Chaetognatha

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Chaetognatha – O que são

Os Chaetognatha são animais exclusivamente marinhos.

Possuem simetria bilateral, corpo alongado, transparente e em forma de torpedo ou seta, cujo comprimento pode variar de 0,5 a 12cm. A cabeça, separada do corpo por um estreito pescoço, apresenta um par de olhos na parte posterior, sobre a superfície dorsal. A cada lado da cabeça, existe uma coroa de 4 a 14 ganchos, que servem para capturar as presas, auxiliados por várias fileiras de dentes curtos.

filo Chaetognatha é constituído de um pequeno número de espécies, filogeneticamente isoladas.

São organismos que possuem simetria bilateral, corpo alongado, transparente e em forma de torpedo ou seta, cujo comprimento pode variar de 0,5 a 12cm.

A cabeça, separada do corpo por um estreito pescoço, apresenta um par de olhos na parte posterior, sobre a superfície dorsal. A cada lado da cabeça, flanqueando o vestíbulo, existe uma coroa de 4 a 14 ganchos, que servem para capturar as presas, auxiliados por várias fileiras de dentes curtos e curvados à frente da cabeça.

O tronco apresenta um ou dois pares de nadadeiras laterais, ao longo da metade posterior, e uma nadadeira caudal de forma espatulada, na extremidade posterior.

O trato digestivo é simples, formado pela boca, a faringe muscular e bulbosa, o intestino reto e o ânus, localizado na região ventral. Um gânglio nervoso que rodeia a faringe atua como centro nervoso, e o fluído celômico, como meio circulatório. Não possuem órgãos excretores ou para troca gasosa, sendo esta realizada por meio de difusão.

As espécies caracterizam-se por apresentarem músculos longitudinais atípicos, arranjados em quadrantes, e por serem hermafroditas protândricas. O aparelho reprodutor é constituído de um par de ovários alongados, localizados no celoma do tronco, e um par de testículos na região caudal. Todas as espécies são carnívoras por excelência.

Os quetognatos possuem ampla distribuição, sendo encontrados em todos os oceanos, mares adjacentes e alguns estuários do mundo. Com exceção do gênero Spadella, que agrupa espécies bentônicas, a grande maioria é planctônica. Em geral, sua distribuição é limitada pelas propriedades das massas de água, em razão de sua sensibilidade às variações de temperatura. Assim, algumas espécies são consideradas boas indicadoras de massas de água, contribuindo, juntamente com outros organismos, para delimitar regiões biogeográficas marinhas.

filo Chaetognatha é um dos componentes mais importantes do ecossistema marinho, devido ao papel que desempenha na cadeia trófica como carnívoro primário. e, principalmente, como alimento de peixes de interesse comercial. Devido a sua abundância no plâncton, cumprem, também, papel relevante na produção e transferência de matéria orgânica particulada para as camadas mais profundas.

As primeiras coletas de espécimes deste filo em águas brasileiras foram feitas por Charles Darwin, em 1844; no entanto, muito pouco se conhece sobre as espécies que ocorrem no Brasil.

Estado do conhecimento

Dos 11 gêneros descritos até o momento, um dos mais bem-sucedidos é o gênero Sagitta, já que reúne o maior número de espécies.

O número de trabalhos publicados sobre o filo é pequeno, e geralmente são feitos a partir de dados provenientes de amostragens esporádicas. Os estudos realizados por Baldesseroni (1915), Burfield (1930), Thiel (1938), Vannucci & Hosoe (1952, 1956), Ferreira da Costa (1970) e Coelho (1993) estão relacionados principalmente com a ocorrência e distribuição das espécies.

A literatura mostra que trabalhos sobre a biodiversidade desse filo são escassos e incompletos, já que apontam que, das 125 espécies descritas para o mundo, apenas 18 (14,4%) ocorrem no Brasil. Almeida-Prado (1961a, b, 1963, 1968), estudando os quetognatos do estado de São Paulo, verificou a presença de 11 espécies pertencentes aos gêneros Krohnita, Sagitta e Pterosagitta.

Mais recentemente, Vega-Pérez & Liang (1992), Liang (1993) e Liang & Vega-Pérez (1994, 1995) estudaram a distribuição, estrutura da população e os hábitos alimentares dos quetognatos que ocorrem ao largo da região de Ubatuba, verificando a presença de 10 espécies.

Filo Chaetognatha – Importância

Dada a sua importância ecológica, o filo Chaetognatha é surpreendentemente pouco conhecida.

Chaetognatha (vulgarmente conhecidos como “vermes de seta”) são predadores marinhos que normalmente localizam suas presas através da detecção de vibrações produzidas por copépodes e outros zooplâncton, em seguida, usam ganchos e dentes afiados na frente do corpo para pegar suas vítimas e imobilizá-los com neurotoxinas.

