Campo Grande

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Situada na porção central do estado, sendo quase que passagem obrigatória para todos os turístas que vem a região, Campo Grande oferece uma ifra-estrutura de ótima qualidade além de uma rede hoteleira já bem estabelecida e opções de lazer bem divercificadas .

Com 100 anos de idade, a Cidade Morena está em crescimento ano após ano e já abriga cerca de 1 milhão de pessoas que usufruem de uma infra estrutura de lazer já definida com Bares, Boites, Casas de Shows, Centro de Exposições, Shopping, Museus, Pista de Motocross, Cartódramo e muito mais .

Conhecida pelo exuberante verde de suas ruas bem arborizadas, Campo Grande possue belas praças e parques que dão um toque familiar a sua aparência.

Ano após ano, Campo Grande vem se estruturando cada vez mais para receber com qualidade a demanda turística que passa por essa cidade maravilhosa com destino a Bonito e o Pantanal, além da nova demanda que surge em Campo Grande, o turismo de eventos, que vem cerscendo cada vez mais na cidade.

Campo Grande

Fundação

José Antônio, habitante da cidade de Monte Alegre – MG, soube de uma região de terras férteis chamada de campos do vacaria (hoje Rio Brilhante) e resolveu formar uma comitiva para vir conhecer essas terras criando novos horizontes. Isso aconteceu no ano de 1872.

E chegavam os carros de bois na confluência de dois córregos que iriam se chamar Prosa e Segredo.

Ele fez o reconhecimento do local e constatou que ali era um lugar ideal para fazer seu rancho e começar sua vida nova. Junto com seu filho começou a derrubar a mata para fazer o plantio de sua roça.

Ele combinou com um fazendeiro da região de Nioaque, Joaquim Mota, as compras de alimento e coisas necessários para a sobrevivência. Com seu rancho pronto e sua com o início de sua plantação José Antônio resolveu voltar a Minas Gerais para trazer de lá sua família e seus colegas que quisessem mudar de vida e começar uma nova vida. Ele contratou João Nepomuceno para tomar conta do local até sua volta de Monte Alegre MG.

Prometeu pagá-lo em sua volta e garantiu-lhe sua sobrevivência. Passando três anos João Nepomuceno já não estava acreditando que José Antônio iria voltar e negociou as terras com um viajante chamado Manoel Vieira de Souza, que pagou 30 mil réis. Se o antigo dono voltasse, ele deveria vender as terras pelo mesmo valor que comprou. Em 1875 José Antônio voltou com sua família e seus amigos para povoar a região.

Eram 62 pessoas. Junto com Manoel Vieira de Souza formaram um grande arraial, dando-lhe o nome de “Arraial de Santo Antônio de Campo Grande” em homenagem ao Santo a que eram devotos.

Três anos depois José Antônio ergueu uma capela, cumprindo sua promessa ao santo. O arraial ganhava cada vez mais moradores. Em 1889, uma lei estadual criou o Distrito de Paz de Campo Grande, e Bernardo Franco Baís foi o primeiro juiz de paz. O delegado era o próprio fundador. No dia 26 de Agosto o arraial foi elevado a categoria de vila, e nessa data é comemorado o aniversário da cidade. Só em 1918 é que Campo Grande foi elevada a categoria de cidade.

No século XX, o desenvolvimento da região como produtora de gado ganha novas forças com a decisão do Exército de localizar no município o Quartel General das Forças Armadas de Mato Grosso e com a construção da Estradas de Ferro Noroeste do Brasil, que interliga as duas bacias fluviais do Paraná e do Paraguai, e liga Campo Grande aos países vizinhos Paraguai e Bolívia.

Em 1877

Campo Grande
Igreja Santo Antônio

PRIMEIRA IGREJA

Construída por José Antônio Pereira em 1.876/1.877.

Atualmente, no local, encontra-se a Igreja Matriz de Santo Antônio, na quadra limitada pelas Ruas 15 de Novembro, 7 de Setembro, “do Padre” e Avenida Calógeras.

É terminada a construção da primeira Igreja com pau-a-pique e telhas de barro. Surgem a Rua Velha, atual 26 de Agosto e vários ranchos.

Em 1879

Chegam à região novos mineiros que, através de marcações de posses, vão construindo fazendas.Surge Santo Antônio de Campo Grande, depois Campo Grande, sempre atraindo novos desbravadores.Em pouco tempo o vilarejo floresceu, tornando-se ponto de referência da Cia. Mate Laranjeira que dominava a economia do extremo sul da antiga Província de Mato Grosso.

A fama do vilarejo logo se espalhou, pois o clima ameno, o solo fértil e a posição estratégica eram fatos que atraíam muitos migrantes. Rapidamente o vilarejo tornou-se de vital importância para o comércio de gado bovino, com comerciantes de todas as regiões dirigindo-se para cá em busca de bons negócios. Mineiros e paulistas tornaram- se os grandes colonizadores desta terra.

Em 1886

Joaquim Silvério Ornelas doou as terras a Santo Antônio – meia légua quadrada, sendo então o Santo o primeiro proprietário de terras da cidade. A doação tornou possível o rápido crescimento do vilarejo.

Em 1899, em 26 de Agosto

Aconteceu a elevação da vila em distrito de Paz de acordo com a lei estadual nº 225, com uma área de 105.000 km²., saindo da comarca de Nioaque. A pecuária se desenvolve e para ser comercializada com outras regiões, começam a se abrir estradas, com destaque para a que ligava Campo Grande a Porto XV de Novembro (Rio Paraná), hoje a rodovia BR-163

Em 1902 implanta-se o Município

O primeiro intendente foi Francisco Mestre.

Campo Grande progride principalmente com a chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, em 1914, ligando as duas bacias fluviais: Paraná e Paraguai, e dos países vizinhos: a Bolívia (através do Porto Esperança) e o Paraguai (através de Ponta Porã), que trouxe imigrantes libaneses, árabes, armênios e japoneses, que impulsionaram o comércio e a agricultura locais.Instalam-se os quartéis da nona região militar e constrói-se os Colégios Salesianos.

1909 – Arruamento da cidade foi feito pelo Engº Nilo Javari Barém, tornando Campo Grande uma cidade moderna diferente da maioria das cidades do Brasil.

Suas ruas foram traçadas em direção aos pontos cardeais e ortogonais entre si. Para a elaboração da planta de Campo Grande, que seguiu os interesses da ferrovia , destaca-se a participação de Temístocles Paes de Souza Brasil, engenheiro militar.

1911: Chega a Campo Grande o 1º Juiz de Paz, Arlindo de Andrade Gomes, que se tornou um baluarte no desenvolvimento da cidade ao implantar em sua chácara um viveiro de plantas ornamentais, distribuindo mudas para os campo-grandenses arborizarem suas casas e, por conseguinte, a cidade.

1914: Fixação definitiva do Exército com a chegada em 8 março a Campo Grande do 5º Regimento de Artilharia Montada, vindo de Aquidauana.

1914: Em 28 de maio chegou a Estrada de Ferro-NOB- libertando o Estado da navegação platina, e dando grande impulso ao crescimento da cidade e de todo o sul de Mato Grosso. Campo Grande começou a assumir o papel de cidade mais importante do Estado. Junto com a Estrada, chegaram os imigrantes japoneses, muito importantes na formação étnica e cultural da cidade. Neste período, chegaram também os imigrantes do Oriente Médio.

1916: A cidade já contava com 4.000 habitantes.

1917: Primeira Escola Salesiana de Campo Grande, atual Colégio Dom Bosco.

Em 1918 é elevada à categoria de Cidade no dia 16 de julho pela Lei nº 772. Tomou posse o intendente Antônio Norberto de Almeida. A urbanização inicia-se em 1921 através da Av. Afonso Pena, das vias principais e secundárias e da Praça Ary Coelho. A partir da década de 60 surgem prédios, avenidas e novos bairros.

1919: A telefonia ligou a cidade a todo o mundo.

1923: Inauguração do grande aquartelamento feito em Campo Grande pelo Exército, fato esse que contribuiu para o desenvolvimento da cidade.

1924: Fundação do Rádio Clube, ainda hoje o mais importante clube social da cidade.

1926: Chegada a Campo Grande uma das Irmãs Salesianas, fundadoras do Auxiliadora.

1932: Sonho de Capital – as elites da cidade apoiaram São Paulo, mas foram vencidas e o sonho postergado para a década de 70.

1941: Capital econômica arrecadou mais em impostos que as cidades de Cuiabá, Teresina, Florianópolis, Goiânia, que eram capitais de estado.

1948: Provável inauguração da Rádio Difusora , PRI 7.

1950: Chegada da Força Aérea Brasileira.

1953: Inauguração do Aeroporto “Antônio João”

1961: A FUCMT implantou a FADAFI

1965: Inauguração da Televisão Morena

1971: Inauguração do Campus da UEMT, hoje UFMS

1977, 11 de outubro

O sonho se realizou é eleita a Capital do recém formado Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande apresenta avenidas largas que se cruzam nos sentidos norte-sul e leste-oeste, formando um desenho semelhante a um tabuleiro de xadrez, Enfim, a cidade assume seu papel de destaque perante a país.

1989: Shopping Campo Grande: a cidade entre as mais importantes no comércio.

1999: Cem anos de sua elevação a Distrito de Paz, a centenária morena cobre-se de louros e festeja seu primeiro século.

Campo Grande torna-se capital:

Durante a revolução constitucionalista em 1932, Campo Grande alia-se a São Paulo, enquanto a capital do Estado, Cuiabá continua legalista.

Campo Grande torna-se a capital do Mato Grosso Civil, concretizando o anseio do povo já manifestado desde o ínicio do século: o Sul independente do norte.

A vitória das forças legalistas frusta a campanha divisionista que retorna em 1958 e só se concretiza em 11 de outubro de 1977 com a divisão do então Mato Grosso e a criação do estado de Mato Grosso do Sul. A instalação de Campo Grande como capital do Mato Grosso do Sul deu-se em 1º de janeiro de 1979.

Desde então Campo Grande cresceu muito.

Fonte: br.geocities.com

Campo Grande

A Cidade Morena, assim como é chamada devido ao seu solo avermelhado, é a porta de entrada para se conhecer o Pantanal.

Possui uma boa estrutura, ampla rede hoteleira, bons restaurantes com variadas comidas típicas.

É um polo de desenvolvimento econômico.

Nela encontra-se uma das maiores comunidades de descedentes de imigrantes japoneses originários da Ilha de Okinawa. Segundo ufólogos, é ponto de aparição de OVNIS.

Destaca-se nos cultivos de milho, arroz, alodão e café, e de produçaõ de gado. A maior parte da mão-de-obra ativa do Município é absorvida pelo setor terciário.

Campo Grande
Campo Grande

Fonte: www.timebrazil.com.br

Campo Grande

História e Cultura

Logo após a Guerra da Tríplice Aliança, mais conhecida por Guerra do Paraguai (de 1864 a 1870), fato que manchou de sangue as terras sul-americanas, saiu em busca de terras para que pudesse fixar residência e desenvolver atividades ligadas à produção agropastoril o mineiro José Antônio Pereira, acompanhado de seus filhos Antônio Luís e Joaquim, os escravos João e Manoel e o guia cuiabano Luís Pinto Guimarães. Eles chegaram na confluência de dois córregos, situados na cabeceira do rio Anhanduí, posteriormente chamados de Prosa e Segredo, no dia de 21 de junho de 1872.

Lá encontraram o poconeano João Nepomuceno Costa e sua esposa que, mais tarde, abandonaram estas terras. Voltando a Minas Gerais, na cidade de Monte Alegre, montou sua comitiva, formada por seus familiares e agregados, provavelmente em número de 62 pessoas. Na volta para a terra escolhida foram acometidos por uma febre que poderia dizimar sua comitiva.

José Antônio Pereira fez uma promessa ao santo de sua devoção: se não ocorresse nenhuma baixa, ergueria uma capela em sua homenagem.

