Chá

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Chá

Chá: a bebida predileta dos chineses

O Chá possui uma longa e mitológica trajetória na China. Os especialistas acreditam que o produto surgiu a partir das plantas das florestas regiões montanhosas das províncias de Sichuan e Yunnan.

Versa a tradição que a bebida foi descoberta por volta de 2.737 aC., pelo imperador Shen Nong, um governante que se notabilizou por suas proeminentes pesquisas científicas, iniciativas sanitárias e pelo mecenato artístico.

A ele se atribui, por exemplo, o salutar hábito dos chineses consumirem água somente depois de fervida.

O imperador, contudo, teria se intoxicado ao realizar algumas experiências empíricas para descobrir o poder medicinal embutida em diversas espécies de plantas.

Após mascar diferentes caules e folhas, passou a exibir sintomas de envenenamento, como boca ressecada e adormecida e seguidas ondas de tontura. Logo depois, teria caído em estado semiconsciente debaixo uma árvore.

A natureza, no entanto, se encarregou de salvá-lo. O vento derrubou algumas folhas ao seu lado. O imperador as mascou, apesar do sabor amargo e de sua forte fragrância. Horas depois, os sintomas da intoxicação desapareceram.

Recuperado, Sheng Nong coletou algumas folhas para ampliar seus estudos em seu palácio e descobriu suas propriedades medicinais. Mais tarde, plantou algumas de suas mudas nas Montanhas Kun Lu Shan, legando aos seus herdeiros um amplo cultivo de Chá.

Segundo os dados disponíveis, antes do Período de Primavera e Outono e do Período dos Reinos Combatentes (770-221 aC), as propriedades medicinais do Chá já eram amplamente reconhecidas pelos chineses, já habituados a mascarem as folhas de Chá .

Durante as Dinastias Qin (221 – 206 aC) e Han (206 aC a 220), surgiram as primeiras casas especializadas no processamento de Chá . De uma forma geral, os trabalhadores trituravam as folhas para formar bolos ou bolinhas e as colocavam para secar. Com o passar do tempo, a bebida ganhou funções sociais, tornando-se indispensável durante as recepções e eventos sociais.

A cultura do Chá conheceu forte expansão durante as Dinastias Sui (581 ? 618) e Tang (618 ? 907), dando origem aos plantações e ao cultivo de diversas qualidades. As técnicas de cultivo foram aperfeiçoadas durante as dinastias Ming (1368 ? 1644) e Qing (1616 ? 1911). O número de variedades também cresceu, bem como o consumo.

Desde então, o preparo e o consumo de Chá começaram a gerar outros toques de requinte social.

A cerâmica rosa e as técnicas de saboreio, por exemplo, ganharam força entre os chineses: os utensílios eram cuidadosamente lavados com água quente; depois de secos, os chaleiros recebiam as folhas, acrescidas de água quente. Minutos depois, a bebida era servida em tom ritualístico.

As mesmas dinastias assistiram ao surgimento de outros tipos de Chá. As populações de Guangdong e Guangxi, por exemplo, inclinaram-se para o consumo do Chá preto; o Chá verde fez sucesso em Zheijiang, enquanto os nortistas optaram pelos Chás misturados com flor de jasmim.

Mas, os sabores da bebida nunca foram tão diversificados quanto nos dias de hoje. Muitos de seus admiradores optam por um sabor original; outros preferem a bebida com levemente temperada ou acompanhados de alguns petiscos. De qualquer forma, o Chá ainda é presença obrigatória nas mesas de trabalho, encontros familiares e nos restaurantes chineses.

O chá é a mais popular bebida no mundo, depois da água.Todo ano, um numero astronômico de xícaras de Chá são consumidas ao redor do mundo, por volta de 7.68,500.000.000. A Grã Bretanha, famosa pelo seu costume do Chá da tarde e pela introdução deste hábito ao mundo, reserva o record mundial como o maior importador de Chá . Ela também ostenta a mais alta consumação de Chá per capita no mundo=cada homem britânico, mulher e criança bebe aproximadamente 4 xícaras de Chá por dia!

Hoje, a produção de chá é calculado por volta de 2,34 bilhões de kg por ano. Índia contem o numero 1 na posição como a maior nação produtora de chá do mundo, com uma produção anual de aproximadamente 850 milhões kg. China, onde o Chá originou-se, hoje sustenta a segunda posição e contribui com 22% de produção de Chá mundial. Outros países são notáveis nesta produção de chá como a Argentina, Sri Lanka, Turquia, Geórgia, Kenya, Indonésia e Japão.

No século quarto A.C. o chá já era popular na China.

O Chá foi desenvolvido em três principais estágios: o Chá fervido, amassado ou batido e o Chá infundido. Estas três “Escolas de Chá ” são indicações do espírito de suas respectivas idades o quais correspondem as dinastias Tang.Song e Ming.

No século oito, o chá tornou-se um bebida real adotada pela nobreza com um elegante passa tempo. O Poeta LU YU, no cume da dinastia Tan, escreveu o primeiro libro do Chá ” Chá King” ou “O código do Chá “.

O chá tem sido quase sempre ligado com a historia e sido disperso e trazido aos povos em contato com diferentes religiões e filosofias.

