Canadá

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A história do Canadá é definido por diferentes épocas ou fases de tempo que representem uma fase definida do desenvolvimento do país.

Cada uma dessas as épocas era um passo para onde estamos hoje. Estamos debate, discutir, discordar, e às vezes violentamente enfrentar entre si sobre o significado, as questões e os resultados destas épocas.

Estamos a reescrever, redefinir, redescobrir e algumas vezes vindo a aceitar o retrato criado por historiadores dessas eras e através desse processo de obter uma maior compreensão de como o Canadá chegou ao ponto da história em que estamos firmes no que ajuda os canadenses a utilizar este conhecimento na tomada decisões sobre para onde irão junto.

Canadá

Política

O desenvolvimento político do Canadá tem sido mais de um processo evolutivo, em seguida, agitação revolucionário. Conflito de forma mais militar que teve lugar antes da confederação foi o resultado de impérios coloniais colidindo na paisagem do deserto norte-americano.

Cultura

O desenvolvimento político do Canadá tem sido mais de um processo evolutivo, em seguida, agitação revolucionário. Conflito de forma mais militar que teve lugar antes da confederação foi o resultado de impérios coloniais colidindo na paisagem do deserto norte-americano.

A cultura é a alma do povo. Isso varia de região para região em um país tão grande como o Canadá, mas através de um exame nacional de si mesmos, os canadenses desenvolver um reconhecimento de símbolos, gostos, desgostos, os eventos, as tradições e a vida simplesmente vivendo todos os dias, que venha a encontrar um acorde mais comum entre.

Esta pode ser a música que sabemos, a arte que estão familiarizados, programas de TV que são exclusivamente canadense, formas de fazer negócio, lidar com o clima difícil ou uma simples preferência para certos tipos de alimentos. Essas coisas e muito mais, compõem a cultura de um país.

O patrimônio histórico e cultural do Canadá são preservados e apresentados em muitas maneiras diferentes, e em muitos lugares diferentes. Museus podem conter itens e artefatos a partir de uma idade anterior, casas um reflexo dos canadenses, que vivia com eles e do ambiente de seu tempo.

Fortificações pode nos dizer muito sobre a política e as questões de seu tempo, enquanto sítios arqueológicos explicam que o homem antigo e animais viveram no ambiente da área.

Marcos históricos são erguido para lembrar de um evento específico, causa ou questão, enquanto as igrejas e locais religiosos revelam a alma do povo do país.

Todos estes locais a partir de uma parte do enigma do que nos dá uma compreensão maior do Canadá e canadenses.

Fonte: colegiosaofrancisco.com.br

Canadá

CANADÁ (América do Norte)

Geografia

O vasto território do Canadá (que engloba seis fusos horários) é o segundo maior país do mundo, depois da Rússia. Faz fronteira a leste com o Oceano Atlântico Norte, o Mar do Labrador e do Estreito de Trabalho, ao norte pelo Oceano Atlântico ea oeste pelo Oceano Pacífico Norte. Mais de 7,5% do território é coberto por lagos e rios. Predominantemente plano, o território foi dividido entre grandes florestas (1/3) e as planícies do leste e no centro, e as montanhas a oeste, com as Montanhas Rochosas.

Países fronteiriços:

Norte: Estados Unidos (Alasca)
Sul: Estados Unidos

Independência: 01 de julho de 1867 (UK)

Governo: Monarquia Parlamentar (o monarca britânico de delegar um governador)

Capital: Ottawa

Idiomas: país membro Inglês e Francês da Francofonia: Oficial e comum

Área: 9984670 km ²

População: 32.268.000 pessoas

Moeda nacional: Dólar canadense (CAD)

Dia Nacional: 01 de julho (Dia da Federação, 1867)

Clima

Verão canadense é quente e úmido (que aponte a 37 ° C no sul), e muito invernos frios (até -50 ° C). Dependendo da região, o clima pode variar.

Na costa do Pacífico, os verões são relativamente frio e seco, invernos suaves e turvo. Na costa atlântica, o clima é continental e úmido. Finalmente, no centro do país (Montanhas Rochosas e dos Grandes Lagos), os invernos são longos e frios, e os verões são curtos e quentes.

Saúde

Nenhuma vacina necessária.

Descubra

Quebec City manteve o seu charme colonial todo seu coração, muito “velha Europa”. É aconselhável andar e admirar a Chateau Frontenac.

Prédios cidades de Ottawa e Toronto merece uma visita. Moderna e dinâmica, eles estão cheios de museus e atividades de todos os tipos. Uma vez de tirar o fôlego Niagara Falls é recomendado. O país, conhecido por seus longos invernos e lagos, oferece resorts de esqui acessíveis. Não se esqueça de vir no outono, veranicos oferecer aos telespectadores uma espécie de beleza encantadora.

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Centro de Montreal

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Jasper Park, Alberta

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Cidade de Toronto

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Niagara Falls

Fonte: www.continent-americain.com

Canadá

Capital: Ottawa

Canadá é o segundo maior país do mundo, depois da Rússia. No entanto, sua população é de apenas cerca de um quinto da Rússia.

Quase 90% dos canadenses vive dentro de 200 quilômetros da fronteira com os Estados Unidos, o que significa que o Canadá contém vastas extensões de deserto ao norte.

A relação com seu poderoso vizinho é um fator determinante para o Canadá. Os EUA eo Canadá são tanto um do outro maior parceiro comercial.

O Acordo Norte-Americano de Livre Comércio, envolvendo o Canadá, os EUA eo México, trouxe um boom do comércio para o Canadá. Mas temas espinhosos abundam. Movimentos americanos que impacto sobre as exportações canadenses, na forma de tarifas sobre madeira canadense e subsídios maiores para os agricultores americanos, criaram tensão particular.

O Canadá também está preocupado com a poluição das fábricas dos EUA perto da fronteira, e sobre o possível impacto sobre o meio ambiente da exploração de jazidas de petróleo no Alasca.

Canadá segue uma política externa que é diferente do que os EUA. O país se comprometeu tropas para a guerra liderada pelos Estados Unidos contra o terror, mas não fazer o embargo comercial dos EUA contra Cuba. Canadá não enviar tropas para se juntar à guerra liderada pelos EUA no Iraque.

Depois de 11 de setembro de 2001 em os EUA, o desafio de garantir a 9000 km de fronteira Canadá-EUA de infiltração terrorista possível solicitado ambos os países a procurar formas de compartilhamento de informações.

Imigração

Imigração tem ajudado a fazer do Canadá um dos países mais ricos do mundo. Desafios relacionados com a discriminação e integração estão ganhando cada vez mais atenção. Muitos recém-chegados recentes vêm de Ásia. Povos indígenas do Canadá representam menos de dois por cento da população. A maneira em que os governos provinciais partes da terra e dos recursos naturais com grupos nativos é um problema contínuo.

Aspirações separatistas na província predominantemente francófona de Quebec têm sido um grande problema nacional. Um referendo em 1995 viu os defensores de um Quebec independente apenas derrotado.

Pesquisas de opinião subsequentes indicaram uma queda no apoio à independência e do pró-independência Parti Québécois foi derrotado na eleição provincial 2003, mas recuperou o poder em 2012. Em um movimento em grande parte simbólico, o parlamento em 2006, foi acordado que os quebequenses deve ser considerada uma “nação” dentro de um Canadá unido.

Canadá tem vindo a afirmar a sua soberania no Ártico com vigor crescendo e tornou-se envolvido em brigas territoriais com os EUA e Dinamarca. Em jogo é a recompensa possível das reservas anteriormente inexploradas de petróleo e gás.

Uma cronologia dos principais eventos:

1497 – de origem italiana navegador John Cabot atinge a costa da Terra Nova e Cape Breton.

1534 – Jacques Cartier explora o rio São Lourenço, afirma que as margens do Golfo de São Lourenço para a França.

1583 – Terra Nova torna-se a primeira colônia da Inglaterra no exterior.

1600 – Rivalidade Fur comércio entre o Francês, Inglês e Holandês; europeus explorar as rivalidades existentes entre nações indígenas para formar alianças.

1627 – Empresa da Nova França estabeleceu para governar e explorar “Nova França” – colônias da França na América do Norte.

1670 – Companhia da Baía de Hudson estabelecido por comerciantes de Londres. A empresa detém os direitos comerciais para regiões com rios drenam para a baía de Hudson.

1701 – Trinta e oito nações indígenas assinar um tratado de paz, perto de Montreal com o francês, encerrando 20 anos de diplomacia.

Ganhos britânicos

1756 – Guerra dos Sete Anos começa, entre a Nova França e as colônias maiores e economicamente mais forte britânicos. Após primeiros sucessos franceses, o assentamento de Quebec cai em 1759 eo avanço britânico em Montreal.

1763 – O Tratado de Paris, a Grã-Bretanha adquire todas as colônias francesas a leste do Mississipi, incluindo Nova França, que se torna a colônia de Quebec.

1774 – A Lei de Quebec reconhece a língua francesa ea religião católica romana na colônia.

1776 em diante – refugiados legalistas da Guerra da Independência Americana se estabelecer em Nova Scotia, Prince Edward Island, Québec e Ontário.

1783 – comerciantes de peles em Montreal criada a Companhia do Noroeste. A empresa constrói-se uma rede de postos comerciais em todo o oeste e norte; suas expedições chegar à costa do Pacífico.

1791 – Quebec dividido em Baixo Canadá (atual Quebec) e Canadá Superior (atual Ontário).

1800 – Imigração pega. Milhares de recém-chegados de Inglaterra, Escócia e Irlanda chegam a cada ano.

1812-1814 – Guerra de 1812 entre os EUA e a Grã-Bretanha, em grande parte sobre os efeitos sobre os EUA de bloqueios britânicos de portos franceses. Ação inclui batalhas navais na região dos Grandes Lagos e um ataque dos EUA em York (atual Toronto). Mas os EUA não consegue perceber seus planos para invadir o Canadá.

1821 – Hudson Bay Company e Companhia do Noroeste fusão, depois de anos de rivalidade descer em derramamento de sangue.

1837/8 – rebeliões armadas em Alto e Baixo Canadá, causadas por descontentamento com as elites dominantes, a pobreza e as divisões sociais.

1841 – Formação da Província Unida do Canadá reúne Canadá Leste (Baixa) e Oeste do Canadá (superior) do Canadá.

União do Canadá

1867 – British North America Act une Ontário, Quebec, Nova Scotia e New Brunswick no Domínio do Canadá.

1870 – Manitoba torna-se quinta província, seguida pela British Columbia e Prince Edward Island.

1885 – Canadian Pacific Railroad está concluída.

1898 – corrida do ouro ao longo do rio Yukon superior; território de Yukon concedido o estatuto de independente.

1905 – Alberta e Saskatchewan tornou províncias do Canadá.

1914 – Surto da Primeira Guerra Mundial Canadá luta ao lado da Grã-Bretanha e França. Alguns canadenses de língua francesa estão cautelosos com o movimento.

Autonomia da Grã-Bretanha

1931 – Estatuto de Westminster concede autonomia domínios britânicos completa.

1939 – Surto da Segunda Guerra Mundial: as forças canadenses são ativos na Itália, na Europa, o Atlântico e em outros lugares.

1947 – O Canadá é declarado de estatuto de igualdade com a Grã-Bretanha dentro da comunidade.

1949 – Canadá torna-se membro fundador da Otan. Terra Nova, até então um domínio britânico, torna-se uma província do Canadá.

1950 – Guerra da Coréia. Forças canadenses participar no esforço de guerra das Nações Unidas.

1965 – A bandeira atual do Canadá é adotado, substituindo um que tinha incorporado a bandeira britânica.

1967 – Expo 67 em Montreal fornece um impulso para a identidade nacional canadense. O presidente francês, Charles de Gaulle visita e declara “Vive le Quebec libre” (Viva livre Quebec).

Era Trudeau

1968 – Pierre Trudeau do partido liberal ganha eleições. Parti Québécois (PQ) é formado para pressionar por independência completa para Quebec.

1970 – Membros de um grupo radical separatista de Quebec, a Frente de Libertação du Quebec, seqüestrar um oficial comércio britânico e assassinato de um ministro de Quebec.

1976 – PQ vence eleições em Quebec.

1980 – Um referendo sobre a separação do Quebec é derrotado.

1982 – O Reino Unido transfere finais poderes legais sobre o Canadá. O Canadá é agora completamente livre. O país adota sua nova Constituição, que inclui uma carta de direitos.

1984 – Trudeau aposentar. As eleições são vencidas pelos conservadores progressivos sob Brian Mulroney. Mulroney realinha política externa para a Europa e os EUA.

1985 – 329 pessoas, incluindo 280 canadenses, são mortos em um ataque a bomba em um avião de Air India viajar entre Montreal e Londres.

1989 – Canadá e os EUA concordam em estabelecer o livre comércio.

1991 – As forças canadenses participam na Guerra do Golfo após a invasão do Kuwait pelo Iraque.

1992 – Canadá, EUA e México finalizar os termos do Acordo de Comércio Livre Norte-Americano (Nafta).

Desastre conservadores eleição

1993 – Mulroney renuncia como líder dos conservadores progressivos em fevereiro, mas continua sendo primeiro-ministro até junho. Ele é sucedido por Kim Campbell, ministra do Canadá primeira prime. O parlamento canadense ratifica Nafta. Campbell chama de uma eleição em outubro, mas seu partido sofre uma derrota humilhante, vencendo apenas dois assentos quando anteriormente tinha realizado 169. Campbell se demite. Jean Chretien dos liberais torna-se primeiro-ministro.

1998 – Tribunal diz Quebec não pode ir sozinho

1995 – Um referendo em Quebec rejeita independência por uma margem de apenas 1%.

1997 – Chretien é re-eleito primeiro-ministro com uma maioria reduzida.

1998 – regras Supremo Tribunal que, se votos Quebec se separar, ele só pode executar a política com o consentimento do governo federal. Por sua parte, o governo federal é obrigado a negociar sobre a secessão se a maioria dos cidadãos do Quebec deseja.

1999 – Território de Nunavut é formado no noroeste. É o primeiro território do Canadá a ter uma população de maioria indígena.

2000 – Chretien ministro novamente eleito primeiro. Seu Partido Liberal pega votos em Quebec, enfraquecendo o suporte para os separatistas de Quebec.

Abril de 2001 – Líderes de países de todas as Américas se reúnem em Canadá na Cúpula das Américas. Eles reafirmam seu compromisso com a criação de zona de maior do mundo de comércio livre até 2005.

Março de 2003 – Canadá opte por não se juntar à coalizão liderada pelos EUA contra o Iraque. O movimento faíscas debate interno político feroz, eo primeiro-ministro Chretien vem sob o fogo de Washington.

Março-Abril de 2003 – Toronto é atingido pelo maior surto do vírus da Sars gripais fora da Ásia.

Abril de 2003 – Partido Liberal bate o Parti Québécois nas eleições provinciais em Quebec, terminando nove anos de governo do partido pró-independência.

2003 14 de agosto – maior corte de energia na história norte-americana bate Toronto, Ottawa e outras partes de Ontário, bem como cidades em os EUA.

De dezembro de 2003 – O ex-ministro das Finanças, Paul Martin é empossado como primeiro-ministro. Jean Chretien se aposenta após 10 anos no cargo.

Escândalo financeiro

Fevereiro de 2004 – Escândalo irrompe sobre mau uso de dinheiro do governo destinado a publicidade e patrocínio. O primeiro-ministro inquérito ordens.

Junho de 2004 – O primeiro-ministro Paul Martin é devolvido ao poder nas eleições gerais, mas seu partido Liberal é despojado de sua maioria.

Maio de 2005 – O governo ganha uma moção de confiança no Parlamento por apenas um voto. A oposição havia sido determinado para derrotar o governo por causa do escândalo financeiro.

Julho de 2005 – Senado aprova um projeto de lei para legalizar casamentos do mesmo sexo.

Agosto de 2005 – Canadá envia navios de guerra de Churchill, um porto Ártico, pela primeira vez em 30 anos. A medida é vista como um desafio para rivalizar com reivindicações territoriais e segue uma briga com a Dinamarca sobre uma ilha desabitada.

Novembro de 2005 – Uma comissão criada para investigar o escândalo envolvendo dinheiro público mal gasto exonera PM Paul Martin, mas critica seu antecessor Jean Chretien.

Novembro de 2005 – O governo de Paul Martin Liberal minoria é trazido em um voto de confiança.

Vitória conservadora

Janeiro de 2006 – Os conservadores de Stephen Harper derrota Paul Martin nas eleições gerais, encerrando 12 anos de governo liberal.

Maio de 2006 – Os deputados voto por uma margem estreita para estender a implantação militar do Canadá no Afeganistão até 2009.

Junho de 2006 – Em uma operação anti-terror maior, 17 pessoas são presas em Toronto por suspeita de planejar ataques. Um funcionário disse que os homens foram inspirados pela Al-Qaeda.

Novembro de 2006 – Parlamento concorda que os quebequenses deve ser considerada uma “nação” dentro do Canadá. A proposta foi apresentada pela PM Stephen Harper.

Março de 2007 – O Partido da Ação Democrática, que defende mais autonomia para Quebec, mas dentro de um Canadá federal, faz ganhos em eleições provinciais.

Junho de 2008 – Governo pede desculpas para a política antes de forçar crianças indígenas de frequentar escolas de embarque destinadas a assimilá-los. A maioria das escolas foram fechadas em 1970.

Outubro de 2008 – Os conservadores melhorar sua posição na eleição geral antecipada, mas ainda aquém de obter maioria absoluta.

De dezembro de 2008 – Os partidos da oposição se unir para derrubar o governo de minoria conservadora sobre a sua resposta à crise econômica global, mas Stephen Harper PM evita um voto de não-confiança, pedindo governador-geral Michelle Jean de suspender o parlamento até janeiro.

De fevereiro de 2009 – O Parlamento aprova o orçamento, incluindo pacote de estímulo maior, garantindo assim a sobrevivência do governo de minoria conservadora.

2009 Dezembro – PM Stephen Harper prorroga parlamento por dois meses, dizendo que o governo precisa de mais tempo para ajustar seu orçamento. Os líderes da oposição o acusam de tentar evitar um debate sobre a suposta cumplicidade do governo na tortura de prisioneiros afegãos.

De janeiro de 2010 – Canadá anfitriões Jogos Olímpicos de Inverno.

Suposto líder do grupo extremista islâmico é condenado à prisão perpétua por conspiração para bombardear Toronto Stock Exchange.

Junho de 2010 – Ruanda preso sob novos crimes de guerra do Canadá agir permitir aos tribunais a considerar os crimes de guerra cometidos no estrangeiro.

Comissão de verdade e reconciliação começa audiências na política que obrigou os povos indígenas a abandonar sua identidade cultural.

2010 Julho – tempestade política sobre plano para mudar censo nacional.

2011 Março – Os partidos de oposição retirar o apoio do governo de minoria conservadora em disputa sobre as propostas de orçamento. Governo cai após perder de não-confiança voto.

2011 Maio – Conservadores ganham prazo terceira consecutiva no governo e uma maioria parlamentar. As eleições sacudir a oposição, com o Partido Liberal entrando em terceiro lugar pela primeira vez.

2011 Abril – observação Toronto policial de que as mulheres podem evitar o estupro, evitando se vestir como vagabundas””, solicita um fenômeno global: um protesto slutwalk.

2011 Outubro – Supremo Tribunal rejeita tentativa de fechar o Centro Insite, a única instalação na América do Norte, onde os viciados pode legalmente injetar drogas

2011 Novembro – Portugal junta-se os EUA ea Grã-Bretanha em apertar as sanções contra o Irã.

2011 Dezembro – Canadá torna-se o primeiro país a formalmente se retirar do Protocolo de Kyoto sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa.

2012 Maio – Quebec passa uma lei de emergência destinados a acabar com meses de duração manifestações em Montreal contra o aumento de mensalidades dos alunos. A própria lei provoca novos protestos.

2012 Setembro – Uma pessoa morre em um tiroteio em um comício de vitória em Montreal para o separatista Parti Québécois, que é projetado para ganhar eleições provinciais em Quebec.

Canadá rompe relações diplomáticas com o Irã em um esforço para reforçar as sanções contra Teerã por seu programa nuclear e apoio para o governo Assad na Síria.

Fonte: news.bbc.co.uk

Canadá

CANADÁ, UM MUNDO DE POSSIBILIDADES

Canadá oferece um grande leque de possibilidades ao alcance de todo viajante com um pouco de curiosidade. As rotas a seguir são inumeráveis e variadas.

Um passeio pela sua geografía, cheia de bosques de coníferas, escarpadas montanhas, suaves colinas, planas pradarias, praias e lagos fazem que o espírito se aproxime a estágios nunca antes imaginados. Escutar o susurro do mergulhão, o som do vento entre os pinheiros, o barulho da água que cai ou observar às baleias em sua migração são apenas algumas possibilidades, entre outras muitas, que Canadá oferece a seus visitantes.

Por outro lado, as manifestações dos primeiros povoadores, do intervalo viking, dos antigos colonos ou das culturas aborígens percebe-se por inumeráveis locais.

Quase ao mesmo tempo podem-se conhecer os lugares de interesse das diferentes regiões que conformam o país: British Columbia, com Vancouver e Vitória; as pradarias que alojam os Estados de Alberta, Saskatchewam e Manitoba; o norte compreendido pelos Territorios do Noroeste e Yukon; Ontario e as belas Cascatas do Niágara; as testemunhas francesas de Quebec e o Canadá Atlântico, com Nova Escócia, a Ilha do Príncipe Eduardo, New Brunswick e Terranova.

O Canadá não defrauda a quem viaja a seus locais ou a seus espaços abertos. Canadá é uma aventura sem fim, um país de cativadoras travessias.

ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO

Os cidadãos da maioria dos países europeus não precisam visto para entrar no Canadá como turista, para uma estadia não superior a 90 dias. É necessário apresentar um Passaporte válido e vigente, assim como passagem de ida e volta. Em alguns casos o oficial de imigração poderá solicitar provas de fundos suficientes para a estadia. Todo visitante menor de 18 anos que não seja acompanhado de um adulto deve estar em posse de uma autorização escrita dos pais ou, no caso, do tutor.

CLIMA

A enorme extensão do Canadá, unida à variada topografia, provoca grandes diferenças climáticas. O verão se mostra como a estação ideal para viajar ao Canadá, a não ser que seja amante do esqui ou da natureza branca. Os dias são, em geral, calorosos, especialmente no interior, enquanto que nas costas são mais frescos.

O melhor clima é na zona costeira da British Columbia, com médias de 15 graus centígrados no verão e em torno a 0 graus no inverno.

As Pradarias, com os Estados de Manitoba, Saskatchewam e Alberta, fazem-se notar pelas temperaturas extremas: no inverno tem zonas com 40 graus abaixo de zero. Em julho a média é superior aos 18 graus. Nesta zona as chuvas são bastante escassas (sobretudo no princípio do verão).

Nos Estados de Ontario e Quebec, em seu terço setentrional, as temperaturas variam entre 23 graus abaixo de zero, em janeiro, e 13 graus em julho, enquanto que na parte meridional a variação é de 9 graus abaixo de zero a 18 graus (em algumas zonas as temperaturas podem atingir os 51 graus abaixo de zero e máximas de 38 graus). As precipitações são escassas, embora maiores no Norte; no inverno quase todo o que cai do céu é neve.

Na Costa Atlântica a temperatura é mais moderada, com médias em janeiro de 12 e 4 graus centígrados abaixo de zero e em julho de 16 a 21 graus. Mas não faltam pontos com valores extremos de 40 graus abaixo de zero e como máxima 38 graus.

Nos Territórios do Noroeste e do Yukon as temperaturas descem: em janeiro pode-se notar temperaturas de 12 graus abaixo de zero ao sul, e 35 abaixo de zero ao Arquipélago Ártico; em troca no verão podem balançar entre 12 graus no sul e 0 graus no norte. As precipitações são muito escassas.

EQUIPAMENTOS DE VIAGEM

Por ser o clima tão variado com zonas muito calorosas e zonas muito frias deve levar em conta para qual região do Canadá vai viajar, a época e se vai visitar uma zona de neve. Nas zonas costeiras costuma ser habitual a chuva pelo que deverá ir provido de material impermeável.

IDIOMA

As línguas oficiais do Canadá são o inglês e o francês. Também fala-se dialetos dentro de cada uma das regiões como pode ser a língua dos inuit.

RELIGIÃO

A maioria da população é cristã, principalmente protestante. No Estado de Quebec existe uma importante comunidade de católicos.

ELETRICIDADE

Em todo o território nacional a corrente elétrica é de 110 volts, corrente alterna e a 60 Hz. As tomadas são do tipo americano pelo que é necessário um transformador e um convertedor.

