Colômbia

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História

Colômbia tem uma longa história que remonta antes da conquista espanhola, e há vários sites que dão testemunho a seu passado fascinante indiana.

Em San Agustín , na parte sul dos Andes colombianos, monólitos de pedra vulcânica representando deuses e guerreiros são preservados, e nas proximidades, na área de Tierradentro, o visitante pode entrar um complexo de câmaras funerárias subterrâneas.

De uma das baías de Parque Nacional Tayrona , na costa do Caribe, você pode subir no sopé da Serra, seguindo um caminho de lajes de pedra que leva às ruínas de Pueblito, um assentamento construído pelas pessoas Tayrona, um dos mais culturas avançadas da América pré-hispânica, que deixaram uma herança inestimável de objetos formados em ouro, que pode ser admirada, juntamente com uma grande variedade de artigos de diferentes culturas, nos diferentes ramos do Museu do Ouro e de outros museus em cidades de todo o país.

Colômbia

A Colômbia tem um passado valioso na arquitetura colonial e cultura que está preservada em muitas cidades e vilas.

Período Pré-hispânico

Mais de doze culturas habitado território colombiano antes da conquista espanhola e vestígios de esquerda do nível surpreendente de desenvolvimento que haviam alcançado. Cidades e caminhos de pedra, estátuas enigmáticas, urnas funerárias e objetos de ouro e cerâmica impressionantes, fazem parte de uma herança que nos permite aprender sobre suas crenças e modo de vida.

Os índios Muisca eram agricultores no planalto que habitavam. Eles eram excelentes ourives e ceramistas que deixaram tesouros inestimáveis.

O mito de El Dorado, que inspirou a conquista do continente, teve sua origem na investidura do novo Cacique, que cobriu de pó de ouro, saiu em uma balsa em direção ao centro do lago de Guatavita acompanhado por seus sacerdotes.

Trabalho de cerâmica e ouro também foi notável entre os Quimbaya, Sinu, Tayrona e tribos Calima. Seu trabalho pode ser admirado em Bogotá no Museu do Ouro do Banco de la Republica, o Museu Arqueológico Casa del Marqués de San Jorge e do Museu Nacional; no Museu de Cultura Quimbaya na Armênia; no Museu da Cultura Tayrona em Papai Marta e no Museu da Cultura Sinú em Cartagena. Você pode comprar reproduções perfeitas em lojas especializadas feitos com exatamente as mesmas técnicas empregadas pelas culturas que os criaram.

Período Colonial

Rumo a terceira década do século 16, a fundação das principais cidades começou. Terra foi distribuída entre os vencedores, a exploração do sal, as minas de ouro e esmeralda foi organizado eo cristianismo foi estabelecido. Convivência entre os colonizadores espanhóis e seus escravos africanos deu origem a um processo de mestiçagem.

Santa Cruz de Mompox está apenas a algumas horas de distância de Cartagena de Indias, um porto no rio Magdalena, cuja localização privilegiada tornou um entreposto comercial importante e uma das cidades majestosa do período.

Isto é evidente em suas construções, especialmente edifícios religiosos, como a Igreja de Santa Bárbara ou não-religiosas, como os da Escola de Pinillos, cuja arquitetura reflete as convenções europeias da época, pouco compreendidos, talvez por artesãos locais, mas que produziu encantadora e harmoniosa linhas.

A capital do vice-reinado espanhol foi criada em Bogotá, sede do governo e da hierarquia eclesiástica. No bairro de La Candelaria e áreas adjacentes, casarões antigos e igrejas que são preservadas as casas de seus tesouros. Muitos foram transformados em museus e igrejas, onde pode admirar as expressões artísticas e culturais de nossos antepassados.

Popayan e Tunja preservar um setor colonial cheia de charme: suas igrejas são adornados com reredoses barroco vestidos de dourado, enquanto ruas das cidades estreitas, praças tranquilas e casas brasonadas dar uma sensação de que o tempo não passou.

A Colômbia tem uma rica história arquitetônica e cultural que ainda está preservada em muitas cidades e vilas em todo o país.

Por sua posição estratégica e por ser o mercado principal para os escravos no Novo Mundo, Cartagena de Indias foi cobiçado por corsários ingleses que regularmente tentaram levá-la. Fortalezas foram construídas, que fez dele o melhor porto protegido na América do Sul. O centro histórico é preservado no setor murado, com importantes edifícios civis e religiosos, tesouros para a qual foi declarada Património Mundial.

Honda foi importante como uma escala para pessoas e bens em sua ascensão para Bogotá nos tempos coloniais e até o século 19, e ainda preserva a sua adorável e arquitetura e suas ruas íngremes e estreitas.

Em toda a Colômbia há cidades e aldeias recordar a sua importância de sua fundação durante o período colonial, como Pamplona, no Norte de Santander, Giron e Barichara em Santander , a Villa de Leyva em Boyaca e Santa Fé de Antioquia perto de Medellín . Em locais onde ocorreram acontecimentos decisivos na emancipação do país da Espanha, relíquias comemorando as guerras de independência são exibidos.

A mistura de raças enriqueceu Colômbia com valiosas expressões culturais de música, arte e literatura, como o trabalho de escritores e artistas atestam, que pode ser admirada em museus do país, galerias de arte, bibliotecas e espaços públicos.

Geografia

Localização

Situado no noroeste da América do Sul, a Colômbia é o único país da região com costas, tanto no Caribe e no Oceano Pacífico, com uma área de 1.141.748 km2 continental (440 829 milhas quadradas) e 928,660 km2 (358 555 milhas quadradas ) dos domínios marítimos.

Faz fronteira com o Panamá, Venezuela, Brasil, Peru e Equador, e limites marítimos com Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Jamaica, República Dominicana e Haiti.

Localizado entre as latitudes 4 ° sul e 12 ° norte e entre 67 ° e 79 ° de longitude oeste, a Colômbia é um país cujo clima equatorial é determinada pelos ventos alísios, umidade e altitude – a temperatura cai com o aumento da altitude.

Na maior parte do país, há duas estações chuvosas – de abril a junho e de agosto a novembro – e duas estações secas.

O país goza de luminosidade constante durante todo o ano, com uma duração igual de luz do dia e horas noturnas.

Fonte: portalsaofrancisco.com.br

Colômbia

COLOMBIA, A ORIGEM DO EL DOURADO

O lengendário país do El Dourado foi veementemente procurado por conquistadores do Novo Mundo.

A lenda teve origem na Lagoa De Guatavita, o centro cerimonial dos índios chibchas. Falavam que naquela comarca abundavam o ouro e as pedras preciosas. O mito tinha a sua base na cerimonia ritual do banho sagrado, quando o “O Zipa”, o cacique cobria-se de poeira e folhas de ouro, fazendo-se levar em beliches chapados do mesmo metal.

Os habitantes daqueles tempos lançavam às águas peças de ouro, esmeraldas e alimentos. Segundo reza a lenda, o fabuloso tesouro do El Dourado foi jogado no fundo da lagoa, quando os espanhóis encontravam-se por ali.

El Dourado nunca foi encontrado, porém o El Dourado, estamos convencidos, realmente não foi lançado as profundidades daquela lagoa, foi sim, esparramado por todo território da Colombia. E para descobri-lo tem que mudar a ambição do ouro, pelo desejo de descobrir a beleza das selvas, a riqueza dos rios, a grandeza das cordilheiras, a majestade dos vales, o silêncio das altas montanhas e a maravilha das selvas e costas, que constituem um verdadeiro tesouro.

Quem faz uma viagem a Colombia, faz uma viagem a muitos países. No reduzido território, o turista encontrará todas as geografias imagináveis. Encontrará a festa das rumbas permanentes e encontrará as contradições maquiavélicas tão surpreendentes no tão magnífico édem.

Sem dúvidas, aqueles primeiros conquistadores não foram capazes de ver com novos olhos, onde encontrava-se o verdadeiro tesouro da Colombia. El Dourado não era ouro e esmeraldas, mas sim, uma cultura, tradição, terra, montanhas, gente, deuses, e costumes. Desejamos que passe o mesmo a voce.

Localização Geográfica

Colombia encontra-se no cone sul do continente americano, ocupando uma extensão de 1.141.748 quilômetros quadrados. Tem fronteiras com o Panamá, Venezuela, Brasil, Peru e Equador, sendo o único país da América do Sul banhado pelo Atlântico e o Pacífico.

Ao leste da Colombia localizam os Planícies Orientais, enquanto ao sul o Amazonas ocupa quase a terceira parte do território nacional. A parte oeste da Colombia (cerca de 45%) é montanhosa, formada por três cordilheiras, que descem até o sul da Região do Caribe, e conhecida como Ocidental, Central e Oriental.

As três unem-se na região conhecida como Nariño, ao sudoeste do país. A Cordilheira Ocidental, com mais de 1.100 quilômetros. é a mais baixa das três e vai paralelamente às costas do Pacífico. A Cordilheira Central está considerada como uma extensão da Cordilheira dos Andes, sendo a mais alta e a mais vulcânica.

A Cordilheira Oriental é a maior e mais comprida, atravessando o país de norte a sul. Entre estas cordilheiras encontra-se o Vale de Cauca e o Vale de Madalena, onde correm os rios de mesmo nome, unindo-se ao norte e desembocando em Barranquilla.

Além destas cadeias montanhosas encontra-se a Serra Nevada de Santa Marta, com os picos mais altos da Colombia em Simon Bolivar e Cristovão Colombo, com 5.770 metros cada.

Esta variedade geográfica faz da Colombia um país muito rico em contrastes. Em um “reduzido território” encontrará montanhas e selva, sem esquecer os 33 Parques Nacionais, os mais de cinco Santuários de Flora e Fauna e importantes Reservas Naturais, tudo um paraíso terreno.

Administrativamente a Répública da Colombia divide-se em 32 estados e o Distrito Especial de Bogotá. Cartegena (chamada Cartegena das índias, na época colonial), localiza-se ao norte da região de Bolivar, nas magníficas costas do Caribe.

A região caribenha extende-se ao longo de 1.600 quilômetros, desde as densas selvas de Dáren ao oeste, na fronteira com Panamá, até o Deserto. de Guajira ao leste, fronteira com a Venezuela. A região divide-se em seis sub regiões, irrigadas por sete rios naturais únicos como a Serra Nevada de Santa Marta, com as mais altas formações montanhosas próximas ao mar.

Por outro lado, na região do Caribe, localizam-se sete Parques Nacionais, como são o Parque Nacional Tayrona ou o Parque Nacional Los Katios, e os silenciosos vulcões em Arboletes, cerca de Barranquilla. Não tem que esquecer-se dos arquipélagos de Santo André e Providência, e as numerosas ilhotas situadas no Mar Caribe.

Flora e Fauna

Colombia é um verdadeiro édem e seus habitantes pregonizam, quando afirmam que o país possui a maior concentração de variedades de plantas e animais de todo o mundo. E não exageram, porque em Colombia está classificado cerca de 120.000 variedades de plantas e mais de de quinhentas variedades de aves. Na região Amazônica existem mais de 200 espécies de mamíferos, 600 espécies de aves, 200 classes de répteis e 600 espécies de peixes.

Sua diversa vegetação compreende a selva tropical da região amazônica, os úmidos prados do norte, os pântanos, os arbustos da região de Guajira e os mangues do litoral do Pacífico, sem esquecer das pradarias das bacias dos rios Cauca e Madalena e os bosques tropicais.

Na Colombia existem 33 Parques Nacionais, 6 Santuários de Flora e Fauna, 2 Reservas Naturais e área única, conhecida como Los Estoraques. Todos eles representam 8% do território nacional. As tendências apontam para a extensão da rede dos parques nacionais.

Neste paraíso habitam jaguares, porco do mato, veados, ocelotes, tatus. Tatu, anacondas, numerosas variedades de peixes, diversas classes de ursos, flamingos, gaivotas, urubus e centenas de espécies a mais. Por outro lado, a abundante rede fluvial e suas costas do Atlântico e Pacífico, convertem o país em uma das reservas de vida marítima mais importante do mundo.

A região do Caribe caracteriza-se pelas pantanos (terrenos alagados de água e umidade, pantanoso e com limo, um sedimento de material fino), as lagoas, excelentes pastos para o gado vacinado, além serem ótimos criadores da vida marítima. Na região cultivam diversos frutos e hortaliças como mangostino, cacau, sapoti e coco, entre outras.

Nas imediações de Cartagena, em uma área de 10 quilômetros quadrados encontra-se o Parque Nacional Ilha do Rosário, constituido por pequenas ilhas coralinas, onde a vida marítima é abundante.

As mais importantes são as Ilhas do Rosário, Ilha Grande, Ilha Areia e Ilha do Tesouro, que destacam-se mais de 25 pequena ilhotas. O arrecife de coral que rodeia a Ilha do Rosário é um dos mais extensos e magníficos do Caribe colombiano, comparável ao das ilhas de Santo Andrés e Providência, situadas a 750 quilômetros das costas columbianas.

História

Época Pré-Colombiana

Antes da chegada dos espanhóis, o território colombiano estava habitado por algumas tribos que alcançaram um alto nível de desenvolvimento, que ocupavam reduzidos espaços. Sabe-se pouco delas, já que nenhuma civilização deixou monumentos espetaculares, nem duradouros. Entre as culturas mais destacadas estão a muisca, quimbaya, tayrona, tolima, calima, sinú, nariño, tumaco e guane, Os caribes, pijaos e os panches foram os mais barulhentos.

Os grupos mais importantes foram os muiscas, conhecidos também como chibchas, ao conformar o grupo mais relevante da família lingüïstica chibcha. Os muiscas habitavam as altas planícies da Cordilheira Oriental e foram célebres por sua florescente civilização, por suas riquezas, pela exploração das minas de sal e esmeraldas, e por suas amplas rotas comerciais com outras culturas.

Na chegada dos espanhóis, os muiscas constituiam a cultura mais desenvolvida e ordenada da Colombia. Sem dúvidas, encontravam-se divididos em dois grandes clãs, o que favoreceu sua conquista por parte dos espanhóis.

A Conquista e a Colônia

Alonso de Ojeda e João da Cosa foram os primeiros espanhóis que pisaram em terras colombianas. A eles sucederam numerosas expedições pelo litoral, fundando-se em 1525 Santa Marta (a cidade mais antiga da Colombia) E Cartagena em 1533. A conquista dos territórios realizou-se graças as três avançadas que invadiram o país.

Gonçalo Jiménez de Quezada partiu de Santa Marta para internar-se no Vale Madalena, conquistando o território Muisca e fundando Santa Fé de Bogotá a princípios de 1537. Sebastião de Belalcázar organizou uma expedição desde Equador, conquistando a pare sul do país e fundando Pasto, Popayán e Cali em sua viagem a Bogotá.

A terceira expedição, comandada por Nicolas de Ferdemann, partiu das costa venezuelanas, cruzando os Planícies e chegando a Bogotá pouco depois da Audiência do Novo Reino de Granada, um tribunal instalado em Bogotá, que dependia do Vice Reinado do Peru, para acabar com as lutas pelo poder.

Em 1717 devido ao crescimento do império espanhol, criou-se uma nova divisão territorial e Bogota passou a ser a capital do novo vice reinado chamado Nova Granada. Abarcava os territórios atuais de Colombia, Panamá, Venezuela e Equador.

A Independência

Nos finais do século XVIII iniciam os movimentos independentistas. Depois de uma primeira tentativa frustrada, Simon Bolivar em companhia de Francisco de Paula Santander e José Antonio Anzoategui, reunem um novo exército de lhaneros venezuelanos, que liberam Venezuela e cruzam os Andes para entrar na Colombia. A última batalha foi em Boyacá em 1819, conseguindo a completa independência.

A Grande Colombia

Expulsos os espanhóis, celebrou-se em Angostura (Venezuela) em 1819 o congresso revolucionário que proclamaria a Grande Colombia.

O novo estadpo criado por Simon Bolivar, compreendia três regiões: Cundinamarca (Colombia e Panamá), Equador e Venezuela, com a capital em Cúcuta. A Grande Colombia não durou muito, já que entre 1829 e 1831, separariam Venezuela e Equador.

Em 1849 formalizaram dois partidos políticos da atual Colombia: o Conservador (centro) e o Liberal (federal). Sem dúvida, instala a violência e o país é testemunha de ferozes rivalidades entre os partidos, derivando em 1899 em uma guerra civil conhecida como a Guerra dos Mil Dias. Os Estado Unidos da América fomentaram um movimento seccionista no Panamá e, em 1910, obtém sua independência.

Das Guerras Civis aos Nossos Dias

Depois de um período de relativa paz, em 1948 com o assassinato de Jorge Eliecer Gaitán, um líder liberal, o país funde-se em uma nova e terrível guerra civil, entre conservadores e liberais. Depois de alguns anos de enfrentamentos, os líderes dos partidos decidem respaldar um golpe militar como o melhor meio para conservar o poder e pacificar a área rural.

O golpe de Estado realizado pelo General Gustavo Rojas Pinilla durou até 1957, quando os dois partidos firmam um pacto, aprovado em um plebiscito, com o nome de Frente Nacional, com que fixa a alternativa do poder cada 4 anos, nos próximos 16 anos. Esta frente chegou a seu fim em 1974, com a vitória de Afonso Lopes Michel, que resulta eleito.

As guerrilhas têm desempenhado um papel importante na história da Colombia. Suas origens encontram-se na violência dos anos 40 e 50. Exite uma dezena de guerrilhas, cada uma com sua própria ideologia e estratégia militar. Nos últimos anos tem-se feito esforços para pacificar áreas mais conflitivas e entre eles, destaca-se a conversão do grupo guerrilheiro M-19 em partido político.

Outro fator que afeta seriamente a Colombia é a droga e os cartéis, constituido em poderosas máfias. Nos princípios dos anos 80, o governo inicia a acampanha contra o narcotráfico, dando lugar a uma violência desmedida, começando uma época de atentados dirigidos aos postos militares, políticos e civis. Nos últimos anos a situação melhorou consideravelmente, graças a queda dos cabeças de diferentes cartéis do país.

Breve História de Cartegena das Índias

A região do Caribe estava habitada pelos tayronas, um dos grupos mais desenvolvidos da época pré-colombiana. Depois de sua conquista, Pedro de Heredia, funda Cartegena das Índias em 1533. A cidade desempenhou, desde sues incios, um importante papel na época da colonia, ao ser o principal porto de embarque de ouro da América e a porta de entrada para o norte da América do Sul.

Cartegena funcionava como armazém dos tesouros da Coroa, até que os galeões espanhóis pudessem embarcar e regressar a Espanha. Isto converteu-na no principal objetivo de vandalos e piratas do Caribe. No século XVI depois dos ataques de Sir Francisco Drake e Robert Baal, a Coroa decidiu converter Cartagena em um lugar impenetrável, construindo grossas muralhas em torno da cidade, fortes e baluartes.

A cidade converteu-se em uma formidável praça militar forte. Sem dúvidas, e, 1697 os franceses Points e Ducasse saquearam-na totalmente. O ataque mais violento foi dirigido por Dom Blas de Lezo, um espanhol da nobreza. Este estranho personagem perdeu sua perna esquerda na batalha de Gibraltar e seu olho esquerdo em Toulon,. Porém, a desgraça acompanhava-o. na Batalha de Barcelona, perderia seu braço direito.

Apesar destas amputações, Blas de Lezo defendeu Cartagena de forma valente. Os ingleses convencidos de sua vitória, gravaram nas moedas a esfígie de Lezo rendido ante Vernon. Blas saiu vitorioso e morreu pouco tempo depois.

No século XIX Cartagena foi um dos primeiros povos a proclamar sua independência em 1810, porém teve que esperar até 1821 para alcançar sual libertação definitiva. Foi centro militar de Simon Bolivar, quem batizou-a como “A Heroína”. Depois da independência, a cidade converteu-se, novamente em um importante centro marítimo. A prosperidade trouxe judeus, italianos, franceses, turcos, libaneses e sírios.

Nas últimas décadas Cartagena experimentou um crescimento importante, desenvolvendo-se grandes subúrbios. Hoje é o segundo porto em importância da Colombia e um grande centro industrial especializado em petroquímica. Sem dúvidas, o desenvolvimento das novas regiões turísticas e a velha Cartagena, mudaram muito pouco, graças a proteção das muralhas, fizeram de Cartagena uma das cidades mais belas de toda a América.

Arte e Cultura

A variedade do folclore, a riqueza da arte e a diversidade do artesanato da Colombia, demonstra que o país é um grande mosaico étnico e cultural. Seu passado de raizes indígenas, espanholas e africanas, combinadas e misturadas, têm produzido uma expressão no presente muito peculiar. que percebe-se particularmente nas belas artes.

Arte Pré-columbiana

A arte pré colombiana é conhecida, pelos trabalhos em ouro das antigas culturas indígenas, considerados como os melhores do continente americano. Antes da época da conquista numerosas culturas utilizaram o ouro, curiosamente com técnicas muito parecidas, porém desenvolvendo estilos estilos muito particulares.

O ouro foi utilizado na elaboração de peças de joalheria, anéis para o nariz, braceletes ou coroas, e como utensílios e oferendas para as cerimônias ritualísicas. A melhor mostra do trabalho em ouro pré- colombiano é a famosa Balsa Muisca, uma peça em folha de ouro, que representa o cacique carregado de ouro em uma barca junto aos remadores, antes de banhar-se na lagoa Guatavita. Também, são famursos os Tunjos, grandes figuras de ouro, que representam os ferozes guerreiros.

Por outro lado, destacam-se os trabalhos da cultura Tolima com seus peitorais planos, que descrevem sensíveis figuranas humanas, assim como, os poporos da cultura Quimbaya, recepientes com um longo pescoço, onde mecerava-se a folha da coca. Outras culturas como a Tayrona, os Sinú ou os Calima, deixaram excelentes trabalhos. Todos eles estão exibidos no Museu do Ouro em Bogotá, o qual possui a maior coleção do continente.

A ourivesaria pré-colombiana é muito rica em formas e estilos, o que tem dificultado sua classificação. Desenvolvida por grupos sedentários de agricultores, não somente fabicaram objetos de uso doméstico, como pratos, com alegres motivos ou vasos decorativos com diversas cores, mas também, utilizaram-na em suas cerimonias ritualísticas, como são as tumbas funerárias, com figuras antropomórficas ou de animais.

As peças mais características provém da cultura muisca e tem sua melhor mostra na grande variedade de múcuras, um cântaro especial de pescoço delgado e decorado com motivos antropomóficos. Esta peça era utilizada para tarefas domésticas e cerimonias religiosas. Ainda seguem fabricando de acordo aos processos ancestrais, especialmente nas regiões rurais de Boyacá.

A diferença de outras culturas sul americanas, na Colombia não encontra-se imponentes construções ou grandes áreas arqueológicas, com excessão das grandiosas figuras da região de Santo Augostinho Ali encontra-se mais de 500 peças talhadas em pedra, representando deuses, homens e animais, que demonstram o complexo culto religioso deste grupo indígena. Sem dúvidas, as culturas pré-colombianas. Deixou um bom exemplo do que foram em outro tempo, nas centenas de peças e instrumentos de trabalho que demonstram um alto grau de desenvolvimento e elaboração.

Arquitetura

Não existem construções pré- colombianas que tenham sobrevivido ao tempo.

A razão está em que a maioria dos grupos indígenas utilizaram para a construção de suas moradias, materiais muito frágeis:madeira e fibras vegetais, unidas com folhas de palma (tradição que continua em algumas regiões do Caribe). A pedra foi utilizada em pequena escala para centros cerimoniais e somente pelos grupos mais desenvolvidos.

O melhor exemplo da arquitetura pré-colombiana é a Cidade Perdida, o antigo centro dos índios Tayrona, na Serra Nevada de Santa Marta. A maioria das habitações tem desaparecido, sem dúvidas, tem permanecido as estruturas de pedra e uma complexa rede de terraços e escadarias.

Com a chegada dos espanhóis, o ladrilho e o azulejo form introduzidos para as edificações das nascentes cidades coloniais. O modelo urbano seguia um padrão ditado pela Coroa, no centro contituiam as praças maiores e ao se redor erguiam-se as igrejas os prédios governamentais. Desta forma as disposições ditadas pela Coroa inflenciou fortemente a estética de Colombia. Pretendia-se lograr um estilo arquitetônico sencível e funcional, tônica que continuou até o século XVII.

Com esta política austera, pretendia-se corregir os excessos cometidos no México. Sobre este legado espanhol, base e estrutura do neo grandino, foram sdimentados diversas influências, que deram um carácter peculiar aos edifícios,, pátios centrais e balcões.

A forte tradição católica espanhola deixou numerosas igrejas e conventos na colônia. As situadas em Tunja, sede política de Nova Granada, Cartagena, Bogotá, Popayán e Pasto, são um bom exemplo. As primeiras igrejas eram pequenas e modestas, porém nos períodos posteriores tenderam fazê-las majestosas, de dimensões monumentais e profusamente decoradas em seu interior. São a melhor mostra do antigo resplendor da colônia.

Até o século XIX predominou a arquitetura de estilo espanhol, ainda que também apreciam influências italianas, francesas ou inglesas. Na região de Antioquia desenvolveu-se uma especial decoração, concretamente gravada em portas, balcões e janelas.

A arquitetura moderna apareceu depois da Segunda Guerra Mundial, um estilo que impôs de maneira acelerada, na década dos anos sessenta. Os melhores exemplos podem ser vistos nas cidades de Bogotá e Medellín.

Pintura e Escultura

O período colonial esteve dominado por motivos religiosos, inclusive os gravados em madeira, retabolos, estátuas em madeira e altares elaborados pelos artistas locais. Pode-se apreciar em todas as igrejas daquela época e nas diversas pinacotecas do país, que contam com excelentes coleções.

O artesanato local foi introduzido, de forma pausada, as influências aportadas pelos espanhóis, entre elas o estilo mudéjar, desenvolvido na Espanha entre os séculos XII e XVI. As melhores mostras encontram-se nas igrejas de Tunja e Bogotá. Outro estilo que teve um forte marco foi a escola quitenha, que influenciou a maioria dos países andinos.

Nos princípios do século XX quando os artistas colombianos experimentaram e produziram sua arte original. Numerursos pintores e escultores iniciaram suas carreiras na década doa anos 30 e nos anos 40, e o melhor exemplo são as obras de Botero, conhecidas internacionalmente.

Música

A música forma parte, desde tempos pré- colombianos, das cerimonias religiosas, festas e reuniões. Os indígenas utilizaram somente instrumentos de vento e de percussão. Com a chegada dos espanhóis introduziram os instrumentos de corda e o mundo musical fez-se mais complexo.

Temos que agregar a eles a influência da música africana, importada pelos escravos, que originou uma rica diversidade. Todos estes rítmos foram fundindo-se, provocando novos rítmos. Estas diferentes formas ortogadas a Colombia, tem gerado uma rica heterogenidade musical. Entre os rítmos mais conhecidos destacam-se a salsa, o valenato e a cumbia.

Artesanato

Depois da conquista, os índios incorporaram em seus trabalhos as técnicas espanholas, porém mantiveram seus ancestrais motivos, desenhos e modelos.

A grande variedade de plantas e materiais existentes na região, contribuiram na diversidade do artesanato, que destacam-se os trabalhos em cestaria, tecidos e a olaria. As cestas encontram-se em numerosas medidas, formas e cores. Os tecidos de grande qualidade evoluiram enormemente graças a lã de ovelha, introduzida pelos espanhóis. Sem dúvidas, permanecem os desenhos pré- colombianos e ainda em muitas regiões utilizam rudimentares tecedoras.

A ourivesaria tem adaptado-se as necessidades atuais, apresentando innovadores desenhos de alta qualidade. Em algumas regiões seguem fazendo reproduções de ourivesaria pré-colombiana. A região de Boyacá é a principal fabricante de artesanato de todo país.

Locais Turísticos

Dividimos o país em 8 regiões. Iniciaremos nosso percurso por Cartagena das Índias, para continuar por outros locais turísticos do Caribe Colombiano. Daqui viajaremos até Bogotá e seus Arredores para desenvolver depois, o Noroeste Colombiano (Regiões de Antioquia, Caldas, Risaralda e Quindio).

Outra região de especial interesse são as de Boyacá e Santander, onde empreenderemos outra viagem até Sudoeste, para irmos até os Planícies Orientais. Concluiremos nosso percurso por uma rápida viagem pelo Amazonas Colombiano.

CARTAGENA DAS ÍNDIAS

Com segurança seu primeiro contato será na região de Boca Grande, onde localizam-se a maioria dos hotéis. Dali à Cartagena antiga, cidade colonial, possui um bom trajeto. Sugerimos percorre-lo à pé ou em carro puchado por cavalos, ou se a urgência é impostegável, em uma simpática “chiva” ou bem em táxi.

O mais recomendável é entrar pela Porta do Relógio, conhecida também como a Boca da Ponte.