De fato, não ocorreu nenhuma morte, e a comitiva chegou ao destino final no ano de Nosso Senhor Jesus, de 1875, onde plantaram a semente da cidade, hoje a mais bela das morenas. No local do primeiro rancho encontraram Manoel Vieira de Souza e sua família, onde dão origem á primeira geração de campo-grandense.

No final do ano de 1877, cumpre sua promessa e termina a primeira igrejinha rústica de pau-a-pique com telhas de barro.

As casas naquele precário alinhamento, formaram a primeira rua, a Rua Velha – hoje 26 de agosto – que terminava num pequeno lago, de onde se ensaiava uma bifurcação, formando mais duas vias. José Antonio Pereira havia construído sua casa na ramificação de baixo, em sua fazenda Bom Jardim. O fundador veio a falecer cinco meses depois da emancipação.

Informações

Campo Grande é a capital do Mato Grosso do Sul, com espaços urbanos amplos e verdes, é um importante polo turístico do país. Graças ao solo avermelhado e clima tropical, a cidade é carinhosamente chamada de “Cidade Morena”.

Possui uma grande diversidade de raças e culturas que formam uma identidade única de um povo simples, acolhedor, repleto de alegria e hospitalidade. Esta capital oferece atrativos turísticos para os mais variados gostos, como museus, monumentos, arquitetura, aldeia indígena urbana, parques, praças, igrejas, artesanato, feiras e outros.

Campo Grande
Vista de Campo Grande

Campo Grande vem despontando-se em todo o Brasil como umas das principais cidades de turismo de eventos, com realizações de grandes feiras, leilões, congressos e exposições, oferecendo, assim, excelentes oportunidades de negócios.

INFRA-ESTRUTURA

A cidade possui uma infra-estrutura completa,rede hoteleira com mais de quatro mil leitos, aeroporto internacional, agências de viagem, locadoras de veículos, empresas organizadoras de eventos, companhias aéreas, taxistas qualificados, city tour regular, boa variedade de restaurantes e modernos centros de convenções.

Pontos Turísticos

Mercado Municipal Antonio Valente

O Mercado Municipal Antonio Valente, inaugurado em agosto de 1958, tem sua origem numa feira livre, um ponto de vendas de carnes e verduras que ocupava uma grande área margeando os trilhos da Noroeste, entre a Avenida Afonso Pena e a Rua 7 de Setembro. A feira funcionou, até o final doa anos 50, quando o terreno foi doado á Municipalidade.

O chamado Mercadão passou a ser referência na comercialização de produtos hortifrutigranjeiros, peixes e especiarias tendo sido por longo tempo um dos poucos locais de comércio abertos ao público nos domingos pela manhã. É atualmente administrado pela Associação dos Mercadistas.

Feira Livre

Um dos principais pontos de referência comercial e turística de Campo Grande é a Feira Livre Central. Até 1964 esse mercado livre passou por vários locais da cidade e, desde então, está instalada no seu endereço atual Rua 14 de julho São Francisco, s/n. Sedimentando sua localização e o período de atendimento ao público em determinados dias da semana, a Feira passou a oferecer, gradativamente, novas opções de comércio, como a venda de produtos importados do Paraguai e Bolívia, além de já tradicional variedade de produtos hortifrutigranjeiros. A degustação de pratos típicos da colônia japonesa, como o sobá, além do regional espetinho com mandioca, passou a caracterizar o local como o mais democrático ponto de gastronomia da cidade e importante atração turística da cidade.

Praça dos Imigrantes

Um dos mais recentes pontos de encontros da Capital é a Praça dos Imigrantes, situada entre as ruas Rui Barbosa, Joaquim Murtinho e Barão do Melgaço.

Recentemente remodelado, o logradouro oferece espaços adequados para permanente exposição e venda de produtos artesanais. Foi denominada Praça Costa Marques, em homenagem à autoridade mato-grossense e, posteriormente, Praça dos Imigrantes porque se tornara local de reunião dos que aqui se fixavam.

Parque das Nações Indígenas

O Parque das Nações Indígenas ocupa área de cerca de 119 hectares e preserva uma reserva ecológica. O córrego Prosa, cuja nascente está na reserva natural do Parque dos Poderes, forma ali um grande lago que tem uma pequena ilha e um píer. Suas águas cortam toda a extensão do parque, com pontes para travessia.

Embora setenta por cento de sua extensão tenha cobertura em grama, o Parque mantém vegetação nativa e núcleos de árvores ornamentais e frutíferas plantadas pelos antigos proprietários. Vários equipamentos urbanos estão previstos para o local destacando-se as atuais instalações do Monumento ao Índio e Museu de Arte Contemporânea, além dos extensos caminhos de circulação utilizados como pistas de caminhadas. A área do logradouro é monitorada por um pelotão montado da Polícia Florestal do Estado, que tem sua sede no interior do parque.

Museu de Arte Contemporânea

O MARCO foi criado em 1991. Seu acervo tem origem na Pinacoteca Estadual, com os prêmios aquisitivos dos salões de arte realizados a partir de 1979 e, mais tarde, através de doações espontâneas de artistas, colecionadores e instituições culturais. Atualmente compõe-se de aproximadamente 900 obras em diversas modalidades artísticas, incluindo um conjunto significativo de obras que registram o percurso das artes plásticas em Mato Grosso do Sul, do princípio aos dias atuais.

Localizada no Parque das Nações Indígenas, extensa área verde da cidade reservada para atividades de lazer, o museu possui uma área construída de 4000m2, e dispõe de 5 salas de exposição, sendo uma com mostra permanente de obras de seu acervo e 4 salas para as mostras temporárias que compõem sua programação anual.

O setor educativo, em sintonia com as abordagens atuais da arte-educação, conta com 3 salas para as atividades práticas com escolas e grupos no complemento didático às visitas orientadas às exposições, além de cursos de iniciação em arte para crianças, jovens e adultos; assim como um equipado atelier para o desenvolvimento de técnicas de gravura. O museu possui ainda um auditório com capacidade para 105 pessoas e uma biblioteca específica em artes plásticas, com material para pesquisa e formação de estudantes, arte-educadores, artistas e público em geral. O MARCO através de suas atividades cumpre fundamental papel educativo, democratizando o acesso à arte e aos bens culturais, posicionando-se como importante centro de formação e fomento cultural.

Parque dos Poderes

Numa área de 285 hectares está localizada a reserva ecológica do Parque dos Poderes assim denominado por abrigar os principais órgãos dos poderes executivo, judiciário e legislativo do Estado. Suas primeiras edificações foram implantadas na década de 1980 resultando nos atuais oito blocos administrativos do poder executivos, situados em meio à reserva florestal. Uma vista aérea desse conjunto revela o contorno de uma elipse tendo numa de suas extremidades o Palácio Popular da Cultura, prevendo-se no projeto original a construção do Palácio do Governo, em área ainda disponível na outra extremidade. Nas proximidades estão instalados os prédios da Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça, Palácio das Comunicações, Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal de Contas e Quartel da Policia Militar, além de sede para clubes de servidores. As Ávenidas Afonso Pena e Mato Grosso dão acesso à reserva que, além de abrigar a nascente de córregos, apresentam extensa área de vegetação nativa onde espécies da fauna regional são preservadas em seu habitat natural.

Fonte: www.brasilturismo.com

Campo Grande

Histórico

O passado histórico de Campo Grande reflete-se em três destacados vultos, de atuação bem definida pelos pesquisadores e, atualmente, ao que parece, aceita por todos: o poconeano João Nepomuceno e os mineiros José Antônio Pereira e Manoel Vieira de Souza. Ao primeiro, cabe o pioneirismo, por ter sido o morador mais antigo da área; ao segundo, as glórias e honras de fundador da Cidade e ao terceiro o reconhecimento e gratidão pela honestidade, desambição e companheirismo, pois facilitou a Pereira a retomada de posição inicial, antes de voltar a Monte Alegre, em Minas Gerais. Sem aquela acolhida fraterna, talvez José Antônio tivesse prosseguido, em busca de outras terras.

Segundo historiadores, no dia 21 de junho de 1872, José Antônio Pereira e sua comitiva, acamparam no local denominado Mato Cortado, hoje Horto Florestal, na confluência de dois córregos, mais tarde conhecidos como Prosa e Segredo. No dia seguinte, cavalgando pelas imediações, Pereira avistou um rancho, onde foi encontrar João Nepomuceno e sua mulher Maria Abranches.

Afirmou Vespasiano Martins: “O certo, o seguro, porque ouvi de velhos moradores desta região uns mortos, outros ainda vivos, é que o primeiro rancho quem fincou dentro do hoje rocio de Campo Grande, foi o esperto poconeano João Nepomuceno”, cuja saída do local antecedeu a volta de Pereira, ocorrida no dia 20 de julho de 1875.

Contudo, é a José Antônio que a história confere todas as iniciativas e providências com vistas à fundação do Arraial de Santo Antônio de Campo Grande, após o seu retorno de Monte Alegre. Foram construídos outros ranchos.

A capela, sob a invocação de Santo Antônio, foi concluída em 1.877 . Tinha paredes de pau -a -pique e cobertura de telhas, trazidas das ruínas dos Jesuítas, em Camapuã. No início de 1878, José Antônio foi a Nioaque, de onde trouxe o padre Julião Urquia, vigário de Miranda, a fim de abençoar a capela, o arraial, celebrar a primeira missa e outros atos religiosos Na oportunidade, três casamentos entrelaçaram as famílias Pereira e Vieira de Souza, das quais nasceram os primeiros campo-grandenses. Em 1889, o arraial ganhou a primeira escola.

O encontro dos trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil do ramal vindo de Porto Esperança (MS) com o procedente de Bauru (SP), e a chegada do primeiro trem a Campo Grande, em 28 de maio de 1914, marcaram decisivamente o futuro da Cidade. Data daí sua consolidação e o seu progresso.

Em 1914 chegou o 5.° regimento de artilharia montada e, em 1921, Campo Grande passou a ser Sede da Circunscrição Militar de Mato Grosso.

Dois anos depois, houve um movimento em favor da divisão do Estado do Mato Grosso, instalando-se em Campo Grande o Governo Provisório chefiado por Vespasiano Barbosa Martins, o qual teve pequena duração.

Em 1934, por intermédio da “Liga Sul Matogrossense”, foi encaminhado ao Congresso Nacional Constituinte pedido de criação de um Território Federal ou Estadual autônomo na região sul de Mato Grosso. O documento figurou com mais de 13.000 assinaturas

O desenvolvimento de Campo Grande acelerou-se, estimulado pela efetivação de obras públicas de grande porte, destacando-se pavimentação asfáltica de suas principais ruas; abastecimento de energia elétrica com interligação ao sistema CESP; modernização do sistema de comunicação urbana e interurbana, do transporte aéreo e pavimentação asfáltica do sistema rodoviário interestadual.

Por recomendação do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, General Ernesto Geisel, a Superintendência de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste – SUDECO iniciou, em 1975, os estudos básicos visando à divisão do Estado de Mato Grosso. Os resultados, consubstanciados na Exposição de Motivos n.° 037 de 24 de agosto de 1977, foram apresentados ao Chefe do Governo Federal, acompanhados de Anteprojeto de Lei Complementar, criando o Estado de Mato Grosso do Sul.

Finalmente, no dia 11 de outubro de 1977, foi solenemente sancionada em Brasília a Lei Complementar n.° 31, criando o Estado do Mato Grosso do Sul. Estabelece o seu “Art. 3.° – A cidade de Campo Grande é a Capital do Estado”. Estava então consolidada a velha aspiração dos sul-mato-grossenses e, particularmente, a dos campo-grandenses.

Instalado o Estado no dia 01 de janeiro de 1979 a Capital Mato-grossulense adquiriu nova feição, passando a apresentar um novo ciclo de progresso, assinalado por maiores estímulos à sua expansão urbana, social, cultural e política. Foi convertida, afinal, como era desejado, em centro das decisões político-administrativas de uma Unidade da Federação.

