcântara Machado – (1901-1935) – Pathé Baby; Brás, Bexiga e Barra Funda; Laranja da China; Mana Maria; Cavaquinho e Saxofone (prosa)
Cassiano Ricardo – (1895-1974)
– Dentro da Noite; A frauta de Pã; Martim-Cererê; Deixa estar, Jacaré; O sangue das horas; Jeremias sem-Chorar (poesia)
Guilherme de Almeida – (1890-1969) –
Nós; Messidor; Livro de horas de Sóror Dolorosa; A frauta que eu perdi; A flor que foi um homem; Raça (poesia)
Juó Bananère (Alexandre Ribeiro Marcondes Machado – 1892-1933)
– La divina increnca (poesia)
Manuel Bandeira (1886-1968)
– Cinza das horas; Carnaval; O ritmo dissoluto; Libertinagem; Lira dos cinquent’anos; Estrela da manhã; Mafuá do malungo; Opus 10; Estrela da tarde; Estrela da vida inteira (poesia); Crônicas da província do Brasil; Itinerário de Passárgada; Frauta de papel (prosa)
Mário de Andrade – (1893-1945)
– Há uma gota de sangue em cada poema; Paulicéia desvairada; Losango cáqui; Clã do jabuti; Remate de males; Lira paulistana (poesia); Macunaíma (rapsódia); Amar, verbo intransitivo (romance); Belazarte; Contos novos (contos); A escrava que não é Isaura; Música, doce música; Namoros com a medicina; O empalhador de passarinho; Aspectos da literatura brasileira; O baile das quatro artes (ensaios); Os filhos da Candinha (crônicas)
Menotti Del Picchia (1892-1988)
– Juca Mulato; Moisés; Chuva de pedras (poesia); O homem e a morte; Salomé; A tormenta (romances)
Oswald de Andrade – (1890-1954)
– Pau-Brasil; Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade; Cântico dos Cânticos para flauta e violão (poesia); Serafim Ponte Grande; Os condenados; A estrela de absinto; A escada vermelha; Memórias sentimentais de João Miramar; Marco zero (2 volumes) (romances); O homem e o cavalo; A morta; O rei da vela (teatro); Um homem sem profissão 1: sob as ordens de mamãe (memórias)
Plínio Salgado (1901-1975)
– O estrangeiro; O cavaleiro de Itararé (romances)
Raul Bopp – (1898-1984) –
Cobra Norato; Urucungo (poesia)
Ronald de Carvalho – (1893-1935) –
Toda a América; Epigramas irônicos e sentimentais; Luz gloriosa e sonetos (poesia)

MODERNISMO (Segunda fase – Poesia)

Augusto Frederico Schmidt – (1906-1965) – Navio perdido; Pássaro cego; Desaparição da amada; Canto da noite; Estrela solitária
Carlos Drummond de Andrade – (1902-1987) –
Alguma poesia; Brejo das Almas; Sentimento do mundo; A rosa do povo; Claro enigma; Viola de bolso; Fazendeiro do ar; Viola de bolso novamente encordoada; Lição de coisas; Versiprosa; Boitempo; Reunião; As impurezas do branco; Menino antigo; O marginal Clorindo Gato; Corpo (poesia); Confissões de Minas; O gerente; Contos de aprendiz (prosa)
Cecília Meireles – (1901-1964) –
Espectros; Nunca mais; Metal rosicler; Viagem; Vaga música; Mar absoluto; Retrato natural; Romanceiro da Inconfidência; Solombra; Ou isto ou aquilo (poesia); Giroflê, giroflá; Escolha seu sonho (prosa)
Jorge de Lima – (1895-1953) –
XIV alexandrinos; O mundo do menino impossível; Tempo e eternidade (com Murilo Mendes); Quatro poemas negros; A túnica inconsútil; Livro de sonetos; Anunciação; Encontro de Mira-Celi; Invenção de Orfeu (poesia); Salomão e as mulheres; Calunga; Guerra dentro do beco (prosa).
Murilo Mendes (1901-1975) –
História do Brasil; A poesia em pânico; O visionário; As metamorfoses; Mundo enigma; Poesia liberdade; Contemplação de ouro preto (poesia); O discípulo dos Emaús; A idade do serrote; Poliedro (prosa)
Vinícius de Morais – (1913-1980)
– O caminho para a distância; Forma e exegese; Ariana, a mulher; Cinco elegias; Para viver um grande amor (poesia); Orfeu da Conceição (teatro)