É a entrada principal e nos tempòs de colônia, tinha-se acesso a ela por uma ponte, que comunicava-se com os três bairros principaís de Cartagena: o Centro, lugar de residência da nobreza e Gestsemani, onde vivem as classes populares. O Bairro de São Diego situado mais ao norte aloja os militares, artesãos e a classe média. No século XIX nesta porta ergueu-se a torre com um relógio e um dos pontos de referência da cidade. Na frente encontra-se a estátua em homenagem ao madrilhenho Pedro Heredia, fundador da cidade.

Atravessando a muralha situa-se Praça dos Carros, o lugar onde negociava-se a compra e a venda de escravos procedentes da África negra. A praça aloja casas coloniais com belos balcões e arcos e o Portal dos Doces, como querendo esquecer o amargo sabor da escravatura. Concentram-se os vendedores de doce de coco e tamarindo, os engraxates e os padeiros, todos eles envoltos em um ambiente popular.

Continuando pela muralha, a poucos passos encontra-se a Praça da Aduana, a maior do recinto e nela situa-se o Governo, a que fora a casa do fundador e sede da Real Casa da Aduana, na época da colônia. No centro ergue-se um monumento a Cristovão Colombo, que observa inexpressivamente o descorrer da vida da cidade.

Continuando pelas laterais da muralha, encontra-se o Convento e a Igreja de São Pedro Claver, construido pelos Jesuitas no século XVII. Aqui viveu e morreu o “Apóstolo dos Negros”, o monje espanhol, que com seu trabalho contribuiu para emancipação dos escravos.

Pode-se visitar o claustro, os quartos do santo, o jardim e o museu onde exibem-se peças pré- colombianas. Ao lado, a igreja que construiu no século XVIII, a qual destaca-se por sua fachada e a formosa cúpula. No altar maior repoussam os restos de Pedro Claver (horário: todos os dias das 8 às 17 horas).

Seguindo até o norte encontra-se a Praça de Bolivar, a antiga Praça da Inquisição, coberta por mais dos maravilhursos balcões de Cartagena. A Catedral ou Basílica menor, e que a pesar de suas numerosas restaurações, conserva sua forma original.

Sua construção iniciou-se em 1575 e 11 anos mais tarde, foi parcialmente destruida durante o assalto do célebre pirata Francis Drake. Destacam-se suas enormês colunas, as laterais e o púlpito em mármore, suas contra forças que lhe dão o aspecto de uma fortaleza, e o altar maior, uma bela talha em madeira policromada, procedente de Sevilha no século XVIII.

Muito próximo e rodeada pelos principaís templos encontra-se o Palácio da Inquisição, finalizado em 1717. Desde princípios da colônia o Tribunal do Santo Ofício perseguiu os hereges, blasfêmicos, bígamos e criminais da fé. Paraxalmente, o Palácio é um das mais belas contruções da cidade, um exemplo de arquitetura colonial, que aprecia em sua fachada barroca, nos balcões e no oratório do interior.

Anexo ao Palácio construiu-se um edifício como lugar de residência dos inquisitores. A construção aloja agora, o Museu Antropológico e Histórico, onde exibem-se os instrumentos de tortura, uma maquete a escala de Cartagena do século XIX, arte pré-colombiana e uma interessante coleção de mapas do Novo Reino de Granada (horário: de seguna às sextas-feiras das 8 às 11:30 horas e das 14 às 17:30 horas. Sábados e domingos das 10 às 17 horas).

O templo mais antigo da cidade é a Igreja de Santo Domingo, construida nos finais do século XVI. Sua fachada, obra manierista da arte hispalense, dos passagem a uma ampla localidade de com capelas e cruzeiros, e a Capela Maior, realizada em pedra de pedra sabão.

Destaca-se seu coro, sostenido por um arco rebaixado, quase reto, apoiado em duas colunas, enquanto que no altar maior, de estilo barroco, encontra-se um legendário Cristo talhado em madeira. A torre está ligeiramente inclinada e no o exterior pode-se apreciar contra forças, que realizaram ao finalizar a obra para reforçar os muros.

Como última visita no bairro do Centro, a Casa do Marquês de Valdehoyos, um formoso casarão do começos do século XVII, que leva o nome de um personagem que negociava com escravos e diversos cereais. É um bom exemplo da arquitetura que emanava as exigências das casas de comércio com as comodidades da casa senhoril.

Destacam-se seus pátios ajardinados, amplos salões, trabalhos em madeira e um mirante que esconde uma particular vista de Cartagena. Em uma parte da casa exibem-se objetos históricos e exposições itinerantes. A casa acolhe atualmente, a Secretaria do Turismo (visistas de sgundas às sextas-feiras das 8:30 às 12 horas e das 14 às 16 horas).

Na direção do antigo Bairro de São Diego encontra-se a Universidade de Cartagena, o que foi o antigo Convento de Santo Augostinho. Somente ficou o claustro, porém não desmerece a cúpula do estilo florentino e o delicado pátio interior ajardinado.

Já em pleno coração do bairro ergue-se a Igreja de Santo Toribio de Mangrovejo, iniciada no século XVII. Seu trecho está coberto de painéis de estilo mudéjar e um altar de estilo barroco em madeira e folha de ouro.

Em seu interior pode-se ver uma bala de canhão que, disparada pelos homens de Vernon em 1741, caiu em seu templo sem chegarr a explodir (horário: somente das 6 ás 18 horas, segunda às sextas-feiras). Muito próximo da Igreja encontra-se a Casa de Dom Benito, uma esplêndida casa colonial muito bem conservada.

Cerca da muralha encontra-se, aquele que foi o Convento de Santa Clara, antiga prisão para os heróis da independência e que hoje, restaura-se para converte-lo em hotel.

Na Praça de São Diego, o convento do mesmo nome, aloja a Escola de Belas Artes.

Este passeio pelos bairros do Centro e de Getsemani finaliza a frente da estátua da Índia Catarina, situada junto ao baloarte de São Pedro Mártir. A imagem da “Índia”, como dizem os oriundos, levanta-se esbelta como homenagem aos índios caribes, fundadores da velha Calamari. Contam que depois de muitos lances conheceu a Pedro de Heredia, que foi intérprete e conselheira. Finalizou sua vida na Espanha, onde foi levada por um filho de um conquistador.

Neste lugar a muralha corta-se no que conhece-se como o distrito de A Matuna. Esta parte da muralha foi demolida fazem umas décadas, antes de que a cidade fora declarada Patrimonio Nacional da Humanidade pela UNESCO, em 1989.

O bairro de Getsemani esteve habitado pelas classes populares e portanto, sua arquitetura é mais modesta. Nela destacam-se a Igreja da Santíssima Trindade e a Igreja da Santa Ordem.

O OUTRO LADO DA MURALHAS

Fora do recinto das muralhas e sobre as colinas que dominam a cidade encontra-se o Convento da Popa do século XVII. Construido pelos Padres Augostinhos, conhecido atualmente por Convento de Nossa Senhora da Candelária. Depois da independência foi utilizado como base militar e posteriormente, abandonado até em 1964, os monjes o resgataram para recuperá-lo.

Em seu interior destaca-se o Altar da Virgem da Candelária, os pátios ajardinados com arcos coloniais e o modesto Museu Eclesiástico, que aloja uma estranha talha de madeira de um bode, reprodução que adoravam os indígenas. Conta a lenda que o primeiro superior do convento arrojou uma espécie de cabra de ouro -“o cabrão” -ao que os indígenas adoravam tendo-o pelo demônio.

Desde o convento divisam as melhores vistas de Cartagena e, recomendamos visitar no primeiro dia, para ter uma idéia e orientar-se perfeitamente. Aconselha-se pegar um táxi, pois o acesso à pé é cansativo. (de segunda a sábado das 8 às 18 horas e aos domingos das 8 às 16:30 horas).

A Casa de Rafael Nunes residência do poeta e antigo presidente da república, constitui uma das melhores mostras da arquitetura crioula em madeira do século XIX. Convertida em museu exibe a obra do escritor, assim como, seus objetos pessoais. Na frente da casa encontra-se a Ermita do Cabrero, que acolhe os restos do ex prsidente e sua esposa. (todos os dias das 8 às 12 horas e das 14 às 16 horas).

O bairro da Manga, na ilha de mesmo nome, acolheu no século XIX a classe média. Pode-se apreciar uma série de casas, que combinam o estilo crioulo com o árabe, que os imigrantes do Oriente Médio exportaram a estas terras.

Ao sul da cidade murada encontra-se a península em forma de “L”, conhecida como Bocagrande. Aquí concentram-se a maioria dos grandes hotéis, franqueados pelas praias e avenidas, centros comerciais e centros de diversão. Constitui junto com O Laguito e Castelo Grande, o centro turístico de Cartagena.

Na frente da Porta do Relógio, onde iniciamos este passeio, sobre a Baia das Animas está a Doca dos Pégasos, que foi na época da colônia o lugar de atraque dos galeões, que recorriam ao tributo das Índias para a Coroa e que acolhe agora, barcos pesqueiros, de carga e a botes destinados a passeios turísticos (ver seção de transportes). Na Doca existem numerursos quiosques onde pode-se degustar os melhores sucos de frutas e frituras diversas.

A MURALHA E AS FORTIFICAÇÕES ESPANHOLAS

As muralhas, um dos símbolos de Cartagena planificou-se como defesa frente as possíveis desembarques provenientes do mar aberto. Sua construção iniciou-se em 1587 e os trabalhos duraram mais de dois séculos, devido as destruições que sofreram por fortes temporais, assim como, pelo ataque de piratas e vândalos.

Na construção das muralhas participaram os melhores arquitetos militares epanhóis da época e milhares de escravos negros, concluindo a obra em 1795, sob o reinado de Carlos III. Rodeavam quase toda a cidade e uniam até 23 baloartes, situados em lugares estratégicos, com merlões para os canhões e seteiras para as espingardas.

Hoje pode-se ver 16 daqueles baluartes, entre os que destacam-se o de São Ignácio, São Domingo, o Forte da Tenaza (junto construiram as Bovedas), Santa Catarina (onde as muralhas separam-se do mar), São Lucas (construido sobre a lagoa do Cabrero) e São Pedro Mártir, entre outros. As muralhas encontram-se em perfeito estado e são um bom lugar para dar um passeio ao entardecer do sol.

No século XVI Felipe II, ante os constantes ataques dos bucaneros ingleses em busca do ouro das Índias, tomou a decisão de converter a Cartagena em uma cidade impenetrável.

Naquela época Cartagena era praticamente uma ilha: ao norte e a leste, o mar aberto e ao sul, uma região pantanosa, a atual Boca Grande.

Foi assim como projetaram as obras de defesa, especialmente, as muralhas e as fortificações, que controlariam os acessos a Boca Grande e Bocachica.

Das fortificações que controlavam o acesso à Baia de Cartagena tão somente ficaram o Forte de São Fernando e o Forte -bateria de São José. O primeiro situado na Ilha de Terra Bomba, em forma de ferradura e com dois baluartes unidos por uma muralha, construido em 1578 e finalizado em 1781. O segundo situado em uma ilhota, junto a Península de Barú, é uma reconstrução do ano de 1752, depois do que fora destruido no cruel ataque de Vernon.

Entre as fortificações para defender as baias, ficaram o Forte de São Sebastião do Pastellito, que acolhe hoje um restaurante, com um formoso Pátio de Armas e o Castelo de São Felipe de Barajas, construido na Serra de São Lázaro.

Este castelo é uma das obras mais importantes da engenharia militar espanhola na América, iniciada em 1639 e finalizada em 1657. Inicialmente este forte de disposição triangular era de reduzidas dimensões, dispunha de 28 canhões e 24 soldados.

Sem dúvidas, devido aos ataques e a sua estratégica posição foram adiando-se paliçadas e baterias, convertendo-se em um forte de complexo original desenho com tuneis e galerias (horário: todos os dias das 8 às 17 horas). Aos pés do castelo ergue-se a estátua em memória de Blas de Lezo, por sua defesa da cidade, durante o ataque ao mando de Vernon em 1741, com cerca de 24.000 homens.

ARREDORES DE CARTAGENA

Até o norte, em direção ao aeroporto, encontra-se A Boquilha, uma pequena aldeia de pescadores bordeada pelo Mar Caribe de Tesca. Suas praias são visitadas pelos habitantes de Cartagena e conta com chiringuitos que servem, os finais de semana, peixe frito e arroz com coco, entre outros pratos.

Nas proximidades encontram-se Ciénaga da Virgem a que acolhe ao entardecer centenas de garças brancas. Este passeio pode completar-se com a visita a Ponta Icacos, com suas praias de finas areias e restaurantes de comidas simples.

Até o sul de Cartagena encontra-se Bocachica na Ilha de Terrabomba, uma aldeia de pescadores com encantadoras praias. Mais ao sul a Ilha de Bauru, uma importante região de desenvolvimento turístico pelas suas praias de águas cristalinas, com impressionantes fundos marítimos.

Ilha do Rosário

Um dos atrativos mais interessantes do Caribe colombiano são as Ilhas do Rosário, um conjunto de ilhas e caios coralinos, situados a uma hora e média navegação. A maior parte das ilhas são propriedade privada, onde recomendamos fazer uma visita organizada.

A maioria das empresas que realizam este trajeto incluem um tour panorâmico das ilhas, a visita ao aquário na Ilha de São Martim de Pajarales, além de dispor de tempo suficiente para banhar-se nas águas de incríveis cores. Existem ilhas que oferecem alojamento em cabanas acondicionadas para pernoitar.

São Jacinto e Mompós

São Jacinto situado 115 quilômetros ao sul de Catagena, é um importante centro artesanal com interessantes preços. É conhecido por sua famosas redes. A visita pode ser feita ao meio dia e, se dispõe de mais tempo não deixe de visitar Mompós, conhecido tradicionalmente como Santa Cruz de Mompox, uma vila com personalidade singular.

Situada a 248 quilômetros de Cartagena as márgens do rio Madalena e fundada em 1537, foi um importante centro de comunicações e de mercadorias até o interior do país, até o século XIX, quando o rio mudou seu rumo, perdendo sua importância como meio de comunicações.

A cidade é uma jóia da arquitetura colonial, com suas casas brancas e ruas empedradas, além de suas majestosas igrejas, especialmente a da Santa Bárbara, com sua torre de estilo árabe. A Mompós pode-se chegar em pequeno avião, ônibus ou barco. A viagem vale a pena.

Caribe Colombiano

ILHAS DE SANTO ANDRES E PROVIDÊNCIA

Este arquipélago de ilhas coralinas encontram-se a 700 quilômetros das costas colombianas e é um dos destinos preferidos, pela beleza de suas praias, seus impressionantes arrecifes e águas cristalinas.

As ilhas foram antigamente colônia britânica e este passado inglês percebe-se no idioma, na religião e na arquitetura. A Ilha de Santo André tem uma extensão de 13 quilômetros de comprimento por 3 quilômetros de largura e o Povoado de Santo Andres, conhecido como O Centro, é a cidade mais importante.

A melhor maneira de adentrar-se neste território é dar um passeio de automóvel pela estrada que a circunda. No interior encontra-se os setores residenciais dos nativos, sobressaindo a pequena cordilheira, onde encontra-se o povoado de A Loma, com uma igreja batista de 1874.

As praias são um excelente lugar par o descanso e para o mergulho. Destacam-se a Caverna de Morgam, uma gruta coralina comunicada com mar e através de encantadores túneis. Pax Hole, uma piscina natural e Jonhon Cay, um maravilhoso caio, onde desfruta-se da boa música e da boa comida, e as Praias de São Luis e Sound Bay.

Ilha da Providência

A Ilha da Providência, de formação vulcânica, encontra-se a 90 quilômetros ao norte de Santo Andrés e constitui um dos locais mais tranquilos do Caribe colombiano. Os arrecifes de Providência são mais extensos que os de Santo Andrés e. é um excelente local para o mergulho. Na ilha encontra-se mostras da arquitetura inglesa, que combinam com o rico colorido, onde seus habitantes decoram suas casas.

As populações mais importantes são Santa Isabel, o centro administrativo, Povo Velho e Casa Baixa. Não deixe de realizar uma excursão até O Pico, a serra mais alta da ilha com 320 metros e a Ilha de Santa Catarina, unida a Providência por uma ponte e que conta com as melhores praias da região.

Entre as baias de Providência destacam-se a Baia de Água Doce, a principal área turística, a Baia do Sudoeste e a Baia de Manzanillo, com suas melhores praias.

BARRANQUILLA

Barranquilla fundada originariamente com o nome de São Nicolas em 1962, possui uma panorâmica moderna e desenfadada. Capital da região do Atlântico é o porto mais importante do Caribe colombiano, destacando-se, sobretudo, por seu ruidoso e festivo Carnaval.

Entre os locais de turismo de Barraquilla sobressai a Igreja de São Nicolas de estilo gótico e o Museu de Antropologia, com uma coleção de peças pré-colombianas das culturas Calima, Tumaco, Narinho, Quimbaya e Gue, o Jardim Zoológico, o melhor do país, com mais de 300 espécies e a Igreja de Santo Antonio de Pádua do século XVII, com detalhes barrocos.

Nos arredores de Barranquilla, não deixe de visitar Galapa, um pequeno povoado de tradição artesanal e o Vulcão do Lodo o Totumo, a 50 quilômetros, sendo o maior do mundo, do seu tipo, e local onde pode tomar refrescantes banhos de lodo.

SANTA MARTA

Santa Marta, capital da região de Madalena é a cidade mais antiga de Colombia. Fundada em 1525 por Rodrigo de Bastidas, foi a primeira porta de entrada ao interior da colônia e hoje, é o terceiro porto em importância da Colombia. Santa Marta encontra-se em uma preciosa Baia e ao pé do maciço de Serra Nevada de Santa Marta, o conjunto montanhoso costeiro mais alto do mundo.

Neste impressionante Parque Nacional, paraíso de flora e fauna, habitaram os Tayronas, indígenas pré-colombianos, que alcançaram um alto desenvolvimento. No meio das verdes cordilheiras encontra-se a Cidade Perdida, uma das maiores cidades pré- hispânicas, do continente. As ruinas são um labirinto de terraços, caminhos, muralhas e casas, que permanecem impassíveis, como testemunhas de um esplenderoso passado.

Em Santa Marta destacam-se a Catedral de estilo depurado e monumental do século XVII, o Museu Arqueológico Tayrona, a Antiga Casa de Aduana, com uma magnífica coleção de objetos (horário: de terças a sábados das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, aos domingos das 8 às 12 horas), e a Quinta de São Pedro Alejandrino (5 quilômetros), onde viveu e morreu Simon Bolivar.

Nas imediações de Santa Marta encontra-se o Parque Nacional Tayrona, o mais popular da Colombia, por suas escondidas praias protegidas por arrecifes de coral. Podem observar alguns restos arqueológicos da cultura Tayrona em Pueblito, um antigo assentamento.

O Rodadero é a praia mais popular, com numerursos complexos hoteleiros, comerciais e de entretenimento. Dispondo de tempo não deixe de acercar-se da Cienaga Grande de Santa Marta, onde pode-se realizar recorridos náuticos e a Taganga, a baia de pescadores, onde pode-se mergulhar.

Bogotá e Seus Arredores

Bogotá, capital da República, é a cidade mais povoada de Colombia. Assentada em um verde vale a 2.600 metros de altitude, constitui o centro mais dinâmico e importante do país. Como tantas outras cidades da América do Sul, sua arquitetura é uma mistura de estilos coloniais, crioulos e modernos, sem esquecer, extensos bairros populares, provocados por uma forte imigração.

Fundada em 1538 entre as cordilheiras, nas que sobressaem os picos de Guadalupe e Monteserrat, a cidade acolhe as principaís mostras e manifestações culturais do país. Não pode-se abandonar Bogotá sem visitar o Museu do Ouro (na Praça Santander), a mais importante do mundo em sua classe com mais de trinta peças em ouro das culturas pré-colombianas, como peitorais da cultura Tolima, poporos de Quimbaya, tunjos da cultura Muisca, figuras de Tayrona, homens pássaros do Vale do Cauca.

Além, da mística peça da Balsa Muisca, origem e princípio da Lenda do El Dourado. Uma das áreas mais importantes é a chamada Salão Dourado. Sem dúvidas, o Museu do Ouro é o melhor do país e um dos principaís museus do mundo (horário: de terças-feiras aos sábados das 9 às 16:30 horas. Domingos e dias festivos das 9 às 12 horas).

Outro dos museus interessantes de Bogotá é o Museu Nacional, em um edifício chamado O Panóptico, e que mostra a história da Colombia, desde seus inícios até as expressões artísticas contemporâneas (horário: de terças -feiras aos sábados das 9 às 17 horas. Domingo das 10 às 16 horas).

Distingue-se além, o Museu de Arte Moderna, com obras do século XX, e o Museu de Artes e Tradições Populares, com uma bela mostra de artesanato de todas as regiões do país, o Museu de Arte Colonial, com pinturas, móveis, livros e documentos daquela época, e o Museu de Trajes Regionais, ideal para ter uma idéia geral dos costumês das diferentes regiões do país.

A parte mais colonial de Bogotá é o distrito conhecido como A Candelária, onde encontra-se os restos da cidade original (nos últimos anos, restauraram numerosas casas). O distrito, além de algumas ruas empedradas e casas de diferentes cores, acolhe a Casa da Moeda, uma das construções coloniais mais belas, e o Teatro Colón do século XIX, aberto unicamente para concertos e óperas.

Ao oeste encontra-se a Praça de Bolivar, com uma estrutura no centro do Libertador e o Palácio da Justiça, de recente construção, depois de sofrer ao ataque do M-19 no ano de 1985. A Capela do Sagrário é a unica construção colonial nos arredores da praça. Próximo, ao sul, localiza-se a Igreja de Santa Clara, a melhor mostra da arquitetura colonial de Bogotá, construida entre 1629 e 1673.

Existem utras igrejas de interesse, como são a Catedral de estilo neo clássico, a Igreja de Santo Inácio, com a melhor decoração e coleção de pintura colonial ou a Igreja de São Francisco, a mais antiga da cidade, finalizada em 1556.

Outros dos locais de interesse, a Serra de Monteserrat (3.190 m), a Praça de Touros de Santa Maria, para quem gosta desta festa e, o Jardim Botânico José Celestino Mutis, com uma rica variedade de plantas e flores (não pode esquecer que Colombia é dos principaís países exportadores de flores).

Nos Arredores de Bogotá

Próximo a Bogotá, 50 quilômetros ao norte, localiza-se Zipaquirá, famosa por suas minas de sal, que datam da época pré-colombiana. Seus habitantes construiram uma nova Catedral de Sal (a Catedral original está fechada), nas profundidades da mina, com capacidade para 10.000 pessoas e com uma altura de 25 metros (horário: terças-feiras aos domingos das 10 às 16 horas. As 12 horas há missa)

Muito próximo de Zipaquirá encontra-se Guatavita A Nova (a 75 quilômetros de Bogotá), um povoado construido na década dos anos 60, seguindo estilos coloniais e contemporâneos. De um lado encontra-se a Lagoa de Gutavita, o lugar sagrado dos Muiscas, onde celebram seus rituais de oferendas (a peça de ouro da Balsa Muisca, encontrada na Lagoa de Siecha, representa muito bem estas cerimonias religiosas).

A leste de Bogotá encontra-se o Parque Nacional de Chingaza, um espaço natural com uma riqueza vegetal que varia de acordo com a latitude. O parque conta com lagoas naturais e o embalse de Chuza, sendo o pico mais alto a Serra de São Luis, com 4.000 metros.

Em outro extremo, a 5 quilômetros ao sul da capital, destacam-se o Salto de Tequendama, uma cascata de 135 metros de queda livre, com magníficos cenários, e o Zoológico de Santa Cruz, com mais de 100 classes de espécies de mamíferos, répteis e aves.

Finalmente, a oeste de Bogotá, vale a pena visitar Fusagasugá, por seus verdes jardins e Facatativá, onde encontra-se o Parque Arquealógico Pedras de Tunja, um antigo centro Muisca de pedras naturais, nas quais ve-se diversas pinturas.

O Noroeste Colombiano

Nesta região encontra-se as regiões de Antioquia, Caldas, Risaralda e Quindío (as três últimas áreas de plantação de café) nas cordilheiras Ocidental e Central.

No leste localiza-se a região de Chocó, com selvas tropicais, que dão para o Pacífico. A região é um bom lugar para descobrir a vida rural de Colombia e para desfrutar de seus Parques Nacionais, onde pode-se praticar o trekking e as escaladas.

ANTIOQUIA

A região mais importante da região do noroeste é Antioquia, um dos mais ricos do país. Os seus habitantes são conhecidos por “paísas” e têm sua capital em Medellin, uma cidade próspera em indústria e comércio, porém também, tamentavelmente, uma das capitais da droga.

Medellin

A cidade pode ser insegura, porém seus habitantes são pessoas afáveis e abertas. Destacam-se entre seus atrativos, a Catedral Metropolitana, finalizada no século XIX, considerada uma das maiores construções em ladrilho, da América Latina, a Igreja da Candelária, com um precioso retábulo e o Jardim Botânico Joaquim Antonio Uribe, com belas orquídeas.

Quanto a museus, Medellim conta com o Museu de Antioquia, o melhor da cidade com uma importante coleção de escultura e pintura de Fernando Botero (de terças às sextas-feiras das 10 às 17:30 horas, nos sábados das 9 às 14 horas); o Museu Etnográfico Miguel Angel Builes, com uma boa coleção de peças indígenas, de diferentes regiões da Colombia (terças às sextas-feiras das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas); o Museu O Castelo, em um castelo de estilo gótico, propriedade de um antigo coronel e, oferece móveis e peças de diferentes partes do mundo (de segunda às sextas-feiras das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas); e o Museu Pedro Nel Gomês, na casa onde viveu o artista, com a mais importante coleção do pintor (das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas).

Nos Arredores de Medellin

Nas imediações de Medellin, ao norte, encontra-se a antiga capital: Santa Fé de Antioquia, o povoado mais antigo da região, fundado em 1541. Neste local de arquitetura colonial, rodeado por verdes montanhas e casas pintadas de branco e telhas vermelhas, converte-o em um local muito especial.

Destaca-se a Igreja de Santa Bárbara do século XVII, de estilo barroco em pedra, a Catedral do século XIX e o modesto Museu João del Corral, que exibe uma coleção variada de peças, incluindo algumas pré-colombianas. Sem dúvida, a melhor de Santa Fé de Antioquia são suas ruas e os passeios nelas. por curiosidade, e degustar típicos pratos crioulos.

Ao sul de Medellin encontra-se o salto de água de Tequendamita a 9 quilômetros de La Ceja, um apaziguado povoado de casas com balcões, portas e janelas excelentemente decoradas. Se dispõe de tempo, pode realizar uma excursão até a região do Rio Clara, que acolhe um canhão de mesmo nome, assim como, diferentes cavernas e grutas.

Zonas Cafeteiras

As zonas cafeteiras compreendidas nas regiões de Caldas, Risaralda e Quindio, produzem cerca de 50% do café da produção do país.

Caldas

Manizales, capital de Caldas fundada em1848, é uma cidade moderna na qual destaca-se sua Catedral de estilo gótico, com a torre mais alta do país e o Museu de Ouro, com uma coleção da cultura Quimbaya (horário: segunda às sextas-feiras das 8 às 11:30 horas e das 14 às 17:30 horas).

Nas imediações de Manizales situa-se o Parque Nacional dos Nevados, cujo o principal atrativo turístico é o Nevado de Ruiz (5.400 m), o vulcão que entrou em erupção em 1985, causando cerca de 20.000 vítimas e sepultando completamente a população de Armero. A região do Parque é um bom lugar para o trekking e escaladas, há diferentes nevados com são o Nevado do Quindio ou o Nevado de Santa Isabel.

Risaralda

Pereira, capital da região de Risaralda, constitui um dos centros cefeteiros mais importantes da região. A cidade fundada em 1863, oferece poucas atrações, entre elas, a estranha Estátua de Bolivar Nu, uma escultura em bronze que representa o gaudilho pelado sobre seu cavalo, a Igreja da Carmem, de estilo gótico, uma cópia da Igreja do Bom Pastor de São Sebastião, na Espanha e o Museu do Ouro, com peças da cultura Quimbaya (horário: segunda à sexta-feira das 8:30 às 11:45 horas e das 14 às 17:45 horas).

Próximo de Pereira, encontra-se nas Águas Termais de Santa Rosa, que conta com uma boa infra-estrutura para o descanso e para recuperar a saude.

A 28 quilômetros da capital da região, encontra-se Cartago, famoso por seus bordados artesanais, apreciados em todo o país. Na cidade destaca-se a Casa de Virrey, uma luxuosa mansão do século XVIII, que aloja o Conservatório de Música.

Armenia localiza-se próximo de Pereira e bem merece uma visita, para desfrutar de seu Museu Quimbaya, um dos melhores da região. Encontra-se no recente Centro Cultural e oferece uma extensa coleção de peças de ouro e cerâmica (horário: terças às sexta-feiras das 10 ás 18 horas. Sábados e domingos das 10 às 17 horas).

Chocó

Na região de Chocó destaca-se a úmida e quente capital Quibdó, onde a população é marioritariamente negra e o Parque Nacional Enseada de Utria, situado nas costas do Mar Pacífico.

