Salar de Uyuni

PUBLICIDADE

Agreste, pobre e problemática mas genuína, bela e fascinante, assim é a Bolívia. De La Paz ao Lago Titicaca, do salar de Uyuni a Rurrenabaque (amazônia boliviana), da cidade de Sucre às minas de Cerro Rico, em Potosí, sejam bem-vindos à Bolívia, um dos mais fascinantes destinos de viagens do continente americano.

Salar de Uyuni, a planície de sal boliviana

O sul da Bolívia é um santuário de belíssimas paisagens, desenhadas com o traço de desérticos planaltos, lagoas de cores inesperadas e picos de vulcões cobertos de neve.

A gema desta região boliviana, que se estende ao longo da fronteira com o Chile, é o Salar de Uyuni, o maior lago salgado do mundo.

De Uyuni ao Atacama

Princípio da noite em La Paz. O velho autocarro da Flota Paceña começa a encher-se de gente com destino a Uyuni, cerca de oitocentos quilómetros a sul. Enovelados em grossos cobertores de lã de alpaca, os passageiros vão-se aconchegando nos assentos meio puídos, preparando-se para uma viagem de mais de dez horas.

Os altifalantes da estação central anunciam outras partidas noturnas de longo curso: Santiago do Chile, Assunción, Lima.

capital boliviana está situada a mais de três mil metros de altitude e faz frio. Mas o pior está ainda por vir, numa viagem bem paradigmática do que o viajante pode experimentar naquele que é um dos países mais belos da América do Sul.

Durante quase doze horas rolaremos pelo Altiplano, seguindo a principal estrada asfaltada da Bolívia, apenas com breves paragens. O autocarro não tem aquecimento e o ar gélido dos Andes infiltra-se por mil e uma fendas. Agasalhos bons para outras latitudes não são mais do que panos de seda no planalto andino.

À medida que avançamos para sul, com a altitude a estabilizar nos 4.000 metros, o frio torna-se mais intenso e a vegetação rareia – apenas arbustos dispersos, uma vez que a região é completamente desprovida de árvores. À aproximação de Uyuni irrompe a primeira claridade do amanhecer. Quando saímos da estação à procura de um mate quente de coca, já o sol semeia sobre oAltiplano uma luz cálida que atenua um pouco o efeito cortante do surazo, o vento gélido que sopra do sul.

Uma ilha em forma de peixe no Salar de Uyuni

O ponto de partida da expedição é uma cidade de dez mil habitantes, sem atrativos que justifiquem mais do que uma manhã, o suficiente para procurar uma agência na Avenida Ferroviaria e contratar um todo-o-terreno com condutor, cozinheira e mantimento necessário para refeições básicas. A expedição dura normalmente quatro dias, embora possa ser ajustada uma extensão em função dos interesses dos viajantes.

Ao fim da manhã partimos de Uyuni, com Don Pedro, um antigo mineiro, ao volante, mais aficionado de mudanças constantes de pneus – em todas as paragens descobria um a precisar de ser substituído -, do que amante de palavras.

Pelo contrário, Juana, a cozinheira, é uma mulher extraordinariamente comunicativa, assaz maternal, morta de saudades da terra natal, Tarija, cidadezinha de clima temperado e de bonita arquitetura colonial situada lá para as bandas da fronteira com a Argentina.

A primeira paragem é a aldeia de Colchani, na orla do lago, onde está implantada uma exploração de sal. A visita às instalações é concisa e seguimos rumo a um sui generis “hotel de sal”, a cerca de dez quilómetros de distância.

Estamos a três mil e setecentos metros de altitude e em redor uma planura branca estende-se até ao infinito. A luz solar, refletida pelo manto de sal, é fortíssima, e na linha do horizonte é possível perceber nitidamente a curvatura terrestre. O tempo seco fez estalar o sal e o solo é como uma tapeçaria branca decorada com desenhos geométricos.

A não muita distância voltamos a parar e apeamo-nos junto a um ponto onde a espessura do sal cede à humidade. São os “ojos del salar”, alvéolos rosados que permitem perceber depósitos ou correntes de água debaixo do pavimento de sal. No verão austral, o calor derrete a neve dos picos vulcânicos e com o aumento da quantidade de água, o salar torna-se intransitável.

Salar de Uyuni
A Montanha das Sete Cores, no Parque Eduardo Abaroa, Bolívia

Ainda estamos longe do meio da jornada quando o sol atinge o zénite e começa a tomar forma no horizonte o relevo pardo da Isla Pescado, uma mancha de terra e cactos gigantes (com a forma de um peixe) que parece flutuar sobre o leito de sal. A ilha fica a mais de uma centena de quilómetros de Uyuni e é habitual ponto de paragem das expedições.

Enquanto Juana monta o fogão e prepara a segunda refeição do dia, arriscamos uma subida ao topo da colina mais próxima, por veredas que contornam uma floresta de cactos. Lá em baixo, à volta da ilha junta-se uma meia dúzia de jipes e outros tantos fogões em atividade. O nosso Don Pedro muda o primeiro pneu.

