Terra

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Terra é o terceiro planeta a partir do Sol, e forma com o seu satélite, a Lua, uma espécie de planeta duplo. Excetuando-se Caronte, satélite de Plutão, é o satélite que apresenta maior tamanho comparado ao planeta.

Terra é o único planeta conhecido até agora que apresenta água no estado líquido, ou seja, a temperatura se encontra entre o ponto de congelamento e o de ebulição da água; esta água na forma líquida é fundamental para a existência de vida da forma que conhecemos atualmente.

O diâmetro da Terra é de 12000 km. No seu centro há um núcleo de ferro-níquel, a altas temperatura, pressão e densidade. Este núcleo é suposto líquido (devido a inexistência de ondas S abaixo de 3000 km, as ondas S não se propagam em líquidos), mas haveria um núcleo mais interno que seria sólido (já que as ondas P têm sua velocidade modificada a uma profundidade de 5000 km, isto indica que a onda passou de um meio para outro diferente).

Este núcleo é envolvido pelo manto, formado por silicatos, que a altas pressões se comporta como um líquido viscoso.

Exterior ao manto há a crosta, mais fina sob os oceanos e mais grossa nas montanhas (a espessura varia de 12 a 65 km) que flutua sobre este, permitindo o movimento de placas tectônicas. Há 200 milhões de anos atrás os continentes estavam unidos formando um protocontinente denominado Pangea. Hoje em dia o movimento destas placas continua, fazendo com que a América do Norte se afaste alguns centímetros por ano da Europa. Montanhas se formam nas regiões onde duas placas colidem, o movimento da placa onde está a Índia em relação a de onde se encontra o restante da Ásia faz com que o Himalaia aumente levemente de altura com o tempo. Na região onde há divisões de placas, uma pode sobrepor suas extremidades a de outra, gerando os terremotos, os terremotos ocorrem em regiões mais profundas nos continentes e em regiões mais próximas da superfície nos leitos marinhos, devido a diferença de espessura da crosta nestas regiões. A superfície solida também pode se deformar sob influência do clima (erosão) e pela ação humana.

A maior parte da superfície terrestre é coberta por água, que teve sua origem da condensação do vapor de água eliminado em erupções vulcânicas.

A atmosfera primordial da Terra não possuia oxigênio, mas este surgiu a partir de processos químicos orgâncos ocorridos nos oceanos, o dióxido de carbono existênte está agora concentrado principalmente em rochas. Atualmente a atmosfera é composta principalmente de nitrogênio (77%) e oxigênio (21%), ocorrem em menor proporção dióxido de carbono, argônio e vapor d’água. A camada mais baixa da atmosfera é a troposfera (0 até 8-10km), é onde ocorrem a maior parte dos fenômenos atmosféricos. Acima está a estratosfera (até 60km), onde a temperatura baixa em relação a camada anterior; é na estratosfera que se encontra a camada de ozônio que protege o planeta da radiação ultravioleta emitida pelo Sol. A fronteira entre as duas camadas citadas anteriormente é dita Tropopausa. Acima da estratosfera encontra-se a ionosfera, região onde ocorre a aurora; esta região é fundamental para a comunicação por rádio, já que reflete as ondas de volta à Terra. Acima está a exosfera.

O fenômeno atmosférico mais comum é o arco-íris, que é causado pela refração da luz em gotas d’água, onde a luz é decomposta em seu espectro.

O arco-íris sempre se encontra em direção oposta ao Sol,mas também pode ser causado pela luz refletida pela Lua. Quando a luz é refletida pelos cristais de gelo existentes na atmosfera ocorre um fenômeno conhecido por halo, que é um círculo ou partes de um em torno do Sol ou da Lua. A aurora é um fenômeno que ocorre próximo às regiões polares, e é causado pelo movimento de partículas carregadas emitidas pelo Sol, quando aprisionadas pelo campo magnético terrestre, que as força a se moverem em direção aos polos.

A Terra possui um campo magnético que é gerado por movimentos de seu núcleo, o campo é uma espécie de dipolo, inclinado 11° do eixo da Terra, ou seja, o polo magnético não coincide com o geográfico. A localização dos polos magnéticos é alterada com o tempo, os polos norte e sul já inverteram suas posições diversas vezes.

A Terra possui um satélite natural, a Lua.

Terra – Planeta

Sem dúvida, a característica distinta da Terra é sua capacidade de criar vida.

A superfície deste planeta azul, cuja cor resulta de sua atmosfera essencialmente nitrogenada, está coberta 70% por água, que é o elemento fundamental para a matéria viva. A atmosfera protege os organismos de meteoritos e de radiações solares e extra-solares nocivas, fornece o ar adequado para a respiração e regula temperaturas confortáveis. Os velozes movimentos da Terra, assim como o funcionamento sincronizado e independente de todos os seus sistemas a convertem numa perfeita aeronave, com aspecto de bolha, que transporta a vida pelo espaço sideral.

A Terra gera um importante campo gravitacional, não tem anéis e tem somente um satélite natural: a Lua.

DADOS TÉCNICOS

DIÂMETRO EQUATORIAL: 12.756 km
DISTÂNCIA MÉDIA DO SOL:
 150.000.000 km
PERÍODO DE TRANSLAÇÃO (ANO): 
365 dias e quase 6 horas
PERÍODO DE ROTAÇÃO (DIA): 
23 horas e 56 minutos
PRINCIPAIS COMPONENTES ATMOSFÉRICOS:
 nitrogênio e oxigênio
TEMPERATURA SUPERFICIAL: 
máxima 56° C, mínima -88° C
DENSIDADE: 
5,52 g/cm3
GRAVIDADE: 
1g = 9,8 m/s2

SUPERFÍCIE

O pequeno planeta Terra apresenta 70% de sua superfície coberta por água.

Os 30% restantes é constituído pelos continentes, sendo o cenário da única civilização até agora conhecida: A humana.

A dinâmica tectônica é o movimento das grandes placas subjacentes e os agentes externos de erosão (os cursos de água, o vento e a dispersão mecância) modelam o relevo. Em conseqüência, o planeta está em constante evolução. Planícies, planaltos, montanhas e vales modificam-se com o tempo, de acordo com as forças internas do planeta, com a água e atmosfera. A superfície da Terra é parte da biosfera. A vida nos mares, rios e continentes, acompanha o processo.