Parque dos Poderes – Um centro político-administrativo agregando todos os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Encontra-se em fase final de construção pelo Governo do Estado. Compreendendo área de 2.800.000 m² a leste da Cidade poderá, também, abrigar as entidades federais interessadas.

Por sua concepção urbanística e arquitetônica a obra mato-grossulense é um monumento à ecologia e demonstra o grau de respeito que a atual geração tributa à natureza. O meio ambiente está sendo utilizado com reverência. No momento, a Avenida Afonso Pena está sendo prolongada até o Parque, a fim de ligá-lo mais facilmente ao Centro da Cidade.

O topônimo – Ganhou inicialmente a denominação de Santo Antônio de Campo Grande, topônimo mais tarde simplificado para Campo Grande, em razão do vastíssimo campo que se estende a sudoeste da Cidade.

Outra versão indica haver o topônimo se originado da expressão freqüentemente usada pelo fundador quando se dirigia aos que chegavam: “O campo é grande”.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Campo Grande pela lei nº 792, de 23-11-1889, subordinado ao município de Nioac.

Elevado á categoria de vila com a denominação de Campo Grande, pela resolução de estadual nº 225, de 26-08-1899, desmembrado do município de Nioac. Sede na antiga vila de Campo Grande. Constituído do distrito sede. Instalada em 26-08-1889.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Campo Grande, pela lei estadual nº 772, de 16-07-1918.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 6 distritos: Campo Grande, Jaraguari, Rio Pardo, Rochedo, Serrote e Terenos.

Pelo decreto-lei estadual nº 208, de 26-10-1938, extingüi o distrito de Serrote, sendo sua área anexada o distrito sede do município de Campo Grande.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Campo Grande, Jaraguari, Rio Pardo, Rochedo e Terenos.

Pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943, desmembra do município de Campo Grande o distrito de Rio Pardo. Elevado à categoria de município com a denominação de Ribas do Rio Pardo. O decreto lei acima citado altera a denominação do distrito de Rochedo para Taveira.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Campo Grande, Jaraguari, Taveira (ex-Rochedo) e Terenos.

Pela lei estadual nº 204, de 23-11-1948, desmembra do município de Campo Grande o distrito de Taveira. Elevado à categoria de município com a denominação de Rochedo.

Pela lei estadual nº 207, de 01-12-1948, é criado o distrito de Sidrolândia (ex-povoado) e anexado ao município de Campo Grande.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Campo Grande, Jaraguari, Sidrolânida e Terenos.

Pela lei estadual nº 674, de 11-12-1953, desmembra do município de Campo Grande o distrito de Terenos. Elevado á categoria de município.

Pela lei estadual nº 682, de 11-12-1953, é criado o distrito de Rochedinho (ex-povoado), e anexado ao município de Campo Grande.

Pela lei estadual nº 684, de 11-12-1953, desmembra do município de Campo Grande o distrito de Sidrolândia. Elevado á categoria de município.

Pela lei estadual nº 692, de 11-12-1953, desmembra do município de Campo Grande o distrito de Jaraguari. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Campo Grande e Rochedinho.

Pela lei estadual nº 1131, de 17-11-1958, é criado o distrito de Anhanduí (ex-povoado), e anexado ao município de Campo Grande. .

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Campo Grande, Anhanduí, Rochedinho.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte: biblioteca.ibge.gov.br

Campo Grande

Casa do Artesão

O imóvel,situado na confluência das avenidas Afonso Pena e Calógeras, foi concebido pelo construtor Francisco Cetaro para utilização residencial e comercial.

Na década de 1920 sediou a primeira agência do Banco do Brasil na cidade e posteriormente, de 1939 a 1974, o imóvel da Exatoria Estadual.

Em 1975 o ,Governo do Estado de Mato Grosso inaugurou no local a Casa do Artesão.

Em 1988, teve início um processo de revitalização de seus espaços e restauração de sua fachada para a reinauguração da Casa do Artesão, em setembro de 1990.

O local integra o patrimônio histórico cultural pelo decreto estadual n.7.863, de 13 de junho de 1994.

Campo Grande
Casa do Artesão

Estação Ferroviária

Antiga Moradia dos Funcionários da Rede Noroeste do Brasil, a Estação Ferroviária, construção de 1914,foi o marco da chegada do progresso à região.

Localiza-se na Av. Calógeras, com a Av. Mato Grosso.

Memorial da Cultura Indígena

Um dos mais recentes pontos de atração da cidade é o Memorial da Cultura Indígena, construído na aldeia indígena que abriga cerca de uma centena de famílias, no loteamento Marçal de Souza. Local de exposição e comercialização de produtos artesanais, o conjunto do Memorial é formado por duas grandes ocas onde foi utilizado material renovável, com palha de Bacuri.

Localização: Bairro Tiradentes.

Morada dos Baís

Campo Grande
Morada dos Baís

Um dos primeiros sobrados edificados em alvenaria na cidade foi a Morada dos Baís, construída entre 1913 e 1918 para residência da família de Bernardo Franco Baís. Após sua morte, o prédio foi utilizado para hotelaria, a partir da década de 1940 quando ali foi instalada uma pensão administrativa por Nominando Pimentel, razão pela qual o local passou a ser conhecido como Pensão Pimentel.

Em 1947 um incêndio consome o madeiramento de cobertura o piso original do Prédio. No final da década de 1970 deixa de ser pensão e passa a ser utilizado para diversas atividades comerciais.

Suas instalações foram consideradas patrimônio histórico do município pelo decreto de tombamento nº 5.390, de 4 de junho de 1986 e a então Pensão Pimentel foi mais tarde, incorporada á Municipalidade, em permuta com os herdeiros. No processo de restauração, em 1994, foram recuperados afrescos pintados em paredes internas do prédio, por Lídia Baís, filha de Bernardo Franco Baís. Em 1995, sob a denominação de Morada dos Baís o local foi aberto ao público com a proposta de se tornar um novo espaço cultural para a Capital.

Situada no centro da cidade, na esquina da Avenida Afonso Pena com a Avenida Noroeste, dispõe de setores de informação e exposições mantidos pela Fundac, Sebrae e universidades.

Localização: Avenida Noroeste, 5.140.

Praça Ary Coelho

No centro da cidade, entre a Avenida Afonso Pena e Ruas 14 de Julho, 13 de Maio de 15 de novembro, a Praça Ary Coelho ocupa o local do primeiro cemitério do Arraial de Santo Antonio que, como era costume da época, ficava nas imediações da Igreja. Em 1909, com o novo traçado urbano do Eng. Nilo Javari Barém, a praça foi instalada como nome de Dois de Novembro; passando, em 1915, a ser reconhecida como Jardim, ou Praça Municipal. Na década de 1920, foi Praça da Independência e, no inicio dos anos 30, Praça da Liberdade. Em 1922, ocorre uma remodelação do local com canteiros, plantio de árvores e construção de um coreto e pérgula implantando-se, em 1925, o Pavilhão do Chá com a finalidade de diversificar o lazer na cidade. Em 1957, passa a funcionar ali a Biblioteca Municipal. O logradouro recebeu a denominação de Praça Ary Coelho em 1954, em homenagem ao Prefeito de Campo Grande, assassinado em 1952, em Cuiabá.

Localização: Avenida Afonso Pena com Rua 14 de Julho.

Praça Cuiabá

O ponto de confluência das Ruas Dom Aquino, Marechal Rondon, Sargento Cecílio Yule e Avenida Duque de Caxias teve traçado topográfico para sediar um logradouro em 1923, sendo ali instalado um Coreto, em 1925. Somente em 1960, foi construída a praça conhecida como Cabeça de Boi, nome dado pela população desde que um açougueiro colocou uma caveira de bovino na porta do seu estabelecimento. O local serviu também para atividades culturais, tornando-se para fazendeiros ponto de comercialização para seus rebanhos de gado. Em 1996, a Praça Cuiabá passou por uma remodelação adequando-se o espaço para o lazer.

Localização: Rua Dom Aquino com Avenida Duque de Caxias.

Praça das Araras

No início da década de 1960, foram inauguradas o Mercado Municipal Antonio Moreira Alves e a então conhecida Praça da União, em área entre as Ruas João Rosa Pires e Terenos.

Com a construção do complexo Cabeça de Boi, em 1996, a praça foi totalmente remodelada com a instalação de espelho d’água, quadra polivalente, parque infantil e um monumento, idealizado pelo artista plástico Clair Ávila para estimular a preservação da ave em extinção e que passa a ser atração, denominado o novo local: PRAÇA DAS ARARAS.

Localização: Entre Rua João Rosa Pires e Rua Terenos.

Praça do Rádio Clube

Por volta de 1915, a área situada entre as Ruas Pe. João Crippa, Pedro Celestino, Barão do Rio Branco e Avenida Afonso Pena, propriedade de Fernando Novaes, foi concedida por aforamento perpétuo, a Santo Antonio e Nossa Senhora Abadia. Destinado à construção da Matriz da cidade, o local permaneceu apenas como praça da Diocese até efetivação de permuta com a Prefeitura para a construção do logradouro, em 1961. Em 26 de agosto de 1962, a Praça da República foi inaugurada e, em 1977, com a divisão do Estado, recebeu a denominação de Praça Presidente Ernesto Geisel, numa homenagem pela criação do novo Estado. Tornou-se a chamar Praça da República e, em 15 de outubro de 1997, passa à denominação de Praça do Radio Clube. Ao longo do tempo, foi ali implantado a estátua de Vespasiano Barbosa Martins, o Monumento da imigração Japonesa, placa de bronze alusiva a Pedro Pedra e o Espaço Monumento Infinito e Vibração Cósmica. Em maio de 2000, após revitalização, a praça recebe novo paisagismo além de palco, parque infantil e quiosque da arte.

Localização: Avenida Afonso Pena com Rua Pe. João Crippa.

Praça dos Imigrantes

Um dos mais recentes pontos de encontros da Capital é a Praça dos Imigrantes, situada entre as ruas Rui Barbosa, Joaquim Murtinho e Barão do Melgaço. Recentemente remodelado, o logradouro oferece espaços adequados para permanente exposição e venda de produtos artesanais. Foi denominada Praça Costa Marques, em homenagem à autoridade mato-grossense e, posteriormente, Praça dos Imigrantes porque se tornara local de reunião dos que aqui se fixavam.

Localização: Rua Rui Barbosa com Rua Joaquim Murtinho.

Fonte: www.pmcg.ms.gov.br

Campo Grande

Os primeiros dados sobre a região datam de 1870, quando, devido a guerra da Tríplice Aliança, chegaram a notícia aos moradores do Triângulo Mineiro (Monte Alegre) da existia terras férteis para lavoura e criação de gado no então chamado Campo de Vacarias.

Esta notícia contentou José Antonio Pereira, que estava a procura de gleba da qual pudesse apossar com sua gente. Assim, no dia 21 de junho de 1872, acampou nas terras onduladas da Serra de Maracajú, na confluência dos córregos Prosa e Segredo – hoje Horto Florestal.

Nas proximidades, José Neponuceno já possuía um rancho à beira do trilheiro, por onde boiadeiros passavam para ir até o Município de Nioaque (a Sul) e Camapuã (ao Norte).

Campo Grande

Em 14 de agosto de 1875, José Antonio Pereira trás sua esposa e seus oito filhos, escravos e outros.

No local do primeiro rancho encontraram Manoel Vieira de Souza e sua família, onde dão origem a primeira geração de Campo-grandense.

Campo Grande

No final do ano de 1877, cumpre sua promessa e termina a primeira igrejinha rústica de pau-a-pique com telhas de barro.

As casas naquele precário alinhamento, formaram a primeira rua, a Rua Velha – hoje 26 de agosto – que terminava num pequeno lago, de onde se ensaiava uma bifurcação, formando mais duas vias. José Antonio Pereira havia construído sua casa na ramificação de baixo, em sua fazenda Bom Jardim. O fundador veio a falecer cinco meses depois da emancipação.

