Classe Chilopoda

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Classe Chilopoda

A classe Chilopoda é composta principalmente de centopéias.

Centopéias têm uma cabeça tendo olhos, peças bucais bem desenvolvidos e um par de antenas.

O corpo é constituído por vários segmentos, cada um dos quais suporta um par de pernas.

As pernas do primeiro segmento do corpo são modificadas em garras venenosas e são usados para a defesa, bem como para capturar presas.

Centopéias são insetívoras e muitas vezes se alimentam de outros artrópodes também.

Classe Chilopoda – Animais

O nome provém do grego, chilo = lábio e poda = pé ou apêndice.

Animais conhecidos como centopéias, lacraias ou escolopendras. Apresentam o corpo alongado e achatado dorso-ventralmente. O corpo é segmentado e dividido em cabeça e tronco. Em cada segmento do tronco apresentam um par de patas.

Possuem na cabeça um par de longas antenas, um par de mandíbulas e dois pares de maxilas.

Na cabeça estão também localizados os órgãos dos sentidos, nomeadamente os olhos simples (invulgar em artrópodes, onde são mais comuns os olhos compostos), pois apenas um gênero apresenta olhos compostos. Dependendo da espécie, o tronco pode ser composto por 15 a 177 segmentos, o primeiro dos quais contém um par de garras peçonhentas, os maxilípedes ou forcípulas, e os restantes um par de patas locomotoras curtas.

O número de pares de patas varia mas é sempre um número ímpar, por qualquer motivo ainda não esclarecido.

No último segmento, o par de patas merece especial atenção, pois é algo diferente dos outros pares restantes que servem para locomoção: é mais longo e em geral dotado de fortes e robustos espinhos.

Quando a lacraia anda, é dirigido para trás horizontalmente ou mesmo um pouco para cima, sempre um tanto aberto como um pinça prênsil que ajuda na captura das presas.

São animais muito ativos, correm muito e são predadores; alimentam-se de aranhas, insetos, e outros animais pequenos. Os acidentes causados principalmente pelos gêneros Scolopendra, Otostigmus e Cryptops no Brasil não são considerados graves.

Classe Chilopoda

Existem aproximadamente 3.000 espécies descritas, distribuídas em quatro ordens principais.

A ordem Geophilomorpha é composta de centopéias longas e filiformes adaptadas para viver no solo.

As ordens Scolopendromorpha e Lithobiomorpha contêm centopéias achatadas, com corpo forte, que vivem em fendas em pedras, e cascas de árvores e no solo.

Os Scutigeromorpha abrangem quilópodos de longas pernas, alguns dos quais vivem dentro ou ao redor de habitações humanas. A Scutigera coleoptrata, por exemplo, é freqüentemente encontrada em banheiros e pias no Hemisfério Norte.

A maior centopéia descrita é a espécie tropical americana Scolopendra gigantea, que atinge um comprimento de 26 cm. Outras formas tropicais, principalmente escolopendromorfos, podem medir de 18 a 24 cm, mas a maioria das espécies européias e americanas medem de 3 a 6 cm de comprimento.

Classe Chilopoda

As centopéias de zonas temperadas têm em geral cor marrom-avermelhada, enquanto muitos escolopendromorfos tropicais possuem coloração variada e vibrante, alguns com padrões de listras coloridas. No Brasil, a lacraia mais comum é a Scolopendra viridicornis que pode atingir cerca de 20 cm de comprimento.

MORFOLOGIA

A cabeça é convexa ou achatada, com as antenas localizadas na margem frontal. Cada antena é formada por 14 ou mais segmentos. A base da mandíbula é alongada e encontra-se na região ventro-lateral da cabeça. Os lobos gnatais são portadores de vários dentes grandes e de uma espessa franja de cerdas. Debaixo das mandíbulas, há um par de primeiras maxilas, que forma um lábio inferior funcional. Um par de segundas maxilas sobrepõe-se ao primeiro. Cada primeira maxila tem um palpo curto. Nos escutigeromorfos, as segundas maxilas são delgadas e semelhantes a pernas, mas em outras centopéias elas são curtas, fortes e em forma de palpo. Cobrindo todos os outros apêndices bucais, há um grande par de garras de peçonha, também chamadas de maxilípedes ou forcípulas, pois são, na verdade, os apêndices do primeiro segmento do tronco, envolvidos na alimentação.