MODERNISMO (Segunda fase – Prosa)

Cornélio Pena (1896-1958) – Fronteira; Repouso; A menina morta
Cyro dos Anjos (1906) –
O amanuense Belmiro; Abdias; A montanha
Érico Veríssimo (1905-1975) –
Clarissa; Música ao longe; Um lugar ao sol; Olhai os lírios do campo; O resto é silêncio; Noite; O tempo e o vento (O continente, O retrato e O Arquipélago); O senhor embaixador; Incidente em Antares
Graciliano Ramos (1892-1953)
– Angústia; Caetés; São Bernardo; Vidas secas; Infância; Insônia; Memórias do Cárcere; Viagem
Jorge Amado (1912)
– O país do carnaval; Cacau; suor; Capitães de Areia; Jubiabá; Seara vermelha; Terras do sem-fim; São Jorge dos ilhéus; O cavaleiro da esperança; Gabriela, cravo e canela; Os pastores da noite; Dona Flor e seus dois maridos; Tenda dos milagres; Tieta do agreste, Tereza Batista cansada de guerra; Tocaia grande; O sumiço da santa
José Américo de Almeida – (1887-1980) –
A bagaceira; O boqueirão; Coiteiros
José Lins do Rego – (1901-1957) –
Menino de Engenho; Doidinho; Banguê; O moleque Ricardo; Usina; Pedra Bonita; Fogo morto; Riacho doce; Pureza; Água mãe; Euridice
Lúcio Cardoso – (1913-1968)
– Maleita; Mãos vazias; O desconhecido; Crônica da casa assassinada; O viajante
Marques Rebelo – (1907-1973)
– Oscarina; Marafa; A estrela sobe; O espelho partido
Otávio de Faria – (1908-1980)
– Tragédia burguesa
Patrícia Galvão (1910-1962) –
Parque industrial; A famosa revista (em parceria com Geraldo Ferraz)
Rachel de Queiroz (1910)
– O Quinze; João Miguel; Caminho de Pedras; As três Marias (romances); Lampião; A beata Maria do Egito (teatro)

PÓS-MODERNISMO

Ariano Suassuna – (1927) Auto da compadecida; A pena e a lei; O santo e a porca (teatro)
Clarice Lispector (1925-1977)
– Perto do coração Selvagem; O lustre; A maçã no escuro; Laços de família; A legião estrangeira; A paixão segundo G. H.; Água viva; A via crucis do corpo; A hora da estrela; Um sopro de vida
Ferreira Gullar (1930)
– A luta corporal; João Boa-Morte; Dentro da noite veloz; Cabra marcado para morrer; Poema sujo (poesia)
Geir Campos (1924) –
Rosa dos rumos; Canto claro; Operário do canto (poesia)
Guimarães Rosa – (1908-1967)
Sagarana; Corpo de Baile; Grande Sertão: veredas; Primeiras estórias; Tutaméia; Terceiras estórias; Estas estórias
João Cabral de Melo Neto (1920)
– Pedra do sono; O engenheiro; Psicologia da composição; Fábula de Anfion e Antiode; O cão sem plumas; O rio; Morte e vida severina; Uma faca só lâmina; Quaderna; A educação pela pedra; Auto do frade; Agrestes; Crime de la Calle relator
Jorge Andrade (1922-1984) –
A moratória; Vereda da salvação; A escada; Os ossos do barão; Senhora da boca do lixo; Rasto atrás; Milagre na cela (teatro)
Lêdo Ivo – (1924) –
O caminho sem aventura; A morte do Brasil; Ninho de cobra; As alianças; O sobrinho do general; A noite misteriosa (poesia); Use a passagem subterrânea (conto)
Mauro Mota – (1912-1984)
– Canto ao meio; Elegias (poesia)
Nelson Rodrigues – (1912-1980)
– Vestido de noiva; Perdoa-me por me traíres; Álbum de família; Os sete gatinhos; Viúva porém honesta; Bonitinha mas ordinária; A falecida; Boca de ouro; Beijo no asfalto; Toda nudez será castigada; A serpente (teatro); O casamento (romance)
Péricles Eugênio da Silva Ramos – (1919)
– Sol sem tempo; Lamentação floral (poesia)