MOEDA E CÂMBIO

A unidade monetária é o Dólar Canadense (CAD), igual a 100 c entavos. Existem cédulas de 2, 5, 10, 20, 50, 100, 500, e 1.000 dólares. Moedas de 1, 5, 10 e 25 centavos e de 1 dólar. A euro, assim como o dólar norte-americano podem ser trocadas nas casas de câmbio que encontram-se ao longo do país. Porém, em cidades pequenas e zonas rurais é aconselhável viajar com moeda canadense, ou com cheques de viagem ou cartões de crédito internacionais.

EMERGÊNCIA – SAÚDE – POLICIAMENTO

Para ingressar no Canadá não precisa de nenhuma vacina. Os viajantes procedentes de zonas endêmicas têm a obrigação de vacinar-se contra a varíola e a febre amarela.

No caso de urgências médicas não terá nenhum problema, pois o sistema sanitário funciona muito bem. Achará um excelente serviço médico, mas pode ser muito caro, pelo que é conveniente viajar com um seguro de viagem. Para qualquer urgência, seja médica, policial ou de incêndios, basta marcar o 0 (de operadora) ou o 911.

CORREIOS E TELEFONIA

O Canadá conta com um excelente serviço de correios. Existem numerosos escritórios onde pode-se adquirir os selos, assim como caixas automáticas de selos.

Apesar das distâncias de algumas povações, o correio está assegurado.

Quanto aos telefones, por todas partes há telefones públicos que funcionam com moedas e cartões. Deles pode-se realizar chamadas urbanas, interurbanas, nacionais e internacionais, seja pagando no ato (a operadora indicará a quantidade a depositar) ou por cobrar no destino.

Para chamar o Canadá deve marcar 00-1, seguido do prefixo da cidade e do número do assinante: Montreal 514, Ottawa 613 e Toronto 416.

FOTOGRAFIA

No Canadá pode encontrar todo o necessário para a fotografia e vídeo. Além disso, os preços são bastante baixos. É conveniente guardar o equipamento em lugares secos e seguros e protege-lo perante as baixas temperaturas.

HORÁRIO COMERCIAL

Os horários das lojas e os grandes armazéns variam segundo as cidades. Em Quebec, British Columbia e outros Estados, os comércios abrem com um horário continuado de 9:30 às 21:00 horas de segunda-feira à sexta-feira e sábados e domingos das 9:00 às 17:00 horas. A maioria dos bancos abrem das 9:00 às 15:00 horas de segunda-feira a sexta-feira, embora atualmente muitas sucursais permaneçam abertas até às 17:00 horas.

GORJETAS

Normalmente no Canadá as gorjetas e os cargos de serviço não se acrescentam as faturas. Costuma-se deixar 15% do total da fatura, costume que também é aplicado a taxistas. Em hotéis, aeroportos e estações ferroviárias, os empregados e porteiros geralmente recebem um dólar por cada peça da bagagem.

TAXAS E IMPOSTOS

Existem impostos nacionais (TPS) e impostos estaduais. Pode-se obter a devolução do TPS (até 500 dólares canadenses) se antes tiver prenchido o formulário exigido no aeroporto e entregue os recibos correspondentes. É possível enviá-lo por correio a "Revenue Canada" e ser reembolsado mediante cheque. As taxas aeroportuárias e alfandegárias variam em cada Estado. Em muitos casos estão incluidas no preço da passagem de avião.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

O Canadá é o segundo maior país do mundo, quanto à extensão. Para se ter uma idéia de suas dimensões debe-se dizer que de norte a sul pode-se percorrer 4.600 quilômetros, e de leste a oeste alguns a mais, 5.500 quilômetros. O país tem uma superfície de perto de 10 milhões de quilômetros quadrados. Limita-se ao norte com o Oceano Ártico, ao leste pelo Atlântico, ao oeste com o Oceano Pacífico e ao sul com os Estados Unidos ao longo de uma faixa de aproximadamente, 6.000 quilômetros.

No Canadá pode-se apreciar grandes diferenças climáticas devido a sua grande extensão e variada topografía. Ao norte, a zona glaciar, situada ao norte do paralelo 70, encontra-se permanentemente gelada, enquanto que na costa oeste da British Columbia aparece uma frondosa vegetação, graças às temperaturas mais moderadas. A maior parte do país tem um clima setentrional bastante duro, pelo que somente 12% do território é dedicado à agricultura. Em troca, no sul pode-se apreciar as quatro estações do ano com temperaturas máximas no verão de 35 graus centígrados e, no inverno, mínimas de 25 graus abaixo de zero.

Canadá está dividida administrativamente em dez Estados: British Columbia, Alberta, Saskatchewan, Manitoba, Ontario, Quebec, New Brunswick, Nova Escócia, Ilha do Príncipe Eduardo e Terranova.

Tem tambén dois territórios: O Yukon e os Territórios do Noroeste. A capital do país é Ottawa (Estado de Ontario).

As cidades mais importantes do Canadá em número de habitantes são: Toronto com perto de 4 milhões; Montreal com 3,12 milhões; Vancouver com 1,6 milhões e Ottawa-Hull e Edmonton com quase um milhão de habitantes.

Mais da metade da superfície corresponde ao chamado Escudo Canadense ou Laurentino, um planalto em forma de ferradura perto da Baia de Hudson e situado entre o Oceano Ártico e os Grandes Lagos e, desde o grande Lago dos Esclavos até as costas de Labrador.

Quanto á topografia distinguem-se sete zonas fisiográficas: A Região dos Apalaches, ao leste, cujo ponto mais elevado é o monte Jacques Cartier (1.268 metros); as Terras Baixas do rio São Lorenço não sul de Quebec e Ontario; o Escudo Canadense que ocupa quase a metade do Canadá; as Terras Baixas da Baia do Hudson com terrenos argilosos, as Planícies Interiores, que extendem-se desde a fronteira dos Estados Unidos até o Oceano Ártico; A Cordilheira extende-se pela costa do Pacífico desde o sul até o norte e, por último, a Zona Ártica que chega atingir elevações superiores aos 3.000 metros. Os rios e lagos são numerosíssimos. Não há que esquecer que quase 25 % do total da água da terra encontra-se no Canadá. Pelo nordeste do país penetra a Baia de Hudson, enquanto que a bacia que domina as outras é a do Rio São Lorenço, ao leste do país. Em união com os Grandes Lagos proporciona uma rota fluvial e lacustre que penetra no interior do continente por mais de 3.700 quilômetros. Seus principais afluentes são o Saguenay, São Mauricio, St. John e Ottawa.

A metade dos rios canadenses vertem suas águas na Baia de Hudson; o Nelson, com mais de 2.750 quilômetros e seus afluentes que nascem nas Rochosas; o Saskatchewan, tanto o do norte como do sul, servem de desagüe às Pradarias e Planícies Interiores.

Mais de 610.000 quilômetros quadrados estão ocupados por lagos, sendo alguns deles os maiores do mundo como os Grandes Lagos (Superior, Hurão, Ontario e Erie). O Lago Michigam pertence ao território dos Estados Unidos.

FLORA E FAUNA

Dada a enorme extensão do Canadá, que abrange desde o Oceano Atlântico ao Pacífico e do Paralelo 49 até além do 70, o país possui uma variada topografia e importantes diferenças climáticas, propiciando uma flora e fauna multivariadas.

Flora

No Ártico nos topamos com a tundra que oferece mais de 900 andares de diferentes espécies. A vegetação diminui na medida que nos aproximamos ao Pólo Norte.

Uma das maiores riquezas do país são os bosques. Na tundra, durante o verão florescem as bétulas e salgueiros pequenos, ervas, musgos e flores de folha perene. Ao sul da tundra encontram-se os grandes bosques de coníferas formados por abetos brancos e pretos, pinhos Banks, álamos tremedores e brancos, bétulas brancas, lariços e pinhos balsâmicos.

Desde o Território do Yukon e a Península do Labrador extende-se a chamada “taiga”, enquanto que entre os Grandes Lagos e o Atlântico encontra-se uma região florestal composta de árvores de madeira dura e mole, com predomínio de árvores de folha caduca como a bétula amarela, bordo vermelho, bordo açucarado, freixo, carvalho, nogueira e olmo. Na zona costeira do Pacífico, graças à umidade, surge uma exuberante vegetação formada por coníferas como o abeto Douglas, cedro vermelho, abeto de Sitka e abeto de Canadá ocidental.

Fauna

Entre os animais que compõem a fauna canadense podemos assinalar, no norte, espécies como almiscareiros, renas, ursos polares, raposas, lobos e mucuras árticos. Entre as províncias da Nova Escócia e Yukon pode-se ver o auta, enquanto que o caribú encontra-se nos bosques do norte; o cervo de cauda branca e o búfalo dos bosques no sudeste e o bisonte, infelizmente, só nos parques nacionais. Nas cordilheiras costumam habitar cabras monteses, caribús de monte e ursos pardos.

Quanto à ornitofauna milhares de aves migratórias cruzam os céus. Destacam os gansos canadenses e ocas selvagens. Existem muitos tipos de perdizes, nambús e açores; são numerosas as águias douradas, corujas e corvos. As aves canoras mais singulares compreendem as verdilhões, pinta-roxos sarçais e várias qualidades de tentilhões. Entre as aves marinhas encontramos patos, gansos, cormoranes, andurinhas e pássaros bobos. Os amantes das aves encontrarão territórios ideais ao longo de todo Canadá (especialmente no litoral de Fundy – concretamente nesta última região contabilizaram-se recentemente mais de 350 espécies).

Por outro lado, a riqueza em espécies marinhas é impressionante. Na British Columbia pode-se encontrar peixes como o salmão, lucio, perca e umbra. No Atlântico bacalhau, cavala, peixe espada e, em especial, atum gigante. De água doce encontram-se a truta e o salmão Atlântico. Nos rios de Quebec há grande quantidade de lucios, robalos, trutas e “ouananiches”, uma espécie de salmão. O peixe almiscaleiro, a truta, o robalo, a perca e o esturjão percorrem as incontáveis águas do Ontario.

Se a viagem coincidir com a temporada é “quase obrigatório” desfrutar do espetáculo que constitui a observação de grandes cetáceos. Durante o verão podem-se ver as baleias brancas que chegam às Baias de Terranova, Hudson o às costas da British Columbia, enquanto que na primavera, as baleias cinzas percorrem a costa oeste ao emigrar desde México até Alaska.

História

O Canadá não é uma única nação, mas a união de várias nações que convivem em harmonia. A história deste país é relativamente recente. Não deve esquecer que em 1949 suas fronteiras fixaram-se definitivamente quando Terranova passou fazer parte do país.

Pré-história

Os primeiros homens, procedentes provavelmente da Ásia, chegaram ao território norte americano há talvez 30.000 anos atrás, cruzando hoje pelo Estreito de Behring, faixa de terra que unia a Sibéria com a Alaska. Daqui foram-se deslocando paulatinamente para o sul. Estes primitivos povos desenvolviam uma cultura própria muito antes que os primeiros europeus chegassem.

Primeiros Exploradores

É provável que os vikings navegaram pelo litoral canadense pelo ano 1000 e se estabeleceram em uma pequena colônia ao norte de Terranova, sendo este o primeiro contato de Canadá com os europeus.

Desde o século XV os pescadores britânicos e normandos operavam nos grandes bancos de Terranova. Em 1497-98 John Cabot percorre a costa desde Terranova até a Nova Escócia em uma expedição promovida pelo rei Enrique VII da Inglaterra. Porém a exploração mais importante a realiza Jacques Cartier que percorre em 1534 o Golfo de São Lorenço. No ano seguinte, remontando o rio, chega até o que hoje é Montreal.

Calcula-se que no século XV, momento em que chegam os colonizadores do Velho Mundo, antes da expansão colonial, uns 300.000 homems -entre índios e esquimós- ocupavam o território que na atualidade corresponde a Canadá. Estes aborígens viviam, básicamente da caça, pesca e agricultura.

No século XVI exploradores britânicos e franceses percorrem América do Norte. A princípios do século XVII as companhias começaram a assentar-se em Acadia (Nova Escócia) e na cidade de Quebec. Não se estabelecem povoados até apreciar-se a importância do comércio de peles, sendo os primeiros os de Port Royal (Nova Escócia) em 1605 e Quebec em 1608. Desde cedo caçadores e missionários chegam aos Grandes Lagos e em 1682 La Salle chega até a desembocadura do Mississipi. Samuel de Champlain, explorador, escritor, cartógrafo e pai da Nova França, deu um impulso definitivo à história do Canadá quando, em 1608, funda um assentamento em Quebec. Já não século XVII França reclama um Império que extende-se desde o Lago Superior até o Golfo do México. Os franceses se estabelecem ao longo do rio São Lorenço e em volta dos Grandes Lagos, enquanto que os britânicos ficam na Baia de Hudson e na costa atlântica.

Confederação

Em 1840 após conflitos internos decreta-se a união de ambas às duas regiões, e em 1848 começa a existência do Governo responsável. Continuam as explorações extendendo-se pelos Grandes Lagos.

O problema de defesa com os Estados Unidos, as dificuldades políticas internas, comerciais e econômicas, aceleraram o processo de Federação entre as colônias separadas. O 1 de Julho de 1867 é assinada a Confederação através da Ata de América do Norte britânica.

Grã-Bretanha une em uma nação só, quatro de seus Estados na América do Norte: o Alto Canadá (Ontario), ou Baixo Canadá (Quebec), a Nova Escócia e New Brunswick, concedendo-lhes o título de Domínio de Canadá que implica um estatuto de país independente e um governo próprio. Nos anos seguintes passam ao domínio canadense a Baia de Hudson e a British Columbia. Segue, em 1873, a Ilha Príncipe Eduardo, ficando deste modo unidas todas, exceto Terranova. Já antes, em 1870, Manitoba ficou unida à Confederação; Alberta e Saskatchewam não seguem seu exemplo até 1905.

As Guerras Mundiais

As tropas canadenses entraram em ação nas Batalhas de Somme, Vimy, Passchendaele e Amiens, sofrendo notáveis baixas. O país foi assinante do Tratado de Versalhes e converteu-se por direito próprio em membro da Sociedade de Nações. A guerra provocou uma tremenda expansão industrial, enfraquecida pela depressão decorrente.

Na Conferência Imperial de 1926 foram reconhecidos os Estatutos do Canadá e outros domínios na declaração que afirmava que “eram autônomos em respeito ao Império Inglês, e iguais em direito e não subordinados a nenhum outro”. Em 1929 o Canadá sofre os efeitos da grande Depressão.

Durante a Segunda Guerra Mundial a marinha e as Forças Aéreas do país entraram em ação durante os primeiros anos; os canadenses partilharam o desastre de Hong Kong e formaram o grosso das tropas do ataque a grande escala realizado sobre Dieppe em 1942. Mais tarde participa na invasão da Sicília e a Itália, assim como na campanha de Normandia e na marcha para o Báltico, em 1944. O país fez de campo de instrução para muitas das tropas da Commonwealth britânica.

Ao participar com decisão no Tratado do Atlântico e na Guerra de Coreia afiançou-se amizade com os Estados Unidos. A Confederação definitiva realiza-se em 1949 ao converter-se Terranova no décimo Estado do Canadá. Em 1953 chega-se a um acordo com os Estados Unidos sobre o projeto de unir os Grandes Lagos com o Atlântico mediante o rio São Lorenço. Este projeto é realizado no ano seguinte, culminando a obra em 1959 e sendo inaugurado o canal pela rainha Isabel II da Inglaterra e o Presidente dos Estados Unidos de América, Eiseenhower.

O Canadá Contemporâneo

O Canadá atualmente tem uma importância internacional: pertencente à ONU desde sua formação, é membro da OCDE, da OTAN, da OSCE, da OEA, da Commonwealth e da chamada “Francofonia”.

Em 1980 celebra-se um referéndum na cidade de Quebec para consultar sobre a soberania-associação com o resto do país, sendo o resultado continuar unido ao Canadá. Em 1982 se faz uma reforma constitucional que da como resultado a atual Constitução. De novo, em 1995, Quebec celebra um segundo referendum em respeito da soberania da provícnia, proposta que não teve o suficiente eco.

Atualmente o Canadá é uma monarquia constitucional, um Estado federal e uma democracia parlamentária com duas línguas oficiais: o francês e o inglês. A rainha do Canadá é a rainha da Inglaterra, Isabel II, que delega em um governador geral o seu poder, poder que exercem o Primeiro Ministro e seu Gabinete.

Arte e Cultura

São variadas as manifestações culturais e artísticas que encontram-se no território canadense, graças à diversidade das culturas que estão habitado ao longo da história.

Considera-se que em seus começos a arte canadense era uma arte transplantada da Europa. Os franceses, primeiros colonizadores do país, levaram ali suas artes e oficios, especialmente os de caráter religioso e doméstico. Com os anos seu acervo artístico foi adatando-se às necessidades e limitações do Novo Mundo, como, por exemplo na Arquitetura, mas não sem conservar algumas de suas velhas formas.

Pintura

Os primeiros artistas ingleses, aparecidos a raíz da conquista de Quebec (1759), eram topógrafos, oficiais do exército, agrimensores e algum ilustrador. À diferença dos franceses, os ingleses tomavam geralmente seus modelos da natureza, e quase todos eram amadores.

A Sociedade de Artistas de Montreal, fundada em 1847 e precursora da Associação de Arte (1860) é hoje o Museu de Belas Artes de Montreal. A finais do XIX cria-se a Associação de Arte de Ontario e a Galeria Nacional do Canadá. A pintura ficava já assentada neste país, embora dedicada naturalmente a imitar os convencionalismos europeus.

Durante ou século XIX o gosto dos mecenas, dos próprios fabricantes e comerciantes, por adquirir cultura e prestígio, inclina-se pela pintura realista, que representava confortáveis interiores holandeses e sossegadas represas de moinhos. Os artistas canadenses houveram de acomodar-se a esta atmosfera tão adozenada e tão gris.

O “Grupo dos Sete”, não inventou a paisagem canadense, mas apresentou-la, menos dramáticamente, perante os olhs do país e do mundo. Já alguns precursores, inspirados pelos impressionistas, tinham começado a ver o país com olho diferente e a pintá-lo de forma mais realista. Porém a verdadeira representação do Canadá em todo seu esplendor e grandeza estava reservada a “Os Sete”. Este grupo recebeu a influência dos impressionistas e de alguns pintores escandinavos aparecidos nos Estados Unidos, os “fauves”. O gênio do grupo foi o caçador Tom Thomsom que em quatro anos de intenso trabalho consumou a revolução artística, arrastando a seus companheiros em sua paixão pela Natureza.

Em 1933 considerando que tinham cumprido sua missão o Grupo dos Sete separa-se, porém, pouco depois, ressurge muito mais numeroso como Grupo Canadense de Pintores. Durante muitos anos Montreal e Toronto foram os centros da arte canadense. Os estados atlânticos passaram desapercebidos. Mas em meados do século XX, o Oeste começa chamar a atenção.

Escultura

A arte indígena da costa ocidental se baseia essencialmente na madeira, mas são muito apreciadas suas esculturas em argila. Não dispondo de árvores os esquimós expressaram seus sentimentos artísticos na pedra. Enquanto que a arte nativa é formalista e ritualista, a arte dos innuit é naturalista e pessoal. As obras são pequenas porém, frequentemente de concepção monumental e tão grandes pelos suas qualidades formais como pela sua fidelidade à vida.

Literatura

Para entender melhor a produção literária pode-se fazer uma divisão entre literatura francesa e inglesa.

Literatura Francesa: as primeiras manifestações canadenses são relatos de colonos e exploradores dos séculos XVI ao XVIII, mas carecem de valor histórico.

Quando em 1755 e 1764 ficam abertas as primeiras imprensas em Halifax e Quebec, surgem em volta dos jornais círculos influenciados por eles como a Academia Literária de Montreal, em torno à Gazeta Literária em 1778. Em 1815, quando finaliza a guerra franco-inglesa, conhecem os canadenses as correntes enciclopedistas e românticas.

A primeira geração literária que extende-se durante os dois últimos terços do século XIX tem como centro a Quebec e é chamada a “Escola Patriótica”. A maior parte de sua produção é publicada em revistas da cidade e suas fontes são sobretudo a história, o folclore e motivos religiosos. Nos finais do mesmo século, o centro desloca-se a Montreal, agradando os temas e gêneros como o romance histórico.

Nos finais do século XIX convivem um grupo de poetas que seguem cultivando o romanticismo, já passado de moda, e outros mais jovens, trazidos pelas correntes novas.

Mais tarde surgem dos movimentos: um intimista, admirador dos poetas malditos, e outro que segue poetizando em torno a temas tradicionais como a exaltação lírica da terra e os motivos religiosos.

Literatura Inglesa: Pode-se dividir em três períodos. O primeiro anterior à Confederação de 1867 representado por autores dos atuais Ontário e Quebec; o segundo é escrito pelos residentes de fala inglesa em colônias como a Nova Escócia e New Brunswick; e o último, escrito em inglês desde a Confederação. Nos últimos anos do século XVIII na Nova Escócia acontece o começo da literatura canadense.

Música

O folclore nutre-se de duas qualidades de aportações, umas de origem autóctone e outra de aportações de procedência europeia. Por sua vez as autóctones têm sua origem nos indígenas e nos esquimós. Em respeito às europeias, também acontece o mesmo; em Quebec predomina a influência francesa; e a britânica nos Estados marítimos e de Terranova.

Referente à música clássica, Toronto por sua parte e Quebec e Montreal, têm vindo irradiando sua influência para as outras zonas. Nas principais cidades constituiram-se associações sinfônicas; também nas Universidades incorporaram-se Faculdades de Música, em muitos casos com suas orquestras próprias e conjuntos de câmara.

Arte Esquimó

O arte esquimó foi cultivado em certas zonas desde os tempos paleolíticos. Possui uma unidade básica de conceito, por certas tradições serem difundidas quase intatas de geração em geração. Além disso, o denominador comum de estas culturas é tão forte que a arte boreal paleolítica e a esquimó moderna, entre as que parece não existir conexão histórica alguma, apresentam notáveis pontos de contato.

Em uma zona relativamente pequena da desembocadura do Yukón tem-se encontrado máscaras esquimós representativas de espíritos visionados pelos pajés.

Aparecem com frequência siluetas de animais e homens arranhados em marfim, madeira e pedra. Muitos destes trabalhos, os realizados sobre conchas ou dentes de baleia, parecem apreendidos dos baleeiros norte-americanos, mas a tradição é pré-histórica e, no caso das talhas em pedra dos índios do Norte, a antigüidade é considerável. Aqui o desenho do animal visionado em sonhos, acredita-se ser equivalente ao animal mesmo; o caçador pensa que por desenhar o animal, situa-lhe sob seu domínio.

Nas obras de marfim, cada figura ergue-se sozinha, sem fundo e nem horizonte. Os artistas tomam às vezes formas antigas anteriormente esculpidas e, sem borrar o trabalho primitivo, incorporam outros novos. Cada figura brinda um aspecto visual só, pois a perspectiva tri-dimensional não foi conhecida até que os brancos introduziram-na. Para o esquimó o princípio da perspectiva linha significou uma mudança radical, a ruptura violenta com o tradicional conceito do espaço e a intrusão da contrapartida artística da moderna noção do individualismo, em que cada elemento é ligado ao ponto de vista único do espetador em um momento dado.

Culinária

O Canadá conta com uma excelente gastronomia que foi renconhecida mundialmente faz já alguns anos. Atualmente ganhou tanta importância a arte culinária que pode-se optar por milhares de possibilidades, desde comida rápida, passando por comida internacional e tradicional, até a cozinha mais sofisticada. O viajante pode eleger entre os maravilhosos restaurantes das grandes cidades até ir aos “coffee shops” dos hotéis e aos cafés que encontram-se na beira da estrada.

Muitas zonas rurais têm atrativos para os gourmets, pois falamos de um país rico em agricultura, que goza dos mais maravilhosos ingredientes, além de ter muitas especialidades culinárias regionais.

Pode-se saborear alimentos próprios dos índios nativos: carne de veado, alce e búfalo, diferentes tipos de peixe, milho e arroz selvagem e uma grande variedade de bagas, entre elas o saskatoon.

Nas regiões mais antigas do Canadá é onde melhor tem conservado os costumes culinários, sobretudo em Quebec e nos Estados atlânticos. Cada Estado tem desenvolvido suas especialidades culinárias de acordo com os elementos de que dispõe. As especialidades de Terranova são as línguas de bacalhau empadas e fritas com scrunchions, troços de toucinho de porco fritos; o peixe com brevis, as compotas feitas com bagas vermelhas, a sopa de coelho e de foca, sopa de mexilhões de Terranova, filés de bacalhau e lagosta empanadas, o alce cozido, o vinho de ruibarbo e o pastel de asa (elaborado com asas de focas jovens); são especialidades locais que às vezes só podem encontrar-se nos melhores restaurantes.