Em 1879 surge novas caravana de mineiros que vão distribuindo-se através de marcações de posses, estabelecendo assim as primeiras fazendas da região de Santo Antonio de Campo Grande.

Na parte central da rua, na casa de comércio e farmácia, propriedade de Joaquim Vieira de Almeida, reuniam-se as pessoas graúdas da comunidade. Este era o homem de maior instrução da vila, redator de atas e cartas de caráter público ou privado. Ali eram resolvidos os problemas comunitários. Dali saíam as reivindicações ao governo. Possivelmente de autoria de Joaquim Vieira de Almeida foi a correspondência pedindo a emancipação da vila.

Depois de antigas e insistentes reivindicações, também, devido a posição estratégica, e por ser passagem obrigatória para quem fosse do extremo Sul do Estado a Camapuã ou ao Triângulo Mineiro, o governo estadual assina a resolução de emancipação da vila, elevando-a a município de Campo Grande em 26 de agosto de 1899. Quando aconteceu a emancipação, Joaquim Vieira de Almeida já havia falecido por causa de uma tuberculose, sem saber que seu pedido fora atendido.

O povoado de Campo Grande cresce e prospera com o comércio de gado, proporcionado pelo estabelecimento da fazendas de criação em suas imediações e nos campo limpos de Vacarias. Torna-se um centro de comercialização de gado, de onde partiam comitivas conduzindo boiadas para o Triângulo Mineiro e o Paraguai. Com a construção da estrada boiadeira, por Manoel da Costa Lima, que ia de Campo Grande até as barrancas do Paraná, as boiadas passaram a dirigir-se também para São Paulo, abrindo novo mercado para o gado da região e novas oportunidades de intercâmbio comercial.

Outro fator de progresso para Campo Grande e para o Estado de Mato Grosso, foi a chegada da Estrada de Ferro da Noroeste do Brasil, em 1914, ligando as duas bacias fluviais: Paraná e Paraguai, aos países vizinhos: a Bolívia (através do Porto Esperança) e o Paraguai (através de Ponta Porã).

Foi um marco decisivo para o crescimento da cidade, que despontava como uma das mais progressistas do Estado. Funcionando como empório comercial e centro de serviços de uma vasta região, Campo Grande desenvolvia-se e firmava sua liderança no sul do Estado.

A transferência, em 1921, do Comando da Circunscrição Militar, até então sediado em Corumbá, e a construção que essa transferência ensejou, dos quartéis e outros estabelecimento militares, na cidade, foi outra iniciativa que contribuiu para o desenvolvimento de Campo Grande e para a afirmação de sua liderança.

Em 1930 a cidade já contava com cerca de 12 mil habitantes, 3 Agências Bancárias, Correios e Telégrafos, várias repartições públicas e estabelecimento de ensino primário e secundário, abastecimento de água canalizada, luz elétrica, telefone e clubes recreativos.

Meados de 1932, a cidade ficou sabendo da deflagração da Revolução Constitucionalista.

A notícia espalhou pela população que viu-se frente ao seu primeiro desafio: que lado tomar na refrega? Coube aos políticos e coronéis da época a decisão de romper de vez com o poder, e unir-se a São Paulo contra tudo e contra todos. Declarou aqui um Estado independente, tendo como capital Campo Grande.

Escolheu-se como governador o renomado médico Vespasiano Martins, instalando-se o palácio do governo no prédio da Maçonaria, de onde partiam as decisões e o planejamento do combate às forças legalistas.

A capital do Estado, Cuiabá, recebia maior influência de Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e parte de Minas Gerais, continua legalista.

Campo Grande, deste modo, torna-se a Capital do Estado de Maracajú, concretizando uma anseio já manifestado desde o início do século: O Sul independente do Norte (de 11 de julho até outubro de 1932).

Com a vitória das forças legalistas, frusta-se a campanha divisionista. Esta é reiniciada em 1958. Quando o general Ernesto Geisel foi empossado na Presidência da República e nomeou o general Golbery do Couto e Silva para a chefia de sua Casa Civil, poucas pessoas lembravam-se de que, há cerca de 20 anos, esses dois militares, então coronéis, haviam estado em Mato Grosso para estudar a viabilidade da divisão do Estado, tendo concluído que ela era não apenas viável, mas necessária. O Sul do Estado consegue eleger a maioria da Assembléia Legislativa Estadual, vindo a ser concretizada, em 11 de outubro de 1977, pela promulgação da Lei Complementar nº 31, a criação de um novo Estado, Estado de Mato Grosso do Sul, e elege Campo Grande como sua Capital.

No início dos anos 60, Campo Grande abriga a sua primeira instituição de ensino Superior, as Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso, conhecida por sua sigla FUCMAT, transformada na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Nessa mesma década é criada a Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), com um de seus campi instalado em Campo Grande, onde se concentram cursos nas áreas de saúde e ciências exatas e tecnológicas. Depois da divisão do Estado, ela se federaliza, tornando-se a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (FUFMS), hoje (UFMS). Nos anos 70, criou-se o Centro de Ensino Superior “Professor Plínio Mendes dos Santos” (Cesup), antecessor da Universidade Para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Depois, já na década de 90, surgem a Sociedade Ensino e informática Campo Grande (Seic) e as Faculdades Integradas de Campo Grande (FIC – Unaes).

Campo Grande ocupa posição privilegiada geograficamente, ou seja, está localizada no centro do Estado, eqüidistante de seus extremos norte, sul, leste e oeste; está também localizada sobre o divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai, o que facilitou a construção das primeiras estradas que até aqui chegaram ou que daqui partiram. Esta posição em muito contribuiu para que se tornasse a grande encruzilhada ou pólo de desenvolvimento da vasta região.

Graça a seu solo avermelhado e seu clima tropical, a cidade é carinhosamente chamada de “Cidade Morena”, possui uma boa estrutura, com ampla rede hoteleira, bons restaurantes com variados pratos típicos. É por Campo Grande que começa toda aventura turística dos que se propõem a conhecer o Pantanal.

Fonte: www.achetudoeregiao.com.br

Campo Grande

O Sul de Mato Grosso até o início do século XVIII, quando ocorre a descoberta de ouro em Cuiabá, é uma região banhada por índios e paraguaios remanescentes das missões jesuítas espanholas. Os espanhóis, no século XVI, introduzem o gado no Sul de Mato Grosso e iniciam a exploração e a comercialização da erva-mate. Algumas tribos indígenas, entre elas, os Guaicuru, aprendem com os espanhóis a usar o cavalo como montaria e o manejo do gado, tornam-se cavaleiros e são os primeiros fazendeiros sul-mato-grossenses.

A prosperidade das minas de ouro cuiabanas leva a coroa portuguesa a criar a Capitania de Mato Grosso, em 1748, e a assinar, com a Espanha, o Tratado de Madri, em 1750. Após estes dois fatos, os portugueses procuram tomar posse do Sul de Mato Grosso, construindo fortes e presídios no Vale Paraguaio. Assim, além de assegurar a Cuiabá o acesso aos grandes centros econômicos e políticos, rechaçam, também, a expansão espanhola que colocava em risco a posse das minas de ouro de Cuiabá.

A exploração de mias de ouro em Cuiabá permite a intensificação do trânsito das bandeiras paulistas no Sul de Mato Grosso. Entre as rotas fluviais utilizadas por estas bandeiras está a do Rio Pardo. nDois dos afluentes do rio Pardo e que são explorados pelos bandeirantes, no século XVIII, são o Anhanduí-Guaçu e o rio Anhanduí, este último formado pelos córregos Prosa e Segredo. Isto evidencia a presença dos descendentes dos portugueses nos campos, onde mais tarde surge o povoado de Campo Grande.

No século XIX, a decadência das minas de ouro de Cuiabá, de Minas Gerais e outras localidades provocam nestas Províncias instabilidades políticas e econômicas. Estes fatores possibilitam a migração de cuiabanos, goianos, mineiros, paulistas e gaúchos para o sul de Mato Grosso. Estes novos bandeirantes vêm atraídos pela fertilidade do solo, pela grande quantidade de gado bovino nos campos de Vacaria e Pantanal, e fundam núcleos populacionais ou reativam outros.

Após a Guerra com o Paraguai intensifica-se a migração para o Sul de Mato Grosso. Em 1872, José Antônio Pereira acompanhado de dois filhos e mais alguns homens saem de Monte Alegre, Minas Gerais, de onde outros já haviam saído, rumo às terras do Sul de Mato Grosso. Atravessam o rio Paranaíba, penetram o Sul de Mato Grosso, passando por Sant’Ana do Paranaíba e pelo rio Sucuriú, transpõem os cerradões do rio Pardo, e acampam nas terras onduladas da Serra de Maracaju.

José Antônio Pereira encontra, nesta região, o poconeano João Nepomuceno e algumas famílias camapuanas fixadas ao longo do córrego Prosa, onde cultivavam suas roças. O que chama a atenção de José Antônio Pereira, é o viço do milharal e outros cereais cultivados por esses posseiros. Inspeciona o lugar e constata a fertilidade do solo, a amenidade do clima, a existência de boas pastagens e boa aguada. Esses fatores convencem José Antônio Pereira a não prosseguir viagem e iniciar uma roça a exemplo dos demais posseiros destes campos.

No início do ano seguinte, José Antônio Pereira regressa a Minas Gerais, de onde retornaria três anos depois, com toda a sua família e alguns agregados, sendo a comitiva composta de sessenta e duas pessoas.

Durante a ausência de José Antônio Pereira, permanece como guardião de sua roça, João Nepomuceno. Em junho de 1875 chega aqui outro mineiro, Manuel Vieira de Souza, que veio com seus antecessores de mudança para Campos de Vacaria, em companhia de seus familiares e alguns escravos.

João Nepomuceno procura se informar do recém-chegado, se ele tinha notícia de José Antônio Pereira, não obtendo a informação desejada e desesperançado do seu retorno, dado o longo tempo decorrido, negocia com Manuel Vieira de Souza a transferência de posse, não sem antes ressaltar os direitos de José Antônio Pereira.

Em agosto de 1875 chega a Campo Grande José Antônio Pereira, conduzindo sua expedição composta de onze carros mineiros, os quais, além das provisões necessárias aos primeiros tempos, traziam também sementes, mudas diversas, inclusive cana-de-açúcar e café. Em seguida à sua chegada José Antônio Pereira se entende com Manuel Vieira de Souza, e se juntam para organizar a ocupação de Campo Grande.

A história oral admite que José Antônio Pereira não é o primeiro desbravador a instalar moradia na confluência dos córregos Prosa e Segredo, ela aponta, também, a existência de uma comunidade negra, no Cascudo, hoje Bairro São Francisco, contemporânea a chegada dos primeiros desbravadores descendentes dos portugueses. Entretanto, esta mesma história oral reconhece que José Antônio Pereira, falecido em 1900, influenciou nos primeiros tempos a sistematização da ocupação do povoado. Ele dirigiu e orientou as demarcações das posses, procurando harmonizar os interesses daqueles que pretendiam se fixar no vilarejo.

Entre as demarcações efetivadas por José Antônio Pereira destacam-se: fazenda Bom Jardim, ele reserva para si; fazenda Bandeira, para seu filho Joaquim Antônio; fazenda Lageado para Manuel Vieira de Souza; fazenda Três Barras para seus genros, Antônio e Manuel Gonçalves; e fazenda Bálsamo, legada a seu filho Antônio Luiz.

A sede da fazenda Bálsamo é construída em 1880, formada originalmente de três edificações. Este conjunto arquitetônico é, hoje, o Museu José Antônio Pereira, um dos poucos documentos da época da fundação de Campo Grande.

As ações de José Antônio Pereira estimulam a fixação, em Campo Grande, de outros desbravadores que estavam em busca de novas terras e prosperidade para si e seus familiares.

