Pontos Turísticos da Bélgica

Bruxelas

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Eurocrática, formal, fria, chata, cinzenta, monótona… Já lhe chamaram tudo isto e muito mais, mas Bruxelas, um dos eixos europeus por excelência, deixou de se resignar com o que parecia ser uma inevitabilidade e tenta, a todo o custo, reverter a situação. Só não pode lutar contra o seu habitual mau tempo, mas até isso já não é o que era…

Já baudelaire dizia: “em bruxelas não há vida, há apenas corrupção.” Mas Baudelaire era francês e os franceses sempre viram Bruxelas e a Bélgica como uma imitação inferior. Ao certo não se sabe bem quando a capital belga deixou de ser vista como um marco de modernidade, onde proliferaram movimentos como o simbolismo ou o surrealismo, para passar apenas a ser vista como uma cidade cinzenta e muito chata.

Bom, na realidade, no que toca à cor cinzenta, não há grandes mistérios, pois a cidade nunca foi propriamente famosa pelo seu bom tempo (há até quem faça piada com as elegantes Galeries Saint-Hubert, o primeiro centro comercial da cidade, construído com cobertura não por uma questão de estética, mas para ficar a salvo da chuva!).

Já o resto parece ter começado a descambar por alturas da Exposição Universal de 1958 – o evento que deu à cidade um dos seus mais queridos e visitados ex-libris, o Atomium, uma estrutura de 102m de altura com nove bolas de alumínio –, que muitos políticos e arquitetos da época aproveitaram como pretexto para fazerem tábua rasa de um vasto património que havia escapado à destruição maciça da Segunda Guerra Mundial.

O espírito de então, influenciado pelas novas metrópoles americanas, ditou que o seu centro histórico, excepção feita à monumental Grand-Place – a tal que Jean Cocteau descreveu como “o mais rico teatro do mundo”, e que ainda hoje é uma das mais bonitas e mágicas da velha Europa – e arredores, fosse esventrado para dar lugar a diversos túneis e anéis de avenidas longas para a circulação de carros. A ligação entre as estações do Nord e do Midi implicou mesmo cortar a cidade ao meio. Tudo em nome do progresso.

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Grand-Place

Houve protestos, formaram-se comités de defesa do património, mas há quem diga que desde então nada mais foi o mesmo e que Bruxelas, uma cidade que já tem o difícil estatuto de ser capital de um reino cada vez mais dividido entre valões e flamengos (o que a obriga a ser bilíngue, embora o Inglês seja hoje uma língua cada vez mais ouvida em todo o lado), paga agora a fatura de alojar a pesada máquina burocrática da União Europeia, o que acentuou ainda mais a sua falta de identidade e a sensação de se estar a viver permanentemente em obras. Aliás, os seus mais ferozes detratores apontam como exemplo o Bairro Europeu, onde a arquitetura futurista e espalhafatosa do novo Parlamento Europeu tem merecido duras críticas.

E aqui chegamos ao que interessa. Tudo isto pode servir de pretexto para arrumar de vez Bruxelas na prateleira dos lugares a evitar, ou pode fazer-nos refletir e ajudar-nos a dar mais valor ao muito que esta cidade tem para oferecer para lá das primeiras impressões.

Afinal, o fato de ser uma cidade plurinacional (habitada só por europeus, mas também asiáticos, africanos e magrebinos) pode ser encarado como um incentivo a novos encontros e até o seu proverbial mau tempo pode ser a desculpa perfeita para descobrir uma cidade que soube fazer do aconchego e dos detalhes a sua mais-valia, mesmo quando se trata de inovar – uma atitude visível nos projetos que estão a dar nova vida às zonas entre Saint-Géry e Dansaert ou entre Flagey e Ixelles.

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Place du Grand-Sablon

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Parlamento Europeu

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Parlamento Europeu

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Fachada com cena 
de BD no centro histórico

Richard Branson, o milionário britânico com olho para o negócio, já percebeu o seu potencial e fez dela o eixo de ligação da sua companhia de tarifas reduzidas, a Virgin Express. É caso para dizer que Bruxelas não ficou mais perto do que já estava, mas ficou mais acessível, logo não há mais desculpas para não a encarar como proposta válida para uma boa escapadela de fim-de-semana.

Hotelaria

Eis um dos capítulos onde ainda pesa, e muito, o fato de Bruxelas ser uma cidade de negócios e política. No entanto, e até porque boa parte deste tipo de clientes também já percebeu que funcionalidade, rapidez e conforto não têm de ser incompatíveis com estilo, estão já num horizonte próximo novos hotéis que, decerto, vão dar que falar, como é o caso da parceria entre o grupo Rezidor SAS Hospitality e a marca de moda Cerruti, com abertura prevista para 2004.

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Restaurante Bonsoir Clara

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Restaurante Bonsoir Clara

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Brasserie e bar de ostras Le Belga Queen

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Rouge Tomate

Made in Brussels: os sabores da tradição

Comer mexilhões – tal como os croquetes de camarões cinzentos, o bife tártaro (conhecido como filet américain), a tartine de queijo branco, as ostras da Zelândia ou os espargos à flamenga – é assunto muito sério em Bruxelas, sendo que estes são servidos, em doses individuais muito generosas, dentro de caçarolas e em variações que vão dos fritos às ervas, passando por molhos de cerveja, de vinho branco ou de queijo.