Na Ilha da Nova Escócia pode-se degustar típicos pratos de peixe fora do habitual como o Solomom Gundy, arenques crus adereçados com vinagre e especiarias. É também muito apreciado o robalo defumado, um prato de origem britânica. Na ilha de Cabo Bretão elaboram um embuchado com especiarias e um prato do tipo holandês realizado com cortiças de porco fritas. Entre as sobremesas se prepara uma de origem escocesa com farinha de aveia, nata e açúcar.

New Brunswick é conhecida pelas verduras cozidas ou ao vapor, geralmente acompanhadas de manteiga. Em todas as ilhas prepara-se uma especialidade, o pastel de rappie, com batatas assadas e porco salgado, assim como uma sobremesa a base de fruta cozida e acompanhado de creme.

A cozinha de Quebec carateriza-se por ser uma cozinha não muito forte e que trabalha sobretudo com produtos da região como o porco, aves e caça. Também introduz verduras nas sopas, das que são as mais famosas as de cebola e couve. O prato mais tradicional é o tourtierre, pastel de batata e carne de caça como a perdiz, veado e coelho (normalmente é preparado com carne de porco). O mais temperado que pode-se saborear em Quebec é um paté de porco temperado com especiarias. Montreal é conhecido principalmente pelo maravilhoso frango, as carnes defumadas e o famoso sanduiche de boeuf fume, pão preto ou de centeio com pepinos, mostarda e vitela defumada. Não deve deixar de comer o presunto assado no espeto, temperado com xarope de arce, que pode-se degustar no Vieux Montreal, além de desfrutar de um ambiente autêntico. Das sobremesas destaca-se a torta ao açúcar.

Os amantes da comida temperada com especiarias podem desfrutar com a comida de Toronto. Pratos de panela, feijão, ervilhas, pão de milho e camarões e uma longa lista de delícias.

É muito popular nos Estados de Manitoba e Saskatchewam o arroz selvagem que se cultiva nas marismas. Costuma-se servir de acompanhamento os pratos de caça e de aves. Por outro lado, em Winnipeg distingue-se o frango com alho, de origem romena.

Calgary e seus arredores é um grande gosto para o paladar. Os restaurantes incluem estabelecimentos familiares com serviço rápido estilo norte-americano, comedores premiados pela sua qualidade, e comedores e restaurantes internacionais com uma variedade tentadora de cozinhas exóticas. Não deixe de experimentar a famosa carne de vaca de Alberta. O desjejum com tortas cobertas com xarope de açúcar e toucinho crocante. Nesta zona abundam os restaurantes de diferentes nacionalidades devido à diversa população; pode-se eleger entre escandinavos, espanhóis, franceses, chineses, alemães, italianos, japoneses, vietnamitas, coreanos, mexicanos, gregos, tailandeses e latino-americanos, entre outros.

British Columbia caracteriza-se pelo salmão preparado de várias formas. Em Vitória pode-se degustar tanto pratos do estilo inglês como o roast beef, e pratos franceses.

Compras

O Canadá oferece a possibilidade de adquirir, em seus múltiplos estabelecimentos e mercados, numerosos artigos. Preferindo comprar peças nativas pode acercar-se até as lojas mais típicas e originais e adquirir os objetos de artesanato que realizam os índios e os inuit. Neles se apreciam as características particulares desta cultura nativa do Canadá. Também nos museus, restaurantes indianos e galerias de arte, poderá adquirir artesanato. Os tótens, as portas talhadas, os utensílios de cozinha, as canoas, as máscaras e as caixas feitas de cedro flexível e úmido são os principais objetos.

Em Vancouver tem a posibilidade de transladar-se à China. O bairro chinês da cidade irá assombrar-lhe até não saber se está no Canadá ou no exótico Oriente.

Aqui se oferece uma grande variedade de objetos tradicionais chineses, com chamativas lojas de lembranças, grandes armazéns e lojas de talharines wonton.

British Columbia caracteriza-se pelos locais de artesanato indígena (arte nativa, lãs, peles e cobertas de lã). Em sua origem estas singulares cobertas de lã, de fundo branco e raias largas, verdes, vermelhas e pretas, eram trocadas por peles. Atualmente têm adquirido outro valor chegando inclusive a confeccionar-se como abrigos de inverno. Em Vitória a maioria das lojas estão especializadas na importação de porcelana Royal Doulton o Wedgwood, em tapeçaria Wellsh, panos Harris, roupa de lã virgem, artesanato, doces, chás e biscoitos ingleses. Não deixe de degustar os deliciosos damascos e os vinhos da região.

Se tem decidido passar seu tempo de lazer na região das Pradarias, e concretamente em Alberta, pode acercar-se até o grande centro comercial West Edmontom Mall com mais de 800 lojas e onze grandes armazéns, onde poderá comprar carne seca de veado e presuntos típicos do país. Se desejar algo mais sofisticado e trajes de grandes marcas pode dirigir-se até o hotel Château Lake Louise e ali visitar a casa de peles Saitoh onde encontrará marcas tão conhecidas como Christiam Dior, Grovner entre outras.

Se desejar levar uma obra de arte consigo, nada melhor que comprar uma camiseta pintada por artistas locais não Shirt Company. Obras de artesanato dos inuit e dos índios irá encontrá-las na Galeria de Arte do Homem, tais como suaves mitones e mocassins, parkas, desenhos nativos e talhas em pedra.

Em Saskatchewan, na cidade de Saskatoon, é possível degustar e adquirir enlatado o típico estofado de búfalo e biscoitos com gelatina de maçã selvagem e bagas de Saskatoon, enquanto que em Manitoba, pode aproximar-se até o povoado de Churchill, uma pequena população situada ao noroeste do Estado, onde encontra-se a joalheria Bazlik ou Northerm Images, para adquirir cobertas de pele ou outros objetos típicos. Em Winnipeg pode-se adquirir arte inuit genuino, assim como produtos frescos da horta.

Ao norte de Manitoba e a beira da Baia de Hudson, no Distrito de Keewatim será possível comprar desde um autêntico trenó, até objetos artesanais locais como facas curvadas inuit, botas de pele de foca e bijouteria de marfim.

Se gostar do barulho da rua e de seus barracos deve aproximarr-se da cidade de Toronto, concretamente na rua de Yonge Street, onde encontrará numerosos “vendedores de rua”, lojas de bijouteria e roupa feita a mão, livrarias com livros de ocasião e armazéns de discos. Muito perto encontra-se o Eaton’s Center, o maior centro comercial de Toronto, com dezenas de lojas e restaurantes. É um dos melhores lugares da cidade para comprar o que se quiera quando tem-se pressa.

Trata-se de um centro muito singular, pois as lojas estão organizadas segundo os preços: as lojas mais baratas se situam no andar a baixo dos três com que conta; os andares de cima oferecem os produtos mais caros. Em seus dois extremos encontram-se dois dos três maiores armazéns do Canadá (Eaton’s, Simpson’s e Hudson’s Bay Company) e as duas paradas de metro, Dundas e Queen.

Em Ottawa destaca-se Sparks Street Mall, uma zona pedestre povoada de lojas e grandes armazéns. Também no centro da cidade pode-se comprar produtos frescos, inclusive porcos vivos; os granjeiros, pescadores, artesãos e cozinheiros partilham este espaço em Byward Market. Ao longo de Sussex Drive poderá desfrutar do encanto de antigos edifícios do estilo vitoriano e georgiano que abrigam modernas boutiques.

Quebec oferece uma infinita variedade de possibilidades para realizar compras em qualquer de suas centenas de lojas e armazéns. Montreal pode-se considerar o centro das peles. Suas lojas mais conhecidas são Mc Comber, Grosvenor, Holt Renfrew e Alexander. Para comprar produtos econômicos nada melhor que o mercado de Santa Catalina e a cidade velha que oferece uma extensa oferta de artesanato. Em Quebec as lembranças pode-se adquirir tanto nos edifícios da fortificação, como nas pequenas lojas da Cidade Baixa, onde poderá desfrutar dos típicos licores canadenses. Ao longo dos cantões do leste, o artesanato e as antigüidades locais dos habitantes originais, os abenakis, constituem as ofertas de compra mais estimulantes.

Em New Brunswick as lojas dedicadas ao artesanato são as mais numerosas. St. John’s, está cheia de lojas de artesanato e galerias de arte, onde é certo que encontrará litografias de toda qualidade e gravados em pele.

Em Halifax são típicos os desenhos de pescadores, os barcos feitos à mão e artigos escoceses como os sporrans (enfeites no traje dos escoceses), e as cobertas quadriculadas. Na Ilha do Príncipe Eduardo trabalham o couro, madeiras, olaria, tecidos, e outros; artesanato que pode-se adquirir nas diferentes lojas da ilha.

Entre as lembranças mais simpáticas que pode-se levar das áreas rurais de Terranova, estão as lâmpadas de querosene, os velhos rifles e os utensílios de lavoura e utensílios de cozinha para pendurar nos tetos, assim como peles de animais e cobras.

Já nos Territórios do Noroeste poderá aproximar-se a Yellowknife, onde tem numerosas lojas de lembranças que oferecem água fortes e talhas de esteatita (sabão de alfaiate). Mais para o nordeste, no Distrito Franklim os artesãos oferecem talhas, pinturas e tapetes.

População e Costumes

O Canadá tem aproximadamente uma população de 30 milhões de habitantes. Desde seus primeiros povoadores, os vikings, que instalaram-se em uma pequena colônia ao norte de Terranova até os sucessivos expedicionários, Canadá foi-se constituindo como uma união de nações.

A população originária do Canadá estava formada antes da chegada dos exploradores por uns 300 mil aborígens. Atualmente as duas grandes comunidades lingüísticas que convivem no Canadá são a inglesa e a francesa; esta última concentrada principalmente no Estado de Quebec. Outros Estados com importantes comunidades francófonas são Ontario e os Estados atlânticos.

A maioria da população é originária da Grã-Bretanha e França. Também emigrantes de Ásia, Europa Ocidental e Oriental e do Caribe. Oficialmente, no ano 1969 se reconheceram como línguas oficiais do Governo e do Parlamento o francês e o inglês. E no ano 1988 uma nova lei reconhece a dualidade do país; neste mesmo ano se proclama a Lei sobre o multiculturismo. Perante à evidência da variedade étnica o Governo fomenta esta diversidade cultural. No Canadá existem mais de 60 línguas e 70 comunidades étnica-culturais.

Se preve a criação de um novo território em Abril de 1999, de acordo com uma lei promulgada em junho de 1993. Este território está situado na zona leste dos Territórios do Noroeste e com uma extensão de 350 mil quilômetros quadrados ocupados pelos inuit, chamado Nunavut. A população originária está formada sobretudo pelos índios e os inuit ou esquimós. Dos primeiros estão censados mais de meio milhão que vivem nas “reservas”; os inuit, uns 50 mil, ocupam o litoral do norte e as ilhas árticas.

Os índios yellow knives é um povo que vive o momento e que devido a não misturar-se com os brancos tem mantido fielmente seus costumes. São pessoas de um carácter bondoso com uma mistura de astúcia. Pessoas hospitaleiras.

A palavra esquimó significa “quem come carne crua”; esta palavra não é utilizada pelos próprios inuit, que é como eles se nomeam e que significa em sua língua “homens nativos”. Geralmente formam pequenos grupos, estreitamente relacionados, que caçam e vivem juntos enquanto a caça é abundante, mas que desagregam-se em famílias quando a necessidade obriga. Nos curtos meses de verão penetram a certa distância terra adentro para dar caça ao caribu, mas a principal fonte de alimentos provém da caça da foca e da morsa e da pesca no gelo. A religião não está muito desenvolvida, tem como base a crença de um ser sobrenatural, Sedna, que vela pelos animais que servem de alimento.

O Estado menos misturado do Canadá é Terranova. A maioria da população tem nascido lá e é por tanto de origem britânica, pelo que 98% fala inglês. Quase a totalidade da população está situada no litoral; alguns vivem nos portos exteriores onde às vezes não têm comunicação terreste, fato que reflete-se em que alguma vezes falem “meu país”, considerando o Canadá um outro país. Os habitantes de Terranova têm desenvolvido uma música folk muito particular de corte irlandês. Têm meia hora de diferença com o resto do país; tem uma piada que diz “O fim do mundo será à meia noite, as 12,30 horas em Terranova”.

Se em Terranova se acentua mais o carácter britânico, em Quebec temos o contrário: Este Estado desenvolveu ao longo dos séculos uma cultura própria em todos seus aspectos. Trata-se de gente amável e muito aberta.

Independentemente a onde viaje, tenha a certeza que encontrará um profundo sentimento hospitaleiro.

ENTRETENIMENTO

Todas as idéias para divertir-se e entretener-se as encontrará no Canadá. Os amantes da natureza podem optar entre múltiplas atividades. Pode-se escalar montanhas, fazer marchas, percorrer os numerosos parques estaduais e nacionais, ou realizar uma das mais atraentes atividades, a neve.

As possibilidades que oferece o “esporte branco” são inesgotáveis: desde as simples excursões a pé, passando pelos percursos em trenós ou motos até o esqui de fundo. O mais popular é o esqui em pistas,

sobretudo nas montanhas dos Estados de Quebec, Laurentia, Alberta e British Columbia. Tem formas singulares de esquiar como por exempo com ajuda de um helicóptero como acontece nas pendentes da British Columbia. Concretamente em Quebec, de novembro a março, vive-se ao rítmo da neve.

Conta com quatro grandes espaços esquiáveis: As Laurentidas, o Estrie, a região de Quebec e Charveloix.

Os que desejarem praticar esportes ao ar livre encontrarão no Canadá o lugar ideal. As viagens de aventura é uma atividade que começou sua comercialização no século XIX, quando estabeleceram-se alojamentos ao longo do percurso da estrada de ferro Canadiam Pacific pelas Rochosas. Entre as atividades mais populares estão as excursões de canoa.

Entre os esportes relacionados com o meio aquático devemos assinalar a pesca. Existem muitos lagos e rios, assim como milhares de quilômetros de litoral para a pesca de altura. Tanto tem-se desenvolvido esta indústria que inclusive existem acampamentos de luxo para pescadores. Para praticar este esporte, igual a caça, é necessário contar com uma licença que pode-se obter nos escritórios estaduais de caça e pesca.

Se gostar do rafting, o Canadá é um paraíso. O percurso mais popular realiza-se pelo rio Ottawa em pequenas mas resistentes lanchas infláveis que viajam nos rios durante um ou dois dias. Os amantes de um risco maior podem enfrentar a águas mais bravas e desniveladas, a bordo de lanchas do “estilo oeste” (11 metros) em British Columbia.

Outros dos esportes que têm a ver com a água e que podem ser praticados com uma parada de grau de satisfação, é o canoagem e o submarinismo. Pode-se realizar excursões em canoas ou kayak percorrendo os caminhos que seguiram tempos atrás os comerciantes de peles. Só em Saskatchewam há 50 rotas para percorre-las de canoa, desde as mais básicas para principiantes, até as mais atrevidas para espertos. Por outro lado, ao praticar submarinismo terá a possibilidade de contemplar uma grande variedade de fauna marinha como leões marinhos, corais e polpos, assim como mais de 300 espécies de peixes e outras tantas de esponjas e estrelas de mar.

A equitação é um esporte muito extendido por todo o país, embora o melhor lugar para praticá-lo é a região do oeste, onde os ginetes podem cavalgar entre remotas montanhas.

Também pode-se praticar esportes como o golfe nos numerosos campos, ou jogar tênis nas não menos numerosas canchas espalhadas por todo o país.

Porém Canadá não é apenas natureza, também conta com uma oferta inigualável em outro tipo de entretenimentos. Os notívegos poderão desfrutar de uma animada vida noturna que oferece, aos mais sibaritas, restaurantes elegantes para se jantar e bailar, assim como bares, discotecas, clubes de jazz e locais com toda a qualidade de espetáculos.

Os melómanos poderão apreciar todo tipo de música (rock, reggae, jazz, valsa, etc.) assistindo a grandes e variados concertos ou para os mais tranquilos pode-se ir a pubs e a outros lugares que incluem em sua oferta atuações ao vivo. Os bares mais elegantes têm música ao vivo, em especial jazz, embora também possa escutar música folk.

Para quem viaja com crianças, o Canadá conta com diferentes Parques de Atrações, assim como com diferentes espetáculos esportivos, especialmente beisebol, basquete e hockey sobre gelo.

FESTIVIDADES

A variedade de povos e culturas integrados no Canadá, tem formado um país que mantém suas festas e festividades particulares, além das celebrações nacionais.

São durante os meses de verão quando celebram-se ao longo do país milhares de eventos, sobretudo nos pequenos povoados, onde se conserva um sabor especial. Aliás no inverno não deixam de lado este espírito festivo que caracteriza o povo canadense.

O Dia de Ano Novo, em Vancouver, tem o acontecimento “nadando com os Ursos Brancos”. Trata-se de percorrer a nado 274 metros a uma temperatura média de 6 graus centígrados. Também no Ano Novo, no parque da Rainha Vitória, se passa uma celebração especial na qual durante toda a noite fogos são lançados ao céu.

Já em fevereiro deve-se destacar o Carnaval, que é muito famoso na cidade de Quebec. Durante onze dias a cidade converte-se em um fervor de gente que sai às ruaa para celebrar desfiles pela noite, participar nos concursos de esculturas de gelo, corridas de canoas pelo rio São Lorenço e outros concursos relacionados com a neve. Neste mesmo mês, sobre a maior pista de gelo do mundo, o Canal Rideau (8 quilômetros), em Ottawa, celebra-se o Winterlude, um festival que compreende as mais variadas atividades, como os passeios em balão ou dança no gelo.

Desejando reviver o comércio antigo das peles, nada melhor que ir no mês de fevereiro a São Boniface, Manitoba, onde celebra-se o Festival do Voyageur que rememora o aparecimento dos primeiros comerciantes de peles com vestidos da época, bailes e pratos típicos.

O Canadá conta com certas feiras tradicionais próprias da América do Norte rural. Geralmente estas antigas festas tem-se convertido em grandes exposições de produtos agrícolas, onde os produtos típicos são exibidos em grandes stands. Entre os mais importantes do Canadá costumam citar-se a Exposição do Rio Vermelho, de Winnipeg; a Exposição Nacional do Pacífico, de Vancouver; e a Exposição Nacional Canadense, de Toronto, a mais antiga do país e a maior do mundo em seu gênero. Também em Toronto celebra-se a Real Feira da Agricultura, enquanto que em Niágara destaca-se o Festival da Uva e do Vinho.

Quanto à festas étnicas deve-se ressaltar Folklorama, em Manitoba. Durante este “Festival de Nações” que celebra-se no verão ao longo de duas semanas, a cidade de Winnipeg oferece os pratos típicos e espetáculos do mundo todo. O Islendingadagurinm (Dia do Ilhéu), festeja-se em princípios de agosto em Gimli, Manitoba, uma festividade de mais de um século de antigüidade que congrega ilhéus, canadenses e americanos que vestidos com armaduras e cascos com chifres em homemagem à terra mãe, dançam ao rítmo de uma poética música e degustam comidas tradicionais. Os cossacos de botas vermelhas bailam em Dauphin, Manitoba, na Festa Ucraniana. Em Edmonton celebra-se um Festival de Música Folclórica em princípios de agosto. Destacam-se, também, a Klondike Days, em Edmonton, que lembra os antigos garimpeiros; a Búfalo Days, em Regina, os Índia Days e os Pow Wows com danças nativas. Por sua parte, a comunidade germânica organiza festas da cerveja cada outono chamadas Oktoberfests. Durante estas celebrações as cidades enfeitam-se imitando os velhos povoados fronteriços e o folclore local de um século, junto com vestuários de época, termina de arrumar o cenário.

Na primavera se passam importantes acontecimentos esportivos como pode ser a corrida internacional de mushers e seus cachorros de trenó no Labrador 400 International Dog Sled Race. Também celebram-se festivais como o Carnaval de Caribu ou o Carnaval de Qavvarik nos Territórios do Noroeste. Durante estes festejos pode-se desfrutar de atividades e tradicionais concursos de fabricação de iglus ou corridas de trenós e de motos de neve.

A primavera é a estação por excelência para celebrar as insólitas atividades esportivas. Em Toronto tem torneios esportivos como o Torneio Internacional de Tênis ou a Corrida de Automóveis de Fórmula Indy (em julho). Por sua vez em Montreal celebra-se a Corrida de Automóveis de Molsom durante o segundo final de semana de junho.

Nos quatro estados do oeste têm rodeios, desde o princípio da primavera até quase terminado o outono. Em corais os vaqueiros mostram suas habilidades cavalgando sem sela, domando cavalos, galopando sobre um touro, lançando o laço ou amarrando novilhos. A Estampida de Calgary seja talvez uma das celebrações mais importantes (de 5 ao 14 de Julho).

Se sua paixão é o jazz, o país conta com diferentes festivais: em Vancouver do 21 ao 30 de junho; em Toronto do 21 de junho ao 1 de julho; e em Montreal desde o 27 de junho ao 7 de julho. Este último com seus 350 espetáculos e mais de 1.600 músicos canadenses e internacionais é um dos cinco mais importantes do mundo. Também celebram-se em Edmonton e Calgary dois festivais internacionais de jazz, um em finais de junho e princípios de julho; e o segundo na segunda quinzena de junho.

Se visitar o grande Norte pode assistir o festival da Febre do Ouro, festa que comemora com atividades e comidas típicas a descoberta do ouro no Yukon.

Outros eventos especiais importantes são o Desfile Militar Internacional de Nova Escócia que celebra-se na primeira semana de julho e o Festival Anual de Halifax, em princípios de agosto. E se tem a sorte de encontrar-se no Canadá no dia 1 de Julho poderá celebrar, em todas as regiões do Canadá, o Dia Nacional, a maior festa do país que cada cidade festeja do seu jeito e que culmina com belos fogos artificiais. Neste dia se comemora a criação do Domínio do Canadá, dia no que o país se ilumina com fogos artificiais e desenvolvem atividades ao ar livre.

Feriados Oficiais

As festas nacionais no Canadá são: 1 de Janeiro, Dia de Ano Novo; o 20 de Maio, Dia da Rainha Victoria; o 1 de setembro, Festa do Trabalho; o 14 de Outubro, Dia de Ação de Graças; 1 de Novembro, Dia dos Finados; 25 de Dezembro, Natal e o 26 do mesmo mês, Dia de São Estevão e o 1 de julho o Dia Nacional do Canadá.

Transportes

Avião

O meio de transporte mais cômodo e mais rápido para atravessar o país é o avião. Além das principais linhas aéreas canadenses (Air Canadá e Canadiam Airlines), que ligam com uma alta frequência de vôos todas as cidades importantes do país, existem a nível regional uma série de pequenas companhias. Mais de cinquenta linhas aéreas comunicam os aeroportos internacionais de Montreal, Quebec e Ottawa. Montreal dispõe de dois aeroportos internacionais, Dorval e Mirabel. O primeiro deles serve principalmente as ligações com a América do Norte, enquanto que o de Mirabel ocupa-se das internacionais.

O moderno aeroporto da capital, Ottawa International, encontra-se a 20 minutos do centro. A ele chegam vôos procedentes de todo Canadá, Estados Unidos e Europa. Também conta com um aeroporto internacional a cidade de Toronto, o Pearsom International.

Barco

O sistema de transbordadores da BC Ferries é um dos mais intensivos do mundo, ligando quase todos os portos isolados da costa canadense do Pacífico. Conta com variadas rotas e navios que fazem com que a viagem seja bastante econômica. Tem mais de 100 pontos de saída com destinos por toda a costa. A rota principal une Vancouver com Vitória.

Existem cais em Toronto, Hamilton, Montreal, Quebec e nas chamadas “Ilhas Marinhas”.

Trens

Para aqueles com mais tempo que queiram desfrutar dos percursos admirando uma bela paisagem e chegarem aos lugares remotos, o Canadá oferece viagens de trem. Via Rail garante o serviço ferroviário entre o Leste e o Oeste. A companhia norte americana Amtrak, desde Nova York e Washingtom garante o destino a todas as cidades do Canadá. Estas duas companhias chegam à Estação Central de Montreal, que tem conexões com o metro e o terminal de ônibus Voyageur.

Para viajar em primeira classe ou em camarote é necessário fazer previamente uma reserva. Se for viajar em classe econômica, para todos os destinos, a poltrona está assegurada automaticamente no momento da compra.

As passagens podem ser compradas a alguns agentes gerais de vendas, nas agências de viagem acreditadas ou em todos os pontos de Via Rail. Existem tarifas reduzidas, que podem atingir 50 %, para maiores de 60 anos e jovens de 12 a 24 anos de idade. Também os jovens com carteira internacional de estudante podem beneficiar-se de uma redução de 40%; as crianças menores de 2 anos que viajam com um adulto, vão de graça e os menores de um ano tem redução de 50%.

