Culinária Espanhola

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A grande diversidade da cozinha espanhola é a marca inconfundível de sua gastronomia.

O mar Cantábrico oferece excelentes peixes e crustáceos. Os vales e as várzeas dos rios dão lugar a hortas que produzem legumes famosos como o feijão de Tolosa e o de Guernica, o feijão-preto e a fava asturiana, origem da favada.

Há ainda um variado cultivo de produtos como o repolho, a abóbora, o alho-poró, o milho e as batatas, como a cachelo , da Galícia. São ainda destaques os pimentões de Guernica e de Padrón. Os vales da cordilheira Cantábrica acolhem uma grande criação de gado bovino, de onde se originam carnes de qualidade, queijos e outros laticínios.

Junto às águas do Mediterrâneo, surgem quatro grandes cozinhas.

A culinária da Catalunha, de Valência, de Múrcia e das Ilhas Baleares, onde combinam-se mariscos com verduras, legumes com peixes. Na Catalunha, encontram-se duas das quatro denominações de origem que regulam os azeites espanhóis: Borges Blancas e Siurana.

Na montanha, encontraremos trufas, cogumelos e o arroz molhado com vinho tinto bem encorpado. Nas Ilhas Baleares, desponta uma cozinha com traços medievais, no barroquismo de pratos com especiarias, em que o doce, a canela e os frutos secos têm grande importância.

Há ensopados feitos com lagosta, com o raó (pequeno peixe de sabor sublime), ou com os lagostins reais de Menorca. Embutidos, ensopados de legumes e sopas também caracterizam, como tipicamente camponesa, a cozinha das Ilhas Baleares.

Das várzeas de Córdoba, Sevilha ou Granada, vêm os ingredientes de alguns dos pratos mais famosos dacozinhaandaluza: o gaspacho, o salmorejo (molho feito de água, vinagre, azeite, sal e pimenta), o ajoblanco (uma sopa fria de amêndoas e alho) ou o pisto (omelete de pimentões e tomates mexidos).

Cordeiros recém-nascidos, cabritos ou crias são as preferências de um culto que se estende de norte a sul. Nas pastagens de Salamanca, se cria o porco ibérico, que abastece o mercado com carnes de singular qualidade, como rins, pernis e lombo, além de presuntos, salsichas e chouriços espanhóis.

Outro destaque da culinária da Espanha é o arroz. Distinguem-se, no mercado espanhol, três variedades: o bomba (semelhante ao arbóreo), o senia e o bahia. São eles matéria-prima para preparações como arrozes negros catalões, arroz seco como na paella, arroz molhadinho, arrozes simples, guisados ou o arroz brut. Destaca-se ainda a paella valenciana, mundialmente famosa.

Independentemente de suas especialidades, como o cocido madrileño ou as tripas, a cozinha da capital Madri fecha o ciclo. Ela é, definitivamente, o resultado de uma fusão de produtos e receitas que vão chegando de todo o país e deixando, a cada prato, o rastro de seu inconfundível sabor.

Nova cozinha espanhola

A paella é, sem dúvida, a mais conhecida e celebrada de todas as receitas espanholas.

Mas há outros pratos igualmente reverenciados neste país rico em carnes, frutos do mar e doces. São produtos de uma culinária simples, mas que hoje vive a chamada “Nueva Cocina Española”, cujo esforço está em oferecer requinte e experiências inovadoras ao que já é tradicional.

Tão reverenciados quanto a paella são as “Patatas a la importancia”, os “Bolinhos natalinos de peru”, as “Lulas recheadas” e o “Arroz negro com lulas”, especialidades comuns em todo o litoral Mediterrâneo.

As sobremesas, por sua vez, pedem considerações especiais, já que os postres –como são chamadas por toda Espanha, são as principais estrelas da confeitaria. O “Toucinho do céu”, as “Maçãs assadas”, o “Arroz doce”, o “Queijo ricota com mel e castanhas” e a famosíssima “Crema catalana” estão entre os destaques doces.