Em pouco tempo Campo Grande adquire características de um vilarejo em franco desenvolvimento. As qualidades do lugar, ou seja, a fertilidade do solo e a facilidade de se conseguir terra para instalar suas fazendas, atraem outros migrantes vindos das diferentes Províncias.

A implantação do povoado em Campo Grande ocorre nas encostas da Serra de Maracaju, local cujo relevo se comporta como um grande plano inclinado, onde a altitude varia entre 500 e 600 metros. O território escolhido é delimitado pelas latitudes 20º13’N e 21°34’S e as longitudes 53°36’E e 54°54’45”O do meridiano de Greenwich. Situa-se bem na divisa entre as duas grandes bacias hidrográficas Paraná e Paraguai. Esta sua posição geográfica faculta-lhe a condição de encruzilhada dos caminhos utilizados no início pelos desbravadores, depois como meio de comunicação com os diversos povoados do Sul de Mato Grosso. É também, uma das passagens rumo ao Triângulo Mineiro e Oeste Paulista. A localização geográfica de Campo Grande é um fator que ao longo de sua história, a privilegia como centro irradiador do desenvolvimento socioeconômico e político da região sul mato-grossense.

O desenvolvimento de Campo Grande não tardou em polarizar as atenções dos fazendeiros dos Campos de Vacaria e de todo o planalto de Maracaju, transformando o arraial em entreposto comercial de gado entre o Triângulo Mineiro e todo o Sul de Mato Grosso. Esta atividade econômica se fazia cada vez mais intensa, Campo Grande revela-se no Sul de Mato Grosso no mais ativo centro de comércio de gado.

No início de 1889, o mestre-escola José Rodrigues Benfica, gaúcho e ex-combatente da Guerra com o Paraguai, atendendo o apelo de alguns cidadãos do arraial, funda a primeira escola do lugar. Coube a este professor, falecido em 1905, a responsabilidade de educar a primeira geração de campo grandenses.

Este melhoramento se junta a outros, os quais levam o governo da província de Mato Grosso, através da Lei Provincial n°792, de 23 de novembro de 1889, a criar no município de Nioaque o distrito de Paz de Campo Grande. E dez anos depois, a Lei n. 225, de 26 de agosto de 1899, eleva Campo Grande à categoria de vila e determina a criação do Município, desanexando-o da comarca de Nioaque. O município, inicialmente, conta com uma área superior a 100 mil km², estendendo-se entre os rios Aquidauana, Brilhante, Ivinhema, Paraná e o Verde, até às suas cabeceiras, compreendendo os municípios de Rio Brilhante, Bataguassu, Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Terenos, Sidrolândia, Jaraguari e parte de Camapuã. O desenvolvimento sócio-econômico do sul de Mato Grosso propicia, gradativamente, a fragmentação desta imensa área que constituía o município de Campo Grande. Nos fins de 1909, por determinação do Presidente do Estado Coronel Pedro Celestino Corrêa da Costa, se fez a demarcação das terras para a sede da cidade, cuja área era de 3.600 hectares.

Dois anos antes dessa determinação de Pedro Celestino, em 1907, chegam a Campo Grande, a serviço da Companhia de Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, o engenheiro Emílio Schcnoor e sua comitiva. Vieram estudar o terreno e definir o traçado da ferrovia.

O contrato assinado entre o governo federal e a Companhia de Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, permite a esta companhia interferir na estruturação de área urbana, elaborando para aquelas cidades situadas no traçado ferroviário, um planejamento para disciplinar a ocupação urbana e sugere às Intendências Municipais, um Código de Postura, no qual, além de estabelecer diretrizes de ocupação, define algumas medidas de higiene e saúde pública. Com isso, as cidades ganham um traçado xadrez onde, além de reordenar a aglomeração existente, prevê a expansão urbana.

Em Campo Grande o planejamento urbano sugerido pela Companhia de Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, estabelece um centro onde se localizam as casas comerciais, residências, sede de alguns órgãos públicos, prevê a criação de bairros, entre eles, o bairro ferroviário que abrigaria o conjunto de serviços e residências de seus trabalhadores. Mais tarde, em 1921,este planejamento permite a expansão da cidade com o surgimento do bairro Amambaí. Este bairro, inicialmente, destinava-se ser ocupado pelas residências e unidades militares da Circunscrição Militar.

Em 14 de outubro de 1914 chega a Campo Grande a comitiva que realizava a inauguração oficial da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil.

A localização de Campo Grande atendia os objetivos econômicos e estratégicos da Companhia de Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, por isso, a cidade é escolhida para sediar uma Diretoria Regional que atenderia todo o Sul de Mato Grosso. A Companhia além de construir instalações para abrigar seus serviços técnicos e burocráticos, constrói, também, casas para atender todos seus funcionários.

A ferrovia provoca o afluxo de imigrantes e migrantes, sendo que entre estes últimos estão os funcionários da Companhia de Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Eles vêm para atender os diferentes serviços e de acordo com os interesses dessa companhia alguns funcionários permanecem definitivamente na cidade, outros são remanejados. Este intercâmbio permite constante renovação de idéias, porque estes funcionários se envolvem com a vida sócio-econômica e política da cidade e do Estado.

Após a regularização das viagens ferroviárias, Campo Grande gradativamente centraliza no sul de Mato Grosso, as principais atividades econômicas e políticas.

Esta sua condição de entreposto comercial lhe oportuniza outra condição, a de pólo irradiador de idéias.

Um outro fator que facilita a divulgação das idéias são os jornais.

Os primeiros que circulam em Campo Grande são: “O Estado de Mato Grosso”, junho de 1913, fundado pelo Dr. Arlindo de Andrade Gomes; “A Ordem”, em setembro de 1916; “Correio do Sul”, em março de 1917; “O Sul”, em junho do mesmo ano. Alguns destes jornais pioneiros desaparecem e dão lugar ao surgimento de outros. Todos eles noticiam os acontecimentos políticos locais, tecem críticas à política do governo estadual, e divulgam os acontecimentos sociais.

Com a ferrovia, a cidade passa a receber com freqüência jornais editados em São Paulo e Rio de Janeiro, desta forma os campo grandenses se inteiram dos acontecimentos ocorridos na capital federal e demais Estados litorâneos.

A regularização das viagens ferroviárias facilita a exportação do gado, madeira e a importação de produtos industrializados, e propicia, também, aos campo grandenses mais conforto nas viagens de negócio e lazer.

Após a ferrovia, alguns fazendeiros sul mato grossenses fixam residência em Campo Grande, para melhor dirigir seus negócios e ao mesmo tempo, se inteirar dos acontecimentos políticos locais, estaduais e federais.

A ferrovia favorece a transferência do eixo econômico Cuiabá e Corumbá, através do rio Paraguai, para Campo Grande e São Paulo.

Simultaneamente, à regularização das viagens ferroviárias, o governo federal, em 1921, através do Ministério da Guerra Pandiá Calógeras, transfere de Corumbá para Campo Grande, o comando da Circunscrição Militar. Este conjunto congregaria todas as unidades militares sediadas no Estado de Mato Grosso. Campo Grande assume o “status” de capital militar.

Os militares trazem de outros Estados novas idéias e experiências políticas. A permanência destes, em Mato Grosso, obedece a critérios e interesses do Comando Militar. Quando concluem a tarefa ou a missão para a qual foram designados, são transferidos para outra localidade dando lugar à vinda de outros. A interação entre militares e campo grandenses, o constante remanejamento destes militares possibilitam a renovação de idéias, permite também, a repercussão e influencia do tenentismo no movimento divisionista. A presença dos militares objetiva manter a ordem e a disciplina no Sul de Mato Grosso, e coibir as manifestações divisionistas.

Em 1930, Campo Grande conta com 12 mil habitantes, está dotada dos principais órgãos administrativos estaduais e federais, Poder Judiciário e outros serviços.

O comércio conta com mais de 200 estabelecimentos, três agências bancárias, uma agência de Correios e Telégrafos, vários estabelecimentos de ensino público e privado, iluminação elétrica, abastecimento de água canalizada, telefones e vários clubes recreativos. As propriedades localizadas no município de Campo Grande estão interligadas com a sede através de estradas carroçáveis, facilitando, desta forma, o escoamento da produção destas propriedades. O movimento na estação ferroviária, causado principalmente pela exportação de gado, madeira e outros produtos, e a importação de bens industrializados é intensa, contribuindo para que a arrecadação tributária de Campo Grande seja de 28%, em relação à arrecadação de Mato Grosso.

A partir de 1930, Campo Grande, tendo em vista sua importância socioeconômica e política, concentra as discussões sobre a divisão do Estado. Os campo grandenses objetivando apoio para o movimento divisionista, participam, ativamente, da Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas e da Revolução Constitucionalista de 1932, esta última é uma reação dos paulistas contra o governo ditatorial de Getúlio Vargas. Bertoldo Klinger, comandante da Circunscrição Militar em Mato Grosso e um dos líderes da Revolução Constitucionalista, institui o Estado de Maracaju e nomeia Vespasiano Martins para governador. Este ato eleva Campo Grande à condição de capital político administrativa no novo Estado. A derrota dos constitucionalistas contribui para a extinção do Estado de Maracaju, conseqüentemente, Campo Grande perde o “status” de capital político administrativa.

Esta derrota não arrefece o ânimo dos campo grandenses. Dois anos depois, em 1934, é criada em Campo Grande, a Liga Sul-Mato-Grossense, que inicialmente objetivava angariar apoio dos sul mato-grossenses, para o manifesto que seria encaminhado ao Presidente do Congresso Nacional Constituinte. A Liga coleta 13 mil assinaturas, com isso, ela visava também, sensibilizar o governo federal, particularmente, os Constituintes para que estes ao elaborarem a Nova Constituição, aprovassem a divisão de Mato Grosso.

Getúlio Vargas e os Constituintes não aprovam a divisão do Estado, mas os campo grandenses se mantém fiéis ao movimento divisionista até 1977, quando o Presidente Ernesto Geisel promulga a Lei Complementar n°31 que cria o Estado de Mato Grosso do Sul e Campo Grande é elevada à condição de capital.

Fonte: www.capital.ms.gov.br

Campo Grande

BANDEIRA DE CAMPO GRANDE

Campo Grande
Bandeira de Campo Grande

A Bandeira de Campo Grande foi oficializada no ano de 1967. O brasão, ao centro, simboliza o Governo Municipal. O retângulo, a cidade de Campo Grande. As faixas, simbolizam o Poder Municipal, que se irradia, como os raios do sol, para todos os quadrantes e as oito figuras geométricas, as regiões rurais do Município.

BRASÃO

Campo Grande
Brasão de Campo Grande

A Coroa Mural, na parte superior, classifica a cidade na segunda grandeza, isto é, sede de Comarca. A águia simboliza poder, prosperidade e altruísmo. O berrante, sob suas garras, lembra a pecuária, umas das principais atividades econômicas da região. As faixas onduladas abaixo da águia representam os córregos Prosa e Segredo.

Na parte de baixo desdobra-se uma faixa, em cujas extremidades estão realçados os anos: 1872 (Fundação do Arraial) e 1899 (elevação à categoria de Município).

Fonte: www.campograndems.net

Campo Grande

CAMPO GRANDE – CAPITAL DO ESTADO

Um exemplo de cidade saudável, hospitaleira e moderna.

Dotada de infra-estrutura privilegiada a capital vem consolidando sua gestão democrática com vistas à elevação da qualidade de vida e a criação de novas oportunidades.

As ações sociais voltadas para a geração de emprego e renda, a inserção de jovens e mulheres no mercado de trabalho, a qualidade e a qualificação profissional nas áreas da educação e da saúde, o respeito ao meio ambiente, a valorização do patrimônio cultural, o incentivo à prática desportiva consolidam seu compromisso com uma sociedade mais justa.

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

No Município de Campo Grande existem três Unidades de Conservação da Natureza instituídas legalmente pelo Poder Público Municipal.