Existe também o Canrailpass que permite viajar durante 12 ou 15 dias em um período de um mês, em classe econômica por toda a rede ferroviária de Via Rail.

Ônibus

É um dos meios de transporte mais utilizado. Os ônibus são modernos, cômodos e acessíveis, atravessam o país e chegam na maioria das cidades, além de ligar com algumas povoações dos Estados Unidos. Diversas companhias prestam serviços em cada região, embora a popular Greyhound cubra todo o território nacional com saídas muito frequentes. As rodoviárias encontram-se situadas, geralmente, no centro das cidades. Entre Montreal e Quebec há um serviço diário a cada hora com chegada e saída da Gare du Palais, no centro da cidade de Quebec, ou no terminal de Sainte-Foy em Montreal.

De Maio a Outubro o cartão Tourpass permite deslocar-se de ônibus durante 14 dias, sem limite de trajetos, nos Estados de Quebec e Ontario.

Carro

Junto com o ônibus é o meio de transporte preferido pela maioria dos viajantes. Não encontrará problema para alugar carros, pois inclusive as menores localidades contam com este serviço. Todas as companhias importantes (Avis, Budget ou Hertz) têm balcões de aluguel nos diferentes aeroportos e nas estações de trens. É necessária carteira de conduzir e, pelo geral, um cartão de crédito. A rede de estradas é excelente e, na periferia das principais povoações, onde o tráfego é habitualmente escasso, dirigir é muito agradável.

A maior parte das licenças estrangeiras são válidas no Canadá e a idade mínima para alugar um carro é de 21 anos (em British Columbia é necessária carteira internacional). Os limites de velocidade e as distâncias vem expressadas em quilômetros por hora.

Transportes Públicos

A maioria das cidades contam com um serviço público de ônibus que permite deslocar-se rapidamente e a um preço baixo. As cidades mais importantes possuem uma rede de metro como por exemplo Montreal.

Táxi

É um serviço da maioria das povoações. Dependendo dos lugares, o táxi pode ser pego na rua, ou chamando por telefone. Existem paradas de táxis nas entradas dos grandes hotéis, estações, aeroportos e terminais de ônibus. Todos os táxis contam com taxímetro (as tarifas são bastante elevadas).

Fonte: www.rumbo.com.br

Canadá

Cultura e Sociedade

Canada é um país multicultural como o Brasil. Não pense que indo para o Canada, você vai encontrar apenas loiros(a) altos(a) de olhos azuis porque não na realidade, você vai encontrar todas as raças neste país. Com certeza ele é uma terra de imigrantes. É difícil descrever a cultura original do Canada com toda esta mistura. Os imigrantes são encorajados a cultivar sua cultura e permitir que ela cresça. Por isso, o Canada também é chamado de “O lugar onde todos pertencem”.

O Canada tem uma população muito baixa. Somente 30 milhões de habitantes, apesar da nação ser a segunda maior do mundo. Aproximadamente 77% dos Canadenses moram em cidadades e estão entre a idade de 25 e 34 anos.

A língua e uma das coisas que fazem o Canada ser único. 60% dos Canadenses falam Inglês(oficial) como sua língua principal, 24% falam Francês(oficial), e 16% falam outras línguas. O Chineses vem atrás como segunda maior língua falada no Canada, tirando o Inglês e o Francês.

Educação primária e secundária são gratuitas.

O nível superior é fortimente subsidiado: Mais de 80% dos gastos com a educação superior são pagas pelos os governos das províncias. Isto faz com que força de trabalho do Canada, seja uma das mais bem educadas no mundo. 40% da força de trabalho do Canada, possui diploma superior. Isto é mais que nos Estados Unidos, Australia, Alemanha, Inglaterra e França. A média de alunos em uma sala de aula primária é de 16 estudantes.

O Canada é totalmente livre de violência racial, classe social ou conflitos étnicos.

Isto é reconhecido pelo mundo como um dos lugares mais seguros para ser viver. os grupos étnicos estão dividos em: Britânicos 40%, Franceses 27%, outros europeus 20%, Índios e Inuit 1.5%, outros, maioria Asiáticos 11.5%( 1996).

Divisão de religião: Católicos 45%, Igreja Unida 12%, Anglicanos 8%, outros 35% (1991).

O Canada possuim uma das mais saudáveis população do mundo. Isto é o resultado direto de um sistema de saúde universal e compreensivo. Existem mais de 55 mil médicos licenciados no Canada. Isto é, para cada grupo de 520 canadenses, existe um médico. Cada ano, o governo gasta $52 bilhões em saúde, aproximadamente $18 mil para cada canadense.

A média de vida dos Canadenses é de 79.4 anos. Esta média é um ano mais longa que a dos Britânicos, dois anos mais que a dos Americanos e SETE vezes a mais que os chineses. A mortalidade infantil esta em torno de para cada mil nascimentos, 6.1 morrem (1996).

O Canada é um lugar muito confortável para se viver. Casa aquecida e carro são considerados uma necessidade. Quase 100% dos Canadenses possui televisão colorida. Mais de 80% possuem forno de microondas, 79% possuem vídeo cassete, 40% possuem CD player e 25% Possuem computador. Os canadenses tem a liberdade de viajar para qualquer parte do mundo. Mais de 14 milhões de Canadenses visitou os Estados Unidos no ano passado. Mais de 76% viajaram para algum lugar e mais de 25% foram para fora do Canada. No casamento, ambas as partes, marido e esposa trabalham para fora na maioria das familias canadenses.

Por estas razões, o Canada se tornou sonho de imigração para muitos em todo mundo.

Alimentação

Por ser um país bastante diversificado, no Canada você encontra todo o tipo de comida que existente no mundo.

Os Canadenses normalmente fazem três refeições por dia: De manhã o breakfast (café da manhã) que inclue cereal com leite, torradas com geleias de frutas, café em uma grande xícara que eles chaman de “mug”, panquecas com mel ou similar e em algumas famílias fazem ovos fritos com bacon e um tipo de salsicha. Mas a torrada com geleia e o cereal com leite são indispensáveis no café da manhã canadense. Ao meio dia é a hora do lunch (almoço). O Almoço canadense geralmente é muito prático e rápido. Os trabalhadores canadenses na sua maioria, não tem hora de almoço de uma hora por exemplo, como temos no Brasil. Por isso, o almoço deles é realmete um lanche. Basicamente uma sopa (compra-se sopa pronta enlatada que é so esquentar) em um sanduiche. O Dinner ou supper (jantar) geralmente é servido cinco horas da tarde. No Jantar se faz uma refeição completa que inclui carne, legumes e saladas. No Canada não se usa muito fazer arroz. O arroz é substituido pela o purê de batatas. A batata é base das refeições canadenses. Se faz de tudo com a batata. O purê é o mais popular. Geralmente ele é servido com um molho que se chama Gravy. O gravy é composto de farinha de trigo frita com suco de carne. O frango é também bastante servido, pois o Canada é um grande produtor de aves.

Os canadenses gostam muito também de cenouras (come-las cruas) e pickles. Uma espécie de pepino curtido no vinagre.

Existe uma vasta rede de fast food no Canada. Todos os nomes famosos de fast food você encontra no Canada. Os hanburgers e batatas fritas (chamada de french-fries) são muito populares. A comida mexicana é bastante popular também.

No supermercados você encrontra qualquer ingrediente para fazer qualquer tipo de comida. Existe uma seleção muito grande de ingredientes e frutas para se preparar desde um churrasco gaúcho até uma exótica comida indiana. A maioria dos produtos são importados. Como o Canada não possui muitas terras férteis (clima tropical) para o cultivo de vários legumes e frutas , tudo vem de fora. Algumas frutas, como o mamão e o abacaxi, são extremamente caros ! Laranja também é bastante caro, por isso, compensa mais comprar sucos concentrados ou frutas enlatadas. Tudo que se for comprar, é melhor fazer uma pesquisa de preços antes. Muitas vezes, os preços nos supermecardos variam muito. uma curiosidade, é incrível como os caixas dos supermercados são simpáticos, de bem com a vida. Eles semprem nos comprimentam com um “hi” (oi) ou com “How are you today?” (Como você vai hoje?). É difícil encontra um caixa de supermercado de mau humor ou sem dar pelo menos um sorriso!

Comer em restaurante não é muito barato no Canada. Acho que é como no Brasil. Existem restaurantes de todos os tipos espalhados pelo o país. Uma coisa que notei aqui é que os garçons são sempre muito simpáticos com os clientes e a gorgeta não é incluida na conta. O cliente da a gorgeta de acordo como foi atendido.

Geralmete as gorgetas em um restaurante comum fica em torno de $2 à $5 dólares.

As cozinhas das famílias canadenses, são equipadas na maioria com fogão elétrico de quatro “bocas”. Existe o fogão a gás nas lojas para vender, mas não são muito populares. Eu particularmente nunca vi uma família usando fogão a gás. A maioria usam aparelhos domésticos de 110 Volts.

Política

O Canada é um país democrata regido pelo o sistema de Parlamentarismo. Atualmente, o primeiro ministro se chama Jean Chretien. Ele já foi reeleito por duas vezes.

O Canada possui oito principais partidos políticos (incluido seus líderes): Liberal Party, Jean CHRETIEN; Bloc Quebecois, Michel GAUTHIER; Reform Party, Preston MANNING; New Democratic Party, Alexa MCDONOUGH; Progressive Conservative Party, Jean CHAREST

O Canada possui três divisões de governo: Governo Federal, Provincial ou Territorial e Municipal.

Governo Federal: O Governo Federal é responsável por vários setores, isto inclui, polícia federal, forças armadas, comércio, justiça criminal e benefícios sociais.

O gorverno federal divide-se em três poderes: Executivo, Legislativo e Judicial. O Executivo consiste no governo geral , o primeiro ministro e o gabinete. Os departamentos do governo também fazem parte do Executivo. O governo geral é representado oficialmente pela Rainha Elizabeth II. O Canada é baseado em monarquia constitucional, e a Rainha é oficialmente “a cabeça” da nação. Na verdade, ela é como um símbolo, pois ela não tem nenhum poder de controle sobre o país. O Primeiro Ministro é o líder do partido político que elege a maioria dos representantes (membros do parlamento) nas eleções federais. O gabinete é composto pelo os líderes do partido político do governo. O parlamento é o poder legislativo do governo. Os membros do parlamento são eleitos pelos os cidadões Canadenses apatir dos 18 anos de idades. A corte suprema é o poder Judiciário do Canada.

Governo Provincial e Territorial: O governo provincial controla a educação, saúde, serviços sociais e o governo municipal. Os governos provinciais, possuem a mesma estrutura do governo federal. O líder do governo provincial é chamado de Premier, que segnifica o principal.

Governo Municipal O Governo Municipal se concentra nas necessidades locais. Isto inclui, escolas, água, coleta de lixo, trânsito, proteção contra incêndio e saniamento básico. Pequenas e grandes cidades possuem seu própio sistema de policiamento. Sua estrutura também é muito similar com a estrutura do governo Federal e Provincial.

Os Canadenses elegem os membros do Parlamento (House of Communs) pela votação direta a cada cinco anos. O dia exato da eleição é determinado pelo o Primeiro Ministro. A votação é secreta. Após fazer um “X” no candidato de preferência, o voto é depositado na urna. O voto serve também para escolher os prefeitos (Mayor) e os governadores das províncias.

Em outras palavras, o governo do Canada é uma monarquia constitucional e um estado federal com um parlamento democrático. O Parlamento canadense, localizado em Ottawa, consiste-se da Câmara dos Comuns, cujos membros são eleitos, e do Senado, cujos membros são indicados.

O Canada se tornou independente da Inglaterra em Primeiro de Julho de 1867 e seu sistema de leis são baseados nas leis comuns Britânicas, exeto em Québéc, onde a lei civil é baseada nas leis Farnceses.

Curiosidades Gerais

Os Esquimos não gostam de ser chamados assim, porque esta palavra significa “Canibal”. Eles estão sendo chamados de Inuits.

O animal símbolo do Canada é o Beaver. Em português ele se chama Castor; o esporte mais popular do Canada é o Hockey no gelo. Depois o Baseball, esqui e patinação no gelo.

A bandeira nacional Canadense é composta de duas faixas verticais vermelhas e uma branca com a folha da árvore Maple em vermelho no centro. As faixas vermelhas simbolizam o sangue derramado pelo os canadesnses na Primeira Grande Guerra mundial (1914-1918); a faixa branca simboliza a neve e a folha da Maple é o símbolo nacional do Canada.

A Maple é uma árvore muito utilizada pelos os Canadensese. Com as folhas delas se produz açucar e sua madeira é utilizada de várias formas. Apesar da folha da árvore Maple ser bastante associada com o Canada, ela só foi reconhecida como emblema nacional em 1996. Existem 150 espécies de Maple (genus Acer) conhecidas, mas somente 15 espécies podem ser encontradas na América do Norte. 10 delas são encontradas no Canada e eles crescem em quase todas as províncias.

As cores oficiais das forças armadas Candenses são vermelho e branco.

Cuspir na rua ou em púplico, não é aceitável.

Pedestres que não respeitam sinalização de trânsito, é multado.

Fumar não permitido em edifícios públicos, elevadores, na maioria das companhias áreas canadenses e ônibus. Também na maioria dos bancos, restaurantes ou lugares públicos.

Jogar papel no chão (na rua) é proibido!

Amamentar criança com leite materno não é bem visto se os seios ficarem exposto ao público.

Chegar atrasado nos compromissos é considerado ofença.

Sempre visite a casa de alguém se for convidado. Sempre “ligue” antes para pessoa que pretente visitar. NUNCA visite uma pessoa sem avisa-la antes.

Buzinar por qualquer mutivo é sinal de ofença.

Com dezesseis anos pode-se tirar carteira de motorista.

O Canadense não tem carteira de trabalho e nem de identidade. A carteira de habilitação funciona como carteira de identidade, pois nela contém todas as informações sobre o cidadão. o Cartão do Social Insurance (seguro social) serve para identificar os trabalhadores. Mas não consta nada sobre os lugares que o cidadão já trabalhou. Uma carta de referência na hora de procurar um emprego é extremamente importante, uma fez que não tem outra maneira de provar suas experiências profissionais.

Usa-se cartões comemorativos para tudo, aniversário, casamento, falecimento, formatura, dia dos namorados, batizado, Natal etc. Geralmente, nesta datas é indispensável o envio de um cartão.

O Canada também se comemora o Halloween( Dia das Bruxas) no dia 31 de outubro como nos Estados Unidos.

Se o motorista percebe ou se você fazer um sinal com o braço direito indicando que deseja atravessar a rua, os motoristas param o carro para o pedestre atravessar. Não importa se para isso ele tenha que parar o trânsito inteiro atrás dele. Esta atitude se aprende na escola primária.

O dia dos namorados ou amor comemora-se no dia 14 de fevereiro e é chamado de Valentine`s Day.

As ligações telefônicas locais não são cobradas, pois se paga uma taxa fixa por mês. Em Alberta pela companhia Tellus custa $37.00 dolares. Apenas em telefones públicos que é cobrado 35 centavos por ligação.

Feriados Nacionais: Natal, 25 de Dezembro; Boxing Day (dia de queima de estoques das lojas após Natal), 26 de Dezembro; Ano novo, 1 de Janeiro; Good Friday ou Easter (Páscoa), em março ou Abril, Victoria`s Day (Aniversário da Rainha), 24 de Maio (não se comemora em Quebec esta data); Canada`s Day (anivésario do canada), 1 de Julho; Labour Day (dia do trabalho), primeira segunda-feira de Setembro; Thanksgiving Day (dia de Ação de Graças), segunda segunda-feira de de Outubro; e Remembrance Day (dia de finados em lembrança aos que morreram na segunda guerra), 11 de Novembro.

Em Québéc se comemora dia Nacional de Québéc, Quebec`s Fêtenationle du Quebec, em 24 de Junho.

Os bancos abrem aos sábados na maioria das províncias.

É considerado maior de idade aos dezoito anos para ambos os sexos.

Beijos apaixonados na boca em lugares públicos, é considerado uma grande falta de educação.

Bebidas alcoolícas e cigarros só são vendidos para maiores de 18 ou 19 anos, depente da região. Esta lei é seguida a risca!

As bebidas alcoolícas são vendidas em lojas especializadas. Não se encontra cerveja (por exemplo) nos supermercados.

97% dos Canadenses são alfabetizados.

O governo paga aproximadamente um sálario de $800 dólares, para quem perde o emprego até que se encontre outro.

O limite de velocidade nas rodovias canadenses é de 100 Km por hora, e dentro das cidades é de 50 km por hora.

Agricultura

A agricultura tem sido há séculos uma força vital na economia canadense e hoje, continua sendo um importante fator para o comércio do Canadá em mercados internacionais. Um dos principais produtores de alimentos do mundo, o Canadá é mais conhecido por seus excelentes grãos, sementes oleosas, verduras e legumes, carnes e laticínios. As práticas de cultivo, as tecnologias de fertilizantes e forragem, as técnicas de equipamento e controle, tudo isso contribui para as abundantes safras e rebanhos do Canadá.

O setor agrícola canadense consiste de aproximadamente 487 000 fazendeiros, que representam cerca de 2% da produção total do país e 3.4% da força de trabalho. Os outros 1.8 milhões ou 15% da força de trabalho total, trabalham no processamento de alimentos, serviços alimentícios e indústrias relacionadas ao sistema agro-alimentício. Juntos, eles geram cerca de 8% do PNB do Canadá.

Fazendas

O Canadá é uma espetacular terra de contrastes no seu clima, geografia e solos. é o segundo maior país do mundo e ocupa mais de 9.900.000 Km2 dos quais apenas 7%, ou 70 milhões de hectares são férteis. Esta área produtiva forma uma faixa estreita ao longo da fronteira meridional.

O inverno canadense, que traz consigo temperaturas baixíssimas a muitas regiões do país, age como um controle biológico poderoso, uma vez que muitos insetos e organismos não conseguem sobreviver ao frio.

A diversidade das condições climáticas e tipos de solo divide o Canadá em quatro regiões agrícolas principais: a Atlântica, a Central, as Pradarias e a região Pacífica.

Região Atlântica

Nesta região, plantam-se uma das melhores batatas da América do Norte. Maçãs e blueberries também produzem safras abundantes. A maioria dos fazendeiros se dedica a safras rentáveis como frutas, vegetais e forragens, assim como ao gado de corte e o leiteiro. Grandes instalações para o processamento de alimentos também estão presentes nesta área.

Região Central

As planícies férteis do Rio São Lourenço, nas províncias de Ontário e Québec, estendem-se pela área mais populosa do Canadá. Tal área é uma combinação de cidades modernas e grandes fazendas. é a maior área produtora de grãos e é famosa por seus rebanhos e setor de horticultura. O mel e o xarope de bordo também são importantes. O sul de Ontário, com seu clima ameno, oferece muito sol e chuva e produz excelentes safras de uvas, cerejas, pêssegos e outras frutas.

Devido à grande população local, a indústria bem desenvolvida e excelentes rotas de navegação para os mercados internacionais, a maioria das fábricas de processamento de alimentos está localizada na região central do Canadá.

Região das Pradarias

Nas planícies da região das Pradarias ficam 75% da área de cultivo do Canadá. Os invernos são severos e longos, os verões são quentes e ensolarados, com pouca chuva. Apesar dessas condições, a tecnologia moderna transformou a porção sul em uma terra seca produtiva. Há apenas 50 anos, o vento combinado ao calor abrasador do verão e às poucas chuvas levantavam tempestades de areia que a cada ano carregavam consigo a camada fina e fértil do solo. Através do desenvolvimento de uma tecnologia de cultivo totalmente nova, os canadenses converteram tais áreas em uma das regiões de plantio de grãos mais prósperas do mundo, produzindo mais de 50 milhões de toneladas de trigo, aveia, cevada, centeio, canola e linhaça. Além disso, as planícies do interior mantêm alguns dos maiores rebanhos de gado de corte e leiteiro do Canadá, em 20 milhões de hectares de pastos.

Região do Pacífico

Os climas e solos variados da região do Pacífico, situada a oeste das Montanhas Rochosas, permitem uma grande diversidade nos rebanhos e safras. A agricultura no nordeste é semelhante à das Pradarias, produzindo grãos e sementes oleosas, assim como uma variedade de safras e forragens. As fazendas dominam as atividades agrícolas do vasto interior, espalhando-se sobre os vales dos rios e extensões de pastos. O clima quente e seco dos vales do sul é ideal para as hortas e vinhas. As árvores frutíferas, as forragens e os grãos são importantes produtos da parte montanhosa do sudeste da região.

O clima ameno e úmido da costa e as ilhas permitem uma abundância de produtos especializados, como viveiros, floricultura, vegetais de estufa e colheita de bagas. Os rebanhos, a avicultura e a produção de laticínios contribuem para o fortalecimento e estabilidade do setor agro-alimentício. Além disso, o processamento de alimentos e peixes geram vendas e empregos significativos. A região do Pacífico é o maior porto de entrada e saída de produtos. Cerca de 30% dos embarques de longo curso são agrícolas, sendo formados, na sua maioria, por grãos e produtos agro-alimentícios.

Grãos e Sementes Oleosas

O trigo é a colheita mais importante do Canadá e o produto agrícola mais exportado. Todo ano, quase 14 milhões de hectares da região das Pradarias são plantados com trigo a fim de se produzir uma safra de mais de 32 milhões de toneladas. Cerca de 80% desta safra é exportada.

A cevada também se constitui em uma safra de grãos importantíssima para o país e um produto de exportação importante. A cevada, aveia, centeio e milho produzidos no Canadá são primeiramente utilizados como alimento para os rebanhos e aves.

A canola, derivada da semente de colza, é a nova semente oleosa desenvolvida pelos cientistas canadenses, através da engenharia genética. A canola produz um óleo comestível de alta qualidade, usado na culinária, da mesma maneira que a margarina e a manteiga. A sua farinha, de alto valor protéico, é a semente esmagada após a extração de óleo que é adicionada à ração do gado. A canola e os seus derivados vêm ganhando popularidade no mercado internacional.

Os Rebanhos

O Canadá tem grandes rebanhos de gado de corte, leiteiro e de suínos.

O rebanho de gado de corte conta com mais de 12 milhões de cabeças e é famoso por suas características de crescimento e reprodução e pela qualidade de sua carcaça. A melhoria genética deste tipo de gado tem sido acelerada nos últimos anos, através do uso da inseminação artificial e da transferência embrionária.

Das 1.8 milhão de vacas leiteiras do Canadá, 85% são da raça Holstein. Cerca de 75% das vacas leiteiras são resultados de reproduções feitas com sêmen congelado. Assim, os criadores canadenses desenvolveram animais famosos por sua produção leiteira e longevidade. A produção média de uma vaca leiteira de raça Holstein, criada sob as condições de controle canadense, é de 7700 litros/ano.

A produção de suínos excede as 10 milhões de cabeças, das quais cerca de 1.1 milhão são reprodutores. Criados para suportar condições intensivamente desfavoráveis, o suíno canadense é famoso por sua carne quase sem gordura, resistência e qualidade total.

Os excelentes reprodutores do gado de corte, gado leiteiro e suínos são selecionados para a melhoria dos rebanhos do mundo todo.

A indústria avícola canadense está distribuída de acordo com a concentração populacional de cada região. Devido às condições climáticas, as aves são quase que totalmente produzidas em granjas particulares. Com um sistema altamente eficiente e mecanizado, uma pessoa consegue administrar uma granja com capacidade de produção de mais de 1 milhão de dúzias de ovos por ano. Para o abate de aves, uma só pessoa consegue manipular 350 000 frangos por ano, que vão produzir 640 toneladas de carne.

Equipamentos

A indústria de equipamentos agrícolas fornece uma completa rede de maquinário para o preparo da terra, drenagem, irrigação, criação de rebanhos e produção de laticínios, cultivo de terrenos áridos (dry-faming), manipulação, armazenamento e processamento de grãos, assim como equipamentos para horticultura e colheita de especialidades.

A indústria é considerada líder mundial de cultivo de terrenos áridos, em tratores grandes de quatro rodas, ceifeiras e debulhadoras, colheitadeiras de tabaco e exporta mais de 60% da sua produção.

Processamento e Industrialização

O setor de processamento e industrialização de produtos agrícolas, que contribui em 2.3% para o PNB, é um dos cinco principais setores econômicos em termos de embarques e empregos. Também representa um importante mercado para os 290 000 fazendeiros e 100 000 apanhadores de peixes, rendendo $ 25 bilhões em colheitas, rebanhos e peixes por ano.

Isso, juntamente com $ 5 bilhões em importação de alimentos como a cana-de-açúcar, soja e alimentos tropicais é convertido em $ 55 bilhões de alimentos e vegetais processados. Deste total, $ 12 bilhões são exportados, o que representa 4% do mercado mundial e 8.1% das exportações totais canadenses.