Cada garra é curvada em direção à linha mediana ventral, e termina num gancho pontiagudo, que é a saída do duto da glândula de peçonha, localizada dentro do apêndice. É a esses apêndices que se refere o nome Chilopoda.

As grandes coxas das garras de peçonha e o esternito daquele segmento formam uma grande placa que cobre a parte inferior da cabeça. Forcípulas são, portanto, apêndices situados na região frontal da cabeça, com as extremidades transformadas em garras ou ferrões (aparelho inoculador de peçonha) utilizadas para defesa, captura e dilaceração de presas.

Classe Chilopoda

Atrás do primeiro segmento do tronco, que possui as garras de peçonha, encontram-se 15 ou mais segmentos portadores de patas.

As placas tergais variam bastante em tamanho e número, dependendo dos hábitos locomotores.

As coxas das pernas estão inseridas lateralmente em cada placa esternal.

Além das garras de peçonha, há outras adaptações para proteção. O último par de pernas nas centopéias é o mais longo e podem ser usadas na defesa através de “beliscões”. Os geofilomorfos possuem glândulas repugnatórias no lado ventral de cada segmento e alguns litobiomorfos são portadores de numerosas glândulas repugnatórias unicelulares nos últimos quatro pares de pernas, que eles chutam em direção de um inimigo, expelindo gotas adesivas.

Locomoção dos Quilópodes

Com exceção dos geofilomorfos, as centopéias estão adaptadas para correr e muitas das suas peculiaridades estruturais estão associadas com a evolução de uma marcha rápida. As pernas longas capacitam o animal a dar passadas mais largas. Além disso, há um aumento progressivo no comprimento da perna, da parte anterior para a posterior, o que permite que as pernas posteriores se movam por fora das pernas anteriores, reduzindo, assim a interferência. Nesse aspecto, os escutigeromorfos são os mais desenvolvidos e são ativos ao ar livre, onde podem tirar melhor vantagem da sua velocidade.

Para reduzir a tendência de ondular, o tronco é reforçado por placas tergais dispostas alternadamente nos litobiomorfos e por placas tergais grandes e imbricadas nos escutigeromorfos. Os segmentos distais das pernas dos escutigeromorfos permitem ao animal apoiar grande parte da perna no substrato, como um pé, para diminuir o deslizamento.

Em contraste com os outros quilópodos, os geofilomorfos vermiformes estão adaptados para cavar em solo fofo ou humo. Eles não empurram o solo com as pernas, como os diplópodos, mas a força de propulsão é fornecida pela extensão e contração do tronco, como nas minhocas. Espécies européias podem aumentar o comprimento do corpo em até 70%. Essa elasticidade é facilitada pela presença de músculos longitudinais fortes na parede do corpo e por uma parede pleural elástica. As pernas são curtas e ancoram o corpo como as cerdas de uma minhoca.

Alimentação dos Quilópodes

Acredita-se que a classe, como um todo, é predadora. Pequenos artrópodos formam a maior parte da dieta, mas algumas centopéias alimentam-se de minhocas, caracóis e nematóides. A presa é detectada e localizada por contato através das antenas, ou com as pernas em Scutigera e, então, é capturada e morta, ou atordoada com as garras de peçonha. As lacraias capturam sua presa com pinças muito fortes que possuem no último par de patas. Depois, cravam as forcípulas presentes na cabeça e injetam uma peçonha mortal em suas vítimas.

Classe Chilopoda
Centopeia gigante protegendo e incubando os seus ovos

Após a captura, a presa é sustentada pelas segundas maxilas e garras de peçonha, enquanto as mandíbulas e as primeiras maxilas desempenham a ação manipuladora requerida para a ingestão. Os geofilomorfos, que possuem mandíbulas fracamente armadas e menos móveis, podem digerir parcialmente a presa antes da ingestão. O tubo digestivo é reto com dois ou três pares de glândulas salivares na boca. O intestino posterior é curto. As secreções salivares são fornecidas pelas glândulas associadas em cada um dos apêndices alimentares.