BOYACÁ

Na Região de Boyacá destaca-se sua capital Tunja, uma das populações mais antigas da Colombia, a Vila de Leyva, uma preciosa cidade colonial e a Serra Nevada de Cocuy, um espaço natural ideal para os amantes do trekking.

TUNJA

Tunja, fundada no ano de 1539 por Gonzalo Suarez Rondón, ergueu-se nos antigos assentamentos de Hunza, importante centro da cultura muisca e sede de um Zipa (de um dos reinos Chibchas). Desta época pré-colombiana não ficou quase nada, sobressaindo a arquitetura colonial da cidade, restaurada recentemente.

Ressaltam entre as construções do século XVI, a Casa do Fundador Súarez Rondón, próxima a praça do mesmo nome e com um trecho que acolhe únicas e incríveis pinturas prateresacas, a Casa de Dom João de Vargas, convertida em Museu, a Casa da Cultura, com exposições modestas e temporais, a Casa de Dom João CastePlanícies, convertida em biblioteca pública e a Casa do Capitão Luis Mancipe, sede de um banco, porém pode-se apreciar colunas de pedras lavradas.

Quanto as igrejas, Tunja conta com belos exemplos como são a Igreja e Convento de Santa Clara A Real, o primeiro convento do antigo vice reinado, com retábulos únicos, pinturas coloniais e trabalhos em madeira, a Igreja de São Domingo, com um dos interiores mais decorados e elaborados do país, a Catedral do século XVI e a maior da cidade, com interessantes capelas laterais e a Igreja de São Francisco, com um retábulo que cativa, e uma imagem de Cristo de grande realismo. Além destas, pode-se contar outras dezenas de templos que bem valem a pena uma visita.

VILA DE LEYVA

Fundada em 1572 por Hernán Súarez de Vilalobos, Vila de Leyva é uma preciosa cidade colonial, quase intacta, declarada Monumento Nacional. Sem dúvidas, caminhar por suas ruas é transportar-se a outros tempos e reviver o passado. Aconselhamos que faça nos dias durante a semana, já que nos últimos tempos os habitantes de bogotá costumam passar os finais de semana em Leyva.

A visita pode começar na Praça Maior, o coração da vila, com uma fonte de estilo mudéjar. Na frente, a Igreja Paroquial, do ano 1608, com um impactante retábulo barroco.

No outro extremo da Praça, o Museu de Luis Alberto Acunha, com trabalhos do artista. Já fora da praça, existem três igrejas que não podem deixar de serem visitadas: a Igreja da Carmem, com afrescos e um presbitério em madeira únicos, a Igreja de Santo Augustinho, em processo de restauração e a Igreja de São Francisco.

Desfrutar da tranquilidade de Vila de Leyva e da amabilidade de seus habitantes é recomendável, fazer tranquilos passeios para ir descobrindo belas casas como a Casa da Real Fábrica de Licores (que acolherá em um futuro o Museu Colonial), o Convento de Carmem, onde encontra-se o Museu do mesmo nome, com a melhor coleção da arte sacra do país, a Casa de Antonio Narinho, antiga casa com mobiliário colonial ou a Hostaria do Moinho A Mêsopotamia, uma construção do século XVI convertida em hotel.

Arredores de Leyva

De Leyva pode-se fazer diferentes excursões a locais de certo interesse. Recomendamos que visite O Inferninho (a 2 quilômetros) jazida arqueológica Música, onde pode-se ver diferentes monolitos circulares e, o qual acreditava-se ser um observatório astronômico, o Convento de Santo Ecce Homo (a 8 quilômetros), uma formosa e impressionante construção de pedra e adobe, e o Santuário de Fauna e Flora Iguaque (a 14 quilômetros), com lagos e picos que alcançam os 3.800 metros, ideal para os amantes do trekking.

SERRA NEVADA DO COCUY

A Serra Nevada do Cocuy, na parte mais alta da Cordilheira Oriental é um dos locais naturais mais espetaculares da Colombia, já que em um espaço relativamente reduzido encontra-se vales, picos e cascatas de grande beleza.

Tem acesso a ella desde Guicán, um pequeno povoado que tem convertido-se em ponto de partida. A região é ideal para o trekking e, provavelmente o melhor lugar do país para as escaladas. Distingue-se, de norte a sul, os picos de Ritacuba Negro (5.200 metros), Ritacuba Branco (5.330 metros), Pontiagudo (5, 060 metros), O Castelo (5.100 metros) ou o Púlpito do Diabo (5.120 metros). Quanto as lagoas algums delas realmente espetaculares, resultam a Lagoa da Praça, Lagoa Grande da Serra e Lagoa Grande dos Verdes.

SANTANDER

De Santander, excluimos a capital chamada Bucaramanga, convertida em uma moderna cidade industrial (sem nenhum atrativo especial para os turistas), destacando-se o povoado de Barichara, uma das vilas coloniais mais conservadas da Colombia. Como se o tempo tivesse parado, conserva suas ruas empedradas e suas modestas casas de adobe entre majestosas igrejas.

BARICHARA

O curioso nome de Barichara, procede do vocabulário indígena “Barachará”, que quer dizer “lugar de descanso”. A terminação é muito certa, porque na atual Barachará, o relax está garantido. Aconselha-se caminhar, de forma tranquila, fazendo paradas na Catedral, do século XVIII, na Capela de Jesus Ressucitado, próxima a um cemitério de certo interesse, na Igreja de Santa Bárbara, recentemente restaurada, na Casa de Aquileo Parra e na Casa da Cultura, com uma modesta coleção de antiguidades e fósseis.

Arredores de Barichara

De Barichara pode-se fazer excitantes excursões e se dispor de tempo, aconselha-se realizar os trajetos ao Salto de Mico, uma preciosa cascata de 50 metros de queda livre, a Gunae, antigo povoado indígena, o Canhão de Chicamocha, um espetacular acantilado ao longo do rio de mesmo nome e as numerosas cavernas da região, com a Caverna do Yeso (acesso com dificuldades).

O SUDOESTE DA COLOMBIA

Nesta região destacam-se as regiões do Vale de Cauca, Cauca, Huila e Narinho, especialmente por seus atrativos, por sua variedade cultural e geográfica e por seus importantes assentamentos arqueológicos.

VALE DE CAUCA

A Região do Vale de Cauca caracteriza-se por sua importante atividade agrícola, produzindo a prática total do açúcar do país.

Cali

Destacamos a cidade de Cali, a capital da região. Assentada em um verde vale, é apreciada por sua boa temperatura, pelo bom caráter de seus habitantes (chamados “calenhos”) e pela beleza de suas mulheres.

Fundada em 1536 por Sebastião de Balcazar (que avançava de Equador, depois de fundar Quito), Cali é a terceira cidade mais importante da Colombia. Nela ressalta a Igreja da Ermita de estilo neo- gótico e pintada com cores azuis pastéis, a Igreja de Santo Antonio, acima de um pequeno monte, a Igreja e Convento de São Francisco do século XVIII, com um precioso claustro e a Torre Mudejar, um dos melhores exemplos deste estilo.

Por outro lado, quanto a museus distingue-se o pequeno Museu do Ouro, que possui uma boa seleção de peças pré-colombianas (horário: segundas às sextas-feiras das 10 às 18 horas), o Museu de Arte Colonial, que acolhe uma variada seleção de peças de arte sacra (segunda à sábado das 9 às 12 horas), o Museu Arqueológico, que exibe uma boa coleção de peças pré-colombianas de diferentes culturas (segundas-feiras à sábado das 9 às 12:45 horas e das 13:45 às 18 horas), o Museu de Arte Moderna A Tertúlia, com obras contemporâneas e exposições temporais (terças-feiras à domingo das 9 às 13 horas e das 15 às 19 horas).

Depois destas visitas, nada melhor que ir a Fazenda Canasgordas, a casa colonial mais bela da cidade. Conta com diferentes objetos, móveis e peças coloniais.

Arredores de Cali

Nas proximidades de Cali encontra-se o Parque Nacional Farallones de Cali, que compreende as áreas mais altas da Cordilheira Ocidental (coroada pelo Pico Pance de 4.100 metros) onde habitam numerosas espécies de animais como macacos, ursos ou serpentes.

Assim mesmo, no Vale de Cauca existem numerosas fazendas do século XVIII e XIX, entre as mais conhecidas, a Fazenda O Paraíso, convertida em museu e a Fazenda Piedechinche, um imenso casarão, provida de um “trapiche” da época.

A Região da Costa

Nas regiões costeiras localiza-se Boaventura, o porto colombiano mais importante do Pacífico e em seu entorno, os povoados de Juanchaco e Ladrilleros, pequenas vilas de pescadores encravados na Baia de Málaga. Os “calenhos” costumam passar alguns finais de semana nestas desconhecidas e apaziguáveis praias.

No Oceano Pacífico, a 55 quilômetros das costas, encontra-se Ilha Gorgona, um delicioso arquipélago, com boas praias e uma variedade de flora e fauna única no mundo. Na ilha existe somente um modesto albergue com capacidade para umas 65 pessoas.

CAUCA

A Região de Cauca distingue-se, sobretudo, por alojar o local arqueológico de Tierradentro e por contar com a cidade colonial de Popayan, entre outros atrativos naturais.

Popayan

A capital da Região de Cauca é a formosa e pacífica cidade de Popayan. Fundada por Belalcazar, é uma das poucas cidades da região que conserva um espírito colonial. A princípios dos anos 80, a cidade sofreu um tremor, que provocou danos nas principaís construções, sem dúvidas, não deixe de visitar a Igreja São Domingo, conhecida por suas maravilhosas decorações e majestoso altar e a Igreja da Ermita, a mais antiga, possui alguns afrescos do século XVI.

Quanto a museus, vale a pena o Museu de História Natural, é o melhor de sua classe em todo o país. Exibe uma extensa coleção de insetos e aves, assim como, uma mostra de ourivesaria pré-colombiana. Recomendamos dar um tranquilo e sereno passeio pelas ruas de Popayan e desfrutar da paísagem que rodeia a cidade.

Tierradentro

Um dos atrativos mais relevantes da Região de Cauca é Tierradentro, uma das mais importantes localidades arqueológicas da América do Sul. Situadas a uns 80 quilômetros de Popayan e próximo do pitoresco povoado de Santo Andres de Pisimbala, encontra-se as estranhas câmaras funerárias subterrâneas.

Trata-se de aproximadamente, de 28 tumbas circulares de 2 a 7 metros de diametro que contém em urnas de cerâmicas, os restos cremados. Os trechos das tumbas estão sustentados por colunas e em seu interior apreciam-se, em bom estado, pinturas de desenhos geométricos.

As tumbas encontram-se no povoado de Santo Andres de Pisimbala e nos locais chamados Segovia, O Tablon, o Alto de Santo Andres e em Aguacate, a mais distante de todas.

Ao sítio arqueológico pode-se chegar por estradas. Existe um ônibus que parte de Popayan.

HUILA

A Região de Huila merece especial atenção o Complexo Arqueológicode Santo Agustin e o Parque Nacional de Puracé.

Complexo Arqueológico de Santo Augustin

Santo Augustin, mais próximo de Popayan do que de Neiva a capital da Região de Huila, contitui o mais importante centro arqueológico de Colombia.

A região esteve habitada por uma civilização que deixou centenas de estátuas talhadas em pedra com formas humanas, de animais e outras representando divindades. Sabe-se muito pouco desta cultura, já que desapareceu antes da chegada dos espanhóis e acredita-se que foi vítima do ataque dos incas. Foi encontrado cerca de 500 talhas e as mais importantes encontram-se na região conhecida como Parque Arquealógico e na região Alto dos ídolos.

A primeira delas compreende diversas pedras, que concentram-se nos locais (de norte a sul) Mêsita D, Bosque das Estrelas, MêsitaB, Mêsita A, Mêsita C, Fonte de Lavamãos (centro cerimonial) e Alto de Lavamãos (o mais antigo de Santo Augustin).

O Alto dos ídolos é a área arqueológica onde encontra-se as maiores pedras de todo o conjunto (algumas com 7 metros de altura), encontra-se a 5 quilômetros de São José de Isnos (horário: todos os dias das 8 às 16 horas).

Ao Complexo de Santo Augustin pode-se chegar por via aérea (Aeroporto de Pitalito, a 35 quilômetros) e por estradas (ônibus e automóveis).

Parque Nacional de Purace

O Parque Nacional de Purace, situado entre Popayan e Santo Augustin, aloja as áreas mais espetaculares da Cordilheira Central, com numerursos vulcões (Vulcão Purace 4.780 metros), lagoas, cascatas e paísagens espetaculares.

Na região nascem os três principaís rios da Colombia: o Madalena, o Caqueta eo Cauca.

NARINHO

A capital da Região de Narinho é a cidade de Pasto, situada em um fértil vale e ao pé do Vulcão Galeras. A cidade é famosa por sua “barniz” uma resina vegetal, utilizada na decoração de pratos, móveis e objetos diversos. Destacam-se a Igreja de São João Batista, a mais antiga da cidade do século XVII, a Igreja de Cristo Rei, com preciosas vidraçarias, o Museu do Ouro, no edifício do Banco da República, com uma excelente coleção de peças pré-colombianas (segunda a sextas-feiras das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas), e a Casa de Taminango, uma preciosa construção do século XVII, belamente restaurada.

Os Arredores de Pasto

O Vulcão Galeras encontra-se muito próximo de Pasto, a oeste da cidade, e pode-se subir até sua cratera situada a 4.200 metros. Por outro lado, recomendamos passar o dia na Lagoa da Cocha (chamada também Lago Guamues), a 25 quilômetros de Pasto, uma das maiores lagoas da Colombia, rodeada de montanhas com florestas.

AS PLANÍCIES ORIENTAIS

A região compreende 4 áreas (Meta, Casanare, Vichada e Arauca) e localiza-se em Caverna do Orinoco, extendendo-se até a fronteira com a Venezuela. A maior parte destas terras planas estão cobertas por pastos e seus habitantes, chamados “planeiros” dedicam-se a criação de gado.

A entrada a estas majestosas pradeiras e espaços abertos, é a cidade de Vilavicencio, centro da atividade econômica da vasta região. O rio Meta é a mais importante via de comunicação fluvial, atravessando toda a região até encontrar-se com o rio Orinoco em Porto Carrenho. Na região localizam-se locais de especial interesse como o Parque Nacional Serrania da Macarena, excelente lugar para os amantes do trekking e o Parque Nacional El Tuparro, com incríveis locais, como os Raudales Maipures, os rápidos do Orinoco.

O AMAZONAS COLOMBIANO

O Amazonas colombiano ocupa quase a terça parte do território nacional. A maior parte da região é uma densa selva, onde habitam algumas tribos indígenas. Não existem caminhos, e os rios navegáveis maais importantes são o Putumayo e o Caquetá.

Leticia

A capital da região é Leticia, assentada em uma encruzilhada de fronteiras com o Brasil e Peru e às margens do rio Amazonas. A cidade nos últimos anos, é o destino preferido pelos colombianos em busca de vida selvagem. Daqui pode-se fazer excursões em barco a diversos lugares, como pode ser a Ilha dos Micos, habitada por milhares de macacos de pés amarelos ou ao Parque Nacional Amacayacu, uma vasta superfície ao norte de Porto Narinho. As principaís tribos da região são os ticunas e os yaguas.

Porto Asis é o porto mais importante do Rio Putumayo, enquanto que Florencia, capital da Região de Caqueta é uma cidade com bastante vida.

Gastronomia

A comida da Colombia é muito regional, isto é, varia de uma região para outra. Sem dúvidas, todas elas têm sua origem na mistura entre as gastronomias indígenas e espanholas, dando como resultado a cozinha crioula.

Em todo país inclusive nos menores povoados, encontrará um bom local para comer. O almoço realiza-se entre às 12 e as 14 horas, consiste geralmente em uma sopa, seguida de um seco (arroz, carne, frango, peixe, feijão ou lentilhas e bananas fritas ou saladas) e uma sobremêsa. O jantar depois das 18 horas é basicamente idêntico ao almoço.

Entre os pratos mais populares está a carne assada, arroz com frango, a “bandeija paísa” (a base de carne picada, chiriço, feijão, arroz, banana frita, ovos fritos e abacates), arepas com queijo, tomates e o sancocho de galinha, entre outros pratos.

Em Bogota distingue-se suas especialidades, o “ajiaco”, uma sopa com frango, batatas de diversas classes e hortaliças, que servem com milho e alcaparras; o chocolate santaferenho, uma xícara de chocolate quente com um pedaço de queijo dentro. Na região de Boyaca a especialidade são as carnes vermelhas e o churrasco de coelho.

Em Santander destaca-se as formigas culonas, preparadas fritas, a chicha de milho e a carne de cabrito. No noroeste, a região de Choco, sobressai por suas frutas e seus churrascos. Em Medellin e nas regiões cafeteiras, o mondongo e os feijões antiquenhos, feijão vermelho com banana madura, toucinho, cebola e tomate.

Ao sudoeste sobressaem as carnes, as empadas de pipian e os pratos preparados com frango. A região do Amazonas caracteriza-se por ses pescados, como o gamitana e o pirarucu e o suco de cupuaçu, similar ao de guanabama. Os Planícies a especialidade é carne planeira.

Bebidas

Quanto as bebidas, o café é a principal e o que pede-se como “tinto” (uma xícara de café preto), “perico ou pintado” (café com pouco leite) e o café com leite que leva mais leite que café, e é servido em uma xícara maior.

Costuma-se beber a “água de panela”, que não é nada mais que açúcar sem refinar derretida em água quente, podendo colocar limão. Entr os licores destaca-se a aguardente e o rum. Em algumas regiões encontrará “guarapo” e “chica”, baixa graduação, que obtem-se da fermentação de frutas ou grãos. A cerveja nacional é muito aceitável, econômica e popular.

Restaurantes em Bogota

A Fragata, C. 100, Nº 8ª-55, no edifício World Center, apartamento 12. Um dos melhores locais para comer pescados.

O Mondongo e Algo Mais, Cra. 11, Nº 97A-38. Pratos da região. Ambiente colombiano.

Casa Brava, quilômetros 4, 5 Via La Calera. Deliciosa carne com todas as suas formas. Conta com excelentes panoramas.

Dona Herta, C. 19, Nº 8-61. Boa comida em ambiente muito familiar.

Lotus Azul, C 15, Cra. 6-Para quem gosta de comida vegetariana.

A REGIÃO DO CARIBE

Em Cartagena, além de desfrutar de boas praias, sol e descanso, també desfrutará de uma rica e ampla variedade gastronômica, na qual os pratos são um espétaculo de sabores puramente caribenhos e antes de tudo, tropicais. A abundancia de pescados, moluscos e crustáceos, combinados com exóticas frutas, fazem da gastronomia caribenha uma festa de sabor.

Para começar recomendamos um bom peixe frito como o pargo ou o peixe espada, prove o arroz com chipichipi, um pequeno molusco da região, ou um sancocho de galinha, cozido local, preparado com banana verde e mandioca. Os tamales, feitos a base de milho e recheados de carne e cozidos ao vapor em folhas de banana, não estão nada mal.

O sancocho de sábalo, a base de leite de coco com peixes, batatas, bananas, inhame e mandioca, é outro dos pratos mais solicitados. Não pode-se abandonar Cartagena sem haver degustado um bom prato de arroz com coco, empadas, lagostas termedor, cazuela de mariscos ou o arroz com liza, uma variedade de pescado.

Para beliscar o prato típico é a arepa de ovos, originária de Luraco (um povoado localizado entre Cartagena e Barranquilla), preparado com farinha de milho cozida e frita em forma de oblea grossa, dentro da que cuaja um ovo. Os “dedos de queijo” têm muita boa fama, junto as empadas, os camarões, carangueijos e caracóis, outros dos pratos recomendados para beliscar.

Em Cartagena encontrará numerosos postos e quiosques de pequenas ostras e refrescos, onde pode-se pedir coquitéis de mariscos, arepas, ovos de iguanos,

Carimanholas (uma pequena empada de mandioca recheada com carne de vaca e frango amassados, como um croquete) e as butifarras, vendidas pelos butifarreiros.

Os moradores do Caribe são muitos gulursos, pois as sobremêsas são encontradas em grande variedades. Prove o doce de abacaxi e coco, que vendem nos postos de panelinhas em Portal dos Doces; os doces de coco com frutas como o tamarindo, uma venda quase exclusiva das palanqueiras ou vendedores de rua; e o peto, uma sopa doce a base de leite com milho e servida em panela quente. Para terminar com tanta boa comida, nada melhor que as cocadas de ajonjoli, as balas de tamarindo, os alfajores ou o patacon pisado (banana machucada e frita).

Na região de Barranquilla e Santa Marta encontrará a maioria dos pratos que são servidos em Cartagena. As vendas mais tìpicas são as parrilhadas de pescados e mariscos e o arroz. O pargo, abundante nesta águas mornas são assados ao ar livre e acompanhados com coco, patacon pisado e mandioca.

O cebiche, peixe parecido com mero e temperado ao suco de lima, é uma delícia. Um bom almoço improvisado constituem-se em algumas surcusais pelas ruas, como são os bolinhos de feijão ou os bolos de milho e angelito.

Bebidas

Quanto a bebida a cerveja nacional é muito apreciada e o rum e a aguardente nunca faltarão à mêsa. Asseguramos que ficará enganchado aos sucos de frutas, tudo uma delícia, os de maracuja, de manga, lulo, curuba, banana, laranja, mamão, melão, sandia, goiaba, guanabana, mamaoncillo, zapote ou mamaey, para citar alguns.

Restaurantes em Cartagena

Recomendamos o Bodegon da Candelária, o melhor local da cidade; O Club de Pesca, na Ilha de Manga, oferece vistas espetaculares e sua torta de coco é a melhor da cidade; Classic de Andrei, construido em torno a um aljibe, onde cultivam as lagostas a consumir e A Casa do Pescado, em Bocagrande, oferece um excelente prato de mariscos. Outros locais de prestígio são A Olla Cartagenara, O Árabe Internacional e O Tinajero de Dona Rosa no Hotel Hilton.

Restaurantes em Barranquilla e Santa Marta

A Porta de Ouro, Rua 35, Nº 41-100, Barranquilla. Um dos melhores lugares para desjejum e almoçar.

Restaurante Yarimar, Cra. 1ª Nº26-37, Santa Marta. Excelentes pratos do mar.

Compras

Sem dúvidas, o melhor lugar para fazer compras é Bogotá, por sua qualidade e preços razoáveis. Na capital encontrará todos os produtos que produz o país, especialmente a maior seleção de esmeraldas e pedras preciosas, assim como, antiguidades e ourivesária pré-colombiana. Recorde-se que pechinchar é a consignação em todo país.

O artesanato varia dependendo da região e do que deseja, porém visite Boyaca, um ponto importante para a aquisição de produtos artesanais em tecidos á mão, cestaria e ourivesaria. Em Santa Fé de Antioquia encontrará bons trabalhos em ouro, enquanto que em Pasto produzem belas peças decorativas acabadas com seu famoso barniz, uma classe especial de resina vegetal. Pitalito é famoso por sua cerâmica em miniatura.

As redes são outros dos produtos interessantes, ainda que encontram-se em todos lugares e variam de uma região a outra, desde as mais simples de Vilavicencio, na região dos Planícies, a mais decorativa e eleboradas feitas em São Jacinto. Nas regiões mais frias da região andina, produzem as conhecidas “ruanas” (ponchos) colombianas. Em alguns povoados tecem à mão e com cores naturais.

A melhor seleção encontrará em Bogotá. Em Capurgana pode-se adquirir as “molas”, uma roupa retangular com desenhos coloridos, feitos por índios Cuna. As cestas da região do Pacífico são interessantes e a melhor seleção encontra-se em Cali. A pele colombiana é relativamente barata e uma das melhores da América Latina.

Existem artigos em todos os desenhos, medidas, estilos, classes e core. Bogotá tem o melhor sortido, porém pode encontrar uma boa seleção em outras cidades. Em Colombia encontrará todos os objetos imagináveis feitos em vime, assim como, em madeira. Não esqueça de levar um pouco do bom café deste país.

População e Costumes

A população da Colombia é o resultado do encontro das raças indígenas, branca européia e negra (de escravos trazidos da África na época da colônia. Hoje em dia, a maioria da população está constituida por mêstiços, cerca de 50% e o resto dividido entre brancos e mulatos. A raça negra representa 6%, enquanto os grupos indígenas somente 2%.

Os colombianos são por natureza alegres, bons conversadores, otimistas e nada pontuais. Nas costas caribenhas estes marcos acentuam-se mais. Na capital, os bogotanos são mais reservados, destacando-se por sua aparente serenidade e seu bom sentido de humor. Os antioquenhos, por sua vez, são considerados como bons trabalhadores, homens de empresas e maravilhursos comerciantes.

O homem de Cauca e do Vale são muito criativos e interessam-se de um modo particular pelo desenvolvimento econômico de sua região. O contato pessoal em geral, estabelece de maneira fácil e sempre estão dispostos a travar novas relações. A rumba é um dos costumês mais arraigados de toda Colombia.

No território colombiano existem grupos indígenas com uma população estimada em 400.000, e mais de 50 diferentes grupos étnicos. Destaca-se os arahucos, koguis e guajiros na região do Caribe. Na fronteira com Panamá habitam os índios cuna e chocó. No litoral Pacífico encontra-se os emberá e waunana. No Amazonas os ticuna, yaguas e witoto. Na região andina destacam-se os guambianos, páez, inga e coreguaje.

A população total da Colombia é de 36.200.000, segundo dados do censo de 1997, dos quais 70% habitam as áreas urbanas e o resto as áareas rurais. A densidade demográfica é de 31 habitantes por quilômetro quadrado e a esperança de vida nos homens de 65 anos e nas mulheres de 73 anos.

ENTRETENIMENTO

Colombia não é sinônimo só de rumba e salsa. O país conta com uma rica oferta de entretenimento para todo gusto. As excelentes áreas dos Parques Nacionais como a Serra Nevada do Cocuy ou a Serra Nevada de Santa Marta, são verdadeiros paraisos para as excursões, caminhadas, rafting, ascensões ou escaladas.

Na zona do Amazonas pode-se navegar e pescar, além de realizar interessantes expedições conhecendo a selva. E para o descanso as magníficas praias no Caribe e algumas outras no Pacífico e arquipélagos, onde pode-se praticar windsurf, vela ou mergulho, são o mais recomendado.

Coincidendo com alguma festividade popular ou religiosa poderá comprovar o espírito de festa e alegria dos colombianos. Se não são as touradas (a maioria tem lugar no mês de janeiro), encontrará sempre uma Galeira aberta para desfrutar de uma briga de galos ou na zona de Los Llanos, do “coleo”, qualidade de rodeio onde testam-se as habilidades dos habitantes das planícies.

As representações teatrais, funções de balet ou de música clássica, concentram-se nas três principaís cidades do país: Bogotá, Cali e Medellín.

No resto das povoações a oferta é muito reduzida e em alguns casos, nula. Aconselhamos-lhe à olhar os suplementos dominicais dos principais jornais nacionais que publicam a oferta cultural e de entretenimento.

A vida noturna em Colombia é muito ativa e existem numerosas discotecas na maioria das povoações, algumas especializadas na música caribiana e conhecidas como “salsatecas”. O rumbear e um dos costumês mas próprios dos colombianos, porém, também encontrará agradaveis cafés, que oferecem ambiente bom e bares com música em vivo para quem gosta de espaços mais relaxados e menos barulhentos.

O cinema é outro dos entretenimentos dos colombianos e aalém das estereias norte-americanas, encontrará salas que mostram cinema de autor, sobre todo nas principaís cidades.

CARTAGENA E O CARIBE

Cartagena conta com excelentes lugares para comer e passar uma boa velada bebendo um drinque. Na Avenida do Arsenal, na frente da Baia das Animas concentarm-se bom número de botecos, bares e restaurantes. Recomendamos-lhe Paco’s, La Vitrola ou o Bodegón da Candelária. Se deseja é rumbear até altas horas da madrugada, na zona de Bocagrande encontrará boa quantidade de discotecas. La Escollera, Disco Bar, Nautilus, Banana Rana ou Portobello Night Club são apenas alguns dos lugares de moda.

Em Cartagena poderá testar sua sorte no Casino El Caribe, no Centro Comercial Pierino ou no Casino Royale no Hotel Caribe. Porém, se o que procura é fazer esporte, na zona poderá mergulhar nas Ilhas do Rosario ou nas Ilhas de Barlovento. Lá encontrará magníficos fundos para desfrutar dos arreecifes de coral e descobrir uma rica variedade de peixes tropicais.

Alguns hotéis, nos programas de lazer oferecem cursos para novatos. Os mais avançados e com experiência devem contactar com as numerosas empresas que contam com espertos e que costumam trabalhar com grupos pequenos. Para mais informação acoda no Clube Naútico, que também dispone de tábuas para praticar surfe, além de botes, canoas e force 5.