Há ainda de se falar da herança árabe na cozinha espanhola.

É deste caldeirão mouro que surge a famosa “Torta folhada de Múrcia”, tipo de empadão recheado com carnes diversas.

Culinária Espanhola

Viajando para Castela e Leão, no coração da Península Ibérica, percebe-se a presença marcante dos assados. É uma região rica em carnes suína e ovina, mas também de animais de caça. Destes lugares destacamos o “Lechazo al horno”.

De toda as cozinhas do país, a que oferece maior variedade em seus cardápios é a da Andaluzia. Única região em todo território espanhol banhada tanto pelo Atlântico quanto pelo Mediterrâneo, o litoral andaluz oferece a “sopa marítima de Almería”, que traz entre os seus ingredientes tamboril, camarões, pimentões vermelhos e ervilhas.

A indústria de carnes também é próspera na região, onde há predominância do rebanho suíno e seus derivados –as linguiças, os presuntos, os lombos e as paletas. Mas a carne bovina também tem seu lugar de destaque em várias receitas andaluzas.

Entre elas, há a apreciada “Rabo de Toro”, muito próxima da rabada que conhecemos.

Para finalizar, o símbolo principal da gastronomia espanhola: o azeite de oliva. Líder mundial na exportação do produto, o país tem também na Andaluzia o maior foco de contribuição para essa posição de destaque, com 80% da produção do azeite no país saindo da região.

A culinária espanhola é composta de diferentes tipos de pratos devido à sua grande variedade geográfica, cultural e climática.

A comida espanhola é fortemente influenciada pela variadade de frutos do mar disponíveis nas águas em volta do país, sendo a Espanha o segundo maior (depois do Japão) consumidor de peixes.

Como a Espanha tem uma história com muitas influências culturais, a riqueza e variedade da sua comida é impressionante. Muito da influência na culinária espanhola vem das tradições judaicas e mouras.

Sendo a Espanha a porta de entrada para a introdução de vários produtos originários das Américas, sua culinária não poderia passar sem batata, tomate, pimenta e feijão.

Essas são as principais influências que separam a comida espanhola da mediterrânea, as quais têm muitos alimentos e técnicas de cozinha em comum.

Um hábito popular quando os espanhóis saem para comer fora é saborear “tapas” com sua bebida. Outro favorito tradicional é o churro com uma caneca de chocolate quente para molhá-lo.

Outros pratos típicos da culinária da Espanha incluem:

Paella
Fabada Asturiana
Mariscos
Sopa Gazpacho
Lechazo asado
Chuletillas
Tortilla de patatas (omelete com batatas)
Chorizo (salsicha picante)
Jamón serrano (presunto defumado)
Cocido
Arroz a la Cubana
Turrón
Tortas de Aceite de Sevilha

Acozinha espanholaé compostas por muitos pratos picantes e saborosos.

Assim como em muitos países da região mediterrânea, acozinha espanholautiliza muito azeite de oliva e alho.

O uso do azeite, não apenas como tempero para alimentos prontos, mas também para frituras dos cozidos, é um hábito fortemente espanhol.

Um hábito espanhol, também, é tirar uma “siesta” depois das refeições. Outro produto muito apreciado na Espanha é o vinho, que acompanha as refeições.

Internacionalmente, a paella, que consiste em um farto risoto de frutos do mar, é o prato mais conhecido e o jamón (Presunto cru ou “di Parma”) uma das principais iguarias.

Lista de pratos tradicionais da Espanha

Gaspacho

Culinária Espanhola

Gaspacho é uma sopa fria à base de vegetais hortícolas, com destaque para o tomate, o pepino e o pimento, muito popular no sul de Espanha (nomeadamente, na Andaluzia, na Estremadura, em Múrcia em Castela-La Mancha e no País Valenciano), no sul de Portugal (Alentejo e Algarve), bem como no México e outros países centro-americanos. É geralmente produzido e consumido no verão.