No Japão o chá foi somente introduzido no século nove por um monge budista chamado Saicho. Para os japoneses, Chá é mais do que somente uma bebida. A cerimônia do Chá , do qual o objetivo é ajudar o espirito e encontrar a paz, tem efetivamente atravessado séculos e fronteiras.

O chá penetrou todas as terras da Mongólia, Irã e os países muçulmanos e Russia antes de atingir a Europa.

Em 1606 um navio mercante holandês trouxe o primeiro lote de Chá para Amsterdam e de lá para outros países na Europa. As preciosas folhas(800 florins por kg na época), no tempo que um Frans Hals original custava o mesmo, onde eram reservadas apenas para grandes cidadãos.

Eles tomavam chá não somente para testa-lo, mas também porque atribuíam efeitos medicinais a ele. Afora das especiarias, o chá em breve foi comprovado o mais lucrativo frete.

Não é de se estranhar que encontrava-se sempre quantidades maiores para o Oeste. Por causa deste aumento em fornecimento os preços caíram tanto que nada sustentou a medida que isto foi crescendo popularmente, e agora o Chá é a segunda bebida mais tomada na Holanda, depois do café.

Em 1606 um navio mercante holandês trouxe o primeiro lote de Chá para Amsterdam e de lá para outros países na Europa. As preciosas folhas(800 florins por kg na época), no tempo que um Frans Hals original custava o mesmo, onde eram reservadas apenas para grandes cidadãos.

Eles tomavam chá não somente para testa-lo, mas também porque atribuíam efeitos medicinais a ele. Afora das especiarias, o Chá em breve foi comprovado o mais lucrativo frete. Não é de se estranhar que encontrava-se sempre quantidades maiores para o Oeste.

Por causa deste aumento em fornecimento os preços caíram tanto que nada sustentou a medida que isto foi crescendo popularmente, e agora o Chá é a segunda bebida mais tomada na Holanda, depois do café.

Em 1636 o chá também foi rapidamente adquirindo popularidade na França. O Chanceler Seguier, Racine, Countess de Genlis e o Cardinal Mazarin Forall todos foram fieis devotos. As cartas de Madame de Sévignes nos diz que a Marquesa de la Sabliere começou o costume de tomar Chá com leite.

No século 19 na Inglaterra, o chá tornou-se a bebida nacional. A Rainha Victoria iniciou o Chá da tarde as 5 horas da tarde. O Chá volta na história novamente com o famoso Boston Tea Party( Chá da Tarde de Boston) em dezembro de 1773; o primeiro ato da Guerra da Independência Americana.

No século XIX a China foi virtualmente o único fornecedor de Chá do mundo.Em 1834 as plantações de Chá foram introduzidas na Índia e um pouco mais tarde, em 1857, no Ceilão e daí para Ásia, África e seguiu para a América do Sul. A competição entre os navio para os transportes rápidos de Chá conduziam corridas na rotas marítimas do distante Oriente .

O Chá

Chá
Chá

Atualmente, estudos de nutrição e especialistas em dietas, lideres de personalidades esportivas e seus treinadores, todos concordam que ochá é uma escolha natural.

O chá é uma bebida natural. Não passa por nenhum processo tecnológico de fabricação. É deixado em conserva naturalmente após as folhas terem sido colhidas. Depois de clarificadas suas folhas são quebradas para liberar os sucos naturais e deixar para fermentar ou oxidar naturalmente.

Depois são enroladas, secas, sorteadas e empacotadas em caixas. Nenhum aditivo, nenhum aroma artificial, nenhuma coloração , nenhum conservante.

Isto é verdade para a larga maioria de chás aromáticos,como o Chá de jasmim, o qual tem as flores do jasmim adicionadas no seu estagio de secagem; ou o EarL Grey, o qual tem o óleo cítrico da bergamota adicionado ao seu estagio de mistura. O mesmo é o caso com a maioria dos chás de frutas e ervas.

Hoje as pesquisas cientificas estão encontrando evidencias para confirmar outras doutrinas centenárias sobre o poder da bebida para prevenir doenças e prolongar a vida. “Isto comprova que os componentes que há no chá ajuda a reduzir o risco de um grande numero de doenças crônicas, tais como derrame, enfarte e alguns tipos de câncer.” Diz o Dr. John Weisburger, um membro graduado da Fundação Americana da Saúde, um centro de pesquisas em Valballa, Nova York.

Tomando chá talvez mesmo evite a cair os dentes.

Tudo isso são boas noticias para o planeta: Chá é o maior e mais largamente bebida tomada no mundo, junto com a água, com uma estimativa de 1 bilhão de xícaras de Chá tomadas diariamente.

Benefícios

Realmente, junto com a água, o chá é uma das mais naturais bebidas disponíveis no Mercado.

Aqui alguns pontos sobre os efeitos à saúde:

O chá atua como diurético e portanto ajuda na ação dos rins , bem como no intestino grosso.
A entrada de água tomada com o chá ajuda a prevenir pedras nos rins e constipação.
O chá ajuda na digestão, e é, geralmente falando, uma boa bebida para tomar com e depois da comida.
Ajuda ao sucos do corpo trabalharem melhor, porque não contem álcool ou açúcar, a não ser que você adicione.
Também ajuda aos músculos do estomago atuando na digestão e tirando aquele peso após a refeição.
Depois do exercício o chá é excelente. Bebidas quentes são absorvidas pelo corpo muito mais rapidamente do que as bebidas geladas e então uma xícara de Chá repõe a perda do liquido do corpo assim como reaviva e refresca.