Caso desejar, no Golf Contry Club poderá testar suas capacidades em um campo de 18 buracos. Lá mesmo tem equipamentos de alugel. Para ténis, a maioria dos hotéis disponem de locais para este esporte.

Não deixe de asistir à “Galeira da Quinta” ou a do Bosque para desfrutar de uma boa briga de galos. Nestos controvertidos espetáculos aposta-se, em ocasiões, grandes quantidades de dinheiro.

Em Santa Marta, além da oferta da cidade, aconselhamos-lhe para ir no Rodadero (à 5 quilômetros da cidade), uma das zonas de moda com hotéis, restaurantes, casinos, discotecas e clubes noturnos.

Na Ilha de São Andrés desfrutará dos melhores mergulhos para descobrir a maravilhosa fauna marítima e os impressionantes arrecifes de coral do Mar Caribe. Na Grota de Morgan, onde se fala que Henry Morgan escondeu alguns tesouros, o mergulho torna-se uma experiência única. A Ilha, também, oferece numerosas discotecas como Extasis, Las Palmas e a Atlántida para movimentar o corpo em outro sentido.

A Ilha de Providencia é melhor ainda para a prática do mergulho a causa dos arrecifes mais extensos. O inconveniente pode ser o alojamiento e a comida, que são mais caros que na Ilha de São Andrés.

FESTIVIDADES

Se algma coisa pode definir bem Colombia São as continuas “rumbas” e o espírito festivo dos habitantes. Não é apenas coisa de algumas regiões, baila-se “salsa” no país tudo e o rum não bebe-se só no Caribe. O ano começa o 1 de janeiro, quando os colombianos recobram-se da festa da noite do 31 de dezembro.

Dias feriados Oficiais

1 de Janeiro A Circuncisão e Ano Novo, 6 de janeiro Os Reis Mágicos, 19 de março, São Jose, Quinta e Sexta-Féira Santas, 1 de maio, Dia do Trabalho, maio A asecensão do Senhor, finais de maio e principios de júnho Corpus Christi, 20 de junho São Pedro e São Pablo, 20 de júlho Dia da Independência, 7 de agosto Batalha de Boyacá, 15 de agosto A Asunção de Nossa Senhora, 12 de outubro Dia da Raça, 1 de novembro Dia de Todos Santos, 11 de novembro Independência de Cartagena, 8 de dezembro Imaculada Conceição, 25 de dezembro Natal.

Principais Festivais e Eventos

Janeiro. Em Medellín os primeiros domingos do mês tem o Mercado de São Alejo, de artesanato popular à boms preços no parque Bolivar. Em Bogotá a Féria Taurina com os mais prestigiados matadores de Latino América e Espanha. Manizales organiza sua Grande Féria, com artesanatos populares, touradas e a eleção da Rainha do Café. Na cidade de Pasto destaca o Carnaval dos Brancos e Pretos que data da época da escravatura, quando os patrões pintavam-se as caras de preto enquanto os negros pintavam as suas de branco.

Fevereiro. Em Medellín acontece a Feira Taurina da Candelária. Em Barranquilla, o Carnaval libera a cidade e converte-a em uma festa sem limites. A festa começa sábado com a Batalha das Flores e finda com o simbólico enterro de Joselito Carnaval.

Abril. Em todas as povoações de Colombia celebra-se A Semana Santa. As mais impressionantes tem lugar em Popayán, Mompós, Tunja e Pamplona, com majestosas procisões. Em Bogotá celebra-se o Festival Latino Americano de Teatro, importante mostra das últimas representações teatrales de Colombia e Ibero-América. A Feira Internacional do Livro reune importantes e modestos editores do mundo todo, na capital. Em Vallepadur clebra-se o Festival da Legenda, festa no mar com puro rítmo vallenato.

Júnho. Em Bogotá celebra-se o Festival de Jazz, o mais relevante do país, com a presença de bandas nacionales e internacionais, enquanto em Nieva organiza-se o Festival Folclórico e Reinado do Bambuco.

Agosto. Em Medellín a Feira das Flores, o mais importante evento da cidade. Tem lugar o Desfile dos Silleros, onde centenas de camponeses vem carregando nas costas as caderinhas repletas de flores. Em Bogotá, a Feira Internacional para industriais e produtos de consumo.

Setembro. Em Manizales, o Festival Latino-Americano de Teatro junta o melhor teatro regional, nacional e sul-americano.

Novembro. Em São Martin tem o Festival Folclórico e Turístico do Llano.

Dezembro. Em Bogotá, Expoartesanato, o melhor lugar para comprar os artesanatos produzidos em todas as regiões de Colombia. Em Tunja, o Aguinaldo Boyacense, uma festa de mistura popular e religiosa com disfaraces, espetaculares desfiles da carroças, música e dança. Em Cali celebra-se a Feira de Cali, com desfiles, máscaras, música, teatro, touros e a maratona de concertos e bandas de salsa. Todas as povoações da Colombia celebram o Dia de Natal e a Noite Velha.

Festividades no Caribe

O ano em Cartagena começa nas praias com o Festival dos Papagaios para crianças e adultos, enfeitando o céu com múltiplas cores. Segue o Concurso de Mis Tanga, com a participação de todos seus habitantes. O mês fecha-se com as Férias Taurinas.

Fevereiro está marcado pelas festas de Nossa Senhora da Candelária, padroeira da cidade. A celebração desenvolve-se entre arraiais, cavalhadas, desfiles e a peregrinação no Cerro de La Popa. A celebração acaba com a festa gastronômica da cozinha popular da costa caribiana.

Rumbear a todo rítmo no mês de março fica asegurado com o Festival Internacional de Música do Caribe que congrega grupos musicais de tudas as ilhas caribianas e de diferentes partes do continente.

Em junho, depois do Grande Festival da Lua na Ilha de São Andres no mês de maio, Cartagena acolhe o Festival Internacional do Cinema, onde projetam-se as últimas produções do cinema de vários países. Na ihla de Providência tem lugar o Carnaval, maifestação local que destaca o folclore mais tradicional do arquipélago.

Em Setembro, de novo a cidade veste de festa no dia 9, com as festas de São Pedro Claver. Depois chegará novembro, o mês mais festivo da temporada. Nele celebra-se o concurso do Rainhado Nacional da Beleza e o dia 11 comemora-se a Independência da cidade. A festa dura vários dias, ocupando a atenção de cartagenistas e turistas. Enquanto isso, na Ilha de São Andres acontece o concurso do Reinhado do Coco.

O ano finda com as festividdes de Natal e a Noite Velha, entre danças e brincadeiras à espera do novo ano.

TRANSPORTES

Avião

Colombia conta com uma rede aérea bem estruturada ligando as principais cidades do país. Existem também pequenas linhas aéreas que voam à zonas como Los Llanos e o Amazonas, unindo povoações pequenas e meias.

Em termos generais, as tarifas aéreas são muito semelhantes as tarifas europeas, porém, sempre é bom perguntar pelas ofertas. Sem dúvida quanto a rapidez o avião é a melhor forma de deslocar-se pelo território colombiano.

As principaís linhas aéreas do país são Avianca (a primeira aero-linha que operou em América Latina), Sam (Sociedade Aeronaútica de Medellín), Aces Intercontinental de Viação e Satena (Serviço Aéreo à Territórios Nacionais). É muito recomendável apresentar-se no

balcão três horas antes do vôo, já que os controis de seguridade são muito rigurosos.

O Aeroporto Internacional El Dorado de Bogotá, encontra-se a 13 quilômetros do centro da cidade. Por outro lado, a maioria dos aeroportos de Colombia localizam-se muito perto das cidades, podendo-se chegar em todos de ônibus urbano (inclusive a capital)

Ônibus

Ônibus é o meio mais econômico e utilizado pela maioria dos colombianos. Existem numerosas linhas que cobrem a maior parte do territorio e oferecem três tipos de serviços que mudam de qualidade e preço.

O serviço normal, com unidades velhas e novas, para em tudos os povoados que encontra na rota. O serviço de primeira classe “pullman” liga, geralmente, as povoações mais longe. As unidades são novas, limpas e confortaveis. Finalmente, o serviço conhecido como “climatizado” ou “thermoking” oferece a melhor qualidade por estar equipado com banheiro, assentos reclinaveis, video e música.

A maioria das cidades e povoações conta com uma terminal de ônibus. Se tem tempo suficiente, o ônibus é um bom meio para adentrar-se na idiosincrassia da Colombia (em auséncia do serviço de trem para pasageiros, desaparecido completmente, á excepção do trajeto turístico entre Bogotá e Nemocón).

As populares “Chivas”, ônibus sem janela y com piso e assentos de madeira podem-se ver em algumas povoações do Caribe e em determinadas zonas de Antioquia, Nariño ou Huila. Estes particulares e entretenidos ônibus costumam ligar povoações pequenas e isoladas.

Existem também os chamados “coletivos”, automóveis que tem rotas estabelecidas, porém, sem horário e que partem quando lotam os 5 ou 6 assentos.

Costumam realizar rotas que não cobrem os ônibus.

Carro

Nas principaís cidades encontram-se a maioria das agencias internacionais de alugel de carros. Com preços muito parecidos à Europa é preciso apresentar licença de dirigir internacioal e ter, no mínimo, 21 anos de idade.

Viajar de carro é um meio bom para adentrar-se em algumas zonas do país, porém, é bom avisar que os caminhos não estão muito bem sinalizados e que alguns trajetos são inseguros (pela presença da guerrilha). Nas cidades o tráfego é muito denso e caótico e o risco de choque bastante alto. Nunca deixe objetos de valor dentro do carro e estacione sempre em um “parqueado vigilado”.

Á Cidade Perdida na Serra Nnevada de Santa Maria só pode-se aceder caminhando (um trekking de 6 dias, ida e volta) ou bem em helicóptero (20 minutos) partindo desde Santa Marta. Por outro lado, para chegar em Letícia e algumas outras povações do Amazonas só pode fazer-se por via aérea, ou então de barco.

Transporte Público

A maioria das povoações tem serviço de transporte público. Trata-se de ônibus (alguns muito velhos) e “busetas”, pequenas combis que percorrem rotas estabelecidas. As vezes podem ser pegas em qualquer esquinha e outras nos chamados “paraderos”.

Na hora de subir tem que pagar o motorista ou acompanhante que vai anunciando a rota que segue o ônibus. Para descer, tem que indicar o motorista com tempo onde quer fazé-lo (“na esquinha”, “no paradero”, ou simplesmente “aquí”).

Em algumas cidades existe o serviço chamado executivo. Neste caso os ônibus subem só um máximo de pasageiros, segundo a capacidade dos assentos.

Bogotá não conta com metro a diferença de Medellín, que recentemente estreiou uma linha.

Táxis

As principaís poovoações contam com o serviço de táxis. A maioria dispone de taxímetro, porém, em alguns casos o motorista costuma pedir mais dinhero do indicado pelo aparelho. O melhor é combinar o preço antes de iniciar o trajeto e pechinchar mesmo.

EM CARTAGENA

Avião

O Aeroporto Internacional de Cartagena de Índias encontra-se a três quilômetros da parte antiga da cidade. Receve diariamente nunmerosos vôos procedentes da América e Europa.

Barco

Quanto á passeos em bote ou lancha pelo Mar Caribe eixtem numerosas empresas que oferecem este serviço. A visita para as Ilhas del Rosario e os arrecifes de coral costuma ser feita em um dia, partindo da Doca dos Pégasos entre as 7 e as 9 horas da manhã e regressando entre as 4 e as 5 h. da tarde.

Neste trajeto a maioria das embarcações costumam fazer uma parada em Praia Branca, na ilha de Baru. Algumas embarcações costumam regressar por uma parte do Canal do Dique, entre a Ilha de Baru e a parte continental.

Ônibus

Cartagena conta com uma recêm inaugurada rodoviária de ônibus de onde partem as linhas para Bogotá, Medellín, Barranquilla e outras povoações.

Carro

Em Vartagena encontrará as principais firmas de aluguel de carros. O tráfego, como na maioria das cidades da Colombia, é caótico e anárquico. Aconselhamos extremar precauções, abrir bem todos os sentidos e atender todos os sinais.

Transporte Público

A melhor forma de conhecer a Cartagena dos séculos XVI e XVII é caminhar e desfrutar das belas ruas empedradas. A maioria dos lugares de interesse concentram-se nesta zona e estão muito perto entre si, pelo que não será necessário utilizar transporte público (nesta parte da cidade).

Bocagrande é a zona onde encontram-se a maior parte dos grandes hotéis e as espaçosas avenidas. Para deslocar-se daqui para a parte antiga pode usar táxi, combinando antes o preço, ou então pegar uma das curiosas e simpáticas “chivas”, ônibus de madeira sem vidro nas janelas e pintado de muitas cores.

Outra forma agradavel de locomover-se entre estas duas zonas é fazé-lo em alguma das carroças pusadas por cavalos. O trajeto entre Bocagrande e a parte antiga é de aproximadamenrte uma hora e custa em volta dos 17 dolares.

Fonte: www.rumbo.com.br

Colômbia

Capital: Bogotá
Idioma: espanhol
Moeda: peso colombiano
Clima: tropical úmido e polar de altitude

Fuso horário (UTC): -5

Pontos turísticos

Cartagena

Cidade criada pelos espanhóis, conserva arquitetura colonial, com igrejas e fortes em bom estado de conservação.

San Andreas

Ilha com praias de areia branca típica da região do Caribe, se diferencia das praias do continente, que não possuem a mesma beleza natural. É um dos destinos mais procurados do país.

Amazônia

Região onde a floresta amazônica se encontra com os Andes, é um dos destinos para quem procura turismo de selva.

Fonte: www.geomade.com.br

Colômbia

A historia colombiana está estreitamente ligada a muitos países da América do Sul.

Seu nome foi dado por Américo Vespúcio em homenagem a Cristóvão Colón, quando em 1499 visitou pela primeira vez o país em companhia de Alfonso de Ojeda.

Em 1538, recorrido todo o território colombiano pelos espanhóis, recebeu de Quesada o nome de Novo Reino de Granada, sob a autoridade do vice-reinado do Peru. Em 1654 a colônia de Nova Granada se converteu em presidência autônoma, e em 1718 foi elevada a vice-reinado, o qual compreendia os atuais territórios de Colômbia, Venezuela e Equador.

1810-1830: A INDEPENDÊNCIA

Em 1810 estalou a revolução e começou uma guerra de independência que, depois de várias alternativas e graças ao esforço de Simón Bolívar, conduziu, em 1819, à proclamação da República da Colômbia, constituída por Nova Granada e Venezuela e incorporada posteriormente por Equador. Não tardou me surgirem discrepâncias entre federalistas e unionistas e, após a vitória dos primeiros, Venezuela e Equador se separaram da Confederação. Assim, em 1831 se dividia em três repúblicas a Grande Colômbia criada por Bolívar.

1830-1880: A BUSCA DA ESTABILIDADE

Colômbia viveu um período de confrontos civis e lutas entre os dois principais partidos, liberais e conservadores, nas primeiras décadas de vida independente.

Depois de diversas alternativas, no final dos anos 60 a ala mais avançada do liberalismo conseguiu impor seu predomínio sobre os liberais moderados e os conservadores.

1880-1930: O PERÍODO CONSERVADOR

A aliança entre setores liberais moderados e conservadores, liderados por Rafael Núñez e Miguel Antonio Caro, terminou com o domínio liberal radical e inaugurou meio século de estabilidade assentada no predomínio conservador. De todas formas, esta época esteve salpicada por conflitos e guerras civis como a Guerra dos Mil Dias (1899-1901) que não só provocou grandes perdas ao país, mas também a separação do Panamá (1903) que se converteu num Estado independente. A ditadura de Rafael Reyes entre 1904 e 1909 e os governos civis do Partido Conservador conduziram a marcha do país até a crise do 29, num período marcado pela estabilidade e o desenvolvimento da economia e as infra-estruturas.

1930-1946: A REPÚBLICA LIBERAL

A divisão no conservadorismo, unida à moderação do liberalismo propiciou o triunfo destes últimos em 1930. Desta época destacam as reformas políticas e sociais introduzidas pelo principal líder liberal Alfonso López Pumarejo, quem foi duas vezes presidente (1934-1938 e 1942-1946). Ademais, produziu-se nesta época uma radicalização das posturas tanto no liberalismo como no conservadorismo. Jorge Eliécer Gaitán se transformou nos anos 40 no líder da facção mais à esquerda no liberalismo, enquanto Laureano Gómez encabeçava a um conservadorismo de tendências corporativistas e cercania ideológica com o franquismo.

1946-59: A VIOLÊNCIA

O assassinato de Gaitán em 1948 desatou uma onda de confrontos ao longo de todo o país e lançou a ações guerrilheiras a numerosos dirigentes liberais. A resposta foi uma acentuação da repressão tanto durante o governo de Laureano Gómez (1950-1953) como durante a ditadura do general Rojas Pinilla (1953-1957).

1959-2005: A DEMOCRACIA

Liberais e conservadores chegaram na um acordo para compartilhar pacificamente o poder e a partilha dos postos administrativos para evitar novos conflitos e confrontos civis. Entre 1959 e 1974, a conhecida como a época da Frente Nacional, alternaram-se no poder e respeitaram a paridade na representação de cargos públicos, fechando a possibilidade de que terceiras forças entrassem no sistema.

A abertura do sistema no final dos anos 70 veio acompanhada de novos problemas: a transformação dos carteis da droga, sobretudo o de Medellín liderado por Pablo Escobar, em poderosos atores econômicos e políticos que chegaram inclusive a desafiar ao próprio Estado. Ademais, os diferentes grupos guerrilheiros foram fortalecendo-se, em especial as FARC, que converteram o território por eles dominado num Estado dentro do Estado. A debilidade desse mesmo Estado, à hora de combater à insurgencia, propiciou a aparição de poderosas forças paramilitares que enfrentaram com o terror o avanço guerrilheiro.

Desde 1990 se seguiram diferentes vias para combater às FARC. Desde a reforma do sistema tentando aprofundar a democratização do mesmo durante a presidência de César Gaviria, passando pelo diálogo direto mantido com a guerrilha durante a presidência de Andrés Pastrana (1998-2002) até chegar a ofensiva militar desenvolvida contra as FARC desde a chegada ao poder de Álvaro Uribe em 2002, que provocou uma retirada da guerrilha para posições de retaguarda.

Turismo

San Augustín, uma população localizada nas mediações do Maciço Colombiano, é um dos lugares arqueológicos mais importantes do país. Essa região montanhosa foi habitada durante vários séculos por diversas culturas que deixaram numerosos vestígios arqueológicos, entre os quais se destacam as estátuas, talhas de pedra e sarcófagos monolíticos com representações humanas e animais.

O quê ver?

Santa Fé de Bogotá

Rodeada por montanhas, Santa Fé de Bogotá é o centro político, administrativo, econômico e cultural do país. Fundada em agosto de 1538, albergou uma das culturas pré-colombianas mais avançadas da região. Hoje em dia é uma cidade comospolita, com edifícios e rasga-céus modernos, que contrastam com casarões e edificações coloniais. Bogotá oferece aos seus visitantes atividades culturais e uma grande variedade de restaurantes, bares e centros noturnos.

Amazonas

A maior reserva ecológica do mundo é a Amazônia. Possui abundantes espécies vegetais e animais. Esta região, considerada o “pulmão do mundo”, está marcada pelo passo do rio Amazonas, o mais caudaloso de todos. Convida aos visitantes a conhecer um mundo cheio de encantos e belezas primitivas e a conviver diretamente com a natureza. É uma boa oportunidade de conhecer um rio que por sua imensidão às vezes parece com o mar.

Parque Arqueológico

Aqui se pode apreciar um dos legados culturais da Colômbia: suas estatuas. Além disso, o parque possui um museu e uma biblioteca especializada em temas arqueológicos relacionados com a região.

Popayán

Fundada em 1537, esta cidade é uma das mais tradicionais da Colômbia, principalmente no que se refere a arquitetura. Entre os lugares de interes estão a Capela de Belém, com vista panorâmica da cidade; a Ermita, os Templos de San Francisco, do Carmen, da Encarnación, de San José e de Santo Domingo além da igreja de San Augustín. No museu de Arte Religioso se encontra objetos coloniais de grande valor.

Cafetera

Localizada na Cordilheira Central em direção sul de Antioquia.

Estende-se pelo o que foi o “Viaje Caldas” e que hoje se divide em três: Caldas, Risaralda e Quindío. Os recorridos pela zona cafeteira passam por municípios de grande beleza. No meio dos cultivos de café e banana surgem as tradicionais fazendas cafeteiras com sua suntuosa arquitetura e repleta de flores.

Esta zona é também uma terra de tradição, beleza arquitetônica e festas.

Gastronomia

Parte da vida cotidiana da Colômbia é sua comida. Sua tradição culinária e seus excelentes temperos permitem que a cozinha colombiana possa competir com qualquer outra; nela se mesclam as influências das tradicionais cozinhas árabe e espanhola. Os exemplos mais típicos são o “aborrajado” de peixe, arroz com coco, gato encerrado (composto de banana, queijo branco e goiaba). Nas sobremesas encontramos o manjar branco, elaborado com leite, uvas e passas e os docinhos de goiaba.

Esportes

O país se destaca no âmbito esportivo em esportes tão diferentes como o ciclismo, o boxe, o automobilismo ou o futebol.

Seus ciclistas se destacaram, sobretudo, por serem extraordinários escaladores. Destaque para Martín Ramírez, primeiro ciclista colombiano que ganha uma carreira profissional na Europa, Campeão da Dauphine Liberé em 1984 e campeão do Tour del L’Avenir em 1985. Junto com ele se destaca Luis Alberto Herrera, ganhador da volta da Espanha em 1987, campeão duas vezes da Dauphine Libere (88 e 91), campeão de montanha na Volta da Espanha, Giro de Itália e Tour da França. Não devemos esquecer de Fabio Parra, terceiro no tour da França em 1988 e subcampeao da volta da Espanha em 1989.

O boxe colombiano também teve figuras tão relevantes como Miguel Maturana, ganhador da Medalha de Ouro no Mundial de Boxe em Montreal em 1981, ou Eliecer Julio que se proclama campeão em 1992, ao derrotar o estadunidense Edie Cook em doze assaltados.

Num esporte tão diferente aos anteriores como o automobilismo destaque para Juan Pablo Montoya, piloto espetacular nos adiantamentos e campeão da fórmula 3.000 em 1998, com a equipe Super Nova Racing, sendo nesse mesmo ano piloto de provas da equipe Williams de F1. Dois anos mais tarde ganha as quinhentas milhas de Indianópolis. Em 2004 Montoya tem quatro vitórias em outros grandes prêmios.

O futebol colombiano se caracteriza por ser valente, mas de nível intermediário na América. Seus jogadores mais conhecidos são Valderrama ou o goleiro Higuita.

Literatura

Colômbia tem bastante tradição no que se refere a pensadores e escritores.

Destacam-se, entre outros: José Asunción Silva, Rafael Pombo, José Eusebio Caro, Gregorio Gutiérrez González, José Eustasio Rivera, Luis Carlos López, Porfirio Barba, León de Greiff, Guillermo Valencia, Jorge Rojas, Eduardo Carranza, Baldomero Sanín Cano, Pedro Gómez Valderrama e Germán Arciniegas.

Entre os escritores mais relevantes se encontra o novelista do século XIX Jorge Isaacs e no século XX o poeta e novelista Álvaro Mutis, ganhador do premio Príncipe de Astúrias de Letras em 1997, e o novelista Gabriel García Márquez premio Nobel em 1982.

Meios de Comunicação

Os Principais jornais sao: El Tiempo, El Espacio e El Espectador.

Política de cooperação

A política de cooperação colombiana foi iniciada, há décadas, através dos programas bilaterais com diversos países doadores e instituições internacionais. No entanto, essa cooperação carecia de uma coordenação e uma centralização de suas políticas. Esta ausência se solucionou com a aprovação, em setembro de 1996, da Lei 318.

A partir deste momento, Colômbia articula sua política de cooperação através da Agência Colombiana de Cooperação Internacional (ACCI), que inicia suas atividades em dezembro de 1997. Segundo a própria agência, “a criação da ACCI foi o resultado de um processo de negociação interna em Colômbia, tendo em vista aproveitar o potencial dos recursos de cooperação e otimizá-los segundo as políticas nacionais”.

Porém, além de razões de coordenação e otimização dos recursos, o nascimento da ACCI responde a outras causas. Assim, a diminuição dos recursos de cooperação provenientes de fontes multilaterais e bilaterais, e o fato de que Colômbia fora catalogada em meados dos noventa como país de “desenvolvimento médio”, levou a que o Governo Nacional emitisse dois documentos do Conselho Nacional de Política Econômica e Social (CONPES), que resultaram fundamentais para a constituição definitiva da ACCI, e com ela, a política de cooperação do país.

A ACCI começou a trabalhar sob a missão de ordenar e coordenar a cooperação técnica e financeira não reembolsável, orientada à transferência de tecnologias e capacidades internacionais, com o fim de fortalecer as diferentes regiões e setores do país.

Cumpridos os objetivos originais, na atualidade se desenvolve um processo de restruturação que procura dar-lhe à Lei 318 um caráter mais dinâmico, conforme com a realidade nacional. Trata-se em definitiva de fortalecer a cooperação para que esta responda eficazmente à demanda e oferta da Cooperação Internacional de maneira sustentável.

Estratégia e objetivos

A estratégia de cooperação internacional da Colômbia, baseada no Plano Nacional de Desenvolvimento, pretende fortalecer a coligação internacional que trabalha pela paz na Colômbia, permitindo um melhor entendimento e participação da comunidade internacional. Além disso, pretende-se melhorar a cooperação internacional que recebe o país, incrementar o fluxo de recursos e ampliar o espectro da ajuda internacional que se recebe, ao fazê-la complementar com outras formas de apoio e financiamento para o desenvolvimento, como o são o comércio e o investimento justo.

Esta estratégia tem como finalidae a busca da paz, o fortalecimento do Estado e a sociedade civil, o desenvolvimento humano sustentável e a assistência humanitária, e se fundamenta, segundo a própria ACCI, no interesse do Estado Colombiano por coordenar a ajuda internacional para a solução dos problemas estruturais que enfrenta o país.

Fonte: www.ciberamerica.org

Colômbia

Colômbia faz fronteira com o Panamá à noroeste, Venezuela e Brasil ao oeste, e Peru e Equador à sudeste.

É atravessada pela Cordilheira dos Andes e tem dois terços de seu território coberto por densas florestas tropicais drenadas pelos rios Amazonas e Orinoco.

Foi colonizada por espanhóis que, no século XVI, acreditavam ficar ali a lendária Eldorado.

O país vive da produção agrícola com destaque para o café, tabaco e cana.

O subsolo também é generoso, oferecendo ouro, esmeraldas, carvão e petróleo.

A conquista espanhola tem início em 1525. Cartagena, fundada em 1533, torna-se a maior base naval e comercial do Império Espanhol na América. Santa Fé (atual Bogotá) é fundada em 1538.

A rebelião contra o domínio espanhol tem início em Bogotá em 1810. No ano seguinte a província de Cartagena proclama a independência.

Depois de uma vitória militar liderada por Simón Bolivar é instalada, em 1821, a Grã-Colômbia, que inclui Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá.

Em 1830, a Colômbia torna-se Estado com o nome de Nova Granada.

Da segunda metade do século XIX até o início do século XX, a Colômbia vive um período de guerras civis entre liberais e conservadores.

A Guerra dos Mil Dias entre 1899 e 1903, provoca 130.000 mortes e arruína a economia colombiana.

Em 1903, uma revolta apoiada pelos EUA (que tinham interesse na abertura do Canal), separa a Colômbia do Panamá.

Entre 1930 e 1946, os liberais realizam uma reforma agrária e o país vive um período de expansão econômica. Os conservadores voltam ao poder em 1946.

Entre 1948 e 1962 – período que ficaria conhecido como “La Violencia” – conflitos civis e golpes de Estado provocam a morte de 200.000 pessoas.

No governo de Carlos Lleras Rastrepo (1966-1970), a economia colombiana volta a crescer, impulsionada pela alta do preço do café.

Em 1970, os partidários do general Rojas Pimilla formam a organização guerrilheira M-19 (Movimento 19 de Maio).

Em 1987 a UP, partido formado por ex-guerrilheiros comunistas torna-se a terceira força política da Colômbia, mas é vítima da violência.

Cerca de 1.000 integrantes do partido são assassinados pelo narcotráfico e esquadrões da morte de extrema direita. Em 1989, a M-19 é trasformada em partido legal.

Em 1991, são presos os traficantes Fábio Ochoa Vazquez e Pablo Escobar (morto em 12/1993) e em 1995 os irmãos Orejuela (Jorge, Gilberto e Miguel), desferindo um golpe mortal contra o Cartel de Cali.

Em 1997 e 1998, os EUA não concedem para a Colômbia o certificado anual de país aliado na luta contra as drogas.

Em janeiro de 1999 a crise econômica do país, que obtém USD6,9 bilhões do FMI, se agrava devido aos gastos com reconstrução da área atingida por um terremoto que deixa cerca de 1.000 mortos.