Fauna em Uyuni: flamingos indiferentes e pumas invisíveis

Boa parte da tarde consome-se numa vertigem de quatro rodas deslizando sobre o imenso tapete de sal. Um par de horas depois abandonamos o salar e percorremos uma picada poeirenta. Depois, a picada desaparece, dilui-se numa planície árida e ocre.

Ao longe, uma nuvem de poeira move-se em doida correria. Don Pedro explica. Há quem não tenha reserva de alojamento no abrigo da aldeia de S. Juan, para onde nos dirigimos. É isso que justifica a pressa.

No dia seguinte desfilam lagoas de variadas tonalidades, ditadas pelas algas inquilinas: a Laguna Hedionda, de um verde pálido e mal afamada pelos seus odores sulfurosos, a Laguna Canapa e a Laguna Honda, mais escura, todas poiso de flamingos. Cruzamos a planura árida do Deserto do Siloli e contornamos bizarras figuras moldadas pela erosão eólica, como a famosa e muito retratada “Árbol de Piedra”.

À distância, acompanham-nos alguns vulcões andinos: o Ollague, com os seus 5.870 metros, o Uturuncu, o mais alto, com pouco mais de 6.000 metros. Muitas vezes, estes relevos são “faróis” que ajudam a encontrar a direção certa quando não há estradas (como no salar), ou quando as pistas se apagam com a chuva.

A Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa estende-se para sul, ocupando uma área de 700 mil hectares. Das oitenta espécies de aves existente no parque (que alguns comparam com o Parque Nacional Yellowstone, por causa da atividade vulcânica), os flamingos são as que se avistam com mais frequência. Há grandes colônias junto às lagoas, mesmo durante o Inverno, quando uma boa parte das aves emigra.

Muito mais difícil é avistar um puma, um condor ou uma raposa andina. Mas há uma ou outra passagem onde as vizcachas (uma espécie de coelho andino) quase vêm comer às mãos dos viajantes. Quanto à flora, apesar das condições climáticas e da salinidade, há quase duzentas espécies de plantas que sobrevivem na região.

A Lagoa cor de sangue

A segunda noite é passada no refúgio da Laguna Colorada, uma das maiores da região. O fim de tarde, lento, ainda consente a Don Pedro mais uma mudança de pneu, enquanto metemos os pés ao caminho pela margem da lagoa. Avançamos passo a passo, lutando contra um vento desabrido e glacial que teima em querer atirar-nos ao chão.

Salar de Uyuni
A Árvore de Pedra, um dos pontos de passagem das expedições na região de Uyuni, Bolívia

Laguna Colorada parece ao lusco-fusco um imenso charco de sangue, um paul vermelho escuro, por causa dos microrganismos que habitam as suas águas, mas é a meio do dia, com uma luz mais propícia, que esses efeitos se tornam mais impressionantes.

Nas margens espalham-se manchas de boro, e logo a seguir, em terreno seco, crescem bizarros tufos circulares de uma erva dourada pela última iluminação do dia. Estamos a quase 43.00 metros de altitude e esta noite a temperatura desce até dez graus negativos.

Ainda há poucos anos foi registado um recorde no local: – 30°.

A ausência de um duche quente no abrigo fica compensada na manhã seguinte por uma imersão nas piscinas de água quente doSol de Mañana, um campo de géisers e lamas ferventes. É sumária a paragem, e logo zarpamos em direção à Pampa de Chalviri, a 4.800 metros, onde tocaremos o ponto mais alto do percurso, uma passagem de 5.000 metros.

E um momento vem, sob um sol escaldante, desses de fabricar miragens, em que é como entrarmos num quadro de Dali, ao atravessarmos uma planície despida, salpicada de colossais penedos de volúvel morfologia. E voltam os tons ocres, agora a emoldurar o cenário onírico da Montanha das Sete Cores, com uma lua em quarto crescente a coroá-la. Seguimos viagem sem parar, a linha do horizonte sempre a afastar-se, e acima nós sempre um límpido céu austral, céu apenas.

É nessa tarde que se nos revela a voz melodiosa de Juana, a acompanhar baixinho uma interpretação de Enriqueta Ulloa, tocada no rádio roufenho do jipe.

A canção é de Matilde Casazola, compositora e poeta boliviana de primeira água: “Desde lejos como el viento / traigo nombres de otras pátrias / pero busco en tu infinito / las raíces de mi alma”. Nunca cheguei a encontrar aquela gravação, mas em La Paz, semanas depois, vem cair-me nas mãos uma versão de Emma Junaro, outra intérprete do precioso cancioneiro boliviano.

Um sorriso na memória

O ponto mais a sul, onde Daisy e Liz, duas companheiras de viagem, se passarão para o Chile, é a Laguna Verde, aos pés do vulcão Licáncabur. Do outro lado é já terra chilena, o deserto e o povoado de São Pedro de Atacama. É este o limite geográfico da expedição, 400 quilómetros a sul de Uyuni.