Assim é em In ‘t Spinnekopke (Pl. du Jardin aux Fleurs, 1), uma casa antiga muito acolhedora, no Aux Armes de Bruxelles (Rue des Bouchers, 13), um clássico que resiste à massificação, famoso também por outras especialidades belgas como o waterzooi de galinha ou peixe, ou La Taverne du Passage (Galerie de la Reine, 30), outro ponto alto da cozinha belga com décor de 1928 a condizer.

Seguem-se as batatas fritas. Diz quem sabe que, depois de uma “noitada”, nada melhor do que fazer como os locais e passar na Friterie Jourdan, um must da Place Jourdan, para forrar o estômago antes de ir para a cama com uma boa dose das melhores batatas fritas da cidade.

Para não ficar com sede, é bom dizer que os belgas possuem uma produção impressionante de cervejas de todos os tipos, que podem e devem ser degustadas em grande estilo em estabelecimentos como La Mort Subite (Rue Montagne aux Herbes Potagères, 7).

Adoçar a boca fica para o fim, com as gaufres (waffles), que atingem o máximo da perfeição na Dandoy (Rue au Beurre, 31 e Rue Charles Buls, 14), e os chocolates e pralines belgas. Por toda a cidade vai encontrar chocolatarias de marcas como a Leonidas, a Godiva ou a Neuhaus, mas as criações de Pierre Marcolini (Pl. du Grand Sablon, 39 e Av. Louise, 75M) fazem furor entre os entendidos.

Comer: haja disposição!

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Bar do hotel Hyatt Regency Brussels-Barsey

Na hora de sair para jantar, Bruxelas é uma autêntica caixa de surpresas, sendo que novos espaços, onde se alia a cozinha de autor à música, à moda e a uma estética pensada ao milímetro, abrem a um ritmo alucinante desde os últimos anos.

À cabeça dos mais concorridos temos o Rouge Tomate (Av. Louise, 190, aberto todos os dias), um restaurante com assinatura de Tanguy Maisin e Gilles de Meulemeester, e ementa mediterrânica do chefe Pascal Ledroit; o Le Belga Queen (Rue Fosse-aux-Loups, 32, aberto todos os dias), um edifício histórico de 1000 m² que Antoine Pinto converteu numa brasserie hipercool com bar de ostras; o Rosa (Blvd. de Waterloo, 36-37, encerra sábado de manhã e domingo), com materiais nobres, linhas e volumes suaves, peças de Starck e Liaigre e cozinha de fusão acompanhada à noite por música downtempo executada por dois DJs; ou o Barsey (Hyatt Regency).

Longe de serem novidades, mas imunes à passagem do tempo e sempre na berra, temos o Lola (Pl. du Grand Sablon, 33, aberto todos os dias), o Bonsoir Clara (Rue Antoine Dansaert, 22, aberto todos dias), um caleidoscópio de cor e charme, e o Kabash (Rue Antoine Dansaert, 20, aberto todos os dias), uma autêntica caverna de Ali Babá

Pausas: a ver quem passa

Regra geral, pausa é aqui entendida como sinónimo de cafés, mas não só. Existem vários cafés e bares bastante simpáticos nas charmosas praças do Grand Sablon – como L’Entrée des Artistes, no nº 42 – e de Saint-Géry.

A Grand-Place é também, e sempre, um local a considerar, mas é certo que os seus muitos cafés se valem da localização privilegiada para cobrar acima da média. Destaque especial merecem os vários cafés históricos que mantiveram um décor Art Nouveau, como é o caso de Le Falstaff (Rue Henri Maus, 19-25, das 10h20 às 3/5h) e De Ultieme Hallucinatie (Rue Royale, 316, das 11 às 2h). Já o La Fleur en Papier Doré (Rue des Alexiens, 55, das 11 à 1h) ficou famoso por ter servido de porto de abrigo ao movimento surrealista belga.

Num registo diferente, inaugurado em meados de 2002 com assinatura de Frédéric Nicolay, temos o Café Belga (Pl. Flagey, 18, das 10 às 2/3h), apostado em recuperar certos hábitos perdidos e a reanimar toda uma área até então esquecida, com direito a vários tipos de cerveja, bebidas da moda e petiscos dignos de um bom bistrot. Não muito longe fica Un des Sens (Chaussée de Vleurgat, 1, das 18 às 23h), um bar de vinhos onde também é possível “petiscar” (o ato de grignoter).

E por falar em grignotage, em Bruxelas têm surgido nos últimos tempos inúmeros locais que se dedicam exclusivamente às primeiras refeições do dia, e fazem-no com grande criatividade.

Comecemos pelas “neocantinas” como Cooking, Eat & … Love (Chaussée de Waterloo, 1127, das 8 às 16h), um conceito de Danièle Zaif com decoração de Hugues Descamps, ideal para o pequeno-almoço e o almoço, The Fresh Company (Rue Lesbroussart, 120, das 12 às 15h), da irlandesa Mary, e Eat (Rue de l’Aqueduc, 103, das 8/10 às 16h).

Não perca ainda de vista lugares como o Champignac (Chaussée d’Alsemberg. 108, das 9 às 18h), uma mercearia fina art déco onde se pode provar os pratos de Pierre Lefèvre; o Delecta (Rue Lannoy, 2, das 11 às 24h); o Mange ta Soupe (Rue de la Tulipe, 1, das 11h20 às 15h20), um bar de sopas muito cool; a casa-mãe de Le Pain Quotidien (Rue Antoine Sansaert, 16), onde todos se juntam ainda a uma só mesa rústica para comer uma sandes e uma taça de sopa; ou também o Arcadi Café (Rue d’Arenberg, 1b, das 7h20 às 23h), um café à antiga que enche ao almoço graças à fama das suas tartes e quiches.

