Glândulas Endócrinas

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Glândulas Endócrinas – Definição

Órgão que produz hormônios que são liberados diretamente no sangue e chegam aos tecidos e órgãos de todo o corpo.

As glândulas endócrinas ajudam a controlar muitas funções do corpo, incluindo crescimento e desenvolvimento, metabolismo e fertilidade.

As glândulas que constituem o sistema endócrino produzem mensageiros químicos chamados hormônios que viajam pelo sangue para outras partes do corpo.

Alguns exemplos de glândulas endócrinas são: as glândulas pituitária, tireóide, paratireóide, timo e adrenais..

Existem outras glândulas que contêm tecido endócrino e secretam hormônios, incluindo o pâncreas, ovários e testículos.

Os sistemas endócrino e nervoso trabalham juntos. O cérebro envia instruções ao sistema endócrino. Em troca, ele recebe feedback constante das glândulas.

Os dois sistemas juntos são chamados de sistema neuroendócrino.

Glândulas Endócrinas – O que são

Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida.

São conhecidas pelo nome de “glândulas endócrinas” ou de secreção interna, porque as substâncias por elas elaboradas passam diretamente para o sangue.

Estas glândulas não têm, portanto, um ducto excretor, mas são os próprios vasos sangüíneos que, capilarizando-se nelas, recolhem as secreções. As glândulas de secreção interna ou endócrinas distinguem-se, assim, nitidamente, das glândulas de secreção externa, ditas exócrinas; estas últimas são, na verdade, dotadas de um ducto excretor e compreendem as glândulas do aparelho digestivo, como as glândulas salivares, o pâncreas, as glândulas do estômago e do intestino etc.

As glândulas endócrinas secretam substâncias particulares que provocam no organismo funções biológicas de alta importância: os hormônios.

As principais glândulas endócrinas do organismo são o pâncreas, a tireóide, as paratireóides, as cápsulas supra-renais, a hipófise, as gônadas.

As atividades das diferentes partes do corpo estão integradas pelo sistema nervoso e os hormônios do sistema endócrino.

Glândulas Endócrinas
Glândulas Endócrinas

Glândulas Endócrinas

As glândulas do sistema endócrino secretam hormônios que difundem ou são transportados pela corrente circulatória a outras células do organismo, regulando suas necessidades.

As glândulas de secreção interna desempenham papel primordial na manutenção da constância da concentração de glucose, sódio potássico, cálcio, fosfato e água no sangue e líquidos extracelulares.

A secreção se verifica mediante glândulas diferenciadas, as quais podem ser exócrinas (de secreção externa) ou endócrinas (de secreção interna).

Chamamos glândulas exócrinas as que são providas de um conduto pelo qual vertem ao exterior o produto de sua atividade secretora, tais como o fígado, as glândulas salivares e as sudoríparas. E as glândulas endócrinas são aquelas que carecem de um conduto excretor e portanto vertem diretamente no sangue seu conteúdo, como por exemplo, a tiróide, o timo, etc. Existem além disso, as mistas que produzem secreções internas e externas, como ocorre com o pâncreas (que produz suco pancreático e insulina) e o fígado.

As glândulas endócrinas têm muita importância, pois são capazes de elaborar complexas substâncias com os ingredientes que extraem do sangue e da linfa.

Estes compostos, os hormônios, possuem qualidades altamente específicas. Cada glândula endócrina fabrica seu produto ou produtos característicos dotados de propriedades físicas, fisiológicas ou farmacológicas especiais.

Hormônio: é uma substância secretada por células de uma parte do corpo que passa a outra parte, onde atua pouca concentração regulando o crescimento ou a atividade das células.

No sistema endócrino distinguimos 3 partes: célula secretória, mecanismo de transporte e célula branca, cada uma caracterizada por sua maior ou menor especificação. Geralmente cada hormônio é sintetizado por um tipo específico de células.

Os hormônios podem ser divididos em:

Glandulares: são elaborados pelas glândulas endócrinas e vertidos por estas diretamente ao sangue, que as distribui a todos os órgãos, onde logo exercem suas funções. Subdividem-se em dois grupos, conforme realizam uma ação excitante ou moderadora sobre a função dos órgãos sobre os quais influem.

Tissulares ou aglandulares: são formados em órgãos distintos e sem correlação nem interdependência entre eles: sua ação é exclusivamente local e a exercem no órgão em que se formam ou nos territórios vizinhos.

Sob o aspecto químico, os hormônios podem dividir-se em duas grandes classes:

a) Hormônios esteroides: aos quais pertencem as corticosupra-renais e sexuais.
b) Hormônios protéicos:
 (verdadeiras proteínas) ou aminoácidos (mais ou menos modificados), as quais pertencem os hormônios tiroideas, hipofisárias, pancreáticas e paratiróides.

As características físico-químicas dos hormônios são: facilidade de solubilidade nos líquidos orgânicos, difusibilidade nos tecidos e resistência ao calor.

A modalidade da secreção hormonal por parte das glândulas endócrinas não é todavia bem conhecida, já que falta saber, com exatidão, se produz de maneira contínua ou é armazenada na glândula e derramada na circulação no momento de sua utilização, ou se produz unicamente quando é necessário utilizá-la, ou se uma pequena parte é posta continuamente em circulação.

As principais glândulas são: A glândula pituitária ou hipófise, é um pequeno corpúsculo situado no esfenóide (este é um osso que se encontra bem perto do centro da cabeça): divide-se numa porção anterior, adeno-hipófise, numa parte intermediária e em outra posterior ou neuro-hipófise, cada uma das quais produz os seguintes hormônios.

Porção anterior: Na adeno-hipófise se separam os hormônios

a) somatrotofina ou hormônio do crescimento: Estimulação corporal ao exercer sua ação sobre os cartílagos de crescimento dos ossos; modifica o metabolismo de gorduras, proteínas e hidratos de carbono.
b) adrenocorticotrópico (ACTH): 
Estimula a secreção dos hormônios córticosupra-renais.
c) hormônio folículo estimulante (FSH): 
Estimula a formação do folículo de Graaf do ovário e dos túbulos seminíferos do testículo.
d) hormônio luteinizante: 
Regula a produção e liberação de estrogeneos e progesterona pelo ovário e de testosterona pelo testículo.
e) prolactina: 
Mantém a secreção de estrogêneos e progesterona;, estimula a secreção do leite através das mamas.
f) Tirotrofina: 
Estimula a tiróides e a formação de tiroxina.