Para crianças de 10 anos acima, o chá é particularmente bom comparado as bebidas saturadas de acido carbônico pois não contem açúcar. Se sua criança gosta de açúcar, é melhor consumi-lo controladamente com o chá .

Planta

É de uma planta apenas que vem uma variedade imensa deles. Assim como as uvas produzem vários tipos de vinhos, por exemplo, a planta de nome Camellia sinensis é quem produz os inúmeros tipos de Chás. Tudo depende de fatores como localização geográfica, tipo de solo, colheita realizada nesta ou naquela estação do ano. O resultado do cultivo milenar dessa planta é uma enorme variedade de chás consumidos pelo mundo afora, todos com características e sabores muito particulares. É experimentar para crer.

Pensando em Chá , logo vem à cabeça o Oriente. De fato, a bebida tem forte tradição histórica principalmente na Ásia – e é lá onde, ainda hoje, em diversos países, se faz rituais como a cerimônia do chá japonesa –, mas também no Ocidente ele é muito desfrutado. O famoso Chá da tarde inglês, por exemplo, é também uma tradição muito antiga, por volta do século 16. As pesquisas sobre a origem do Chá ainda são poucas, mas se sabe que ele é a segunda bebida mais consumida no planeta, logo depois da água.

Características

No mundo são produzidos quase três mil tipos de Chás. Entre as principais nações produtoras estão Índia, Sri Lanka, China, Japão, Indonésia, Inglaterra, Irlanda e África do Sul. Os pretos e verdes vêm da mesma planta, e o que diferencia um do outro é apenas o processo de produção. Preto, verde, branco, aromatizado, de flores e frutas, erva-mate e outros estão expostos em caixas com a erva a granel, em latas e sachês. No Brasil, chamamos tudo de chá, mas é bom deixar claro que a denominação da palavra Chá é específica para as bebidas que contenham a folha Camellia sinensis (e esse pode ser branco, verde, preto, oolong ou aromatizado). Os demais são bebidas de outros vegetais, como infusões de hortelã ou erva-doce.

Nutrição

Muitos cientistas de todo o mundo têm se dedicado a estudar os efeitos do chá sobre o corpo humano, em conhecer melhor seus nutrientes e o que eles provocariam. Todos os tipos de Chá possuem praticamente as mesmas substâncias, como cafeína e oxalatos, porém em concentrações diversas dependendo do processo de preparação. As propriedades benéficas já demonstradas são os poderes de muitos deles em acelerar o metabolismo, auxiliar os sistemas imunológico e nervoso e diminuir o estresse.

Como comprar

Não existe nenhum selo de qualidade para os Chás especificamente. O importante é que ele seja comprado em lojas confiáveis e seja o mais fresco possível – daí ser muito importante checar, na embalagem, sua data de validade.

Armazenamento

O chá em forma de erva deve estar acondicionado em uma embalagem que não deixe passar luz e precisa ter cheiro bom – não cheiro forte de “guardado”, indicando fungos. O Chá deve ser armazenado em recipientes limpos, atóxicos e que o protejam da umidade.

Origem

Chá
Chá

O chá surgiu na China, no ano 2.737 a.C, sendo a teoria mais aceita, que foi o Imperador chinês Shen Nung que descobriu a bebida ao ferver água debaixo de uma árvore, em que uma folha caiu dentro do recipiente.

Nessa época os chá eram feitos através de folhas colocadas em bolos e fervidas juntamente com arroz e algumas especiarias. A forma de fazer Chá fervendo as folhas apenas, só foi chegar no século XIV, na dinastia Ming.

Como a Inglaterra tinha forte domínio no mundo inteiro na época das descobertas do século XVII, suspeitando da decadência do café, ela que levou o chá para o mundo ocidental e obteve o monopólio das plantas utilizadas durante muito tempo.

Até o século XVIII o Chá era uma bebida da elite européia, porém com a redução de seu preço passou a ser consumido por todas as camadas sociais.

Chás e “Chás “

Se Chá é a bebida que vem da planta Camellia sinensis, você deve estar se perguntando: “e os outros Chás, como o Chá de camomila e o Chá de erva doce”?

Aqui precisamos fazer uma pausa para explicar uma questão de nomenclatura.

Em chinês escrito – e em japonês também – o CHÁ, o da Camellia sinensis, é representado pelo seguinte ideograma:

Esse ideograma é lido em mandarim e em japonês como “t Chá “, e no dialeto amoy, falado na região de Fujian na China – uma das principais regiões produtoras de Chá do mundo – como “tê”.

O chá chegou à Europa ocidental através de carregamentos vindos da Ásia, e dependendo do dialeto falado nos portos chineses que exportavam o Chá , a palavra incorporou-se aos idiomas ocidentais com um som similar ao de sua origem. Assim, o “tê” da região de Fujian virou o thé francês, o te italiano, o tea inglês e o Tee alemão. Os portugueses adquiriam o Chá em Macau, colônia portuguesa na China onde se falava o dialeto cantonês, que se parece com o mandarim, e assim o “t Chá ” falado por eles virou o nosso CHÁ.