Em 1991, havia 3100 estabelecimentos de processamento de alimentos no Canadá. Embora mais de 50% dos estabelecimentos estejam localizados em Ontário e Québec, as operações de processamento são efetuadas em cada uma das províncias e territórios canadenses. Em termos de números, os produtos derivados de carne bovina e aves lideram o caminho com 607 estabelecimentos, seguidos por produtos de panificação, grãos, peixes e laticínios, indústria de bebidas, indústria de frutas e vegetais, indústria confeiteira e de outros produtos alimentícios.

Pesquisa e Desenvolvimento

Os cientistas canadenses estudam todos os aspectos relevantes da produção de rebanhos e safras, em um esforço contínuo de melhorar a criação dos rebanhos, a variedade das safras e a produção.

A pesquisa sobre o gado de corte, por exemplo, concentra-se na produção de animais com taxas de crescimento altas, excelente qualidade de carcaça, melhor qualidade de forragens e maior tolerância ao frio e adaptação ao clima canadense.

O Canadá também tem um papel importante no desenvolvimento da irradiação alimentícia segura, uma técnica que destrói bactérias e aumenta o tempo de conservação de produtos agrícolas, ingredientes alimentícios e comida fresca ou congelada.

A indústria agrícola canadense é próspera. A sua eficiência e alta produtividade são os resultados de pesquisas, tecnologia de reprodução, gerenciamento de fazendas, equipamentos eficientes e serviços de apoio abrangentes de modo a trazer o produto agrícola ao mercado.

Arte e Cultura

Música

A música, seja ela clássica, rock, jazz ou ópera, sempre teve um lugar de destaque no Canadá e os canadenses fizeram sua marca, superando as barreiras étnicas e culturais.

Bryan Adams, Céline Dion e Leonard Cohen são cantores de rock, com fãs no mundo inteiro, enquanto Roch Voisine e Daniel Lavoie conquistaram o coração das audiências francófonas do mundo todo.

O festival anual de jazz de Montreal é conhecido internacionalmente e é um must no itinerário de todos os fãs de jazz. Grupos como o UZEB conquistaram o seu lugar dentre as melhores bandas de jazz do mundo. Oscar Peterson é um dos grandes jazzistas de todos os tempos e outros, como Lorraine Desmarais, Oliver Jones, Karen Young, Michel Donato e Ed Bickert têm construído sólida reputação.

Os canadenses também apreciam a música clássica. Várias cidades têm suas próprias orquestras sinfônicas. Muitos conjuntos, tais como o I Musici e o Taffelmusik são comumente apresentados nos maiores festivais internacionais como sinônimo de qualidade. Dentre todas as orquestras do Canadá, provavelmente a mais conhecida seja a de Montreal. Sob a batuta de Charles Dutoit, a orquestra já ganhou uma lista impressionante de prêmios e distinções.

O nome Glenn Gould é o mais notável dentre os músicos clássicos: o seu gênio musical e originalidade emprestaram um novo colorido à música clássica. Outros artistas jovens em ascensão com Angela Hewitt, Ofra Harnoy e Louis Lortie são também reconhecidos mundialmente.

Os amantes da ópera estão bem servidos com a Associação de ópera de Vancouver e outras, conhecidas por sua originalidade e pela qualidade de suas perfomances. Maureen Forrester, Jon Vickers e Louis e Gino Quilico estão entre os mais talentosos cantores líricos.

Dança

Quando o assunto de dança moderna no Canadá é abordado, La La La Human Steps e Desrosiers Dance Theatre são os nomes que imediatamente vê à mente dos aficionados da dança. Todos estão no bordo de ataque da experimentação, no terreno da dança. Três grandes companhias de balé se apresentam regularmente no circuito internacional – a Royal Winnipeg Ballet, a Grands Ballets Canadiens e National Ballet of Canada – recebendo louvores por todos os lugares onde se apresentam.

A cada ano, um número maior de coreógrafos independentes e dançarinos montam suas performances no Canadá e no exterior. Dentro deste grupo de mais de 150, Margie Gillis, Marie Chouinard, Ginette Laurin, Peggy Baker e Jean-Pierre Perrault continuam a personificar uma abordagem canadense única à dança.

Literatura

A literatura do Canadá é o espelho do dualismo lingüístico do país. As literaturas anglo-canadense e franco-canadense são subdivididas em vozes regionais, que refletem os interesses de suas próprias comunidades. Embora de curta tradição, a “Canlit” (literatura canadense) é cada vez mais lida, traduzida e aclamada no mundo inteiro.

Os novelistas, ensaístas e poetas canadenses, como Robertson Davies, Margaret Atwood, Gabrielle Roy, Jacques Ferron, Alice Munro, Anne Hébert, Jacques Godbout, Northrop Frye, Hubert Aquin, Gaston Miron, Michael Ondaatje e Mordecai Richler refletiram os pensamentos e sentimentos mais profundos dos canadenses.

Teatro

O teatro canadense é um excelente reflexo da diversidade cultural do país. O teatro de Québec, por exemplo, tem se tornado cada vez mais conhecido tanto dentro do país como fora dele nos últimos anos, graças principalmente às peças de Michel Tremblay, que têm sido traduzidas para mais de 20 idiomas.

O teatro canadense é conhecido por seu espírito inovador e busca de novas formas. Companhias como a Carbono 14, Repère e One Yellow Rabbit viajam pelo mundo e são elogiadas onde quer que estejam. Outras, como Green Thumb, Les Deux Mondes e Mermaid têm canalizado suas energias na criação do teatro infantil, com o refinamento e a qualidade do teatro adulto.

O Cirque du Soleil tem revolucionado o divertimento sob a sua grande lona amarela e azul, desde 1984. Milhões de pessoas têm se maravilhado com as suas espetaculares produções, que combinam teatro, acrobacias e música.

A reputação desfrutada por essas companhias, tanto dentro quanto fora do país, confirma o seu profissionalismo e sua originalidade.

Cinema

Embora relativamente novo, o cinema canadense tem criado alguns trabalhos extremamente profundos nos últimos anos, cuja qualidade, universalidade e relevância têm atraído a atenção dos críticos.

Nomes como David Cronenburg, de Naked Lunch; Denys Arcand, de The Decline of the American Empire e Jesus of Montreal; Léa Pool, de Anne Trister e Jean-Claude Lauzon, de Léolo e Night Zoo têm sido internacionalmente aplaudidos.

O Conselho Nacional de Cinema e, em particular, Norman McLaren, fizeram do Canadá uma força a ser considerada dentro do mundo da animação. O filme ganhador do Oscar de 1.987, The Man Who Planted Trees, de Frederick Back, é uma brilhante continuação dessa tradição. A animação computadorizada é hoje o foco imaginativo dos artistas canadenses desta área.

Artes Visuais

Das paisagens de Cornelius Krieghoff e os retratos de Théophile Hamel, que marcaram o começo da tradição artística do Canadá, até as obras multidisciplinares de Michael Snow, as artes visuais do Canadá têm atestado as inúmeras metamorfoses sofridas pela sociedade canadense.

“Faça com que haja lugar para a mágica, para a esperança, para a imaginação”, proclamou o pintor franco-canadense Paul-émile Borduas, em 1948, ao introduzir o seu Refus global. Este manifesto, assinado por 14 artistas, exigia o abandono do academicismo e o advento de uma nova ordem social. Borduas e seu grupo, Os Autonomistas, defendiam a não-objetividade na arte. As pinturas de Jean-Paul Lemieux e Alfred Pellan, não obstante, apresentam algumas alusões figurativas, especialmente quando representam a natureza.

Durante a década de 60, uma outra inclinação à abstração geométrica foi introduzida pelos artistas canadenses Guido Molinari, Yves Gaucher e Claude Tousignant. Em Toronto, Jock MacDonald, Jack Bush, William Ronald e outros oito pintores canadenses fundaram o Painters Eleven. No começo do século, o Group of Seven havia adotado a natureza como seu tema primeiro, esforçando-se em expressar na tela a vastidão e a majestade das paisagens canadenses.

Mais recentemente, artistas como Paterson Ewen, “General Idea” e Jeff Wall chamaram a atenção do mundo para a arte do Canadá. Estes artistas se utilizam de várias técnicas modernas, como a eletrônica e o vídeo, para completar a sua mensagem. Hoje, novos caminhos estão sendo marcados pelos artistas canadenses, como Geneviève Cadieux, Melvin Charney, Stan Douglas e Jana Sterbak, que defendem uma nova linguagem em sua arte.

Conclusão

A expressão artística, em todas as suas facetas, há muito tempo tem representado um papel importante na vida cultural do Canadá. As atividades culturais são extensivamente apoiadas pelos vários níveis do governo e iniciativa privada.

A originalidade da arte canadense provém das mais variadas fontes: sua diversidade étnica e cultural; a história do Canadá, feita por homens e mulheres de todas as partes do mundo e que se uniram com o objetivo de construir uma sociedade baseada na liberdade e respeito pelos valores individuais.

Educação

A educação no Canadá é formada por 10 sistemas provinciais e 2 territoriais, incluindo as escolas públicas, escolas “especiais” e escolas particulares.

Ao construírem o seu país, os canadenses de várias formações culturais descobriram que a tolerância e a flexibilidade eram necessárias para unir tão diferentes elementos históricos, geográficos e étnicos. Os sistemas de ensino desenvolvidos destinavam-se a acomodar tal diversidade. O ensino público no Canadá é co-educativo e gratuito até a conclusão da escola secundária. A lei obriga as crianças a freqüentarem a escola dos 6 ou 7 anos até 15 ou 16 anos. Em Québec, o ensino gratuito é estendido também até o nível colegial normal ou pré-universitário (CEGEP), que cobram apenas uma taxa mínima de matrícula. O aluno paga uma taxa escolar para a maioria dos cursos superiores.

Em 1993, O Canadá gastou $ 54.2 bilhões no ensino, o que representa 8% do seu produto nacional bruto. Tal percentagem está entre as mais altas dentre os países industrializados.

A Responsabilidade das Províncias

Não há um sistema de ensino federal no Canadá: a Constituição atribui às províncias a responsabilidade exclusiva pelo ensino. Cada sistema provincial, enquanto semelhante aos outros, reflete os seus interesses regionais e herança histórica e cultural. As secretarias de ensino das províncias – chefiadas por um ministro eleito – estabelecem as normas, elaboram currículos e subvencionam instituições de ensino.

A responsabilidade pela administração das escolas primária ou secundária é delegada às juntas escolares ou comissões locais eleitas, que estabelecem orçamentos, recrutam os professores e negociam seus contratos e formam os currículos escolares, de acordo com as diretrizes de cada província.

O governo federal envolve-se indiretamente na educação. Fornece apoio financeiro à educação pós-secundária, ao treinamento ocupacional de adultos e ao ensino das duas línguas oficiais – em especial, treinamento para segunda língua. Além disso, é responsável pela educação dos aborígenes, dos funcionários das Forças Armadas e seus dependentes e dos presos em instituições federais.

Através do Programa de Empréstimo ao Estudante Canadense, o governo ajuda aos que não têm recursos suficientes para completarem seus estudos.

Proporciona garantias de empréstimo e, no caso dos alunos de período integral, subsídios para ajudá-los a conseguirem pagar seus estudos no nível superior. As províncias têm programas complementares de empréstimos e bolsas de estudo. Em 1991-92, os gastos do governo e das províncias no auxílio à educação ultrapassaram os $ 794 milhões.

A Escola Primária e Secundária

Cerca de 5 milhões de crianças canadenses receberam educação gratuita durante o ano letivo de 1990-91. Em algumas províncias, as crianças podem entrar no maternal aos quatro anos, antes de começar a escola primária, aos seis anos. Geral e fundamental, o currículo da escola primária enfatiza os conhecimentos básicos de língua, matemática, estudos sociais e introdução às artes e ciências.

Algumas províncias oferecem às crianças bem-dotadas programas de ensino mais acelerados e enriquecidos. Crianças com um aprendizado mais lento, ou até mesmo limitado, podem ser colocadas em programas, aulas e instituições especializadas. Cada vez mais, entretanto, as crianças limitadas estão sendo integradas ao sistema normal.

Em geral, a escola secundária consiste de duas correntes de ensino. A primeira prepara o aluno para a universidade, a segunda prepara-o para a educação pós-secundária, em colégios comunitários ou instituições de tecnologia, ou ainda para o mercado de trabalho. Há também programas especiais destinados a alunos incapazes de completar os programas regulares.

Na maioria das províncias, as próprias escolas agora estabelecem, conduzem e avaliam os seus exames. Em algumas províncias, entretanto, o estudante precisa passar por uma avaliação de graduação em certas matérias principais a fim de terem acesso ao nível pós-secundário. Assim, a entrada na universidade depende da escolha do curso e das médias escolares; as exigências variam de uma província para outra.

Outras Escolas

Para os pais que buscam alternativas para o sistema de ensino público, existem as escolas particulares e separadas. A legislação das províncias permite a existência de estabelecimentos de ensino separados por religião. A maioria das escolas católicas oferece um currículo religioso desde a pré-escola até o nível secundário, em algumas províncias.

As escolas particulares ou independentes oferecem uma grande variedade de opções curriculares com base na religião, língua ou condição social ou acadêmica.

A Preparação dos Professores

No ano letivo de 1991-92, as escolas primária e secundária empregaram perto de 297 000 professores de período integral. O treinamento dos professores compreende pelo menos 4 ou 5 anos de estudo, requer um grau universitário e pelo menos um ano para completar a o Bacharelado em Educação. Os professores recebem a licença para ensinarem das secretarias provinciais de educação.

A Educação Pós-Secundária

Até meados da década de 60, a educação pós-secundária era oferecida quase exclusivamente pelas universidades. A maioria delas era particular, muitas das quais agregadas a comunidades religiosas. Durante os anos 60, entretanto, a demanda por uma maior variedade na educação pós-secundária aumentou consideravelmente e as matrículas cresceram com grande rapidez; os sistemas de instituições públicas pós-secundárias não-universitárias começaram a se desenvolver. Hoje, a educação universitária, assim como outros tipos de educação pós-secundária, são subsidiadas pelos governos federal e provincial. Os estudantes universitários pagam apenas cerca de 17.8% do custo efetivo de ensino de $ 6.6 milhões.

As instituições pós-secundárias e não-universitárias são conhecidas por vários nomes – como por exemplo, CEGEPs – que são instituições de tecnologia e colégios comunitários. São financiados pelas províncias (alguns totalmente) e oferecem treinamento para ocupações paraprofissionais, técnicas e comerciais.

Alguns oferecem também programas de transferência universitária.

Nem todos os programas são pós-secundários, uma vez que alguns não requerem diploma secundário. é o caso, por exemplo, do treinamento para carpinteiro, encanador ou pedreiro, que leva apenas um ano e exige somente o 10º ano completo.

Todas essas instituições, inclusive as universidades, oferecem educação para adultos, em período integral ou parcial. Em 1992-93, cerca de 551 300 alunos estudavam no nível colegial e 867 300, no universitário, com apenas 60% de cada categoria envolvidos em estudos de período integral. Durante os últimos vinte anos, tem havido, principalmente no estudo prolongado, um aumento marcante no número de alunos acima do costumeiro grupo etário de 18 a 24 anos; em 1990, 24% dos universitários tinham mais de 24 anos contra os quase 18% do ano letivo de 1970-71.

Atualmente, mais de 55% dos universitários são mulheres e elas recebem mais qualificações universitárias do que os homens. Do mesmo modo, mais de 53% dos colegiais de tempo integral e quase 63% dos alunos de meio período são mulheres.

Vale a pena ressaltar que a educação adulta em todos os níveis, do universitário ao profissionalizante, é um setor em rápida expansão. Em 1990, por exemplo, 3.4 milhões de adultos – 20% dos canadenses – freqüentavam cursos de meio período.

Um Sistema em Alta Consideração

As províncias e territórios canadenses têm desenvolvido abrangentes sistemas diversificados de ensino, destinados ao amplo acesso e a corresponder ao aspecto bilíngüe e multicultural da sociedade canadense.

Geografia

Ocupando a parte setentrional do continente norte-americano, o Canadá tem 9 970 610 Km2 de extensão territorial, o que o torna o segundo maior país do mundo depois da Rússia. De leste a oeste, o Canadá possui seis fusos horários.

O lema do Canadá “De mar a mar” é geograficamente incorreto. Além dos litorais do Atlântico e Pacífico, o Canadá tem uma terceira costa no Oceano ártico, o que faz dele o país de maior costa do mundo.

Ao sul, o Canadá divide uma fronteira de 8 892 Km com os Estados Unidos. Ao norte, as ilhas árticas ficam a 800 Km do Pólo Norte. Além do Oceano ártico, a Rússia é a vizinha do Canadá.

Devido ao severo clima do norte, somente 12% da terra são apropriados à agricultura. Assim, a maior parte da população de 27 milhões vive dentro de umas poucas centenas de quilômetros da fronteira meridional, onde o clima é mais ameno, em uma longa faixa estreita que se estende entre os oceanos Atlântico e Pacífico.

Se você voar, no verão, sobre Manitoba ou sobre o norte de Ontário, verá mais água do que terra. São tantos lagos – grandes e pequenos – que não poderiam ser contados. Estima-se que o Canadá tenha um sétimo da água doce do mundo. Além dos Grandes Lagos, que o Canadá compartilha com os Estados Unidos, há também grandes rios e lagos.

O Canadá é dividido em sete regiões, cada uma com um clima e paisagem diferentes.

A Costa do Pacífico

Banhada pelas correntes quentes e úmidas do Pacífico, a costa da Colúmbia Britânica, entalhada por grandes fiordes e protegida das tempestades do Pacífico pela Ilha de Vancouver, tem o clima mais moderado das regiões do Canadá.

A costa oeste da Ilha de Vancouver tem índices pluviométricos excepcionais, o que faz com que tenha clima de floresta tropical.

Embora não tenha a diversidade de espécies de uma floresta tropical, a costa oeste da ilha tem as árvores mais antigas e altas do Canadá: os cedros vermelhos de 1300 anos e os abetos de Douglas com 90m de altura.

A Cordilheira

Da Colúmbia Britânica até o leste da fronteira de Alberta, o terreno é jovem, com montanhas escarpadas e altos platôs. Sinais de atividade vulcânica recente podem ser observados no Parque Provincial de Garibaldi, ao sul e no Mont Edziza, ao norte.

As Montanhas Rochosas, a Cadeia da Costa e outras cadeias de montanhas que vão de norte a sul, representam grandes problemas de engenharia para os construtores da ferrovias e rodovias transcontinentais. Os picos mais altos do Canadá, entretanto, não se encontram nas Rochosas, mas nas Montanhas Sto. Elias, uma extensão da cordilheira que se estende em direção ao norte, através de Yukon e Alasca. O ponto mais alto do Canadá, o Monte Logan (6050m), que surge no meio de um imenso campo de gelo, na parte sudoeste de Yukon, é a maior calota glacial ao sul do Círculo ártico.

O interior da Colúmbia Britânica varia de campos alpinos cobertos de neve a vales profundos, onde prevalecem condições parecidas com as do deserto. Ao lado das montanhas, por exemplo, acontece um efeito chamado de rain-shadow (área sem chuva), forçando os fazendeiros a irrigar seus pomares e vinhas.

As Pradarias

Percorrer as Pradarias é ver campos infinitos de trigo e canola sob um céu que parece não ter mais fim. As planícies de Alberta, Saskatchewan e Manitoba estão entre as mais ricas regiões produtoras de grãos do mundo.

Entretanto, até aqui há surpresas. Se você deixar a estrada em Brooks, Alberta, e dirigir-se ao norte, chegará até o vale do Rio Red Deer. Aqui, sob condições desérticas, a água e o vento criaram estranhas formas no arenito chamadas de “hoodoos”. As mesmas forças da erosão expuseram as maiores concentrações de fósseis de dinossauros do mundo.

Alberta é o maior produtor de petróleo do Canadá. As rochas sedimentárias abaixo das pradarias têm importantes depósitos de petróleo, gás natural e potássio.

O Escudo Canadense

O enorme mar interno chamado de Baía de Hudson estende-se pelo coração do Canadá e em torno dessa baía encontra-se uma região rochosa, chamada de Escudo Canadense.

Sendo o maior traço geográfico canadense, o Escudo estende-se a leste até Labrador; ao sul até Kingston, no Lago Ontário e a noroeste por todo o Oceano ártico.

O Escudo é considerado o núcleo do continente norte-americano e provém de antigas formações montanhosas. Suas rochas de gnaisse e granito têm 3.5 milhões de anos, três quartos da idade do planeta. Corroído pelo avanço e retrocesso dos glaciares, o Escudo tem apenas uma fina camada de solo que sustenta uma floresta boreal de abetos, lariços e pinheiros.

A região constitui-se em um depósito de minerais, incluindo o ouro, a prata, o zinco, o cobre e o urânio e as maiores cidades minerais do Canadá são Sudbury e Temmins, em Ontário; Vale d’or, em Québec e Flin Flon e Thompson em Manitoba.

Os Grandes Lagos

A Região do Rio São Lourenço

O sul das províncias de Québec e Ontário, o coração industrial do Canadá, possui as duas maiores cidades do país – Montreal e Toronto. Nesta pequena região, vivem 50% dos canadenses e 70% dos produtos manufaturados são produzidos lá.

A região também compreende excelentes terras férteis, como a Península de Niágara. As grandes extensões dos lagos Erie e Ontário aumentam o número de dias amenos, permitindo o cultivo de uvas, pêssegos, pêras e outras frutas.

A região dos Grandes Lagos e do Rio São Lourenço é a terra do bordo sacarino. No outono, as folhas das árvores (símbolo nacional do Canadá) adquirem tons de vermelho, alaranjado ou dourado bem vivo. Na primavera, a seiva é retirada destas árvores e é evaporada a fim de se fazer o xarope e o açúcar de bordo, uma delícia culinária que já era preparada e usada pelos nativos.

As províncias do Atlântico – Os Apalaches

New Brunswick, Nova Scotia, Prince Edward Island e Newfoundland são as menores províncias canadenses e foram as primeiras áreas colonizadas pelos europeu. Evidências de contato, remontando ao ano 1000 A.D. foram encontradas em um assentamento nórdico, em l’Anse aux Meadows, na província de Newfoundland.

Os Grand Banks foram chamados de os “trigais” de Newfoundland. Esse banco de areia estende-se por 400 Km ao longo da costa leste, onde a mistura de correntes marítimas criou uma das regiões mais ricas de peixes do mundo. Os Grand Banks, uma vez considerados um manancial virtualmente inesgotável de peixes, são hoje vistos como um recurso natural vulnerável, que exige criteriosa administração.

As províncias do Atlântico são uma extensão dos Apalaches, uma antiga cadeia montanhosa. A maior parte da região é constituída de colinas e platôs escarpados e de um litoral profundamente recortado. A agricultura floresce nos férteis vales, tais como o Vale do Rio St. John, New Brunswick e o Vale de Anápolis, na Nova Scotia.

A Ilha de Príncipe Eduardo, no Golfo do Rio São Lourenço, tem uma paisagem suavemente ondulada, com um rico solo vermelho. Esta terra fértil é a menor província do Canadá, constituindo apenas 0.1% do território.

O Ártico

Ao norte da floresta está uma terra de beleza selvagem. Durante o curto verão, quando a luz do sol brilha quase continuamente e uma abundância de flores desabrocham na tundra, as temperaturas podem atingir os 30oC. Entretanto, o inverno é longo, gelado, escuro e cruel.

O ártico não é mais uma fronteira intransponível. Pode-se chegar a Inuvik, no delta do Rio Mackenzie, de carro e cada comunidade é atendida por via aérea. A maioria delas tem eletricidade, lojas e serviços de saúde.

Ao norte do continente, encontramos um labirinto de ilhas separadas por canais e braços de mar, o mais famoso deles forma a fabulosa Passagem Noroeste, a rota para o Oriente tão procurada pelos exploradores.

Refletindo uma crescente autonomia, os nativos Inuit (antes conhecidos como Esquimós) estão mudando os nomes de lugares para palavras da sua própria língua, o inuktitut. Por exemplo, o povo da Baía de Frobisher, na Terra de Baffin decidiu mudar o nome da sua comunidade para Iqualuit, que significa “lugar de peixe”.

Museus Vivos

Explorar a geografia canadense pessoalmente é sempre muito melhor do que ler a respeito.

Os parques nacionais e provinciais do país apresentam todas as formas naturais da terra e preservam a fauna nativa dessas regiões: do Ponto Pelée, paraíso dos observadores de pássaros migradores, que fazem do parque ponto de parada ao cruzarem o Lago Erie, aos glaciares e fiordes de Auyuittq (“a terra que nunca derrete”), na Terra de Baffin; da floresta tropical da Ilha de Vancouver aos penhascos escarpados e planaltos de Gros Morne, no oeste de Terra Nova.