É um prato que permite o uso de diversos ingredientes criando variações que vão desde receitas picantes até algumas mais suaves.

Em Portugal, o gaspacho é oriundo das regiões do Alentejo e do Algarve. Normalmente, não é integralmente triturado, sendo apenas efetuado o corte dos ingredientes em pedaços relativamente pequenos, aos quais se adiciona o pão (alentejano ou algarvio), em pedaços ligeiramente maiores, no final, antes do tempero com azeite, vinagre e sal a gosto. Para que fique mais frio, é comum serem adicionados cubos de gelo.

As receitas espanholas, geralmente, são preparadas através da trituração integral de todos os ingredientes, ficando o preparado final com aspecto de um puré cremoso rosado. São conhecidas em Portugal pelo nome de “Gaspacho à andaluza”.

Tortilla espanhola

Culinária Espanhola

A tortilla espanhola (ou tortilha em português) é uma espécie de omelete, feita com ovos e batatas fritas. É comum levar cebolas, dependendo da região onde é feita.

As batatas devem cozinhar lentamente primeiro no óleo ou azeite de oliva, para que enxarquem e amoleçam, dando a consistência ideal para o prato.

Paelha

Culinária Espanhola

A paelha (em castelhano, catalão e no Brasil paella) é um prato típico da gastronomia de Espanha que tem as suas origens na comunidade de Valência, por isso em Portugal frequentemente é conhecida como arroz à valenciana.

Nasceu da união de vários alimentos característicos da região: arroz, frango, coelho, garrofó, tabella e ferraura – variedades autóctones de feijão -, tomate, azeite e açafrão que da o color amarelo característico do prato. Ocasionalmente pode se adicionar alcachofras e caracois, alguns também adicionam ervilhas.

Na costa e no Brasil, a paelha é um prato baseado em frutos do mar, tendo como ingrediente principais o arroz e o peixe, podendo levar: choco, lula, camarão, lagosta e mexilhão. Tradicionalmente cozinhada em um fogão de lenha numa “paelha” ou “paella” que é uma frigideira sem alça, de um diâmetro mínimo de 30 cm e de pouca profundidade.

Glossário

Anis

Planta umbelífera que apresenta sementes de tons marrons, utilizadas em algumas cozinhas, como a andaluza.

Cachelo

Batata galega de pele lisa e polpa branca.

Capão
Galo castrado que se engorda com milho. São famosos os capões de Villalba (Lugo), onde todo dia 19 de dezembro realiza-se uma feira em sua homenagem.

Farsa

Recheio, mistura preparada para servir de recheio num prato.

Galiano

Torta de pão ázimo, muito utilizada na cozinha tradicional manchega, especialmente para o gaspacho manchego e para sua versão alicantina, o gaspacho de peixe.

Nabiças

Folhas e talos tenros das folhas do nabo.

Papas

Batatas.

Unto

Banha de porco, geralmente rançosa.

Amassar

Esmagar um produto no pilão.

Banho-maria

Tipo de cozimento em que se coloca a panela com o preparado dentro de outra cheia de água, que vai ao fogo ou forno.

Calda de açúcar em ponto de bala

Despeje um pouco de calda numa xícara com água fria. Tente juntar esta calda com os dedos – se conseguir, é porque está no ponto. Caso se formem fios, é preciso continuar a ferver a calda.

Diluir

Dissolver as partes de alguns corpos por meio de um líquido.

Encalhar Termo usado em referência a legumes que não amaciam durante o cozimento.

Escachar

Modo de cortar a batata, introduzindo a lâmina da faca até metade do corte, utilizando-a, então, como alavanca, para cortar a batata. Método usado para engrossar os ensopados.

Escumar

Retirar a espuma de um ensopado. O mais prático é fazê-lo com uma escumadeira.

Faca aguçada

Faca pequena, de lâmina curta, com ponta bem afiada. Muito usada para descascar legumes e verduras.