Em agosto de 2000, o governo norte-americano aprovou o “Plano Colômbia”, disponibilizando mais de 1 bilhão de dólares para o “combate à produção de drogas e desestruturação dos grupos de guerrilha”.

Álvaro Uribe foi eleito presidente em maio de 2002, prometendo combate aos rebeldes e ao tráfico.

Um grave aumento na violência fez com que Uribe declarasse Estado de Emergência apenas uma semana após assumir.

Em 2004, a ONU anunciou que a situação na Colômbia havia conduzido à maior crise humanitária do ocidente, com mais de 2 milhões de pessoas tendo que deixar suas casas e diversas tribos indígenas colocadas à beira da extinção.

Até 2006, os EUA já haviam injetado cerca de 4 bilhões de dólares no Plano Colômbia.

O presidente Uribe, reeleito em maio de 2006, vem alcançando resultados relevantes no combate à criminalidade do país, mas a produção de drogas continua aumentando (26% de aumento na produção de cocaína entre 2000 e 2006).

Geografia

Localização: norte da Am. Sul, na orla do Mar do Caribe e Oceano Pacífico entre Venezuela e Equador. 
Área: 
total – 1.138.910 km² terra – 1.038.700 km² água – 100.210 km² 
Comparativo: 
aprox. 10% menor que o Pará 
Litoral: 
Mar do Caribe – 1.760 km, Oceano Pacífico – 1.448 km 
Fronteiras:
 Venezuela – 2.050 km, Peru – 1.800 km, Brasil – 1.644 km, Equador – 590 km, Panamá – 225 km 
Clima:
 tropical no litoral e leste; mais frio nas montanhas. 
Elevação:

Ponto mais baixo: 0m orla do Oceano Pacífico 
Ponto mais alto: 
5.775m Pico Cristóvão Colombo

Recursos Naturais: petróleo, gás natural, carvão, minério de ferro, ouro, níquel, esmeralda, cobre 
Uso da terra:

arável: 2,01%
cultivo permanente:
 1,37%
outros:
 96,62%% (2005)

População: 43.593.035 habitantes 
Principais cidades: 
Bogotá – 6.763.325 (7.887.044 metrop.); Medelin – 2.187.356; Cali – 2.039.626; Barranquilla – 1.109.067; Cartagena – 845.801hab. (2005 est.) 
Índice de Desenvolvimento Humano: 
0,790 – 70º colocação no ranking mundial – 5º na América do Sul 
Faixa etária:

0-14 anos: 30,3% 
15-64 anos:
 64,5% 
mais de 65 anos:
 5,2%

Divisão por sexo (homem/mulher):

no nascimento: 1,03 h/m 
até 15 anos: 
1,02 h/m 
15-64 anos:
 0,95 h/m 
mais de 65 anos:
 0,78 h/m
total: 
0,96 h/m

Crescimento da população: 1,46% ao ano 
Taxa de natalidade: 
20,48‰ 
Taxa de mortalidade:
 5,58‰ 
Mortalidade infantil: 
20,35‰ 
Fertilidade: 
2,54 crianças por mulher 
Expectativa de vida:
 total – 71,99 anos homens – 68,15 anos mulheres – 75.96 anos 
Grupos étnicos: 
mestiço 58%, branco 20%, mulato 14%, negro 4%, índio 1% 
Religião:
 Católica Romana 90% 
Idioma: 
espanhol
92,5% da população com de 15 anos alfabetizada (2003 est.)

Governo

Nome oficial: República de Colombia – (República da Colômbia) 
Organizaçao politica: 
República 
Capital:
 Bogotá 
Divisões administrativas:
 32 departamentos – Amazonas, Antioquia, Arauca, Atlantico, Bolivar, Boyaca, Caldas, Caqueta, Casanare, Cauca, Cesar, Choco, Cordoba, Cundinamarca, Guainia, Guaviare, Huila, La Guajira, Magdalena, Meta, Narino, Norte de Santander, Putumayo, Quindio, Risaralda, San Andres y Providencia, Santander, Sucre, Tolima, Valle del Cauca, Vaupes, Vichada; Bogota. 
Independência: 
20/07/1810 (da Espanha) 
Feriado Nacional: 
20/07 Dia da Independência 
Constituição:
 05/07/1991 
Chefe de Estado: 
Presidente Álvaro URIBE Velez (desde 07/08/2002 reeleito em 2006)

Economia

PIB: Oficial – USD 105,5 bilhões 
PPP – 
USD 366,7 bilhões – em paridade ao poder de compra norte-americano 
Crescimento
 – 5,4% ao ano 
Per capita (PPP) 
– USD 8,400 
Composição 1º/2º/3º setor –
 12% / 35,2% / 52,7% 
Inflação:
 4,3% 
Desemprego:
 11,1% 
População abaixo da linha da pobreza:
 49,2% (2005) 
Orçamento:

receita: USD 50,7 bilhões
despesa:
 USD 52,3 bilhões

Exportações: USD 24,86 bilhões – EUA 41,8%, Venezuela 9,9%, Equador 6,3% 
Principais exportações:
 petróleo, café, carvão, níquel, esmeraldas 
Importações: 
USD 24,33 bilhões – EUA 28,5%, México 8,3%, China 7,6%, Brasil 6,5%, Venezuela – 5,7% 
Principais importações: 
equipámentos industriais e de transporte, bens de consumo, produtos químicos, papel e combustível 
Dívida externa: 
USD 37,2 bilhões

Transporte

Ferrovias: 3.304 km (2005) 
Rodovias: 
112.988 km (16.270 km pavimentados) – (2004) 
Hidrovias: 
18.000 km (2005) 
Oleodutos: 
óleo cru 6.140 km, gás natural 4.360 km, derivados de petróleo 3.158 km (2006) 
Portos:
 Barranquilla, Buenaventura, Cartagena, Muelles El Bosque, Puerto Bolivar, Santa Marta e Turbo 
Aeroportos:
 984 (101 com pistas pavimentadas) – (2006)

Fonte: www.geocities.com

Colômbia

Localizada na América Latina, a Colômbia caracteriza-se por suas densas selvas e por uma atmosfera tropical.

É conhecida por dois produtos: o café e a cocaína.

Quase a totalidade dos colombianos é constituída de eurameríndios, europeus ibéricos e eurafricanos. Uma pequena parcela é de ameríndios. A maioria da população é alfabetizada, cerca de um terço tem idade inferior a 15 anos e três quartos vivem em zonas urbanas. Bogotá, a capital do país, é a cidade mais populosa, com 6 milhões de habitantes.

A Colômbia tornou-se independente da Espanha em 1819, quando era parte da Grã-Colômbia. Tornou-se um estado separado em 1831. Disputas políticas, a atuação da guerrilha marxista e a indústria do narcotráfico contribuíram para criar mais de um século de distúrbios civis e conflitos armados.

Em 1995, o país instituiu uma lei contra a lavagem de dinheiro, mas nunca alguém foi condenado e, pior que isso, os narcotraficantes têm se adaptado à pressão do governo e trocado seu estilo de vida de ostentação por um de caráter mais discreto. Eles tornaram-se praticamente desconhecidos, mas ainda assim muito eficientes, lidando com uma quantidade de cocaína estimada em 550 toneladas por ano.

Além do problema da droga, existe também o conflito armado das guerrilhas de esquerda. A Colômbia tem um dos conflitos de guerrilha mais duradouros do hemisfério ocidental. Entre 1990 e 1994, a insurreição armada provocou danos materiais superiores a US$ 12,5 bilhões e a morte de mais de 17 mil pessoas. O exército gasta aproximadamente um terço do orçamento do país nesta batalha. Muitos rebeldes são jovens e cerca de um décimo das fileiras guerrilheiras são compostas por adolescentes entre 13 e 17 anos. Grande parte da atividade guerrilheira é financiada pelo narcotráfico.

Com a incapacidade do governo de anular ou pelo menos amenizar a ação dos guerrilheiros, forças paramilitares de direita (exércitos particulares) espalharam-se rapidamente e deixaram sua atitude defensiva, adotando uma postura ofensiva. Tais exércitos paramilitares continuam a se fortalecer e a realizar vitoriosas operações contra as bases da guerrilha esquerdista. Eles atuam principalmente em áreas carentes de qualquer proteção militar ou policial.

Dentro desse contexto, os cidadãos colombianos são os que mais sofrem. O país tem sido marcado profundamente pelos constantes conflitos e é conhecido como um dos mais violentos do mundo. Três assassinatos ocorrem por hora, cerca de 71 por dia, o que é quase o dobro dos índices europeus. De todos os seqüestros ocorridos no mundo, 45% ocorrem em território colombiano. Apesar dessa situação, somente 0,5% dos crimes são punidos devidamente.

Normalmente, as vítimas são muito jovens: 47% das crianças colombianas já sofreram algum tipo de abuso relacionado à violência. Estima-se que a guerra civil colombiana custe ao país pelo menos US$ 3,2 bilhões por ano. Grupos paramilitares já expulsaram milhares de camponeses de suas terras a fim de liberar o campo para a batalha. Com isso, cria-se um grande êxodo de desabrigados em direção às cidades, onde um novo ciclo de pobreza e violência é iniciado.

A Colômbia é uma república com um governo democrático e constitucional. O presidente é eleito a cada 4 anos pelo voto popular e não tem direito à reeleição.

Os principais partidos políticos são o Partido Liberal, o Partido Conservador, a Aliança Democrática/M-19 e a União Patriótica. O atual presidente é o conservador Andrés Pastrana, eleito em 1998.

A Colômbia é dominada pela Igreja Católica. Apenas uma pequena parcela da população – cerca de 2% – é atéia ou não professa nenhuma religião. Algumas das tribos indígenas ainda preservam suas práticas religiosas tradicionais e há pequenos grupos muçulmanos, judeus e bahaístas.

A Igreja

A primeira diocese católica foi estabelecida na Colômbia em 1534, enquanto os primeiros missionários protestantes chegaram ao país em 1825. Hoje, os protestantes compreendem 4% da população do país e os católicos 93%. Em 1953, um “tratado de missões” deu direitos exclusivos de evangelização no país às ordens missionárias católicas. Mais tarde, esse tratado foi revogado e a constituição de 1991 eliminou a posição privilegiada da Igreja Católica na sociedade, concedendo maior liberdade às minorias religiosas.

Apesar das disputas entre as diferentes tradições, o cristianismo continua a ser uma força significativa na vida colombiana. O trabalho agressivo de evangelização tem ajudado a igreja a crescer mais ainda. Pesquisas recentes indicam que a instabilidade do país tem levado os colombianos a reavaliar suas crenças religiosas, o que acaba por gerar um novo temor a Deus, quaisquer que sejam suas doutrinas. Mesmo a guerrilha têm sido alcançada pelo Evangelho. Um bom número de guerrilheiros convertidos e desertores agora estão empenhados em trazer a Palavra de Deus a todos ao seu redor, especialmente aos seus antigos companheiros.

A Perseguição

O crescimento da igreja tem sido significativo. As guerrilhas, os cartéis do narcotráfico, o corporativismo corrupto do governo e as religiões tradicionais continuam a testar a fé dos novos convertidos. Aqueles que se convertem são considerados traidores e alguns são assassinados. Missionários são ameaçados, seqüestrados e às vezes mortos. Muitos cristãos têm sido martirizados por assumirem posições contrárias ao crime.

A criminalidade é tão grave que os grupos paramilitares, reforçados por oficiais da polícia, usam a violência para conter a violência. Ainda muito jovem, Fausto e seus dois irmãos, Calebe e Mário, ingressaram em um desses grupos. O desejo de obter poder pelo uso das armas era o que os levava a aterrorizar na cidade de Bogotá. Eles participaram de atos de violência durante anos, executando todos aqueles que, segundo eles, participavam de algum tipo de movimento guerrilheiro.

Este tipo de ação era chamado de “limpeza”. Eles chegavam até mesmo a pagar propinas à polícia para acompanhá-la em suas operações.

Certo dia, Fausto teve um encontro pessoal com o Senhor Jesus e descobriu o amor de Deus por todos eles. Ele se transformou em um verdadeiro soldado do exército celestial de Deus. O impacto de seu testemunho foi tão grande que levou à conversão de todos os seus irmãos, incluindo Mário e Calebe.

O alvo da pregação de Fausto eram seus antigos companheiros de crime. Ele e seu irmão Calebe distribuíram mais de mil Bíblias entre os membros de grupos guerrilheiros e paramilitares. Isso levou muitos a aceitarem Jesus Cristo. Entretanto, isso também chamou a atenção daqueles que viam o número de homens de suas fileiras diminuir porque muitas vidas haviam sido mudadas pelo Evangelho. No outono de 1999, um grupo armado atacou e disparou indiscriminadamente contra a casa de Fausto. Milagrosamente, nenhum membro da família saiu ferido. No entanto, alguns dias mais tarde, um bilhete foi deixado debaixo da porta, contendo uma ameaça de morte a todos os membros da família, e a Fausto em especial, se eles não deixassem a cidade.

Fausto retirou-se para uma área rural onde continua a ministrar para 150 pessoas que se mudaram para aquela pequena cidade a fim de fugir da violência urbana.

Pouco tempo depois, seu irmão Mário foi assassinado. Naquela mesma manhã, seu irmão Calebe estava vendendo bolos na rua quando ouviu alguns homens o chamarem, utilizando um apelido que ele tinha quando pertencia à força paramilitar.

Ele não esboçou qualquer reação ao ouvir apelido e então escutou alguém do grupo dizer: “Acho que não é ele.”

Naquela noite, vários homens armados invadiram a casa de Fausto e lhe ordenaram que os acompanhasse. Disseram à sua esposa que ela o veria no dia seguinte. Sua esposa e filhos começaram a chorar e imploraram para que os homens não o levassem. O grupo armado ignorou os pedidos da família de Fausto e o levaram para o mato. A escuridão causada pela falta de eletricidade na propriedade permitiu que alguns dos filhos de Fausto seguissem os homens.

Eles viram o pai ser espancado repetidas vezes e o ouviram dizer: “Vocês estão enganados. Eu sou filho de Deus.” Quando os homens perceberam que haviam sido seguidos, colocaram Fausto em um carro e partiram. Horas depois, Fausto foi encontrado morto. Suas mãos estavam amarradas e havia sinais de tortura em seu corpo. Junto ao corpo foi encontrada a bolsa onde Fausto carregava a Bíblia e os folhetos que costumava distribuir quando pregava.

O Futuro

A Igreja Protestante está crescendo duas vezes mais rápido que a Igreja Católica, mas é pouco provável que venha a responder por uma significativa parcela da população colombiana a curto prazo. Embora o cristianismo tenha uma posição firme na sociedade colombiana, ele tem sido incapaz até o momento de erradicar a criminalidade e a extrema violência que permeiam o país. A esperança é que a situação logo comece a melhorar.

Motivos de Oração

1. A igreja tem sofrido terrivelmente nas mãos dos narcotraficantes. Ore para que o Evangelho penetre de forma relevante na indústria do narcotráfico, permitindo que líderes de cartéis se convertam e abandonem o comércio ilegal.

2. A nação tem sido marcada pela violência e pelo crime organizado. Ore para que um reavivamento cristão permeie todo o país, permitindo um abrandamento das tensões.

3. Evangelistas e líderes cristãos têm sido ameaçados e assassinados. Ore para que eles tenham proteção contra narcotraficantes e guerrilheiros, e para que mantenham sua constante ousadia para pregar o Evangelho.

4. Missionários têm sido seqüestrados e mantidos reféns por meses ou mesmo por anos. Ore pedindo proteção para aqueles que trabalham na Colômbia e libertação para os cristãos seqüestrados pela guerrilha.

Fonte: www.portasabertas.org.br

Colômbia

Colômbia tem importantes recursos naturais e sua cultura diversificada reflete as origens indígenas indianas, espanhol e Africano de seu povo.

Mas ele também tem sido devastado por um conflito de décadas violentos envolvendo grupos armados fora da lei, os cartéis de drogas e violações graves dos direitos humanos, embora, desde 2002, o país tem feito alguns progressos para melhorar a segurança.

O quarto maior país da América do Sul e um dos países mais populosos do continente, a Colômbia tem reservas substanciais de petróleo e é um grande produtor de ouro, prata, esmeraldas, platina e carvão.

Ele também tem uma sociedade altamente estratificada, onde as famílias tradicionalmente ricas de ascendência espanhola se beneficiaram dessa riqueza a um grau muito maior do que a maioria da população, de raça mista. Com poucos meios para a mobilidade social, o que proporcionou um eleitorado natural para os insurgentes de esquerda.

Colômbia
A Colômbia tem uma variedade de grupos étnicos, incluindo
uma minoria de povos indígenas, como o Inga

No entanto, os retornos lucrativos de drogas e seqüestros passaram a dominar a agenda dos rebeldes, e em grande parte substituídas motivações ideológicas. O conflito se arrasta há décadas, e em um ponto o governo efetivamente perdeu o controle de grandes áreas do território colombiano para os rebeldes, especialmente no norte e leste.

No entanto, desde 2002 o governo conseguiu uma seqüência de sucessos espetaculares contra os rebeldes, retomando o controle de grande parte de seu território e aumentando as esperanças de que o conflito pode estar chegando ao fim. Farc, o maior grupo rebelde, começou a negociar com o governo de fato em novembro de 2012, e as autoridades disseram que o ELN rival também estava interessado em negociações.

O governo tem vindo a liderar os esforços para rebrand do país e sacudir a sua imagem como um foco de problemas associados a drogas e sequestros.

Ele diz que grandes avanços foram feitos em segurança, desmobilização de grupos armados ilegais, erradicação das drogas e do desenvolvimento econômico, e que no início de 2012 apenas 6% do país estava sob ameaça potencial de terroristas ou grupos organizados grupos criminosos.

Vários governos estrangeiros, no entanto, manter os avisos de viagem. Os EUA do Departamento de Estado diz que a segurança melhorou significativamente nos últimos anos, mas que a violência dos grupos narcoterroristas continua a afetar algumas áreas rurais e cidades de grande porte. Consultivo da Grã-Bretanha de viagem no início de 2012, diz que há um alto nível de ameaça do terrorismo, com continuou, indiscriminada ataques contra prédios do governo, transportes públicos, espaços públicos, e outras áreas frequentadas por estrangeiros.

Os críticos argumentam que, embora enfraquecido, espinha dorsal dos rebeldes não foi quebrado, e que as causas subjacentes do conflito não foram resolvidos.

Novos grupos armados ilegais têm surgido, e pouco progresso tem sido feito no combate ao tráfico de droga.

No outro extremo do espectro político dos rebeldes de esquerda são ilegais de direita grupos paramilitares, que são, por vezes, a soldo dos cartéis de drogas e os proprietários, e foram às vezes apoiado por elementos do exército e da polícia.

Muitas dessas milícias, que têm como alvo de direitos humanos dos trabalhadores, camponeses suspeitos de ajudar guerrilheiros, crianças de rua e outros grupos marginais, ter desmobilizado em uma iniciativa de paz do governo, mas há dúvidas sobre como o processo é genuína.

Os EUA, um mercado-chave para a cocaína colombiana, patrocinou a luta contra o comércio da ordem de bilhões de dólares. Mas críticos dizem que o “Plano Colômbia” teve pouco impacto sobre a oferta e preço dos medicamentos.

Colômbia
Centro histórico de Cartagena é listado pela UNESCO como patrimônio mundial

Uma cronologia dos principais eventos:

1525 – Espanha começa a conquista da Colômbia.

1536-38 – Espanha estabelece a liquidação de Santa Fé de Bogotá, que posteriormente se tornou conhecida como Bogotá, capital da atual; se torna parte do vice-reinado espanhol do Peru.

1718 – Bogotá torna-se a capital do vice-reinado espanhol de Nueva Granada, que também governa o Equador ea Venezuela.

1819 – Simón Bolívar derrota espanhola em Boyaca. República da Gran Colombia formada com o Equador, Panamá e Venezuela.

1829-1830 – Gran Colombia se dissolveu quando a Venezuela eo Equador se separaram, deixando atual Colômbia e Panamá, um estado separado conhecido como Nueva Granada.

1849 – Os partidos Conservador e Liberal fundado.

1861-1885 – regra Partido Liberal vê país dividido em nove entidades autônomas e em grande parte da Igreja separada do Estado.

1885 – Início de 45 anos de domínio do Partido Conservador, durante o qual o poder é recentralised e influência da igreja restaurada.

1899-1903 – “A Guerra dos Mil Dias”: cerca de 120 mil pessoas morrem na guerra civil entre liberais e conservadores. Panamá torna-se um Estado independente.

1930 – Liberal presidente Olaya Herrera eleitos por coligação, a legislação social introduzido e sindicatos encorajados.

1946 – Os conservadores voltarem ao poder.

1948 – Assassinato de esquerda prefeito de Bogotá motins inflamam.

1948-1957 – 250,000-300,000 mortos na guerra civil.

1958 – Os conservadores e liberais concordam em formar Frente Nacional em uma tentativa de acabar com a guerra civil; outros partidos proibidos.

Guerra de guerrilha

1965 – esquerdista Exército de Libertação Nacional (ELN) e Libertação Popular maoístas do Exército (EPL), fundada.

1966 – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, o grupo guerrilheiro maior corrente), instituído.

1970 – Aliança Nacional Popular formado como um contrapeso de esquerda para a Frente Nacional.

1971 – de esquerda grupo guerrilheiro M-19 emerge.

1978 – O presidente Julio Turbay (liberal) começa luta intensa contra traficantes de drogas.

1982 – O presidente Belisario Betancur (conservador) concede anistia guerrilheiros e liberta presos políticos.

Guerra contra os cartéis de drogas intensificou

1984 – Campanha contra traficantes intensificaram após o assassinato do ministro da Justiça.

1985 – Onze juízes e 90 outras pessoas morreram depois de M-19 guerrilheiros forçar seu caminho para o Palácio da Justiça; partido União Patriótica (UP), fundada.

Nevado del Ruiz vulcão entra em erupção. Estima-se que 23.000 pessoas morreram em quatro cidades andinas.

1986 – Virgilio Barco Vargas (Liberal) vence as eleições presidenciais por uma margem recorde. Direito grupos paramilitares de começar a campanha de assassinatos contra políticos UP, em meio a contínua violência por grupos de esquerda e esquadrões da morte são executados pelos cartéis de drogas.

1989 – M-19 se torna partido legal após chegar a um acordo de paz com o governo.

Liberais e UP candidatos presidenciais assassinado durante campanha presidencial, supostamente a mando dos cartéis de drogas, Cesar Gaviria eleito em anti-droga plataforma.

1991 – Nova Constituição legaliza divórcio, proíbe a extradição de colombianos queria para julgamento em outros países e garante os direitos dos povos indígenas democráticos, mas sem abordar suas reivindicações territoriais.

1993 – Pablo Escobar, líder do cartel de drogas de Medellín, morto a tiros ao tentar fugir de prisão.

1995 – Ernesto Samper Pizano (liberal) é eleito presidente e posteriormente acusado e inocentado de receber cartel de drogas de dinheiro para sua campanha eleitoral.

As negociações de paz

1998 – Andres Pastrana Arango – um conservador – O presidente eleito, começa as negociações de paz com a guerrilha.

De novembro de 1998 – Pastrana bolsas Farc um refúgio seguro do tamanho da Suíça no sul-leste para ajudar as negociações de paz se movimentam. A zona está fora dos limites para o exército.

De janeiro de 1999 – Paz fala oficialmente lançado, mas proceder em pára-arranca moda. Pastrana e as Farc líder Manuel “Tirofijo” Marulanda se encontram.

De janeiro de 1999 – poderoso terremoto mata cerca de 1.000 pessoas. Cidades de Armenia e Pereira duramente atingida.

Plano Colômbia

Julho de 2000 – Pastrana “Plano Colômbia” ganha quase EUA $ 1 bilhão em ajuda militar, principalmente a partir de os EUA para combater o tráfico de drogas e rebeldes que lucro e proteger o comércio.

Setembro de 2000 – As negociações do governo congela; alega seqüestrador abrigam Farc de avião forçado a aterrar em porto seguro. Mais tarde, as Farc se recusa a retomar as negociações, acusa Pastrana de não parar de grupos paramilitares.

2001 Fevereiro – O retorno Farc para as negociações de paz após reunião entre o “Tirofijo” e Pastrana. Pastrana estende área desmilitarizada durante oito meses.

Junho de 2001 – Rebeldes das Farc livres 359 policiais e soldados, em troca de 14 rebeldes capturados. Farc acusado de usar refúgio seguro para se rearmar, preparar ataques e realizar o comércio de drogas.

Outubro de 2001 – Governo, Farc sinal San Francisco acordo, comprometendo-se a negociar cessar-fogo. Pastrana prolonga a vida de porto seguro até janeiro de 2002.

Janeiro de 2002 – Pastrana aceita Farc calendário cessar-fogo e se estende até abril de refúgio seguro.

Negociações falharem

Fevereiro de 2002 – Pastrana quebra de três anos de negociações de paz com os rebeldes das Farc tortuosos, diz seqüestro de aeronaves hora mais cedo é a palha final. Ele ordena que os rebeldes fora da zona desmilitarizada. Governo declara zona de guerra no sul depois que os rebeldes intensificar os ataques.

Maio de 2002 – O candidato independente Alvaro Uribe ganha uma vitória no primeiro turno da eleição presidencial, promete reprimir duramente sobre os grupos rebeldes.

Agosto de 2002 – Momentos antes de Álvaro Uribe é empossado como presidente, suspeito explosões das Farc rocha Bogotá. Vinte pessoas são mortas. Dias depois, Uribe declara estado de emergência.

Outubro de 2003 – 14 de 15 das medidas previstas do presidente Uribe de austeridade e as reformas políticas rejeitados pelos eleitores em referendo. Três ministros, chefes de polícia nacional renunciar.

Novembro de 2003 – Os lutadores de direita Unidos Autodefesa da Colômbia (AUC) começam a se desarmar.

2004 Maio – Ricardo Palmera Farc, o guerrilheiro mais antigo da Colômbia já capturado, está preso por 35 anos.

Julho de 2004 – de direita da AUC eo governo começar as negociações de paz. Os líderes das AUC abordar Congresso.

De janeiro de 2005 – disputa de 15 dias Bitter com a Venezuela sobre a captura de um líder das Farc em solo venezuelano. O caso é resolvido nas negociações em Caracas, em fevereiro.

Junho de 2005 – Nova lei oferece penas de prisão reduzidas e proteção contra extradição de paramilitares que se transformam em seus braços. Grupos de direitos humanos dizem que a legislação é muito branda.

Dezembro de 2005 – as negociações de paz exploratórias com o grupo rebelde segunda maior de esquerda, o Exército de Libertação Nacional (ELN), comece em Cuba.

Fevereiro de 2006 – A Colômbia e os EUA concordam em um acordo de livre comércio. O acordo aguarda ratificação em ambos os países.

Segundo mandato de Uribe

Março de 2006 – Partes leais ao presidente Uribe ganhar uma vitória esmagadora nas eleições parlamentares.

Maio de 2006 – O presidente Uribe ganha um segundo mandato.

Novembro de 2006 – Tribunal investiga possíveis ligações entre altos políticos de Sucre departamento e os paramilitares de direita.

De dezembro de 2006 – Detidos líderes paramilitares dizem que estão saindo de um processo de paz. Governo diz que desmobilização de grupos de direita vai continuar.

De janeiro de 2007 – Equador se volta para a Organização dos Estados Americanos (OEA) para obter ajuda com o seu desafio de coca da Colômbia pulverização de culturas programa ao longo de sua fronteira comum.

Junho de 2007 – Governo libera dezenas de presos guerrilheiros das Farc, na esperança de que rebeldes vão retribuir, liberando os reféns. Farc rejeita decisão, dizendo ela só vai libertar reféns se o governo recua tropas e estabelece zona desmilitarizada.

Julho de 2007 – Centenas de milhares de pessoas em protesto contra Bogotá sequestros e de conflito no país.

Libertação de reféns

De setembro de 2007 – Em seu papel como mediador, o presidente venezuelano, Hugo Chávez concorda em convidar os rebeldes para conversações sobre acordo de liberação de reféns.

Novembro de 2007 – Colômbia estabelece prazo de 31 de Dezembro para o presidente Chávez para chegar a acordo com os rebeldes em troca de prisioneiros.

Novembro de 2007 – O presidente venezuelano Hugo Chávez retira embaixador do seu país em Bogotá, em uma disputa sobre seu papel nas negociações entre o governo colombiano e as forças rebeldes.

De janeiro de 2008 – As Farc liberta dois reféns, Clara Rojas e Consuelo Gonzalez, como resultado da mediação de Chávez.

Chávez apela aos governos dos EUA e Europa para parar de tratar colombianos grupos de esquerda rebeldes como terroristas, mas Uribe rejeita a idéia.

De março de 2008 – Uma greve transfronteiriça colombiano no Equador mata sênior Farc rebelde Raúl Reyes e provoca uma crise diplomática com Equador e Venezuela.