Porção intermédia

Intermedina ou estimuladora de melanocitos (MSH): Regula a distribuição dos pigmentos.

Lóbulo posterior:

a) occitocina: Atua a nível do útero favorecendo as contrações no momento do parto e a nível mamário facilitando a secreção do leite.
b) vasopresina: 
Estimula a contração dos músculos lisos; ação antidiurética sobre os túbulos dos rins. A extirpação desta glândula e a diminuição da liberação destes hormônios produzem o nanismo, e sua hipertrofia, o gigantismo; de seu lóbulo posterior se extrai a pituitina, que exerce sua ação sobre a tensão sangüínea; e a glândula pineal ou epífise (que não se extrai da hipófise por ser uma glândula independente) situada sobre o terceiro ventrículo e em frente os tuvérculos quadrigêminos, e que se extirpado numa criança, lhe provoca madureza corporal precoce, e um desenvolvimento intelectual antecipado (crianças prodígio).

PÂNCREAS

O pâncreas produz o hormônio insulina, que regula o nível de glicose no sangue. Em certas condições, por exemplo, quando se ingere muito açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta muito.

Então o pâncreas libera insulina no sangue. Esse hormônio aumenta a absorção de glicose nas células. Assim, o excesso de glicose é retirado do sangue e o nível desse açúcar volta ao normal.

Quando o pâncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina, surge uma do ença conhecida como diabetes.

Nesse caso, o excesso de glicose permanece no sangue: é a hiperglicemia, constatada pela presença de glicose na urina.

A incapacidade das células em absorver adequadamente a glicose do sangue provoca alguns sintomas como a sensação de fraqueza muscular e fome.

O pâncreas não é somente uma glândula, endócrina, pois este órgão constitui uma glândula de secreção externa; produz, na verdade, o suco pancreático, que serve para digerir os alimentos e que é lançado no duodeno por um ducto que percorre o pâncreas em toda a sua extensão.

Num corte do pâncreas, contudo, notam-se “ilhas” de substância formada de células diversas das do resto da glândula: são as ilhotas de Langerhans, que são dotadas, justamente, de urna função endócrina.

As ilhotas de Langerhans produzem um hormônio: a insulina, da qual a função é permitir a utilização dos açúcares por parte dos tecidos e em particular dos músculos, para cuja atividade o açúcar é fundamental.

Quando acontece faltar a insulina, os açúcares não podem ser utilizados pelos músculos e ficam no sangue: é a diabete. Esta moléstia é causada, na verdade, pela hiperglicemia, isto é, pela presença no sangue dos açúcares em proporção superior à normal, um por mil.

Aumentando o açúcar no sangue, a um certo ponto, o rim não consegue mais reter esse açúcar, que passa, em grande quantidade através dos glomérulos e aparece, portanto, na urina.

A estrutura do pâncreas assemelha-se à das glândulas salivares, diferente apenas em certas particularidades e na sua textura, mais solta e suave. Não está fechado em uma cápsula propriamente dita, mas é cercado por tecido areolar, que penetra no seu interior e mantém conectados os vários lóbulos que compõe o órgão. Cada lóbulo consiste de uma ramificação final do duto principal, terminando em sacos de fundo cego, tubulares e convolutos.

Esses alvéolos são quase que completamente formados por células secretoras, sendo muito difícil a visualização de suas luzes. Essas células são chamadas, em alguns animais, de células centro-acinares de Langherhan.

As células secretoras verdadeiras do pâncreas que delimitam a parede do alvéolo são muito características, colunares e apresentam duas zonas: uma externa, clara e finamente estriada próxima à membrana basal, e uma interna, granular, próxima ao lúmen.

Durante atividade, a zona granular ocupa a maior parte da célula, o contrário acontecendo em células em repouso. Entre os alvéolos, o tecido conectivo apresenta células que são denominadas células inter-alveolares.

Vascularização

Suprimento arterial do pâncreas

As artérias do pâncreas derivam das artérias esplênica e pancreatoduodenal. Até dez pequenos ramos da artéria esplênica suprem o corpo e a cauda do pâncreas.

As artérias pancreatoduodenais superiores anterior e posterior, provenientes da artéria gastroduodenal, e as artérias pancreatoduodenais inferiores anterior e posterior, provenientes da artéria mesentérica superior, suprem a cabeça do pâncreas. As artérias pancreatoduodenais anastomosam-se amplamente. O sulco entre a parte anterior da cabeça do pâncreas e o duodeno aloja a arcada pancreatoduodenal anterior, ao passo que o sulco correspondente entre a parte posterior da cabeça e o duodeno aloja a arcada pancreatoduodenal posterior.

Drenagem venosa do pâncreas

As veias pancreáticas drenam para as veias porta, esplênica e mesentérica superior, mas a maioria delas desemboca na veia esplênica.

Drenagem linfática do pâncreas

Os vasos linfáticos do pâncreas acompanham os vasos sangüíneos. A maior parte deles termina nos nodos pancreatoesplênicos, que se situam ao longo da artéria esplênica na borda superior do pâncreas, mas alguns vasos terminam nos linfonodos pilóricos. Os vasos eferentes desses nodos drenam para os linfonodos celíacos, hepáticos e mesentéricos superiores.

 

Glândulas Endócrinas
Principais glândulas do sistema endócrino

Principais glândulas do sistema endócrino

As glândulas endócrinas, também chamadas de glândulas de secreção interna produzem hormônios, que são distribuídos por todo o organismo através da corrente sanguínea.

Os hormônios têm a responsabilidade de controlar a ordem e a harmonia do organismo. Eles regulam a química corporal, o preparo do corpo para a atividade física e sua reação à fome, estresse, infecção e enfermidades.

Relação Hipotálamo-Hipofise

Hipotálamo e hipófise formam uma unidade que exerce controle sobre várias glândulas endócrinas como também desempenha uma série de atividades fisiológicas.