À noite: há vida fora de horas?
Numa cidade tão voltada para o trabalho será que há vida para lá das 23, 24 horas? A resposta é “sim”, desde que não se vá à espera de encontrar uma movida à moda de latitudes mais amenas.

Um dos locais da moda, e que tanto vale para uma happy hour como para um serão bem passado, é o bar do Hyatt Regency Brussels-Barsey, onde a beautiful people local e de fora se deixa ficar num dos cómodos sofás e poltronas, a bebericar, “flirtar” e trocar dois dedos de conversa ao som de um DJ residente. Aliás, para beber um copo é cada vez mais frequente marcar encontro nas imediações da já citada Place Saint-Géry, cada vez mais em alta, onde se destacam o Java (Rue Saint-Géry, 31), o Mappa Mundo (Rue du Pont de la Carpe, 2-6), Le Roi des Belges (Rue Jules van Praet, 35-37), o Zebra Bar (Place Saint-Géry, 33-35) ou L’Archiduc (Rue Antoine Dansaert, 6-8).

Quem gosta de ritmos latinos, pode regalar-se em locais como o Canoa Quebrada (Rue du Marché) e Ô Novo Brasil (Rue de la Caserne, 88), de inspiração brasileira, o Habana Café (Rue du Hanrengs), de inspiração cubana, e Le Cercle (Rue Ste. Anne, 32), com salsa às sextas.

Em matéria de discos e clubes, o “velhinho” Le Fuse (Rue Blaes, 208) continua a ser incontornável para os amantes de techno, que também é prato forte, em versão underground, no Made in Brussels (Place de la Chapelle), ao passo que o nº25 da Rue Henri Maus é 100% house aos sábados como Le Food e mais dado a sonoridades lounge às sextas enquanto The Lounge.

Os mais alternativos sentir-se-ão em casa em lugares como Le Sud (Rue de l’Ecuyer, 43) ou Le Botanique (Rue Royale, 236), a cena gay encontra várias opções na Rue des Pierres e afins, e os mais clássicos e dados às boas famílias em Les Jeux d’Hiver (Bois de la Cambre, Chemin du Croquet), conhecida por “Games”, e Mirano Continental (Chemin de Louvain, 38).

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Tecidos da Emery &Cie

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Tintin

Compras: a perdição da lèche vitrine

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Escadaria do Hotel Amigo

Vamos por partes. Se não liga muito a modas é natural que lhe tenha passado ao lado o fato de vários estilistas belgas (sobretudo oriundos da Escola de Antuérpia) estarem a conquistar as passerelles internacionais desde finais de 80, o que obviamente se refletiu no aparecimento de lojas como a Stijl (Rue Antoine Dansaert, 74), uma das pioneiras na venda das criações de jovens designers belgas como Dries van Noten, Raf Simons ou Carine Lauwers, a Stijl Underwear (Rue Antoine Dansaert, 47), para roupa interior e de praia com assinatura, a Kat en Muis (Rue Antoine Dansaert, 32), para crianças fashion, ou, mais recentemente, a Férent (Av. Louise, 60), uma espécie de Fashion Clinic com as últimas criações da Prada Sport, da Dolce & Gabbana ou da John Varvatos, ou ainda Olivier Strelli (Av. Louise, 72), um nome seguro da moda belga para homens e mulheres cuja loja-mãe sofreu um facelift de Nissim Israel.

Se reparar nas moradas, já notou que a rua Antoine Dansaert aparece mencionada várias vezes. Pois não é por acaso, já que esta artéria, também conhecida por Baixa, está na berra. Outra artéria imprescindível para fazer a lèche vitrine (ou seja, ver as montras) e ficar a par das últimas novidades, embora com um espírito mais abrangente e menos avant garde do que a Dansaert, é a Avenue Louise.

Em matéria de acessórios, destaque para os chapéus nada ortodoxos de Elvis Pompilio (Rue du Midi, 60), as jóias de Christa Reniers (Rue Antoine Dansaert, 29) e de Ciel mes Bijoux (Galerie du Roi, 16), os sapatos de senhora de Nathalie Rousseau (Rue Antoine Dansaert, 71), os arranjos florais de Thierry Boutemy (Rue du Magistrat, 49) e para a seleção criteriosa (dos perfumes de Frédéric Malle à cerâmica da belga Lucia Bru, passando pelos têxteis de Diane & Evelyne de Clercq e pela bijuteria de Georg Jensen ou Irina Volkonskii) da galeria Natan/Treize (Rue Antoine Dansaert, 9).

Vestir a casa é também uma preocupação que “assalta” um número cada vez maior de viajantes. Então saiba que Bruxelas é um bom sítio para trazer novidades: basta passar em showrooms como o de Emery & Cie. (Rue de l’Hôpital, 25-27-29), um labirinto repleto de tecidos, cerâmicas, mobiliário, vestuário e quinquilharias; o da Kartell (Antoine Dansaert, 3), para peças acessíveis em plástico de Starck a Ron Arad; da Faisons un Rêve (Av. Louis-Lepoutre, 112), para belas peças art déco; da Stilissimo (Rue Vieux-Marché-aux-Grains, 48), com mobiliário editado pela casa Pastoe; ou ainda o da D.A.M. Spazio (Rue Léon-Lepage, 11-13) e da Ligne (Galerie de la Reine, 12-16), para mobiliário de designers internacionais e da casa.

Um mercado de velharias incontornável é o da Place du Jeu-de-Balle, que se realiza todos os dias, ao passo que os antiquários mais interessantes se distribuem à volta do Grand Sablon.