As Áreas de Proteção Ambiental – APA’s, constituem-se em um instrumento viável de gestão ambiental a ser aplicado em situações em que há uma pressão da expansão urbana sobre espaços importantes, detentores de diversidade e de recursos naturais cuja proteção e preservação se torna fundamental para a manutenção e melhoria da qualidade de vida da população local e cuja solução dos problemas ainda se coloca como um desafio para os governos locais.

No Município de Campo Grande existem três Unidades de Conservação da Natureza instituídas legalmente pelo Poder Público Municipal.

São elas: Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Lajeado – APA do Lajeado; Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Guariroba – APA do Guariroba; Área de Proteção Ambiental da Bacia do Córrego Ceroula – APA do Ceroula.

Os córregos Lajeado e Guariroba estão destinados ao fornecimento de água potável à população campo-grandense e contribuem com aproximadamente 80% de toda água consumida.

CLIMA

O clima de Campo Grande, situa-se na faixa de transição entre o sub – tipo (Cfa) mesotérmico úmido sem estiagem, em que a temperatura do mês mais quente é superior a 22°C, tendo o mês mais seco mais de 30mm de chuvas e o sub – tipo (Aw) tropical úmido, com estação chuvosa no verão e seca no inverno. Cerca de 75% das chuvas ocorre entre os meses de outubro e abril, quando a temperatura média oscila em torno de 24°C. Os meses de menor precipitação são junho, julho e agosto. Os déficits hídricos ocorrem com maior intensidade nesses meses.

A temperatura média mensal do ar registrada em 2005 foi de 23,39°C, sendo fevereiro o mês mais quente com 32,6°C, e julho o mais frio com 14,3°C em média.

LOCALIZAÇÃO

Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, centro oeste do Brasil. Esta a 1.000 Km de São Paulo.

ACESSO

TERRESTRE: O acesso pode ser feito de carro ou ônibus. São Paulo- BR267 ( Via Pres. Epitácio), BR-262 (Via Ilha Solteira); Paraná- BR-163; Mato Grosso-BR-163; Minas Gerais BR-497; Goiás- BR-060.

AÉREO: Existem vôos das principais capitais brasileiras para o Aeroporto Internacional de Campo Grande.

A cidade, que também serve de acesso ao PANTANAL e BONITO, oferece a seus habitantes uma qualidade de vida diferenciada. Com infra-estrutura privilegiada, encanta seus visitantes com seus belos parques, amplas avenidas, diversificada gastronomia, rede hoteleira e passeios que relatam a história do povo sulmatogrossense.

Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul , oferece aos torcedores a estilizada “cidade da copa” instalada no parque das Nações Indígenas. os jogos podem ser acompanhados por meio de dois grandes telões de 12 e 15m², em um dos pontos mais belos da cidade…

Fonte: www.pantanal-brasil.com

Campo Grande

Memorial da Cultura Indígena

Campo Grande

Situado na única aldeia indígena urbana do Brasil, o Memorial da Cultura Indígena foi construído com bambu tratado, coberto com palha de bacuri e possui área total de 340 metros quadrados, sendo 280 no primeiro piso, que dispõe de espaço para exibições e comercialização de objetos de artesanato, recepção e banheiro para visitantes.

Monumento Imigração Japonesa

Campo Grande

Localizado na área central da Praça da República, o monumento foi construído em homenagem aos 70 anos da imigração japonesa, inaugurado no dia 26 de agosto de 1979. O monumento representa a maquete de uma casa típica japonesa.

Museu José Antônio Pereira

Campo Grande

Homenagem ao fundador da cidade de Campo Grande, antiga Fazenda Bálsamo, onde residiu por muitos anos Antônio Luiz Pereira e sua família.

Palácio das Comunicações

Campo Grande
Palácio das Comunicações

Localizado no Parque dos Poderes, possuindo, como grande atrativo, uma torre com 100 m de altura, considerada a mais alta do mundo em alvenaria de tijolos.

O acesso ao público se dá por uma ponte metálica de arcos.

Parque das Nações

Campo Grande
Parque das Nações

Maior área verde do país dentro de um centro urbano. Trata-se de um espaço de lazer que abriga museus, restaurantes, duas conchas acústicas e um grande lago. A obra foi feita sem prejudicar a Reserva Natural.

Pavilhão de Eventos

Campo Grande

Espaço reservado para grandes feiras industriais, shows e grandes eventos.

Arquivo Histórico

Campo Grande

Fundado em 19 de agosto de 1991, com o objetivo de assegurar a proteção e a preservação da documentação arquivística de Campo Grande, contém um acervo de 7.000 discos de estilos musicais variados, que vão do erudito ao popular, e também é sede do Coral Municipal. No local, existe uma videoteca, uma biblioteca, uma sala para audições e espaços para cursos gratuitos na área da música.

Casa do Artesão

Campo Grande
Casa do Artesão

Construída em 1923 para ser residência e comércio. Em 22 de dezembro de 1924, nela é instalada a 1ª agência do Banco do Brasil, em Campo Grande. De 1938 a 1974, o imóvel foi ocupado pela Recebedoria de Rendas do Estado. No dia 1o de setembro de 1975, o governo Garcia Neto inaugurou no local a Casa do Artesão, sendo sua fachada totalmente restaurada em setembro de 1990. Tem como finalidade a divulgação e comercialização do artesanato regional, desde licores de diversos sabores até peças indígenas feitas pelos próprios índios da região, peças em argila retratando a fauna pantaneira, imagens sacras e muito mais.

Morada dos Baís

Foi o primeiro sobrado de alvenaria de Campo Grande, sua construção teve início em 1912 e foi finalizada no ano seguinte.

Seu proprietário foi o Sr. Bernardo Franco Baís, pioneiro no comércio da região.

Após seu falecimento em 1938, a família alugou o sobrado para o Sr. Normando Pimentel, que o transformou em Pensão Pimentel, onde se hospedaram inúmeras famílias tradicionais do interior do Estado e ilustres personalidades da época no país.

Em 1979, foi fechada, ficando por muitos anos abandonada.

Campo Grande

Em 1990, a Prefeitura Municipal iniciou a sua restauração, reinaugurando-a em 1995 como Centro Cultural de Lídia Baís (precursora das artes plásticas na região), com espaço para shows e apresentações culturais diversas.

Estádio Morenão

Campo Grande

O estádio foi inaugurado no dia 07 de março de 1971.

Possui capacidade para 45.000 pessoas, sendo também utilizado para realização de shows.

Inferninho

Campo Grande

Situada fora do perímetro urbano do município, a Bacia do Ceroula, com uma área de 33.760 hectares, é local de rara beleza, originado por processos de remodelamento de relevo através de erosões naturais, formando vales e cachoeiras profundas.

De propriedade particular, tem características ecológicas de fauna e flora fundamentais à conservação da biodiversidade.

Monumento do Aviador

Campo Grande

A aeronave que guarda a entrada da Base Aérea presta uma homenagem ao Tenente Aviador Chaves Filho, Sub-comandante desta unidade.

Obelisco

Campo Grande

Monumento inaugurado no dia 26 de agosto de 1933, construído em homenagem ao fundador da cidade, José Antônio Pereira.

Palácio Popular da Cultura

Considerado o melhor investimento turístico do ano de 1994, com o PIT – Prêmio de Imprensa do Turismo, no Rio de Janeiro. Possui uma arquitetura contemporânea, com equipamentos de alta qualidade para realização de grandes eventos, shows, feiras, convenções etc. Possui um teatro e três auditórios.

Parque dos Poderes

Campo Grande

Centro do Poder Estadual, foi construído no interior de uma reserva ecológica e possui uma arquitetura de traçado moderno, abrigando todas as Secretarias do Estado, a Assembléia Legislativa e o Palácio Popular da Cultura – Centro de Convenções, bem como a Governadoria. A construção foi realizada sem prejudicar a Reserva Natural. Abriga também o Palácio das Comunicações/TVE.

Praça das Araras

Campo Grande

Por causa das polêmicas esculturas das araras, que lhes emprestam o nome, a Praça das Araras é uma das mais procuradas pelos campo-grandenses e visitantes.

Museu Dom Bosco

Campo Grande

Mais conhecido como Museu do Índio, possui um acervo de 5.000 peças indígenas das culturas Bororó, Xavante, Carajá, Moro e Rio Uapés. Criado em 1950 por padres salesianos, sua coleção reúne 1.100 espécies de aves e 100 mamíferos embalsamados, na sua maioria vindos do Pantanal, além de cerca de 7.000 conchas de todos os mares do mundo. O museu é conhecido mundialmente pelo rigor científico de seu considerável acervo.

Paço Municipal

Campo Grande

Construída na década de 70, a sede da administração municipal é um exemplo da criatividade da moderna Campo Grande, abrigando diversas secretarias do município.

Paróquia São José

Campo Grande

De propriedade de padres salesianos, foi construída de 1942 a 1949 e é considerada uma das mais tradicionais igrejas de Campo Grande.

Parque Laucídio Coelho

Campo Grande

Espaço reservado para grandes feiras agropecuárias, shows, leilões e grandes eventos. Possui banco, escritório de associações, salão de festas, anfiteatro, baias, stands e pista de provas.

Teatro Glauce Rocha

Campo Grande

Localizado no complexo da cidade universitária, com capacidade para 787 pessoas, é uma homenagem dos campo-grandenses à grande atriz nascida aqui, Glauce Rocha. Passou recentemente por uma profunda reforma, proporcionando agora mais conforto aos seus usuários.

Fonte: www.brasilviagem.com

Campo Grande

Morada dos Baís (Pensão Pimentel)

Inicialmente, residência de Bernardo Baís, um dos primeiros e mais importantes comerciantes da cidade.

Em 1938, o prédio foi transformado na Pensão Pimentel, uma das primeiras referências em hospedaria da cidade, funcionando até 1979.

Tombado pelo Patrimônio Histórico em 1986.

Possui no local, um Centro de Informações Turísticas e Culturais, salas de Exposições Temporárias e o Museu Lídia Baís.

Parque das Nações Indígenas

Campo Grande

Maior parque urbano de lazer do País.

Possui 119ha, com 4 mil metros de pista para caminhada, lanchonetes, sanitários, policiamento, lago, local destinado a shows e apresentações e restaurante.

Camelódromo

Possui 646 boxes, com comércio variado, prevalecendo os artigos importados, uma lanchonete e banheiros públicos. O prédio é adaptado para portadores de necessidades especiais.

Mercado Municipal de Campo Grande

Construído em 1933. Pavilhão da Firma Irmãos Fidale e Prefeitura Municipal. No local são comercializados hortifrutigranjeiros e artesanatos regionais.

Horto Florestal

Campo Grande

PARQUE FLORESTAL ANTÔNIO DE ALBUQUERQUE

Possui 4,5 ha, distribuídos em pista para Cooper, orquidário, biblioteca municipal, cancha de bocha, teatro de arena, espelho d’água, projetos de reflorestamento, paisagismo. Onde José Antônio Pereira, fundados da capital, ergueu acampamento em 1872.

Praça do Rádio

Campo Grande

Por volta de 1915, a área situada entre as Ruas Pe. João Crippa, Pedro Celestino, Barão do Rio Branco e Avenida Afonso Pena, propriedade de Fernando Novaes, foi concedida por aforamento perpétuo, a Santo Antonio e Nossa Senhora Abadia.

Destinado à construção da Matriz da cidade, o local permaneceu apenas como praça da Diocese até efetivação de permuta com a Prefeitura para a construção do logradouro, em 1961.

Em 26 de agosto de 1962, a Praça da República foi inaugurada e, em 1977, com a divisão do Estado, recebeu a denominação de Praça Presidente Ernesto Geisel, numa homenagem pela criação do novo Estado. Tornou-se a chamar Praça da República e, em 15 de outubro de 1997, passa à denominação de Praça do Radio Clube.