ATMOSFERA

A Terra possui uma atmosfera sumamente dinâmica, que interage com as terras e as águas superficiais.

Sua composição química perto da superfície, o ar que respiramos, inclui 78% de nitrogênio e 21% de oxigênio. O resto é vapor de água, pó em suspensão e gases raros (como néon, crípton, e xenônio).

A proporção de dióxido de carbono- mesmo pequena com somente 0,03%- causa o efeito estufa, que retém o calor solar fazendo-o circular novamente na atmosfera, na medida em que se torna adequado para a vida. A atividade industrial do homem ocasiona a vertiginosa incorporação na atmosfera de outros gases do efeito estufa, que por sua vez, geram, infelizmente, o famoso aquecimento global. Do mesmo modo, o uso do cloro-flúor-carbono (CFC) como ingrediente de aerossóis ou refrigerantes degrada a fina camada de ozônio, que protege a vida das radiações ultravioletas do Sol.

Na atmosfera ocorrem muitos fenômenos meteorológicos e também uma imensa quantidade de meteoritos que diariamente se precipitam e são destruídos por fricção.

CAMPO GRAVITACIONAL

A Terra possui um núcleo ferroso que, junto com a rápida rotação do planeta, causa o efeito dínamo. Esse efeito se expressa na eração de um campo magnético, a chamada magnetosfera. A magnetosfera da Terra rodeia o planeta e o protege do vento solar, formado por partículas carregadas emitidas pelo Sol.

O comportamento da agulha magnética de uma bússola, por exemplo, e a aparição de auroras polares em altas latitudes, são provas da existência da magnetosfera.

Características do Planeta Terra

Terra é um planeta pequeno e sólido que gira em torno do Sol, junto aos demais astros do Sistema Solar. Uma grande parte da Terra é coberta pelos mares e oceanos – é a chamada hidrosfera. A camada mais externa, a atmosfera, é formada por gases. O oxigênio existente na atmosfera e a água líquida tornam possível a vida em nosso planeta. Essa vida, representada pelos seres humanos, animais e vegetais, forma a biosfera. A parte sólida da Terra é a litosfera ou crosta terrestre. Ela recobre tanto os continentes quanto o assoalho marinho e, de acordo com sua constituição, é dividida em sial (composta basicamente de silício e alumínio, encontrada nos continentes) e sima (composta de silício e magnésio, encontrada sob os oceanos).

No interior da Terra acredita-se que existam duas camadas formadas por diferentes materiais rochosos: o manto e o núcleo, constituído basicamente de níquel e ferro (nife).

Terra – Diâmetro

terra é de formato aproximadamente esférico e seus diâmetros , equatorial e polar têm 12.753 km e 12.711 km, respectivamente.

A zona da atmosfera terrestre que provoca efeitos aerodinâmicos se estende ao seu redor até alcançar uma altura de aproximadamente de 320 km, medidos a partir da sua superfície . Apesar dessa grande altura da camada atmosférica, entretanto mais da metade de seu peso se encontra somente nos 6 primeiros km mais próximos da terra.

A terra se desloca ao redor do sol a uma velocidade aproximada de 30 km/segundo, percorrendo no espaço de um ano, perto de 965 milhões de km.

Ela também gira ao redor de si mesma, cumprindo uma rotação por dia sobre o seu próprio eixo. Ao girar, qualquer ponto da terra situado nas regiões equatoriais se desloca a uma velocidade de 400m/segundo. (1440km/h)

No que se refere à gravidade terrestre, a aceleração produzida diminui de maneira inversamente proporcional ao quadrado da distância ao centro da terra , razão pela qual , numa altura de 6500 km, por exemplo, a aceleração da gravidade acusará somente uma quarta parte da que atua sobre a superfície terrestre, que no equador é de aproximadamente 9,816 m/s²

O valor da aceleração da gravidade (g) na órbita lunar é de aproximadamente 0,0003 à correspondente na superfície terrestre.

Por outro lado, a densidade do campo magnético terrestre diminui bem mais rapidamente.

ATMOSFERA

Como a atmosfera vai desvanecendo gradualmente, resulta ser quase impossível estabelecer seu limite exato. Mesmo assim foi possível estabelecer que a atmosfera possui um peso de quase 5 bilhões de toneladas. Uma massa muito pequena, aproximadamente um milionésimo da que possui a terra.

A densidade da atmosfera diminui proporcionalmente a altura: nos 6000 metros, é a metade da existente ao nível do mar, nos 95.000 metros é um milionésimo e a 320.000 se reduz por outros fatores a 10-6 da existente ao nível do mar.

O azul que envolve a Terra é em razão da atmosfera.

Certos fenômenos desaparecem a certas alturas, abaixo vemos alguns valores aproximados representativos:

Combustão de hidrocarbonetos à 24 km
Sustentação de controle aerodinâmico à 80 km
Difusão da luz solar à 130 km
Para absorver meteoros à 130 km
Aquecimento por fricção à 160 km
Para resistência ao avanço de satélites de grande distância (Sat normais) à 480 km
Para a resistência ao avanço de satélites de grande distância (Globos) à 2.400 km

Considerando em volume, o ar seco contém 78% de nitrogênio diatônico, 21% de oxigênio diatônico e 1% de argônio com vestígios de anidro carbônico, neon, hélio, metano, criptônio, óxido nitroso, monóxido de carbono, xenônio, poeira, esporos e outras impurezas.

Nas imediações do 32º km de altura, descobriu-se ainda uma porcentagem muito pequena de ozônio, entre o 65º e 80º de altura, supõe-se existir uma grande quantidade de hidrogênio ( acha-se que o hidrogênio é encontrado em estado atômico a partir do 96º km da atmosfera, juntamente com camadas sucessivas de oxigênio e hélio)

Quando se ultrapassa 100 km de altura, tanto o oxigênio como o nitrogênio são dissociados progressivamente pelos efeitos da radiação solar. Por volta dos 240 km ambos os gases se acham totalmente em estado atômico.