Grande centopéias são freqüentemente temidas, mas a peçonha da maioria delas, embora dolorosa, não é suficientemente tóxica para ser letal ao homem. O efeito é geralmente similar à picada de uma vespa. Registros de mortes humanas causadas por Scolopendra gigantea não foram comprovados. A espécie Scolopendra heros, além da picada, faz pequenas incisões com suas pernas ao andar ; quando o animal é irritado, derrama nessas feridas um veneno produzido perto das coxas, causando inflamação.

Trocas gasosas e respiração dos Quilópodes

As trocas gasosas são efetuadas através de um sistema de traquéias. Com exceção dos escutigeromorfos, os estigmas encontram-se na região pleural membranosa acima e logo atrás das coxas. Basicamente, há um par de estigmas por segmento. O estigma, que não pode ser fechado, abre-se em um átrio revestido de pêlos cuticulares (tricomas) que podem reduzir a dessecação ou impedir a entrada de partículas de pó. Os tubos traqueais se abrem na base do átrio e terminam em pequenos tubos cheios de líquido que fornecem oxigênio diretamente para vários tecidos.

As centopéias geofilomorfas que habitam a zona entre marés vivem em algas, pedras e conchas. O ar retido dentro do sistema traqueal é provavelmente suficiente durante a submersão na maré alta, embora em algumas espécies, ar adicional é armazenado na superfície das coxas e é alojado como uma bolha na extremidade enrolada do tronco.

Talvez associado com seus hábitos mais ativos, e com uma taxa metabólica mais alta, o sistema traqueal dos escutigeromorfos é semelhante a um pulmão e provavelmente evoluiu independentemente daquele dos outros quilópodos. Os estigmas situam-se próximos à margem posterior das placas tergais, exceto as oito placas posteriores que cobrem os segmentos portadores de pernas. Cada estigma se abre em um átrio do qual se estendem dois grandes leques de curtos tubos traqueais.

Excreção dos Quilópodes

Geralmentehá um único par de túbulos de Malpighi, que consistem de um ou dois pares de tubos delgados ramificados que se originam na parte posterior do mesêntero na sua junção com o intestino. Os detritos passam do sangue, através das finas paredes dos túbulos, para o lúmen, e depois para o intestino. Grande parte dos detritos nitrogenados é excretada como amônia e não como ácido úrico. Os quilópodos requerem ambiente úmido para manter um balanço hídrico apropriado, pois o tegumento não possui a cutícula cerosa dos insetos e aracnídeos. Desta maneira, a maioria dos quilópodos vive sob pedras e troncos, e só são ativos na superfície da terra à noite.

Órgãos sensoriais dos Quilópodes

Os geofilomorfos, diversos escolopendromorfos e alguns litobiomorfos habitantes de cavernas não possuem olhos. Outros quilópodos possuem de poucos a muitos ocelos. Nos escutigeromorfos, os ocelos estão agrupados e organizados de modo que formam olhos compostos. As unidades ópticas das quais existem até 200, formam um grupo compacto em cada lado da cabeça e tendem a ser alongados com bastonetes óticos convergentes. Em Scutigera sp, a superfície corneana é muito convexa, como nos olhos compostos dos insetos e crustáceos, e cada unidade é similar a um omatídeo. Entretanto, não há evidência de que esses olhos compostos funcionem mais do que na simples detecção do claro e escuro. Muitos quilópodos são negativamente fototrópicos.

Um par de órgãos de Tomosvary está presente na base das antenas de todos os litobiomorfos e escutigeromorfos. Cada órgão sensorial consiste de um disco com um poro central, para o qual convergem as extremidades de células sensoriais. Os poucos estudos sobre os órgãos de Tomosvary sugerem que eles detectam vibrações, talvez auditivas. O último longo par de pernas de muitos quilópodos tem uma função sensorial, especialmente nos litobiomorfos e escutigeromorfos; elas estão modificadas para formar um par de apêndices anteniformes, dirigidos para trás.

Circulação dos Quilópodes

O coração percorre o corpo todo, e emite artérias para cada segmento.

Reprodução e desenvolvimento dos Quilópodes

A transferência de espermatozóides é indireta. Em geral, o macho constrói uma pequena teia de fios de seda secretada por uma fiandeira localizada no átrio genital. Um espermatóforo, de até vários milímetros, é colocado na teia. A fêmea apanha o espermatóforo e o coloca na sua abertura genital. Os gonópodos de cada sexo auxiliam na manipulação do espermatóforo.

