Cotovia

Galerida cristata

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A pequena poupa torna esta cotovia uma das aves mais graciosas da sua família e que se distingue facilmente de todas as outras aves, com excepção da cotovia-montesina.

Identificação

Tal como as outras cotovias, esta espécie tem a plumagem de tons acastanhados. A pequena poupa é a característica mais saliente e que permite facilmente identificar a ave como sendo do género Galerida. A distinção da cotovia-montesina é bastante difícil e faz-se sobretudo com base na plumagem mais clara, no bico com a mandíbula inferior recta, na contra-asa bege e no canto menos variado.

Abundância e calendário

A cotovia-de-poupa pode ser considerada uma espécie razoavelmente comum, embora a sua abundância seja um pouco mascarada pelas dificuldades de identificação.

Distribui-se principalmente, mas não exclusivamente, pelas terras baixas do litoral. De uma forma geral é frequente em terrenos lavrados ou incultos, nomeadamente em várzeas mas também na orla de zonas húmidas. É uma espécie residente que está presente em Portugal durante todo o ano.

Fonte: www.avesdeportugal.info

Cotovia

Ave de canto melodioso e de médio porte (cerca de 18 cm de comprimento), cuja espécie mais conhecida é a calhandra, que habita a Europa e as regiões temperadas da Ásia.

A cotovia apresenta plumagem castanho-clara com listras mais escuras e possui uma unha mais comprida e reta no dedo posterior. Seu canto melodioso pode ser ouvido mesmo quando a ave está longe do alcance da vista. Geralmente constrói seu ninho no chão de campos abertos. A fêmea põe quatro ou cinco ovos cinzentos com pintas castanhas. No inverno a cotovia alimenta-se de gramíneas e plantas silvestres e, no verão, de insetos como pulgões. Pertence à família dos alaudídeos.

Fonte: www.klickeducacao.com.br

Cotovia

Cotovia (palavra de origem onomatopaica) é um nome genérico dado a várias aves passariformes que constituem a família Alaudidae. São aves do Velho Mundo, com exceção da espécie Eremophila alpestris, que também habita a América do Norte.

Cotovia
A cotovia é uma ave de canto melodioso

O nome “cotovia” alude especialmente à calhandra (do grego kálandra) ou laverca (do gótico *láwerka), de nome científico Alauda arvensis, é encontrada na Europa, Ásia e África e particularmente famosa pelo canto melodioso. É chamada em inglês skylark; em francês alouette des champs; em castelhano alondra común; em italiano allodola; em grego S?ta????a, sitarêthra; em alemão Feldlerche; em dinamarquês sanglærke; em holandês veldleeuwerik; em finlandês kiuru; em sueco, sånglärka.

Também se usa o nome particularmente para a cotovia-comum ou cotovia-arbórea, Lullula arborea, chamada woodlark em inglês, kangaskiuru em finlandês, Heidelerche em alemão, Trädlärka em sueco, alouette lulu em francês, totovía em castelhano, cotoliu em catalão, tottavilla em italiano, boomleeuwerik em holandês, hedelærke em dinamarquês e trelerke em norueguês.

Cotovia
Cotovia comum (Lullula arborea)

Cotovias

As cotovias vivem na Europa, Ásia e África do Norte. As que vivem na parte mais oriental têm movimentos migratórios mais acentuados em direcção ao sul, durante o inverno. As aves que vivem na área médio-ocidental da área referida movem-se também na direcção de terras baixas e zonas costeiras durante a época fria. Habitam preferencialmente espaços abertos, cultivados ou baldios.

São conhecidas pelo seu canto característico. O seu vôo é ondulante, caracterizado por descidas rápidas e ascensões lentas alternadas. Os machos elevam-se até 100 metros ou mais no ar, até parecer apenas um ponto no céu e então descrevem círculos e continua a cantar.

São difíceis de se distinguir no chão devido ao seu dorso acastanhado com estrias escuras. O seu ventre é pálido, com manchas alvacentas. Alimentam-se de sementes. Na época do acasalamento, acrescentam ao seu regime alimentar alguns insetos. Têm cerca de 15 cm de comprimento.