Na Europa ocidental não havia o chá propriamente dito – por isso importava-se e até hoje importa-se o produto. Mas haviam outras ervas e frutas locais das quais se podiam produzir infusões, como a hortelã, a camomila, a erva doce, a maçã, a pera e frutinhas vermelhas como amoras e morangos, que obviamente têm sabor e propriedades diferentes da Camellia sinensis.

Mas como o processo de se obter a bebida é o mesmo – ferver uma planta em água – tudo quanto é tipo de infusão em água quente passou a ser popularmente chamado de ” Chá “. Assim, as infusões herbais e as infusões de frutas, embora não fossem de Chá propriamente ditas, também passaram a ser chamadas de ” Chá “.

Não se trata de uma questão meramente linguística. O chá , o da Camellia sinensis, possui cafeína – um estimulante da atividade cardiovascular e da circulação sanguínea – mas diferentemente da cafeína do café, que é rapidamente absorvida pelo corpo, a cafeína do chá é absorvida de forma mais lenta. A cafeína em si não é prejudicial à saúde – muito ao contrário, é bastante recomendada desde que não tomada em excesso.

E é curioso observar que tamanha é a complexidade da composição química da Camellia sinensis, que é impressionante constatar a variedade de sabores e aromas que um só tipo de planta pode gerar. As infusões herbais em geral não têm cafeína, não possuem um leque de sabor e aroma tão variado quanto o Chá , e via de regra são adocicadas e suaves (mas há, decerto, infusões amargas bastante populares como a de boldo e do mate).

Existe uma “dica” linguística que nos permite diferenciar um chá de uma infusão herbal. Nas infusões herbais, a palavra ” Chá ” é sempre seguida da expressão “de alguma coisa”. Por isso nas embalagens lê-se ” Chá de camomila”, ” Chá de boldo”, ” Chá de maçã”, etc. O mate é um caso à parte (embora muitos achem que o mate é Chá , ele é uma erva diferente, e o correto é não usar nas embalagens de mate a palavra ” Chá “: mate é só “mate”).

Os chás, os derivados da Camellia sinensis, são descritos por tipo ou apelidados de acordo com sua origem, e nas embalagens não se usa a expressão “de”.

Assim, o Chá pode ser descrito pelo tipo como ” Chá verde”, ” Chá oolong” (fala-se “úlon”) ou ” Chá preto”. Tipos de Chá que foram apelidados em função da origem são, por exemplo, ” Chá assam”, ” Chá darjeeling”, ” Chá nilgiri” (nomes de regiões da Índia). Existem também algumas misturas ( Chás de tipos diferentes misturados entre si e/ou com elementos aromatizantes) como “English Breakfast” e “Earl Grey”.

Apenas para se ter uma ideia da variedade de chás e de infusões herbais e de frutas existentes, a Mariage Frères, renomada casa francesa especializada em Chás desde 1854, trabalha com 300 tipos de Chás e infusões do mundo inteiro.

Tipos de Chá

A partir das folhas da Camellia sinensis é possível obter diferentes tipos de Chás e, dependendo do tipo de tratamento a que são sujeitas, dividi-los nas seguintes categorias:

VERDE: As folhas são apenas passadas pelo calor, imediatamente após colheita, evitando, assim, a fermentação. O Chá Gyokuro(gotas de orvalho), do Japão, é considerado um dos melhores – suas folhas são cobertas com tela antes da colheita e, assim, preservam a clorofila e perdem tanino, ficando adocicadas.
PRETO:
As folhas sofrem um processo de fermentação que confere ao líquido um tom avermelhado escuro e um sabor intenso. As folhas são colocadas em tanques fechados até fermentarem. Depois elas são aquecidas e desidratadas.
OOLONG:
Sofre um processo de fermentação muito curto. Uma secagem rápida é feita logo após a colheita. Depois as folhas vão para um tanque, para fermentar, mas o processo é interrompido no início. O sabor é suave. Este Chá é o menos comum no mundo ocidental.
AROMATIZADOS:
Qualquer Chá , independentemente do tratamento pelo qual tenha passado, pode receber a adição de outras folhas, frutas secas ou flores, cujo sabor se mistura ao seu.

Variedades de Chá

Tradicionalmente, o Chá está dividido em três categorias principais: Preto, Verde e Oolong, diferenciando-se pelo processamento das folhas.

Esta classificação está relacionada ao chá preparado com folhas da Camelia sinensis, a verdadeira planta do Chá . Dentro de cada uma das categorias, há diversas misturas mais ou menos conhecidas, como o Pekoe, Darjeeling ou Ceilão.

O Chá branco foi introduzido recentemente no mercado português dos chás, sendo feito igualmente a partir da Camellia sinensis, mas cujas folhas são tratadas de forma diferente dos Chás tradicionais.

No entanto, existem inúmeras outras plantas que se dedicam à preparação do ” chá ” ou, mais precisamente, infusões ou tisanas. Também elas são muito agradáveis ao paladar e podem ter propriedades medicinais.

Benefícios do Chá

O chá é tradicionalmente usado, nos seus países de origem, como uma bebida benéfica à saúde em vários aspectos.

Recentemente, cientistas têm-se dedicado aos estudos dos efeitos do chá sobre o organismo, bem como conhecer melhor as substâncias que promovem esses efeitos.