Grandes ou pequenos, os parques canadenses são museus vivos, tão diversos, vastos e fascinantes como o próprio Canadá.

Os Transportes

A história do Canadá está intimamente ligada à história dos transportes e ao seu triunfo gradual sobre a geografia.

O Canadá é o segundo maior país do mundo, mas em população é o 28º. Seus 27 milhões de habitantes estão espalhados pelos 9 970 610 Km2, estendendo-se por uma faixa de 5 500 Km do Atlântico ao Pacífico, o que gera uma densidade populacional de aproximadamente 3 habitantes por Km2. Uma rede de transportes eficiente é essencial para manter todo o Canadá unido, para permitir que pessoas e mercadorias se desloquem livremente através do país e também para levar os produtos canadenses para outros mercados internacionais.

Para construir e manter tal rede, o Canadá transpôs enormes barreiras naturais. No inverno, a neve tem de ser constantemente retirada das rodovias, pistas dos aeroportos e ferrovias. Em muitas áreas, os cursos d’água são abertos somente durante o verão. As montanhas escarpadas, as vastas áreas de pântanos e tundra, florestas quase impenetráveis e os extremos de temperatura desafiam os conhecimentos de engenheiros e construtores.

Apesar destes obstáculos, o Canadá tem desenvolvido um sistema de transportes altamente sofisticado. O país tem mais quilômetros de estradas e ferrovias por habitante do que qualquer outro país, inclusive os Estados Unidos. O Canadá foi o pioneiro no uso de oleodutos de longa distância para o transporte de petróleo e gás, além de outros produtos.

O sistema intermodal de passageiros, incluindo metrô, ônibus ou linhas de trem existem em todas as cidades importantes. A maioria dos centros estão próximos a aeroportos internacionais. Em ambas as costas, nos Grandes Lagos e no Rio São Lourenço, prospera uma especializada indústria marítima. Os cientistas e engenheiros canadenses desenvolveram tecnologias para possibilitar esta rede e para fazer do Canadá o líder na solução de problemas de transporte.

O Transporte Rodoviário

Os primeiros colonizadores dependiam principalmente dos rios e lagos para o transporte. As primeiras estradas que construíram eram geralmente toscas e utilizadas para ligar diferentes rotas de navegáveis. A construção extensiva de estradas só começou neste século devido à disponibilidade de automóveis.

Hoje, há mais de 300 000 Km de estradas asfaltadas e 530 000 Km de estradas sem pavimentação pelo país. A Trans-Canada Highway, terminada em 1962, é a maior rodovia do mundo, com 7775 Km.

O automóvel é a forma preferida de transporte pessoal. Fora os Estados Unidos, o Canadá é o país que mais tem automóveis por pessoa, com pelo menos 1 carro para cada 2 canadenses.

Os ônibus urbanos oferecem o serviço público mais extensivo do Canadá. Mais de 1000 empresas de transporte oferecem serviços aos passageiros, incluindo serviços de ônibus escolares em mais de 3400 comunidades canadenses.

As estradas também proporcionam uma das mais usuais formas de transporte de frete. Em 1990, cerca de 47% da renda dos fretes do Canadá foi gerada pela indústria de caminhões. Toras, carvão, material de construção e outras cargas pesadas são transportadas por jamantas. Imensos veículos de estrada transportam enormes quantidades de carvão, minerais e toras. E caminhões de combustíveis trafegam pelo trânsito intenso das cidades.

O Transporte Ferroviário

As estradas de ferro tiveram um papel decisivo na história do Canadá: A expansão para o oeste, além dos Grandes Lagos, dependeu muito das ferrovias.

A expansão das linhas férreas em Colúmbia Britânica, em 1885, tornou o “sonho canadense” realidade: um Canadá unido, estendendo-se de costa a costa. De acordo com a Associação de Ferrovias do Canadá, a rede de transporte ferroviário hoje incorpora quase 71 133 Km das linhas férreas.

As ferrovias ainda são uma das principas formas de transporte de fretes. A Canadian National Railway e a Canadian Pacific Highway executam a maior parte dos serviços nacionais de frete férreo. Os trens urbanos de passageiros são fornecidos pela Via Rail Canada, uma corporação federal da Coroa. Em 1991, 3.6 milhões de passageiros viajaram de trem.

O Transporte Marítimo

O Canadá tem 59 509 Km de costa, incluindo 3 000 Km de cursos d’águas internos (excetuando as costas das ilhas). As rotas navegáveis exercem um papel predominante na rede de transporte do Canadá.

Em 1992-93, milhões de toneladas de carga foram carregadas e descarregadas pelos portos canadenses. O sistema de portos federais consiste de 14 portos operados sob o sistema Ports Canada, nove grandes comissões portuárias autônomas e cerca de 300 portos públicos administrados pela Guarda Costeira do Canadá. Além disso, há aproximadamente 100 portos privados e dois portos provinciais ou municipais. A maioria dos portos de águas profundas está nas costas leste e oeste e às margens do St. Lawrence Seaway.

O St. Lawrence Seaway, um triunfo da engenharia, permite que os navios trafeguem pelo interior do continente. é uma das maiores vias navegáveis do mundo (com 3700 Km) e estende-se do Oceano Atlântico até a parte oeste do Lago Superior. Toda a Seaway é navegável em cerca de 9 meses e, desde 1970, os quebra-gelos da Guarda Costeira do Canadá mantêm o Rio São Lourenço aberto o ano todo até Montreal.

O Transporte Aéreo

A indústria aeronáutica do Canadá expandiu-se notavelmente nos últimos 25 anos. O número de aeronaves registradas aumentou em 206% entre 1968 e 1992; o número de passageiros transportados pelas linhas aéreas comerciais aumentou em 250%. As linhas aéreas canadenses transportaram cerca de 32 milhões de passageiros em 1991.

Duas grandes linhas aéreas servem tanto as rotas domésticas quanto internacionais. Outras linhas aéreas também oferecem serviços em mercados regionais, incluindo rotas entre o Canadá e os Estados Unidos. Cerca de 860 companhias aéreas domésticas licenciadas fornecem vôos regulares e fretamentos por todo o país

O transporte aéreo é especialmente importante para as comunidades do norte do Canadá. Muitas não são acessíveis por outros meios de transporte e dependem do serviço aéreo para seus suprimentos básicos.

Tecnologia

A fim de atender às necessidades de um trânsito eficiente nas cidades muito grandes, os canadenses estão desenvolvendo os mais automáticos veículos de bitola estreita e metrô disponíveis. Também têm projetado novos sistemas de transporte acessíveis aos idosos e portadores de deficiência.

Os canadenses continuam a desbravar novos campos com as aeronaves a turbopropulsor e tuboventilador, uma tecnologia que eles apresentaram ao mundo. Eles desenvolveram uma única aeronave que pode retirar 6.6 toneladas de água de um lago em 10 segundos e derramá-la sobre um incêncio na mata com precisão. E estão na linha de frente do desenvolvimento de socorros de navegação de alta tecnologia, como o sistema de pouso de microondas.

Os canadenses lideram o caminho na tecnologia marítima, produzindo cargueiros que se auto-descarregam, navios quebra-gelo com capacidade de navegação no ártico, um escafandro cinco vezes mais forte que o aço embora sem peso na água, os únicos submarinos de passageiros do mundo e o mais avançado submarino de um só passageiro no mundo.

O Canadá desenvolveu novos ônibus urbanos e táxis para o uso norte-americano. Outros combustíveis têm sido testados, como por exemplo o ônibus a gás natural.

O país tornou-se a terceira nação espacial em 1962, com o lançamento do Alouette 1. Desde então, o Canadá ganhou reputação internacional na tecnologia aeroespacial com desenvolvimentos tais como o Canadarm, designado para o programa espacial americano.

Através de toda a história, o Canadá foi desafiado a desenvolver uma rede de transporte eficiente e flexível, transportando mercadorias e pessoas pelas centenas de quilômetros, sob condições muito exigentes. No futuro, as coisas não serão mais fáceis; exigirão o mesmo nível de habilidades e imaginação que deu ao Canadá o reconhecimento internacional.

Fonte: canada.tur.br

Canadá

Canadá é um país da América do Norte.

A capital é Ottawa.

A principal religião é o Cristianismo (Catolicismo e Protestantismo).

As línguas nacionais são o Inglês e o Francês.

Uma terra de vastas distâncias e ricos recursos naturais, o Canadá tornou-se um domínio auto-governado em 1867, mantendo laços com a coroa Britânica. Economicamente e tecnologicamente o país tem desenvolvido em paralelo com os Estados Unidos, o seu vizinho ao sul através de uma fronteira não-fortificada. O Canadá enfrenta os desafios de atender as demandas políticas públicas para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde e os serviços de educação, bem como responder às preocupações soberanistas na predominantemente Francófona Quebec. O Canadá também tem como objetivo desenvolver os seus diversos recursos energéticos mantendo seu compromisso com o meio ambiente.

Fogos de artifício explodem, e uma gigantesca cabeça de dragão balouça pelas ruas apinhadas quando o Ano Novo Chinês irrompe na cidade portuária do Pacífico de Vancouver. Algumas 500 milhas (800 km) para o leste, cowboys encurralam um rebanho de Alberta Angus para descornar no inverno. Em Ottawa, Ontário, o primeiro-ministro se dirige ao Parlamento, enquanto que na vizinha Montreal, os sons cadenciados do Québecois Francês preenchem um bistrô esfumaçado. Na costa da Nova Escócia, pescadores robustos puxam as redes para o dia, e 1.000 milhas (1.600 km) para o norte, risonhas crianças Inuit apitam nas luzes saltitantes da aurora quando jogam na escuridão do meio-dia. Estes são apenas alguns instantâneos de um dia na vida do Canadá e do seu povo.

O Canadá está em segundo somente à Rússia, em tamanho físico bruto. Ele abrange mais de 3.850.000 milhas quadradas (9.971,5 milhões de quilômetros quadrados) e atravessa seis fusos horários. Ele contém totalmente um terço de toda a água doce da Terra, com margens em três oceanos e a maior costa de qualquer nação. Um país bilíngüe de distintas culturas Francêsa e Inglêsa, o Canadá tem sido um refúgio para os imigrantes. Hoje, esta nação também comemora seus povos nativos, sobretudo os Inuit (Esquimós). Os Inuit agora controlam sua própria pátria norte dentro da federação Canadense – Nunavut.

O Canadá abrange mais de 5 por cento do território da Terra. No entanto, ele é a casa de menos de 0,5 por cento das pessoas do mundo. Destes, mais de 80 por cento vivem em uma faixa de 100-milhas (160-km) de largura ao longo da fronteira sul do Canadá com os Estados Unidos. Na verdade, as pessoas e as economias destes dois países da América do Norte têm sido intimamente ligadas.

Como os Estados Unidos, o Canadá é uma federação de estados governados democraticamente. Especificamente, ele tem 10 províncias e três territórios. Os Canadenses elegem representantes para um governo parlamentar. O partido político no controle do parlamento seleciona um primeiro-ministro para chefiar o governo.

Terra

O Canadá abrange quase metade do continente Norte-americano. Ele se estende da ponta norte da Ilha Ellesmere, cerca de 1.150 milhas (1.850 km) norte do Círculo Ártico – para a Ilha Média do Lago Erie (um ponto ao sul de 15 estados dos EUA). O Canadá é limitado ao norte pelo Oceano Ártico, a oeste pelo Oceano Pacífico, e a leste pelo Oceano Atlântico. Existem quatro regiões de terra geologicamente distintas. Elas são os Altiplanos do Appalachian, o Escudo Canadense, as Planícies e Baixadas Interiores, e a Cordilheira Ocidental.

O maciço Escudo Canadense cobre mais da metade da área terrestre do país. Ele inclui mais do que o Quebec, Ontário, Nunavut e os Territórios do Noroeste.

Eras de atividade glacial jogaram por terra as montanhas de 2 bilhões de anos que formavam o escudo, deixando uma vasta bacia em forma de disco, com a enorme Baía de Hudson em seu centro. As bordas orientais do escudo inclinam-se acima em Baffin Island e o Labrador, onde as geleiras cobrem ainda os picos dramáticos das montanhas e os penhascos caem abruptamente no Oceano Atlântico.

Ao Sul do Labrador, as antigas e desgastadas montanhas dos Altiplanos do Appalachian orlam a borda sudeste do Escudo Canadense. Este é o finale norte do sistema montanhoso Appalachian que começa no sudeste dos Estados Unidos. O Appalachia do Canadá é mais robusto na Península Gaspé de Quebec. Lá, os picos sobem a mais de 4.000 pés (1.220 m), nas Montanhas Shickshock. A paisagem suaviza nas Províncias do Atlântico para formar planaltos ásperos, colinas, vales, e um litoral recortado com muitas baías, enseadas e portos.

Ao sul do Escudo Canadense, a terra desce para formar as planícies férteis da região dos Grandes Lagos e do Vale do Rio São Lourenço. A oeste, essas planícies se ampliam nas Planícies Interiores. Elas se estendem pelas Províncias da Pradaria de Manitoba, Saskatchewan e Alberta, e chegam nos Territórios do Noroeste ocidental.

A oeste das Grandes Planícies fica a Cordilheira Ocidental do Canadá. É uma região de altas montanhas intercaladas com vales. Na borda leste da Cordilheira, as Montanhas Rochosas estendem-se dos Estados Unidos. Elas traçam a fronteira de Alberta e da Colúmbia Britânica, e chegam no Yukon e nos Territórios do Noroeste, onde se tornam as Montanhas Mackenzie.

Ao longo do Pacífico estão as belas montanhas da Costa da Columbia Britânica. Elas sobem abruptamente do oceano para alturas de cerca de 10.000 pés (3.000 m). As faixas costeiras ocidentais também incluem a cadeia de picos parcialmente submersos que formam a Ilha de Vancouver e as Ilhas da Rainha Charlotte. No Yukon, as faixas costeiras tornam-se as Montanhas St. Elias, com o pico mais alto do Canadá, o Monte Logan (19.525 pés; 5.951 m), perto da fronteira com o Alasca. Aninhadas entre as Montanhas Rochosas e as Montanhas da Costa ficam muitas cadeias de montanhas e planaltos menores, e a fértil região de fruticultura do Vale Okanagan.

Além dessas quatro regiões principais de terra, o Arquipélago do Artico do Canadá abrange uma banda pequena, mas única de rochas vulcânicas, sedimentares e metamórficas. Dobradas em direções diferentes em vários momentos da história geológica, elas formam as montanhas cobertas de geleiras das Ilhas da Rainha Elizabeth. Elas sobem mais dramaticamente na Ilha Ellesmere, com os picos cobertos de geleiras a cerca de 8.000 pés (2.400 m) de altura. O Cabo Columbia na Ilha Ellesmere é o ponto mais setentrional do Canadá.

Clima

A região povoada do sul do Canadá experimenta uma grande variedade de climas temperados. Sua costa do Pacífico conta com o efeito do aquecimento do Desvio do Pacífico Norte (Corrente do Japão). O desvio mantém as temperaturas médias de inverno de Vancouver acima de zero. As brisas do Pacífico refrescam os verões da Costa Oeste. As variações de temperatura sazonais tornam-se mais dramáticas nas pradarias e nas províncias do interior. Lá, os invernos longos e frios variam em média de 0° a 16 °F (-18° a 9 °C) em Janeiro, e os curtos verões quentes variam em média de º66 a 72 °F (19° a 22 °C) em Julho.

O clima se torna um pouco mais suave novamente nas Províncias do Atlântico. A metade do norte do Canadá vive um clima sub-ártico e Ártico. As temperaturas médias são bem abaixo de zero por 9 a 10 meses do ano. As temperaturas do verão no norte do Círculo Ártico, embora geralmente frescas, podem subir para tão alto como 100 °F (38 °C).

A chuva cai em abundância ao longo do leste do Canadá e da Costa Oeste. As encostas ocidentais das Montanhas da Costa da Colômbia Britânica recebem mais, fazendo desta uma das maiores florestas tropicais chuvosas do mundo. Em todo o noroeste e nas províncias do leste do Canadá, as chuvas generosas e a paisagem acidentada se combinam para produzir alguns rios caudalosos, que acionam uma série de usinas hidrelétricas. Por outro lado, a agricultura na planície árida central depende fortemente da irrigação.

No final do século 20, grande parte da chuva no leste do Canadá continha poluentes que vieram principalmente de fábricas e usinas de energia nos EUA. Um importante programa foi então desenvolvido para conter a “chuva ácida” que danificava as florestas e lagos. O programa ajudou a aliviar as tensões sobre esta questão entre as duas nações.

A Riqueza da Terra

O Canadá é um dos países mais ricos do mundo em termos de seus recursos naturais. Principais entre esta grande riqueza são os seus minerais, madeira e hidráulica. As florestas cobrem cerca de 40 por cento da terra. A maior parte desta floresta produz a madeira ideal para a madeira serrada, a celulose, e o papel.

De fato, o Canadá é o maior produtor mundial de jornais graças aos seus enormes estoques de árvores de madeira macia nas províncias orientais. As elevadas florestas de madeira da Columbia Britanica produzem a maior parte da madeira serrada de qualidade da nação.

A riqueza mineral da nação tem sido uma grande força na sua economia. O Canadá está entre os maiores produtores mundiais de níquel, zinco e diamantes. E ele é um grande produtor de platina, urânio, cobalto, ouro, alumínio e chumbo. Vastos depósitos de petróleo bruto e gás natural têm sido aproveitados por baixo das Grandes Planícies do Canadá. As areias betuminosas do Athabasca de Alberta contêm as maiores reservas mundiais de petróleo conhecidas. Mas o processo de remoção dos óleos das areias continua caro.

Os muitos grandes rios e cachoeiras do Canada fazem das hidrelétricas sua principal fonte de energia. As maiores usinas hidrelétricas da nação alimentam muitas indústrias de energia intensiva, como a fundição de alumínio. Mas estas barragens colossais permanecem controversas. Isso é por causa do dano ambiental que elas causam aos rios, à vida dos peixes, e às terras que as cercam.

As peles e os peixes são os recursos naturais que primeiro levaram à exploração e colonização do Canadá. Eles continuam a ser importantes indústrias locais ao longo das costas do país e entre os seus povos nativos. Em particular, os grandes bancos da costa do sudeste da Terra Nova têm sido um dos mais produtivos campos de pesca para o bacalhau, o haddock, o arenque, a cavala e a lagosta. Mas a sobrepesca levou ao seu encerramento nos 1990s. As águas costeiras da Columbia Britânica estão entre as melhores do mundo para o salmão, o linguado, e o marisco.

Vida vegetal e animal

Exceto pela pequena Ilha do Principe Edward, todas as províncias e territórios do Canada abrangem extensões desertas praticamente despovoadas. Em tal ambiente, a vida selvagem pode aparecer como um recurso inesgotável.

A História ensinou os Canadenses diferentemente: a caça descontrolada, o represamento, e o tombamento levaram espécies como baleias, lontras do mar, e o bisão à beira da extinção, e prejudicaram habitats, tais como a delicada tundra do Artico e a floresta tropical da costa do Pacífico.

O Canadá tem três tipos principais de habitat vegetal: florestas, pastagens e tundra. No leste, as florestas Canadenses tendem a ser bosques mistos preenchidos com árvores de folhas caducas, como o ácer açucarado e a faia, e com árvores coníferas, como os pinheiros e a cicuta. Estas florestas do leste suportam uma vasta seleção de vida animal, incluindo veados de cauda branca, esquilos, martas, e gambás. As densas florestas escorreitas do norte e as imponentes florestas tropicais frescas do extremo oeste provêm habitats para muitos animais distintamente Canadenses, como os alces, castores, lobos e linces do Canadá, bem como ursos pardos e ursos negros.

A maioria das gramíneas que uma vez atapetaram as planícies interiores do Canadá foram lavradas sob a terra. As centenas de milhares de bisões que uma vez percorreram por aqui foram reduzidos a uns poucos rebanhos protegidos. Outra fauna sobrevivente inclui coiotes, esquilos, texugos e lebres.

A vegetação atrofiada da tundra cobre o quarto norte do Canadá, onde o solo permanentemente congelado, ou permafrost, impede o crescimento das árvores.

Tapetes esponjosos de musgo e líquens e tufos de caniços e grama dominam a paisagem, acentuados por uma profusão de flores silvestres na primavera. Os mamíferos terrestres da tundra são poucos, mas distintos. Eles incluem o urso polar, o boi almiscarado, o caribu, e o lemming. O verão traz enormes rebanhos de aves migratórias.

População

Os povos nativos do Canadá incluem as tribos Athabascan do oeste do Canadá; as tribos Algonquian do leste do Canadá; os Dené do Noroeste do Pacífico; e os Inuit do Ártico. Com a chegada dos Europeus, a história dos povos indígenas do Canadá tomou um rumo muito diferente do que o das tribos nos Estados Unidos. Em vez de se tornarem adversários bélicos da colonização branca, o “Índio” Canadense desempenhou o papel de um parceiro valioso no comércio de peles Europeu. A grande mistura de culturas criou uma nova – os Métis, ou pessoas de “raça mista”.

Os missionários em grande parte destruíram a cultura distinta dos povos Dené do Noroeste do Pacífico do Canada. Mas no último quarto do século 20, os Tlingit, os Haida, e outras tribos Dené trabalharam para salvar suas línguas da extinção. Elas também retomaram a longamente proibida cerimônia de presentear potlatch e a escultura de esculturas tradicionais em máscaras, totens, casas e barcos.

A população Inuit do Canadá vive principalmente no Ártico e subarctico do Canada. Em 1999, ela assumiu o comando do recém-criado território autônomo de Nunavut. Ele inha sido esculpido dos Territórios do Noroeste existentes.

No geral, há um crescente orgulho em sua herança entre os povos nativos do Canadá. Juntamente com uma alta taxa de natalidade, isso levou a um grande aumento no número de pessoas que se descrevem como pertencentes a um dos grupos nativos do Canadá. No censo de 2006, os Métis, os Índios Norte-americanos, e os Inuit constituíam 4 por cento do total da população Canadense – um aumento de 45 por cento desde 1996. A maioria vive em ou perto das cidades.

A população do Canadá é cerca de um quarto Britânica em ascendência, um quarto Francêsa, e um terço de outras etnias. Entre eles estão os outros Europeus (15 por cento); as pessoas nativas (2 por cento); e os outros, principalmente Asiáticos, Africanos, Árabes, e os de origem mista (26 por cento). Em 1969, o Parlamento Canadense aprovou a Lei das Línguas Oficiais. Ela estabeleceu uma nação bilíngüe em que todas as transações legais e do governo seriam realizadas em Francês e em Inglês. No entanto, apenas 18 por cento dos Canadenses se consideram bilíngües. Mais de 20 por cento dos Canadenses falam apenas Francês e quase 60 por cento apenas Inglês.

A população Inglês-falante do Canadá vive em todo o país. Os costumes e tradições Britânicos permanecem fortes na Columbia Britanica, Ontario, e nas Províncias do Atlântico. Os Franco-canadenses mantêm sua cultura distinta mais fortemente na província de Quebec. Muitos descendentes dos Acadianos, os colonos originais de língua Francesa da “Nova França”, vivem na Nova Scotia e nas outras partes das Províncias do Atlântico.

A população do Canadá aumentou dramaticamente na segunda metade do século 20, graças em grande parte à imigração. Antes da década de 1970, a grande maioria dos imigrantes vieram de nações dentro do Império Britânico (e sua organização sucessora, a Comunidade das Nações), Europa e Estados Unidos.

Desde então, o Canadá tem atraído muitos imigrantes da Ásia, Índia e das Índias Ocidentais. O Canadá também mantém uma porta aberta para os refugiados políticos e humanitários de todas as nações.

Cerca de 43 por cento dos Canadenses, incluindo a maioria das comunidades de língua Francesa, consideram-se Católicos Romanos. A Igreja Unida do Canadá e a Igreja Anglicana constituem a maior fé Protestante.

O modo de vida Canadense é grandemente influenciado pelos Estados Unidos. Na verdade, cerca de 80 por cento dos Canadenses vivem dentro de 200 quilômetros (142 milhas) da fronteira com os EUA. Bilhões de dólares em bens, serviços e investimentos atravessam a fronteira EUA-Canadá a cada ano. Esta troca tem trabalhado para o benefício de ambas as nações.

Cidades

Até o início dos 1900s, a maioria dos Canadenses viviam em fazendas ou em pequenas aldeias. Hoje, quase metade vive nas seis maiores cidades do país de Toronto, Montreal, Ottawa, Vancouver, Edmonton, e Calgary.