Maio de 2008 – Colômbia extradita 14 paramilitares senhores da guerra para os Estados Unidos para ser julgado por acusações de tráfico de drogas. EUA elogia movimento como prova Colômbia merece acordo comercial. Oposição colombiana reclama as extradições significa que os líderes das milícias não vai revelar suas supostas ligações de aliados políticos de Uribe.

Farc anuncia morte de seu líder e fundador, Manuel Marulanda.

Junho de 2008 – Colômbia renova baixo nível de relações diplomáticas com o Equador.

Betancourt libertada

De julho de 2008 – Exército colombiano resgata refém do país de maior destaque, Ingrid Betancourt, mantida em cativeiro por seis anos pelas Farc. Ela estava entre os 15 reféns libertados em uma operação na região sul-central do Guaviare.

De novembro de 2008 – O súbito colapso dos programas de investimento em pirâmide – usado por alguns dos mais pobres poupadores – desencadeia protestos violentos. Várias cidades são colocadas sob toque de recolher.

De fevereiro de 2009 – Rebeldes das Farc livres seis reféns, incluindo um ex-governador provincial realizada desde 2001.

2009 Março – Farc liberta um homem sueco pensado para ser último refém do grupo estrangeiro, Erik Roland Larsson.

O presidente Álvaro Uribe oferece palestras rebeldes das Farc paz se interromper “atividades criminosas” e declarar um cessar-fogo.

2009 Julho-Agosto – Relações com a Venezuela se deteriorar novamente após planos para permitir que as tropas dos EUA de usar bases militares colombianas, como parte de uma campanha para coibir o tráfico de drogas são revelados.

Venezuela retira seu embaixador de Bogotá e congela relações depois que o governo colombiano acusa Caracas de fornecer armas para os rebeldes das Farc, o presidente venezuelano, Hugo Chávez acusa a Colômbia de realizar uma incursão militar em seu país.

Outubro de 2009 – Colômbia e EUA assinam acordo que dá aos EUA acesso a sete bases militares colombianas.

Novembro de 2009 – O presidente venezuelano Hugo Chávez insta suas forças armadas para ser preparado para a guerra com a Colômbia e ordena 15.000 tropas para a fronteira, em meio a tensões crescentes.

O ex-exército Gen Jaime Humberto Uscátegui é dada de 40 anos sentença de prisão por seu papel na morte de civis desarmados por paramilitares de direita.

Causa comum

2009 Dezembro – Os grupos rebeldes marxistas – as FARC eo menor Exército de Libertação Nacional (ELN) – anunciar que pretende parar de lutar uns contra os outros e se concentrar em atacar as forças armadas.

2010 Julho – Venezuela corta relações diplomáticas com a Colômbia depois de ser acusado de abrigar rebeldes das Farc.

2010 Agosto – Juan Manuel Santos toma posse como presidente, tendo conquistado a vitória fácil no segundo turno das eleições em junho. Ele responde a uma oferta Farc de negociações, insistindo que o grupo rebelde deve primeiro libertar todos os reféns que ainda se mantém.

Colômbia e Venezuela restabelecer relações diplomáticas.

2010 Setembro – passos das Farc até sua campanha de violência. Exército colombiano mata comandante sênior Farc Mono Jojoy em ataque aéreo na região de Macarena.

2011 Fevereiro – Farc libera vários reféns no que ela descreve como “gesto de paz” unilateral ao governo.

2011 Maio – Senado aprova lei para indenizar as vítimas de conflitos civis e retornar à terra a milhões de pessoas deslocadas. Presidente Santos descreve a nova lei como “histórica”.

2011 Agosto – O presidente Santos traça novas táticas contra os rebeldes, que têm sido cada vez mais recorrem ao ir-e-executar ataques.

2011 Setembro – O ex-chefe de inteligência Jorge Noguera – um aliado próximo do ex-presidente Álvaro Uribe – é condenado a 25 anos de prisão por colaborar com esquadrões da morte paramilitares.

2011 Outubro – Congresso dos EUA aprova muito adiado acordo de livre comércio com a Colômbia, apesar das preocupações sobre registro pobre país das relações de trabalho.

2011 Dezembro – protestos contra a Countrywide o grupo guerrilheiro Farc.

2012 Agosto – Presidente Santos diz que conversações exploratórias estão em andamento com os guerrilheiros das Farc, e que o ELN grupo armado também indicou uma disponibilidade para falar. Congresso aprova uma lei que prevê negociações de paz em junho.

2012 Outubro – lamenta o presidente Santos para os líderes indígenas da região amazônica para o assassinato de 80 mil indígenas na corrida 1912-1929 para colher látex na área.

Um dos traficantes mais procurados da Colômbia de drogas, Henry de Jesús López, é preso na Argentina. Ele é o suposto líder da quadrilha Urabeños, que controla grande parte do tráfico de drogas no norte da Colômbia.

2012 novembro – rebeldes das Farc declaram cessar-fogo de dois meses, como as negociações de paz com o governo estar em Cuba.

Fonte: news.bbc.co.uk

Colômbia

Política interna

Instituições

Constituição: Colômbia, uma das mais antigas democracias do continente, tem sido um regime relativamente estável, apesar de inúmeros episódios de violência desde a independência em 1819. Este é um regime presidencial (1991 Constituição), baseado em uma forte separação de poderes e em grande parte inspirado no modelo norte-americano, enquanto a introdução de elementos do sistema parlamentar.

Executivo: O presidente eo vice-presidente são eleitos por sufrágio universal para um mandato de quatro anos, renovável uma vez após a reforma constitucional de 2006. O presidente é o chefe de Estado, chefe de governo e suprema autoridade administrativa.

O poder legislativo é exercido por um Congresso bicameral composto de um Senado e uma Câmara 102-membro de Representantes de 166 membros, eleitos por quatro anos (2010-2014).

Judiciário: é organizado no modelo francês, com características próprias e, em particular, a existência de um promotor independente público, o Procurador Geral da República, nomeado pelo Supremo Tribunal Federal a partir de três candidatos propostos pelo Presidente da da República. O poder judicial é exercido pelo Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Constitucional eo Conselho de Estado. Os juízes têm independência considerável.

Principais partidos políticos

O Partido Conservador, um dos pólos da tradicional bipartidarismo Colômbia em 2002 foi classificado ao lado de Álvaro Uribe (embora ele veio do Partido Liberal) e apoiou a reeleição. Ele perdeu o seu peso eleitoral, mas mantém um lugar central no espectro político. O direito tem diversificado com a criação em 2002 do Partido U por partidários do presidente Uribe de diferentes origens, incluindo liberal como Juan Manuel Santos. Ambos os partidos são parte da maioria presidencial.

O Partido Liberal, o segundo pólo do tradicional dois partidos, oposição ao presidente Uribe, mas o seu candidato na eleição presidencial de 2010 foi um resultado ruim. Ele concordou em Santos Presidente.

Cambio Partido Radical, que surgiu junto com os partidos tradicionais, em 2001, apoiou o presidente Uribe, mas ele se opôs à segunda reeleição queria por Álvaro Uribe. Seu candidato tem feito um excelente pontuação na eleição presidencial de 2010 (terceira posição da primeira rodada). Ele apóia o presidente Santos e está muito próximo às idéias do Partido Liberal.

O Partido Verde, que reúne várias personalidades independentes surgiram para a eleição presidencial de 2010, o candidato criou um alvoroço ao chegar em segundo lugar no primeiro turno e fazer uma segunda honrosa. O Partido Verde é, então, juntou-se ao partido da U.

O Pólo Democrático, Esquerda Democrática, inclui diversas tendências que são obstáculos à sua emergência como uma força de alternância.

Desenvolvimentos políticos

Eleito em 2002, o presidente Uribe foi concluído durante seus dois mandatos uma política firme contra os grupos armados ilegais (guerrilhas e paramilitares).

A política de “segurança democrática” deu frutos, e mudou o país restaurado colombianos esperança de dias melhores.

Chegou a uma desmobilização maciça de grupos paramilitares (pelo menos 30 mil combatentes), diminuindo o nível de violência e de pressionar as Farc para as áreas periféricas do país.

Endereço violações dos direitos humanos, o Estado colombiano tem sido sempre ansiosos para responder às críticas e empreendeu várias ações positivas: Revisão Periódica Universal para a Comissão de Direitos Humanos da ONU, estabelecendo uma diálogo formal sobre direitos humanos entre a UE ea Colômbia (sob a Presidência francesa da UE), a remoção do status de reserva do Tribunal Penal Internacional no caso de crimes de guerra (1 de Novembro de 2009) , a renovação do mandato do Alto Comissariado para os Direitos Humanos.

Ex-ministro da Defesa do presidente Uribe, apresentou como seu herdeiro, eleito em Junho de 2010, com quase 69% dos votos (contra 27,5% para o seu rival, o ex-prefeito de Bogotá Antanas Mockus), Juan Manuel Santos impresso em sua posse em 7 de agosto de 2010, um novo curso na política colombiana.

Ele expressou a vontade de resolver os problemas endêmicos do país (desigualdade, violência), impondo o conceito de “prosperidade democrática”, onde Alvaro Uribe falou de “segurança democrática”. É, portanto, se distingue do seu antecessor, com foco em direitos humanos e reconhecer o conflito armado interno que o presidente Uribe se recusou a chamá-lo. Símbolo desta nova orientação, a lei de compensação de vítimas do conflito eo retorno de terra (entre 3 e 4 milhões de pessoas são afetadas), aprovada pelo Congresso em junho, tem como objetivo devolver a terra aos camponeses despojados durante a guerra por causa dos guerrilheiros ou paramilitares . Presidente Santos também pretende se concentrar em questões sociais e de emprego. Prometeu reduzir o desemprego luta, contra o emprego informal, o investimento em habitação social (especialmente para as populações deslocadas), inicie reforma do sistema de saúde e introduzir legislação sobre o primeiro emprego. Presidente Santos tem sobre os recursos naturais e de reforma dos seus royalties de operações para financiar estas reformas.

Enquanto isso, ele permanece em favor de uma linha dura contra as Farc e ele conseguiu um grande sucesso em novembro de 2011 com a retirada durante uma operação militar de líder das Farc Alfonso Cano. No entanto, mesmo enfraquecido as FARC e manter capacidades operacionais estão longe de ser derrotado.

Juan Manuel Santos chama de “atos de paz” (libertação de todos os reféns, respeitar o direito internacional humanitário, fim do terrorismo) para iniciar um diálogo.

O tráfico de drogas

Colômbia tem sido o maior produtor de cocaína do mundo, recentemente superado pelo Peru (estimada em torno de 350 toneladas em 2010, representando uma diminuição de 19% da produção). Em 2010, os dados fornecidos pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) mostram uma diminuição de 15% no cultivo de coca em território colombiano, com uma área total de 62.000 hectares, a sua histórica o mais baixo desde a década de 1990.

UNODC atribui essa queda à ação governamental. Estes são os departamentos mais afetados pela presença de grupos armados ilegais (Caquetá, Guaviare e Córdoba) a produção conseguiu manter e até aumentar. Os Estados Unidos ea Europa continuam a ser os principais destinos de exportação de cocaína, no entanto, há um aumento do consumo nos países da América Latina.

Situação econômica e social

Situação econômica

Devido ao tamanho de seu mercado, 47 milhões de pessoas, na medida dos seus recursos naturais (esmeraldas, café, petróleo, carvão, em particular) e uma cópia devedor histórica reputação (o único país do continente a nunca ter perguntado renegociação de dívidas), a Colômbia tem há muitos anos um forte crescimento (média de 3% durante os últimos 30 anos) e tem fortes fundamentos macroeconômicos. Ele cruzou a crise de 2008-2009, sem grandes danos e a taxa de crescimento foi de 4,5% em 2010. Presidente Santos optou pela continuação da política de “ortodoxo”, seguido por seu antecessor, mas ele está determinado acelerar as reformas estruturais para preparar a adesão do país à OCDE e encorajar o investimento estrangeiro. Beneficiando de uma alta popularidade, o governo tem a ambição de restaurar a médio prazo (2014), a “sustentabilidade” das finanças públicas (gestão de equilíbrio orçamental) e alterar o uso de royalties do extração de matérias-primas para disponibilizar ao Estado uma parte substancial desses recursos, agora geridos por produtores locais.

Reconhecendo as deficiências do país em termos de infra-estrutura no contexto de elevado dinamismo do mercado interno, o presidente Santos anunciou a criação de um “plano de infra-estrutura para a prosperidade” ao longo dos próximos dez anos.

Neste contexto de estabilidade econômica, o investimento estrangeiro direto (IED) registrou um aumento significativo, também favorecida pela existência de um quadro legal muito atrativo ($ 2 bilhões em 2002 para US $ 7 bilhões em 2009) . Durante vários anos, o governo procura para reduzir a vulnerabilidade externa do país, graças a uma política de consolidação da dívida pública e acumulação de reservas internacionais (24,8 bilhões de dólares em 2009).

Projetos de desenvolvimento em setores-chave de hidrocarbonetos (apoiada por descobertas recentes de apresentar uma produção de 900.000 bbl / d) e as minas são os estrangeiros mais populares metas.

O comércio exterior representa cerca de 20% do PIB. Colômbia quer acelerar a sua integração no comércio mundial (de integração regional na Comunidade Andina de Nações; acordo com o Chile assinou um acordo de livre comércio entre a UE ea Colômbia, que deve agora ser aprovado pelo do Parlamento Europeu e ratificado por todos os 27 parlamentos nacionais). O país tem sido capaz de compensar, pelo menos parcialmente, as perdas relacionadas com a redução drástica dos contingentes de importação de produtos colombianos que a Venezuela tinha decidido como resultado das tensões políticas entre Caracas e Bogotá (em 2009, a queda nas vendas foi de 70% em relação a 2008). A normalização das relações diplomáticas recente deve melhorar a situação.

Social

O nível de pobreza permanece elevada (45%) e de pobreza (17,5%), principalmente devido à existência de mais de 3 milhões de pessoas deslocadas pela violência. Além disso, o desemprego é estruturalmente elevado na Colômbia (12%) e do emprego informal por mais de 40% da força de trabalho.

O coeficiente de Gini (0,58 em 2008), entre os mais altos da América Latina, manteve-se estável, apesar do crescimento nos últimos anos. Presidente Santos se comprometeu a resolver esta situação, mas tal política será implementada à custa de aumento de gastos do governo, enquanto o presidente anunciou durante a campanha que ele não iria aumentar os impostos: ela depende fortemente de recursos minerais e de hidrocarbonetos reforma britânica e royalties derivados de sua exploração.

Política externa

Presidente Santos agora pretende dar mais peso à ação diplomática, depois de anos em que as preocupações de segurança do país aquartelados em uma relação quase que exclusivamente com os Estados Unidos. Colômbia quer afirmar-se na cena internacional, ampliar seus horizontes sobre as grandes questões globais (globalização, o clima, o ambiente ajuda ao desenvolvimento), e melhorar a sua imagem além dos clichês ligados a ele um país assolado por violenta os guerrilheiros. A ambição do britânico a aderir à OCDE vai nessa direção. Sua eleição para membro não-permanente do assento do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para o período 2011-2012, também pode dar-lhe uma nova dimensão de ação diplomática. Além disso, a Colômbia é particularmente ativa em questões de mudança climática. Visto de Bogotá, a aproximação com a Europa é desejado, não apenas como um parceiro econômico, mas também politicamente. O acordo de comércio livre UE / Colômbia foi assinado em maio de 2010 na Cimeira de Madrid.

Os Estados Unidos continuam a ser um aliado privilegiado e esteio da britânica. A aprovação do acordo de livre comércio com os Estados Unidos pelo Congresso dos EUA deve confirmar o país como o primeiro parceiro comercial britânico.

O novo presidente se comprometeu a investir mais em políticas de integração regional, especialmente na Unasul (o colombiano Maria Emma Mejia, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, foi nomeado Secretário Geral do UNASUL em dezembro de 2010 por um período de um ano) e da OEA, e apelou repetidamente à calma e diálogo. Normalização das relações com o Equador chegou no final de dezembro de 2010. Quanto a Venezuela, com quem as relações são historicamente turbulenta, a chegada de Santos ao poder o presidente marcou uma mudança de relações diplomáticas Capeto, econômica e comercial foram restaurados entre os dois países. Colômbia também está olhando para desenvolver relações com a Ásia Pacífico e poderia buscar adesão à Cooperação Econômica(Apec Ásia-Pacífico).

Geografia

Quarto país do sub-continente, por área, a biodiversidade quarto lugar no mundo, a Colômbia tem um relevo de extrema diversidade. Localizado na extensão do istmo do Panamá é o único país da América do Sul a ser limitado por dois oceanos, o Atlântico eo Pacífico, cerca de 3000 km de costa.

O país está dividido em cinco grandes regiões: Caribe, no Pacífico, a Cordilheira dos Andes, da Amazônia e do Orinoco.

Um clima quente predominante, mas temperado em áreas mais populosas

A Colômbia está localizada na zona tropical, a estação chuvosa se estende de abril a novembro ea estação seca de dezembro a março. Há, no entanto, importantes diferenças climáticas entre as regiões.

As temperaturas médias são:

mais do que 24 ° C: as regiões dentro de 1000 metros (83% do território)
17-24 ° C nas regiões entre 1000 e 2000 metros (8% do território)
12-17 ° C regiões entre 2000 e 3000 metros (6% do território)
inferior a 12 ° C: as regiões acima de 3000 metros (3% do território)

Na ausência de bem marcadas variações sazonais, o viajante vai se lembrar que o clima de Bogotá é a Normandia, no final da primavera, a Medellín e Cali, na Riviera francesa no início do verão, enquanto a costa Caribbean oferece durante todo o ano temperaturas tropicais.

História

Este é o espanhol Alonso de Ojeda, que descobriu, em 1499, na Colômbia. Santa Fé de Bogotá se tornou a capital do Vice-Reino de Nova Granada em 1538.

O movimento de independência foi lançado em 1810 para acabar com 10 agosto de 1819, após a vitória na Batalha de Boyacá. A República da Grã-Colômbia (Venezuela, Equador e Nova Granada) foi proclamada por Simón Bolívar, que se tornou o primeiro presidente, e Francisco de Paula Santander, seu vice-presidente. Cada um destes dois homens está na origem de um partido político, o Partido Conservador eo Partido Liberal, que tem alternado no poder ao longo dos séculos XIX e XX. Guerra, apelidado de “Guerra dos Mil Dias” (1899-1902), entre conservadores e liberais, custou a vida de cerca de 100.000 pessoas.

O assassinato do líder liberal Jorge Eliécer Gaitán, em 1948, um político muito popular, candidato presidencial, traz de volta a violência entre liberais e conservadores com uma força incrível (300.000 vítimas). O golpe de Estado do general Rojas Pinilla, em 1953, pôs fim à guerra civil. Ele dá poder aos civis em 1957. Ambas as partes concordam (a “Frente Nacional”) para compartilhar o poder, alternando a posição do Presidente da República, um sistema que duraria até 1974. No entanto, em 1960, apareceram os grupos guerrilheiros primeiro, antecessores dos que ainda estão ativos hoje. A Constituição de 1991 obriga o país a uma abertura econômica ao mercado mundial, enquanto desaparecendo grandes cartéis de drogas, com a morte de Pablo Escobar em 1993.

Em 2002, o presidente Uribe chegou ao poder, eleito em uma plataforma de restaurar a autoridade do Estado e intensificou os esforços militares para trazer movimentos armados ilegais para negociar, após o colapso das negociações de paz com a guerrilha FARC. Reeleito em 2006, ele deixou o seu lugar 20 junho de 2010 para Juan Manuel Santos.

Fonte: www.diplomatie.gouv.fr

Colômbia

Colômbia é um país da América do Sul, limitado a norte pelo Panamá eo Mar do Caribe, a leste pela Venezuela e pelo Brasil , a sul pelo Peru e Equador , a oeste pela Oceano Pacífico.

A área total do país é de 1.141.748 km2. A capital da Colômbia, Bogotá, está situada a 2.600 metros acima do nível do mar, nos Andes.

Colômbia é um país localizado no noroeste da América. É cercada pelo Mar do Caribe, Panamá, Venezuela, Equador e do Oceano Pacífico.

Até agora, a Colômbia continua a ser dilacerado por problemas internos que desestabilizam o país, incluindo os grupos armados como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o Exército de Libertação Nacional (ELN – sigla em espanhol ), e nos últimos anos a Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC).

Localizado no noroeste da América do Sul, Colômbia (1,1 milhões de km ²) é delimitada a norte pelo Oceano Atlântico, a leste pela Venezuela e pelo Brasil, a oeste pelo oceano Pacífico e Panamá ao sul pelo Equador e Peru. A Colômbia é o único país da América do Sul a beneficiar de duas costas.

Colômbia é dividida em 31 departamentos e um distrito (Santa Fé de Bogotá): Amazonas, Antioquia, Arauca Atlantico, Bolívar, Boyacá, Caldas, Casanare, Caquetá, Cauca, Cesar, Córdoba, Choco, Cundinamarca, Guainia, Guajira , Guaviare, Huila, Magdalena, Meta, Nariño, Norte de Santander, Putumayo, Quindío, Risaralda, San Andrés y Providencia Santander Sucre Tolima Valle del Cauca, Vaupés, Vichada.

A capital, Bogotá, está instalado nos flancos da Cordilheira Oriental. Medellín é a segunda maior cidade do país.

História

É em torno do rio Magdalena encontrados os primeiros vestígios da presença humana na Colômbia.

Relíquias de uma civilização quase desconhecido, que remonta cinco séculos antes de Cristo. AC, foram descobertos em San Agustin, perto da nascente do rio nos Andes colombianos: estátuas de pedra, baixos-relevos, câmaras funerárias e santuários, em um estilo que lembra os tempos astecas.

Séculos mais tarde, antes da chegada dos espanhóis, as terras altas do leste, perto do rio Magdalena, eram habitadas por uma tribo indígena americana, o Chibcha. Bons agricultores, eles também eram excelentes ourives e foi encontrado quantidades de objetos pequenos (como colares, estatuetas) ou ouro tumbaga (uma liga de ouro e cobre), que datam de 1000-1500 AD.

Em 1502, durante sua última viagem ao Novo Mundo, Cristóvão Colombo explorou parte do império Chibcha na costa norte da atual Colômbia. Na sua esteira, os conquistadores espanhóis se estabeleceram em Darien, em 1510, sua primeira colônia no continente americano. Atraídos por este novo Eldorado , os colonos se moveu rapidamente.

Na costa primeiro: eles fundaram Cartagena e Santa Marta. Para dentro, em seguida, Santa Fé de Bogotá – Bogotá se tornariam – foi conquistado por Gonzalo Jiménez de Quesada em 1538.

A área foi, a partir de 1544, integrou o Vice-Reino do Peru , antes de se tornar, em 1740, o centro do vice-reino de Nova Granada. A economia da colônia dependia tão fortemente sobre a escravidão índios sucedido por escravos negros. Ele também foi servido pelos recursos naturais do país (esmeralda e outras pedras preciosas) e da presença do istmo, que forneceu as cidades portuárias de radiação.

No entanto, os espanhóis, que monopolizou a riqueza, entraram em confronto com a crescente hostilidade dos nativos. A revolta dos comuneros de Socorro, em 1781, foi a primeira manifestação do crioulo de identidade e o prelúdio do movimento de independência. Os insurgentes, em seguida marcharam sobre a capital, para protestar contra os novos impostos impostas pela Espanha e reclamam a sua parte da riqueza nacional. Portanto, o povo de Nova Granada participou no movimento de independência que surgiu em todo o Império Espanhol.

Em 1810, as províncias de Nova Granada na federação se reuniu e decidiu romper com a Espanha. Contra a repressão por parte das autoridades espanholas, o desejo de independência foi reprimida por algum tempo. No entanto, os sucessos militares de Simón Bolívar sobre os espanhóis, em todo o continente, a esperança redonnèrent pela independência. Em 07 de agosto de 1819, o general Bolívar obteve uma vitória decisiva na Batalha de Boyacá. Entrou em Bogotá, então ele proclamou a independência de Nova Granada.

Alguns meses mais tarde, o Congresso de Angostura (17 Dezembro 1819) deu origem ao estado de Gran Colômbia, que se reuniu em Nova Granada, agora Panamá , e depois de sua libertação, Venezuela e Equador . Esta experiência não sobreviveu à sua inspiração e, em 1830, após a morte de Bolívar, Venezuela e Equador se separaram.

Os primeiros anos da independência, o país foi dividido em dois blocos políticos que concorrem há décadas. Por um lado, os conservadores, apoiados pela Igreja, defensores de um Estado centralizado, por outro, o bloco liberal, federalista que queriam escapar da influência política da religião.

As primeiras décadas após a independência foram marcados por várias guerras civis e freqüentes mudanças constitucionais.

Em 1858, o país foi dotado de uma constituição semi-federal e da nova república foi batizado Confederação grenadine. Nascido cinco anos mais tarde os Estados Unidos da Colômbia, no modelo do próximo Federal resolutamente norte-americano. Depois de alguns anos de relativa estabilidade, uma nova guerra civil eclodiu em 1876. Voltou ao poder, os conservadores imposta no país, em 1886, uma constituição centralista, a da República da Colômbia, que se manteve em vigor até 1991.

A segunda metade do século XIX foi caracterizado por muitas mudanças que marcaram profundamente a sociedade: era a abolição da escravatura em 1851 e depois em 1853, a separação entre Igreja e Estado.

Em 1903, pressionado pelos Estados Unidos, Panamá ganhou a independência. Os britânicos, em seguida, perdeu o acesso comércio marítimo importante, mas a compensação financeira concedida por Washington permitiu-lhe ainda para começar a diversificação de uma economia que se baseou principalmente em café de comércio até então.

Até 1930, a Colômbia passou por um período de estabilidade política e poderia concentrar-se no desenvolvimento econômico. A construção de estradas, desde o início do século, permitido um arranque de expansão comercial. A exploração de petróleo e de cultivo de café também tomou impulso.

Os liberais voltaram ao poder em 1930, envolvido em novas reformas. À renúncia em 1945 do presidente Alfonso López Pumarejo, fizeram aprovar uma lei de reforma agrária, o reconhecimento do direito à greve e direitos sindicais, um salário mínimo e férias remuneradas.

A partir de 1945, a ala mais radical do Partido Liberal, liderado por Jorge Eliecer Gaitán, que se opôs à política de unidade nacional do presidente Alberto Lleras Camargo, tornou-se cada vez mais popular. Em 9 de abril de 1948, o assassinato de Gaitán iniciou uma sangrenta revolta contra o governo conservador em Bogotá e outras grandes cidades. A violencia – assim chamamos este levantamento popular – fez pelo menos 1.500 mortos e 20.000 feridos. A revolta foi finalmente contido, o governo foi reequilibrado em favor dos liberais.

Em 13 de junho de 1953, general Gustavo Rojas Pinilla tomou o poder em favor de um golpe de Estado. Em 1957, depois de mais violência, Rojas Pinilla foi derrubado por uma junta militar. Ele tinha que resolver para convocar uma eleição geral e uma trégua foi celebrado entre os liberais e conservadores. Eles decidiram que a alternância nas posições mais altas do Estado (Presidente e ministros) por um período de 16 anos. No entanto, a nova coalizão, a Frente Nacional não conseguiu deter a violência política.

Liberal Alberto Lleras Camargo foi eleito em 1958 e em 1962, o conservador León Valencia sucedeu. Os liberais voltaram ao poder em 1966, Carlos Lleras Restrepo. A coalizão manteve uma maioria em ambas as casas, mas raramente conseguiu cumprir a maioria de dois terços necessária para passar a legislação e, portanto, o país experimentou vários períodos de quase paralisia. Este clima favorável a uma guerra civil, que também encontrou as suas raízes na crise econômica.

Na década de 1950, alguns agricultores, influenciados pelo surgimento do comunismo, formaram em suas terras “, áreas de auto-defesa.”

Este movimento foi rapidamente retransmitida por uma luta de guerrilha: as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), criado em 1966, que lançou uma campanha de bombardeios. Perante esta situação, o presidente conservador Guillermo León Valencia, declarou estado de sítio, com a ajuda dos Estados Unidos começou a não obrigado lutar contra os grupos armados. Na esteira das FARC, o movimento M-19 lançada por sua vez, na década de 1970, um guerrilheiro, desta vez urbano. Quando a coligação Frente Nacional terminou em 1974, Alfonso López Michelsen, um liberal, foi eleito presidente.

A anistia de cerca de 400 guerrilheiros do presidente Betancur, eleitos em 1982, e sua orientação no sentido de uma liberalização (e em particular a trégua mai 1984 entre o governo e rebeldes) não é suficiente para trazer a paz civil colombiana. Os confrontos começaram de novo em 1985. Em novembro, os guerrilheiros tomaram a tribunal Bogotá, tendo dezenas de reféns.

O exército interveio e de luta muito pesada eclodiu: 100 pessoas, incluindo o Presidente dos juízes da Suprema Corte e 10 foram mortos.