Ao longo do tempo, foi ali implantado a estátua de Vespasiano Barbosa Martins, o Monumento da imigração Japonesa, placa de bronze alusiva a Pedro Pedra e o Espaço Monumento Infinito e Vibração Cósmica.

Em maio de 2000, após revitalização, a praça recebe novo paisagismo além de palco, parque infantil e quiosque da arte.

Localização: Avenida Afonso Pena com Rua Pe. João Crippa.

Relógio da 14 de Julho

Campo Grande

Toda a simbologia de uma época foi recuperada com a reconstrução do primeiro relógio público de Campo Grande, que se situava entre as principais vias da cidade: no cruzamento das ruas 14 de julho com Afonso Pena. Foi construído em 1.933, em alvenaria com 5 metros de altura, com mecanismo de tecnologia alemã e funcionava a cordas. Demolido, sob protestos, em 1970, hoje, localiza-se a 100 metros do antigo local.

Igreja São Francisco

Campo Grande

Considerada uma das mais belas construções históricas de Campo Grande, a Igreja São Francisco pertence à paróquia de mesmo nome, cujas origens remontam ao decreto assinado por Dom Orlando Chaves, então bispo de Corumbá, em 1950. Em seus primeiros tempos não há ainda o belo conjunto arquitetônico que encanta os freqüentadores e os visitantes de hoje, e as missas são celebradas em um salão alugado.

A Matriz que hoje se vê foi concluída em 1955, graças ao trabalho do engenheiro construtor frei Valfrido e de outros franciscanos, e ao esforço ativo da comunidade. A fachada do edifício acompanha espacialmente as linhas das fachadas da estação ferroviária e de sua vila operária, e o local escolhido para sua construção será próximo ao trajeto do Trem do Pantanal.

As construções são realizadas com a ajuda de freis franciscanos e alemães recém-chegados ao Brasil, cuja subsistência será assegurada por famílias de pequenos produtores rurais residentes em áreas contíguas ao conjunto. Cada família “adota” um franciscano e assegura-lhe o necessário para a existência. Também os materiais são adquiridos por meio de contribuição popular, inclusive os delicados vitrais finalmente executados por uma sociedade de artesãos italianos.

Totalmente reformado em 1995-96, o conjunto franciscano engloba a Matriz, que é a igreja paroquial e conventual, e seu convento. As atividades da paróquia estão organizadas especialmente em torno da catequese, liturgia, batismo, pastoral vocacional e grupos de apoio social, entre outros. É no território da paróquia que se encontram as principais instituições católicas de Campo Grande, tais como a sede regional da CNBB, o Tribunal Eclesiástico, o Instituto de Teologia, a residência do bispo e a Universidade Católica Dom Bosco.

Localizada: Na rua 14 de julho n.4213

Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Campo Grande

A paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi fundada em 1938, pelo então Bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante, no promissor Bairro Amambaí, cujo traçado, elaborado por engenheiros militares, acompanha as linhas sinuosas da ferrovia. Em 1913, o bairro recebe as primeiras obras dos quartéis instalados pelo exército brasileiro. A partir de 1921, o conjunto passa a ser ocupado por residência e unidades institucionais da Circunscrição Militar.

A chegada dos quartéis e dos contingentes militares foi decisiva para o crescimento da cidade, pois trouxe grande alento a seu comércio e a sua indústria da construção civil. Também a educação e a saúde elevam seus padrões de qualidade em função do grande número de militares que passam a se dedicar às atividades de ensino, em escolas locais, e ao atendimento médico da população, nas instalações do hospital do exército.

O local denomina “Cabeça de Boi”, localizado nos altos da rua Y Juca Pirama e no início da zona de ocupação militar, assume uma posição de grande importância na categoria da cidade, a até mesmo um coreto, ainda hoje existente, é construído no local para a distração dos habitantes da região. Assim, com a vocação para atender os habitantes da margem direita do córrego Segredo, a paróquia instala-se em meio ao conjunto militar, e fica sob os cuidados da Missão Redentorista, conforme projeto aceito canônica e pessoalmente pelo Papa Pio XI.

A Igreja é construída em um terreno cedido pela Prefeitura Municipal ao lado das instalações do Círculo Militar, clube inaugurado em 1934 e destinado ao lazer dos servidores do exército brasileiro e seus familiares. A inauguração da igreja acontece no dia 03 de Agosto de 1941. Junto à Igreja, funcionou durante muito tempo o seminário da congregação redentora, que chegou a brigar, em certas épocas por capelães militares. Em 1999, a igreja torna-se santuário mariano, pois provenientes de todos os recantos da cidade, aí reúne-se grande número de fiéis em torno de imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

A sede da Arquidiocese de Campo Grande encontra-se no prédio adjacente à igreja, e o conjunto de edificações faz pensar em um monastério de estilo italiano, com seu campanário lateral abrigando sinos de grande musicalidade. A bela coloração dos edifícios, próxima ao ocre, é devida à cor vermelha terra da Cidade Morena. São infinitas partículas de pigmento natural incrustada nas paredes ao longo das décadas pelas mãos de um artista invisível.

Endereço: Av. Afonso Pena, 275 Campo Grande MS

Parque do Soter

Campo Grande

O parque preserva a nascente do córrego Sóter. Proporciona atividade de lazer e educação ambiental. Dotado de pista de caminhada, ciclovia, pista de skate e quadras de esporte.

Endereço – Rua Cristóvão Lechuga Luengo, 25- Vila Mata do Jacinto

Parque Estadual do Prosa

Campo Grande

Regado pelas águas dos córregos Joaquim Português e Desbarrancado, com uma localização constituída pelas Secretarias e Governadorias da Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, no Parque dos Poderes, com avenidas de circulação (Av.Afonso Pena e Av. Mato Grosso), que permitem acesso ao parque.

Atualmente, o Parque Estadual do Prosa (PEP) tem uma área aproximada de 135 ha e altimetrias em torno de 600m, situa-se no Planalto da Serra de Maracaju, dentro do perímetro urbano da capital do Estado.Está localizado no domínio dos Cerrados (chapadões recobertos por cerrado e penetrados por florestas e galerias) e pertence á bacia do Paraná.

O parque apresenta basicamente três formações vegetacionais: Cerrado; Cerradão; Mata Ciliar.

O Parque conta com: sistema de captação de água da empresa Águas Guariroba, Casa do Zelador, CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), Centro de visitantes, Cantinho do Prosa, Trilhas interpretativas e Portaria central (Av.Afonso Pena).

Horário de funcionamento: de terça a domingo das 8h ás 14h, na terça-feira é reservado para escolas, e na quinta e sábado, á visita no CRAS.

Museu da Arte Contemporânea – MARCO

Campo Grande

O Museu de Arte Contemporânea – MARCO foi criado em 1991, abrigando atualmente um acervo de cerca de 500 peças em pintura, esculturas, gravura, desenho e instalações em sua grande maioria de autores regionais. O mais importante museu de artes plásticas do Estado dispõe de uma coleção de 70 peças de desenhos, pinturas e discos doados pela família de Lídia Baís. Funcionando atualmente no Parque das Nações Indígenas.

Localização: R. Antonio Maria Coelho, 6000.

Carro de Boi

Campo Grande

Monumento dos Imigrantes

Instalado na confluência dos córregos Prosa e Segredo, é um marco da ocupação de Campo Grande, por volta de 1872. Vindos de carros de boi, os precursores iniciaram ali a formação do povoado. Obra de Neide Ono, inaugurado em 1996.

Endereço: Av. Fernando Corrêa da Costa com Av. Ernesto Geisel

Bairro: Jockey Club

Catedral Nossa Senhora da Abadia

Igreja Santo Antônio

Era chamada de Igreja Santo Antônio. Foi a primeira igreja da cidade, construída em meados de 1880. Recebeu este nome por ser o santo protetor do fundador da cidade, José Antônio Pereira. Recebeu o título de Catedral, após a bênção do Papa João Paulo.

Rua 14 de Julho, Bairro Santo Antônio

Memorial da Cultura Indígena

Campo Grande

Situado na única Aldeia Indígena do País.. Espaço de resgate da cultura indígena, com acervo variado de cerâmica Terena, artesanato em palha, telas com motivos indígenas e literatura específica. Sua arquitetura – construída em bambu e palha de sapé – é pioneira no país.

Praça das Araras

Campo Grande

Por causa das polêmicas esculturas das araras, que lhes emprestam o nome, a Praça das Araras é uma das mais procuradas pelos campo-grandenses e visitantes.

Endereço: R. Dr. João Rosa Pires x R. Dom Aquino, Amambaí

Casa de Menória Arnaldo Estevão Figueiredo

Campo Grande

Criada para resgatar e preservar documentos sobre a história de Mato Grosso do Sul, a Casa da Memória Arnaldo Estevão de Figueiredo é uma edificação do inicio da década de 1920. Situado na Avenida Calógeras, esquina com a Rua Barão do Rio Branco, o local abriga moveis de época, quadros e objetos pertencentes à família do seu patrono dispondo de videoteca, banco de dados e museu virtual.

Localização: Av. Calógeras, 2.163

Parque Antenor Martins

Campo Grande

Com uma área de 7.700 m2, o parque possui quadras esportivas, campo de futebol, pistas de caminhada, além de um lago onde são realizados concursos de pesca.

Se localiza ao lado do terminal rodoviário e shopping center, possuindo um imenso lago e uma grande área de lazer. Avenida Maecelino Pires, sn.

Parque dos Ipês

Inaugurado no final de 1995, o parque possui uma quadra poliesportiva, 1 quadra para o jogo de peteca, 1 biblioteca, 1 pista de caminhada de 380m de extensão e 1 oficina cultural que se localiza dentro do parque.

O parque não possui estrutura de som, iluminação e palco para receber grandes eventos.

No entanto já abrigou manifestações culturais de grande importância na cidade (o “mercado étnico”, recentemente realizado é um exemplo relevante).

Rio Sucuri

Passeio com caminhada, trilha e flutuação.

O passeio inicia-se com uma caminhada por trilhas e mirantes em meio à mata ciliar, levando a nascente do Rio Sucuri, onde em seguida é feita a flutuação de 50 minutos em águas cristalinas com equipamentos e um barco de apoio, onde se pode contemplar diversos peixes e exuberante flora sub aquática.

A fazenda também oferece um delicioso almoço, passeio de bicicleta e cavalgada em meio às cachoeiras do Rio Formoso.

Duração do passeio: 2h 1/2

Distância de Bonito: 20 KM

Gruta do Lago Azul

Realmente lindo.

Após uma descida de 100 m, avista-se um lago de águas intensamente azuladas.

Ninguém sabe ao certo de onde vem suas águas, acredita-se na existência de um rio subterrâneo que alimenta o lago.

Observação: Obrigatório o uso de tênis .

Interditado para menores de 05 anos.

Duração: 1h e 20min

Distância de Bonito: 20 KM

Rio Paraguai

Campo Grande

Margeado por árvores é navegável em quase toda a sua extensão. Ideal para a pesca e passeios fotográficos.

Casa da Escultora

Na casa das Artes Izulina Xavier estão expostos artesanatos confeccionados em pó de pedra e concreto, cerâmica e entalhes de madeira. Está aberta entre as 8 e às 17 hs, durante a semana.

Ecoparque Cacimba da Saúde

Trata-se de um minadouro de água gelada e transparente. Sua nascente exibe o leite de pedras na qual é formada, sendo considerada de tratamento medicinal. Hoje, existe um portal que se abre para o Parque da Cacimba, inaugurado em junho de 2003. Situada à beira do rio Paraguai.

Jardim da Independência

Toda murada em mármore com portões de ferro, possui um coreto em forma octagonal que foi importado da Alemanha, de onde também veio o mosaico do calçamento da parte externa. Quatro esculturas se destacam representando as estações do ano, esculpidas em Pisa, em pedra de mármore de carrara e doadas por um conde italiano que veio caçar no Pantanal. As plantas nativas da região como o carandá, a bocaiúva e o ipê-roxo integram a diversificada arborização.

