Região Norte do Canadá

TERRANOVA E PENÍNSULA DE LABRADOR

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Terranova é o mais jovem dos Estados do Canadá, e também o mais despovoado. Uma quarta parte do seu território é conformado pela ilha de Terranova, que concentra 90% dos moradores da costa. O Estado compreende a Ilha de Terranova e a Península de Labrador.

No Parque Nacional de Gros Morne achará 1.805 quilômetros quadrados de cenários realmente espetaculares, cheios de montanhas e fiordos. O mais insólito é a água doce da lagoa Westerm Brook, que está literalmente cercada por riscos de 600 metros.

Na ponta norte da ilha encontra-se o Parque Histórico Nacional L’Ansee aux Meadows, primeiro lugar renconhecido pela UNESCO como “Patrimônio da Humanidade”. Também é conhecido por ser o primeiro assentamento europeu, pois em algum tempo estabeleceu-se uma comunidade escandinava.

Na costa leste acha-se Trinity, um dos povoados mais antigos de Terranova (data de 1558), onde poderá apreciar as coloridas “box houses” típicas do lugar. Na costa encontrará numerosos observatórios de baleias e icebergs.

A capital e maior cidade do Estado é St. John’s, o ponto da América do Norte mais próximo a Europa. A cidade tem duas importantes igrejas: a Basílica de São João Batista, com duas torres românicas gêmeas, católica romana, e a Catedral de São João Batista, gótica e anglicana, o melhor exemplo da arquitetura gótica eclesiástica do continente.

No centro da cidade poderá encontrar Water Street que, segundo os historiadores, é a rua mais antiga da América do Norte, pois data do ano 1583. Muito perto desta localiza-se a rua Temperance, com quatro casas iguais em pedra construidas pelo mesmo arquiteto que construira a torre Cabot em Signal Hill. Foi precisamente em Signal Hill o lugar onde os britânicos derrotaram aos franceses na última batalha por América do Norte. No cume encontra-se a Torre Cabot, construida para comemorar a descoberta de Terranova.

Da capital de Terranova pode-se visitar outros lugares para desfrutar de uma prodigiosa natureza. Na Baia de Bulls pode-se observar as baleias e milhares de aves marinhas. Há barcos pequenos que aproximam o visitante até Bird Ilhands para contemplar as aves e as ândares marinhas.

A 17 quilômetros de St. John’s está o Parque Cabo Spear, ao pé do Atlântico. Há um farol velho que hoje tem convertido-se em museu, situado em uma colina de granito. Também pode-se visitar os bunkers subterrâneos construidos durante a Segunda Guerra Mundial.

YUKON

O Yukon, acessível e ligeiramente mais povoado que os Territórios do Noroeste, é um dos dois territórios do Canadá. Seu encanto deve-se às formosas paisagens de montanhas, rios, lagos e vales preservados até agora da mão humana.

Seus habitantes descendem dos povos que chegaram da Ásia há mais de 10.000 anos atrás. São os índios inuvialuit, divididos em 6 grupos e cada um com sua língua própria.

WHITEHORSE

Em Whitehorse, a capital do Yukon, aguarda um dos primeiros barcos à vapor com rodas de palheta à popa da história; trata-se do S.S. Klondike.

A cidade de Whitehorse encontra-se situada ao lado do rio Yukon, que com seus afluentes forma um dos maiores sistemas fluviais do mundo. O Museu de Mac Bride encontra-se em uma cabana construida com paus no ano 1967. Nele aprecia-se a história da região através da magnífica coleção de animais dissecados e fotografias sobre a construção do caminho de ferro, a estrada de Alaska e a época da febre do ouro do Klondike.

Dos primeiros exploradores e do homem indígena se oferecem retalhos de suas vidas no Museu da Igreja dos Paus. Outro interessante museu é o do Transporte que apresenta uma exibição sobre o avião “Rainha do Yukon”. Os documentos que recolhem a história da região conservam-se nos Arquivos do Yukon.

Para apreciar os diversos aspectos da cultura do norte deve ir até o Edifício de Administração onde encontra-se a Coleção Permanente de Arte.

Se quiser fazer a rota da febre do ouro pelo rio Yukon, atualmente é possível abordando algum dos barcos como o M.V. Schwatka que realizam este trajeto desde Dawsom até Whitehorse. Durante o percurso pode-se contemplar o Canyon Miles, impressionante pelos muros.