Laguna Verde prende-nos um pouco mais de tempo, quase até ao fim da manhã, quando a direção do vento se altera e podemos observar as águas mudarem de tonalidade, para um verde jade luminoso. A presença de magnésio, carbonato de cálcio e arsénico é a causa da singular coloração da lagoa, situada a 4.400 metros de altitude. O Licancábur, do alto dos seus 5.800 metros, mostra-se impassível. A maravilha é sua companheira de dias e de noites neste fim do mundo.

O trajeto de regresso a Uyuni não é menos variado, contra todos os vaticínios.

Nem um segundo de monotonia antes do repouso no refúgio de Alota, posto militar no meio de nada: solavancos em estradas pedregosas, desfiladeiros, travessia de ribeiros impetuosos apesar da estação seca, lamas esquivos na passagem do outro lado da Laguna Colorada, o Valle de las Rocas, um cemitério de comboios e Don Pedro mudando outro pneu do velho Chevrolet. E a companhia de Guy, Phillipe e Matilde, companheiros que seriam ainda de outras andanças por Potosí e Sucre. E a de Julie, que me ajuda a descobrir o Cruzeiro do Sul numa noite de muitas estrelas, com a Via Láctea tão perto, ao alcance das mãos.

No regresso a Uyuni, é agora Don Pedro que assobia a canção de Casazola. O cansaço e a veloz sucessão dos dias e das imagens faz com que o que se desenreda na memória pareça ter sido sonhado. E fará assim tanta diferença, se aí, para seguir o velho Calderón, tudo se transforma em ilusão ou ficção, tudo adquire a mesma espessura do sonho? Se na memória tudo se insinua para ser esquecido ou reconstituído de acordo com insondáveis lógicas? Afinal, o registo mais fiel que sobrevive do sul boliviano não é o das imagens de vulcões altivos, de lagoas frívolas ou de um belo deserto de sal que se transmutou em bandeira turística.

A Bolívia mais real, a “minha” Bolívia, é a do imenso sorriso de Juana e do seu canto ciciado, nostálgico, decerto, da sua amada e distante Tarija: “Yo no logro explicar / con que cadenas me atas / con que hierba me cautivas / dulce tierra boliviana”.

Salar de Uyuni, o deserto branco

Salar de Uyuni é um deserto de sal localizado no sudoeste da Bolívia, a cerca de 3.650 metros de altitude. Tem aproximadamente 12 mil quilómetros quadrados, o dobro do tamanho do seu congénere norte-americano, e é a maior planície salgada do planeta, com mais de 64 mil milhões de toneladas de sal.

Supõe-se que na sua origem tenha estado um braço de mar do Pacífico, há 80 milhões de anos, que se terá depois transformado num enorme lago.

A camada de sal varia entre os 2 e os 20 metros e no subsolo existem enormes reservas de lítio, magnésio, potássio e boro. O interesse na exploração do lítio – mineral com um crescente potencial para a tecnologia de acumuladores – tem provocado alguma preocupação quanto ao futuro da singular paisagem do salar em caso de instalação de unidades de exploração mineira.

Ameaça mais real: nos últimos anos, as autoridades bolivianas têm procurado acelerar a exploração dos atrativos turísticos do salar. A oferta de alojamento em Uyuni cresceu com certa rapidez e o número de agências que organizam expedições ultrapassa hoje uma vintena. Depois das minas de prata e da importância como nó ferroviário, Uyuni conta cada vez mais com receitas do desenvolvimento do turismo.

E tal como acontece com a Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa, também o salar se vem ressentindo do aumento de frequência turística.

Muitos dos guias que conduzem os veículos todo-o-terreno não possuem nem formação nem sensibilidade para as questões ambientais. E o aumento de detritos prova que uma boa parte dos visitantes primeiro-mundistas padece de mal semelhante. Um programa lançado recentemente, o «Parques em Perigo», tem vindo a intervir no sentido de disciplinar e regular as atividades turísticas nesta região que se estende até ao Atacama e que exibe algumas das mais impressivas paisagens da América do Sul.

Fonte: www.almadeviajante.com

Salar de Uyuni

Se nunca teve a sensação de estar noutro planeta, então impõe-se uma visita ao Salar de Uyuni, no Sudoeste da Bolívia. Uma imensidão de sal a perder de vista, a cerca de 3800 metros de altitude, em plena cordilheira dos Andes. É um dos mais espectaculares lugares da terra.

O Salar de Uyuni, na Bolívia, é um dos poucos lugares do mundo onde pode experimentar a incrível sensação de estar noutro planeta.

Habitualmente familiarizados com grandes superfícies cobertas por água (oceanos, mares ou grandes lagos), neve (Norte da Europa e da América) e areia (desertos do Norte de África, Ásia e Austrália), é com visível surpresa que avistamos pela primeira vez este resplandecente deserto de sal, animado por uma infinidade de reflexos de luz dos cristais em direta exposição ao sol. É uma sensação estonteante.