Células nervosas e glândulas endócrinas encontram-se envolvidas na comunicação célula a célula através da secreção de mensageiros químicos (neurotransmissores ou hormônios) e através atividade elétrica.

A relação entre o hipotálamo e a hipófise foi reconhecida inicialmente por Galeno. Ele observou que o prolongamento ventral do hipotálamo em forma de funil, termina numa massa glandular envolvida por um rico aporte sanguíneo.

No hipotálamo encontramos neurônios especializados em secretar hormônios (neurônios pepitidérgicos).

Os produtos de secreção desses neurônios pepitidérgicos são:

Peptídeos liberadores ou inibidores dos vários hormônios da adeno hipófise.
Peptídeos neuro-hipofisários: Vasopressina (AVP).
Ocitocina.

Os neurônios hipotalâmicos que se relacionam com a neuro hipófise constituem o trato hipotálamo-neuro-hipofisário.

E os neurônios que se relacionam com a adeno hipófise constituem o sistema parvicelular ou túbero infundibular.

Fazem parte desse sistema neurônios curtos cujos corpos celulares se encontram distribuídos em algumas regiões do hipotálamo.e os axônios convergem para uma área hipotálamica denominada eminência mediana onde os vários hormônios são secretados. Devido a existência de um sistema vascular altamente especializado (sistema porta hipotálamo-hipofisário) entre a adeno-hipófise e a eminência mediana, os hormônios hipotalâmicos atingem a adeno-hipófise em altas concentrações.

Hormônios Hipotalâmicos: Hormônios secretados na circulação porta-hipofisária.

Hipofisiotróficos: Estes hormônios são responsáveis pela regulação da síntese e liberação dos hormônios adeno hipofisários.

Os principais hormônios hipofisiotróficos são:

TRH, Responsável pela liberação do hormônio tireotrófico e prolactina.
GNRH
, Responsável pela liberação dos hormônios gonadotróficos, FSH e LH.

GHRIH, Inibe a síntese e liberação dos seguintes hormônios:

1. GH, hormônio de crescimento.
2. TSH
, hormônio tireotrófico.
3. CRH
, hormônio liberador de ACTH (Corticotrofina).
GHRH
, Responsável pela liberação de GH
CRH
, Responsável pela liberação de ACTH (Adrenocorticotrófico)
LHRH
, Responsável pela liberação do hormônio luteinizante.

Hipófise ou Pituitária

A hipófise (ou pituitária), é uma glândula do tamanho de uma ervilha, de forma ovóide com diâmetro aproximado de 1cm e localiza-se numa pequena cavidade do osso esfenóide (cela turca) na parte central da base do crânio (entre os olhos). A hipófise secreta uma série de hormônios que dirigem funções vitais diversas tais como crescimento, desenvolvimento sexual, volume urinário etc.

As glândulas adrenais e a tireóide são diretamente governadas pela hipófise. A hipófise possui sensores capazes de regular a atividade da maior parte das outras glândulas de nosso corpo.

Esta ligada ao hipotálamo através de um pedúnculo fino denominado trato hipofisário, imediatamente atrás do quiasma óptico.

A hipófise dos mamíferos é constituída de duas porções ou lóbos – o lobo anterior ou adeno-hipófise e o lobo posterior ou neuro-hipófise. A primeira porção origina-se a partir do epitélio do céu da boca.

A porção posterior tem origem no sistema nervoso e não produz hormônios – apenas armazena e lança na circulação os hormônios produzidos pelo Hipotálamo

ADENO HIPÓFISE

E constituída por 5 tipos de células fenotipicamente distintas que são responsáveis pela secreção dos seguintes hormônios:

Samatotrofina (GH) – Hormônio do crescimento.
Hormônio tireotrófico (TSH) –
 Estimula a glândula tireóide.
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) –
 Age sobre o córtex das glândulas supra-renais.
Hormônio folículo-estimulante (FSH) –
 Age sobre a maturação dos folículos ovarianos e dos espermatozóides.
Hormônio luteinizante (LH) –
 Estimulante das células intersticiais do ovário e do testículo; provoca a ovulação e formação do corpo amarelo.
Hormônio lactogênico (LTH) ou prolactina 
– Interfere no desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite.

Os hormônios designados pelas siglas FSH e LH podem ser reunidos sob a designação geral de gonadotrofinas.

Todos os hormônios ADRENOHIPOFISARIOS são proteicos.

HORMÔNIOS GONADOTROPICOS ( HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH) E HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE (FSH)

Esses hormônios tem a função de regular o desenvolvimento, crescimento e maturação puberal, os processos de reprodução e a secreção dos hormônios esteróides sexuais das gonadas dos sexos.

Ambos os hormônios estão presentes entre a 10ª e 12ª semanas da vida fetal mas nenhum deles é necessário p/ o desenvolvimento intra uterino inicial das gônadas ou p/ as etapas iniciais da diferenciação sexual.

Nas mulheres os depósitos de LH e FSH são mais altos antes da ovulação.

SECREÇÃO DE LH E FSH

A regulação incorpora elementos pulsáteis, periódicos, divinos, cíclicos e relacionados ao estágio da vida. A regulação é diferente em homens e mulheres.

A secreção de LH quanto FSH é estimulada principalmente por hormônio liberador da gonadotropina (GnRN) ou hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH)

Esse acarreta aumento muito maior na secreção de LH do que na de FSH. A dopamina inibe a secreção de LH.

A produção de melatonina inibe a liberação de gonadotropinas e é suprida pela luz e estimulada pela escuridão.

Embora os níveis de melatonina e da secreção de gonadotropinas estejam inversamente relacionados nos seres humanos, o papel da melotonina na regulação da reprodução humana ainda não foi estabelecido de maneira conclusiva.

O estresse é também influência bem caracterizada sobre as funções da reprodução.

A função menstrual nas mulheres e a produção de espermatozóides nos homens são perdidas comumente durante o estresse físico ou psíquico prolongado.

Esses efeitos podem ser mediados pelo CRH que inibe a liberação de GnRH.

Outra influencia interessante é representada pelos feromonios que são excitatores ou inibidores químicos veiculados pelo ar ou água. Após a percepção desses sinais químicos pelo sentido do olfato, conexões do bulbo olfativo p o hipotálamo transferem provavelmente sinais reprodutivos provenientes do meio ambiente e de outros indivíduos.