E porque estamos numa cidade onde a B.D. é assunto muito sério, dois endereços de peso para livros novos e em segunda mão: Bedemania (Ch. de Waterloo, 169) e Darakan (Rue du Midi, 9). Como livrarias, a nossa escolha recai na belíssima Tropismes (Galerie des Princes, 11), antigo salão de dança, e na polivalente Chapitre XII (Av. des Klauwaerts, 12).

Visitas: um ar de Bruxelas

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Cabe aqui uma referência particular a certos pontos menos óbvios numa visita à cidade, tal como um passeio à volta do Palais de Justice, onde funciona o tribunal, um “mamute” sombrio e disforme que terá fascinado Hitler e Orson Welles, que o queria usar como cenário no filme O Processo, baseado na célebre obra de Kafka. Dali pode apanhar o elevador panorâmico que liga esta parte alta da cidade à pequena e charmosa Place Brueghel, um bom ponto de partida para percorrer as ruas Blaes e Haute, parte integrante do mercado de velharias da Place du Jeu-de-Balle.

Em matéria de espaços verdes, um dos mais interessantes é o Parc du Cinquantenaire, cujo Pavillon Horta nos remete para o trabalho de um dos mais importantes arquitetos da cidade, Victor Horta, notável pela forma como fez de Bruxelas a capital europeia da Art Nouveau (visitar o Musée Horta, Rue Américaine, 25), desenhando cerca de 110 edifícios e monumentos (entre eles o Hôtel Solvay, a não perder no nº224 da Av. Louise).

Outro bom passeio é apanhar o elétrico 44 na Place Montgomery até Tervuren, nos arredores, onde fica o belíssimo Musée Royal de l’Afrique Centrale (www.africamuseum. be), dedicado à arte africana e a um período que nos recorda a aventura colonial de Tintin no Congo (pena é que tal acervo evoque também um período negro de genocídio!). Mas porque não só de Hergé se faz a história da banda desenhada belga, aproveite a sua estada na capital para visitar o Centre Belge de la B.D. (Rue des Sables, 20) e o novo Musée BD Jijé (Rue Houblon, 43), dedicado ao autor de personagens como Spirou. Se é pouco dado a espaços fechados, não desespere, pois vários edifícios públicos da cidade ostentam nas suas fachadas cenas de BD, havendo mesmo um percurso de seis quilómetros, com direito a fichas explicativas de cada prancha, editado pelo turismo local (peça o seu exemplar).

Fonte: www.rotas.xl.pt

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Bélgica é um país pequeno. Faremos um percurso pelas cidades mais importantes e dali percorreremos a província correspondente. Começaremos a viagem na capital Bruxelas, depois visitaremos Amberes, Gante, Brujas, Lieja e as Ardenas.

BRUXELAS

Além de ser a capital do país Bruxelas constitui o centro cultural, econômico e político da Bélgica, e quanto ao continente europeu é hoje, a sede da CE e da OTAN. Bruxelas tem-se convertido em um mosaico de culturas e um babel de línguas. Além do flamenco e do francês poderá escutar pelas ruas milhares de idiomas, devido aos numerosos estrangeiros, que por tantos e diversos motivos visitam-na.

O centro da cidade é conhecido como o Pentágono, pela forma geométrica. Lá poderá encontrar numerosos lugares de interesse. Um dos mais admirados é a grande Place. Entre os monumentos mais típicos da cidade destaca o Manekem Pis, uma pequena estatueta do século XVII, instalada sobre uma fonte. Trata-se de um homenzinho mijando e simboliza o primeiro cidadão de Bruxelas. Próximo encontra-se a Catedral de Saint Michel, realizada em pedra cinzenta, o qual conta com duas enormes torres gêmeas construidas ao longo de três séculos. As vidraçarias desta catedral são mundialmente admiradas.

A Prefeitura é um impressionante edifício do estilo gótico aberto ao público. Desde a torre poderá desfrutar de magníficas vistas. O Museu da cidade encontra-se na Maison du Roi, que desfruta no verão de um espetáculo de luz e som sem igual. O edifício da Bolsa é uma impoente construção do século XIX, perto do mesmo a Igreja de São Nicolás, conserva uma pintura da virgem atribuido a Rubens. Não deixe de dar um passeio através das Galerias St. Hubert e visitar o Museu des Dentelles, o qual expõe trabalhos antigos de encaixe belga. Se quiser desfrutar de uma das melhores coleções da arte flamenca do mundo vai para o Museu de Arte Antiga e junto a ele o Museu da Arte Moderna. Não deixe de visitar o Parque de Bruxelas e a Praça Real.

Na Place du Petit Sablon encontra-se o Museu de Instrumentos Musicais, e perto dali está o Palácio Real, com uma magnífica coleção de tapetes de Goya. Outros centros culturais importantes são a Biblioteca Real Alberto I, o museu de cera, Historium, e o Centro Belga de Desenhos Animados.

Nos arredores da cidade, no parque Heysel, está o Atomium, um verdadeiro símbolo da era atômica, o qual corresponde a uma molécula de cristal aumentada 165 milhões de vezes. Uma vez ali dirija-se ao Mini-Europa, um recinto que reproduz à escala os edifícios mais carismáticos do continente europeu.

Outro parque interessante é o parque do Cinquentenário, que comemora os 50 anos da independência da Bélgica. Aí está também o Museu Real da Arte e História e o Autoworld guardando uma importante coleção de carros antigos.