Já em relação à radiação solar, sua parte prejudicial é absorvida em grande parte pela atmosfera, enquanto por ela passam facilmente tanto as ondas visíveis como também as radioelétricas muito curtas.

A IONOSFERA

A camada compreendida entre os 65 e 320 km se denomina IONOSFERA, região onde a densidade do ar é muito pequena. A Ionosfera é um ótimo condutor de eletricidade, é onde se dão as comunicações radioelétricas a grande distância.

Acima dos 320 km de altura, começam a ter lugar importantes fenômenos como as auroras boreais , que se fazem presentes até a altura de 900 km.

Uma magnífica imagem de uma aurora boreal, impressionante fenômeno provocado pelas partículas ionizadas do vento solar, visível na terra em regiões de altas latitudes dos dois hemisférios. Essas partículas movem-se a velocidades de até 500 Km/s. A maioria delas é bloqueada pelo campo magnético terrestre que funciona como um escudo. Algumas partículas, as de maior carga elétrica, conseguem penetrar na barreira, e a uma altitude de aproximadamente 100 Km, reagem com as moléculas da atmosfera, dando origem a esses fantásticos fenômenos luminosos.

A LUA

A Lua é o corpo celeste mais próximo à terra. É seu satélite.

A distância média entre a Terra e a Lua é de 60 raios terrestres, ou seja: 385.000 km e chega a se afastar a 470.000 km do nosso planeta.

Diâmetro equivalente a 27% do da Terra ( 3.470 km) a massa da Lua supera um pouco 1% da massa terrestre, sua gravidade na superfície é de apenas 16% da terrestre. Tanto a terra como a Lua giram ao redor do sol em torno de um centro de gravidade comum, que é um ponto no interior da Terra. Como conseqüência disto ambas as órbitas terrestre e lunar são elípticas. A lua efetua uma revolução ao redor da Terra em 27,3 dias com velocidade tangencial aproximada de 3700 km/hora .

Circunstância que faz o ato de acertar um foguete em sua superfície se tornar apenas o ato de interceptar um corpo em rápido movimento que se encontra a 385.000 de distancia. A Lua carece de todo o tipo de atmosfera, devido a isso a sua superfície é marcada por contínuo bombardeio de meteoritos, raios cósmicos e radiações solares.

A temperatura no equador lunar é de 100 a 150º ( graus celsius.)

A Lua se caracteriza por enormes crateras e rugosas montanhas, algumas mais altas do que as terrestres , existindo ainda imensas regiões planas, conhecidas como mares, que ocupam uma grande parte da superfície lunar.

Terra – Origem

A idade da Terra é calculada a partir da idade das Origem da Terra mais antigas que foram encontradas na superfície terrestre. O processo de cálculo da idade das Origem da Terra é realizado através de medições radiométricas. Através dos dados colhidos nestas pesquisas, remonta-se a origem de nosso planeta em torno de 4,6 bilhões de anos.

Composição e movimentos

A Terra é formada basicamente por três camadas: crosta, manto e núcleo.

A crosta é a parte mais superficial, onde vivem as pessoas. O manto, região intermediária, constitui-se principalmente de silício, ferro e magnésio. O núcleo, camada mais interna, compõem-se por ferro e níquel e localiza-se a cerca de 6. 500 km abaixo da superfície. O movimento de rotação da Terra em torno do próprio eixo é feito no sentido oeste para leste. Dura cerca de 23h 56min 4s e é responsável pelo dia e pela noite. O de translação ao redor do Sol é feito em aproximadamente 365 dias 5h 48min 45,97s. O eixo de rotação é inclinado em relação ao plano da órbita (chamada elíptica) em 23º 27′. Essa inclinação provoca alterações na insolação dos diferentes hemisférios terrestres ao longo do ano, produzindo o fenômeno das quatro estações.

Núcleo

O núcleo, com cerca de 3400 km de raio, é formado por Origem da Terra e por uma liga metálica constituída principalmente de ferro e níquel a uma temperatura por volta de 3500º C. Sua consistência é líquida, mas supõe-se que mais no interior exista um núcleo sólido.

Manto

O manto é uma grossa camada rochosa, com cerca de 2900km de espessura, que envolve o núcleo e que compõe a maior parte da massa terrestre. É formado principalmente por silício e magnésio. Sua consistência é pastosa e está em constante movimentação. A lava que sai dos vulcões é constituída pelo magma (Origem da Terra derretidas) proveniente do manto.

Crosta Terrestre

É a parte externa consolidada do globo terrestre.

É reconhecida duas zonas que formam a crosta nas regiões continentais. A primeira zona é a superior, chamada de sial (devido ao predomínio de Origem da Terra graníticas, ricas em silício e alumínio). A zona inferior é conhecida por sima, pelo fato de se acreditar que nesta porção da crosta haja a predominância de silicatos de magnésio e ferro.

Acredita-se que a espessura da crosta (sial + sima) se encontre numa profundidade média de 35 – 50 Km. Esse dado foi conseguido indiretamente, através de estudos modernos na área da geofísica.

Supõe-se que os substratos dos oceanos sejam compostos pelo sima, devido ao fato do sial granítico se adelgar até desaparecer nas margens dos continentes.

As extensas porções de água – a hidrosfera – isolam regiões mais elevadas da crosta, formando os continentes.

A crosta terrestre é subdividida em placas – as placas tectônicas. Sobre elas estão apoiados os continentes. Essas placas estão em constante movimento, impulsionadas pelas correntes do manto. Portanto, os continentes se deslocam sobre o magma, como se estivessem flutuando. Esse fenômeno é chamado deriva continental.

No passado essa movimentação provocou a formação de cordilheiras e grandes conjuntos montanhosos. Atualmente, nos limites que separam as placas tectônicas em movimento situam-se regiões sujeitas a terremotos e erupções vulcânicas.

A deriva continental é quase imperceptível: poucos centímetros por ano. Mas como a Terra existe há muitos milhões de anos, a posição dos continentes mudou várias vezes no decorrer desse tempo.

Há evidências que indicam a inexistência da crosta em determinados planetas. Isso é mostrado através de observações sísmicas realizadas à superfície da Lua e Marte.