Pessoas sem gônadas e mulheres pós menopausa exibem picos ainda acentuados de LH. A secreção pulsátil de LH é amortecida em crianças mas aumenta bruscamente a medida que a puberdade chega.

No inicio esses pulsos de amplitude mais alta aumentam apenas a noite coincidindo com a redução moderada de melatonina. Durante o inicio da puberdade o LH aumenta a noite. Esse padrão diurno dura 1 ou 2 anos.

Mas nas mulheres é uma natureza cíclica mensal. O ciclo menstrual resulta da interação complexa entre a unidade neurônio GnRH- gonadotrofo e nas modificações seqüenciais na secreção dos esteróides ovarianos.

Muitas mulheres são estéreis porque a regulação hipotalâmica desordenada deixa de produzir ovulação e função adequadas dos gonadotróficos hipofisários.

Os ciclos menstruais normais e a ovulação somente poderão ser restaurados se for administrado GnRH exógeno a essas mulheres, em pulsos que reproduzem o momento, a amplitude e a freqüência do gerador hipotalâmico normal. O mesmo vale para espermatogênese em homens estéreis.

As técnicas de reposição são utilizadas em mulheres com endometriose e menstruações doloridas, ou para inibir o câncer de próstata no homem.

REGULAÇÃO POR FEEDBACK DAS GONADOTROPINAS

A secreção de LH e FSH é regulada por produtos gonádicos.

O mecanismo regulador básico da secreção de LH e FSH é o feedback negativo.

Quando as gonadas tornam-se funcionalmente inativas ou são removidas cirurgicamente haverá eleva7ção dos níveis plasmáticos de FSH e LH. O FSH aumenta em geral mais que LH.

Os hormônios esteróides gonádicos, testosterona em homens e estradiol em mulheres são os mais importantes desses sinais de feedback negativo. O estrogênio principal estradiol inibe a liberação de LH.

São alterados tanto a amplitude quanto a freqüência dos pulsos de LH essas alterações indicam os locais hipofisário e hipotalâmico do feedback positivo.

Feedback positivo é simultâneo:

Mulheres gonádicas com deficiência de estradiol recebem terapia de reposição inicial com estradiol os níveis basais de LH e FSH (elevados) acabam declinando (Feedback negativo) após 7 dias de tratamento.

A capacidade de responder as doses repetitivas subsequentes de GnRH na verdade aumenta (feedback positivo).

Progesterona modula a liberação de LH pode aumentar os efeitos do feedback + ( e atenuar) do estradiol sobre a responsabilidade do GnRH.

Contraceptivos orais utilizam efeitos de feedback do estradiol, assim como da progesterona para interferir com os períodos normais e quantidade de secreção de LH e FSH.

A estimulação delicadamente balanceada dos ovários pelas duas gonadotropinas é perdida e a ovulação é evitada.

As mensurações do LH urinário feitas em casa pelas mulheres podem ajuda-las a prever a ovulação e ajudam na concepção. A mensuração pode do HCG (gonadotropina) da gravidez pode detectar precocemente a gravidez.

PROLACTINA

Hormônio proteico; participa da estimulação do desenvolvimento das mamas e na produção de leite.
Quando a mulher está no período gestacional, tal hormônio aumenta…
Existem fatores que estimulam e inibem a secreção de prolactina.

Um dos fatores que estimulam a secreção é: durante o período de lactação (devido ao grande aumento de estrogênio-por estimular as células produtoras de prolactina.).

Se a mãe não amamentar o bebê, depois do parto; o nível de prolactina volta ao normal em um prazo de 3 a 6 semanas. Então podemos observar que o fator de amamentação (ou qualquer outra estimulação do mamilo), também mantêm os níveis de prolactina aumentados (principalmente, durante as primeiras 8 a 12 semanas após o parto.).

Como outros hormônios, a secreção de prolactina aumenta a noite. O primeiro pico aparece dentro de 60 a 90 min. Após o início do sono. O estresses incluindo anestesia, cirurgia, hipoglicemia induzida pela insulina, medo e tensão mental, provocam a liberação de prolactina, (fatores desconhecidos).

A inibição da prolactina é por parte do hipotálamo. A dopamina (apesar de não ser um peptídeo hipotalâmico) inibe fortemente a prolactina; tanto quando gerada no cérebro ou quando aplicada no tecido hipofisário.

Tal inibição é útil para finalidade terapêutica, por exemplo: a hipersecreção patológica de prolactina, proveniente de tumores, é suprimida prontamente pelos agonistas da dopamina.

Esses efeitos podem até reduzir as dimensões (encolher) esses tumores.

A prolactina inibe sua própria secreção, via feedback; aumentando diretamente a síntese e a liberação da dopamina.

Efeitos biológicos da prolactina, são que além de estimular o desenvolvimento original do tecido mamário e de sua hiperplasia durante a gravidez; além de ser o principal hormônio pela lactogênese.

Antes e após a puberdade, a prolactina, juntamente com estrogênios, progesterona, cortisol, estimula a proliferação e a ramificação dos ductos na mama feminina. Durante a gravidez, a prolactina, juntamente com estrogênios e progesterona, é responsável pelo desenvolvimento dos lobos dos alvéolos, dentro dos quais ocorre a produção de leite. Finalmente, após o parto, a prolactina, juntamente com insulina e cortisol, estimula a síntese e a secreção de leite.

Nas mulheres, a deficiência de prolactina, causado pela destruição da hipófise anterior, resulta na incapacidade de produzir leite. O excesso de prolactina resulta de disfunção hipotalâmica ou de tumores hipofisários.

Nas mulheres, a hipersecreção de prolactina, provoca infertilidade e até mesmo, desaparecimento completo da menstruação. Mesmo freqüentemente, ocorre lactação sem qualquer associação com a gravidez.

Em homens, o excesso de prolactina resulta em menor secreção de testosterona e menor produz de espermatozóide…

HORMÔNIO TIREOTRÓFICO

Na 13 semana de gestação surge as células produtoras de TSH, sendo encontradas na área ântero-medial da glândula. Nessa mesma época a tireóide fetal começa a secretar hormônio tireóideo.