Alguns estudos já demonstraram que o chá preto é eficaz como antioxidante e neuroestimulante, tendo sido aplicado em estudos contra o cancro e a epilepsia. E o que Chá verde demonstra propriedades músculo-relaxantes, com efeitos sobre a hipertensão e ulcerações no aparelho digestivo.

Segundo alguns textos ligados à medicina natural e ao mundo da ervanária, existem alguns chá se infusões que podem aliviar certos tipos de mal-estar.

No entanto, há que ter em conta que todos os tipos de chá são ricos em cafeína e saponinas que, quando ingeridas em excesso podem causar danos no organismo.

História do Chá

Existem várias lendas em torno das origens do chá. A mais popular é uma lenda chinesa que conta que no ano 2737 a.C., o imperador Shen Nung descansava sob uma árvore quando algumas folhas caíram em uma vasilha de água que seus servos ferviam para beber. Atraído pelo aroma, Shen Nung provou o líquido e adorou. Nascia aí, o Chá .

Esta lenda é divulgada como a primeira referência à infusão das folhas de Chá verde, provenientes da planta Camellia sinensis, originária da China e da Índia. O tratado de Lu Yu, conhecido como o primeiro tratado sobre Chá com caráter técnico, escrito no séc. VIII, durante a dinastia Tang, definiu o papel da China como responsável pela introdução do Chá no mundo.

No inicio do século IX monges japoneses levaram algumas sementes e introduziram a cultura do Chá que se desenvolveu rapidamente. O chá experimentou nestes dois países – China e Japão – uma evolução extraordinária, abrangendo não só meio técnico e econômico, mas também os meios artísticos, poéticos, filosóficos e até religiosos. No Japão, por exemplo, o chá é protagonista de um cerimonial complexo e de grande significado.

Inicialmente, foi o Japão responsável pela divulgação da utilização do Chá , fora da China, porém sua chegada a Europa não foi rápida. Referências antigas na literatura européia a respeito do Chá , mostram o relato de Marco Pólo em sua viagem e que o português Gaspar da Cruz teria citado o Chá numa carta dirigida ao seu soberano. Já a sua importação para o continente europeu ocorreu no início do séc. XVII pelos holandeses, em função do comércio que então se estabelecia entre a Europa e o Oriente.

A partir do século XIX na Inglaterra, o consumo de Chá difundiu-se rapidamente, tornando-se uma bebida muito popular. Essa popularidade estendeu-se aos países com forte influência inglesa, como os Estados Unidos, Austrália e Canadá. Hoje, o Chá é a
bebida mais consumida em todo o mundo.

História e Origem do Chá Antigo

A história do Chá é realmente completamente fascinante. Há muitos mitos que cercam a criação do Chá . Um tal mito popular é de uma legenda chinesa que indica que o Chá esteve descoberto em 2737 BC quando o imperador chinês Chen Nung deixou cair acidentalmente as folhas da planta do sinensis do camellia.

Não querendo jogar para fora a água, fez exame de um sip e o Chá foi carregado.

Se pensaria de que o chá cresceria em videiras na terra. Entretanto, o Chá é crescido realmente das árvores encontradas nos climas mais quentes do mundo.

De China, o Chá foi trazido a Japão que o incorporou em suas ocasiões especiais e em suas refeições do feriado. Quando alcançou Inglaterra no sixty-two dezesseis, o chá foi introduzido inteiramente ao mundo. Inglaterra adaptou o Chá enquanto suas bebida e nacionais remanesceram assim para centenas dos anos.

Embora China seja de o lugar aonde o Chá começou suas origens, os países tais como Índia e Sri Lanka têm também suas próprias árvores do Chá onde cultivam milhões das libras das folhas do Chá todos os anos a ser vendidas pelo mundo inteiro.

Lendas e Mitos

Existem muitas lendas e mitos no que respeita à origem do chá.

A mais conhecida conta que a sua origem remonta desde há 5000 anos, na China, aquando do reinado do Imperador Sheng Nong, um governante justo e competente, amante das artes e da ciência e conhecido como o Curandeiro Divino. O Imperador, preocupado com as epidemias que devastavam o Império do Meio, decretou um edital que exigia que todas as pessoas fervessem a água antes de a consumirem.

Certo dia, quando o governador chinês passeava pelos seus jardins, pediu aos seus servidores que lhe fervessem água, enquanto descansava debaixo da sombra de uma árvore. Enquanto esperava que a água arrefece-se, algumas folhas vindas de uns arbustos caíram dentro do seu copo, atribuindo à água uma tonalidade acastanhada.

O Imperador decidiu provar, surpreendendo-se com o sabor agradável. A partir deste momento ficou adepto do chá, induzindo o seu gosto ao seu povo.

Como cada lenda ou mito costuma ter sempre alguma parte de verdade, esta não é excepção. É sabido que a origem do chá remonta ao período imediatamente antes da ascensão da Dinastia T’ang ao poder, entre os anos 618 e 906.

Esta Dinastia assistiu à difusão de uma bebida feita pelos monges budistas. Esta bebida, vinda dos Himalaias, era proveniente do arbusto do chá , de nome científico Camellia Sinensis, que crescia em estado selvagem nesta cordilheira asiática.