Os corumbaenses reverenciam, na praça, os heróis da Guerra do Paraguai e da 2ª Guerra Mundial. Seus jardins são destacados pela presença de arvores centenárias, ornamentados com três lagos rasos, onde já abrigaram diversas espécies de aves, peixes nativos e até mesmo tartarugas e jabutis. Rua Dom Aquino com XV de Novembro.

Parque Marina Gataas

É a maior área de lazer da cidade , que está próxima da fronteira com a Bolívia. São 06 hectares arborizados, com muita sombra e gramado, considerados intocáveis. Descobriu-se ali um importante sítio arqueológico. Construído em 1991, em pedra calcária, o Parque é um lugar místico e proporciona uma vista maravilhosa da Baía do Tamengo, um grande lago que se formou entre Puerto Suarez e Corumbá. Rodovia Ramón Gomez.

Praça da República

No século passado a praça foi uma fortificação militar, com capela e residência das 200 almas que habitavam a então Vila de Albuquerque Nova (primeira denominação de Corumbá). Palco da batalha final da retomada do lugarejo contra tropas paraguaias em 1867, funcionou também como uma freguesia antes de ser construída, em 1924. Nele há um obelisco feito em mármore em homenagem aos heróis da Guerra do Paraguai. Rua Manoel Cavassa, 275.

Forte Coimbra

Localizado numa área de difícil acesso (apenas de avião ou barco) foi construído em 1775 para defender o território brasileiro contra as invasões espanholas. Foi cenário também de batalhas na época da Guerra do Paraguai. Tombado em 1975 hoje cedia a artilharia de costa da 18º Brigada de Infantaria de Fronteira do Exército.

Santuário Mª Auxiliadora

Campo Grande

No Santuário está a escultura de madeira de lei construída na década de 50 pelo artista plástico Burgoso, amigo pessoal de Pablo Picasso, que viveu em Corumbá e deixou inúmeras obras de madeira e gesso.

Funciona na rua Dom Aquino Correia das 13 hs às 20 hs.

Vanderlei Baís

Um casarão de grande valor arquitetônico é a casa Vasquez & Filhos, construída em 1909 pelo arquiteto italiano Martino Santa Lucci.

Escadinha da Quinze

Seus 126 degraus dão acesso da parte alta da cidade ao Porto Geral. Construída em 1923 foi restaurada pela Prefeitura. Situada no cruzamento da Avenida General Rondon com a Quinze de Novembro proporciona uma vista inesquecível do rio Paraguai e do Pantanal.

Estátua do Redentor

Campo Grande

Boas vindas aos visitantes de Três Lagoas.

Usina de Jupiá

Construido na decada de 1960 Localizada no Salto de Urubupungá, quando de sua finalização, no ano de 1974, era a maior usina hidrelétrica do Brasil. Em 1978, foi ultrapassada por Ilha Solteira e, em 1982, também por Itaipu. Hoje, continua sendo a terceira maior usina hidrelétrica do Brasil, sendo considerada muito eficiente, uma vez que sua área alagada é pequena em relação à energia por ela produzida.

Princesinha dos Ervais

Famoso pelo ciclo da erva mate, recebeu um símbolo de boas vindas.

Pantanal Sul

Campo Grande

Não se pode falar em Aquidauana sem abordar o Pantanal, imensa planície sedimentar que ocupa toda a porção oeste e noroeste do Estado. No período da cheia os rios sobem acima de seus níveis e a fauna responde com rara beleza e força nas baías de águas cristalinas. De abril a outubro, quando os campos secam, veados campeiros, cotias, emas, capivaras, jacarés e onças pintadas podem ser vistos nas estradas pantaneiras.

Rio Aquidauana

Campo Grande

O Rio Aquidauana é considerado um dos rios mais piscosos do Brasil. Nasce na Serra de Maracaju, atravessa a cidade e junta-se ao rio Miranda nas proximidades do Passo do Lontra, na Estrada Parque do Pantanal.

Igreja Nossa Senhora da Conceição

Campo Grande

É a igreja matriz da cidade de Aquidauana.

Belezas e encantos de Coxim

Serra das Araras e Rappel

Principal cidade da região norte de Mato Grosso do Sul, Coxim quer mostrar ao Brasil e ao mundo que seu potencial turístico vai muito além da pesca. O segmento já foi a única referência local, a ponto de ganhar destaque como um dos destinos mais procurados do País por pescadores ávidos pelas águas piscosas dos rios Coxim, Jauru e Taquari.

Mas não é só isso de que dispõe o município situado a leste do Pantanal. Com cenários naturais formados por belas cachoeiras, serras e trilhas dotadas de pontos de observação da fauna e da flora e pontos de práticas de rappel e alpinismo, Coxim se apresenta hoje como referência do ecoturismo sul-mato-grossense.

O roteiro ecológico de Coxim tem catalogado pela Diretoria Municipal de Turismo e Meio Ambiente, órgão vinculado à Prefeitura, pelo menos oito pontos de visitação. Um deles é a Cachoeira do Salto, situado a 17 Km do centro da cidade, um atrativo natural de águas cristalinas medindo 35 metros de queda. Além de ponto privilegiado para observação da fauna e da flora local, é considerado excelente para a prática de rappel.

Mas se a opção do turista não for o ecoturismo, a cidade oferece um roteiro cultural que inclui a riqueza de produções cerâmicas, o Museu Arqueológico, o Parque Temático do Pantanal e o Pé de Cedro, árvore símbolo de Coxim plantada por Zacarias Mourão, autor do clássico Pé de Cedro conhecido nacionalmente. No local tem um busto em homenagem ao lendário compositor e produtor musical morto em 1989.

Bodoquena

O Município de Bodoquena pertence à Bacia Hidrográfica do Paraguai, Sub-bacia do Miranda

Turismo – Bodoquena é uma das promessas para o ecoturismo no Estado de Mato Grosso do Sul, devido ao seu forte potencial natural. Rios como o Betione e o Campina exibem cursos de águas cristalinas consequência da grande porção de calcário presente nos recursos hídricos.

A cidade já recebe turistas de vários lugares do país em busca da tranquilidade que o município oferece. São vários balneários, grutas, cachoeiras e trilhas ecológicas que formam este complexo turístico. Também na cultura o município exibe uma grande beleza, festas como as do Laço Comprido, Santos Reis e São Sebastião, matém viva uma forte tradição na comunidade. – História – Foi desmembrado do município de Miranda.

A antiga colônia iniciou-se no início da década de 1950 quando colonos de diversos lugares do país e de países vizinhos como o paraguai vieram para a região atraídos pela boa qualidade do solo propício para a agropecuária.

A sede do município está localizada na porção central com uma área urbana de 963,2139 Ha e perímetro de 16.878,79 m, de acordo com a última lei de expansão urbana, Lei nº 257 de 26 de junho de 1.996, divididos em uma área central e 11 bairros, todos dentro do perímetro urbano.

Localizada no entorno do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Bodoquena Limita-se ao Norte com o Município de Miranda, ao Sul e ao Leste com o Município de Bonito, a Oeste com o Município de Porto Murtinho e Corumbá. – Geografia – O clima no município é caracterizado como Termoxeroquimênico Atenuado.

A temperatura média do mês mais frio é maior que 15°C e menor que 20°C. A duração do período seco é de 3 a 4 meses e as precipitações variam entre 1.200 a 1.500 mm anuais.

A análise da vegetação do município revela o domínio da savana (cerrado) nas fisionomias arbórea densa, gramíneo-lenhosa (Campo Limpo) e contato com floresta estacional e floresta estacional decidual. Com o passar do tempo, esta vegetação natural vem sendo descaracterizada devido a ações antrópicas, cedendo lugar às atividades agropecuárias, ampliando o domínio da pastagem.

Quanto ao solo, são encontrados diferentes tipos, concentrando o rendizina a oeste ocupando 52,1 % do total do município, o podzólico vermelho escuro na porção central com 10,7 % e o brunizém avermelhado com 8,4 % também na porção central, e o regossolo a leste ocupando 19,9 % do Município. Além destes também são encontrados em quantidade menor o solonetz solodizado, o glei pouco úmido e os solos litólicos.

O Município de Bodoquena pertence à Bacia Hidrográfica do Paraguai, Sub-bacia do Miranda. Nascem no município os rios Betione e Chapena e os córregos Furadinho e Campina.

Fazem divisa com outros municípios os seguintes cursos d’água: rios Salobra e Miranda e córrego Furadinho com o Município de Miranda; córrego Taquarussú e o rio Chapena com o Município de Bonito. – Economia – A economia do Município se baseia na agropecuária e indústria, este último sendo responsável por mais de 40% da renda do município.(IPLAN/MS). De acordo com os dados acima, podemos perceber que este município é permeado por um exuberante potencial natural.

As condições ambientais e climáticas permitem ainda a existência de uma diversidade ecológica capaz de abrigar inúmeras espécies animais e vegetais. Os recursos hídricos são o grande patrimônio que Bodoquena precisa preservar para assegurar às gerações futuras o mesmo privilégio que as atuais usufruem.

O uso consciente destes recursos poderá reverter-se em promissora fonte de renda para toda a sociedade, seria a realização do tão sonhado desenvolvimento sustentável.

Espaço onde homem e natureza estariam em perfeita harmonia. – Educação – O município possui um internato da fundação bradesco, no qual os alunos tem acesso a um laboratório de informática e um de ciências, tendo a oportunidade de estudar num curso profissionalizante de agropecuária, além de dar a oportunidade aos adultos de estudarem em aulas teletransmitidas, tanto no ensino fundamental quanto médio.

Fonte: www.portalms.com.br

Campo Grande

Campo Grande é a capital do Mato Grosso do Sul. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), é carinhosamente chamada deCidade Morena. Cidade planejada em meio a uma vasta área verde, que, além de suas ruas e avenidas arborizadas, possui em seu perímetro urbano um grande parque ecológico (Parque dos Poderes), onde se encontra os poderes administrativos do estado.

Campo Grande faz parte do seleto grupo de capitais onde não existe favela. A Capital segue crescendo em harmonia com a natureza, a cultura indígena e as raízes históricas. Talvez o que mais impressione em Campo Grande seja o contraste do céu de 180º, sempre azul, com a cor da terra, as árvores e as construções históricas do centro. A cidade está localizada em uma região de planalto, em que é possível ver os limites da linha do horizonte ao fundo de qualquer paisagem.

Conferindo um visual único. Dispõe de vários atrativos turísticos que retratam a história da cidade em várias épocas, incluindo uma linha de ônibus turística. Sua infra-estrutura para eventos é grandiosa contanto com cinco estádios e autódromo, recebendo eventos como a Stock Car. Possui uma vida noturna bastante rica, que vem crescendo cada vez mais na cidade com a inauguração de novos bares e casas noturnas.

A música Sertaneja é o forte da capital, com várias casas que escolhem este tipo de som para animar suas noites. Campo Grande é uma cidade moderna e em sintonia com o presente. Evolui multiplicando oportunidades e confirmando, a cada dia, sua vocação para o progresso sem deixar de conservar o ar brejeiro, uma grande capital com cara de interior.

Campo Grande é uma cidade moderna e em sintonia com o presente. Evolui multiplicando oportunidades e confirmando, a cada dia, sua vocação para o progresso sem deixar de conservar o ar brejeiro.

Cidade acolhedora e cercada de verde, possui avenidas largas, rede hoteleira variada e boa infraestrutura de comércio e serviços, despontando como uma das principais capitais com melhor qualidade de vida do Brasil. É uma cidade com cultura diversificada , cosmopolita e com grandes atrativos de lazer e entretenimento, o que a faz se destacar principalmente no turismo de negócios, de eventos e rural.

Uma política eficiente de fomento ao turismo ratifica a importância dada pela Prefeitura Municipal de Campo Grande a este segmento que , de forma empreendedora, investe no profissionalismo para atrair cada vez mais visitantes.

Fonte: : www.pmcg.ms.gov.br

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