Em Laekem poderá admirar o Castelo Real, residência dos reis e perto encontra-se a Torre Japonesa e o Pavilhão Chinês.

Fora da velha Bruxelas está a “Cidade Administrativa Européia”, onde se concentram os edifícios que alojam as comunidades européias, como os palácios de Berlaimont e Charlemagne.

O pulmão da cidade encontra-se em Le Bois da Chambre.

Em Tervurem está o Museu da África Central, o qual guarda a memória do antigo Congo Belga.

AMBERES

É o grande porto comercial belga. Milhões de turistas são atraidos pelo seu feitiço e imágem pitoresca. Entre os lugares mais impressionantes da cidade destaca-se a Catedral de Nossa Senhora, uma das mais importantes catedrais góticas do país e onde encontra-se parte da obra de Rubens. A casa do pintor também pode ser visitada na cidade. Numerosos museus, aliás, acolhem sua genial obra, entre eles o de Belas Artes. Outro interessante museu é o dos diamantes, a indústria diamantífera de Amberes é conhecida mundialmente. Perto de Amberes encontra-se a vila de Mol, e ali o Centro de Estudos da Energia Nuclear.

GANTE

A cidade está circundada por uma série de canais, na confluência dos rios Lys e Escalda, que dotam-na de uma beleza singular. Seu aspecto medieval confere-a por outro lado, um aspecto misterioso e a categoria de seus monumentos, junto com a riqueza das numerosas obras de arte, que guardam seus muros convertem-na em uma visita obrigatória.

A cidade Antiga se contempla desde a ponte de São Michel. As vistas dali são magníficas, a Parte velha é monumental. Desde longe distingue-se o Beffroi, do estilo gótico, coroado por um dragão dourado. De lado a Lonja dos Panhos, do século XIII, aloja um carilhão de 52 sinos. A Cuve de Gand é o centro da cidade, ali concentra-se toda a atividade. Vale a pena chegar-se à Prefeitura, um edifício do século XVI, que mistura vários estilos. A Catedral de Saint Bavom é um magnífico edifício gótico de pedra branca e cinza, dentro da qual encontram-se numerosas obras de arte de incalculável valor. Querendo ver uma importante exposição de arte flamenca, espanhola, italiana, inglesa e holandesa não deixe de visitar o Museu das Belas Artes de Gante.

O Castelo dos Condes acolhe o Museu da Cidade, a antiga fortaleza apresenta uma magnífica estampa rodeada pelas águas do Lys. Um bonito lugar para passear é o Quai aux Herbes, sobretudo porque poderá admirar seus edifícios pitorescos.

BRUJAS

Brujas, Bryggja, significa “desembarcadeiro” em norueguês. Os vikings chamaram assim este porto, onde ancoravam seus barcos. Sempre florescente pelo comércio, foi capital de Flandes em tempos medievais. Sofreu numerosos assédios, embora também foi o centro de inspiração de artistas de renome. A moderna Brujas é hoje sede do Colégio da Europa.

A cidade não é muito grande e pode ser percorrida a pé. Está rodeada de canais e os parques, os quais constituem um enfeite sem igual. Desde o Casi do Rosário e a Ponte de João Nepomuceno observam-se as melhores vistas. A grande Place é o centro da cidade, ali pode-se ver o Beffroi, a torre mais alta da Bélgica, cujo campanário aloja 47 sinos. No centro está o monumento a dois heróis da cidade. Os Halles, que encontram-se na praça eram mercados das épocas medievais. Também ali encontra-se o Palácio Provincial.

Outra importante praça é a Place du Bourg, onde encontram-se alguns lugares de interesse como a Prefeitura. O Palácio de Justiça, o Oude Griffie, e a Basílica do Santa Sangue. Entre as Casas de Deus, muito típicas em Brujas, destacamos a do Pelícano, que encontra-se no Cais Verde, desde onde divisa-se o Beffroi e a agulha da Igreja de Notre Dame.

Outro dos lugares interessantes da cidade é o beatério de Beginhof e entre os museus destacam-se o Museu Groeninge e o Museu Memling instalado na Igreja do Antigo Hospital, que alojam importantes obras de arte.

LIEJA

O rio Meuse atravessa a cidade e sobre ela levanta-se a cidadela. Entre os museus destacam o Museu da Arte Religiosa e da Arte Mosan, o Museu da Vie Wallonne, o Museu do Arte Wallon, e o Museu de Ansembourg.

A 10 quilômetros de Lieja encontram-se as famosas cristalerias de Val Saint-Lambert

AS ARDENAS-NAMUR

O sudeste de Bélgica está cheio de rios profundos e bosques intermináveis. A cidade de Namur é muito pitoresca, a cidadela e o Museu são os lugares mais interessantes. Outras cidades importantes são Arlom e Mons.

Fonte: www.rumbo.com.br

Pontos Turísticos da Bélgica

Bélgica

Capital: Bruxelas 
Idioma: francês e flamengo 
Moeda: euro 
Clima: marinho
Fuso horário (UTC): +1 (+2)

Pontos turísticos

Bruges

Cidade que manteve seu aspecto medieval de quando era patrocinada por ricos mercadores, é entrecortada por inúmeros canais. Considerada uma das mais belas cidades da Europa, sua gastronomia, baseada em frutos do mar, é um de seus pontos fortes.

Antuérpia

Segunda maior cidade do país, o movimento maior circula pela Gote Markt, onde se encontra os edifícios históricos de arquitetura renascentista, e perto dali, está a rua onde mais se negocia, lapida e vende diamantes no mundo.