Segundo os relatos do monge budista japonês Ennin, durante uma viagem ao Império do Meio, por volta do século IX, o chá já fazia parte dos hábitos dos chineses. Na mesma época, um monge budista chinês, de nome Lu Yu, escreveu o primeiro grande livro sobre chá , chamado Ch’a Ching, onde são descritos os métodos de cultivo e preparação usados no Império.

Foi então que o chá começou a avançar para o Ocidente, através da Ásia Central e da Rússia. No entanto, só quando os portugueses chegaram ao Oriente, nos finais do século XV, é que se começou a conhecer verdadeiramente o Chá .

Nesta época, as naus portuguesas traziam carregamentos de Chá até ao porto de Lisboa, ponto de onde, a maioria da carga, era depois reexportada para a Holanda e a França. Portugal rapidamente perdeu o monopólio deste comércio, apesar de ter sido um sacerdote jesuíta português o primeiro europeu a escrever sobre o chá. No século XVII, a frota dos holandeses estava muito poderosa, dando-lhes vantagem.

Cerimônia do Chá

Em nenhuma outra parte do mundo, o chá teve uma contribuição ao meio cultural foi tão notável quanto no Japão, onde seu preparo e sua apreciação adquiriram uma forma distinta de arte.

No Japão, as pessoas, ao serem convidadas para uma reunião de Chá, costumam comparecer com antecedência: aguardam sentadas em uma pequena sala, desfrutando da companhia uma das outras e desligando-se das atribulações do cotidiano. Esse encontro representa a manifestação clara de uma sensibilidade interior que se adquire através do estudo e da disciplina do Chado (TCHADÔ), o Caminho do Chá . Chado é um termo relativamente recente, com o qual se designa o ritual de preparar e tomar o Chá , originado no século XV. Nessa época, o Chá era utilizado como um suave estimulante, que favorecia ao estudo e à meditação, tendo sido valorizado também como uma erva medicinal.

A partir disto, mestres de Chá devotos do Chado, desenvolveram uma estética, que se inseriu na cultura japonesa. Houve, entretanto, um mestre de Chá que, durante toda a sua existência, concebeu essa filosofia como um estilo de vida e instituiu o Chado como um meio de transformar a própria vida em uma obra de arte – Mestre Sen Rikyu.

Sen Rikyu resumiu os princípios básicos do Chado nestas quatro palavras: Wa, Kei, SeieJaku.

Wa significa harmonia. A harmonia entre as pessoas, a pessoa com a natureza e a harmonia entre os utensílios do Chá e a maneira como são utilizados.
Kei
significa respeito. Respeitam-se todas as coisas com um sincero sentimento de gratidão pela sua existência.
Sei
significa pureza, tanto universal, quanto espiritual.
Finalmente, Jaku significa tranqüilidade ou paz de espírito e isto resulta da percepção dos três primeiros princípios.

Os monges Zen, que introduziram o Chá no Japão, estabeleceram os fundamentos espirituais para o Chado e desenvolveram a estética do Chá , incluindo, não apenas as regras para preparar e servir o Chá , mas também a manufatura dos utensílios, o “conhecimento” das belas artes e das artes aplicadas, o “desenho” e a construção das salas de Chá , a arquitetura dos jardins e a literatura.

Uma xícara de Chá , preparada segundo os princípios do Chado, é o resultado de uma ritual de simplicidade desenvolvido para atender as necessidades de busca da tranqüilidade interior do homem.

A cerimônia do Chá

A cerimônia do Chá , conhecida como “chanoyu” em japonês, é um passatempo estético peculiar ao Japão que se caracteriza por servir e beber o “matcha”, um Chá verde pulverizado.

De acordo com a história registrada, o chá foi introduzido no Japão, cerca do século 8, originário da China onde o Chá era conhecido desde o Período da Dinastia Han Oriental (25-220DC). O “matcha”, conforme é usado na cerimônia do Chá de hoje, ainda não era conhecido naquela época. Não foi sento no fim do século 12 que o “matcha” foi trazido ao Japão vindo da China da Dinastia Sung. Todavia, o Chá era muito precioso e embora usado principalmente como bebida, era considerado, também, remédio.

O costume de beber “matcha”, gradativamente, difundiu-se não só entre os sacerdotes de Zen, mas também no seio da classe superior. A partir de cerca do século 14, o “matcha” também era usado num jogo chamado “tocha”.

Tratava-se de um divertimento de salto no qual os convidados, depois de provarem de várias xícaras de Chá produzido em diversas regiões, eram chamados a escolher a taça contendo o Chá da melhor região produtora da bebida.

Os que acertavam na escolha recebiam prêmios. Como esse jogo se tivesse tornado moda, as plantações de Chá começaram a florescer, especialmente no distrito de Uji, nas proximidades de Kyoto, onde o Chá de melhor qualidade ainda é produzido.

O “tocha”, gradativamente, converteu-se numa mais tranquila reunião social no seio da classe superior e os prêmios não mais foram conferidos.

O objetivo tornou-se então o gozo de uma atmosfera profunda na qual os participantes provavam o Chá enquanto admiravam pinturas, artes e artesanato da China, mostrados num “shoin” (estúdio) Simultaneamente, sob a influência de formalidades e maneiras que regulavam a vida cotidiana dos “samurais” ou guerreiros que constituíam, então, a classe dominante no país, surgiram certas regras e procedimentos que os participantes de uma reunião de Chá deveriam obedecer. Assim desenvolveram-se os fundamentos da “chanoyu”.

