Mogno

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Mogno – O que é

Swietenia Macrophylla, seu nome científico, é o que a maioria da indústria madeireira exótica considera ser a espécie verdadeira quando se refere a “Mogno“.

Historicamente, tem sido uma madeira de grande importância econômica em toda a região da América Latina.

Sua cor pode variar de um rosa pálido a um marrom-avermelhado claro a médio, e é conhecido por seu achatamento. Sua textura é fina e uniforme, com um rico brilho natural.

Mogno, qualquer uma das várias árvores de madeira de lei tropical, especialmente certas espécies da família Meliaceae. Uma delas é Swietenia mahagoni, da América tropical. É uma árvore alta e perene com madeira dura que se torna marrom avermelhada na maturidade.

Ocorrência Região Amazônica incluindo Mato Grosso, Goiás, Maranhão e Tocantins.

Outros nomes – aguano, araputanga, cedro-i, mogno brasileiro

Mogno – Características

Espécie clímax, semidecídua, com 20 a 30 m de altura, tronco reto, com casca parda-avermelhada-escura, grossa, escamante em placas e 80 cm de diâmetro.

Árvores mais velhas, porém, podem ter troncos com até 2 m de diâmetro.

Folhas compostas, paripinadas, com 8 a 10 folíolos oblongos, peciolados, levemente reticulados e pilosos, com 7 a 15 cm de comprimento. Flores brancas.

Fruto cápsula, lenhoso, ovóide, de coloração castanha-clara, grande, com cerca de 20 cm de comprimento, que se abre em 5 partes, liberando as sementes aladas muito leves, com aproximadamente 12 cm, de coloração marron claro.

Um kg de semente com as asas contém cerca de 2.300 unidades.

Habitat: floresta de terra firme

Propagação: sementes

Mogno – Madeira

Com coloração castanha-clara, levemente amarelada, superfície lisa, lustrosa e brilhante, medianamente pesada, dura e de alta durabilidade e resistência ao ataque de cupins.

Moderadamente densa (densidade 0,48 A 0,85g.cm3),com 12 a 15% de umidade, de resistência moderada ao apodrecimento e alta ao ataque de cupins de madeira seca e, pouco durável quando em contato como solo e umidade. A madeira tem cor castanha intenso. A madeira do mogno é fácil de ser trabalhada, recebendo acabamento um tanto esmerado.

Mogno – Cor

A cor varia do marrom avermelhado ao marrom avermelhado profundo. Textura média, o grão é direto a entrelaçado. Funciona facilmente se as ferramentas forem mantidas afiadas e polidas para um acabamento fino.

Mogno – Utilidade

Madeira muito usada na confecção de móveis de luxo, instrumentos musicais, artigos de decoração e acabamentos internos na construção civil, como esquadrias e assoalhos. Se adaptou muito bem no sudeste do país, onde é muito utilizada na arborização urbana.

Florescimento novembro a janeiro

Frutificação setembro a novembro

Ameaças – devido à exploração intensa para o mercado interno e exportação, se não controlada com urgência, levará a extinção da espécie.

Mogno – Árvore

Esta bela árvore leva 100 anos para amadurecer e chega a 50 metros, mais alta do que a maioria das outras árvores da floresta tropical. Como ajuda a proteger as árvores e plantas menores, fornecendo um abrigo sobre elas, o corte dessas árvores também está causando perdas em outros tipos de vegetação.

Considerado o país de maior biodiversidade do mundo, o Brasil tem sua riqueza natural constantemente ameaçada. Muitas espécies vegetais brasileiras – inclusive a que deu nome ao próprio país, o Pau-Brasil – já estão comercialmente extintas em decorrência da exploração extremamente intensa e descontrolada verificada nas últimas décadas.

mogno brasileiro (Swietenia macrophylla, King) é o próximo da lista. Por seu alto valor comercial e grande aceitação no mercado internacional, o mogno brasileiro já desapareceu de grandes áreas da Amazônia brasileira e resiste apenas em regiões de difícil acesso e em áreas protegidas – que são sistematicamente invadidas por madeireiros.

As conseqüências diretas da super exploração ultrapassam a ameaça ao próprio mogno para afetar grandes áreas da mais bela e antiga floresta do planeta.

Como o mogno nasce de forma muito esparsa na Amazônia, madeireiros, em busca do chamado “ouro verde”, abrem estradas de centenas de quilômetros na mata, sem qualquer planejamento ou estudo de topografia ou hidrologia. No início da década de 90, mais de 3 mil quilômetros de estradas ilegais já haviam sido abertas no sul do Pará, hoje uma das áreas mais devastadas e violentas da Amazônia.