Feijão de grão tenro (tavella)

Hortaliça de aspecto parecido ao de um feijão, com a vagem amarela. Tem uma semente bastante desenvolvida.

Feijão de lima (garrofón)

Legume de aspecto idêntico a um feijão-branco, largo e achatado.

Gofio

Farinha grossa de grãos de milho, trigo ou cevada, tostados e moídos. Come-se muitas vezes açucarada, misturada com leite, no café-da-manhã. Ingrediente de sopas, doces e todo tipo de pratos de origem mais humilde.

Lacão

Peça de carne formada pelo pernil do porco, que costuma ser curada em salmoura. Antes de cozinhá-la, convém deixar de molho por alguns dias.

Ligar

Juntar ou integrar os ingredientes de um molho ou preparado.

Pimenta vermelha

Chama-se assim, nas Canárias, a todas as variedades de pimentões secos desta cor. Inclui tanto os pimentões doces quanto os picantes.

Peixe miúdo

Nome dado ao peixe miúdo, usado apenas para dar sabor aos caldos.

Pimentão (ñora)

Pimentão seco e pequeno, muito utilizado na cozinha murciana. É usado seco ou então, depois de ter ficado de molho, pode-se raspar sua polpa com uma colher.

Ramalhete

Bouquet garni. Ramalhete de ervas aromáticas, que se incorpora ao preparado, atadas por um fio para que possam ser retiradas quando necessário.

Retirar a gordura

Retirar a gordura que flutua na superfície de um guisado, passando uma colher por cima do molho, enquanto se mantém a panela no fogo.

Unir

Ligar, mexendo os ingredientes de um preparado ou um molho.

Fonte: www.emporiovillaborghese.com.br

Comida Espanhola

Paella Autêntica

Culinária Espanhola

Ingredientes

1/2 xícara (chá) de feijão branco
1/2 kg de pato em pedaços pequenos
1 e 1/2 litro de água
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
1 kg de frango em pedaços pequenos
1/2 xícara (chá) de leite condensado
1/2 kg de coelho em pedaços pequenos
3 tomates sem pele e sem sementes
4 dentes de alho
1 pimentão verde sem semente
200g de vagem
sal a gosto
1 colher (chá) de páprica doce
600g de arroz
1 envelope de açafrão

Modo de fazer

Deixar o feijão de molho na água de um dia para outro. Ferver até ficar levemente macio. Escorrer e reservar. Ferver o pato com a água durante 10 minutos. Retirar e reservar o líquido. Esquentar o azeite numa frigideira bem grande e dourar o pato, o frango e o coelho. Adicionar os tomates, o alho, os pimentões e a vagem picados, o feijão, o sal, a páprica e a água em que cozinhou o pato. Ferver durante 15 minutos em fogo médio. Juntar o arroz, o açafrão e a água se necessário. Retificar o sal, se necessário. Ferver em fogo alto por mais 15 minutos. Baixar o fogo ao mínimo, fervendo mais 5 minutos. Desligar o fogo e deixar o arroz descansar 5 minutos antes de servir.

Arroz no Açafrão

Culinária Espanhola

Ingredientes

1 cebola
2 xícara (chá) de arroz
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
5 xícaras (chá) de água fervente
1 tablete de caldo de galinha
1 envelope de açafrão
sal a gosto

Modo de Fazer

Refogar a cebola picada e o arroz no azeite quente. Adicionar a água, o caldo de galinha e o açafrão. Retificar o sal, se necessário. Cozinhar em fogo baixo, com a tampa da panela semi-aberta durante 20 minutos. Apagar o fogo tampar a panela e deixar o arroz decansar alguns minutos antes de servir.