A crosta terrestre é formada por Origem da Terra, ou seja, agregados naturais de um ou mais minerais, incluindo vidro vulcânico e matéria orgânica.

Observa-se três tipos de Origem da Terra de acordo com sua gênese: Origem da Terra magmáticas, metamórficas e sedimentares. A petrologia responsabiliza-se pelo estudo sistemático das Origem da Terra.

Através de pesquisas, realizou-se um balanço sobre a percentagem em que são encontradas as Origem da Terra (magmáticas, metamórficas e sedimentares) na crosta terrestre.

Proporção aproximada das Origem da Terra que ocorrem na crosta terrestre, segundo A. Poldervaart:

Sedimentos……………………………………..6,2%
Granodioritos, granitos, gnaisses………….
38,3 %
Andesito…………………………………………
0,1 %
Diorito…………………………………………….
9,5%
Basaltos………………………………………….
45,8%

Terra – Origem

As Origem da Terra de origem magmáticas, juntamente com as Origem da Terra metamórficas originadas a partir da transformação de uma rocha magmática, representam cerca de 95% do volume total da crosta, ocupando porém 25% da superfície da mesma. As Origem da Terra sedimentares mais as Origem da Terra metassedimentares, representam apenas 5% do volume, mas no entanto cobrem 75% da superfície da crosta. Essas Origem da Terra formam uma delgada película que envolve a Terra em toda a sua superfície, originando a litosfera.

Embora exista uma enorme variedade de Origem da Terra magmáticas (cerca de 1000), seus minerais constituintes se apresentam em pequenas quantidades, e a participação desse tipo de rocha na formação da crosta é bem reduzida.

Os dados discutidos anteriormente referem-se a toda crosta.

No entanto, se fossem pesquisados separadamente continentes e oceanos, ter-se-iam, quanto a derivação das Origem da Terra magmáticas, dados interessantes como: 95% das Origem da Terra intrusivas pertencem à família dos granitos e granodioritos e se encontram nos continentes; já 95% das Origem da Terra efusivas são basálticas e mais freqüentemente presentes no fundo dos oceanos. Com isso, pode-se concluir que as Origem da Terra magmáticas existentes nos continentes possuem essencialmente material granítico, e que as Origem da Terra magmáticas existentes no fundo dos oceanos são formadas basicamente de material basáltico, sendo quase isentos da camada de material granítico (sial).

O basalto é uma rocha derivada do manto superior (regiões profundas da crosta).

Os granitos são Origem da Terra formadas em profundidade, através da transformação de Origem da Terra que já estiveram na superfície. As Origem da Terra de superfície de alguma forma vão se acumulando em grossas camadas nas profundezas da crosta e, sob o efeito de grandes pressões e aquecimento, transformam-se em Origem da Terra metamórficas e posteriormente em granitos, seja por refusão ou por metamorfismo granitizante. Esse fenômeno ocorre nos geossinclinais.

A constituição química da crosta diz respeito aos vários elementos químicos que a compõem. Para se ter conhecimento de tais elementos, é necessário identificar o volume e a composição das Origem da Terra presentes na crosta.

Para a identificação dos componentes químicos da crosta, é lançado mão de algumas técnicas, como exemplo, a metodologia de Clark e Washington, que consiste em se tirar a média ponderada de numerosas análises de Origem da Terra e em seguida montar uma tabela dos elementos encontrados e suas respectivas percentagens.

Placas tectônicas

Nome pelo qual são conhecidas as placas litosféricas – camadas rochosas superficiais que formam a crosta terrestre – e que estão em constante, embora lento, movimento, chamado de tectonismo. O deslocamento dá origem a novas estruturas de relevo e provoca abalos sísmicos, conhecidos como terremotos.

As principais placas são: a Sul-Americana, a Eurasiática, a Indo-Australiana, a do Pacífico, a Africana, a Antártica e a Norte-Americana.

Algumas dessas placas estão separadas por fendas vulcânicas, que permanecem em atividade constante no fundo do mar. Através dessas fendas, o magma (matéria viscosa com temperatura de até 1.200º C) sobe do manto, a camada logo abaixo da crosta terrestre, adicionando novos materiais à superfície.

A solidificação do magma que transborda ao longo das fendas forma grandes cordilheiras conhecidas como dorsais oceânicas. A maior dorsal do mundo é a Meso-Atlântica, que se estende de norte a sul sob o Oceano Atlântico. Tem 73 mil km e possui picos submersos de até 3.800 m de altura.

O magma que se eleva para a crosta provoca uma expansão do fundo oceânico, movimentando as placas. Tal movimento faz com que elas se afastem e se choquem, causando alterações no relevo, como, por exemplo, a formação de fossas abissais – áreas de profundas depressões no fundo dos oceanos e mares, caso da Fossa do Japão, de 6 mil metros de profundidade. Quando as placas se chocam nas bordas dos continentes, formam cadeias montanhosas, caso da Cordilheira dos Andes, na América do Sul.

Terremotos

Tremores de terra causados geralmente pela movimentação das placas, os terremotos acontecem principalmente nas regiões de atividade vulcânica, como nas margens ocidentais da América; centro, oriente e sul-oriente da Ásia; e na região mediterrânica – áreas que coincidem com as fronteiras entre as placas. Quando os abalos acontecem no fundo dos oceanos, movimentam grande quantidade de água. Nas proximidades das costas continentais provocam ondas de até 20 m de altura, conhecidas como maremotos.

No Brasil não ocorrem grandes terremotos porque as Origem da Terra que compõem a crosta são terrenos estáveis que não sofrem grandes acomodações no decorrer do tempo. Apesar disso, está sujeito a pequenos tremores, só registrados por sismógrafos.

Terra – Origem e Formação

De acordo com os cientistas, nosso planeta deveria ter sido uma enorme massa pastosa incandescente que ao longo do tempo se resfriou, desprendendo gases e vapores. Uma parte desses vapores, que deveria ser o vapor-d’água, à medida que se afastava da massa incandescente, resfriava-se e se transformava em água líquida, caindo em forma de chuva. Assim, repetindo-se por muitas vezes, a superfície da Terra foi se esfriando lentamente e grandes quantidades de água foram nela se acumulando.