PRODUÇÕES CONTEMPORÂNEAS

Adélia Prado (1936) – Bagagem; O coração disparado; Terra de Santa Cruz (poesia); Cacos para um vitral; Os componentes da banda (prosa)
Antônio Callado – (1917)
– A madona de cedro; Quarup; Reflexos do baile (prosa)
Augusto Boal – (1931)
– Revolução na América do Sul (teatro); Jane Spitfire (prosa)
Augusto de Campos (1931)
– O rei menos o reino; Caleidoscópio; Poemóbiles; Poetamenos; Poesia completa; Ovonovelo; Linguaviagem; Antologia oigrandes (poesia)
Autran Dourado (1926) –
A barca dos shomens; Ópera dos mortos; O risco do bordado; Os sinos da agonia; Armas e corações
Bernardo Élis –
O tronco; Veranico de janeiro (prosa)
Caio Fernando de Abreu – (1948)
– Morangos mofados; Triângulo das águas (prosa)
Carlos Heitor Cony – (1926)
– O ventre; Tijolo de segurança; Antes, o verão (prosa)
Chico Buarque de Holanda – (1944) –
Fazenda Modelo (prosa); Calabar (teatro, em parceria com Ruy Guerra); Gota D’água (teatro, em parceria com Paulo Pontes); Ópera do malandro (teatro)
Dalton Trevisan – (1925)
– O vampiro de Curitiba; Desastres do amor; Guerra conjugal; A trombeta do anjo vingador; Lincha tarado; Cemitério de elefantes (contos)
Décio Pignatari (1927) –
O carrossel; Rumo a Nausicaa; Poesia pois é poesia; O rosto da memória
Dias Gomes – (1922)
– O pagador de promessas; O rei de Ramos; O santo inquérito; Vargas (teatro); Odorico, o bem amado (prosa)
Domingos Pellegrini Jr. (1949) –
Os meninos; Paixões; As sete pragas; Os meninos crescem (contos)
Eduardo Alves da Costa – (1936)
– Poesia viva; Salamargo (poesia); Fátima e o velho; Chongas (prosa)
Edla Van Steen
– Antes do amanhecer; Cio; Memórias do medo; Corações mordidos (prosa)
Esdras do Nascimento (1934)
– Solidão em família; Tiro na memória; Engenharia do casamento; Paixão bem temperada; Variante Gotemburgo; Os jogos da madrugada (prosa)
Fernando Sabino (1923) –
O encontro marcado; O grande mentecapto; O homem nu; Deixa o Alfredo falar!; O gato sou eu (prosa)
Geraldo Ferraz (1906-1979)
– Doramundo; KM 63 (prosa)
Gianfrancesco Guarnieri (1934)
– Eles não usam black-tie; Gimba; Arena conta Zumbi e Arena conta Tiradentes (em parceria com Augusto Boal); Marta Saré; Um grito parado no ar; Ponto de partida (teatro)
Haroldo de Campos (1929)
– Auto do possesso; O âmago do ômega; Servidão de passagem; Xadrez de estrelas; Poemas em noites grandes; Galáxias (poesia)
Hilda Hilst (1930)
– Balada de Alzira; Ode fragmentária; Sete cantos do poeta para o anjo; Cantares de pedra e predileção (poesia)
Ignácio de Loyola Brandão (1937)
– Depois do sol; Bebel que a cidade comeu; Pega eles, silêncio; Zero; Cães danados; Cadeiras proibidas; Dentes ao sol; Não verás país nenhum; É gol; Cabeças de 2ª feira; O verde violentou o muro; O beijo não vem da boca (prosa)
João Ubaldo Ribeiro (1941)
– Sargento Getúlio; Vila Real; Viva o povo brasileiro (prosa)
José Cândido de Carvalho – (1914)
– O coronel e o lobisomem (romance)
José Lino Grunewald (1931)
– Um e dois (poesia)
José J. Veiga (1915)
– A hora dos ruminantes; Os cavalinhos de platiplanto; Sombras de reis barbudos (prosa)
José Mauro de Vasconcelos (1920-1984)
– Rosinha, minha canoa; Barro blanco; As confissões de Frei Abóbora; O meu pé de laranja-lima; Rua descalça (prosa)
José Paulo Paes (1916)
– Poemas reunidos; Anatomia da musa (poesia)