Se, durante do dia, o Salar de Uyuni surpreende e ofusca qualquer imagem que dele possa existir na nossa imaginação é, certamente, ao cair da noite, que esta paisagem se apresenta de uma forma mais surrealista. Quando se assiste, em simultâneo, ao um pôr-do-sol, a Oeste e ao nascer a lua, a Este, o cenário escapa a qualquer descrição. De noite, com o céu completamente limpo, a esfera celeste povoa-se de estrelas, em número tão grande como nunca, em vez alguma, a vista humana pôde alcançar.

A milhares de quilómetros de qualquer fonte significativa de luz artificial, o salar constitui um verdadeiro paraíso para os entusiastas de astronomia que queiram familiarizar-se com o panorama de estrelas do Hemisfério Sul. Do sol tórrido do meio-dia, a temperatura pode descer facilmente para valores abaixo de zero durante a noite.

Salar de Uyuni

O Salar de Uyuni estende-se a perder de vista, entrecortado aqui e ali por algumas «ilhas» de terra, que retêm o bem mais precioso para a fauna e a flora destas paragens: a água. Por momentos, os limites desta imensidão de sal confunde-se com a linha do horizonte; noutros pontos, destaca-se ao longe o recorte da cordilheira andina; e, nas suas margens abrigam-se as aldeias e os lugares habitados por homens e mulheres que tiram da exploração do sal o seu sustento.

Às feições rústicas características dos povos andinos, esculpidas pelo clima da alta montanha e pelo trabalho, juntam uma pele mais seca e escurecida pelo sol refletido nos cristais. Os habitantes do salar raspam o sal da superfície protegendo a boca e os lábios com lenços e os olhos com óculos escuros. É uma vida de extrema dureza, para a qual as minas constituem a única opção.

Deserto de Sal da Bolívia

Salar de Uyuni

Atenção! Perigo de cair num buraco…

Situado em plenos Andes bolivianos, a cerca de 3800 metros de altitude, o Salar de Uyuni é um imenso deserto de sal puro com mais de 12 mil quilómetros quadrados, rodeado por vulcões há muito extintos.

A espessura da camada de sal varia entre 10 centímetros e 100 metros de profundidade. No Inverno (de Outubro a Março), a precipitação chega a acumular-se à superfície inundando grande parte do salar, embora não ultrapassando um nível de 20 a 25 centímetros.

É o período do ano mais perigoso para atravessá-lo de jipe, dado o perigo potencial que representam os «baixios», autênticos buracos capazes de engolir por inteiro um automóvel!

Recomenda-se, por isso, a contratação de um guia conhecedor das passagens mais seguras. Recorra ao GPS e às comunicações via rádio, as grandes concentrações locais de lítio tornam, por vezes, as bússolas ineficazes.

Evite, igualmente, sair dos rodados deixados pelos veículos que sulcaram previamente a superfície do salar, apesar, de ser muitas vezes difícil resistir à tentação de evoluir livremente fora dos trilhos. A estação seca (Verão) é a mais quente, mas também, a mais favorável para realizar expedições na região, com paragens obrigatórias nas ilhas de terra povoadas por cactos que se erguem até aos 10 ou 12 metros de altura e por uma fauna própria de pequenos roedores; e na aldeia de Jirira (no outro extremo do salar, tomando como referência a vila de Uyuni), onde é possível pernoitar em casa dos habitantes (a troco de alguma gratificação).

A vila de Uyuni não tem muito para oferecer aos viajantes. Não há água canalizada e muito menos aquecida, mas revela-se um ponto de passagem absolutamente indispensável no que respeita a combustíveis. Cuidados redobrados com a qualidade do gasóleo distribuído nos confins da Bolívia, que se apresenta geralmente como uma substância espessa de cor castanha, capaz de entupir literalmente os injetores mais sensíveis se não for previamente filtrado.

É conveniente estar munido de «jerrycans» suplementares, para evitar reabastecer o veículo com combustíveis suspeitos. Em Uyuni, as casas alinham-se ao longo de ruas largas traçadas na perpendicular. Mesmo com limitações, existe um hotel (Avenida), uma pousada (Tunupa) e duas residenciais (Sucre e Urkupiña).

Numa opção mais rústica, poderá experimentar o Hotel de Sal, totalmente construído em blocos de sal no meio do salar. Além das largas pistas de terra batida (com alguma «chapa ondulada» criada pela passagem de camiões) existe, agora, uma ligação regular de comboio entre a capital da Bolívia, La Paz e Uyuni.

País: Bolívia (República da Bolívia – 6/8/1825)
Área: 1.098.580 km2
População: 7,4 milhões de habitantes
Capitais: La Paz (legislativa e administrativa) e Sucre (constitucional)
Moeda: Boliviano
Idiomas: Castelhano, Quíchua e Aimará
Vacinas: Nenhuma obrigatória
Documentos: Passaporte e seguro de viagem
Hora: GMT -5
Destino: Salar de Uyuni, no Sudoeste da Bolívia, junto à fronteira com o Chile.
Acesso: Por estrada, até à vila de Uyuni. Por comboio, a partir de La Paz.