Laverca

A plumagem da laverca é pouco vistosa, de cor castanha listrada de preto e castanho escuro na parte superior, com um barrete um pouco mais escuro e garganta amarelada, com estrias finas castanhas escuras. A crista do barrete levanta-se em certos momentos. Os olhos castanhos escuros são realçados por uma sobrancelha branca amarelada, e o bico é curto, grosso e de cor acastanhada. A parte inferior do corpo é creme e o peito castanho claro com estrias castanhas escuras. A cauda é alongada e quase negra, com as retrizes externas brancas. As patas são castanhas claras, e o dedo posterior é maior que os outros. Tem um comprimento 17 a 19 cm, uma envergadura de 35 cm e um peso de 30 a 50 g. Não existe um dimorfismo sexual apreciável, exceto ser o macho ligeiramente maior que a fêmea.

Vive em grande variedade de habitats, tanto em planícies como em altitude, em turfeiras, charnecas, campos e pântanos, abandonando as zonas frias para invernar no sul da Europa ou norte de África e Médio Oriente. Com o aproximar da primavera, os machos são os primeiros a fazer a migração inversa para tomar posse do seu território estival, que cobre toda a Europa e a Rússia. Nas migrações podem percorrer de 30 a 80 km por dia.

Distribui-se continuamente por toda a Europa ocidental, assim como na faixa costeira do norte de África, na Turquia e em redor de todo o mar Negro. A espécie é ameaçada pelo desaparecimento de áreas abertas que lhe são propícias, pelas técnicas agrícolas e a caça ainda praticada em numerosas regiões. Alimenta-se de insectos e larvas, minhocas, grãos e sementes diversas

É gregária fora da época de reprodução, juntando-se em bandos de até 100 espécimes, por vezes com outras espécies como petinhas, tentilhões e pintassilgos durante as migrações e no inverno. A laverca corre pelo chão e agacha-se em caso de perigo. Para se alimentar procura o seu alimento no solo um pouco inclinada para a frente e deslocando-se rapidamente. A sua plumagem torna-a quase invisível no solo.

A maioria das populações são sedentárias, mas as populações do norte migram para o sul, juntando-se às populações residentes. O macho canta por cima do seu território, a cerca de 50 a 60 metros do ninho. O canto tem o fim de defender o seu território e de fortalecer a ligação do casal. São monogâmicos e permanecem juntos durante toda a época da reprodução, tornando a juntar-se no ano seguinte, abandonando os bandos e fixando-se no seu território, normalmente o mesmo do ano anterior.

Emite um “trrlit” que pode durar minutos e voa em espiral ascendente até descer em voo picado. Desloca-se correndo no solo ou em voos ondulantes, a baixa altura, por vezes peneirando, mas também tem um voo directo. Canta de forma harmoniosa, em tom alto, por longos períodos de tempo[1]. Canta frequentemente em voo.

Antes do acasalamento o macho sobe e desce cantando em espiral e depois deixa-se cair até ao chão como uma pedra. No solo executa uma marcha em redor da fêmea, com a crista levantada, as asas baixadas e cauda aberta em leque até ela aceitar a fecundação.

O ninho é escondido numa cova no chão, sob a erva, e é construido com ervas e vegetais e atapetado com penas, crinas, pelos etc. A fêmea põe dois a cinco ovos cinzentos amarelados com pequenas manchas, e incuba-os durante 11 dias. Os dois progenitores participam nos cuidados às crias que abandonam o ninho 10 dias após a eclosão e se tornam completamente autónomos ao fim de três ou quatro semanas. São feitas duas, por vezes três posturas por ano. As ninhadas são frequentemente vítimas de rapinas, cobras e outros predadores.

Cotovias no mito, folclore e literatura

Pássaro sagrado para os gauleses, permaneceu, ao longo de toda a história do folclore e das lendas populares francesas, como uma ave de bom augúrio, estando por vezes até mesmo na composição dos talismãs: aquele que tiver em seu poder os pés de uma cotovia, verdadeiros ou figurados, não poderá ser perseguido. Esse talismã assegura a vitória sobre os homens e os elementos.