O macho geralmente só produz um espermatóforo ao encontrar a fêmea, e freqüentemente há um comportamento inicial de corte. Cada indivíduo pode apalpar a extremidade posterior do parceiro com as antenas enquanto o casal se move em círculos. Este comportamento pode durar até uma hora antes do macho depositar o espermatóforo. O macho então “sinaliza” para a fêmea (ex.: mantendo as pernas posteriores ao lado do espermatóforo enquanto gira a parte anterior do corpo e toca nas antenas da fêmea). Ela responde rastejando-se em direção do macho e apanhando o espermatóforo.

Tanto os escolopendromorfos quanto os geofilomorfos põem e depois incubam os ovos em grupos de 15 a 35. Esses quilópodos alojam-se em cavidades feitas em madeira podre ou no solo e se enrolam sobre a massa de ovos.

A fêmea guarda os ovos desta maneira durante o período de eclosão e dispersão dos jovens.

Nessas ordens o desenvolvimento é epimórfico, isto é, o jovem apresenta todos os segmentos quando eclode.

Nos escutigeromorfos e litobiomorfos, os ovos são depositados isoladamente no solo após serem carregados por um curto período de tempo entre os gonópodos femininos. O desenvolvimento é anamórfico, ou seja, na eclosão, o jovem tem apenas parte dos segmentos do adulto. Ao eclodir, o jovem de Scutigera tem 4 pares de pernas e nas seis mudas seguintes passa por estágios com 5 a 13 pares de pernas. Existem, ainda, 4 estágios epimórficos com 15 pares de pernas antes da maturidade ser atingida. O desenvolvimento de Lithobius é similar, embora os jovens recém-eclodidos tenham 7 pares de pernas. Em algumas espécies são necessários vários anos para que as formas jovens atinjam a maturidade sexual.

A classe Chilopoda

A classe Chilopoda é composta principalmente de centopéias.

Centopéias têm uma cabeça tendo olhos, aparelho bucal bem desenvolvidos e um par de antenas. O corpo é composto de muitos segmentos, cada qual carrega um par de pernas.

As pernas do primeiro segmento do corpo são modificadas em garras venenosas e são usados para a defesa, bem como para a captura de presas.

Centopéias são insetívoras e muitas vezes se alimentam de outros artrópodes também.

Existem cerca de 3000 espécies destes predadores ativos, que vivem principalmente em zonas húmidas e quentes, escondendo-se de dia e saindo à noite para perseguir as suas presas, geralmente outros artrópodes, embora centopeias grandes (atingem cerca de 30 cm) possam capturar pequenos vertebrados, como rãs, aves, cobras, etc.

Todos os quilópodes são venenosos, embora em graus variáveis. O veneno é poderoso, causando em humanos uma dor ardente, quer por mordeduras quer por aranhões

Nas espécies maiores, o veneno pode causar náuseas e paralisia parcial temporária ou mesmo a morte, em crianças ou adultos fracos.

CARACTERIZAÇÃO DA CLASSE

Os quilópodes (gr. khilioi = mil + podos = pé), como as centopeias, têm corpo delgado, com numerosos segmentos e achatado dorso-ventralmente.

O corpo está dividido em duas regiões, cabeça e tronco segmentado.

A cabeça possui vários pares de apêndices:

Um par de longas antenas;
Um par de mandíbulas;
Dois pares de maxilas.

Na cabeça estão, também, localizados os órgãos dos sentidos, nomeadamente os olhos simples (invulgar em artrópodes), pois apenas um gênero apresenta olhos compostos.

Dependendo da espécie, o tronco pode ser composto por 15 a 177 segmentos, o primeiro dos quais contém um par de garras venenosas – maxilípedes – e os restantes um par de patas locomotoras curtas. O número de pares de patas varia mas é sempre um número impar, por qualquer motivo ainda não esclarecido.

O veneno paralisa as presas, que são depois mastigadas e devoradas, com a ajuda das mandíbulas.

O sistema digestivo apresenta dois longos tubos de Malpighi associados, para a excreção.