Cebolas à Espanhola

Ingredientes

1 xícara (chá) de farinha de trigo
3 colheres (sopa) de manteiga
sal a gosto
2 colheres (sopa) de água
3 fatias de presunto cru
4 cebolas grandes
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 colher (chá) de vinagre
2 ovos
pimenta-do-reino a gosto
250 g de creme de leite

Modo de fazer

Colocar a farinha numa tigela. Misturar a manteiga, 1 pitada de sal e a água. Trabalhar com a mão para formar massa firme. Se necessário, colocar um pouco mais de água. Deixar descansar na geladeira enquanto prepara o recheio. Picar o presunto e cortar a cebola em rodelas finas. Dourar a cebola e o presunto no azeite quente. Regar com o vinagre e desligar o fogo. Reservar. Retirar a massa da geladeira e forrar os fundos e os lados de uma fôrma redonda de abrir. Espalhar o recheio no fundo da massa. Bater os ovos com o sal, a pimenta, 1 colher (sopa) de farinha de trigo e o creme de leite. Derramar sobre o recheio. Levar ao forno médio durante 30 minutos. A torta de cebola deve estar bem corada ao sair do forno.

Molho Romesco

Ingredientes

8 colheres de sopa de amêndoa sem pele
3 tomates sem pele e sem sementes
1 colher de sopa de alho socado
sal a gosto
1/2 colher de chá de pimenta caiena
4 colheres de sopa de vinagre
1 xícara de chá de azeite de oliva

Modo de Preparo

Torrar as amêndoas no forno, esfriar e moer. Picar o tomate bem miudinho. Misturar a amêndoa moída com o alho socado, o sal e a pimenta. Juntar o tomate picado e o vinagre, formando uma pasta. Colocar no liquidificador. Virar o azeite aos poucos, batendo como se fosse maionese. Corrigir o sal e servir com carnes ou peixes grelhados e assados.

Tortilla de Camarão

Ingredientes

250g de camarão miúdo
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola
sal e pimenta-do-reino a gosto
4 ovos
2 colheres (sopa) de salsinha picada
6 folhas de alface picadas

Modo de Preparo

Limpar o camarão e ferver com água e sal até ficar vermelho. Escorrer. Refogar no azeite quente a cebola picada e o camarão. Temperar com o sal e a pimenta. Bater os ovos com a salsinha e uma pitada de sal. Derramar sobre o camarão, virando a frigideira para os lados, a fim de espalhar bem os ovos. Cozinhar por alguns minutos. Quando estiver firme, dobrar uma metade sobre a outra e colocar numa travessa, rodeada de folhas de alface picadas.

Coelho ao Vinho Tinto

Ingredientes

1 e 1/2 kg de coelho
sal e pimenta-do-reino a gosto
1 colher (chá) de alecrim
1 xícara (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de manteiga
120g de toucinho defumado
1 dente de alho
1 cebola
1 e 1/2 copo de vinho tinto
1/2 xícara (chá) de água
100g de cogumelos
1 kg de batata-doce
óleo para fritura

Modo de Preparo

Cortar o coelho em pedaços, temperar com o sal, a pimenta e o alecrim. Passar rapidamente na farinha e dourar na manteiga. Juntar o toucinho, o alho e a cebola picados, refogando bem. Colocar o vinho e a água, deixando cozinhar em fogo baixo durante 45 minutos. Adicionar os cogumelos e ferver mais 5 minutos. Servir com batata-doce cortada em palitos e frita no óleo.

Cozido Espanhol (Puchero)

Ingredientes

1/2 kg de patinho
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 dentes de alho
2 cebolas
2 paios
2 linguiças defumadas
1 peito e 2 coxas com sobrecoxas de frango
4 tomates sem pele e sem sementes
1 xícara (chá) de ervilha fresca ou congelada
200g de vagem manteiga
2 batatas
1 batata-doce
2 cenouras
1 colher (sopa) de extrato de tomate
sal e pimenta caiena a gosto
1 e 1/2 litro de água
1/2 copo de vinho branco seco
1 xícara (chá) de abóbora picada
1 xícara (chá) de repolho picado

Modo de Preparo

Cortar o patinho em cubos e dourar no azeite com o alho e a cebola picados. Juntar o paio e a linguiça cortados em rodelas e o frango cortado em pedaços. Adicionar os tomates, a ervilha, a batata, a vagem, a batata-doce, a cenoura, o extrato de tomate, o sal, a pimenta, a água e o vinho. Ferver durante 30 minutos. Colocar a abóbora e o repolho, cozinhando por mais 10 minutos. Servir acompanhado de arroz.