Ao longo do tempo, ela sofreu muitas outras transformações. Os continentes, os oceanos e até a composição do ar mudaram para a Terra ser o que é hoje.

A Biosfera

A visão que se tem da Terra é mesmo fantástica!

A biosfera (bio = vida), a nossa “esfera de vida”, é o ambiente onde vivemos, onde a vida surge e se mantém, brotando dos solos, penetrando nas águas e flutuando no mar.

Ela é formada por três grandes porções: a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera.

A atmosfera (atmo = gás, vapor) é uma grossa camada de ar que abriga as nuvens e dá calor ao céu. Fornece o ar que respiramos e atua como um “cobertor”, protegendo e cobrindo a Terra.

A hidrosfera (hidro = água) é formada por grandes quantidades de água na forma líquida: os rios, lençóis de água subterrâneos, lagos e oceanos. Esta porção fornece a água de que tanto precisamos. A hidrosfera apresenta também água no estado sólido (gelo) localizada nas regiões onde a temperatura é abaixo de zero graus Celsius, como nos pólos.

As montanhas, os desertos, as planícies, outras áreas de terra firme e até alguns quilômetros abaixo da superfície do solo fazem parte da litosfera (lito = pedra) ou crosta terrestre. Nossas riquezas naturais (ex: ouro, ferro, alumínio, petróleo, etc.) e outras matérias-primas para diversos fins nas indústrias são retiradas desta porção.

No entando, o ar, a água e o solo não são suficientes para nos manter vivos. Há outros fatores importantes para a vida, como a temperatura, a luz, a salinidade, a pressão, etc. É importante saber que, a quantidade de cada um desses fatores e o tempo de exposição aos mesmos variam em cada ambiente da Terra, proporcionando as mais variadas formas de vida. É só você imaginar os animais ou plantas que vivem em um deserto e compará-los com os que vivem nas florestas, que notará grandes diferenças de hábitos e características.

A forma e estrutura da Terra

Forma

Durante muito tempo, o homem teve dúvidas quanto ao formato da Terra. Somente depois de observar fenômenos naturais, como os navios que sumiam lentamente no horizonte, as posições das estrelas no céu e eclipses, o homem constatou que a Terra é “arredondada”. Atualmente, fotos da Terra registradas por satélites, ônibus espaciais, ou pelos próprios astronautas da Apollo 11, que chegaram pela primeira vez à Lua em 20 de julho de 1969, não deixarm dúvidas quanto à sua forma.

O que há dentro da Terra? E lá bem no centro dela? Como descobrir isto se perfurações feitas pelo homem, com sondas, só chegaram a treze quilômetros de profundidade, quando a distância até o seu centro é de aproximadamente seis mil quilômetros?

Estrutura

Foi observando os vulcões e os terremotos, que o homem ficou sabendo o que havia no interior da Terra. Por enquanto, não se conseguiu efetivamente chegar ao seu centro. A dureza de certas rochas sob pressão e as altas temperaturas são as maiores dificuldades encontradas.

Então, para se saber o que há no interior da Terra, foram analisadas as amostras retiradas de perfurações e a própria lava dos vulcões. Mas, isso não foi suficiente. Os cientistas tiveram, então, que fazer estudos mais complexos. Passaram a estudar as vibrações produzidas pelos terremotos ou provocadas por explosivos ou, ainda, simulações feitas em laboratórios.

A viagem ao centro da Terra nos revela primeiramente uma casca que a envolve, a crosta terrestre ou litosfera. Esta primeira camada tem em média quarenta quilômetros de espessura, e é formada por várias placas, de onde surgem os continentes.

A segunda camada chamada manto ou pirosfera (piro = fogo), que está mais para dentro, é formada por rochas derretidas que formam o magma. Esta massa pastosa e em altíssima temperatura, quando expelida pelos vulcões, chama-se lava.

O núcleo ou barisfera (bari = pressão) é a camada mais interna. É formada por ferro em três formas. A primeira de ferro derretido (núcleo externo), a segunda por ferro em forma de vários cristais pequenos (zona de transição) e, bem no centro, em forma de um enorme cristal de ferro, (o núcleo interno).

Terra – Formação

A formação da Terra deu-se ao mesmo tempo que a formação dos planetas do Sistema Solar e do sol, à cerca de 4.600 M. Anos.

Pensa-se que:

Uma nébula com poeiras e gases contraiu-se pelas forças de atração gravítica das partículas que dela fazem parte. Assim a sua velocidade de rotação aumentou muito, tal que a nébula ficou sujeita a duas forças: uma dirigida ao centro e outra perpendicular ao eixo de rotação, ou seja, respectivamente, a força de gravitação e a força centrífuga.

De forma lenta esta massa teria começado a arrefecer e a ter um aspecto achatado em torno de uma massa muito densa e luminosa de gás, ao centro.

Com este arrefecimento condensaram-se os materiais da nébula a grãos de acordo com a sua distância ao espaço intersideral.

A força de gravitação dos corpos foi fazendo com que chocassem entre si os corpos maiores e se fundissem com outros mais pequenos, de forma a aumentarem de tamanho tal como existem hoje no Sistema Solar.

Na Terra, mais concretamente, os materiais mais pesados e densos agruparam-se no centro da terra perfazendo 1/3 da massa da terra. Para o exterior da terra ficaram os mais leves.

Para a formação dos continentes, a solidificação constante de lava, camada sobre camada, permitiu criar zonas de densidade diferentes. As águas das chuvas iriam fragmentar esta “crosta primitiva”. Estas chuvas eram provenientes dos gases libertados pelos vulcões (vapor de água). Estas chuvas arrefecendo os materiais iam acumulando-se, criando os oceanos primitivos. Estes gases provenientes do interior da terra deram início à formação da atmosfera primitiva.

Características essenciais à vida existentes no Planeta Terra:

Distância ao sol adequada à formação e manutenção de água no estado líquido, permitindo a reciclagem contínua de Dióxido de carbono.
Estabilidade das condições climatéricas (Efeito estufa),
A Terra tem um volume e densidade suficiente para reter a atmosfera.