A cotovia, por sua maneira de elevar-se muito rapidamente no céu ou, ao contrário, deixar-se cair bruscamente, pode simbolizar a evolução e a involução da manifestação. Suas passagens sucessivas da terra ao céu e vice-versa unem os dois pólos da existência, ela é uma espécie de mediadora.

Assim, representa a união entre o terrestre e o celeste. Voa alto e faz seu ninho na terra com talinhos de erva seca. O alçar de seu vôo na clara luz da manhã evoca o ardor de um impulso juvenil, o fervor, a manifesta alegria da vida. Seu canto, por oposição ao do rouxinol, é um canto de alegria, como no poema de Shelley A uma cotovia:

Mais alto ainda, sempre mais alto,
De nossa terra tu te arremessas,
Qual vapor inflamado;
Tua asa vence o abismo azul,
E sobes, cantando e subindo cantas sempre.
Na luz da manhã, a cotovia, qual ventura desencarnada levantando vôo, simboliza o impulso humano para a alegria. Na opinião dos teólogos místicos, o canto da cotovia significa a prece clara e jubilosa diante do trono de Deus. São Francisco de Assis tinha nas cotovias suas amigas prediletas na natureza. Chamava-as “irmãs cotovias” e a literatura franciscana é repleta de alusões a esses pássaros.

Michelet fez da cotovia um símbolo moral e político: a alegria de um invisível espírito que desejaria consolar a Terra. Ela é a imagem do trabalhador, particularmente do lavrador.

Bachelard observa que a cotovia é uma imagem literária pura, seu vôo muito elevado, seu pequeno tamanho e sua rapidez impedem-na de ser vista e se tornar imagem pictórica. Metáfora pura, a cotovia transforma-se, portanto, em símbolo “de transparência, de dura matéria, de grito”. E o filósofo cita o poeta Adolpho Rossé: “E depois escutai: não é a cotovia quem canta… é o pássaro cor de infinito”; ao que Bachelard acrescenta: cor de ascensão… um jato de sublimação… uma vertical do canto… uma onda de alegria. Só a parte vibrante de nosso ser pode conhecer a cotovia. Ao cabo de sua análise, Bachelard faz da cotovia pura… o signo de uma sublimação por excelência.

A cotovia foi o nome informal da V Alaudae, uma legião romana recrutada por Júlio César.

Na peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare, os dois amantes, depois de uma noite de amor, discutem se o pássaro que ouvem lá fora é a cotovia ou o rouxinol, preferindo este último, que canta durante a noite, enquanto a cotovia anuncia o dia e, com ele, a separação dos amantes. É uma inversão paradoxal do papel tradicional da cotovia.

Na obra Les Miserables de Victor Hugo, o autor conta em determinado trecho a história de uma linda menina (Cosette) que após ser deixada aos cuidados de uma família má, devido aos maus tratos e trabalhos forçados, adquire um aspecto doente e fica muito magra, devido a isto as pessoas que a conhecem começam a chamá-la Cotovia (Alouette).

Artêmique

Segundo um mito relatado nas Metamorfoses de Antoninus Liberalis, Clínis era um babilônio, amado por Apolo e Ártemis. Rico e piedoso, era casado com Harpe, que lhe deu três filhos, Lício, Ortígio e Hárpaso, e uma filha, Artêmique. Freqüentemente, o rico babilônio acompanhava Apolo até o país dos Hiperbóreos e viu que lá se sacrificavam asnos ao deus. Clínis quis fazer o mesmo na Babilônia, mas Apolo o proibiu sob pena de morte e solicitou-lhe que se imolassem as vítimas comuns, bois, ovelhas e carneiros.

Lício e Hárpaso, no entanto, resolveram, apesar das ameaças do deus, oferecer-lhe um asno. Quando este já se aproximava do altar, Apolo o enlouqueceu e o asno, enfurecido, saiu a despedaçar e devorar não só os dois obstinados, como toda a família, que correu para defendê-los. Leto e Ártemis, compadecidas com tantas mortes trágicas, convenceram Apolo a transformá-los em pássaros: Clínis em águia (hypaietos), Harpe e Hárpaso em falcões, Lício em corvo (originalmente branco, depois tornado preto por Apolo em outro mito), Ortígio em abelheiro ou melharuco e Artêmique em cotovia ou calhandra.