Gazpacho

Ingredientes

3 fatias médias de pão de fôrma picadas
5 tomates médios maduros sem pele e sem sementes
1 pepino caipira médio descascado e sem semente
1 pimentão vermelho médio picado
2 dentes de alho descascados
5 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de vinagre de cava
sal a gosto

Modo de Preparo

Coloque as fatias de pão numa tigela, regue com água o suficiente para molhar o pão, cerca de 6 colheres de sopa, e coloque no liquidificador. Junte o tomate, o pepino, o pimentão, o alho e o azeite de oliva e bata até ficar homogêneo. Adicione 1 litro de água e bata por mais 1 minuto. Passe o gazpacho por uma peneira, aparando numa tigela, junte o vinagre e o sal e misture. Cubra a tigela com filme plástico e leve o gazpacho à geladeira por 2 horas, antes de servir. Se preferir, sirva acompanhado de croûtons.

Pão de nozes

Culinária Espanhola

Ingredientes

1 tablete de fermento para pão
1 xicara (chá) de farinha de trigo integral
1 xicara (chá) de leite morno
3 xicaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de canela em pó
1/2 xícara (chá) de açúcar mascavo
2 ovos
1/2 xícara (chá) de manteiga
1 xícara (chá) de nozes picadas
1/2 xícara (chá) de avelã picada
1/2 xícara (chá) de uva passa
2 colheres (sopa) de mel

Modo de Preparo

Dissolver o fermento no leite morno. reservar. Misturar as farinhas, o sal, a canela, o açúcar, os ovos, a manteiga, o fermento com leite reservado, as nozes, as avelãs e as passas. Trabalhar a massa com as mãos, sovando sobre a mesa até ficar bem elástica. Colocar numa tigela, cobrir com um pano e deixar crescer por 1 hora em lugar sem correntes de ar (pode ser o forno desligado do fogão). Untar uma forma para pão ou bolo inglês e despejar a massa. Deixar crescer mais 30 minutos, coberta com um pano, em lugar abafado. Colocar no forno preaquecido e assar em forno médio durante 30 minutos. Aquecer o mel e untar o pão assim que sair do forno.

Torta de maçã

Culinária Espanhola

Ingredientes

3 colheres (sopa) de amêndoas moídas
1 pacote de biscoito de leite
100 g de manteiga
1 kg de maçã
1 canela em rama
2 colheres (sopa) de açúcar mascavo
2 colheres (sopa) de uva passa
1/2 colher de conhaque
2 claras de ovo
1/2 xícara de açúcar

Modo de Preparo

Torrar as amêndoas e moer. Reservar. Bater o biscoito aos poucos no liquidificador. Despejar numatigela, juntar a manteiga e 2 colheres (sopa) de amêndoas. Misturar bem. Espalhar esta farofa em uma fôrma untada de abrir, apertando com uma colher até forrar todo o fundo e os lados da forma. Cozinhar a maçã com a canela e açúcar mascavo. Quando estiver macia, esmagar com um garfo. Misturar uma colher de amêndoas e as passas já umdecidas com o conhaque. Bater as claras em neve. Colocar o açúcar e continuar batendo até obter um merengue espesso.

Levar a fôrma com a massa de biscoitos ao forno bem quente. Assar durante 5 minutos. Retirar do forno, espalhar a maçã e cobrir com o merengue. Levar ao forno quente por mais 5 minutos só para dourar. Esfriar, retirar da fôrma com cuidado e servir.