Toronto

Toronto é a maior cidade do Canadá e seu mais importante centro econômico. Ela está localizada na costa noroeste do Lago Ontário e é também a capital da província de Ontário. O nome “Toronto”, de origem Huron, é geralmente traduzido como “local de reunião”. Toronto foi primeiro fundada por pessoas da Grã-Bretanha e da Irlanda. Em 1951, 73 por cento da população da cidade era de origem Britânica, mas em 1991, esse número havia caído para 19 por cento.

Durante a década de 1950, os imigrantes vieram da Itália, Alemanha, Grécia e Portugal. Na década de 1970, foram provenientes do Caribe, do subcontinente Indiano, e de Hong Kong. Toronto se tornou a cidade com maior diversidade cultural no país.

Toronto é o centro financeiro e da manufatura do país. A maior bolsa de valores do Canada está localizada lá, bem como as sedes dos bancos e de companhias de seguros. Entre as instituições educacionais de Toronto estão a Universidade de Toronto, a Universidade de York, e a Universidade de Ryerson. O lugar mais visível de interesse é a Torre da CN (Canadian National), uma das estruturas mais altas do mundo.

O Museu Real de Toronto, um dos maiores do Canadá, é conhecido por sua coleção Chinesa. A Galeria de Arte de Ontario tem a maior coleção do mundo de esculturas de Henry Moore. Toronto é a casa da Canadian Opera Company e do Ballet Nacional do Canadá. O Roy Thomson Hall é uma vitrine glamourosa para a Orquestra Sinfonica de Toronto. A beira-mar da cidade oferece escolas de vela, teatros e galerias de artes e ofícios. O Ontario Place inclui marinas, a Ilha da Aventura, um teatro ao ar livre, e o Cinesphere, que abriga uma estrutura de seis andares de altura de telas do cinema IMAX.

Montreal

Montreal está localizada em uma ilha no meio do Rio St. Lawrence. É a maior cidade da província de Quebec, a segunda maior cidade do Canadá, e um dos maiores portos interiores do mundo. A cidade de Montreal cobre a maior parte da Ilha de Montreal e se espalhou para o leste para o continente. Dois terços de seus habitantes são Francófonos. Montreal é a segunda-maior cidade de língua Francesa no mundo depois de Paris.

Devido à sua localização sobre o Rio São Lourenço, Montreal é um dos portos mais importantes do Canadá. Ela é também um centro financeiro. Muitas das grandes empresas de seguros e bancos no Canadá têm suas sedes na cidade. Montreal tem diversas universidades. McGill e Concordia são instituições Inglês-falantes. McGill é bem conhecida por sua escola de medicina. A Université de Montréal e a Université de Québec conduzem aulas em Francês.

Muitos turistas da América do Norte vêm a Montreal. O charme da cidade vem da mistura das suas culturas Francêsa e Inglêsa. Muitos turistas visitam a Basílica de Notre-Dame. Outros locais de interesse incluem o Oratório de São José, o Marché Bonsecours, e a adorável Praça Dominion. O Museu de Belas Artes de Montreal tem uma magnífica coleção de pinturas. O Musée d’Art Contemporain de Montréal apresenta o trabalho de artistas modernos. A Place des Arts é a casa da Orquestra Sinfônica de Montreal.

Ottawa

Ottawa é a capital do Canadá. Ela está localizada às margens do Rio Ottawa, cerca de 125 milhas a oeste de Montreal. O nome “Ottawa” vem da palavra Algonkiana “adawe”, que significa “para o comércio”. Postos de comércio de peles foram construídos ao longo do Rio Ottawa antes de 1800 porque eram uma importante rota para o comércio de peles de Montreal. O primeiro assentamento permanente Europeu no vale do Rio Ottawa foi a Cidade de Wright, agora a cidade de Gatineau, Quebec.

Ottawa tornou-se a capital do país por causa da rivalidade entre as cidades da Província do Canadá. A Província do Canadá foi formada em 1841 pela união do Alto Canadá e do Baixo Canadá. No entanto, ninguém concordava com um local para uma capital. Por 20 anos, o papel da capital passou, por sua vez, entre Kingston, Montreal, Toronto e Quebec City. Para terminar o argumento, a Rainha Vitória da Inglaterra foi convidada a escolher um local permanente. Em 1857, ela escolheu Ottawa, a cidade mais central, como um compromisso entre uma localização Franco-canadense e uma localização Inglês-Canadense.

As pessoas que moram em Ottawa são em sua maioria de origem Britânica. Outros grupos étnicos são Franceses e Irlandeses. O governo federal é o maior empregador da cidade. O turismo e a indústria de convenções são o segundo maior empregador. A fabricação diminuiu desde o início da década de 1900, mas uma grande indústria de tecnologia da informática tem se desenvolvido.

A Galeria Nacional do Canadá em Ottawa exibe a arte Canadense e a arte de outros países. O Museu Canadense da Civilização está localizado no outro lado do rio, em Gatineau, Quebec. Em Ottawa estão a Biblioteca e os Arquivos do Canadá e o Royal Canadian Mint. O National Arts Centre atrai artistas internacionais e Norte-americanos. A Universidade de Ottawa é a maior e mais antiga universidade bilíngue do Canadá.

Vancouver

Vancouver é a maior cidade na província da Columbia Britanica e a terceira maior cidade do Canada. Ela está localizada na costa do sudoeste da Columbia Britânica. Seu porto magnífico é o segundo maior no Canadá e um dos mais movimentados na costa do Pacífico da América do Norte. O seu espetacular cenário e clima ameno, fazem dela uma das cidades mais atraentes do Canadá. A cidade tem o nome de George Vancouver. Ele explorou a costa ocidental do Canadá no final dos anos 1700s.

O primeiro assentamento permanente Europeu foi criado na década de 1860. Vancouver foi colonizada principalmente por pessoas de origem Britânica, como foi o resto da Columbia Britanica. Hoje, as pessoas de origem Britânica compõem o maior grupo da população. Pessoas de origens Asiáticas constituem agora mais de 25% da população da cidade.

A Universidade da Columbia Britanica e a Universidade Simon Fraser estão localizadas na área metropolitana de Vancouver. A Vancouver Art Gallery é conhecida por sua coleção de pinturas de Emily Carr. O Teatro Orpheum é a casa da Orchestra Sinfonica de Vancouver. O Parque Stanley é uma vasta floresta com carrinhos de madeira virgem. Vancouver sediou os Jogos Olímpicos de Inverno em 2010.

Economia

Nos tempos coloniais, a presa de peles, a pesca e a exploração madeireira foram as indústrias primárias do Canadá. Hoje, as indústrias de serviços compõem o maior segmento da economia, seguidas pela indústria transformadora, a construção e a mineração. O Canadá tem uma economia moderna e bem desenvolvida, com um alto padrão de vida. Seus governos provinciais e territoriais fornecem o seguro saúde gratuito ou de baixo custo para todos os residentes legais. O Canadá classifica mais alto do que os Estados Unidos na expectativa de vida. Ele possui um dos melhores sistemas de telecomunicações do mundo. Por essa e outras razões, as Nações Unidas (ONU) tem tradicionalmente classificado o Canadá no topo de seu “índice de desenvolvimento humano”.

Economia – visão geral:

Como uma afluente sociedade industrial de alta tecnologia na classe de trilhões de dólares, o Canadá se assemelha aos EUA em seu sistema econômico orientado para o mercado, o padrão de produção e os padrões de vida afluente. Desde a Segunda Guerra Mundial, o crescimento impressionante da manufatura, mineração e dos serviços transformou o país de uma economia predominantemente rural em uma primariamente industrial e urbana. O 1989 EUA-Canadá Acordo de Livre Comércio (TLC) e de 1994 Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA) (que inclui México) provocou um aumento dramático no comércio e na integração econômica com os EUA seu principal parceiro comercial. O Canadá tem um superávit comercial substancial com os EUA, que absorve cerca de três quartos das exportações canadenses a cada ano. O Canadá é o maior fornecedor dos EUA externa de energia, incluindo petróleo, gás, urânio e energia elétrica. Dadas as suas grandes recursos naturais, força de trabalho altamente qualificada, e planta moderna capital, Canadá registou um crescimento económico sólido, de 1993 a 2007. Fustigado pelo economiccrisis global, a economia caiu em uma forte recessão nos meses finais de 2008, e Ottawa registrou seu primeiro déficit fiscal em 2009, após 12 anos de superávit. Grandes bancos Canadá” s, no entanto, surgiu a partir da crise financeira de 2008-09 entre os mais fortes do mundo, devido à tradição do setor financeiro” s de práticas de empréstimos conservadores e capitalização forte. Canadá obteve um crescimento marginal em 2010 e 2011 e os planos para equilibrar o orçamento até 2015. Além disso, o país” s setor de petróleo está se tornando rapidamente um motorista ainda maior econômico com Alberta” s areias de petróleo aumentando significativamente as reservas comprovadas de petróleo do Canadá”, ocupando o terceiro país do mundo, atrás da Arábia Saudita e Venezuela.

Serviços

As indústrias de serviços respondem por mais de 75 por cento do produto interno bruto do país, ou PIB. (O PIB é o valor total dos bens e serviços produzidos em um ano). Os serviços comunitários, de negócios e serviços pessoais, que incluem o turismo, compõem o segmento de maior e de mais rápido crescimento da economia. Outros serviços que contribuem para o PIB são finanças, seguros e imobiliário; comércio por atacado e no varejo; transportes, comunicação e serviços públicos; e serviços do governo, que incluem a educação e a saúde.

Manufatura

Os vastos recursos naturais do Canadá provêm as matérias-primas utilizadas para a fabricação de inúmeros produtos. Um segmento de fabricação líder é o de equipamentos de transporte. Ele inclui automóveis, caminhões, locomotivas e aviões. Outra é o de alimentos processados, especialmente carne e produtos da pesca. Outras indústrias importantes produzem petróleo, gás natural, e produtos químicos; minerais processados e produtos de madeira e papel.

Agricultura e Pesca

Noventa por cento da produção do Canadá vem dos Grandes Lagos – os Baixios do São Lourenço e as Províncias Prairie. Outras áreas férteis estão localizadas nas planícies das Províncias Marítimas e nos vales dos rios da Columbia Britanica. Culturas de grãos importantes, especialmente trigo e canola, são cultivadas nas pradarias. O cinturão do trigo se estende do nordeste da Colúmbia Britânica, por Alberta e o sul de Saskatchewan e para o sudoeste em Manitoba.

Saskatchewan é a principal província produtora de trigo. Muitas lavouras de grãos são cultivadas para fornecer alimentos aos animais. Culturas irrigadas são produzidas à margem seca do cinturão de trigo. Estas incluem beterraba, alfafa, açúcar, batatas, ervilhas, feijões e lentilhas.

O gado leiteiro e o gado de corte, ovinos, suínos e aves, propiciam mais renda para o agricultor Canadense que a venda de grãos. As mais importantes áreas leiteiras estão na região dos Grandes Lagos – os Baixios do São Lourenço e na parte inferior do vale do Rio Fraser da Columbia Britanica. A parte sul de Manitoba, Quebec, Alberta, e Ontário são importantes áreas produtoras de suínos. Os Grandes Lagos – os Baixios do São Lourenço e o interior do sul da Colúmbia Britânica são os principais centros de crescimento de frutas e vegetais. A Ilha do Príncipe Edward é conhecida como a província dos jardins do Canadá. É a maior área produtora de batatas do país.

Dois dos mais produtivos bancos de pesca do mundo estão fora do leste e das costas oeste do Canadá. Um destes, ao largo da costa sudeste da Terra Nova são os famosos Grand Banks. Tem sido uma área de pesca importante desde o início dos anos 1600s. No entanto, a sobrepesca tem causado uma virtual eliminação de bacalhau e uma queda enorme da arinca, do badejo e do linguado.

As águas costeiras da Columbia Britânica e as entradas da Passagem Interior são famosas pelo salmão, linguado, crustáceos e moluscos. O salmão é o peixe mais valioso na pesca do Pacífico. Mas seus números também estão em declínio devido à pesca excessiva e ao desenvolvimento de projetos de hidrelétricas ao longo do Rio Columbia. O declínio das populações do salmão e da lagosta no Atlântico também está atingindo níveis de crise. Conseqüentemente, a aquicultura (piscicultura) tornou-se uma indústria crescente.

Os lagos interiores do Canadá rendem um grande número de peixes de água doce. Estes incluem a truta, o peixe branco, o walleye, a perca, o esturjão, o lúcio, e muitos outros. Todos juntos, cerca de 3 bilhões de libras (1,35 bilhões de kg) de peixes e mariscos são retirados das águas costeiras e interiores do Canadá a cada ano.

O Canadá tem tomado medidas para proteger sua indústria de pesca da concorrência estrangeira. Em 1976, ele estabeleceu um limite de 200 milhas náuticas (370 km) ao largo das suas costas. Outras medidas de proteção estão sendo consideradas enquanto o Canadá trabalha para reconstruir seus estoques de peixes.

Mineração

A riqueza mineral da nação tem sido uma grande força na sua economia. O Canadá está entre os maiores produtores mundiais de níquel, zinco e diamantes. E é um grande produtor de platina, urânio, cobalto, ouro, alumínio e chumbo. Vastos depósitos de petróleo bruto e gás natural têm sido aproveitados por baixo das Grandes Planícies do Canadá. As areias betuminosas de Athabasca de Alberta contém as maiores reservas mundiais de petróleo conhecidas. Mas o processo de remoção dos óleos das areias continua a ser caro.

Energia

O Canadá tem uma grande riqueza de recursos energéticos. Mais de 70 por cento da produção energética total do país vem do petróleo e do gás natural.

Historicamente, o carvão era a fonte primária de energia do Canadá. No entanto, sua importância tem diminuído devido à evolução das energias nuclear e hidrelétrica.

Comércio

O principal parceiro comercial do Canadá são os Estados Unidos. O Canadá é o maior fornecedor estrangeiro de petróleo, gás natural, urânio e energia elétrica para os Estados Unidos. Outras importantes exportações do Canadá incluem veículos e autopeças, máquinas industriais, aeronaves e equipamentos de telecomunicações, produtos químicos, plásticos e fertilizantes, e polpa de madeira e madeira serrada. Cêrca de 75 por cento das exportações do Canadá vão para os Estados Unidos. Mais de 50 por cento das importações do Canadá vêm dos Estados Unidos.

Em 1994, o Canadá, os Estados Unidos e o México adotaram oficialmente o North American Free Trade Agreement (NAFTA). Esta medida tem ajudado a aumentar o comércio entre os três países, eliminando as barreiras ao comércio, incluindo, por exemplo, impostos sobre bens importados.

Transporte

Considerando o enorme tamanho do Canadá e a população relativamente pequena, os sistemas de transporte do país são notáveis. O Canadá tem dois sistemas ferroviários transcontinentais, a Canadian Pacific Railway e a Canadian National Railways. Sua função principal é a movimentação de cargas, em especial as mercadorias fabricadas e o carvão, grãos e potássio.

O serviço de passageiros é fornecido pela VIA Rail. Ela oferece serviços a cerca de 450 comunidades de costa a costa. Há, além disso, cerca de 50 ferrovias regionais, ou shortline, que se ramificam a partir das linhas principais. No total, os sistemas ferroviários do Canadá formam uma rede que cobre mais de 50.000 milhas (80.000 km).

Mais de 540.000 milhas (870.000 km) de estradas se estendem do Atlântico ao Pacífico e do sul do Ontário para o Alasca. A mais notável é a Trans-Canada Highway. Ela se estende de St. John, Newfoundland, para Victoria, Columbia Britanica. Esta é uma distância de aproximadamente 4.800 milhas (7.700 km). A vasta rede de estradas do Canadá continua a ser melhorada e expandida. Isto é feito em parte para acomodar a rápida expansão da indústria de caminhões.

Portos e Vias Navegáveis

Todos os anos, mais de 100.000 embarcações navegam para dentro e para fora dos 300 portos comerciais do Canadá. Montreal, Halifax, St. John, e Quebec City são os principais portos do Atlântico. Vancouver está situada em uma enseada do Oceano Pacífico. É o porto mais movimentado do Canadá. Outro grande porto do Pacifico é Prince Rupert.

O St. Lawrence Seaway conecta os Grandes Lagos e o Oceano Atlântico. Ele permite que os navios oceânicos entrem os portos em Toronto, Hamilton, Sault Ste. Marie e Thunder Bay nos Grandes Lagos. De Abril a Dezembro, quando está livre de gelo, o mar agitado torna possível para esses portos interiores se dedicarem ao comércio exterior diretamente.

Comunicação

Apesar das longas distâncias entre as áreas de assentamento, os Canadenses estão intimamente ligados, por telefone, Internet, rádio e televisão. Há cerca de 150 estações de televisão. Satélites e sistemas de cabos fornecem acesso a uma ampla gama de estações, incluindo as dos Estados Unidos. Há também uma mistura de emissoras de rádio públicas e comerciais. A Canadian Broadcasting Corporation (CBC), a emissora de rádio pública, opera quatro redes de rádio, a Rádio Canadá Internacional, e serviços de rádio para as populações nativas no norte.

Cerca de 20 grandes jornais diários são publicados nas principais cidades. Eles servem ambas as comunidades Inglêsa e de língua Francesa. Uma série de jornais também aparecem em outras línguas. Toronto sozinha publica mais de 100 jornais para comunidades étnicas. O Canadá tem mais de 27 milhões de usuários de Internet.

Cultura

Arquitetura

A arquitetura inicial no Canadá foi concebida pelas pessoas nativas do país. Os edifícios incluíam a maloca, a wigwam, a tipi, a casa da cova, a casa de tábua, e o iglu. As casas eram adaptadas ao estilo de vida e ao ambiente das pessoas que viviam nelas. Os edifícios dos assentamentos iniciais Europeus seguiam o estilo da arquitetura usada na Europa. As primeiras estruturas da Nova França eram militares. Elas foram construídas no estilo barroco Francês. Os dois tipos de construção mais comuns durante este período foram a herdade e a igreja paroquial, no entanto. As igrejas foram construídas nos estilos Franceses Gótico e Barroco. As casas foram construídas no estilo rural Francês, mas foram modificadas para o clima da Nova França. Os telhados foram construídos em um ângulo agudo para permitir que a neve e o gelo facilmente escorregassem, por exemplo.

Depois que o Canadá se tornou uma colônia Britânica, o estilo da arquitetura mudou para o estilo Inglês. Os Legalistas que vieram dos Estados Unidos gostavam do estilo Georgiano. Ele representava a sua lealdade ao Rei George. O estilo Gótico medieval foi usado para as igrejas e edifícios públicos. Este é o estilo dos edifícios do Parlamento do Canadá. Os grandes hotéis de ferrovia, como o Château Frontenac em Quebec City, eram uma forma Canadense única de arquitetura.

Os arquitetos Canadenses do final dos anos 1900s até hoje são admirados em todo o mundo por seus projetos inovadores e criativos. Eles incluem Douglas Cardinal, Arthur Erickson, Frank Gehry, e Moshe Safdie.

Arte

Gravuras rupestres e pinturas são os exemplos mais antigos sobreviventes da arte por pessoas nativas do Canadá. Entre as formas mais dramáticas estão os totens esculpidos das Primeiras Nações da Costa Noroeste. Os mais antigos exemplos da arte Inuit são as esculturas de ossos, marfim ou chifre. Hoje, os Inuit esculpem em pedra sabão e marfim. Os artistas no início da Nova França eram em sua maioria clérigos Franceses que se especializaram em obras religiosas. Eles decoraram as igrejas locais com pinturas e esculturas em madeira no estilo barroco. Em meados dos anos 1700s, os comerciantes em Montreal e Québec eram ricos o suficiente para comprar obras de arte. Isso criou um pequeno mercado para retratos e pinturas de paisagens.

A escultura no período colonial Britânico era também de obras decorativas esculpidas em madeira. Muitos dos pintores eram oficiais Britânicos estacionados em todo o leste do Canadá. Eles mostraram a paisagem Canadense em aquarelas detalhadas. As obras de dois artistas de meados dos 1800s, são marcos da arte Canadense. Paul Kane viajou por todo o país gravando o estilo de vida dos povos nativos do Canadá em esboços e pinturas. Cornelius Krieghoff é mais conhecido por suas cenas da vida na Quebec rural. Mais tarde, paisagistas, como Lucius O’Brien e John Arthur Fraser celebrizaram as características naturais dramáticas do Canadá.

A estreita ligação com a Europa continuou até o início dos 1900s. Muitos dos melhores pintores da época, incluindo Paul Peel, Robert Harris e William Brymner, eram formados em Paris. Eles voltaram para introduzir os Canadenses em vários estilos atuais, como o impressionismo e o pós-impressionismo. James Wilson Morrice e Horatio Walker ganharam reputação internacional. A pintura na década de 1920 foi dominada pelos artistas baseados em Toronto conhecidos como o Grupo dos Sete. Eles estavam dedicados à produção de uma arte verdadeiramente nacionalista. Eles se concentravam na pintura áspera do deserto ao norte do Canadá. Contribuições importantes também foram feitas por Tom Thomson, cujas paisagens inspiraram o Grupo dos Sete, e Emily Carr e David Milne.

Música e Dança

A música no Canadá tem suas primeiras raízes na percussão e nas tradições da dança dos povos nativos do país. Violinos e pífanos eram os instrumentos populares dos primeiros colonos Franceses e Britânicos. Os músicos que recebiam formação musical formal eram em geral os músicos da igreja. Quando o Canadá cresceu em tamanho e em população, sociedades musicais foram formadas e concertos eram realizados regularmente. Montreal teve uma orquestra sinfônica já em 1845. Quebec City tem a mais antiga orquestra sinfônica continuamente ativa.

A dança no Canadá tem uma história semelhante à da música. Os primeiros bailarinos eram pessoas nativas do país. Quando os colonizadores Franceses e Britânicos chegaram, eles trouxeram suas danças folclóricas com eles. Danças folclóricas de todas as tradições ainda são realizadas em todo o Canadá.

O Canadá tem muitas empresas de ballet e de dança moderna. O Ballet Nacional do Canadá é a maior companhia de dança do país. Ele faz sua casa em Toronto, mas realiza apresentações em todo o mundo. O Royal Winnipeg Ballet, fundado em 1939, é a companhia mais antiga de dança do Canadá.

Teatro

A Escola Nacional de Teatro do Canada, fundada em Montreal em 1960, dá aulas em Francês e em Inglês. Os alunos recebem formação profissional em atuação, direção, produção de palco e cenografia. Montreal é o grande centro do teatro Francês do Canadá. Os maiores centros de teatro Inglês-falante são Montreal, Toronto, e Vancouver, embora a maioria das grandes cidades no Canadá têm pelo menos uma companhia de teatro.

Os principais atores do teatro Canadense incluem Colleen Dewhurst, Martha Henry, William Hutt, Kate Nelligan, Christopher Plummer, Kate Reid, e Colm Feore. Em 1953, o Stratford Shakespeare Festival inaugurou em Stratford, Ontario. Várias outras cidades Canadenses realizam festivais anuais de Shakespeare a cada verão. Em 1962, o Festival Shaw inaugurou em Niagara-on-the-Lake, perto de Niagara Falls, Ontário. Ele apresenta as peças do dramaturgo George Bernard Shaw. O maior festival da franja na América do Norte tem sido realizado anualmente em Edmonton, Alberta, desde 1982.

Literatura

Os escritores Canadenses têm uma audiência mundial. A literatura Canadense é escrita em Inglês e em Francês. A escrita da língua Francesa, centrada em Quebec, prosperou junto com a literatura do idioma Inglês. Os primeiros exemplos da literatura Canadense eram revistas escritas por exploradores, comerciantes e outros que se estabeleceram no deserto Canadense. Seus escritos descrevem a terra e as dificuldades e recompensas da vida pioneira. As obras literárias do início dos anos 1800s também se concentraram sobre a terra e sobre a vida nos assentamentos pioneiros e nas cidades em crescimento. Susanna Moodie mudou-se para o Canadá a partir de Inglaterra, em 1832. Seu livro autobiográfico Roughing It in the Bush (1852) é um relato da experiência pioneira.

Os poetas Charles G. D. Roberts, Bliss Carman, Archibald Lampman e Duncan Campbell Scot capturaram a beleza e a variedade da paisagem Canadense. Seu trabalho tornou-se conhecido nas décadas de 1880 e 1890. Entre as obras mais importantes de ficção do período estavam as histórias de animais de Roberts e Ernest Thompson Seton. Outros escritores deste período utilizaram as pequenas aldeias e cidades do Canadá como as configurações de seus livros. Esta técnica é chamada de “regionalismo”. Dois primeiros escritores regionais foram Ralph Connor e Lucy Maud Montgomery. O primeiro romance popular de Montgomery foi Anne of Green Gables (1908).