Bruxelas

Cidade bastante versátil, possui edificações que vão do gótico ao barroco, passando pela Art Nouveau. Para os amantes do chocolate, aqui se encontram as melhores chocolaterias do mundo, como a Neuhaus, a Godiva, a Wittamer, Chez Nihoul, entre outras. Outros pontos interessantes são o Mercado de Pássaros, que ocorre desde a Idade Média, e o Mercado de Flores.

Fonte: www.geomade.com.br

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Informações

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Como Veneza, na Itália, em Gent, os canais também cortam a cidade

A poucos quilômetros à esquerda de Bruxelas fica Gent, uma cidade de 240 mil habitantes que prosperou entre os séculos 13 e 14 graças ao comércio de tecidos. Aqui esqueça o Francês, os moradores de Gent, bem como em Bruges e Antuérpia falam o Flamengo. Os moradores de Bruxelas reconhecem que a maior parte da riqueza do país se concentra nessas cidades do norte.

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Quadro famoso de van Eyck

Como chegar – Saindo de Bruxelas é só pegar a rodovia A10, que também tem o nome de E40, e seguir em direção a Gent. A viagem é rápida e a estrada é excelente. Não há cobrança de pedágio na Bélgica.

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Quadro famoso de van Eyck

O que ver

A cidade oferece uma variedade de lugares interessantes. Entre eles: dois castelos medievais, muitos museus, conventos, igrejas e prédios históricos. Segundo os guias de Gent, em nenhuma outra cidade da Bélgica existe uma listagem com tantos monumentos.

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Sala de torturas no castelo medieval

Catedral Saint-Bavon

A primeira parada pode ser a Catedral Saint-Bavon, localizada em frente à uma praça bem no centro da cidade. Numa capela lateral está um dos quadros mais célebres da Europa: “A Adoração do Cordeiro Místico” pintada pelo pintor flamengo Jan van Eyck, em 1432. Para observar a obra original é necessário pagar 2,50 euros. Na sala, o visitante recebe um fone de ouvido com o qual ouve informações sobre a obra em francês, inglês, alemão, flamengo, espanhol e italiano. Se você se contenta em apenas observar e prefere não pagar 2,50 euros existe uma cópia da obra bem perto do altar da catedral. Mas a dica da Eurotrip é que você desembolse esse valor e se delicie num mergulho à arte flamenga.

O original está na catedral desde 1986. A obra é composta por doze telas na frente e mais quatro na parte de trás, como se fosse uma janela. É que há muitos anos atrás a obra só era vista aberta aos domingos e nos feriados, nos demais dias ela permanecia fechado e somente o que se podia ver era a parte de trás. O quadro traz a representação de Adão e Eva, Virgem Maria, São João Batista, no centro uma controvérsia, uns dizem que é Jesus Cristo, outros dizem que é Deus. Alguns estudiosos dizem que essa foi a verdadeira intenção de van Eyck confundir Jesus e Deus numa mesma pessoa para fortalecer a Unidade. Abaixo aparecem papas, santos, santas, os apóstolos e pessoas que fazem parte do povo.

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Vista da cidade do alto do castelo

Ficamos quase uma hora em frente à obra e com certeza não vimos todos os detalhes.

Na catedral, pode-se encontrar a obra de outro grande pintor P.P. Rubens: “A entrada de San Bavón na abadia de Gent”, esta datada de 1624. A igreja abriga também estátuas gigantes de santos, mausoléus de personalidades importantes da igreja e outras obras de arte. No subsolo do prédio, existe um museu com várias peças que fizeram parte da história do lugar. A catedral mantém em destaque crucifixos e candelabros que foram presente de Napoleão Bonaparte quando ele visitou Gent em 1803.

Het Gravensteen ou Castelo dos Condes

A construção faz parte da arquitetura do velho bairro medieval. Parte do castelo que pertenceu aos condes de Flandres, data do século 12, enquanto outras áreas foram construídas mais tarde. No local, o visitante pode observar uma coleção de armas e de armaduras e conhecer os métodos de tortura usados no castelo. A réplica de uma guilhotina que foi usada entre 1796 e 1861 está em exposição, sendo a navalha verdadeira. Infelizmente, as salas não guardam nenhuma mobília da época, tampouco quadros e outros utensílios. A visita é interessante e custa 6,20 euros. No verão permanece aberta das 9h às 18h e no inverno das 9h às 17. Os ingressos são vendidos até 45 minutos antes do castelo ser fechado à visitação. A visita pode ser feita em menos de uma hora.

Outras atrações

Em Gent, você pode visitar ainda a prefeitura da cidade, a imensa torre Belfort e os museus locais.

Brasil em Gent

O sabor brasileiro também pode ser apreciado em Gent. A casa chama-se Restaurant Brasil e fica na Emiel Braunplein (Galery Bourdon Árcade) 900 Gent.

Fonte: www.ecoviagem.com.br

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Quando você tiver um tempinho, dê um pulo em Bruxelas.

Bruxelas é a capital da Bélgica. É lá a sede da Comissão Executiva da União Européia. É também um lugar de contrastes onde o antigo e o moderno se misturam sem se agredirem.

A maneira mais fácil para chegar é pelo Eurostar. Você pode pegar o trem na estação de Waterloo às 6h27, por exemplo, e chegar no centro de Bruxelas às 10h01 (a viagem dura 2,5 horas e o relógio adianta 1 hora!).