Além do impacto que causam à floresta, essas estradas funcionam como veias abertas à destruição: abandonadas pelo madeireiro, após a extração do mogno e de outras espécies de valor, elas são utilizadas por fazendeiros e colonos para a ocupação de novas áreas para gado ou plantio.

À medida que o mogno desaparece nas áreas exploradas pelos madeireiros, eles passam a invadir áreas protegidas. Conflitos, roubo, mortes, corrupção e sonegação são comuns na história da exploração do mogno.

Brasil: madeireiros de mogno destruindo floresta amazônica

Mais de 80 por cento da madeira da Amazônia é extraída ilegalmente, e o mogno – também conhecido como “ouro verde” – tem sido o principal alvo dessas operações.

O valor do mogno – um metro cúbico pode chegar a mais de US $ 1.600 por metro cúbico – atraiu madeireiros que invadem florestas virgens para suprir uma demanda quase exclusivamente voltada para os mercados de exportação.

O “cinturão de mogno” do Brasil cobre cerca de 80 milhões de hectares da Amazônia brasileira, estendendo-se do sul do Pará ao Acre, cruzando o norte de Mato Grosso, Rondônia e sul do Amazonas. Não é novidade que esta região se enquadra no ‘cinturão de desmatamento’ da Amazônia. Os garimpeiros de mogno voam centenas de quilômetros sobre uma floresta densa em busca de árvores de mogno espalhadas, geralmente menos de uma por hectare. Para obter acesso a uma única árvore de mogno, os madeireiros frequentemente derrubam estradas ilegais de acesso – que se estendem por centenas de quilômetros – cruzando florestas anteriormente intocadas. As toras são extraídas a até 500 km da serraria mais próxima.

A extração de mogno não só resulta na destruição generalizada da floresta, mas também impacta os povos indígenas que vivem na área.

As maiores concentrações remanescentes de mogno são encontradas dentro ou ao redor das terras indígenas no Estado do Pará. Quinze terras indígenas cobrem 16.243.000 hectares de floresta e embora a Constituição brasileira proteja as terras indígenas de toda exploração industrial, todas essas terras foram invadidas ilegalmente por madeireiras em busca do ouro verde.

A tática padrão usada pelos madeireiros é entrar nas terras indígenas, derrubar as árvores e depois negociar com base nas árvores que foram cortadas, pagando no máximo US $ 30 por árvore, enquanto a madeira serrada dessa árvore então é vendida mercado externo por mais de US $ 3.300.

Muitos conflitos violentos resultantes da indústria ilegal foram relatados em terras indígenas. Os índios foram forçados a tomar medidas diretas para impedir a invasão ilegal de suas terras por madeireiros. Tragicamente, isso às vezes termina em violência. Um número desconhecido de índios foi assassinado por causa de sua oposição à indústria.

A ironia é que grande parte do mogno extraído da floresta acaba virando caixões e assentos de sanita, enquanto o restante é utilizado principalmente para a produção de móveis caríssimos, a serem adquiridos por um número muito limitado de pessoas. Exportadores, comerciantes, fabricantes, varejistas e consumidores finais de mogno participam assim do processo de devastação da Amazônia movido pelo lucro de um lado e “prestígio” do outro. Os produtos glamorosos à venda em lojas e showrooms em todo o mundo conferem um rosto respeitável a uma indústria que é destrutiva e corrupta.

Cinco países – EUA, Reino Unido, Holanda, Alemanha e República Dominicana – importam quase todo o mogno brasileiro exportado do Pará, maior região produtora de mogno do Brasil.

Mogno – Classificação

Nome: Mogno
Nome cientifico: 
Swietenia macrophylla
Família: 
Meliaceae
Nomes populares: 
Mogno, aguano, araputanga, cedro-i, mogno-brasileiro.
Nomes comerciais: Brasil: 
Mogno-Aroeira, Mogno-Branco, Mogno-Brasileiro, Mogno-Cinza, Mogno-Claro, Mogno-Vermelho e etc..
Nomes internacionais: 
acaju, american mahogany (BSI,1991), caoba, mahagoni, mahogany (ATIBT,1982).
Altura média: 
25-30 metros
Folhas: 
Compostas paripinadas, lisas, 8 a 10 folíolos de 13 cm.
Flores: 
Insignificantes, claras.
Fruto: 
Grande, (18 cm) com casca dura, voltado para cima. Se abre em 4 partes, liberando as sementes.
Sementes: 
Aladas, muito leves, 12 cm, marron claro

Mogno – Fotos

Mogno
Mogno

Mogno


Mogno


Mogno

Fonte: www.vivaterra.org.br/www.rarewoodsusa.com/www.sementescaicara.com/www.lathamtimber.co.uk/wrm.org.uy

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