A ficção Canadense Francesa continuou a tradição do romance romântico rural. Ele geralmente retratava a vida pacata da pequena aldeia de Quebec. Um exemplo é La Terre paternelle (traduzido como The Homestead) por Patrice Lacombe, publicado em 1846. Dois romances que retratavam a vida na cidade, em vez de em pequenas aldeias marcaram o início da literatura moderna de Quebec. Au pied de la pente douce (1944; traduzido como The Town Below) por Roger Lemelin foi baseado em um dos bairros mais pobres da Cidade de Quebec. Bonheur d’occasion (1945; traduzido como The Tin Flute) por Gabrielle Roy aconteceu em um bairro pobre de Montreal.

A ficção Canadense Inglesa entrou no período moderno com The Double Hook (1959) por Sheila Watson. Muita ficção, poesia e drama em Inglês e em Francês, foram publicados na década de 1960. O grande escritor da década foi Margaret Laurence. Cinco dos seus romances foram estabelecidos na cidade fictícia da pradaria de Manawaka. Michel Tremblay era um dramaturgo, escritor de ficção, e tradutor. Ele se concentrou sobre a classe trabalhadora da cidade de Quebec. Roch Carrier, Marie-Claire Blais, e Nicole Brossard são outros importantes escritores do Quebec.

A moderna literatura Canadense Inglesa é dominada por Margaret Atwood. Suas obras apresentam o indivíduo Canadense enfrentando o mundo moderno.

Atwood tem muitos contemporâneos. A ficção e a poesia de Robert Kroetsch exploram o Oeste Canadense. Alice Munro é conhecida por seus contos da vida rural. E as obras de Michael Ondaatje retratam a desordem da vida contemporânea.

História

Como todos os da América do Norte, a terra que agora é o Canadá foi primeiro povoada por caçadores que cruzaram o Mar de Bering da Ásia pelo final da última Era Glacial, cerca de 10.000 anos atrás. A primeira evidência de assentamentos permanentes no Ártico Canadense datam de cerca de 4.000 aC. Em 1000 A.D., o explorador Viking Leif Eriksson desembarcou nas costas do que hoje é a Terra Nova, quase 500 anos antes de Colombo. Em 1497, John Cabot reivindicou a “New Found Land” e sua rica pesca no mar para a Inglaterra. Em 1534, o explorador Francês Jacques Cartier chegou ao Golfo de St. Lawrence e reivindicou a terra ao redor para a França. Os povos Huron-Iroquois que Cartier encontrou chamavam sua pátria de Kanata, que significa “aldeia” ou “comunidade”. Os Franceses a apelidaram de “Nova França”, e começaram um lucrativo comércio de peles. Em 1603, Samuel de Champlain explorou e mapeou muito da Nova França, levando aos primeiros assentamentos permanentes Europeus.

Ao longo do século seguinte, os Iroqueses, Hurons, e outros povos nativos lutaram ao lado dos comerciantes e colonos de diferentes nações Européias quando cada um deles lutou para assumir o controle do vasto território rico em peles. Em 1759, os Britânicos derrotaram os Franceses. Quatro anos mais tarde a França abandonou suas reivindicações. Embora os Britânicos expulsassem os milhares de Acadianos Franceses das Províncias do Atlântico, os Franceses do interior foram em grande parte não-afetados.

Em 1774, a Grã-Bretanha concedeu ao povo Francês do Quebec o direito de seguir os seus próprios costumes jurídicos e religiosos. Os colonos Americanos ao sul protestaram este ato como favorecendo os Católicos Franceses. Eles o listaram entre os Atos Intoleráveis, que iniciaram a Guerra Revolucionária. Os Americanos tentaram sem sucesso tomar a cidade de Quebec em 1775. Quando a Grã-Bretanha finalmente reconheceu a independência dos EUA em 1783, cerca de 40.000 Legalistas Britânicos fugiram para o Canadá. Eles grandemente alargaram a sua população Inglês-falante.

O final dos anos 1700s e início dos anos 1800s foram uma época de grande exploração no noroeste do Canadá. O explorador Britânico Sir Alexander Mackenzie forjou rotas fluviais para os Oceanos Ártico e Pacífico. A Companhia da Baía do Hudson e a Companhia do Noroeste financiaram expedições adicionais e muitos assentamentos.

Por volta de meados do século 19, o Canadá tinha se tornado a grande “Estrela do Norte” para os Afro-Americanos fugindo da escravidão através da Ferrovia Clandestina. Cerca de 30.000 escravos fugitivos ganharam a liberdade dessa forma entre 1840 e 1860. Entre 1861 e 1865, de 40.000 a 50.000 Canadenses cruzaram a fronteira para lutar na Guerra Civil Americana.

Em 1867, o Parlamento Britânico pacificamente reconheceu o Canadá como uma nação independente com o direito de auto-governo. Mas nem todos os Canadenses acolheram ser “entregues” ao novo governo. O líder Métis Louis Riel liderou um movimento Franco-Canadense exigindo um território separado dentro da nova nação. As rebeliões levaram à execução de Riel.

Em 1926, a Grã-Bretanha reconheceu os constituintes de seu império, incluindo o Canadá, como parceiros livres e iguais no que se tornou a Commonwealth of Nations. Quando a Segunda Guerra Mundial estourou em 1939, o Canadá ficou do lado da Grã-Bretanha, e as tropas Canadenses participaram de grandes operações, incluindo a invasão do Dia D em 1944. Os anos do pós-guerra trouxeram prosperidade econômica para o Canadá, com a descoberta de depósitos abundantes de petróleo, gás natural, urânio e ferro.

A década de 1960 viu o nascimento de um movimento separatista no Quebec. Muitos Québecois exigiram que sua província formasse sua própria nação de língua Francesa. Em 1968, o Primeiro-ministro Pierre Trudeau defendeu a visão de um país bilíngüe e bicultural. E em 1980 e 1995, o povo do Quebec derrotou o referendo pela independência. Em 1982, uma nova e verdadeira Constituição Canadense entrou em vigor. Isso removeu o último remanescente do poder do governo Britânico no governo Norte-americano, apesar de o Canadá ainda manter seus vínculos simbólicos para a monarquia Britânica.

Em 1991, o Primeiro-ministro Brian Mulroney apresentou um programa de reformas que incluía a criação de Nunavut, que se tornou uma realidade em 1999.

Em 1993, Kim Campbell se tornou a primeira mulher a servir como primeiro-ministro do Canadá. Em Dezembro de 2003, Paul Martin sucedeu o líder do Partido Liberal Jean Chrétien, que tinha sido o primeiro-ministro desde Novembro de 1993. Martin permaneceu o chefe de um governo de minoria após as eleições de 2003. Mas ele foi deposto em um voto de desconfiança em Novembro de 2005.

Após novas eleições serem realizadas em 23 de Janeiro de 2006, o líder Conservador Stephen Harper substituiu Martin como primeiro-ministro. Harper manteve seu posto como chefe de um governo de minoria depois das eleições de Outubro de 2008 e de Janeiro de 2009. A turbulência política continuou, no entanto, quando o Canadá enfrentou os efeitos da crise econômica mundial. Em Março de 2011, o governo Conservador minoritário de Harper sofreu um voto parlamentar de não-confiança e novas eleições foram agendadas. Mas, nas eleições realizadas em Maio, o Partido Conservador de Harper ganhou um terceiro mandato consecutivo no cargo. O partido também ganhou apoio, deslocando sua minoria no Parlamento para uma maioria.

Fonte: Internet Nations

Canadá

Uma terra de vastas distâncias, ricos recursos e belezas naturais. O Canadá tornou-se auto-governado em 1867, permanecendo ligado à coroa britânica.

Geografia

Canadá
Lago Moraine, Parque Nacional de Banff, Canadá.

Nome: Canadá.

Em inglês e francês: Canada (sem acento).

Capital: Ottawa.

Tipo de governo: Monarquia constitucional e democracia parlamentar.

Divisões administrativas: 10 províncias e 3 territórios*; Alberta, British Columbia, Manitoba, New Brunswick, Newfoundland and Labrador, Northwest Territories*, Nova Scotia, Nunavut*, Ontario, Prince Edward Island, Quebec, Saskatchewan, Yukon*.

Relevo: principalmente planícies, com montanhas (Rochosas) a oeste.

Área total: 9.984.670 km².

Costa: 202.080 km.

Ponto mais alto: Mount Logan 5.959 m.

Clima: varia de temperado, ao sul, a ártico e sub-ártico, ao norte.

Portos: Fraser River Port, Goderich, Montreal, Port Cartier, Quebec, Saint John’s (Newfoundland), Sept Isles, Vancouver.

Economia

A política econômica canadense assemelha-se à dos Estados Unidos em muitos aspectos. Desde a Segunda Guerra Mundial o Canadá apresenta crescimento elevado em manufaturas, mineração e serviços. As exportações giram em torno de um terço do PIB, sendo destinadas cerca de 85% delas para os EUA.

Moeda: dólar canadense.

PIB (paridade pelo poder de compra): US$ 1,023 trilhões (2004 estimado).

PIB per capita (paridade pelo poder de compra): US$ 31.500 (2004).

Taxa de crescimento do PIB: 2,4 % (2004).

Taxa de desemprego: 7 % (2004).

Parque Nacional de Banff

Primeiro parque nacional do Canadá, o Parque Nacional de Banff é patrimônio da humanidade, tombado pela Unesco em 1985. Situado nas montanhas rochosas canadenses, província de Alberta.

O Parque Nacional de Banff possui quase 7 mil km² de área, cenários de tirar o fôlego, estação de esqui, passeio de barco, passeio de trenó e muitas outras atrações. É visitado por cerca de 4,5 milhões de pessoas anualmente, nas quatro estações do ano. No verão, a luz do dia se estende até as 23 horas.

Cidade de Toronto

Canadá
Cidade de Toronto

Cidade de Toronto, na província de Ontário. Localizada às margens do Lago Ontário, região dos Grandes Lagos. A CN Tower (torre da foto), com 553.33m, é considerada a construção mais alta do mundo.

Gente

População: 32,8 milhões (julho 2005, estimado).

Taxa de crescimento pop.: 0,9 % (2005 est.).

Expectativa de vida ao nascer: 80.1 anos.

Religiões: católicos romanos 42,6%. Protestantes 23,3%. Anglicanos 6,8%. Batistas 2,4%. Luteranos 2%. Outras cristãs 4,4%. Muçulmanos 1,9%. Outras 11,8. Nenhuma 16% (2001).

Línguas: Inglês (oficial) 59,3%. Francês (oficial) 23,2%. Outras 17,5%.

Grupos étnicos: origem britânica 28%. Origem francesa 23%. Outras origens européias 15%. Ameríndios 2%. Outros 6%.

Butchart Gardens

Canadá
Butchart Gardens, iniciado há mais de 100 anos em Victoria, província de British Columbia, Canadá.

Canadá
Migração de gansos canadenses no outono, província de Manitoba

Canadá
The Fairmont Chateau Lake Louise, um resort construído em 1911 nas Montanhas Rochosas canadenses, Banff National Park, província de Alberta

Canadá
Viagem de trenó na Ilha Baffin, Northwest Territories

Canadá
Iceberg na província de Newfoundland (Terra Nova).

Fonte: www.paises-america.com

Canadá

Ilhas geladas e desérticas do Ártico ao norte; vastas pradarias no centro-sul; as Montanhas Rochosas a oeste e, ao redor dos Grandes Lagos, a leste, pastos e terras férteis.

Assim é o Canadá, país que produz mais de 20% de todo o trigo do mundo. Também produz petróleo, gás natural, minério de ferro e, na área dos manufaturados, aço, automóveis e papel.

Suas principais cidades são Toronto, Montreal, Vancouver, Ottawa e Edmonton. Você seria capaz de dizer onde fica cada uma, no mapa?

Pequena História

O nome Canadá vem de uma palavra em iroquês – uma língua indígena local – que significa “comunidade” ou “vilarejo”.

Os povos indígenas já tinham sociedades complexas e relações políticas bem definidas antes que os primeiros europeus – os Vikings! – chegassem à região, no século XI. Embora esses guerreiros logo fossem embora, mais europeus chegaram no séc. XVI – franceses e ingleses foram os colonizadores desse imenso país.

Nos 250 anos seguintes, os recém-chegados tomaram mais e mais terras aos povos indígenas locais, que hoje estão reduzidos a poucas tribos.

A França perdeu sua parte do território canadense para a Grã-Bretanha na guerra de 1760, mas a maior parte da comunidade de língua francesa permaneceu no país. Atualmente, a cultura e a língua francesas fazem parte do Canadá, tanto quanto a língua e a cultura britânicas.

O Canadá que conhecemos hoje foi formado na Confederação, em 1867, quando três colônias britânicas se fundiram para criar um estado parcialmente independente. A partir daquela data, seis outras províncias e dois territórios foram anexados. O Canadá tornou-se completamente independente em 1931, mas continua a ter laços políticos muito fortes com a Grã-Bretanha – tanto que a rainha da Inglaterra é, também, a soberana do Canadá.

Natureza

O Canadá tem mais lagos e rios do que qualquer outro país do mundo. Além dos Grandes Lagos, na fronteira com os Estados Unidos, o país tem 31 outros lagos.

Tantas águas, juntamente com as florestas e as pradarias, são o ambiente ideal para a fauna local. Arminhos, lobos e minks, ursos negros e pardos, raposas, coiotes, pumas e linces são alguns dos animais típicos do Canadá. O urso polar aparece em todo o Ártico e o castor se aproveita da grande quantidade de rios e lagos para formar suas barreiras e casas.

Caribus e alces são encontrados praticamente em toda a região, embora algumas variedades só vivam bem mais ao norte. Os bisões – espécies de búfalos muito caçados pelos índios e pelos colonizadores – ainda são encontrados no oeste do país.

Apesar dos esforços de vários grupos conservacionistas, muitas espécies estão correndo risco de extinção por causa do avanço dos centros urbanos, poluição e agricultura – este não é um problema apenas do Brasil! A beluga (baleia branca), por exemplo, e o mink, são animais seriamente ameaçados.

Os Canadenses

O Canadá é formado por cerca de 35% de britânicos e por 25% de franceses. A maioria destes últimos vive na cidade de Québec, onde representam, mais ou menos, 80% da população total. Os franco-canadenses formam um grupo social unido e bem definido (alguns defendem até a independência da parte francesa do Canadá), o que não ocorre com o grupo britânico. Isto porque as quatro nações da Grã-Bretanha – Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda – têm histórias, religiões e hábitos bem diferentes uns dos outros!

Outros canadenses têm origem na Alemanha, Itália, Ucrânia e Holanda; outros, ainda, descendem de Hong Kong, da Índia, China e Taiwan.

Cerca de 3% da população canadense é formada por índios e seus descendentes. Estão espalhados por todas as províncias, mas a maioria vive no Ártico, ao norte do país. São divididos em nações, cada uma com um território, língua e cultura próprios. Alguns exemplos são os Neutral, os Sioux e os Bearlake.

Fonte: www.mingaudigital.com.br

Canadá

História

Os primeiros habitantes da região foram as diversas tribos da Sibéria, que chegaram através do Estreito de Bering e os inuit (esquimós), nativos da Ásia. Os primeiros contatos com a Europa foram através da chegada dos exploradores vickings, mas estes não ficaram por muito tempo, principalmente devido à agressividade dos nativos que moravam na região.

A riqueza natural da região atraiu a atenção dos europeus, especialmente dos britânicos e franceses, que começaram a explorar o país. Entre eles, John Cabot (1450-1498) encabeçou a exploração britânica, Henry Hudson (1550-1611, Inglês), o francês Jacques Cartier (1491-1557), que deu o nome ao país de Canadá, e seu compatriota Samuel Champlain (1567-1635), conhecido como o pai da Nova França, por seu trabalho na criação da colônia às margens do rio Saint Lawrence, de Quebec a Montreal.

A influência francesa e a colonização também atingiram o departamento marítimo e se expandiu com o comércio de peles pelos Grandes Lagos até a bacia dos rios Mississipi e Saint Lawrence. A rivalidade entre franceses e britânicos aumentou após a fundação da Companhia Britânica da Baía de Hudson em 1670. As diferenças foram resolvidas através de guerras civis entre os séculos XVII e XVIII, culminando coma captura de Quebec e Montreal pelos britânicos em 1759.

Em 1763, o Tratado de Paris estabeleceu as fronteiras dos territórios inglês e francês no Canadá. Durante e depois da Guerra de Independência Americana (1775-1783), quando as colônias da América do Norte se rebelaram contra o governo britânico, milhares de britânicos fugiram para o Canadá, principalmente para Nova Escócia e Quebec. Canadá enfrentou seis anos de Guerra, durante os quais, os americanos tentaram inutilmente invadir o território.

Em 1791 as colônias separadas do Alto Canadá (Ontário) e Baixo Canadá (Quebec) criaram a Lei Constitucional. Em 1837, as duas pronunciaram seu descontentamento com a política da economia britânica, liberando uma revolta com a intenção de obter um governo próprio que levasse a reforma política e a unificação do Canadá. Na década de 1840 começaram as grandes trocas comerciais entre o Canadá e os EUA. Com a intenção de impedir a intervenção britânica, ambos os países começaram a construir linhas férreas para pequenas distancias. Os canadenses, que se sentiram de perto a revolução americana, tentaram encontrar uma maneira de proclamar a união federal, até que em 1 de julho de 1867, se tornou um país independente.

A partir desse momento o Canadá começou a expandir no território britânico, como uma forma de recuperá-lo. Era uma época de prosperidade que foi favorecida com a construção das linhas férreas (Ferrovia Transcontinental Canadense do Pacífico, em 1885) e coma “febre do ouro” no final do século em Klondike. A maior quantidade de imigrantes veio da Alemanha, Escandinávia, Ucrânia, China e Japão. Após o apoio oferecido pelas Forças Aliadas na Primeira Guerra Mundial, o Canadá ganhou a posição de Domínio Britânico com muita autonomia, cedido pelo Estatuto de Westminster de 1931. Apenas em 1982, Isabel II proclamou a nova Lei Constitucional pela qual transferiu a autoridade legal do reino Unido para o Canadá, dando assim a independência.

Entre 1968 e 1984, a vida política foi dominada pela figura carismática de Pierre Trudeau, o líder do Partido Liberal e quarto vezes eleito primeiro ministro. Após ter se aposentado da política em 1984, seu partido perdeu grande parte da influência. Também em 1984, o Partido Progressivo Conservador de Brian Mulroney ganhou as eleições, tornando-se então, primeiro ministro. Seu governo foi estabelecido sob a formação de uma economia sólida, através do Acorde de Livre Comércio com diferentes países.

Durante 1991, ele é cobrado referente a manutenção da unidade nacional, lançando um projeto para manter com a Confederação do Canadá a província de Quebec, que pediu por sua separação. Além disso, conseguiu um acordo com os indígenas, principalmente os esquimós, de estabelecerem seus territórios e direito de herança dentro do mesmo governo.

Em 1993, Kim Campbell tomou o lugar de Mulroney no topo do Partido Conservador, pouco antes das eleições gerais. Os conservadores sofreram uma séria derrota, alcançando apenas duas posições parlamentares nas eleições de 1993. O novo primeiro ministro e líder do Partido Liberal, Jean Chrétien, apresentou um pacote de medidas e reformas econômicas destinadas a impulsionar a economia e assinar acordos da ALCAN com o México e Estados Unidos o mais rápido possível. Em 1994, o Acordo de Livre Comercio da América no Norte estabelecido entre México, Estados Unidos e Canadá, é assinado.

O problema de Quebec se torna cada vez mais difícil de resolver. A eleição, em 1994, do separatista Jacques Parizeau como Governador de Quebec, causa doze meses depois uma votação pública, pela independência de Quebec. O resultado foi favorável a Federação, mas como uma estreita margem, demonstrando que a província ainda está bem dividida.

Em março de 1999, o governo de Ottawa concedeu autonomia do novo território de Nunavut ao Nordeste do Canadá, onde quase 95% da sua população (25.000 pessoas aproximadamente) são inuits.

O problema principal desse território é a economia: os recursos tradicionais de trabalho, como a exportação de peles e caça de baleias, decaíram nos últimos anos.

Além disso, a mineração e as industrias de petróleo afetaram as formas de subsistência da cidade. A administração de Igaluit, a capital de Nunavut, conhecida como Baía Frobisher, espera que o eco-turismo diminua a atual dependência das subvenções do governo federal.

A Culinária

Geralmente, a culinária canadense mistura a base nativa com a influência de diversas comunidades de colonizadores que chegaram a essa terra com o passar dos séculos. Só em Toronto então misturadas mais de 60 comunidades, apesar de a chinesa e italiana serem a de maior presença em relação a gastronomia. No estado de Terranova, o bacalhau e a torta de barbatana são os pratos mais populares, enquanto no litoral atlântico pode-se experimentar excelentes peixes e frutos do mar.

A cidade de Quebec é famosa por sua influência francesa na culinária e muitos dos restaurantes servem o mais famoso prato de frango gaulês com um toque americano. Por outro lado, na região das savanas são típicas as excelentes carnes, enquanto na British Columbia o salmão é protagonista absoluto. Nos territórios do norte deve-se provar o bacalhau grelhado e a truta do Ártico.

A cerveja canadense é de boa qualidade. Há diferentes marcas e tipos, colo as ale pilsner e as do tipo alemão. O vinho é produzido nas regiões de Ontário e British Columbia e tem uma qualidade aceitável.

Os Transportes

Aeroportos

O Canadá possui 13 aeroportos internacionais nas seguintes cidades: Calgary, Edmonton, Gander, Halifax, Hamilton, Montreal-Dorval, Montreal-Mirabel, Ottawa, St. John’s, Saskatoon, Toronto, Vancouver e Winnipeg. Outras muitas cidades tem aeroportos para vôos domésticos.

Companhia Aérea

As companhias principais são a Air Canada e a Canadian-Airlines International. Fazem vôos domésticos e internacionais para América e Europa, principalmente.

Também muitas outras companhias aéreas oferecem vôos domésticos: Air Nova e Air Atlantic na costa leste, Time Air e Air BC na costa oeste e Air Alliance, Air Ontario e West-Jet nas regiões centrais do país. Somando, há 75 empresas aéreas locais que ligam as regiões locais.

Carros

A maioria das carteiras de motorista européia é válida no Canadá, porém é aconselhável obter a carteira internacional. O limite de velocidade das estradas é de 100 a 110km/h, dependendo do estado.

A Transcanadá liga a costa do Atlântico com a costa do Pacífico; cruza o país pelo sul e une as cidades de Ottawa, Montreal, Quebec, Winnipeg, Regina e Vancouver. Nas regiões ao norte a rede de estradas é menor e há regiões que não tem sequer pavimentação.

Aluguel: Além do grande número de empresas internacionais, existe uma multidão de agencias nacionais, regionais ou locais que oferecem bons preços e boas condições. É necessário levar em consideração que as tarifas para locação de veículos pode ser bem diferente entre uma agencia e outra.

Ônibus

Há várias companhias de transporte de passageiros via estrada. Duas das mais importantes são a Greyhound Lines of Canada Ltda e a Colonial Voyageur Bus Lines. É bem econômico e um meio de transporte recomendável para conhecer os lugares mais recônditos do país.

Trem

Devido a enorme extensão do país, o trem é o meio de transporte mais rápido e econômico. Como acontece com as rodovias, existe uma linha de ferrovias que cruza o país de leste a oeste, ligando as duas costas. A viagem inteira dura 69 horas e é possível ser feita em partes.

Há inúmeras conexões de trem entre o Canadá e os Estados Unidos. A mais importante é a que une Quebec e Windsor em Ontário.

Transporte Fluvial

Canadá possui cinco portos principais, tanto marinhos quanto fluviais, entre eles destacam-se os de Vancouver, Montreal, Quebec e St. John’s (Terranova). O principal canal é o rio St. Lawrence, que liga o Atlântico com os Grandes Lagos. Passeios podem ser feitos em barcos em várias partes. Para chegar a Ilha Prince Edward na costa leste, é necessário tomar uma balsa em Caribu (Nova Escócia) ou em Tormentini (New Brunswick).

Transporte Urbano

Metrô: há várias cidades que possuem linhas de metrô, entre elas, Toronto, Vancouver e Montreal. Em outras cidades há as linhas de trens urbanos, como em Calgary. Na maioria dos casos, o metrô tem conexão com o três e linhas de ônibus e bondes.

Táxi: são uma boa alternativa para se locomover em grandes cidades, no entanto não são muito baratos. Há taxímetros e tarifas fixas. Na maioria dos lugares podem ser solicitados por telefone, algo indispensável no inverno, em que não é aconselhável esperar por um na rua.

Ônibus: as cidades canadenses possuem uma grande linha de ônibus e bondes. Possuem conexão com as estações de trem e com o trem metropolitano, assim como com as linhas de metrô, no caso das cidades que as têm. Há inúmeras possibilidades de adquirir carteirinhas de desconto para uso de transporte público.

Fonte: www.sprachcaffe-kanada.com

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