O TSH é um hormônio tireóideo-estimulante, glicoproteico e sua função é regular o crescimento e o metabolismo da tireóide e a secreção de seus hormônios, Tiroxina(T4) e Tridotironina (T3).

O TSH é formado por duas subunidades, uma Ñ e a outra Ò. O TRH hipotalâmico estimula a transição dos genes de ambas subunidades do TSH e o hormônio tireóideo a suprime.

Além disso o TRH e o hormônio tireóideo modulam o processo de glicosilação, de forma a aumentar ou reduzir a atividade biológica.

SECREÇÃO DO TSH

A secreção do TSH é regulada reciprocramente, o TRH acelera a secreção, emnquanto o hormônio tireóideo reduz o rítmo por feedback negativo sobre a hipófise, através dos hôrmonios T3 e T4 da tireóide, bloqueando a ação do hôrmonio de liberação da tireóide (TRH). A dopamina e a somatostatina também inibem a secreção do TSH.

O TRH é um tripepitídeo (Piroglutamina-histidina-prolinaamida). Sua síntese é no hipotálamo e seu armazenamento é feito na eminência mediana e alcança sua células-alvo através da veia porta hipofisária.

Após a administração venosa do TRH, os níveis plasmáticos de TSH aumentam por até dez vezes e retomam em direção aos níveis basais em 60 minutos.

Exemplo: Com injeções repetidas de TRH, a resposta do TSH diminui com o passar do tempo, pois a estimulação da tireóide leva a produção de T3 e T4.

Demonstrando assim a regulação por feedback negativo da secreção de TSH. Mas pequenos aumentos na concentração de hormônio teireóideo, faz com que ocorra o bloqueio da ação estimulante de TRH, suprindo a secreção de TSH. Já pequenas reduções na concentração do hormônio tireóideo aprimoram a responsividade do TSH ao TRH.

Por causa do feedback negativo, nos indivíduos que sofrem de doença da tireóide, resultando da deficiência do hormônio tireóideo (hipotireoidismo), as ações do TRH são relativamente descontroladas (irrestritas).

Como resultado, esse indivíduo apresenta altíssimos níveis plasmáticos de TSH e hiperplasia dos tireotrofos.

A normalização do TSH plasmático é o indicador mais útil do hormônio tireóideo da terapia de reposição é correta.

A secreção de TSH e a produção do hormônio tireóideo ocorre em duas circunstâncias: Jejum e exposição ao frio, a responsividade do TSH ao TRH diminui durente o jejum, ajudando o indivíduo em jejum a adaptar-se à ausência de ingestão energética. Em animais, a secreção do TSH é aumentada pela exposição ao frio. Em humanos é difícil demonstrar, já que TSH aumenta a temogênese por estimulação da tireóide, sendo uma resposta lógica ao frio.

O TSH é secretado com ligeira variação diurna e níveis mais altos durante a noite.

O cortisol (hormônio do córtex supra-renal) reduz tanto a secreção do TRH, quanto de TSH e o hormônio de crescimento (GH) também reduz a secreção de TSH.

A hiperestimulação do TSH decorrente da deficiência da tireóide, tanto a subunidade Ñ quanto a Ò circulam em quantidades elevadas. Pacientes que parecem ter tumores hipofisários não funcionantes, tem altos níveis plasmáticos da unidade alfa.

AÇÕES DO TSH

O TSH exerce ações importantes sobre a tireóide, promovendo o crescimento e diferenciação da glândula e estimulando a secreção do hormônio tireóideo.

Indivíduos que não produzem o hormônio TSH sofrem da doença chamada cretinismo.

HORMÔNIO ADENOCORTICOTRÓFICO (ACTH)

É um hormônio polipeptídico da hipófise anterior, cuja função é regular o crescimento e a secreção do córtex supra-renal. Onde o hormônio mais importante da sua glândula-alvo é o cortisol.

Essas células são encontradas na parte distal do lobo anterior. Os orticotrofos formam 20% da população da hipófise anterior.

No feto humano a síntese e a secreção de ACTH começam com dez a doze semanas de gestação, antes do surgimento do córtex supra-renal.

SÍNTESE DE ACTH

A síntese de ACTH ilustra o princípio de que o produto genético primário na síntese de hormônios peptídicos podem produzir várias moléculas biologicamente ativas.

O processo seqüencial desse produto genético primário no homem, dá origem ao ACTH.

Em lugares extra-hipofisários (cérebro, hipotálamo, medula supra-renal), as moléculas do hormônio melanócito estimulante (MSH) e o ACTH são produzidos a partir da pro-opiomelanocortina e pode desempenhar diferentes funções sinalizadoras.

SECREÇÃO DO ACTH

A regulação da secreção do ACTH, está entre os mais complexos de todos os padrões de regulação dos hormônios hipofisários. O hormônio exibe rítmo circadiano (noite e dia), explosões cíclicas e controle por feedback e responde a grande variedade de estímulos.

O CRH hipotalâmico é um mediador final importante dos fluxos reguladores, é um peptídeo que se origina em pequenas células do núcleo paraventricular. Esteestimula a síntese e a liberação por exocitose, do ACTH e de seus produtos da pro-opiomelanocortina.

O CRH causa ativação central, pois seus receptores são encontrados em todo o encéfalo e na medula espinhal, aumentando a atividade do sistema nervosa simpático e elevando a pressão arterial.

Em contraste o CRH reduz a função reprodutora por diminuir a síntese de hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) e inibir comportamento sexual. Ele também reduz a atividade alimentares crescimento, já nas células imunes o CRH estimula a liberação de citocinas e exacerba suas atividades sobre as células-alvo.

A secreção do ACTH exibe um acentuado padrão diurno, ocorrendo um grande pico de 2 a 4 horas antes de despertar e pouco antes do indivíduo adormecer cai para zero.

A inibição da secreção de ACTH por feedback negativo é produzido pelo cortisol. O cortisol suprime a secreção de ACTH, no nível hipofisário bloqueando a ação estimuladora do CRH e reduzindo a síntese de ACTH ao bloquear a liberação hipotalâmica do CRH.