O coração estende-se ao longo de todo o corpo dorsalmente, com ostíolos e artérias laterais em cada segmento.

A reprodução é sexuada com os sexos separados, existindo frequentemente cuidados parentais prolongados.

A fecundação é interna, com o macho a transferir espermatóforos par ao corpo da fêmea de uma forma muito semelhante à dos aracnídeos. Noutros casos, o espermatóforo é apenas abandonado pelo macho, de forma ser encontrado pela fêmea, que o recolhe.

Dos ovos emergem pequenas centopeias ou escalopendras, geralmente com cerca de 7 pares de patas, que irão aumentar em cada muda do exosqueleto.

Classe Chilopoda – Origem

Classe Chilopoda

Os artrópodos (do grego arthron = articulação, e podos = pés) reúne o maior número de espécies do reino animal, compreendendo mais de 800 mil (cerca de 3/4 do total de espécies conhecidas).

Estes animais podem ser encontrados em todos os ambientes: terrestres, aéreos, de água doce e marinhos; desde altitudes de 6 mil metros até mais de 9 mil metros de profundidade nos oceanos. Podem apresentar vida livre ou serem parasitas de animais e plantas. Trata-se de um grupo bastante diversificado, incluindo entre seus representantes os insetos, aranhas, escorpiões, lagostas, camarões, centopéias, lacraias e piolhos-de-cobra.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Apesar da grande diversidade, todos os artrópodes exibem, em comum, as seguintes características:

Exoesqueleto: Constituído principalmente por quitina, podendo apresentar impregnações por sais de cálcio. Nas regiões de articulações de patas, antenas, ou entre as diferentes regiões do corpo, a cutícula é fina e flexível, permitindo a movimentação. Por possuírem este revestimento externo rígido, os artrópodes apresentam crescimento descontínuo, por meio de mudas e ecdises. Desta forma, periodicamente, um novo esqueleto mole forma-se sob o mais antigo; a velha cutícula se rompe e o animal se solta, ocorre rápido aumento do volume do corpo enquanto a cutícula está mole e flexível. Após este processo a cutícula se torna rígida como a anterior.
Apêndices articulados:
No caso dos apêndices locomotores, sempre em número par, compostos por articulações móveis. Os apêndices podem ser de vários tipos dependendo da função que realizam, como pernas, antenas e aparelhos bucais.
Tubo digestivo completo:
Inclusive com glândulas salivares, fígado e pâncreas, estes últimos fundidos em um único órgão.
Sistema respiratório presente:
A maioria com respiração traqueal; entretanto os que vivem na água apresentam respiração branquial.
Segmentação:
os artrópodes são, além dos anelídeos, os únicos invertebrados segmentados, diferindo deles por não apresentarem septos intersegmentares internamente.
Excreção:
Se faz por meio dos tubos de Malpighi, na maioria deles.

DIVERSIDADE

Classe Chilopoda

Possuem corpo longo e cilíndrico, ligeiramente achatado dorsoventralmente, segmentado em numerosos anéis, nos quais se prendem as patas articuladas ( um par por cada segmento).

A divisão do corpo é simples, compreendendo apenas a cabeça e o tronco. Há um par de antenas longas e um aparelho bucal adaptado para a inoculação de peçonha, com ação muito dolorosa mas raramente mortal.

Na parte posterior do animal existe um apêndice que simula uma estrutura inoculadora de veneno. Fazem parte deste grupo as conhecidas centopéias ou lacráias.

Classe Chilopoda
Centopéia

Classe Diplopoda

São animais muito aparentados com os quilópodos, porém apresentam dois pares de pernas articuladas por segmento, sendo todos inofensivos, já que não possuem nenhuma estrutura inoculadora ou glândulas secretoras de peçonha. Vivem em buracos no solo e enroscam-se quando agredidos. São vulgarmente conhecidos como piolhos-de-cobra.

Classe Chilopoda
Vista lateral da cabeça de uma centopeia

Classe Chilopoda
Centopeia gigante protegendo e incubando os seus ovos

Classe Chilopoda
Centopeia gigante cuidando dos seus recém-nascidos

Fonte: bugs.bio.usyd.edu.au/www.marcobueno.net/www.isurp.com.br/curlygirl.naturlink.pt

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