Hipótese Oparin-Haldane – Origem da Vida

Esta hipótese é a mais provável para explicar a origem da vida.

Segundo esta hipótese a atmosfera primitiva era constituída por hidrogênio (H2), metano (Ch2), amoníaco (Nh2) e vapor de água (H2O), sujeita á ação de fontes de energia como o sol, o calor da crosta terrestre, a atividade vulcânica a radioatividade e as descargas elétricas (tempestades),os seus constituintes reagiam entre si originando os primeiros compostos orgânicos.

Estes compostos eram arrastados para os oceanos, onde se acumulavam dando origem à “sopa primitiva”.

Uma evolução química conduzia á formação de moléculas orgânicas mais complexas.

Estas moléculas agrupavam-se constituindo unidades individualizadas do meio, os coacervados, e que em condições ambientais próprias poderiam dar origem a seres vivos, seres procariontes, heterotróficos pois alimentavam-se de moléculas do exterior e anaeróbios pois não respiram oxigênio.

Estas moléculas referidas eram aminoácidos que se juntavam a outros aminoácidos e davam origem a proteínas ainda não biológicas.

A competição iria aumentando no meio, poderiam ocorrer alterações do metabolismo (reações químicas existentes nas células, de forma a degradar moléculas para obter energia, transformação de matéria em moléculas que permitem a reparação de estruturas, o crescimento e a divisão celular).

Destes seres que passavam a utilizar a luz solar para fabricar o seu alimento (Autotróficos), anaeróbios fotossintéticos.

Com o aparecimento destes seres, começou a produzir-se o oxigênio, O2.

Cronologia do desenvolvimento de seres vivos em milhões de anos (M.a.):

3.800 M.a. – Vestígios de vida com heterotróficos anaeróbios.
3.000 M.a. –
 Bactérias autotróficas fotossintéticas
2.800 M.a. – 
Cianobactérias
2.000 M.a. – 
Acumulação de oxigênio atmosférico
1.800 M.a. – 
Bactérias heterotróficas / autotróficas aeróbias (utilizam oxigênio)
1.450 M.a. – 
Eucariontes sem clorofila
1.400 M.a. –
 Eucariontes com clorofila
670 M.a. –
 Pluricelulares eucariontes de corpo mole
550 M.a. – 
Pluricelulares eucariontes com concha
350 M.a. – 
Saída das águas destes animais para viverem na terra

Movimentos da Terra

Rotação

A experiência da sequência do dia/noite, evidencia a relação da Terra com o Sol, mostrando também, mudanças cíclicas. Hoje em dia explicamos a progressão diurna em função da rotação da Terra. Se pensarmos que o Sol permanece sempre fixo na mesma posição e que a Terra roda ao redor de um eixo, como na figura abaixo.

A história da astronomia mostra que até estes simples conceitos não foram facilmente obtidos. A figura sugere que estamos continuamente em rotação, devido ao movimento da Terra em torno de seu próprio eixo.

A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo, no sentido anti-horário. Devido à rotação vemos o movimento aparente do Sol – parece que ele se movimenta, mas é a Terra que o faz – de leste para oeste.

O Sol se levanta a leste (também chamado de nascente) e se põe a oeste (ou poente). Percebemos que, como o movimento de rotação faz o Sol se levantar e se pôr para nós, a rotação também faz com que tenhamos dias e noites.

Por que não estamos cientes deste movimento?

Terra

Esta pergunta foi um quebra-cabeças sério para astronomos em tempos antigos.Foi um grande obstáculo até os tempos de Copernicus (1473-1543).A figura acima mostra também, o plano através do centro da Terra, formando um ângulo reto com o eixo de rotação.

Este plano cria uma circunferência imaginaria na superfície da Terra, chamada EQUADOR.

Este plano separa a Terra em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul.

Movimento de Translação

Terra
Movimento de Translação

Isto acontece porque a Terra se move em redor do Sol durante um ano de aproximadamente 365 dias e ¼, além disso o eixo de rotação da Terra tem uma inclinação em relação raios do Sol.

A órbita é aproximadamente circular, enquanto seu eixo de rotação mantém uma direção fixa inclinada em 67 graus em relação ao plano de sua órbita.

A orientação do Sol em relação aos hemisférios terrestres muda durante o ano, e isto provoca as mudanças nas estações.

Todos os planetas do Sistema Solar fazem o movimento de translação, ou seja, percorrem o caminho (ou órbita) em forma de elipse em torno do Sol. A Terra descreve essa órbita ao mesmo tempo em que realiza o movimento de rotação.

A volta completa em torno do Sol é feita por nosso planeta em 365 dias e 6 horas. O ano adotado por convenção do homem tem 365 dias, e a cada quatro anos temos o ano bissexto – com 366 dias –, para compensar as horas a mais da volta completa do percurso.

O fato de a Terra se encontrar em posições diferentes na elipse durante o ano faz com que a radiação solar chegue ao planeta em maior ou menor intensidade dependendo de onde o planeta está. A posição da Terra, aliada à sua inclinação 23 graus em relação ao plano de órbita, forma as quatro estações do ano – primavera, verão, outono e inverno.

As estações do ano influenciam diretamente na vida de animais e vegetais, e também nas ações humanas. Basta lembrar da agricultura e da pecuária, por exemplo. As estações determinam a vegetação e o clima em todas as regiões do planeta.

Vale lembrar que enquanto é inverno no hemisfério norte temos o verão no hemisfério sul, e que quanto mais afastada da Linha do Equador, mais fria será a região, pois ela receberá menos radiação do Sol. No inverno, os países mais distantes da Linha têm temperaturas mais baixas e noites mais longas.

Os países localizados na Zona Temperada do Norte (entre o Trópico de Câncer e o Círculo Polar Ártico) e os situados na Zona Temperada do Sul (entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico) possuem as quatro estações bem definidas.

Nosso país, mais próximo da Linha do Equador – e que por isso tem a maior parte de seus estados na Zona Intertropical –, tem as estações pouco definidas. Os invernos mais rigorosos acontecem na Região Sul, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde há, inclusive, locais de incidência de neve.