A hipersecreção autônoma de cortisol resulta em atrofia funcional do eixo CRH – ACTH – supra-renal, causando algumas enfermidades depressivas.

A secreção doACTH responde mais caracteristicamente aos estímulos estressantes, com uma resposta que é essencial para sobrevida.

Exemplo: Em uma cirurgia abdominal extensa ou distúrbio psiquiátrico grave, a hipersecreção de ACTH, induzida pelo estresse, subjulga comportamentalmente o feedback negativo e não poderá suprida sequer quando o córtex supra-renal secretar cortisol em seu nível máximo.

O estresse é uma situação que induz a secreção do CRH e ativa o sistema nervoso simpático.

AÇÃO DO ACTH

O ACTH estimula o crescimento de zonas específicas do córtex supra-renal, assim como a síntese e a secreção de cortisol e de outros hormônios esteróides.

A relação entre o ACTH e o sistema imune é que os receptores de ACTH e sua secreção ocorrem nos linfócitos, que liberam citocinas que irão estimular a liberação de ACTH pelos corticotrofos.

Por causa de sua seqüência de MSH, o ACTH exacerba a pigmentação da pele, pois o MSH atua sobre os melanócitos, estimulaando também a enzima chave na síntese de melanina (tirosinase) e a transferência de melanina dos melanócitos para as células epidérmicas (queratinócitos), acarretando o escurecimento da pele. Essa hiperpigmentação caracteriza doenças, onde ocorre enormes aumentos de secreção de ACTH, resultando em feedback negativo quando o córtex supra-renal é destruído (doença de Addison, ou insuficiência adrenocortical primária) ou em virtude da produção octópica de ACTH por células malignas da crista neural.

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)

O GH estimula o crescimento e o desenvolvimento somáticos pós-natais e ajuda a manter a massa corporal magra e massa óssea normais em adultos. Também exerce várias ações sobre o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos.

O hormônio do crescimento é uma proteína constituída por 191 aminoácidos, formando uma cadeia simples polipeptídica, contendo duas pontes de dissulfeto.

Este hormônio origina-se nos somatotrofos da adeno-hipófise e é armazenado em grânulos densos.

Os somatotrofos constituem 40 a 50% da glândula adulta. Também podem formar tumores que secretam excesso de GH, produzindo uma doença chamada acromegalia.

O gene do GH transcreve um RNA mensageiro que orienta a síntese de um pré-hormônio. Então, um peptídeo sinalizador é removido e o hormônio, já na sua forma final, é armazenado nos grânulos.

SÍNTESE DE GH

A síntese do GH é controlada por alguns fatores, que podem aumentá-la ou inibila. O hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH) é um hormônio hipotalâmico que aumenta a produção do hormônio do crescimento, já a somatostatina, é um hormônio, também hipotalâmico, que inibe a formação do GH, de forma não competitiva. Existem ainda o h. tireóideo e o cortisol que induzem a síntese do GH.

SECREÇÃO DE GH

A secreção do GH ocorre sob várias influências diferentes. Uma queda brusca nos níveis plasmáticos de um dos principais substratos produtores de energia, glicose ou ácidos graxos livres, provoca aumento no produção do GH. Já uma refeição rica em carboidratos ou uma carga de glicose pura, acarreta uma redução imediata no nível plasmático de GH.

A ingestão de uma dieta rica em proteínas eleva os níveis plasmáticos de GH; por outro lado o jejum total de proteína também estimula a secreção.

Exercício, retiradas de sangue, febre, traumatismo e grandes anestesias, são estimuladores rápidos da secreção do GH.

Os neurotransmissores dopamina, norepinefrina, acetilcolina e serotonina aceleram a secreção do hormônio através da estimulação da liberação do GHRH.

A secreção do GH é maior em mulheres, tendo seu nível mais alto antes da ovulação. Isso ocorre devido ao efeito estimulante do estradiol sobre o hormônio do crescimento.

Secreção do GH de acordo com a idade:

Crianças——– aumentado ligeiramente
Puberdade———– grande aumento
Após a puberdade— declínio até os níveis que vigoram na fase adulta
Envelhecimento———- grande redução em resposta ao GHRH

AÇÕES DO GH

A ausência deste hormônio causa um retardo no crescimento dos seres humanos.

O principal efeito do GH é a estimulação do crescimento linear, este resulta da ação do hormônio no disco epifisário. O metabolismo das células formadoras da cartilagem (condrócitos) é estimulado.

O GH estimula também a proliferação dos condrócitos, bem como sua síntese de DNA, RNA e proteínas.

Também facilita a síntese proteica, por aumentar a captação celular de aminoácidos.

A massa total do osso e seu conteúdo mineral são aumentadas pelo GH.

Os órgãos vicerais, as glândulas endócrinas, o músculo esquelético, o coração, a pele e o tec conjuntivo sofrem hipertrofia e hiperplasia em resposta ao hormônio do crescimento.

DEFICIÊNCIA DE GH

A deficiência do hormônio de crescimento em crianças causa um retardo no crescimento e caso não seja tratada leva ao nanismo. Em adultos, os sintomas da deficiência de hormônio de crescimento não são óbvios e nem todos os adultos deficientes do hormônio serão sintomáticos. Entretanto, alguns adultos reclamam de letargia e diminuição da energia para as atividades diárias. Eles também possuem uma diminuição da massa magra (muscular) e aumento da massa gordurosa.

Estas alterações podem ser corrigidas com o uso do hormônio do crescimento sintético.

O tratamento de reposição com GH acarreta retenção de nitrogênio, aumento da massa corporal magra, melhor desempenho muscular, diminuição da massa adiposa e sensação de bem estar.

HIPERSECREÇÃO DE GH

A hipersecreção persistente resulta de tumores hipofisários e produz uma síndrome ímpar denominada acromegalia. Se esta começa antes da puberdade completada, o indivíduo atinge alturas muito elevadas, com longas extremidades superiores e inferiores.

Se ocorrer após a puberdade, apenas o crescimento perióstico é aumentado, causando deformidades como: dedos, artelhos mãos e pés alargados, cristas ósseas proeminentes acima dos olhos e mandíbula proeminente.

A íngua é aumentada e a pele fica mais espessa; já a gordura subcutânea é escassa.