Clima

A altitude condiciona o clima na Bolívia, que apresenta regiões com grandes amplitudes térmicas. É o caso do Salar de Uyuni, tórrido de dia (acima de 30º centígrados) e gélido à noite, com temperaturas frequentemente abaixo de zero.

Altitude

Em altitudes superiores a 3000 metros, a rarefacção do oxigênio no ar provoca uma diminuição da resistência ao esforço, enjoo, vómitos e dor de cabeça, de acordo com a sensibilidade de cada pessoa.

Recomenda-se um período de aclimatação nos dois ou três primeiros dias de permanência na Bolívia, antes de iniciar a viagem para o Salar de Uyuni (situado a 3800 metros de altitude). Aspirina e chá de folhas de coca revelam-se geralmente suficientes para superar o «mal de altitude».

Equipamento indispensável

Malas de viagem com fechos e sacos maleáveis para o percurso em 4X4; vestuário desportivo de cores claras; agasalhos para a noite; botas de trekkin» ou randonnée; chapéu; óculos de sol; cantil; canivete suíço; lanterna; bolsa de primeiros socorros; protetor solar; binóculos; telescópio (para observar as estrelas); máquina fotográfica; câmara de vídeo; GPS; rádio para comunicações (recomendado); «jerrycans» de combustível e água potável.

Código de preservação

Não fume ou apague cuidadosamente todos os cigarros.

Não faça lume e não danifique a frágil flora nas «ilhas» existentes no centro do Salar de Uyuni. Transporte todo o lixo até encontrar um recipiente apropriado.

Fonte: www.janelanaweb.com

Salar de Uyuni

Deserto de Sal da Bolívia

“Um deserto de sal sem fim!”

Salar de Uyuni é a maior planície salgada do mundo. Está localizado no Departamento de Potosí, no sudoeste da Bolívia, no altiplano andino, a 3.650m de altitude.

Cerca de 40.000 anos atrás, a área era parte do Lago Michin, um gigantesco lago pré-histórico. Quando o lago secou, deixou como remanescentes os atuais lagos Poopó e Uru Uru, e dois grandes desertos salgados, Coipasa (o menor) e o extenso Uyuni.

O Salar de Uyuni tem aproximadamente 12.000km² de área, ou seja, é maior que o lago Titicaca, situado na fronteira entre o Peru e a Bolívia e que apresenta aproximadamente 8.300km².

Estima-se que o Salar de Uyuni contenha 10 bilhões de toneladas de sal, das quais menos de 25.000 são extraídas anualmente. Além da extração de sal, o salar também é um importante destino turístico. Seus principais pontos de visitação são o hotel de sal, desativado, e a Ilha do Pescado, com suas formações de recife e os cactos de até 10 metros de altura.

No início de novembro, quando começa o verão, é lar de três espécies sul-americanas de flamingos: o chileno, o andino e o flamingo de James. Os flamingos aparecem no verão pois é quando se inicia o período de chuvas e também quando acontece o descongelamento das geleiras nos Andes que deixa o salar coberto de água, tornando-o um imenso lago com profundidade média de 30cm. Nesse período, ele parece um enorme espelho que se confunde no horizonte com o céu.

Assim os passeios ficam restritos a algumas áreas. Entretanto, entre abril e novembro todo o salar fica acessível, pois torna-se um imenso deserto seco com uma paisagem ainda mais exótica.

“No hotel de sal tudo é feito de sal, até as mesas e cadeiras.”

O salar é composto por aproximadamente 11 camadas com espessuras que variam entre 2 e 10 metros, sendo a mais externa de 10 metros. A profundidade total é estimada em 10km e é composta de uma mistura de salmoura e barro lacustre. O salar é também uma das maiores reservas de lítio do mundo, além de conter importantes quantidades de potássio, boro e magnésio

A Cidade de Uyuni foi fundada em 1889 pelo presidente boliviano Aniceto Arce. Por muito tempo antes disso, nenhum ser humano ousou ocupar as áridas terras do sudoeste boliviano. Somente na metade do século 15, os incas teriam tentado colonizar a região, mas o terreno inóspito e o clima ruim, aliados aos ataques de ferozes grupos de índios araucanos, que viram seu território ao norte do Chile sob ameaça, fizeram com que apenas fixassem a fronteira sul do seu império por ali e voltassem para Cusco.

A maioria da população de Uyuni, hoje, trabalha para o governo boliviano em postos de saúde ou do Exército, em minas ou em projetos geotérmicos, sendo que o turismo está ganhando cada vez mais importância para a sobrevivência da cidade, com várias pequenas agências de viagem organizando excursões pelas redondezas e uma hotelaria em desenvolvimento, ainda que básica.

“4×4 é fundamental por ali.”