Pudim de castanha

Ingredientes

1/2 kg de castanhas portuguesas
2 colheres (sopa) de vinho branco doce
2 cravos-da-índia
2 copos de leite
1 colher (sopa) de açúcar de baunilha
200 g de creme de leite
1/2 copo de açúcar
1 colher (sopa) de chocolate em pó

Modo de Preparo

Dar um talho na ponta de cada castanha. Cobrir com água e levar ao fogo. Juntar o vinho e o cravo-da-Índia. Cozinhar durante 30 minutos. Escorrer, descascar e passar a castanha pelo espremedor. Misturar o leite e a baunilha, mexendo bem. Reservar. Bater o creme de leite para ficar firme. Colocar o açúcar e misturar com uma colher. Juntar ao creme de castanhas, incorporando bem. Colocar em taças individuais, polvilhando cada uma com o chocolate em pó.

Pudim de pêra

Culinária Espanhola

Ingredientes

3 ovos
1 copo de açúcar
2 copos de leite
1 colher (sopa) de açúcar de baunilha
4 pêras
1/2 copo de champanhe
200 g de creme de leite
1/2 xícara (chá) de amêndoas sem pele

Modo de Preparo

Bater as gemas com metade do açúcar até obter uma gemada clara. Misturar ao leite, juntamente com a baunilha e a maisena dissolvida em um pouco de água. Levar ao fogo, mexendo sem parar até engrossar. Reservar. Descascar e picar as pêras. Levar ao fogo com 2 colheres de açúcar e champanhe. Ferver em fogo baixo até ficar macia. Se secar muito, colocar um pouco de água. Juntar ao creme de maisena, misturando bem. Despejar numa fôrma para pudins e reservar. Bater as claras em neve. Sem parar de bater juntar 3 colheres (sopa) de açúcar, até obter um merengue espesso. Misturar ao merengue e cobrir o pudim. Torrar as amêndoas picadas no forno e polvilhar o pudim. Levar à geladeira até o momento de servir.

Culinária Espanhola
Paella

Um dos maiores atrativos da Espanha é sua cozinha, que é uma das melhores do mundo por qualidade e variedade de seus produtos.

A cozinha espanhola se distingue por utilizar tradicionalmente na preparação de alimentos azeite de oliva, manteiga vegetal e manteiga de cerdo (graxa animal), assim como uma grande variedade de frutas e verduras que teve com a cultura árabe e outros elementos como a batata e o tomate chegados da América.

COZINHA DO NORTE

O norte é uma região úmida e chuvosa que possui uma gastronomia muito rica e variada, tanto em carne como em pescados. O País Basco contém uma cozinha sazonal baseada em fogões familiares com pratos próprios como marmitako (batatas com bonito) e o tangurro (centollo).

Asturias proporciona uma gastronomia similar com particularidades dignas de mensão como a Fabada (guiso de alubias e produtos de cerdo), o queijo e a sidra (vinho de maça).

Cantabria nos oferece muita diversidade em uma cozinha de mar e de montanha com produtos de grande qualidade como a carne de vaca, anchovas e os derivados lacteos.

Entre as particularidades de Galícia são dignos de mencionar o pote, as caldeiradas, polvo, os lacteos e a confeitaria.

Variedade e riqueza são os térmos que definem uma cozinha simples, abundante e natural que nutre a excelência dos produtos da terra como é de Aragón, La Rioja e Navarra. As frutas e verduras contam com seus ferteis vales com um verdadeiro paraíso de aspargos, pimentões, borrajas (planta de talo grosso), melões, pêras, gozam de merecida fama por sua refinada qualidade. As batatas, os cogumelos, as misturas de verduras e os legumes dão lugar a pratos que se complementam com suas riquíssimas trutas dos rios de montanhas e suas carnes preparadas com peculiares chilindrones e os confetes de influência francesa. Sobremesas que prima o queijo e os lacteos (coalhada), fruta fresca, chocolatada ou em conserva é uma larga tradição de pães de grande qualidade completam uma gastronomia muito apreciada por todos.