Sinais e Sintomas:

Espessamento das partes moles-palmas das mãos, solas dos pés.
Crescimento das mãos – aumento tamanho de anéis
Crescimento dos pés – aumento número dos sapatos
Dor de cabeça
Pele oleosa
Face brutalizada
Suor excessivo
Fatiga
Manchas de pele
Síndrome do túnel do carpo
Afastamento dos dentes – restos de alimento freqüentes entre os dentes
Hipertensão
Diminuição da libido
Impotência
Secreção de leite pelos mamilos
Modificação ou perda da menstruação
Desordens de humor
Depressão
Apnéia do sono
Prolactinoma (hiperprolactinemia)

O prolactinoma é um tumor da hipófise que secreta prolactina (o hormônio da lactação). O tumor é benigno em 99% dos casos. É também o tumor pituitário mais comum (28% do total).

A causa de sua origem é desconhecida.

Sinais e sintomas:

Diminuição da libido
Secura vaginal, dor à relação sexual
Distúrbios visuais
Ganho de peso inexplicável
Alterações de humor
Hipogonadismo em homens
Secreção de leite pelos mamilos
Dor de cabeça
Modificações ou desaparecimento ciclo menstrual
Infertilidade
Fraturas ou osteoporose
Puberdade retardada

Tumores secretores de unidade alfa

Estes tumores costumam secretar somente fragmentos dos hormônios hipofisários e portanto não possuem uma síndrome endócrina de hipersecreção. A sub-unidade alfa representa metade dos hormônios FSH, LH e TSH (cada um deles é composto de sub-unidades alfa- e beta).

Boa parte daqueles tumores chamados não-funcionantes secretam sub-unidade alfa mas a maioria deles não secreta quantidades apreciáveis de FSH, LH ou TSH. No entanto, é possível dosar a sub-unidade alfa no sangue. Estes tumores são freqüentemente agressivos.

Síndrome da sela vazia

A síndrome da sela vazia ocorre quando se detecta por meio de imagens a presença de líquor no local que deveria ser ocupado pela hipófise, dentro da sela túrcica.

A causa mais comum é a existência de uma abertura grande no diafragma da sela, uma membrana que recobre a hipófise e normalmente impede a entrada do líquor na região.

Quando esta membrana tem uma abertura muito grande, a pressão do líquor de cima para baixo causa um achatamento da glândula hipofisária, na direção do fundo da sela túrcica, como que para o fundo de um balde.

Nesta situação, a função hipofisária é em geral normal mas alguns pacientes relatam dor de cabeça, hiperprolactinemia, secreção de leite pelo mamilo e menstruações irregulares.

Alguns pacientes possuem sela vazia decorrente de processos inflamatórios locais, como a neurosarcoidose; outros possuem a associação de sela vazia e tumores dentro da hipófise residual.

Hiposecreção hipofisária/Tumores não-secrotores de hormônios

Sinais e sintomas:

Dor de cabeça
Perda visual
Fatiga
Letargia
Modificações do ciclo menstrual
Diminuição da libido

“Efeito de massa”

Qualquer massa localizada na região da hipófise pode causar sintomas inespecíficos. Estes incluem dor de cabeça, náuseas e vômitos, que podem corresponder a um aumento da pressão intracraniana. Além disto, uma massa nesta região pode comprimir os nervos que se dirigem aos olhos e causar alterações da visão (da visão periférica nas fases iniciais).

Sinais e sintomas:

Déficit crescimento e maturação sexual em crianças
Fadiga
Diminuição libido e impotência
Dor de cabeça
Distúrbios visuais
Palidez
Intolerância ao frio
Visão dupla
Hipopituitarismo

Hipopituitarismo

O hipopituitarismo é a ausência congênita ou adquirida da secreção dos hormônios hipofisários. Muitos casos de hipopituitarismo são causados por tumores da hipófise, mas existem várias outras causas.

As deficiências mais comuns de secreção da hipófise são de hormônio de crescimento e das gonadotrofinas (o hormônio luteinizante e o hormônio estimulante dos folículos).

Estas perdas hormonais causarão hipogonadismo e infertilidade. O déficit de hormônio de crescimento em crianças causa retardo no crescimento. Em adulto, causa aumento da massa de gordura e redução da massa muscular.

Hipofisite

Hipofisite significa “inflamação da glândula hipófise”. O termo é genérico e a inflamação pode advir de vários tipos de infecção ou doença autoimune (onde o organismo combate suas próprias células).

Se bem que doenças granulomatosas como a tuberculose e outras já representaram importante causa de hipofisite, a origem autoimune é hoje a mais comum.

Conhecemos muito pouco das razões que predispõem certas pessoas à hipofisite autoimune (mesmo naquelas portadoras de doenças autoimunes como o lupus, a artrite reumatóide etc) mas ela é certamente mais comum em mulheres, em especial durante a gravidez ou após a mesma.

O resultado da inflamação da glândula é em geral uma redução na função da mesma (chamada hipopituitarismo), que pode afetar um hormônio ou vários deles.

Em mulheres jovens, podem ocorrer aumentos transitórios de alguns hormônios. Caso a inflamação seja exclusiva da hipófise, ou seja, não afetar outras glândulas do corpo, a recuperação total espontânea pode ocorrer. No entanto, da mesma maneira como a doença pode desaparecer espontaneamente, ele poderá retornar no futuro.

Distúrbios visuais

A presença de massas na região da hipófise pode causar compressão dos nervos da visão e alterações visuais. De uma maneira geral, começa a ocorrer uma perda progressiva da visão lateral (periférica) de ambos os olhos. Caso não tratada a causa de origem, pode haver evolução para cegueira.

sistema endócrino baseia-se nas glândulas endócrinas. Endócrino significa segregando diretamente para. As hormonas produzidas por estas glândulas são descarregadas diretamente na corrente sanguínea, de forma a manter o harmonioso funcionamento do corpo. As glândulas sexuais masculinas e femininas fazem parte deste sistema.

O que são Glândulas endócrinas

Glândulas endócrinas são a maior parte das glândulas existentes no corpo. Consistem em órgãos constituídos por tecidos especializados – semelhantes a pequenas fábricas de substâncias químicas.