Ruas de terra, largas e de pouco movimento, sofrendo com a ação do vento, frio ou sol, dão a Uyuni uma aparência de povoado perdido no meio do nada – ou, no caso, do deserto. Com 11 mil habitantes e pouco mais de 1 Km de raio, dista 220 Km de Potosí por íngremes estradas de terra. A cidade acampa um quartel do Exército e abriga um cemitério de trens, mas é a proximidade com o fantástico Salar de Uyuni e a belíssima região da província de Sud Upez que a põe no mapa, atraindo viajantes de todo o mundo.

A avenida principal, Potosí, concentra a maior parte do comércio, inclusive o Mercado Municipal, motivo pelo qual também é conhecida como Av. dei Mercado. Perpendicular a ela fica a Av. Arce, que parte da estação ferroviária e cruza a Plaza Arce, a praça principal, até a torre do relógio, já na esquina da Arce com a Potosí, A igreja fica em frente à torre, do outro lado da Av. Potosí, e ambas são bons referenciais, justamente no cruzamento das duas principais avenidas da cidade.

“Retrato de um lugar hostil.”

Salar de Uyuni, – a 20 Km da cidade de Uyuni, é o maior da Terra, com uma área plana de 12 mil KM2, a 3.600m de altitude, recheada de puro sal. No inverno, de maio a novembro, pode-se rodar por mais de 100 Km em linha reta, deslizando em uma verdadeira mesa, plana, toda branca de sal.

A tensão provocada pelas mudanças de temperatura desta crosta produz formas hexagonais no solo, como se fossem ladrilhos enormes. Nesses meses em que está seco e ensolarado, o contraste do branco salar com o azul celestial é fascinante – e óculos escuros é essencial. Aos que viajam no período em que está alagado, a experiência pode ser ainda mais impressionante. No verão, de dezembro a abril, as águas escorrem pelos Andes e formam um lago de 5 a 50 cm de altura sobre o chão de sal.

Nesses momentos tudo o que está no céu, até a linha do horizonte, é refletido – das montanhas que emolduram o cenário, aos veículos 4×4 que desbravam o local, formando um absurdo e espetacular espelho gigante. Tudo parece flutuar, especialmente as ilhas observadas ao longe.

Mas se estiver chovendo muito (mais comum em dezembro e janeiro) o passeio pode não rolar. 0 ideal é quando há apenas um pouco de água mas já com sol (abril e maio, apesar do clima estar mudando constantemente). Não hesite em tirar os sapatos e caminhar por esta rara paisagem sul-americana.

Hotel de Sal – Paredes, piso, teto, até as camas – todo o hotel foi construido com puros blocos de sal. Na entrada, uma pequena praia de areia branquinha que parece sal. E é mesmo. Mesinhas de sal com cadeirinhas de sal ali dispostas para relaxar e tomar uma cerveja. Esta, sem sal. Chamado Hotel de Sal Playa Bianca, fica dentro do Salar de Uyuni a cerca de 30 minutos de Colchani, e tem cinco quartos básicos com banheiros compartilhados. -Sobre as camas, uma colcha de pele de lhama completa o clima.

“Existem múmias em grutas sinistras.”

Ilha del Pescado – Mais adiante, seguindo a oeste e quase no meio do Salar, encontra-se a Islã de] Pescado, um ecossistema fechado onde nascem cactus gigantes e vivem pequenos animais. Você Pode fazer caminhadas pelas trilhas da ilha e curtir uma praia de mar de sal. Na época de chuvas, quando o salar pode ficar alagado, muitos tours não vêm até aqui, chegando somente até o Hotel de Sal.

Sud Lipez – Rumando ao sul e deixando o Salar para irás, entra-se numa grande extensão de areia dourada, cercada de distantes montanhas, na região de Sud Lipez. A forte presença de sulfur (enxofre) nessas montanhas produz um efeito degradê de cores, da terra ao mostarda, como se pintadas em pastei a óleo.

É o Desierto de Siloli. Cruzá-lo é encantar-se com a vastidão de areia e as belezas das rochas esculpidas pelo vento, como a Ãrbol de Piedra, ou árvore de pedra, um monumento imperdível para parar, apreciar e fotografar.

Logo a seguir, chega-se a uma impressionante lagoa de águas vermelhas que parece um caldeirão de ácido, a Laguna Colorada. A profundidade é pouca, no máximo 80cm, e a cor varia durante o dia, devido aos pigmentos das algas locais. A Laguna abriga colônias de milhares de fiamingos das espécies Chilena, Andina e James, esta última bastante rara, em uma concentração enorme observada de uma margem à outra, sempre em bandos. Em algumas partes, como nas proximidades do acampamento existente no local, grandes placas de gesso, bórax e sal formam estruturas parecidas com icebergs. Você pode caminhar por eles para mais uma vez ter a sensação de estar em outro mundo.