Para ver a migração do salmão chinook, a mais extensa do mundo, pode aproximar-se até a Escada e Presa de Whitehorse. Esta escada permite aos salmões salvar a presa e seguir rio acima. para desfrutar das flores e andares de toda a região. Deve ir aos Jardins do Yukon; e quanto aos animais, a Reserva de Fauna acolhe quantidade de espécies em uma grande área cercada.

DAWSON CITY

Dawson City encontra-se situada nas confluências dos rios Klondike e Yukon fazendo dela uma região muito fértil, na que nascem grande variedades de flores. É singular, porque durante o verão recebe quase 24 horas de sol, pois encontra-se a 300 quilômetros só do Círculo Polar Ártico.

A cidade foi estabelecida graças à descoberta do ouro no Arroio Bonança, onde encontra-se a maior draga do mundo. Aqui se levava, para ser pesado, ao Banco do Comércio que hoje exibe as balanças e fornos que utilizavam-se para pesar e fundir o ouro.

Dawsom City acolhe a cabana do célebre escritor Jack London. Porém através de todo o Yukon encontrará numerosas cidades fantasmas e povoados indígenas abandonados, que falam dos efêmeros dias de glória, quando a cidade era o centro de interesse do mundo. Numerosas agências de viagens locais organizam excursões a estas zonas, pois a cidade renasceu graças ao turismo.

Entre os lugares históricos da cidade encontram-se o Forte Herchmer, edifício que incorporava o quartel da polícia montada do noroeste e o Museu e Sociedade Histórica de Dawsom City, com exposições da época da Febre do Ouro, assim como objetos de artesanato indígena.

Para passar bons momentos pode assistir ao Teatro do Grã Palácio e ver o espetáculo que representa os personagens típicos do Klondike. E depois, ao Cassino do Dente do Diamante de Gertie onde há vários jogos para desfrutar do tempo de lazer.

OUTROS PONTOS DE INTERESE DO YUKON

No sudoeste do Yukon encontra-se o Parque Nacional de Kluane que significa “muitos peixes”. Está situado entre duas cadeias montanhosas, uma delas é a Cordilheira de São Elías.

Continuando pela Estrada de Alaska divisam-se uns altos picos cobertos de neves perpétuas, entre os que encontram-se os Kluanes. A montanha mais alta do Canadá é o Monte Logam com 5.959 metros, que até o ano 1992 não foi estabelecida por um grupo de cientistas e geógrafos. Existe a possibilidade de sobrevoar a cordilheira e apreciar suas paisagens. Entre os lugares que pode-se visitar está o Lago Catalina e a Montanha da Ovelha.

TERRITÓRIOS DO NOROESTE

Este grande território ocupa mais da terceira parte do Canadá e em troca, só conta com 1% da população total do país. Extende-se desde o Yukon até o Atlântico. Dois dos maiores lagos encontram-se nesta zona: o grande Esclavo e o grande Urso. Os Territórios do Noroeste estão subdivididos por sua vez em três distritos: Franklin, Keewatim e Mackenzie.

A melhor época do ano para visitar esta zona é de meados de março a princípios de agosto, com as melhores condições climáticas para viajar sobre este terreno gelado. Uma das atrações mais espetaculares da região é a Aurora Boreal, que produz um singular jogo de luzes no céu, principalmente durante as estações de outono e inverno.

A população destes territórios está formada por inuit, índios dene e pelos metis (a grande maioria, uma mistura de branco e índio). Esta mestiçagem conforma uma cultura muito rica e variada.

DISTRITO MACKENZIE

Yellowknife, a capital dos Territórios, destaca-se pelas minas de zinco ao lado do Lago grande Escravo. Conta com o Museu Prince of Walles Northerm Heritage, que vale uma visita.

No Vale de Mackenzie encontra-se a população de Inuvik que é o centro de governo da zona oeste dos Territórios. Sua singular Igreja Católica Romana tem forma de iglú e um interior muito interessante. Desta população pode-se chegar voando até um pequeno assentamento na costa do mar de Beaufort, Tuktoyaktuk, uma importante exploração petroleira onde pode-se ver os pingos, montes de gelo que levantam-se por cima da tundra; vistos desde cima assemelham borbulhas de água fervendo.