Fonte: pt.fantasia.wikia.com

Cotovia

Ave passeriforme da família dos alaudídeos (Alauda arvensis), encontrada na Europa, Ásia e norte da África. De porte pequeno e canto vibrante, vive em terrenos lavrados ou baldios.

De canto melodioso, firme e vibrante, a cotovia é um passarinho de aparência discreta cujo habitat são as ervas e gramíneas dos terrenos relativamente secos.

Cotovia é uma ave passeriforme da família dos alaudídeos (Alauda arvensis). Tem cerca de 13 a 23cm de comprimento e sua plumagem é parda, com estrias escuras no dorso e manchas alvacentas no ventre. A cabeça ostenta um pequeno tufo também pardacento. Nas bordas da cauda alongada destacam-se duas linhas brancas, traço que serve para diferenciar a espécie de outras semelhantes, como a calhandra-de-crista.

Encontrada geralmente em terrenos lavrados e baldios, no solo ou sobre as ramagens, a cotovia, em seu vôo ondulante, agita as asas e desce abruptamente para, em seguida, batê-las vigorosamente para uma lenta ascensão. Os machos costumam cantar descrevendo círculos, elevando-se até perder de vista. Sua área de distribuição compreende a Europa, a Ásia e o norte da África.

Seu canto é belo, semelhante ao do rouxinol, e dura comumente vários minutos. A cotovia põe seus ovos no solo de prados, campos, terrenos baldios e areias. No inverno alimenta-se de sementes de plantas silvestres e gramíneas, e no verão captura insetos como escaravelhos e pulgões, sendo assim benéfica para a lavoura.

A cotovia é o que os ornitólogos chamam de migrador parcial: as populações que habitam regiões mais setentrionais se deslocam no inverno para o sul, e dentro de uma mesma região abandonam as serras, onde são também abundantes, tomando o caminho de zonas mais baixas e menos frias.

Fonte: passaroazul.br.tripod.com

Cotovia

Cotovia

Galerida cristata

A cotovia-de-poupa é uma espécie que se encontra bem distribuída por toda a Europa. Tem um bico castanho claro, comprido e encurvado e uma cauda curta arruivada na parte exterior.

A parte superior do corpo é malhada de castanho e castanho amarelado, sendo o peito e o abdómen mais claros. Chega a medir 17 cm de comprimento, e voa sozinha ou em grupos que não ultrapassam os 10 indivíduos.

Alimenta-se de sementes e insectos e nidifica entre Abril e Junho numa cova no chão. Põe entre 3 a 5 ovos de cor branco sujo com manchas castanho avermelhadas, que são incubados pela fêmea durante 12/13 dias.

Fonte: www.bragancanet.pt

Cotovia

Alauda arvencis

Um canto que vai longe

Cotovia

Chova ou faça sol, as cotovias gostam de cantar, e seu canto, muitas vezes descrito pelos poetas, dura vários minutos sem interrupção. Mas esse pássaro marrom tem muitos inimigos. Apesar de sua plumagem, que o torna praticamente invisível sobre a terra, é frequentemente vítima de animais carnívoros e aves de rapina. Em alguns países europeus, a cotovia é considerada como caça e o homem é mais um item em sua lista de inimigos.

A cotovia ocorre em toda Europa e em regiões da Ásia e do norte da África. Também foi levada para o Novo Mundo.

Voa bem e é igualmente ágil no solo. Sua dieta é mista, abrangendo tanto insetos como sementes. Durante a estação de acasalamento, os machos se tornam muito agressivos e ocorrem freqüentes disputas entre rivais.

A fêmea faz o ninho no chão, em campo aberto ou em pântanos. Põe de 2 a 6 ovos e os choca durante quinze dias. Os filhotes são alimentados pelo casal de pais. Deixam o ninho depois de uma semana, antes de terem aprendido a voar. Existem cerca de 75 espécies de cotovia em todo o mundo.

Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Alaudidae

CARACTERÍSTICAS

Comprimento: até 18 cm

1 ninhada de 2 a 6 ovos por ano
Pequeno tufo ou crista
Cauda comprida
Garras bem compridas.

Fonte: www.achetudoeregiao.com.br

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