Solstício

O solstício ocorre quando os raios solares incidem perpendicularmente no Trópico de Câncer (no hemisfério norte) e no Trópico de Capricórnio (no hemisfério sul). É o dia mais longo e a noite mais curta do ano para a região onde os raios incidem de forma perpendicular – no norte por volta de 21 de junho e no sul em meados de 21 de dezembro, dependendo do ano.

O solstício de verão no Brasil, portanto, acontece em dezembro. Neste dia, o hemisfério norte, ao contrário daqui, terá o solstício de inverno e, consequentemente, a noite mais longa e o dia mais curto do ano. O mesmo ocorre para nós em junho, quando começa o inverno.

Equinócio

Diferentemente do solstício, o equinócio acontece quando os raios solares incidem na Terra perpendicularmente à Linha do Equador. Em geral, o equinócio ocorre em 20 ou 21 de março e em 22 ou 23 de setembro, dependendo do ano.

Nesses dias, a maioria das regiões do planeta têm dia e noite com a mesma duração. Em março, no hemisfério sul, há o equinócio de outono, enquanto no hemisfério norte há o equinócio de primavera. No mês de setembro ocorre o contrário.

Interior da Terra

Terra
Interior da Terra

No desenho acima vemos um corte da Terra mostrando suas camadas internas.

A região cinza é o núcleo interno, a laranja o núcleo externo, a marrom a manto inferior e a branca a crosta. (Rosanna L. Hamilton)

Terra
Camadas da Terra

Este corte da Terra mostra além de suas camadas internas, um pequeno detalhamento da crosta.

A crosta é dividida em diversas placas que ao se deslocarem forçam ao material antigo a afundar (Zona de Subducção) ou provocando fraturas forçando material novo do manto a emergir (Cordilheira Meso Oceânica). (Rosanna L. Hamilton)

Há 4,5 bilhões de anos a Terra se formou a partir da aglomeração de matéria e bombardeio de meteoritos e cometas. Cada corpo que se chocava com ela a alta velocidade convertia a energia de seu movimento em calor, fazendo com que o planeta ficasse fundente e até hoje vem se esfriando. O material mais denso afundou para constituir o núcleo enquanto que os mais leves formaram a crosta.

Tendo em base o material de que é formado, o interior da Terra é dividido em diversas camadas.

O Núcleo é constituído principalmente por ferro no estado sólido. Ele representa 1,7% da massa total da Terra. A temperatura nessa região deve ser da ordem de 7.770° C, sendo assim mais quente que a superfície do Sol que é de 6.300° C. O Núcleo vai de 5.150 a 6.378 km.

O Núcleo Exterior representa 30,8% da massa da Terra. Ele vai de 2.890 a 5.150 km. Ele é constituído por é um líquido quente (4.300°C) elétricamente condutor. Nele ocorrem correntes convectivas as quais combinadas com a rotação da Terra geram um dínamo responsável pelo campo magnético.

O Núcleo Exterior écomposto por ferro derretido, misturado com elementos mais leves, tais como enxofre e oxigênio.

A Camada D contém 3% da massa da Terra e vai de 2.700 a 2.890 km. Estudos sismológicos indicam que muito embora esta camada forme o nível inferior do manto, sua composição química difere da composição do manto. Talvez seja formada pelo material que afundou do manto mas, devido a sua densidade ser menor, não consegue afundar mais para integrar o Núcleo Exterior.

No Manto Inferior está 49,2% da massa da Terra e ele vai de 650 a 2.890 km de profundidade. Ele deve ser composto principalmente por silício, magnésio e oxigênio mas contém um pouco de ferro, cálcio e alumínio. Sua temperatura é de 3.700° C.

O Manto Superior contém 10,3% da massa da Terra. Ele vai de 10 a 650 km de profundidade. Estudando o material expelido durante erupções vulcânicas sabemos que os constituintes do Manto Superior são rochas ultra basálticas tais como a olivina magnesiana e o piroxênio. A temperatura nesta região varia de 1.200° a 1.400° C.

A Crosta possui uma espessura bastante variável, sendo mais fina debaixo dos oceanos e mais espessa debaixo dos continentes. Tanto o Núcleo Interior quanto a Crosta são sólidos. A Crosta Oceânica contém 0,1% da massa da Terra e sua espessura varia de 0 a 10 km. A Crosta Continental contém 0,4% da massa da Terra e sua profundidade varia de 0 a 70 km. A Crosta é formada principalmente por quartzo (dióxido de silício) e feldspato (silicato de alumínio).

Considerando como um todo a composição química da massa da Terra é: 34,6 % de Ferro, 29,5% de Oxigênio, 15,2% de Silício, 12,7 % de Magnésio, 2,4 % de Níquel, 1,9 % de Enxofre, 0,05 % de Titânio e traços de outros elementos. A Terra é o corpo mais denso do sistema solar.

A distribuição da massa da Terra é: Atmosfera 0,0000051 10^24 kg, Oceanos 0,0014 10^24 kg, Crosta 0,026 10^24 kg, Manto 4,043 10^24 kg, Núcleo Exterior 1,835 10^24 kg e Núcleo Interior 0,09675 10^24 kg.

CAMPO MAGNÉTCO DA TERRA

O campo magnético terrestre, na sua grande parte, corresponde a um dipolo magnético. Mas a primeira discrepância é a de que seu eixo não coincide com o eixo da Terra e, portanto, não passa pelo centro geomagnético da Terra mas sim a cerca de 900 km dele. O Polo Norte magnético está situado a 1.900 km do Polo Norte geográfico, no meio do arquipélago existente ao Norte do Canadá. O Polo Sul magnético está situado a 2.600 km do Polo Sul geográfico, na Terra de Adélia, no Oceano Antártico. A posição dos Polos não é estática já que eles mudam continuamente de posição. Existem, como vemos na figura acima, polos secundários que tornam a distribuição do campo da Terra longe da ideal de um dipolo.

Acredita-se que o Campo Magnético Principal da Terra é causado pelas correntes de magma derretido que fluem pelo Núcleo Exterior.

As interações da ionosfera da Terra com o vento solar são responsáveis pelo Campo Magnético Externo. Variações na intensidade deste campo estão associadas à atividade solar.