0 percurso continua rumo ao sul, passando pelo Sol de Mafiana, uma área de gêiseres, gases quentes que brotam do solo, expelindo fumaça na direção do céu. Mais abaixo, no pé do Cerro Polques, você pode parar para tomar um banho nas Termas de Chalviri, cuja temperatura das águas. alcança os 30’C. Prosseguindo, uma nova entrada por desertos, vendo pedras gigantescas espalhadas pela areia, como se jogadas por um gigante, as Rocas de Dalí.

Os nativos gostam de contar que o pintor catalão Salvador Dali inspirou-se nessa paisagem, e assim batizaram o local com seu nome.

“O cemitério de trens.”

Já quase chegando no Chile, ao pé do Vulcão Licancabur,” estende-se a Laguna Verde, a 4.400m de altitude, que fica de cor esmeralda quando o vento da manhã começa a soprar. Ligada a ela está a Laguna Bianca que muda de cor, entre azul claro e branco, também de acordo com o vento. Com equipamento e disposição adequados, pode-se subir o Licancabur, com seus 5.868m, para encontrar uma lagoa também verde em sua cratera.

Lá, antigos povos atacamenhos faziam oferendas aos deuses. Ambas as lagunas têm águas tão geladas que chegam a inacreditáveis -20oC, sem congelar. Isso ocorre devido ao vento incessante na superfície e à presença de minerais pesados na sua composição, como enxofre e carbonato de cálcio. Nas margens da Laguna Bianca existe um acampamento que vende água e biscoitos e cobra US$3 por pessoa para quartos de três beliches. É básico, muito frio, não tem ducha e os banheiros ficam do lado de fora. Você pode cozinhar no fogão à lenha, o que é uma ótima pedida para se esquentar, caso pretenda passar a noite. Este local é o ponto de troca ~e veículos de quem vai pro Chile .

Fonte: www.viagensmaneiras.com

Salar de Uyuni

Salar de Uyuni

Salar de Uyuni é um dos lugares mais exóticos e impressionantes que temos para visitar em nosso planeta.

Surpreendente, é um imenso deserto branco, feito de puro sal. Quando você o atravessa, não há nada ao seu redor em sua extensa área de 12000 km2.

O horizonte é branco e define-se imediatamente com um céu de um azul espetacular. Por vezes, você observa uma cordilheira de montanhas bem longe, são os Andes, mas, na maior parte do tempo, é puro branco e azul.

Salar de Uyuni

O chão é realmente feito de sal e se você colocar um pouco na boca, verá apenas que é sal petrificado.

O Salar de Uyuni é uma expressão vaidosa da Natureza, belíssima, muito especial, calma, branca, inigualável. É um local de liberdade, quase religioso, pois é puro êxtase.

O Salar fica no sudoeste da Bolívia, sua altura é de 3600 metros e é herança de um antigo lago salgado pré-histórico.

Fonte: www.americasol.net

Salar de Uyuni

Situado nos andes bolivianos, a cerca de 3.800 metros de altitude, o Salar de Uyuni é um imenso deserto de sal com mais de 12.000 Km², rodeado por vulcões há muito extintos.

Salar de Uyuni

A espessura da camada de sal varia de 10 centímetros até 100 metros de profundidade. De outubro a março, a precipitação chega a se acumular na superfície, inundando grande parte do salar com 20 a 25 centímetros de água.

Essa grande planície é o que sobrou de um mar que banhava todo o altiplano até o Lago Titicaca e que, ao longo dos últimos milhões de anos, desapareceu. Hoje, o Lago Titicaca, o Lago Poopo, os salares de Coipasa e de Uyuni são os restos desse mar.

Todo o salar não é nada mais que um terreno totalmente plano e branco, de colossais dimensões, onde os únicos pontos de orientação são os vulcões ao redor, que estão, em média, a 1.000 metros de altitude em relação ao salar.

Fonte: www.ciaecoturismo.com.br

Salar de Uyuni

Deserto de Sal da Bolívia

Impressionante.

Assim é o maior deserto de sal do planeta, o Salar de Uyuni, na Bolívia. Não foi por acaso que sua paisagem de sal e esculturas naturais de pedra inspirou a pintura surrealista do catalão Salvador Dalí. A travessia de três dias para cruzá-lo, a bordo de um veículo 4×4, passando por vulcões, gêiseres, lagoas repletas de flamingos e surpresas reveladas a cada hora é uma das experiências mais impactantes da porção sul do continente.

A jornada que liga as cidades de São Pedro de Atacama, no norte do Chile, a Uyuni, no sul da Bolívia, começa a 2.800 metros de altitude. Em poucas horas, rodando sobre a areia dourada, ao pé do vulcão Licancabur, avista-se a Laguna Verde. A tonalidade pastel tinge a paisagem, intensificando o contraste com a lagoa esmeralda. A breve caminhada até a lagoa pode provocar náusea leve e dor de cabeça, pois a altitude já beira os 4.500 metros.