Josué Montello (1917)
– Janelas fechadas; A luz da estrela morta; A décima noite; Os tambores de São Luiz (prosa)
Lourenço Diaféria – (1933)
– Um gato na terra do tamborim; A morte sem colete (prosa)
Luiz Fernando Veríssimo (1936)
– Amor brasileiro; Pega pra Capitu; A mesa voadora; Humor de 7 cabeças; Ed Mort; Sexo na cabeça; O analista de Bagé; O gigolô das palavras; A velhinha de Taubaté; O popular; A mãe de Freud; A mulher do Silva (prosa)
Luiz Villela – (1943)
– Tremor de terra; Tarde da noite (contos)
Lia Luft (1938)
– As parceiras; A asa esquerda do anjo; Reunião de família; O quarto fechado (prosa); O lado fatal (poesia)
Lygia Fagundes Telles – (1923)
– Ciranda de pedra; Verão no aquário; O jardim selvagem; As meninas; Seminário dos ratos; A disciplina do amor (prosa)
Márcio Souza – (1946)
– Galvez, imperador do Acre; Mad Maria; A resistível ascensão de Boto Tucuxi; A condolência (prosa)
Marina Colassanti (1937)
– Eu sozinha; E por falar de amor; A nova mulher; Mulher daqui pra frente; Zooilógico; A morada do ser; Contos de amor rasgados; Uma idéia toda azul (prosa)
Mário Chamie – (1933)
– Lavra-lavra; Indústria; Now tomorrow mau; Planoplenário (poesia)
Mário Palmério (1916) –
Vila dos Confins; Chapadão do Bugre (prosa)
Mário Quintana (1906)
– Rua dos cataventos; Sapato florido; O aprendiz de feiticeiro; Apontamentos de história sobrenatural; Canções; Caderno H (poesia)
Mauro Gama (1938)
– Anticorpo; Corpo verbal (poesia)
Millôr Fernandes – (1924) –
Computa, computador, computa; Trinta anos de mim mesmo; Fábulas fabulosas; Compozissõis infãtis; Que país é este? (prosa)
Moacyr Scliar – (1916)
– O pirotécnico Zacarias; O convidado (prosa)
Nélida Piñon – (1935) –
A casa da paixão; Sala de armas; A república dos sonhos (prosa)
Oduvaldo Vianna Filho – (1936-1974) –
Chapetuba futebol Clube; Corpo a corpo; Rasga coração; Papa Highirte (teatro)
Osman Lins – (1924-1978) –
Nove novena; O fiel e a pedra; Avalovara; A rainha dos cárceres da Grécia
Paulo Leminski – (1944-1989) –
Caprichos e relaxos (poesia); Catatau (prosa)
Paulo Mendes Campos (1922)
– A palavra escrita; O domingo azul do mar; O cego de Ipanema; Trinca de copas; O cronista do morro (prosa)
Pedro Nava (1903-1984)
– Baú de Ossos; Balão cativo; O círio perfeito (prosa)
Plínio Marcos – (1935)
– Dois perdidos numa noite suja; Navalha na carne. Abajur lilás (teatro)
Renata Pallottini (1931) –
A casa; A faca e a pedra; Noite afora (poesia)
Ricardo Ramos (1929) –
Tempo de espera; Os desertos; Toada para surdos; As fúrias; O sobrevivente (prosa)
Ronaldo Azeredo (1937) –
Mínimo múltiplo comum (poesia)
Rubem Braga – (1913) –
O homem rouco; Ai de ti, Copacabana! (prosa)
Rubem Fonseca (1925)
– A coleira do cão; Lúcia McCartney; Feliz ano novo; O caso Morel; O cobrador; A grande arte; Os prisioneiros; Bufo e Spallanzani (prosa)
Samuel Rawett – (1929-1984)
– Contos do imigrante; Os sete sonhos; O terreno de uma polegada quadrada (prosa)
Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto, 1923-1968)
– Tia Zulmira e eu; Primo Altamirando e elas; Rosamundo e os outros; Febeapá – Festival de Besteiras que assola o país (2 volumes); As cariocas (prosa)
Thiago de Mello (1926) –
Narciso cego; Vento geral; Faz escuro mas eu canto porque a manhã vai chegar (poesia).