Chaetognatha, a maioria dos quais são nitidamente transparente, são predadores importantes em muitas cadeias alimentares marinhas.

Por volta de 120-125 espécies de Chaetognatha são conhecidos. A maioria são planctônicas, mas um pequeno número de espécies são bentônicas ou vivem um pouco acima do fundo do oceano.

Embora a diversidade de espécies é baixa, Chaetognatha pode ser muito abundante, às vezes dominando a biomassa de água meados reboques amostragem plâncton.

Muitos Chaetognatha sofrem migrações verticais diárias, subindo para as águas superficiais durante a noite e afundando para baixo durante o dia, possivelmente para evitar predadores.

Estes movimentos verticais são facilitados pelas células vacuolizados cheio de amônia no tronco, que regulam a flutuabilidade.

Pelo menos uma espécie Chaetognatha (o macrocephala Caecosagitta cosmopolita, que geralmente é encontrado abaixo de 700 metros) é bioluminescente (Haddock e Processo 1994).

Chaetognatha
Chaetognatha

Habitat

Chaetognatha são organismos principalmente planctônicos em ambientes marinhos e estuarinos. Cerca de um quinto do total de espécies são bentônicas, algumas vivendo logo acima do fundo do oceano.

Eles são freqüentemente encontrados em grande número, particularmente em águas intermediárias e neríticas, e podem ser encontrados em piscinas naturais ou associados a certas correntes oceânicas.

Chaetognatha – Vermes

Chaetognatha

filo Chaetognatha, também conhecido como vermes-flecha, contém cerca de 200 espécies de organismos semelhantes a vermes, principalmente planctônicos, bilateralmente simétricos, coelomados.

O filo contém duas ordens: Phragmophora e Aphragmophora.

A principal diferença entre os dois é a presença de bandas musculares transversas ventrais em Phragmophora, que estão ausentes em Aphragmophora.

Chaetognatha podem ser encontrados em ambientes marinhos e alguns estuários em todo o mundo. Cerca de um quinto do total de espécies são bentônicas, algumas vivendo logo acima do fundo do oceano; estes são freqüentemente fixados ao substrato por secreções adesivas.

Os chaetognatas podem variar de 1 mm a 12 cm de comprimento e são geralmente transparentes, embora algumas espécies de águas profundas possam ser de cor laranja e os fragmoforídeos possam ser opacos, devido à sua musculatura. O nome comum, flecha, é derivado de sua aparência aerodinâmica, com nadadeiras laterais emparelhadas e uma única nadadeira caudal (cauda), enquanto seu nome científico vem do conjunto de mandíbulas em forma de gancho que se projetam lateralmente à boca.

Essas estruturas são usadas na captura de presas, com os chaetognatas se alimentando de uma série de espécies de crustáceos (principalmente copépodes) e peixes (principalmente larvas), que rastreiam por meio de migrações verticais diárias na coluna de água (essas migrações também podem protegê-los de predadores). Os chaetognatas são hermafroditas e podem sofrer fertilização recíproca, não recíproca ou autofecundação.

Chaetognatha – Biologia

Chaetognatha

Todos os vermes-flecha são marinhos e a maioria das espécies são planctônicas, vivendo em oceano aberto. Uma pequena porcentagem das espécies conhecidas são bentônicas, preferindo o fundo do mar, e Spadella cephaloptera pode ser encontrada em piscinas rochosas em muitos litorais europeus aderindo a algas (algas) onde existe como um predador de emboscada. Muitas espécies estão associadas a correntes de água específicas nos oceanos. Por exemplo, as bordas da Corrente da Flórida na plataforma continental da Carolina do Norte podem ser detectadas pela presença ou ausência de Sagitta bipunctata.

Como muitos outros membros do mundo planctônico, alguns chaetognatas migram para cima e para baixo na coluna d’água. Eles vêm à superfície para se alimentar à noite e depois se retiram para águas mais profundas quando o sol nasce. Ao contrário de outros organismos planctônicos, alguns chaetognatas migram anualmente – vivendo nas águas superficiais durante o inverno, mas retirando-se para águas mais profundas no verão.

Os vermes seta são animais pequenos a muito pequenos e a proporção entre a área de superfície e o volume de seus corpos é bastante grande.

Isso significa que a troca gasosa e a excreção de resíduos podem ocorrer por difusão pela superfície geral do corpo. Portanto, os Chaetognathan não possuem órgãos respiratórios ou excretores especializados (mas observe – é considerado possível por alguns pesquisadores que os ductos espermáticos possam servir a um propósito secundário como metanefrídia) e não possuem um sistema circulatório sanguíneo.

Dentro do celoma, o fluido celômico é movido pelos cílios, permitindo a distribuição interna de nutrientes e resíduos.

Fonte: www.biomania.com/www.biota.org.br/animaldiversity.org/www.earthlife.net

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