Os liberais ganharam a eleição de 1986 e Virgilio Barco Vargas, seu líder, tornou-se presidente. Em agosto de 1989, em resposta a uma onda de ataques em que os cartéis colombianos da cocaína estavam envolvidos, o governo lançou com a ajuda de Washington, em uma guerra contra os traficantes de drogas e suas redes. Mais de 10.000 pessoas foram presas e propriedade foram apreendidos suspeitos.

É neste contexto de violência que ocorreu nas eleições de 1990 presidenciais, três candidatos foram assassinados. Liberal César Gaviria Trujillo foi eleito presidente em maio, em seguida, tentou uma política de reconciliação.

Com a nova constituição, em julho de 1991, ele tentou fortalecer as instituições democráticas: o estado de sítio foi levantado, e uma anistia foi concedida para traficantes de drogas que passaram.

A luta contra o narco-traficantes marcou um ponto de viragem em 1993, quando Pablo Escobar, chefe do cartel de Medellín, foi morto pelas forças de segurança do governo.

Em maio de 2002, Álvaro Uribe, ganhou as eleições presidenciais e tornou-se presidente da Colômbia. Ele fez uma aliança com o ELN, e se recusa a negociar com os rebeldes das Farc.

Colômbia: Geografia, economia, sociedade

Geografia

O Andes ocupa o centro e oeste do britânico e se estende de norte a sul, ao longo de todo o comprimento do país.

Esta imponente montanha é dividido em três cadeias paralelas: a Cordilheira Oriental, a Cordilheira Central, Ocidental Cordillera, que separa dois grandes vales, a oeste, o rio Cauca e para o leste, a de Magdalena. É na Cordilheira Central encontrados os picos mais altos do país, constantemente cobertos de neve, como os picos vulcânicos de Nevado del Huila (5750 m) e Tolima (5215 m).

A cerca de 240 km ao sul do Mar do Caribe, a Cordilheira Central reduz para formar um pântano denso.

Nordeste, isolado da Cordillera, é outra cadeia de montanhas, a Serra Nevada de Santa Marta, que tem vista para o Mar do Caribe e sobe para 5.775 m de altitude.

Para o leste da Cordilheira Oriental, três quartos do território é ocupado por planícies extensas, quente, pouco povoadas e parcialmente inexplorada.

A sul desta área, irrigada pelo rio Caquetá e outros afluentes do rio Amazonas, é coberta com floresta tropical: a Floresta Amazônica ou floresta. A parte norte, a maior da região, é uma área de planícies arborizadas, conhecidos como os Llanos. É atravessada pelo rio Meta e outros afluentes do Orinoco. Nas encostas da Cordilheira Central e Oriental são planaltos e vales muito férteis.

Principal rio do país, o Magdalena, corre de sul para norte, entre cordilheira através de quase todo o país, e deságua no Mar do Caribe perto de Barranquilla, após uma viagem de 1555 km. Río Cauca, um outro rio, também é uma importante via. Para o oeste, o Patía segue seu caminho através dos Andes e deságua no Oceano Pacífico. A costa de British estender 1610 km ao longo do Mar do Caribe, e 1290 km ao longo do Pacífico.

Recursos minerais do país são importantes e variadas. A Colômbia é o maior produtor de esmeraldas do mundo. O país também tem grandes depósitos de petróleo (como Cusiana) e gás natural, mineração de carvão, platina, ouro, prata, ferro e sal.

Sociedade colombiana

Com 33 milhões de habitantes, a Colômbia é muito desigual povoada. 70% dos colombianos vivem na cidade, 30% nas grandes cidades (Bogotá, Medellín, Cali e Barranquilla). Tradicionalmente, mais de metade da população está concentrada na região andina entre 800 e 3000 m de altitude. Terras baixas, no entanto, começaram a povoar.

Mais da metade dos colombianos (58%), origem Métis espanhol e ameríndia. 20% são de origem européia e pardos 14% (da raça de preto e branco). Africanos negros representam cerca de 4% da população, os americanos nativos 1%, outros (3%) são em geral obtidos a partir da mistura de ameríndios e africanos.

Colômbia é dividida em 32 estados, incluindo 31 departamentos e distritos. A capital, Bogotá, está instalado nos flancos da Cordilheira Oriental. Medellín, a segunda maior cidade, Cali e Barranquilla vivem em grande parte na indústria têxtil. Cartagena sobre o Mar do Caribe, juntamente com Barranquilla, um dos portos mais movimentados do país.

A língua oficial do país é o espanhol.

Governo e Política

A Constituição de 1991, que substituiu a de 1886, estabeleceu um sistema de governo altamente centralizado.

O Presidente da República, eleito por sufrágio universal para um mandato de quatro anos, não renovável, detém o poder executivo. Ele nomeia o governo, que deve ganhar a confiança do Congresso. Os governadores de departamentos são eleitos diretamente. O Congresso bicameral composto pelo Senado (102 membros) e uma Câmara de Deputados (163 membros), todos eleitos para um mandato de quatro anos.

As duas principais forças políticas na Colômbia tem, desde a independência, o Partido Conservador, agora Partido Social Conservador da Colômbia (PSC), e o Partido Liberal, federalista e anti-clerical.

Economia

Rico em recursos minerais, bem colocado no mercado de petróleo na América do Sul, o país sofre com a imagem que lhe dar os cartéis de drogas, como Cali.

A “economia negra” é realmente muito importante. O cultivo de coca e de comércio ilegal de cocaína renderia centenas de milhões de dólares a cada ano, a Colômbia é o maior fornecedor de cocaína nos Estados Unidos e grande parte dos mercados ocidentais.

O cultivo do café é vital para o país, como a quantidade de terra que ocupa receitas em divisas estrangeiras como ele proporciona. A Colômbia ocupa o segundo lugar no mundo para a produção de café depois do Brasil, é também o maior produtor de arábica.

A região de café cresce no principal centro do país, nas encostas da Cordilheira Central e Oriental, a uma altitude entre 900 e 1800 m m, nos departamentos de Caldas, Antioquia, Cundinamarca, Norte de Santander, Tolima e Santander.

Nos vales, os colombianos cultivam arroz, cana de açúcar, banana, fumo, mandioca, milho, cacau e algodão. Cereais, legumes e frutas também são cultivadas, mas em pequenas quantidades e para o mercado interno. As plantas que produzem fibras têxteis, tais como sisal e cânhamo, utilizado na fabricação de cabos e telas grandes, também são utilizados.

Colômbia tem variado riqueza mineral. A esmeralda principal, está concentrada na Cordilheira Oriental, nas minas de Muzo e Chiver, o país é o maior produtor.

Petróleo e ouro também são amplamente utilizados: Colômbia é o segundo maior produtor de petróleo na América do Sul (novas jazidas foram descobertas nos últimos anos), que classifica 9 de ouro. Produção de carvão e gás natural também é importante. A produção de petróleo está concentrada no vale de Magdalena, 645 km da costa do Mar do Caribe, e na região entre a Cordilheira Oriental e Venezuela. A maioria do petróleo da Colômbia é transportado para Curaçao ser refinado e exportado a partir de Barranquilla e Cartagena.

O ouro é extraído na Colômbia desde tempos pré-colombianos e é encontrado principalmente na região de Antioquia, e, em menor medida, nos departamentos de Cauca, Caldas, Nariño, Tolima e Chocó. A Colômbia também tem grandes depósitos de platina (o primeiro foi descoberto, em 1735), localizadas nas areias auríferas do rio San Juan e Atrato.

A unidade monetária da Colômbia é o peso, dividido em 100 centavos.

Fonte: www.americas-fr.com

Colômbia

Há ótimas atrações neste país com litoral nos Oceanos Pacífico e Atlântico ¿ basta escolher o lugar

Quando se fala em Colômbia, guerrilha e narcotráfico são as primeiras palavras que vêm à cabeça. Não é à toa. Há quase meio século o país enfrenta uma situação delicada, que opõe movimentos guerrilheiros, governo e o tráfico de drogas. Com essa imagem mais que negativa, o turismo em terras colombianas pareceu, por muito tempo, algo distante e até absurdo. No entanto, viajar para lá é uma grata e feliz surpresa acredite!

A Colômbia tem um ponto em comum com o Brasil: a diversidade. Ao mesmo tempo em que há longas áreas de Floresta Amazônica mais da metade do território nacional , o país é cortado ao meio pela Cordilheira dos Andes. E em contraposição à floresta e à cordilheira, existem as praias. E que praias!

É o único país da América do Sul com litoral para dois oceanos. Os 1 760 quilômetros que se estendem pelo Atlântico estão em plena costa caribenha. As praias e os arquipélagos do norte-nordeste colombiano fazem parte do Caribe.

E com todas as suas características: ilhas sobre recifes, águas transparentes de um azul-esverdeado, comida apimentada e estilos musicais como a salsa e o merengue.

Além da paisagem, da comida e da cultura popular riquíssimas, a Colômbia também é o país do café (não fiquemos com ciúmes), das esmeraldas e de Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel de Literatura e um dos escritores contemporâneos de maior projeção mundial.

Bogotá

Colômbia

A temperatura sempre beira os 14 graus — mas ainda assim essa é uma cidade quente

Para não passar o resto da viagem se lamentando, não embarque para Bogotá sem incluir agasalhos na bagagem. E mantenha um sempre à mão, seja qual for a época do ano. Bogotá é alta e fria. Está a 2 600 metros de altitude, e os termômetros dificilmente marcam mais que 14 graus, o que não significa inverno rigoroso. Está mais para uma eterna primavera. Mas nem mesmo as bucólicas flores tiram o ar cosmopolita da cidade de 6 milhões de habitantes. Como outros grandes centros da América Latina, a capital da Colômbia parece estar o tempo todo em contradição entre construções futuristas e coloniais, cultura contemporânea e tradições centenárias, a riqueza das áreas nobres e a miséria da periferia. Um caos constante que esconde riquezas incalculáveis.

Nos primeiros anos após a fundação, em 1538, os aventureiros ambiciosos para lá rumavam em busca da legendária cidade de ouro conhecida por El Dorado. O local nunca foi encontrado. Mas hoje, na própria Bogotá, tudo reluz no Museo del Oro, importante centro da cultura pré-colombiana. Mais de 50 mil peças contam parte da história da América do Sul. Se seus olhos ainda quiserem ver brilho, entre nas igrejas. A Catedral tem várias relíquias de prata, e o altar da Igreja San Francisco é todo de ouro. Depois de tanta riqueza, usufrua as benesses da metrópole. Museus, galerias de arte, teatros, bares e restaurantes, estão todos lá. À sua espera.

Cartagena das Índias

Em toda realidade há algo de fantástico — aqui, é o incrível centro histórico

Colômbia

O centro histórico de Cartagena das Índias é uma cidadela contornada por uma muralha. E bem que merecia virar locação hollywoodiana ou de novela de época.

O cenário está ali, prontinho. E tem sido usado para filmes publicitários de qualquer coisa, de refrigerantes a grupos musicais populares. Também um famoso autor de novelas, embora impressas, não desperdiçou tão rico material.

A arquitetura em estilo colonial salta aos olhos nas páginas surrealistas de Gabriel García Márquez. Depois de ter vivido por três anos em Cartagena, o escritor colombiano usou e abusou da cidade para habitar algumas de suas histórias mais fantásticas. Se você quer um passeio ainda mais especial, leia antes de embarcar.

O Amor nos Tempos do Cólera ou Do Amor e Outros Demônios. Não vai se arrepender. A magia de Cartagena está em sua fortaleza. Fundada em 1533, a localidade foi a principal rota de ouro, prata e pedras preciosas da América Espanhola no início da colonização.

Com isso prosperou em pouco tempo e tornou-se alvo freqüente de ataques piratas. No fim do século 16, sofreu a pior invasão, comandada pelo pirata inglês Francis Drake. Foi a gota d’água para a Espanha construir fortes e uma muralha. Erguidas sobre os recifes de corais amarelos, as fortificações têm um brilho especial. À noite, diante da iluminação artificial, parecem contornadas por um cinturão de ouro. Como nos livros de García Márquez, fica a sensação de que em toda realidade há algo de fantástico.

Cartagena

Cartagena foi a quarta cidade fundada pelos espanhóis nas Américas. Virou a jóia da Coroa, ou melhor, o depósito de todas elas, uma vez que as pedras e metais preciosos descobertos pelos espanhóis eram reunidos em Cartagena para serem levados para a Europa – em barcos e mais barcos que zarpavam juntos, para inibir o ataque dos piratas. E a história de Cartagena está cheia deles. A cidade chegou mesmo a ser governada por um dos mais famosos piratas, Francis Drake, por pouco mais de um mês.

Os tesouros da Coroa Espanhola tinham que ser bem protegidos, e assim Cartagena foi ganhando suas atuais preciosidades: os cerca de 11 quilômetros de muralhas – cuja construção começou em 1586 e teve sua conclusão apenas em 1796 –, que tem na Praça do Relógio sua porta principal, o Forte San Felipe de Barajas, maior edificação militar dos espanhóis nas Américas, ou o Palácio da Inquisição. Em 1984, a Unesco declarou a cidade Patrimônio da Humanidade, e uma caminhada por suas ruas de paralelepípedos, um passeio pelo alto da muralha ou a pausa para um descanso em alguma das muitas praças do interior da cidade amuralhada, observando os balcões, portas e janelas das construções coloniais, mostram exatamente porque se trata de um patrimônio.

Pelas ruas da cidade amuralhada, há muito para se ver. O Convento San Pedro, construção anexa à igreja, abriga o Museu Naval, uma visita interessante, nesta cidade que teve no mar todo seu processo de desenvolvimento. A lista de praças que devem ser visitadas inclui ainda a Plaza de Santo Domingo onde, além da igreja de mesmo nome, está a estátua de Gertrudis, uma autêntica obra do colombiano Fernando Botero, por isso mesmo apelidada de “La Gorda”. E a Plaza de San Diego não poderia ficar de fora. Ali perto, de frente para a muralha, fica também a casa de Gabriel Garcia Marquez, Nobel da Literatura que tem em Cartagena uma musa inspiradora.

Há dois hotéis na cidade que merecem atenção especial, por serem patrimônios históricos. O Sofitel Santa Clara, que abrigou o Convento de Santa Clara de Assis por dois séculos, é um deles. Construído no começo do século 17, é um dos melhores legados da arquitetura colonial espanhola. Caracteriza-se pela sobriedade do restauro, pela qualidade dos serviços e elegância dos ambientes. Perfeito para casais em lua-de-mel ou para celebrar datas especiais em um verdadeiro patrimônio histórico. Outro é o Charleston Santa Teresa, também um antigo convento do século 17. Dona Maria de Barras e Montalvo, importante dama da época, construiu o convento para passar seus últimos dias com as monjas carmelitas.

Foi transformado em quartel, presídio, colégio para garotas e até em fábrica, antes de assumir sua melhor vocação: a hotelaria.

San Andrés

No meio do Caribe, este pequeno arquipélago tem cenários de encher os olhos.

Colômbia

Sabe aquelas fotos de folder de agência de turismo? Várias ilhas, mar azul (ou verde?), areia branca, sol forte, comida exótica…? Pois aquela paisagem cheia de clichês que todo mundo pensa ter contado com a ajuda do Photoshop existe, não é montagem. Mais precisamente em San Andrés, a 720 quilômetros da costa colombiana. No meio do Caribe. O grande barato deste pequeno arquipélago é mesmo desfrutar a natureza. De barco ou carro alugado.

O primeiro passeia ao redor das ilhas, beirando os recifes. Dá até para parar em alguma ilhota aldeã e acompanhar o dia-a-dia simples dos nativos. As poucas pessoas que moram nesses pedacinhos de terra vivem da pesca e do turismo. Já com carro, percorre-se a ilha principal em pouco tempo. A maior distância de um lado ao outro tem 13 km.

A menor, apenas três. Mas não precisa correr. Afinal, você estará ali para descansar e curtir. Aproveite para conhecer as praias e a lagoa no interior da ilha, ótimo ponto de parada entre uma ponta e outra.

SANTA MARTA

A primeira cidade fundada na Colômbia está rodeada por montanhas, a majestosa Sierra Nevada, exuberante vegetação, belas praias e sítios arqueológicos, tornando-a perfeita para o eco-turismo. Conta com bons hotéis e agitada vida noturna.

MEDELLIN

A “Cidade da eterna primavera” é um dos principais centros industriais e comerciais da Colômbia. Tem atraído muitos turistas, oferecendo a seus habitantes e visitantes importantes museus e teatros.

Conhecida como capital das montanhas ou cidade da eterna primavera, Medellin é uma cidade moderna, com 2,3 milhões de habitantes, construções inovadoras e intensa vida cultural. Oferece shoppings centers para todos os gostos e bolsos, um dos jardins botânicos mais completos de toda a Colômbia e pequenas cidades em seus arredores que são endereços ideais para o relaxamento, onde o turismo rural ganha cada vez mais força. No centro de Medellin, importantes construções merecem ser visitadas, entre elas o Museu de Antioquia, com acervo de mais de oito mil peças, e o Museu O Castelo, construído em 1930 em estilo gótico-medieval. Alí se encontram lindos jardins franceses, biblioteca e sala de concertos e se recebem exposições temporárias. As catedrais Basílica e Metropolitana são marcos das construções coloniais espanholas em Medellin. Há ainda a Praça Botero, com obras do escultor colombiano expostas ao ar livre.

BARRANQUILLA

A maior cidade de sua região é famosa por seu carnaval. É um grande centro comercial, diversificado e agitado, com pontos turísticos interessantes.

Fonte: viajeaqui.abril.com.br

Colômbia

História

Antes da conquista espanhola, a Colômbia foi habitada por Chibcha, sub-Andina, e os povos do Caribe, os quais viviam em comunidades organizadas, base agrícola. Depois da conquista espanhola, que começou em 1525, a área da atual Colômbia formaram o núcleo de Nova Granada (para a história colonial, ver Nova Granada ). A luta pela independência foi, como em todas as possessões hispano-americanas, provocada pela invasão napoleônica da Espanha. A revolução foi, no entanto, prenunciado pela ascensão dos comuneros.

Destacam-se entre os primeiros líderes revolucionários era Antonio Nariño , que tomou parte na revolta em Bogotá em 20 de julho de 1810. A revolução foi há nove anos antes da vitória de Simón Bolívar em Boyacá (1819) garantiu a independência da Grande Colômbia (Span., Gran Colômbia). O Bolívar novo Estado criado incluía o que é hoje a Venezuela, Panamá e (depois de 1822) Equador, assim como a Colômbia. Cúcuta foi escolhida como capital. Enquanto Bolívar, que havia sido nomeado presidente, liderado campanhas no Equador e no Peru, o vice-presidente, Francisco de Paula Santander , administrado a nova nação.

Facções políticas logo cristalizado. Santander defendeu uma união de Estados soberanos federais, enquanto Bolívar defendeu uma república centralizada.

Embora a autoridade de Bolívar prevaleceu em grande parte na Assembléia Constituinte (1828), Grande Colômbia logo se desfez. Em 1830, Venezuela e Equador se tornou nações separadas. O território restante surgiu como a República de Nova Granada. Através do cento 19. e para o cento 20. instabilidade política e os conflitos civis reapareceu constantemente. Partidos fortes desenvolvidos ao longo de linhas conservadoras e liberais, os conservadores favorecido centralismo e participação da Igreja no governo e educação, e os liberais apoiado federalismo, anticlericalismo, e alguma medida de legislação social e reformas fiscais. A guerra civil eclodiu com freqüência entre as facções. Durante o século 19 e início do 20. três estadistas destacam-Tomás Cipriano de Mosquera , Rafael Núñez , e Rafael Reyes . Enquanto Mosquera foi presidente, um tratado foi concluído (1846) que concede a Estados Unidos direitos de trânsito através do istmo do Panamá.

A nova nação

Uma nova constituição em 1858 criou uma confederação de nove estados chamados Granadina. Três anos mais tarde (1861) sob Mosquera, o nome do país foi mudado para os Estados Unidos de Nova Granada e em 1863 para os Estados Unidos da Colômbia. A revolução de 1885 antifederalist levou um ano mais tarde, durante a presidência de Núñez, para a formação da República da Colômbia e da promulgação de uma Constituição conservadora. Em 1899, cinco anos após a morte de Núñez, a guerra civil de violência sem precedentes estourou e durou três anos. Cerca de 100.000 pessoas foram mortas antes de os conservadores saiu vitorioso. Outra humilhação ocorreu quando, após os Estados Unidos tinham adquirido o direito de concluir o Canal do Panamá (embora o acordo foi posteriormente rejeitada pelo Congresso da Colômbia), a República do Panamá declarou e, ajudado pelos Estados Unidos, conseguiu sua independência da Colômbia ( 1903).

Durante a administração semidictatorial (1904-9) de Reyes, ordem interna foi restaurado e comércio do país e da produtividade foram vigorosamente ampliadas.

Reyes, no entanto, teve de renunciar por causa do descontentamento com seu tratamento da questão do Panamá. Logo depois a Colômbia reconheceu (1914) a independência do Panamá, em troca de direitos na Zona do Canal e ao pagamento de uma indenização dos Estados Unidos.

Para os próximos quatro décadas da vida política permaneceu relativamente pacífica, embora tenha havido agitação econômica e social nos anos de 1920 e 1930. Colômbia resolvido (1917) contesta a sua fronteira com o Equador, e em 1934 um choque de fronteira com o Peru sobre a cidade de Letícia foi resolvido pela Liga das Nações, em favor da Colômbia. Sob a liderança dos liberais Olaya Herrera (1930-1934), Alfonso López (1934-38), e Santos Eduardo (1938-1942), amplas reformas foram decretadas. Colômbia participaram na Segunda Guerra Mundial ao lado dos aliados. Durante os anos de guerra, divisões internas piorou. A divisão Liberais e nas eleições 1946 apresentou dois candidatos, permitindo que os conservadores para vencer.

Meados do século até o presente

Em 1948, enquanto uma Conferência Inter-americana estava sendo realizada em Bogotá, o esquerdista líder liberal Jorge Eliécer Gaitán, em quem o partido tinha reunido, foi assassinado, precipitando protestos violentos e atos de vandalismo. A morte de Gaitán exacerbou a inimizade entre os grupos sociais e mergulhou o país em uma década de guerra civil, a lei marcial, e regra violenta que custam centenas de milhares de vidas. A violência política se transformou em pura criminalidade (la violencia), especialmente em áreas rurais. Um ditador ultraconservador, Laureano Gómez, tomou o poder em 1950, quando os liberais não apresentou nenhum candidato. Em 1953, Gómez foi deposto por um golpe de Estado, liderado por Gustavo Rojas Pinilla , o chefe das forças armadas. Medidas repressivas continuados, reformas fiscais fracassadas, o país estava mergulhado em dívidas, e Rojas Pinilla se envolveu em esquemas corruptos escandalosamente.

Uma junta militar, apoiado por liberais e conservadores, deposto Rojas Pinilla, em 1957. No ano seguinte, Alberto Lleras Camargo tornou-se presidente, eleito no âmbito do acordo de coalizão Frente Nacional. O candidato da Frente Nacional presidencial de 1970, Misael Pastrana Borrero, ganhou muito pouco sobre Rojas Pinilla, que voltou à política como o campeão dos menos favorecidos. Economia da Colômbia começou a se recuperar dos reveses da década de 1970 como a diversificação econômica e de incentivos para atrair capital estrangeiro no país foram iniciados. No entanto, uma alta taxa de inflação continuou a impedir o crescimento econômico. Em 1974, o candidato do partido liberal Alfonso López Michelsen venceu a primeira eleição presidencial após o fim da Frente Nacional.

Ao longo dos anos 1970 e 80, o comércio ilegal de drogas da Colômbia cresceu de forma constante, como os cartéis de drogas acumulou enormes quantias de dinheiro, armas e influência. A década de 1970 também viu o crescimento de tais grupos rebeldes de esquerda como o Movimento 19 de maio (M-19), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e do Exército de Libertação Nacional (ELN). A violência continuou, e muitos jornalistas e funcionários do governo foram mortos. A década de 1980 viu o surgimento de grupos de direita paramilitares, que foram organizados para se opor rebeldes de esquerda, mas também atacou os civis. Os guerrilheiros de esquerda e direita ambos acabaram se envolveu no tráfico de drogas, que forneceu uma fonte imediata de financiamento.

Em 1986, Virgilio Barco Vargas, do Partido Liberal, foi eleito presidente, ele foi sucedido em 1990 por César Gaviria Trujillo, também um liberal. Em 1990, uma Assembléia Constituinte, que incluiu membros do grupo M-19, foi eleito para redigir uma nova Constituição, o documento, que entrou em vigor em 5 de julho de 1991, incluiu a proteção dos direitos humanos e os direitos dos cidadãos estabelecidos para a segurança social e cuidados de saúde. Liberal Ernesto Samper Pizano, foi eleito presidente em 1994 e, embora ele apareceu para fazer esforços para combater o tráfico de drogas, ele foi acusado de ter dinheiro aceito a partir do “cartel” de cocaína Cali para sua campanha eleitoral. Ele foi inocentado de todas as acusações (1996) pelo Congresso, mas sua administração foi marcada por acusações de corrupção e má gestão.

O cartel de drogas de Medellín notório foi quebrado em 1993, e do cartel de Cali mais tarde foi prejudicada pela prisão de líderes importantes. Os traficantes de drogas continuou a ter riqueza significativa e poder, no entanto, e as FARC eo ELN permanecem ativa, perpetuando uma condição de instabilidade. A partir da década de 1980 para o início de 21 cêntimos., Cerca de 3 milhões de colombianos foram deslocados pela violência política e à droga. Conservador Andrés Pastrana Arango, ex-prefeito de Bogotá e filho de Misael Pastrana, foi eleito presidente em 1998. Ele se comprometeu a trabalhar com ambos os rebeldes de esquerda e de direita líderes paramilitares em uma tentativa de pôr fim a mais de 30 anos de conflito no país.

Em novembro de 1998, Pastrana cedeu uma área do tamanho da Suíça no S centro da Colômbia ao controle das Farc como um gesto de boa vontade, mas os rebeldes negociados com o governo apenas intermitentemente, continuou a montar ataques, expandiu a produção de coca e, essencialmente, estabeleceu um paralelo governo na região sob seu controle. As energias do governo também foram desviados por uma grave recessão em 1999 e um grande terremoto que atingiu W Colômbia no início de 1999, deixando mais de mil mortos. Negociações em curso com os rebeldes em 2000 e 2001 foram marcadas por ataques de rebeldes e seqüestros e combates entre rebeldes e paramilitares para o controle de áreas de cultivo de coca na Colômbia. Como resultado, o desencanto popular com Pastrana aumentou, assim como ele avançou com o seu “Plano Colômbia”, um programa de bilhões de ajuda social e antidrogas, que incluiu 0,3 bilhões em ajuda militar em grande parte dos Estados Unidos.

Em fevereiro de 2002, após as Farc seqüestraram um avião seqüestrado e senadora Ingrid Betancourt, candidata presidencial, Pastrana ordenou aos militares para atacar posições rebeldes e reafirmar o controle sobre a zona rebelde. FARC retirou para a selva e começaram os ataques contra a rede de energia, instalações de telecomunicações, e outros aspectos da infra-estrutura da Colômbia, em uma tentativa de perturbar a vida da população predominantemente urbana, evitando um conflito direto com os militares. Em maio, um candidato de direita linha-dura, Álvaro Uribe Vélez, que prometeu acabar com os rebeldes de esquerda, venceu a eleição presidencial. Uribe, um ex-governador e senador que concorreu como independente, declarou estado de emergência limitado, ampliando os poderes do governo da polícia, como parte de sua campanha contra os rebeldes.

Até o final de 2003, a utilização aumentou do governo de que suas forças haviam diminuído um pouco a violência, mas os rebeldes se manteve forte, se retirou para o campo. Além disso, a economia melhorou, cocaína-produção de uma fonte de renda rebelde foi reduzida com a ajuda americana, e algumas forças paramilitares decidiram começar a desarmar. Apesar de sua popularidade resultante, no entanto, em novembro Uribe perdeu um referendo que teria aumentado seu controle sobre o orçamento do governo e fez outras mudanças estruturais governamentais, a dívida nacional subiu para 50% do PIB. As negociações com as forças paramilitares continuaram em 2004, pelo qual os traficantes de drogas tempo tornou-se predominante entre os líderes paramilitares. Zonas de segurança foram estabelecidos para os paramilitares, enquanto as negociações estavam em curso, e no final a desmobilização de alguns paramilitares começou.

A dezembro de 2004, o sequestro por caçadores de recompensa na Venezuela de um líder das Farc, que foi então entregue às autoridades colombianas, levou a uma breve crise nas relações da Colômbia com a Venezuela no início de 2005. Colômbia primeiro negou qualquer envolvimento no incidente, alegando que o rebelde foi capturado em uma cidade fronteira com a Colômbia, mas posteriormente admitiu uma recompensa tinha sido pago. A disputa entre as duas nações foi colonizada por fevereiro de 2005, quando os presidentes das nações se reuniram em Caracas, Venezuela.