Ao final do século 15, um plebeu chamado MurataJuko, que dominou esta arte da “chanoyu” que se popularizara no seio da classe superior, propôs outro tipo de chá cerimonial, mais tarde denominado “wabicha”, que ele baseou mais nas sensibilidades japonesas alimentadas pelo espírito do budismo de Zen. Foi durante o período Momoyama, na segunda metade do século 16, que Sen-no-rikyu, finalmente, estabeleceu a “wabicha” com a forma com a qual a “chanoyu” é realizada hoje.

A “chanoyu”, assim desenvolvida, é algo mais que uma forma refinada de refresco. Seu objetivo e essência dificilmente podem ser expressos por palavras.

Ajudaria lembrar que a cerimônia foi desenvolvida sob a influência do budismo de Zen cujo objetivo é, em palavras simples, purificar a alma do homem, confundindo-a com a natureza.

Além disso, a “chanoyu” é a materialização do empenho intuitivo do povo japonês pelo reconhecimento da ‘verdadeira beleza na modéstia e simplicidade. Termos como calma, rusticidade, graça, ou frase “estética da simplicidade austera e pobreza refinada”, podem ajudar a definir o verdadeiro espírito da “chanoyu”.

Por exemplo, as regras rigorosas da etiqueta da “chanoyu”, que podem parecer penosas e meticulosas á primeira vista, são, de fato, calculadas, minuto por minuto, a fim de obter a mais alta possível economia de movimento e, na verdade, agrada aos iniciados assistir a sua execução, especialmente quando realizada por mestres experimentados.

A “chanoyu” tem desempenhado um importante papel na vida artística do povo japonês, de vez que, como atividade estética, envolve a apreciação do cômodo onde é realizada, o jardim a ele contíguo, os utensílios utilizados no servir o chá, a decoração do ambiente como um rolo suspenso ou um “chabana” (arranjo floral para a cerimônia do Chá ). O desenvolvimento da arquitetura, jardinagem paisagística, cerâmica e artes florais deve muito a cerimônia do Chá . O espírito da “chanoyu”, representando a beleza da simplicidade estudada e da harmonia com a natureza, moldou a base dessas formas tradicionais da cultura japonesa.

Mais ainda, o desenvolvimento das maneiras cotidianas da maioria dos japoneses tem sido influenciado basicamente por formalidades como as que são observadas na cerimônia “chanoyu”. Como resultado disso, é costume bastante difundido entre as moças antes do casamento receber aulas nessa arte a fim de cultivar a postura e o refinamento oriundos da etiqueta da “chanoyu”.

Após a morte de Sen-no-rikyu, seus ensinamentos foram transmitidos aos seus descendentes e discípulos. Na época de seus tataranetos, três diferentes escolas (a escola Omotesenke, a escola Urasenke e a escola Mushakojisenke) foram fundadas e continuam em atividade até hoje.

Entre elas, todavia, a mais ativa e de maior número de seguidores, é a Urasenke. Ela é chefiada, presentemente, pelo Senhor Soshitsu Sen, o l5º descendente do fundador. Algumas das escolas iniciadas pelos discípulos de Rikyu incluem a escola Enshu, fundada por Kobori Enshu, a escola Sekishu, criada por Katagiri Sekishu, e a escola Sohen, estabelecida por Yamada Sohen.

Estas escolas diferem entre si nos detalhes das regras mas conservam a essência da cerimônia que o grande mestre instituiu. Esta essência tem sido transmitida até os dias de hoje sem oposição e o respeito pelo fundador é um elemento que todas têm em comum

Uma “chanoyu” típica

Há muitas maneiras de realizar uma cerimônia de chá de acordo com a escola a que o anfitrião pertence. Elas também variam de conformidade com a ocasião e a estação. Nos elementos essenciais, todavia, há uma semelhança básica.

Material e utensílios exigidos

1) A “sukiya” ou a casa de Chá: É costume muito antigo ter uma pequena casa, denominada ‘sukiya”, especialmente construída para a “chanoyu”. Ela consiste de uma sala de chá(cha-shitsu), uma sala de preparo (mizu-ya), sala de espera (yoritsoki) e de um caminho ajardinado (roji) que leva á entrada da casa de Chá . A casa, geralmente, é localizada numa seção arborizada especialmente criada para esse fim no jardim propriamente dito.
2) Utensílios:
Os principais utensílios são a “cha-wan” (tigela de Chá ), o “cha-ire” (recipiente do Chá ), a “cha-sen” (vassourinha de Chá feita de bambu) e a “cha-shaku” (concha de Chá feita de bambu). Via de regra, esses utensílios são valiosos objetos de arte.
3) Trajes e acessórios:
Roupas de cores discretas são preferidas. Em ocasiões estritamente formais, os homens vestem Kimono de seda, de cor firme, com três ou cinco brasões de família nele estampados e “tabi” brancas ou meias tradicionais japonesas. As mulheres trajam conservador kimono brasonado e também “tabi”, nessas ocasiões. Os convidados devem trazer um pequeno leque dobrável e uma almofada de “kaishi” (pequenos guardanapos de papel).