Principais Datas da Literatura Brasileira

ANO FATO CONSEQUÊNCIA
1500 Carta de Pero Vaz de Caminha Primeira manifestação da literatura informativa
1549 Cartas do jesuíta Manoel da Nóbrega Primeira manifestação da literatura dos jesuítas
1601 Bento Teixeira publica camoniana, “Prosopopéia”. Introdução do Brasil na poesia
1633 Estréia do Padre Antônio Vieira nos púlpitos da Bahia
1705 Publicação de “Música do Parnaso” de Manoel Botelho de Oliveira Primeiro livro impresso de autor nascido no Brasil.
1768 Fundação da Arcádia Ultramarina, em Vila Rica, Minas Gerais. Publicação das “Obras”, de Cláudio Manuel da Costa Início do Arcadismo
1808 Chegada da Família Real ao Rio de Janeiro Início do período de transição
1836 Lançamento da Revista”Niterói”, em Paris. Publicação do livro “Suspiros Poéticos e Saudades”, de Gonçalves de Magalhães. Início do Romantismo
1843 Gonçalves Dias escreve, em Coimbra, a Canção do exílio
1857 José de Alencar publica o romance indianista “O Guarani”
1868 Castro Alves escreve, em São Paulo, suas principais poesias sociais, entre elas: “Estrofes do solitário”, “Navio negreiro”, “Vozes d’África”
1870 Tobias Barreto lidera movimento de realistas Primeiras manifestações na Escola de Recife
1881 Publicação de “O mulato”, de Aluízio de Azevedo Primeiro romance naturalista do Brasil
1881 Publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis Primeiro romance realista do Brasil e início do Realismo
1893 Publicação de Missal (prosa) e Broquéis (poesia), de Cruz e Souza Início do Simbolismo
1902 Publicação de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha Início do Pré-Modernismo
1917 Menotti del Picchia publica “Juca Mulato”; Manuel Bandeira publica “Cinzas das horas”; Mário de Andrade publica “Há uma gota de sangue em cada poema”; Anita Malfatti faz sua primeira exposição de pinturas; Monteiro Lobato critica a pintora e os jovens que a defendem são os mesmos que, posteriormente, participariam da Semana de Arte Moderna
1922 Realização da Semana de Arte Moderna, com três espetáculos no Teatro Municipal de São Paulo em 13, 15 e 17 de fevereiro. Mário de Andrade recebe intensa vaia ao declamar poesias de seu livro “Paulicéia desvairada”
1930 Publicação de “Alguma Poesia”, de Carlos Drummond de Andrade Segunda geração do Modernismo
1945 A Geração de 45 Terceira geração do Modernismo

Relação dos membros da Academia Brasileira de Letras

Cadeira Ocupante
30 Nélida Piñon (Presidente)
18 Arnaldo Niskier (Secretário-Geral)
24 Sábato Magaldi (Primeiro-Secretário)
02 Tarcísio Padilha (Segundo-Secretário)
25 Alberto Venâncio Filho (Tesoureiro)
31 Geraldo França de Lima (Diretor da Biblioteca)
40 Evaristo de Moraes Filho (Diretor do Arquivo)
36 João de Scantimburgo (Diretor da Revista Brasileira)
27 Eduardo Portella (Diretor dos Anais)

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.britannica.com/www.geocities.com/Escola Vesper

Veja também

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira, Estilo, Movimento, Período, Escolas, Cultura, Leitura, História, Origem, Obra, Características, O que é, Literatura Brasileira

Análise Literária

Análise Literária, Definição, Obra, O que é, Texto, Literatura, Técnicas, Estudantes, Conceitos, Características, História, Análise Literária

Gênero Dramático

Gênero Dramático, Definição, Categorias, O que é, Tipo, Texto, Representação, Obras, Teatro, Categorias, Característica, Gênero Dramático

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