Em junho, o Congresso aprovou a legislação destinada a facilitar o desarmamento de grupos paramilitares, protegendo-os de extradição e minimizando as penalidades que poderiam enfrentar. A lei foi criticada por não exigir um completo cessar-fogo ou o desarmamento dos grupos participantes e por não assegurar que as atividades criminosas, como o tráfico de drogas iria acabar, e que posteriormente apareceu de fato de que alguns ex-paramilitares continuaram a funcionar como grupos de crime organizado e corrupção funcionários do governo. No entanto, em meados de 2006 cerca de 31.000 combatentes paramilitares foram relatados para ter desmobilizado, e em agosto de 2006, Uribe ordenou a prisão de uma série de altos líderes paramilitares que haviam se recusado a entregar, conforme necessário.

Entretanto, a situação em relação aos rebeldes de esquerda, que continuaram a montar bem sucedidos, se mais limitada, ataques, manteve-se praticamente inalterada. Uribe também garantiu mudanças na Constituição que permite o popular presidente para concorrer a um segundo mandato consecutivo. O governo começou uma nova rodada de negociações com o ELN em dezembro de 2005, mas as FARC, que permaneceu responsável pelos ataques mais significativos, rejeitou qualquer negociação com o governo de Uribe. Partes alinhados com o presidente Uribe garantiu a maioria das cadeiras em ambas as casas do Congresso nas março, 2006, eleições, e próprio Uribe foi reeleito em maio. As conversas com o ELN continuou até 2006, mas não produziu resultados concretos.

Uma investigação suprema corte exposto ligações paramilitares para os membros do Congresso da Colômbia e de outros políticos, com links generalizadas reveladas em N Colômbia; vários membros do Congresso foram presos no final de 2006 e 2007. O ministro das Relações Exteriores pediu demissão porque seu irmão, um senador, foi um dos presos em fevereiro de 2007. Em março de 2007, um vazamento da CIA relatório vinculado o chefe do exército de esquadrões da morte paramilitares que operavam em 2002; do general negou a acusação. O testemunho de um senhor da guerra o ex-paramilitar maio acusou o atual vice-presidente e ministro da Defesa, ex-funcionários governamentais, e os líderes militares de ligações com e suporte para os paramilitares, que foram usados para combater os cartéis de drogas e os rebeldes esquerdistas. Em maio, 12 generais foram forçados a renunciar depois de revelações de escutas ilegais aos líderes políticos e funcionários do governo. Revelações sobre o governo e os laços militares para os paramilitares, os rebeldes, e os traficantes de drogas continuou durante o verão, em julho, vários senadores, incluindo o primo de Uribe, tornou-se o objeto de uma investigação em links paramilitares. Revelações adicionais e encargos sobre os laços entre os paramilitares e representantes governamentais e militares foram feitas em 2008. Em agosto, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez , se ofereceu para agir de um mediador com os rebeldes. Apesar dos esforços de Chávez levou à libertação de alguns reféns, em 2008, eles também causou relações tensas entre os dois países em 2007.

Em março de 2008, um ataque colombiano a rebeldes acamparam no Equador levou a vários dias de tensões entre Colômbia e Equador vizinho e Venezuela, que mobilizou forças para suas fronteiras. Colômbia disse arquivos de computador apreendidos na operação tinham evidência de laços entre os rebeldes e os governos de seus vizinhos. Colômbia posteriormente pediu desculpas pelo ataque, que a Organização dos Estados Americanos chamado uma violação da soberania do Equador e da Carta da OEA. Embora as tensões posteriormente facilitado com a Venezuela, as relações com o Equador, que havia quebrado as relações diplomáticas com a Colômbia, permaneceram tensas; relações diplomáticas plenas foram restaurados apenas em dezembro de 2010.

Em julho de 2008, as forças colombianas, que se apresentam como um grupo de ajuda humanitária e jornalistas, resgatou um número de reféns das FARC controle, incluem senador Betancourt. Revelações em 2008 que soldados colombianos estavam executando civis para inflar contagem de corpos de rebeldes, em parte, para avançar na carreira de oficiais, levou à demissão de três generais e outros oficiais superiores e, em novembro de 2008, a renúncia do comandante do exército.

As tensões aumentaram novamente com a Venezuela, Equador, Bolívia e início em meados de 2009, em relação a um acordo (assinado novembro de 2009) entre a Colômbia e os Estados Unidos permitindo que as forças dos EUA para usar bases colombianas adicionais para combater o tráfico de drogas. Venezuela especialmente estridente objeção, caracterizando o acordo como um movimento beligerante dos Estados Unidos e ameaçando romper relações com a Colômbia.

Em agosto de 2010, a Corte Constitucional da Colômbia anulou o acordo de base, porque ele não tinha sido aprovado pelo Congresso da Colômbia.

Colômbia – Venezuela relações também foram prejudicadas por incidentes fronteiriços e acusações colombianas de apoio venezuelano para rebeldes colombianos, incluindo acusações de que a Venezuela tinha fornecido os rebeldes com armas (com base na captura dos rebeldes de armas comprado pela Venezuela da Suécia).

Em setembro de 2009, o Congresso colombiano aprovou um referendo sobre a permitir que Uribe buscar um terceiro mandato, mas em fevereiro de 2010, o Tribunal Constitucional considerou inconstitucional antes de ser realizada. As eleições de março do Congresso resultou em uma vitória para o partido de Uribe e seus aliados. Em junho, depois de um segundo turno, Juan Manuel Santos , ministro de Uribe defesa anterior, foi eleito presidente. Relações perenemente cíclicas da Colômbia com a Venezuela azedou novamente em julho de 2010, depois que a Colômbia acusou a Venezuela de abrigar rebeldes colombianos. Venezuela rompeu relações diplomáticas com a Colômbia, mas eles foram restaurados no mês seguinte, depois de Santos tomou posse e posteriormente melhorado significativamente. Em 2011 e 2012 os rebeldes lançou uma série de reféns no que eles chamaram de gestos de paz, mas o governo disse que os movimentos não foram suficientes para justificar a abertura de negociações de paz diretas.

Fonte: www.infoplease.com

Colômbia

Colômbia: guerrilhas e drogas

A tragédia da Colômbia

República da Colômbia (*) é um país que parece agonizante. Aparenta estar num estado terminal devorado internamente por um processo autodestrutivo, semi-autofágico, de difícil entendimento. Quase todas as forças políticas, quase todos os grupos e classes, e quase todos os interesses, internos e externos, estão em guerra uns contra os outros. A sociedade colombiana assemelha-se a cada dia que passa com o mundo lúgubre do filósofo Hobbes onde cada homem é o lobo do outro homem.

Tornou-se a Colômbia uma espécie de nação-pária, uma terra dos “intocáveis”, devido ao crescente poder que o narcotráfico adquiriu nos últimos anos na vida econômica, política e mesmo institucional (o presidente anterior, Ernesto Samper foi publicamente acusado de ter sido eleito com o dinheiro do narcotráfico). O nome Colômbia é hoje universalmente associado à ilicitude, à marginalidade, à delinqüência criminosa, e o cidadão comum, o infeliz colombiano, passou a ser apontado universal e injustamente como um potencial ou efetivo traficante de estupefacientes.

O atual presidente Andrés Pastrana, eleito pelo Partido Conservador, tenta uma última cartada para conseguir um acordo de paz com os movimentos guerrilheiros (que há 40 anos estão em guerra no país). Ao mesmo tempo que as reuniões de conciliação entre o governo Pastrana e as lideranças guerrilheiras se sucedem, entremeadas de ataques e de assassinatos, os Estados Unidos pressionam para que uma solução venha a ser tomada em breve. Fracassado tal política de pacificação, acredita-se, é bem provável que ocorra no futuro uma intervenção armada externa, articulada pelo governo norte-americano.

(*) A Colômbia possui 1.141. mil km2, uma área superior em extensão à Peninsula Ibérica e à França somadas. Geograficamente divide-se numa parte litorânea, banhada por dois oceanos, o Atlântico (Mar do Caribe) ao Norte, e o Pacífico ao Oeste; na região Andina onde se alinham três cordilheiras, a oriental, a central e a ocidental; e na área da floresta amazônica, que abarca quase 40% do seu território.

Antecedentes históricos

A atual República da Colômbia era parte até o início do século 19 do Vice-Reino da Nova Granada – uma subdivisão do Império Espanhol das Américas. Em 20 de julho de 1810 deu-se o início da luta pela independência com um levante em Bogotá, a capital do país. Logo depois, em 1819, fundaram-se as Províncias Unidas da Nova Granada – compostas pela Venezuela, pela Colômbia e pelo Equador -, cuja sobrevivência Bolívar garantiu pelas vitórias que alcançou sobre o exército colonial espanhol em Boyacá (em 1819 na Colômbia), em Carabobo (na Venezuela em 1821) e finalmente pela vitória em Pichincha (no Equador em 1822).

Bolívar

Simon Bolívar, El Libertador, o grande herói da independência sul-americana, tentou por todos os meios – inclusive lançando mão da ditadura ( entre 1828-30)-, manter este vastíssimo e diversificado território, composto pelos Andes, pelo litoral e pelas matas virgens da Amazônia, numa unidade política só. Os facciosismos separatistas e as ambições egoístas das oligarquias crioulas locais, terminaram por pesar mais e, gradativamente, quebrou-se a unidade original, ocorrendo a formação de outros estados independentes. Entre os anos de 1810 a 1850 o imenso Império Hispânico das Américas partiu-se como um espelho caído no chão, surgindo mais de 20 republicas.

Santander

A personalidade dominante no cenário político emancipacionista colombiano foi o general Santander, ex-vice-presidente de Simón Bolívar, que liderou o pais até 1840, ano da sua morte.

Desaparecido o homem-forte, o poder passou a ser disputado pelos dois partidos majoritários da oligarquia: o Partido Liberal e o Partido Conservador (que existem até hoje e que continuam a reservar para si o poder político). Trata-se a Colômbia de um caso único na América Latina. Partidos fundados no século 19 ainda dominam o sistema político e eleitoral de um país.

A violência política

A história da Colômbia, é – mais do que nenhum outro país latino-americano -, a história da violência. A rivalidade partidária entre os dois grandes conglomerados oligárquicos, o liberal e o conservador, têm-se traduzido em guerras e matanças sem fim. A chamada ” Época da Guerra Civil” que se arrastou de 1863 a 1880, foi sucedida pela “Guerra dos Mil Dias”, de 1899 a 1903, provocando a morte de 60 a 130 mil vítimas. Foi este estado, de quase permanente e inexplicável autodestruição, que o novelista Gabriel Garcia Márques, prêmio Nobel de Literatura, tornou pano de fundo não só do seu clássico livro “Cem anos de Solidão” como da grande parte das suas outras histórias.

O Bogotazo

No século 20 a violência não amainou. Perseguições políticas acompanhadas de chacinas foram comuns. Nem mesmo as medidas reformistas tomadas pelo Presidente Alfonso López adotadas na década dos anos trinta, no sentido de dar garantias às terras dos camponeses, amainou o confronto.

Há pouco mais de 50 anos passados, em 1948, a Colômbia presenciou talvez uma das mais terríveis anarquias urbanas da história moderna: o Bogotazo.

Milhares de habitantes da capital se amotinaram, saindo às ruas tomados de um inconcebível furor, vandalizando quase tudo a sua passagem, em protesto contra o assassinato do líder liberal Jorge Eliécer Gaitán. Este crime político, cujos tumultos deram um prejuízo de 570 milhões de dólares, desencadeou outra onda de barbarismos que se estendeu, com alguns intervalos, por mais 14 anos, até 1962. Época, com toda a razão, chamada de La Violencia.

La Violencia

A anarquia sanguinária – calcula-se que provocou 200 mil mortes! – só foi contida aos poucos pela ditadura do General Rojas Pinilla em 1953. Em 1957, deposto o ditador, uma junta governativa , a Frente Nacional, organizou uma trégua entre os dois partidos, o liberal e o conservador.

Representados por Camargo e Gomes, acertaram um estranho mas compreensível acordo: a Declaração de Sitges.

A conciliação oligárquica

Segundo os grandes caciques partidários, para evitar uma nova recaída na violência popular (uma nova onda de matanças de rua) ou na violência institucional ( um retorno à ditadura), celebraram um acordo em que a presidência da república seria alternada, ora ela seria assumida por um liberal, ora por um conservador, fazendo com que o mesmo pacto fosse aplicado eqüitativamente nas demais instâncias do poder, nos ministérios e governos departamentais. Situação esta que se prolongou por 16 anos, até 1974.

O lado negativo da conciliação oligárquica foi desautorizar e desmoralizar o voto popular. De que servia ao povo participar de eleições onde previamente já se sabia quem empalmaria o poder? Isto conduziu a Colômbia a apresentar os mais elevados índices de abstenção eleitoral do continente.

A ausência do partido popular

É também marca da política colombiana a inexistência de um partido popular, com claras inclinações ideológicas e sociais – como o foram, por exemplo, o Partido Justicialista (PJ) na Argentina de Perón, ou o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) criado por Getúlio Vargas no Brasil, ou ainda uma agremiação da dimensão do dos socialistas chilenos, todos eles comprometidos com a reforma social e trabalhista. Esta falta de uma válvula de escape partidária faz com que as reivindicações sociais expludam em grandes fúrias e rebeliões das multidões nas cidades, ou busquem o caminho das guerrilhas, das emboscadas e das matanças no mundo rural. Agrega-se ainda , como combustível para a violência endêmica, o mau costume da elite colombiana de recorrer aos assassinatos de encomenda, à pistolagem, como método regular de eliminação dos adversários da vida política.

A Guerrilha

Independente da existência hoje dois grandes grupos guerrilheiros em atividade na Colômbia, a FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e a ELN (Exército de Libertação Nacional), é um fato histórico a sobrevivência do bandoleirismo nas regiões rurais mais afastadas. Resultado este, o banditismo social, do infeliz convívio de um latifúndio em expansão com uma guerra civil permanente. Desde o século passado, e ainda em tempos bem mais remoto, bandos armados viviam de assaltos e de pilhagens das fazendas, minas e dos vilarejos do interior. Pode-se considerá-los, a tais bandos, como uma espécie de resistência arcaica, de origem agrária e indígena, reagindo ao domínio do governo colonial espanhol, e depois à hegemonia do crioulo colombiano (branco de origem ibérica), configurada nos dois grandes partidos governantes.

FARC/ ELN

O primeiro deles, a FARC – liderado por Tirofijo, o mais antigo chefe guerrilheiro ainda em atividade -, surgiu em 1959, inspirado da vitoria de Fidel Castro em Cuba. Foram os comunistas colombianos quem o organizaram, estimando o número dos seus combatentes em 22 ou 25 mil guerrilheiros. O segundo desses movimentos, o ELN, veio um pouco depois e sua inspiração é guevarista. Cada um deles a seu modo são tributários da teoria foquista que visa chegar ao poder não pelos procedimentos democráticos mas pela luta armada revolucionária. Até uns dez anos atrás seus recursos vinham das pilhagens, dos seqüestros (a Colômbia é recordista mundial nesta nefanda prática), dos confiscos forçados e das taxas de proteção cobradas às empresas e aos fazendeiros.

O fim das bandeiras

A queda do muro de Berlim, e o desaparecimento do Bloco Socialista em 1989, alterou-lhes a perspectiva. Muitos ex-guerrilherios resolveram voltar à vida civil e participar da política partidária. Outro agrupamento, o M-19, formado pelos partidários do ex-ditador Rojas Pinilla ( o equivalente colombiano dos Montoneros peronistas na Argentina), que tentou a via eleitoral, teve seus militantes assassinados pelos paramilitares da extrema direita. Mais de mil deles foram abatidos.

Paramilitares

Negou-se assim com essas mortes em série a possibilidade dos ex-guerrilheiros integrarem-se na política convencional, como ocorreu com os sandinistas na Nicarágua e com os ex-integrantes da Frente Farabundo Martí em El Salvador. Foram bloqueados pela reação brutal dos esquadrões de extermínio. Esses grupos, os paramilitares, sabe-se que são formados por ex-oficiais e ex-policiais a serviço de fazendeiros e outros endinheirados, e, tudo indica, contam com a simpatia de setores das Forças Armadas colombianas, que os têm como uma força auxiliar informal na luta anti-guerrilheira. Atribui-se a eles a maioria das mortes por encomenda que tem ocorrido no país ( três candidatos à presidência foram até agora assassinados)

A aliança com o narcotráfico

No desencanto geral entre as esquerdas que se seguiu à fórmula revolucionária na década dos noventa (a estagnação econômica e política de Cuba, a derrota eleitoral dos sandinistas na Nicarágua, e a pouca expressividade dos zapatistas em Chiapas, no México), a guerrilha colombiana perdeu o rumo. Virou uma nau sem bússola e sem direção. Isolaram-se ainda mais ficando nas selvas, encerradas nas regiões que de certo modo controlavam anteriormente.

Aproximaram-se então do narcotráfico, servindo de milícia protetora das áreas do plantio da folha de coca espalhadas nas clareiras da floresta, ou exigindo tributos dos camponeses seus produtores.

Numa cínica declaração de um dos comandantes guerrilheiros, justificando a inaceitável e imoral associação entre os ideais socialistas e o sórdido negócio da cocaína, disse que promover o tráfico era continuar a luta antiimperialista por outros meios, visto que a maior parte da droga é consumida pela juventude norte-americana, debilitando assim o eterno inimigo a ser combatido.

Vivem eles também da extorsão, pela prática de continuados seqüestros de empresários e de seus familiares, bem como de gerentes ou executivos de empresas nacionais ou multinacionais que atuam na Colômbia. Recorrem pois às velhas práticas do endêmico banditismo colombiano, que nunca morreu de verdade naquela sociedade.

A força e a sobrevivência da guerrilha deriva da função que elas assumiram nos últimos dez anos: ser a milícia protetora do complexo da cocaína (zonas de plantio, as vias terrestres de tráfego e os aeroportos utilizados pelos traficantes), situado geograficamente na parte da amazônia colombiana, região de difícil acesso, quase despovoada, com 400 mil km2 de extensão.

O seu epicentro é o departamento de Guavira e sua cidade principal São José de Guavira, é tida como a capital da cocaína colombiana.

Uma das suas tarefas é garantir a inviolabilidade dos territórios da coca para que seus carregamentos possam ser negociados pelos dois poderosos cartéis do narcotráfico: o de Cali e o de Medelin.

As drogas

A Colômbia tornou-se a principal fornecedora da cocaína (um alcalóide derivado das folhas de coca, uma planta denominada Erythroxylon coca) para o mercado norte-americano a partir do final dos anos 70, quando os Estados Unidos retiraram-se do Sudeste Asiático após sua derrota no Vietnã em 1975.

Até então os usuários e viciados consumiam – particularmente a heroína -, em sua maior parte, do Triângulo de Ouro (formado pela Birmânia, atual Mianmá, a Tailândia e o Laos), onde os produtores chegaram a contar com a proteção especial de Khun Sa, cognominado o “príncipe da Morte”, chefe de um exército particular, o Mong Tai Army. A heroína vinha também das plantações de papoula da Anatólia turca, do Afeganistão e demais regiões da Asia Menor.

A Colômbia concorre com a Ásia: os traficantes colombianos aceleraram o aumento da produção de cocaína na Colômbia, como no vizinho Peru, para ocupar o espaço aberto pela produção oriental. Calcula-se que o negócio internacional da droga gire hoje ao redor de um trilhão de dólares (8% do comercio global, superior as exportações mundiais de ferro, de aço e de motores de automóveis), cabendo à Colômbia o fornecimento de 80 a 85% da cocaína consumida nos Estados Unidos.

A Colômbia concorre com a Ásia

Os traficantes colombianos aceleraram o aumento da produção de cocaína na Colômbia, como no vizinho Peru, para ocupar o espaço aberto pela produção oriental. Calcula-se que o negócio internacional da droga gire hoje ao redor de um trilhão de dólares (8% do comercio global, superior as exportações mundiais de ferro, de aço e de motores de automóveis), cabendo à Colômbia o fornecimento de 80 a 85% da cocaína consumida nos Estados Unidos.

A droga nos Estados Unidos

O uso de drogas na América, por sua vez, resultou de uma mudança de costumes, fazendo com que o mercado consumidor norte-americano se tornasse no maior e mais ávido por drogas no mundo inteiro. Nos anos 20 a grande preocupação das campanhas moralistas era o combate às bebidas alcóolicas, fazendo aprovar a Lei Seca que proibiu o seu consumo em todo o território dos Estados Unidos, até ser revogada em 1933.

O Movimento Hippie dos anos 60 – a década do Sex, drugs and rock and roll -, resultante da profunda crise moral e ética provocada pela intervenção norte-americana numa guerra extremamente impopular, fez com que a recorrência à droga fosse entendida por amplos setores da classe média e dos intelectuais – especialmente pelos ideólogos da contra-cultura -, como uma contestação à sociedade em que viviam. Da maconha, um fumo proletário de iniciação, foi um salto para excitantes mais pesados, como a “burguesa” cocaína, e a “aristocrática” heroína.

A religião química

Naquela década tormentosa e desafiadora um catedrático de Harvard, o professor Thimoty Leary, dedicou-se a fazer apologia do uso do LSD (o ácido lisérgico), um poderosíssimo agente alucinógeno, iniciando o “drug cult” entre a elite literária e artística e mesmo empresarial dos Estados Unidos. Thimoty foi um seguidor de Aldous Huxley, um escritor inglês que vivia nos Estados Unidos, que no seu livro “The Doors of Perception”, (As portas da percepção, 1954), relatou suas “viagens” com a mescalina, recomendando as drogas como uma “religião química”, para aqueles “que, por alguma razão, não conseguiam transcender a si mesmos por seus meios ou pela veneração”.

As Leis Anti-droga

A legislação norte-americana de combate as drogas data do início do século 20. A Lei Harrison contra os narcóticos é de 1914. Foi complementada tempos depois pela Lei do controle sobre as drogas narcóticas de 1956, e pela Emenda de controle sobre o abuso de drogas de 1965 ( Drug Abuse Control Amendment).

A mais recente delas é a Anti-drug Mesure de 1987, que fixou penas severíssimas mesmo para a maconha. Nada serviram porém a não ser para punir com prisão, com penas cada vez mais elevadas, os envolvidos no tráfico.

As drogas como costume

Uma das razões da persistência do seu consumo é que as drogas foram incorporadas à rotina de quase todas as classes sociais. Seus usuários pretextam utilizá-las devido a sociedade norte-americana resultar de um capitalismo ultra-competitivo que a torna cada vez mais atomizada, individualista, egocêntrica e narcisista.

Usam cocaína, especialmente os gerentes e executivos, para se sentirem capazes de superar a letargia e o cansaço, habilitando-os a concorrer, como um estimulante para render o máximo possível. E, é claro, como um imaginário equilíbrio psicológico qualquer, mesmo que isso implique em arriscar-se à dependência, ao vício , à violência e às atitudes anti-sociais. Hábito este que chegou até a plebe norte-americana, o povo slum dos subúrbios das grandes cidades, que encontrou no proletário crack, uma maneira de acompanhar o modismo.

Disto resulta, desta infeliz democratização do consumo de estupefacientes, que as apreensões das remessas de drogas, apesar dos enormes gastos feitos pelos E.U.A – 20 bilhões de dólares entre 1980/90 – terem sido pouco significativas. Calcula o General Accounting Office do Congresso dos E.U.A que, das 780 toneladas métricas da produção mundial de cocaína, somente 230 (ou 29,5%) delas foram capturadas.

No caso da heroina o desempenho foi ainda menor: das 300 toneladas métricas produzidas, só 32 delas foram apreendidas.

A caça ao traficante

Incapaz de solucionar o problema, a política oficial norte-americana voltou-se para responsabilizar os narcotraficantes e os produtores das drogas. Aos hispânicos, a gente latina em geral, a quem os americanos desprezam.

Assim a Colômbia, além de receber um conceito negativo que o governo norte-americano atribui todos os anos aos países que estão envolvidos com drogas, tornou-se o centro da vilania e uma ameaça aos valores universais permanentes.

Os privilégios do narcotráfico

Esta pecha lançada sobre a Colômbia, de ser conivente com os criminosos, reforçou-se ainda mais depois que o governo local concedeu – em troca da lei anterior que determinava a extradição dos condenados pelo narcotráfico, os barões da coca, para os Estados Unidos -, que eles cumprissem pena na Colômbia em condições especialíssimas.

Pablo Escobar, o mais conhecido dos traficantes, considerado o cápo dos cápos, foi detido num casarão-fortaleza construído somente para ele. Mesmo assim, insatisfeito, ele fugiu da prisão, sendo morto tempos depois numa perseguição policial. Até então ele tinha sido o principal responsável por uma onda de assassinatos visando juízes, promotores e políticos colombianos que combatiam o narcotráfico, fazendo com que o estado fosse abertamente enfrentado por uma avalanche de atentados à bombas e mortes por encomenda.

Os Estados Unidos e a Colômbia

“Dizer que a Colômbia é uma potência responsável com a qual podemos tratar como fazemos com a Holanda, Bélgica, Suíça ou Dinamarca é um absurdo. Neste momento a analogia que podemos estabelecer é com um grupo de bandidos, sicilianos ou calabreses ou ainda com Pancho Villa.” – Th.Roosevelt, Presidente dos EUA, 1903

A Colômbia juntamente com o México tem um relação atormentada com os Estados Unidos. São os dois países latino-americanos que mais foram mutilados pelos interesses expansionistas da grande potência do Norte.

O México foi obrigado, depois da derrota na Guerra Mexicano-americana de 1846, a entregar mais de um milhão de km2 aos americanos ( os atuais estados do Texas, a Califórnia, o Novo México e o Arizona), enquanto que a Colômbia teve que assistir impotente os Estados Unidos promoverem em 1903 um levante separatista no então departamento do Panamá. Vitorioso o movimento, graças ao apoio providencial dos fuzileiros navais americanos, a independência panamenha redundou na completa separação da Colômbia e na entrega da atual Zona do Canal para que ali os americanos construíssem, com direitos perpétuos, uma “avenida da civilização” como o Presidente Theodor Roosevelt chamou o canal.

Mesmo que os americanos oferecessem mais tarde uma indenização de 25 milhões de dólares ao governo colombiano, a cicatriz da nacionalidade ferida pela política do Big Stick de Theodor Roosevelt, ficou exposta até os dias de hoje.

A violência dos narcotraficantes

Num primeiro momento, na história das relações mais recentes entre o governo americano e o colombiano, os Estados Unidos convenceram um dos presidentes a fazer com que os condenados pelo narcotráfico cumprissem pena nas cadeias americanas. O resultado foi trágico.

Os traficantes rebelados, revivendo os dias terríveis de La Violencia, atacaram as instituições governamentais, chegando a assassinar até o Ministra da Justiça do país. Agora a situação prenuncia uma ação direita por parte dos Estados Unidos.

A preocupação estratégica

No crescente avolumar da retórica intervencionista, existe uma motivação de ordem mais ampla. Os grupos mais conservadores dominantes no Senado e no Pentágono norte-americano nunca se conformaram com o Tratado Carter-Torrijos, assinado em 1977, que comprometeu os Estados Unidos a devolver em etapas a Zona do Canal para os panamenhos. Temem os americanos retirar-se de uma área estratégica – o controle sobre a Zona do Canal – num momento de recrudecimento das atividades guerrilheiras na Colômbia. Esta é talvez a razão principal – ocultada pelo pretexto de combater o narcotráfico – dos agentes do governo dos Estados Unidos, tanto dos generais americanos vinculados ao Pentágono como o chefe do Departamento anti-drogas (DEA), o general Barry McCaffrey, estarem pressionando os governo latino-americanos, vizinhos ou não da Colômbia, a assumirem um ocupação colegiada da Colômbia no futuro próximo.

Uma intervenção coletiva

Os americanos têm em mente uma operação similar a que patrocinaram, sob os auspício da OEA, em 1965, na ocupação da Republica Dominicana, quando evitaram a ascensão ao poder de um governo pró-esquerdista. Operação que contou então com o pronto apoio da ditadura militar brasileira, que recém assumira o poder.

O trabalho deles, dos agentes norte-americanos, resume-se em transformar as preocupações do seu país (a luta contra a droga e o problema estratégico da Zona do Canal), num problema geral dos latino-americanos, ou pelo menos dos sul-americanos.

Conseguido tal objetivo os Estados Unidos não precisariam assumir os desgastantes custos, morais e materiais, de uma intervenção militar direta na Colômbia, arriscando-se com suas tropas a reproduzir, ainda que palidamente, um novo Vietnã nas florestas da amazônia.

Bibliografia

Bethel, Leslie ed. – Historia de América Latina: la independencia, Cambridge University Press -Editorial Critica, Barcelona, 1991
Beyhaut, Gustavo e Hélène – América Latina: de la independencia a la Segunda Guerra Mundial, Siglo XXI Editores, México, 1985
Gerstle, Mack – La Tierra Dividida, Editoral Universitaria, Panamá, 1978
Schilling, Voltaire – EUA versus América Latina: as relações da dominação Editora Mercado Aberto, Porto Alegre, 1984

Fonte: educaterra.terra.com.br

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