A cerimônia propriamente dita

A cerimônia do Chá regular consiste:

1.da primeira sessão na qual uma refeição ligeira, denominada “kaiseki”, é servida;
2.
da “nakadachi” ou breve pausa;
3.
da gozairi , a parte principal da cerimônia, onde o “koicha” ou Chá de textura espessa, é Servido e
4.
da ingestão do “usucha” ou Chá de textura fina.

Toda a cerimônia leva cerca de quatro horas. Frequentemente, apenas o “usucha” é servido, o que requer cerca de uma hora.

A primeira sessão

Os convidados, cinco ao todo, reúnem-se na sala de espera. O anfitrião comparece e os conduz pelo caminho ajardinado até a sala de chá. Num determinado lugar do caminho há uma bacia de pedra cheia de água fresca.

Ali eles lavam as mãos e a boca. A entrada para a sala é muito pequena o que obriga os convidados a rastejar para atravessá la numa demonstração de humildade. Ao entrar nasala, que é provida de fogareiro fixo ou portátil para a chaleira, cada convidado ajoelha-se à frente do “tokonoma” ou nicho e faz uma reverência respeitosa.

Em seguida, com o leque dobrável diante de si, ele admira o rolo suspenso na parede do “tokonoma”. A seguir, olha do mesmo modo o fogareiro.

Quando todos os convidados concluírem a contemplação desses objetos, eles tomam seus assentos, com o principal convidado no lugar mais próximo do anfitrião.

Depois que o anfitrião e os convidados trocarem cumprimentos, a “kaiseki” é servida, com os doces terminando a leve refeição.

Nakadachi

Por sugestão do anfitrião, os convidados retiram-se para o banco de espera existente no jardim interno próximo à sala.

Goza-iri

Um gongo de metal próximo à sala é tocado pelo anfitrião para assinalar o início da cerimônia principal E costume fazer soar o gongo cinco ou sete vezes. Os convidados erguem-se e ouvem atentamente o som. Depois de repetir o Rito de purificação na bacia, eles entram novamente na sala.

Os biombos de junco suspensos do lado de fora das janelas são retirados por um assistente a fim de tornar mais claro o ambiente. O rolo suspenso desaparece e, no “tokonoma”, há um vaso com flores.

O receptáculo para água fresca e o recipiente de cerâmica para o chá estão em posição antes que o anfitrião entre trazendo a tigela de Chá com a vassourinha e a concha de Chá dentro dela. Os convidados examinam e admiram as flores e a chaleira exatamente como fizeram no início da primeira sessão.

O anfitrião retira-se para a sala de preparo e logo retorna com o receptáculo para água servida, a concha e o descanso para a tampa da chaleira ou concha Em seguida, o anfitrião limpa o recipiente de Chá e a concha com um pano especial denominado “fukusa”, fazendo o mesmo com a vassourinha na tigela de Chá contendo água quente tirada da chaleira. O anfitrião esvazia a tigela, despejando a água no receptáculo de água servida e limpa a tigela com um “chakin” ou pedaço de tecido de linho.

O anfitrião ergue a concha de Chá e o recipiente e põe “matcha” (três conchas para cada convidado) na tigela e tira uma concha cheia de água quente da chaleira, pondo cerca de um terço dela na tigela e devolvendo o que s0brou á chaleira. A seguir, ele bate a mistura com a vassourinha até que se transforme em algo que lembre uma muito grossa sopa de ervilha verde tanto na consistência como na cor. O chá feito é denominado “koicha”.

O “matcha” usado aqui é feito de folhas tenras de plantas de Chá com idade de 20 a 70 anos ou mais. O anfitrião coloca a tigela no seu lugar apropriado, junto ao fogareiro, e o convidado principal desloca-se, de joelhos, para pegar a tigela.

O convidado faz uma reverência com a cabeça, para os outros convidados e põe a tigela na palma de sua mio esquerda, sustentando um dos lados dela com a mão direita.

Depois de tomar um gole, ele elogia o sabor da bebida e, em seguida, toma mais dois goles limpa a beirada da tigela onde bebeu com o “kaishi” de papel e passa a tigela para o segundo convidado que bebe e limpa a tigela tal como o fez o convidado principal. A tigela é então passada para o terceiro convidado, e, em seguida, para o quarto, até que todos os cinco tenham partilhado do Chá . Quando o último convidado termina, ele entrega a tigela ao convidado principal que a devolve ao anfitrião.

Cerimônia com “usucha”

O “usucha” difere do “koicha” na circunstância de que o primeiro é feito de plantas tenras com a idade de apenas 3 a 15 anos. Ele proporciona uma mistura espumosa.

As regras seguidas nessa cerimônia são semelhantes as da “koicha”, sendo, as seguintes, as principais diferenças:

a)O Chá é feito individualmente para cada convidado com duas a duas e meia conchas de “matcha”. Espera-se que cada convidado beba toda a sua porção.
b)
o convidado limpa a parte da tigela que seus lábios tocaram com os dedos da mão direita e, em seguida, limpa os dedos dela com o “kaishi” de papel.

Depois que o anfitrião retira os utensílios da sala, ele faz uma reverência silenciosa com a cabeça para os convidados, dando a entender que a cerimônia terminou.

Os convidados deixam a “sukiya”, despedindo-se do anfitrião.

Fonte: www.chinaonline.com/bukaru.zevallos.com.br/www.discoveryarticles.com

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