DISTRITO FRANKLIN

O Distrito Franklin, que inclui a Ilha de Baffim e as ilhas árticas superiores, tem somente 14 comunidades das que a maior, com 3.000 habitantes, é Iqaluit. É o centro de serviços e do governo na região. Tem comunicação por avião com a capital Yellowknife, Edmonton, Ottawa e Montreal. Ao norte de Iqaluit localiza-se a pequena população de Pangnurtung, onde pode-se contemplar as montanhas nevadas do Parque Nacional Auyuittuq, que em inuit significa “a terra que nunca se descongela”. Este foi o primeiro parque a ser estabelecido na zona ártica. O parque oferece diversas atividades: no verão pode-se fazer passeios cênicos a bordo de canoas, e no inverno pode-se trocar de meio de transporte e utilizar outro mais adequado, a moto-neve. A terceira parte do parque pertence à cadeia montanhosa Peny Ice Cap.

Para descobrir a cultura inuit, a ilha oferece muitas possibilidades para conhece-la como são suas esculturas e centros históricos de pesca de baleias. Pode-se adquirir esculturas em osso de baleia e estelatita, assim como também roupa, artesanato e sapatos típicos.

Na ilha mais para o norte dos Territórios encontra-se a Reserva do Parque Nacional da Ilha de Ellesmere, uma região muito fria, com gelos e neves perpétuas, centenas de glaciares a extender-se a vales e fiordos, alguns atingindo até 40 quilômetros de comprimento. Entre os gelos emerge o Monte Barbeau com 2600 metros de altitude. O maior lago de toda a latitude do Círculo Ártico é o Lago Hazen, em volta do qual há oásis termais que dão vida a animais e andares.

DISTRITO KEEWATIN

Por sua parte, o distrito Keewatin, ao norte de Manitoba, é conhecido como a “terra baldia”, embora é popular pelas reservas animais, tanto marinhas como terrestes. A Liard Highway, uma das três rotas dos territórios, leva à reserva do Parque Nacional Nahanni, declarado “Lugar Histórico Mundial” pela UNESCO.

O rio Nahani sul foi formando um dos oito canyons mais profundos do mundo, até 1.200 metros de profundidade. O rio em uma distância de só 200 quilômetros desce 120 metros até desembocar nas Cascatas Virgínia, em meio de uma paisagem espetacular. Também poderá escutar as lendas de “Sasquatch”, a lendária criatura dos pés grandes, de assassinatos misteriosos e de fabulosas minas de ouro desaparecidas. Na zona ficam pitorescos nomes como a Cordilheira Sem Cabeça ou a Cordilheira do Funeral.

Fonte: www.rumbo.com.br

Região Norte do Canadá

Capital: Yellowknife

Encontre o paralelo 60 em um mapa da América do Norte, olhe na direção norte e você verá os Northwest Territories, fazendo fronteira com Yukon a oeste, com as pradarias ao sul e com o mais novo território do Canadá, Nunavut ao norte e a leste.

Com a criação de Nunavut, no dia 1º de abril de 1999, a área dos Northwest Territories foi reduzida de seus aproximadamente três milhões e meio de km2 para menos de dois milhões de km2.

Cerca de 41,900 pessoas habitam esta região e a maioria vive em pequenas comunidades. Yellowknife, a capital, tem uma população de mais de 20,000 habitantes. A mineração impulsiona a economia do território. Devido a sua localização ao norte, os Northwest Territories são freqüentemente chamados de ‘a terra do sol da meia noite’.

Durante os meses de verão, existe uma luminosidade diária quase contínua e o sol raramente se põe, ao passo que no inverno a escuridão é quase total. A aurora boreal (ou Northern Lights) brilham o céu nas noites de Agosto a Janeiro.

Região Norte do Canadá

Os Northwest Territories oferecem muitas oportunidades de atividades ao ar livre, incluindo canoagem, caminhadas e esportes de inverno.

O Nahanni National Park possui uma dramática paisagem de cânions profundos, cachoeiras e um sistema único de cavernas de pedra calcárea. Lobos, ursos, alces e cabritos monteses fazem desse parque o seu lar.

Fonte: www.studycanada.ca

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