Cominho

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O cominho é uma especiaria proveniente de uma pequena planta herbácea que pertence à mesma família que a salsa e a erva-doce. As sementes aromáticas desta planta são o que a maioria de nós reconhece como cominho, seja como sementes inteiras ou moídas, e é um ingrediente básico na culinária mexicana, indiana e do norte da África.

As sementes de cominho mais conhecidas são marrons; no entanto, você também pode comprar sementes de cominho preto com uma concentração muito maior de óleo – e é esse óleo que contém os compostos químicos benéficos.

Benefícios

O cominho contém nutrientes essenciais, como ferro e cobre, necessários para os glóbulos vermelhos saudáveis. Apenas uma colher de chá de sementes de cominho contém cerca de 2 mg de sua ingestão diária de ferro (14% da ingestão diária de ferro para mulheres e 23% para homens). Estudos em animais sugerem que consumir sementes de cominho pode ser um meio útil para melhorar os níveis séricos de ferro .

O potássio, necessário para controlar a pressão sanguínea e a frequência cardíaca, também pode ser encontrado no cominho junto com o zinco, que desempenha um papel importante na função imunológica.

O cominho também contém cálcio, importante para ajudar a construir ossos e dentes fortes e regular as contrações musculares, além de magnésio, que ajuda no processo de transformar alimentos em energia e é um relaxante natural.

O cominho (Carum carvi) pertence como o coentro à família das Umbelíferas.

No primeiro ano de cultivo recomenda-se que o terreno seja fortemente adubado com estrume.

Como o cominho só pode ser colhido no segundo ano, o melhor é semeá-lo com outro intermediário que amadureça no princípio do verão (ervilhas, cevada, aveia) para que o cominho tenha tempo de sobra para a formação da sua folhagem. Mil grãos pesam 2,56 gramas.

A quantidade de semente por are em terreno aberto é de 100 gramas.

A distância entre fila e plantas deve ser nos dois casos de 30 cm. Não é preciso recobrir a terra depois da colheita do fruto intermediário.

Normas Para a Sementeira e Para a Colheita

Como os grãos, quando estão maduros, caem com facilidade, deve-se fazer a colheita quando estes começam a adquirir um tom castanho escuro. Cortam-se as plantas ainda cobertas de orvalho às primeiras horas da manhã com a foice ou a gadanha. Também se recomenda que se estendam lonas, quando se carrega, para poder recolher os numerosos frutos desprendidos.

O teor de óleo essencial aumenta durante a armazenagem, de modo constante. Sob a designação de cominho de primeira qualidade» entende-se como mínimo 90% de pureza e como máximo 14% de umidade.

Os distribuidores que compram aos produtores devem por no mercado, para usos farmacêuticos e alimentares, apenas cominhos que possuam 98% de pureza e umidade máxima de 14%. O cominho que tenha grande quantidade de impurezas, especialmente ervas más, e que não atinja ou dificilmente consiga uma pureza de 98 %, só deve ser empregado em usos técnicos.

Na recolha do cominho silvestre cortam-se as umbelas com os seus talos, quando os grãos começam a amadurecer, e estendem-se sobre um fundo de papel ou dependura-se o molho para secar. Varejam-se os frutos maduros que não tiverem caído.

Composição e Propriedades

As substâncias ativas até agora conhecidas são: óleo essencial de comicarveol e uma base aromática narcótica, assim como acetaldeído, álcool metílico, furfurol, e diacetil. Além do óleo essencial, encontra-se óleo gordo, cera, tanino, substâncias albuminóides, etc.

A eficácia do cominho é devida principalmente ao óleo essencial que estimula o estômago, mas atua sobre o intestino como sedativo carminativo.

Emprego Como Remédio

Como planta medicinal, na debilidade gástrica, nos espasmos do estômago, na flatulência intestinal e noutras perturbações do intestino, especialmente nas crianças.

Para isso recomendam-se as seguintes misturas:

Misturam-se 20 g de cominho em pó e outros 20 g de coentro e toma-se o que couber na ponta de uma faca, depois da refeição (Mayer). Ou então misturam-se, segundo fórmula farmacêutica, 10 g de cominhos com 30 g de camomila, 30 g de folhas de hortelã-pimenta e 30 g de raiz de valeriana; deita-se de cada vez uma colher pequena desta mistura num copo de água fervente e deixa-se repousar durante catorze minutos; bebem-se diariamente de duas a três xícaras.

Para as crianças também pode ser eficaz cozer os cominhos em leite, para as dores abdominais, cólicas intestinais, espasmos intestinais, más digestões ou flatos. Empregam-se então quatro gramas por litro.

Emprego Como Condimento

O cominho, pela sua característica de favorecer a digestão, é um condimento sumamente apreciado e valioso. Em muitas regiões acrescenta-se à levedura do pão.

Também é próprio para toda a espécie de queijos. Muitas variedades de hortaliças, especialmente as couves que provocam flatulência (repolho, couve, chucrute, couve-lombarda), deviam temperar-se sempre com cominhos, pois estes favorecem a sua digestão. Misturados com outras especiarias, dão excelente sabor às saladas, molhos, sopas, pratos dietéticos e verduras cruas. Também é conveniente o seu emprego na pastelaria. É conveniente não cozinhar os cominhos com os outros alimentos, mas acrescentá-los em pó ou triturados depois da cocção, pois do contrário perdem-se muitos dos seus efeitos como condimento.

As folhas frescas e tenras da planta têm o mesmo odor que os frutos. Podem acrescentar-se aos vegetais crus e às saladas.

Como consumir

Em grãos ou moído. Aqueça as sementes antes de moê-las, pois isso enriquece seu sabor. Cominho também pode ser triturado com outras especiarias, formando um poderoso curry em pó.

Esta especiaria deve ser utilizada com moderação para não excluir todos os outros sabores de um prato.

As sementes de cominho têm um gosto pungente, medianamente picante e ligeiramente amargo.

Podem ser usadas inteiras ou moídas, e são úteis para condimentar queijos, pão, molhos, pratos de caril e dobrada.

É uma especiaria excelente, particularmente quando combinada com hortelã, para borrego assado ou estufado e também para pratos de carne picada.

A especiaria

Especiaria de sabor picante e levemente amargo, o cominho é originário do Oriente Médio e cultivado desde os tempos bíblicos.

É muito popular na Ásia, onde integra várias misturas de especiarias, no México, norte da África e Nordeste brasileiro.

Os celtas usavam suas sementes para condimentar peixes e, no Império Romano, servia como digestivo para os fartos banquetes e como substituto da pimenta em grão.

Cominho
Cominho

Planta de caule ereto, da família das umbelíferas (Cuminum cyminum), de flores alvas, róseas ou avermelhadas, e cujo fruto contém sementes aromáticas, condimentares e oleaginosas.

O cominho é uma planta herbácea de 30 centímetros de altura. Ela possui frutos pequenos e alongados, com listras na parte externa e, no seu interior, encontram-se as sementes aromáticas. Uma de suas variedades, conhecida como cominho-negro, cresce no Irã e no norte da Índia e é muitas vezes confundida com a nigela. Também é muito parecido com a alcaravia (kümmel), embora possua sabor e aroma muito diferentes.

Na forma de sementes ou em pó, é utilizado no preparo de carnes, geralmente associado à pimenta-do-reino.

Muito utilizado na culinária árabe, marroquina, indiana e mexicana.

Fonte: www.geocities.com/www.bbcgoodfood.com

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