O Campo da Crosta é a porção do campo magnético terrestre associado ao magnetismo das rochas da crosta. As rochas fundidas mantêm a intensidade e direção do campo ao se esfriarem. A partir do estudo delas sabemos que o campo magnético da Terra varia de direção e intensidade ao longo do tempo numa periodicidade média de 500.000 anos. A última inversão do campo ocorreu a 700.000 anos atrás.

Generalidades da Terra

Terra
Terra

Acima vemos como a Terra é vista do espaço. Esta foto foi tirada em 8 de maio de 2003 pela Mars Global Surveyor, uma nave espacial que se encontra atualmente em órbita de Marte. Nessa ocasião a espaçonave se encontrava a 139 milhões de km da Terra. À direita o contorno das Américas, bem como os meridianos e paralelos foram sobrepostos na foto para melhor compreensão. Vemos que a essa distância já é possível identificar os continentes. (MGS/NASA)

A Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol e o quinto em tamanho.

Em vários aspectos a Terra é muito semelhante a Vênus: se formaram quase na mesma época; o tipo de material utilizado foi praticamente o mesmo pois são planetas vizinhos; possuem quase a mesma massa, volume, densidade, gravidade e tamanho. No entanto a Terra é muito diferente de Vênus pois num dado instante de sua evolução conseguiu diminuir a quantidade de dióxido de carbono existente na sua atmosfera e, com isso, ficou mais leve e passou a exercer pouca pressão sobre a superfície do planeta. A Terra também desenvolveu oceanos, uma atmosfera que consegue filtrar a radiação solar nociva e algo sem igual até hoje no Sistema Solar – a vida.

A forma da Terra não é de uma perfeita circunferência mas sim um geóide, com raio equatorial de 6.378,1 km e raio polar de 6.356,8 km.

Sua massa é de 5,9736 10^24 kg e a densidade é de 5,51g/cm3.

A distância média da Terra ao Sol é de 149.597.870 km (1,0 UA). A Terra executa uma órbita elíptica em torno do Sol cuja excentricidade é pequena, de apenas 0,0167. Isso faz com que no periélio, isto é, na sua maior aproximação do Sol esteja a 147,1 milhões de km e no afélio, no seu maior afastamento, diste 152,1 milhões de km. O periélio ocorre em princípios de janeiro enquanto o afélio no início de julho.

A órbita da Terra em torno do Sol não permanece inalterada ao longo do tempo. A excentricidade muda dos 1,67% atuais até 7,5%, num período médio de 95.000 anos. Isso faz com que o periélio e afélio hoje respectivamente de 147,1 e 152,1 milhões de km passem a 138,4 e 160,8 milhões de km. Esta mudança provoca uma alteração na quantidade de radiação solar incidente na Terra entre os dois extremos. Hoje recebemos 7% a mais de radiação em janeiro do que em julho. Quando essa distância for máxima receberemos 30% mais radiação em janeiro do que em julho, fazendo a época do periélio muito mais quente que a do afélio. A distância da Terra ao Sol, devido à contínua perda de massa por parte do Sol muda de tal forma que nos afastamos 1,5 cm por ano.

A inclinação do eixo da Terra atualmente é de 23,45°. Ela também varia. Num período de 41.000 anos o ângulo que o eixo da Terra faz com respeito ao plano de revolução muda de 21,80° para 24,36°. Uma inclinação menor da Terra significa menor diferença da temperatura das estações do ano; maior inclinação significa maior diferença, ou seja, inverno mais frio e verão mais quente. Esta inclinação, há milhões de anos atrás chegou a 54°.

A Terra, além de estar inclinada de 23,45°, gira como se fosse um pião, mudando lentamente o ponto no espaço para onde aponta seu eixo. Esse lento movimento recebe o nome de precessão e sua duração é de 26.000 anos. O efeito deste movimento na Terra é muito lento mas o resultado final é que dentro de 13.000 anos o verão no Brasil ocorrerá em junho e o inverno em dezembro. O eixo da Terra estará apontando para a estrela Vega e não mais para a Polaris.

O movimento de translação leva a Terra a completar uma órbita em torno do Sol, um ano, a cada 365,26 dias a uma velocidade média de 29,78 km/s. Devido ao fato de executar uma órbita elíptica esta velocidade varia de 29,29 a 30,29 km/s. Há 900 milhões de anos um ano durava 487 dias .

A rotação em torno de seu próprio eixo leva 24 horas a uma velocidade de 1.670 km/h no Equador. Há 900 de milhões de anos a Terra girava mais depressa e um dia durava cerca de 18 horas. Hoje, como a Lua se afasta da Terra à razão de 3,8 cm por ano, a velocidade de rotação da Terra diminui continuamente 2 milésimos de segundo por século.

A superfície da Terra passa por contínua renovação. Muito embora a idade da Terra seja de 4,5 bilhões de anos a rocha mais antiga encontrada até hoje não passa de 4 bilhões de anos.

A temperatura média atual do planeta é de 15° C, muito embora os extremos registrados foram de 57,8° C em Trípoli, na Líbia, África em 1922 e -89,2° C em Vostock II, Antártica em 1983.

Albedo é a quantidade de radiação solar incidente num planeta que é devolvida ao espaço. A média anual do albedo terrestre é aproximadamente 0,30 ou 30%.

O albedo da Terra varia de região para região e de uma época do ano para outra. Assim sendo os oceanos possuem um albedo pequeno e a neve um albedo muito alto. Muito embora exista mais terra no Hemisfério Norte do que água, o albedo médio ao longo do ano dos dois hemisférios é quase o mesmo devido à forte influência das nuvens.

Exemplificando, o albedo do gelo é 0,40; do deserto varia de 0,3 a 0,4; das estepes varia de 0,25 a 0,30; das savanas varia de 0,20 a 0,25, das florestas varia de 0,15 a 0,20 e dos oceanos menor que 0,10. Como o albedo da Lua é apenas 0,07 olhando da Lua para a Terra durante a Lua Nova a Terra se apresentará 80 vezes mais brilhante que a Lua vista da Terra em noite de Lua Cheia.

Fonte: br.geocities.com/osistemasolar.vilabol.uol.com.br/www.todooceu.com

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