Segue-se então rumo ao norte, subindo a 4.800 metros para visitar o Sol de Mañana, gêiseres que, como grandes caldeirões prestes a explodir, expelem gases quentes, deixando um forte cheiro de enxofre no ar. A alguns quilômetros dali, a água que corre submersa no solo vulcânico, com temperatura beirando os 30oC, aflora, convidando o viajante para um banho quente.

O primeiro dia de viagem termina num rústico alojamento à beira da Laguna Colorada, cujo tom avermelhado forte se deve às colônias de algas. Com profundidade de 50 cm, a lagoa atrai centenas de flamingos durante o dia, que podem ser fotografados caminhando tranqüilamente em busca de alimento.

O cenário, no segundo dia, é o chamado Disierto de Siloli. Rochas enormes e angulosas, esculpidas ao longo de milhares de anos pela ação do vento, emergem na nova paisagem, como uma floresta petrificada. A mais famosa delas, a Arbol de Piedra, lembra uma árvore estilizada. Desse trecho da travessia e até o final a altitude se mantém em cerca de 3.600 metros, o que já não causa mais desconforto aos forasteiros e permite avistar, no horizonte, montanhas nevadas. Uma pequena hospedagem de um vilarejo no meio do salar abriga o grupo na segunda noite.

O último dia guarda as imagens mais esperadas, a mais clássica paisagem do salar: uma vasta e plana superfície branca de sal. Nesse trecho, o motorista boliviano dirige em linha reta por mais de 100 km sem cruzar absolutamente nada. No verão, a neve derretida dos Andes alaga essa parte do salar. No solo, uma película de água cria um gigantesco espelho que reflete o céu, nuvens e tudo o que os olhos enxergarem, até o horizonte. No inverno, entre maio e novembro, essa lâmina de água seca e dá lugar a desenhos hexagonais, que lembram uma grande colméia.

Não bastasse a deslumbrante paisagem, o almoço do último dia de viagem é servido na Isla del Pescado. Uma ilha completamente rodeada pelo sal do deserto que abriga cactos gigantes com até 12 metros de altura. Para fechar a travessia com chave de ouro, a última parada é uma rápida visita ao hotel Playa Blanca, cujas paredes, camas, cadeiras e mesas foram construídas inteiramente de sal.

A travessia do Salar de Uyuni custa em média US$ 60 pelos três dias de viagem, incluindo hospedagem e três refeições por dia. É importante, entretanto, levar sua própria água, já que a elevada altitude e o sol forte desidratam rapidamente o visitante. As melhores agências são as que têm sede nas cidades de Uyuni e São Pedro de Atacama. Uma boa opção é a agência Colque Tours. Se o leitor ainda não se convenceu de que vale a pena conhecer o salar, vale lembrar que a Bolívia é o país mais barato da América do Sul para viajar.

Onde fica

O Salar de Uyuni fica no sudoeste da Bolívia e faz fronteira com o Deserto do Atacama, no norte do Chile

Melhor época

No inverno, entre os meses de maio e novembro, o salar fica seco, portanto mais fácil para ser percorrido de carro. Apesar de a temperatura poder chegar a -20ºC à noite, nessa época não chove, e o azul do céu se intensifica

Câmbio

US$ 1 vale 8,02 bolivianos

O que levar

Por causa da luz do sol que reflete no chão, óculos escuros e protetor solar são imprescindíveis. Leve também bastante água para não correr o risco de desidratação

Obrigatório

Vacina contra a febre amarela

Não perca

O restaurante e o hotel Palacio de Sal, onde móveis e paredes são inteiramente feitos de sal

Fuja

Se houver algum problema com o carro durante o trajeto, as agências que têm escritório tanto no Chile quanto na Bolívia estarão mais preparadas para socorrê-lo. Portanto evite trabalhar com agentes que não tenham sede nos dois países

Quem leva

Climb Expedições (tel. 0800-7712366). A partir de US$ 1.423. Inclui parte aérea, traslados, três noites em La Paz, duas noites em Uyuni em apto. duplo com café da manhã, tours com guias locais, ingressos e assistência médica internacional.

Meltrip (tel. 3816-1241). A partir de US$ 1.525. Inclui parte aérea, traslados, quatro noites em La Paz, duas noites em Uyuni em apto. duplo com café da manhã, tours com guias, ingressos, assistência médica internacional.

Natural Mar (tel. 3214-4949). A partir de US$ 1.448. Inclui parte aérea, traslados, seis noites em apto. duplo com café da manhã, navegação no lago Titicaca e visita ao salar.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

Veja também

Pontos Turísticos da Tailândia

PUBLICIDADE Ao olhar detidamente as fotografias dos numeroso folhetos que anunciam e promovem a Tailândia, …

Pontos Turísticos do Tajiquistão

PUBLICIDADE O Tajiquistão é o menor país da Ásia Central e ainda assim tem quase cinco vezes …

Pontos Turísticos do Sri Lanka

PUBLICIDADE Locais Turísticos do Sri Lanka Sri Lanka oferece lugares dignos de serem visitados. Desde …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.