Se quiser descer no meio do agito turístico, assim que o Eurostar parar na Gare du Midi , pegue o outro trem que vai até a Gare Centrale (não precisa pagar extra, pois o seu tíquete do Eurostar é válido para este trem também e a viagem dura menos de 5 minutos). Ao sair, você vai dar de encontro com vários ônibus de sightseeing . Invista €16 (€14.50 para estudantes) na passagem que dá direito a um número ilimitado de paradas e tem validade de 24 horas.

O ônibus não tem guia, mas a gravação em inglês (super clara e fácil de entender) é boa e dá informações bem interessantes sobre as atrações e a história de Bruxelas e da Bélgica como um todo. Um mapa e um fone de ouvido são fornecidos com a passagem e não precisa devolver o fone ao final de cada viagem.

Você pode fazer a viagem em trechos, mas o melhor a fazer é permanecer no ônibus até que ele faça um tour completo. A viagem demora uma hora e meia. Acompanhe o trajeto com o mapa e uma caneta e vá marcando os lugares que você quiser voltar. A partir do segundo tour, vá parando nos pontos marcados. Tem ônibus passando de meia em meia hora. E, com a passagem do sightseeing , você terá descontos nos preços das entradas de alguns dos museus, caso tenha tempo sobrando e quiser entrar.

Tempo sobrando ou não, arrume uns minutinhos para sentar num bar e pedir uma cervejinha. Na Bélgica, cerveja é o que não falta. São mais de 400 tipos, incluindo a famosíssima Stella Artois. Entre num dos 800 restaurantes da cidade e peça o prato mais tradicional do país: moules frites (mariscos com fritas, normalmente servidos em um pequeno caldeirão com um quilo de mariscos cozidos na concha, com algum molho, como o provençal, à base de ervas. As batatas fritas são servidas como acompanhamento. O prato custa cerca de €11).

Pontos Turísticos da Bélgica

Para um lanche rápido, aproveite os sanduíches em baguetes (iguais os dos franceses!) por €2.50, em média, uma latinha de refrigerante ou cerveja por €1.50 e de sobremesa, a especialidade belga: gauffre (ou wafles). Os mais procurados são a gauffre de bruxelles (com açúcar de confeiteiro) e grauffe de Liège (que pode ser com caramelo ou chocolate)

Agora, um “taster” do que Bruxelas tem de bom:

1- Grand-Place

É uma praça delimitada por um conjunto de prédios, alguns originais do século XV, e apresenta pelo menos quatro estilos arquitetônicos: gótico, barroco, neogótico e clássico. É considerada um do mais belos conjuntos de edificações de toda a Europa. A prefeitura de Bruxelas é o único prédio da praça que mantém a sua aparência como nos tempos medievais.

Em 1695, a Grand-Place (e arredores) foi completamente destruído em um bombardeio das tropas francesas, seguidas pelas ordens do Rei Luís XIV. O que demorou 3 dias para ser destruído, levou 5 anos para ser reconstruído.

2 – Do Grand-Palais

Siga para Les Galleries Saint-Hubert , a primeira galeria de lojas do mundo, construída em 1847.

3 – Das galerias, para a Catedral de Saint Michel et Gudule , que fica no topo de uma colina e é uma mistura dos estilos gótico e renascentista. Do lado de fora, parece muito com a Igreja Notre-Dame , de Paris. Por dentro, ela não é nada parecida com as sombrias igrejas européias. A claridade que vem de fora traz consigo a mistura de cores dos vitrais. Tudo é harmônico, das estátuas gigantescas dos apóstolos aos pequenos detalhes talhados nas colunas. A beleza está em todos os cantos. Não é por menos que essa é a igreja escolhida pela família real belga para celebrar seus casamentos. Vale a pena entrar e conferir. E o mehor, é de graça!

4- Atomium

Localizado fora do centro histórico de Bruxelas, o Atomium é um dos monumentos mais curiosos da cidade. Construído em 1958, ano em que a capital da Bélgica patrocinou uma exposição universal, ele reproduz uma molécula ampliada 165 bilhões de vezes (12 metros de altura!). Pode-se visitar a parte interna do monumento e subir até o topo, de onde se tem uma vista privilegiada da cidade – e onde se pode jantar bem.

5- Manneken-Pis

É uma pequena fonte de um menino fazendo xixi. (a água saindo vocês sabem por onde!). É, no mínimo, engraçado ver como este menininho atrai tantos turistas.

Prepare sua máquina!

As melhores fotografias podem ser tiradas, na parte da manhã:

na Igreja de Saint-Jean Baptiste 
na Igreja de Notre-Dame de la Chapelle 
na ala oeste do Grand-Place 
no Town Hall 
no Palácio da Justiça

na parte da tarde e durante o pôr do sol: 
na Livraria real da Bélgica 
no Cinquantenaire Arch 
nas façadas da Catedral de Saint Michel et Gudule 
na Igreja de Notre-Dame du Sablon 
na Igreja de Saint-Jacques-sur-Courdenberg

Fonte: www.oilondres.com.br

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Recuperando o brilho de um Ícone

Por que o aço inoxidável eletropolido foi escolhido para renovar o Atomium da Bélgica.

Revista de Níquel, Maio 2006 – Construído para a Exposição Mundial de 1958, o Atomium mostra a estrutura cristalina cúbica de corpo centrado do ferro metálico. Originalmente recoberto com chapa de alumínio, não se previa que a estrutura permaneceria instalada depois da exibição de 1958, mas sua popularidade perdurou até o ponto de se tornar um símbolo no horizonte de Bruxelas.