Libertam hormonas que são transportadas pela corrente sanguínea através de todo o corpo, por forma a permitir trocas em vários órgãos. As glândulas endócrinas, ou glândulas que incluem funções endócrinas, são a pituitária, a tiróide e a paratiróide. o timo, o pâncreas, as glândulas supra-renais, os ovários e os testículos.

Hormonas

Hormonas são mensageiros químicos libertados na corrente sanguínea pelas glândulas endócrinas. Os seus alvos podem ser outras glândulas, músculos ou órgãos cujas células são estimuladas a funcionar.

Os mecanismo de feedback asseguram a regulação da produção e ação das hormonas.

Glândula pituitária

Glândula pituitária controla a atividade de outras glândulas. É um aglomerado de células, com o tamanho de uma ervilha e de cor vermelho-acinzentada, que pende de uma pequena haste que sai da base do cérebro.

Entre outras funções, a glândula pituitária controla a velocidade de crescimento do corpo, liberta o leite de uma mãe que está a amamentar e regula as descargas de urina dos rins.

Glândulas tiróide e paratiróide

Glândulas tiróide e paratiróide são glândulas que estão localizadas no pescoço, muito perto uma da outra. A glândula tiróide, com forma semelhante à de uma borboleta, controla a taxa à qual o oxigénio e os alimentos são queimados para produzir energia. Segrega a hormona tiroxina. A glândula paratiróide segrega e paratormona, que ajuda a regular os níveis de cálcio.

Timo

Timo é uma glândula que se encontra no pescoço e tem um tamanho relativamente grande no caso de uma criança, mas encolhe bastante depois da puberdade. A sua função é de combater as infecções, nas primeiras fases da vida, através da segregação de hormonas protectoras.

Pâncreas

Pâncreas é uma glândula que tem um papel duplo. Além de libertar enzimas através de condutas para o intestino delgado, também liberta a hormona insulina para a corrente sanguínea, através de pequenas áreas de tecido dispersas pelo pâncreas e designadas por «ilhéus de Langerhans». A insulina controla o processo pelo qual o corpo obtém açúcar dos alimentos para produzir energia.

Glândulas supra-renais

Glândulas supra-renais são pares de glândulas localizadas logo acima de cada rim. Cada par liberta dois tipos diferentes de hormonas. A medula supra-renal, que é a glândula interna, produz epinefrina e neropinefrina.

Ambas, muito prontamente, ajudam o corpo a lutar contra qualquer perigo. O coração bate mais rapidamente, a respiração torna-se mais acelerada e o sangue aflui da pele para o cérebro e músculos.

A glândula externa, ou córtex supra-renal, tem uma reação mais lenta. Liberta uma hormona chamada hidrocortisona. ou cortisol, que reduz a inflamação e mobiliza as reservas de alimento quando este é escasso.

Reprodução sexual: Reprodução sexual significa a reprodução da espécie através da fertilização de um ovo. A fêmea fornece o óvulo e o macho fornece o espermatozóide que vai fertilizá-lo.

Testículos: Testículos são as glândulas sexuais masculinas, localizadas no escroto. Os testículos são glândulas endócrinas cujas hormonas, gradualmente, modificam um rapaz na puberdade. até ele chegar a homem. Também produzem as células que constituem o esperma, ou espermatozóides.

Ovários

Ovários são as glândulas endócrinas sexuais femininas. Os dois ovários estão situados de cada lado do útero. Produzem os óvulos e segregam hormonas.

Os principais órgãos do sistema endócrino são o hipotálamo, a hipófise, a tireóide, as paratireóides, os testículos e os ovários. Durante a gravidez, a placenta também atua como uma glândula endócrina além de suas outras funções.

O hipotálamo secreta vários hormônios que estimulam a hipófise: alguns desencadeiam a liberação de hormônios hipofisários e outros a suprimem. Algumas vezes, a hipófise é denominada glândula mestra por controlar muitas funções de outras glândulas endócrinas.

Alguns hormônios hipofisários produzem efeitos diretos, enquanto outros simplesmente controlam a velocidade com que outros órgãos endócrinos secretam seus hormônios.

A hipófise controla a velocidade de secreção de seus próprios hormônios através de um circuito de retroalimentação (feedback) no qual as concentrações séricas (sangüíneas) de outros hormônios endócrinos a estimulam a acelerar ou a alentecer sua função. Nem todas as glândulas endócrinas são controladas pela hipófise.

Algumas respondem de modo direto ou indireto às concentrações de substâncias presentes no sangue:

As células pancreáticas secretoras de insulina respondem à glicose e aos ácidos graxos.
As células paratireoídeas respondem ao cálcio e ao fosfato.

A medula adrenal (parte da glândula adrenal) responde à estimulação direta do sistema nervoso parassimpático. Muitos órgãos secretam hormônios ou substâncias similares aos hormônios, mas, geralmente, eles não são considerados parte do sistema endócrino. Alguns desses órgãos produzem substâncias que atuam somente na área próxima de sua liberação, enquanto outros não secretam seus produtos na corrente sangüínea. Por exemplo, o cérebro produz muitos hormônios cujos efeitos são limitados basicamente ao sistema nervoso.

Glândulas endócrinas e seus hormônios

sistema endócrino é composto pelas glândulas endócrinas que secretam hormônios. Embora existam oito glândulas endócrinas principais espalhadas por todo o corpo, elas ainda são consideradas um sistema porque têm funções semelhantes, mecanismos de influência semelhantes e muitos inter-relacionamentos importantes.

Algumas glândulas também possuem regiões não endócrinas que têm outras funções além da secreção de hormônios. Por exemplo, o pâncreas tem uma porção exócrina principal que secreta enzimas digestivas e uma porção endócrina que secreta hormônios. Os ovários e testículos secretam hormônios e também produzem óvulos e espermatozoides. Alguns órgãos, como estômago, intestinos e coração, produzem hormônios, mas sua função principal não é a secreção de hormônios.

Fonte: www.cancer.gov/www.corpohumano.hpg.ig.com.br/saboth.sites.uol.com.br/www.esas10saude.googlepages.com/training.seer.cancer.govwww.msd-brazil.com

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