No transcurso de quase meio século, as nove esferas recobertas de chapa de alumínio de 18 metros de diâmetro tinham perdido parte do seu brilho. Por isso no ano 2004 se decidiu revestir as esferas de aço e a estrutura de suporte com chapa de aço inoxidável resistente à corrosão com acabamento brilhante obtido por eletropolimento, de forma que o Atomium continuará sendo uma atração turística por muitas décadas mais.

Como resultado, o Atomium foi aberto novamente ao público em fevereiro de 2006 depois de quase dois anos de restauração e um investimento total de 25 milhões de euros.

No projeto foram utilizadas 70 toneladas de chapas de aço inox eletropolido tipo 316 de 1,2 mm. de espessura. Para cada esfera foram necessários 720 triângulos, 15 dos quais foram pre-soldados para formar 48 triângulos maiores de forma curva para sua instalação sobre a esfera.

A remodelação do Atomium de Bruxelas é outro exemplo das propriedades superiores e da atratividade do aço inoxidável em aplicações arquitetônicas. O aço inoxidável brilhará indefinidamente com um mínimo de limpeza e manutenção.

Fonte: www.nucleoinox.org.br

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Bruxelas

Bruxelas é a capital da Bélgica, capital da comunidade flamenga e, desde 2003, capital oficial da União Européia.

Apesar de pequeno, a Bélgica é um país com muita personalidade e culturas locais bem definidas, com línguas diferentes em cada parte do país. No Sul fala-se francês, e no Norte o flamengo, língua derivada do Holandês. Bruxelas é um pouco de cada coisa da Bélgica, por isso grande parte dos nomes na cidade estão escritos nas duas línguas. Como centro da Comunidade Européia Bruxelas tornou-se uma cidade ainda mais importante, e graças a isto é sede freqüente de congressos e eventos internacionais que dão à cidade um toque global e fazem com que um terço dos habitantes da cidade sejam de outros países.

Grand Place é uma praça delimitada por um conjunto de prédios, alguns originais do século XV, e apresenta pelo menos quatro estilos arquitetônicos: gótico, barroco, neogótico e clássico, sendo considerada um do mais belos conjuntos de edificações de toda a Europa. O estilo gótico da Câmara Municipal de Bruxelas contrasta com o dos edifícios barrocos que a rodeiam.

Em 1695, a Grand-Place foi completamente destruída em um bombardeio das tropas francesas, pelas ordens do Rei Luís XIV. A prefeitura de Bruxelas é o único prédio da praça que mantém a sua aparência como nos tempos medievais. 
Atualmente a Grand Place funciona como mercado de flores, mercado de aves e também como cenário de recitais e é Patrimônio Mundial da Unesco.

Em Grand Sablon restaurantes, bares, cafés, loja de antiguidades e arcadas, todos eles muito elegantes, rodeiam a praça. Aos fins-de-semana organiza-se um mercado de antiguidades de alto nível ao ar livre.

Quartier de L´ilôt Sacré é a zona de maior vitalidade de Bruxelas, onde os vendedores de jóias e relógios oferecem as suas mercadorias e é também é um bom lugar para visitar bares e restaurantes.

Les Galleries Saint-Hubert é a primeira galeria de lojas do mundo, construída em 1847.

A Catedral de Saint Michel et Gudule é a maior igreja da cidade, inaugurada no século XIII, seguindo o estilo gótico imperante na época. Os seus vitrais são a maior atração juntamente com as suas torres gêmeas.

Fica no topo de uma colina e seu interior é luminoso e harmônico, das estátuas gigantescas dos apóstolos aos pequenos detalhes talhados nas colunas. A beleza está em todos os cantos. Não é por menos que essa é a igreja escolhida pela família real belga para celebrar seus casamentos.

Manneken pis é uma simpática estátua de bronze de um menino urinando numa fonte e é conhecida como a escultura dos Antigos Habitantes de Bruxelas. A estátua atual é uma cópia da versão original, que foi roubada pelos soldados franceses no século XVIII.

A história começou na idade média, quando havia uma fonte no local, e em 1619 o escultor Jerome Duquesnoy fez a estátua do menino para embelezar o recanto.

A estátua passa a maior parte do ano vestida, uma tradição iniciada em 1698, e seu guarda roupas com mais de 600 peças pode ser visto na Casa Real e no Museu da Cidade.

Em consonância com o seu acervo, o edifício do Museu de Arte Moderna tem um estilo vanguardista. As obras estão distribuídas em sete andares, nos que se podem ver coleções de artistas belgas e franceses, na sua maioria dos últimos cem anos. O mais destacado são as obras de Magritte e Delvaux.

Víctor Horta é reconhecido como o criador da art nouveau. Na casa do artista construiu-se o seu museu, o Museu Horta.

Nesta casa o artista trabalhou desde 1919 entre os móveis e a decoração que hoje se pode apreciar durante a visita.

Localizado fora do centro histórico de Bruxelas, o Atomium é um dos monumentos mais curiosos de Bruxelas. Tem 102 metros de altura e fica no Parc D´Ossegem, norte da cidade.

Ele foi inaugurado em 1958, como ponto central de uma exposição universal de Bruxelas, como homenagem a importância da Bélgica na produção do aço, na forma de uma molécula de cristal de ferro ampliada 165 bilhões de vezes.

Quase todas as esferas são interligadas por esteiras e escadas rolantes. Em cada uma delas há atrações e exposições audiovisuais. Da esfera mais alta, que fica numa altura equivalente a um prédio de 30 andares, tem-se uma vista fantástica de toda a cidade e onde se pode jantar bem.

Fonte: www.passagensaereas.com.br

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