A cozinha mediterranea associada a famosa dieta que se mostra beneficiosa para saúde se baseia no trigo, na oliva e na vinha como outras opções notaveis como arroz, os legumes, o alho, as verduras e hortaliças, o queijo e o iogurte, os pescados, as carnes e ovos e as frutas,cozinha tão variada e completa que em os espaços naturais mediterraneos da Espanha se interpreta com distintos matices e particularidades.

Catalunha desde a idade média consta que com uma cozinha rica e refinada que abarca o planalto o mar e a montanha, consta com variedade de pescados, enquanto isso o interior se destaca com a escudella e os assados.

Valencia de grande contraste é também a cozinha valenciana, que conjuga os pratos tipicamentes mediterrâneos como pescados, verduras e frutas com os do interior mesetario como as sopas, guizado de carne de caça e que tem no arroz seu produto estrela com uma interminavel lista de especialidades: seco, caldoso ou em paella.

Doces, torrões e melados mantém viva a influência árabe em sua cozinha. Murcia participa desse caracter de cozinha de mar e terra influenciada pela fusão de cultura.

A cozinha das Ilhas Baleares, tem nas verduras, seus pescados(calderada) e no cerdo(na brasa e assados), suas principais particulares assim como na famosa salsa maionese.

Cozinha de Meseta é produto de uma climatologia extremada que exige do homem um esforço duro e continudado em seu labor

Castilla e León tem como base os legumes: feijão (La Bañaza, El Barco), grão de bico (Fuentesaúco) e lentilhas (La Armuña). A matança de cerdos que alcança sua variedade ibérica, alimentados com frutos secos e castanhas, também basicas em produtos típicos regionais (botillo de León, Murcilla, Burgalesa, Cantinpalo segoviano), assim como a caça.

Extremadura participa dessas caracteristicas, se destacam os produtos e pratos derivados do cerdo ibérico. Calderadas e cochi fritos, escabeches frios, verduras slvestres e uma grande variedade de queijos artesanais amparados por fogões artesanais (Guadalupe, Yuste, Alcántara).

Aquelacozinharecreada em O Quixote, de panela, salpicão e duelos e quebrantos pode acercarnos a Castilla – La Mancha, que particularidades como açafrão, mel de La Alcarria e queijo manchejego (de ovelha). Uma gastronomia popular que conserva em gaspacho e morteruelos com sabor pastoril e em assados (cordeiros, cabritos), um sabor aromáticos em seus montes que se deleita com o seu refinado mazapán de Toledo de origem árabe. Como uma ilhota, Madri é a porta a particularidade de alguns pratos como o cozido madrileño, o bacalhau e as buchadas. As torradas com doces, são outras de suas especialidades.

A cozinha do Sul

Andaluzia desfruta de um conjunto de culturas que habitaram e forjaram seu patrimônio gastronômico. Coligada com seu entorno encontramos assim uma cozinha de horta de várzea, uma cozinha de guizados de inverno e pastoril e uma cozinha mediterrânea no litoral.

Nas Ilhas Canarias desfrutam de uma cozinha muito personalizada (farinha de cereias tostados) os legumes, os cultivos tropicais e seus famosos molhos (salsa de pimenta e cilantro).

O Vinho

O vinho é um elemento fundamental em todas as cozinhas regionais da Espanha.

Os romanos extenderam a a arte da viticultura que consagrou a Espanha em um dos maiores produtores de vinho. Sua fama se dá ao controle de qualidade e variedade (há sessenta marcas de de vinícolas direntes). Entre elas o vinho de Rioja, que por seu aroma, sabor e corpo se destaca internacionalmente as denominações de origem muito apreciadas são de la Ribera del Duero, el Penedes e La Mancha que são experiementados nos últimos anos com grande avanço e qualidade em seus caldos. O vinho de Jerez é um vinho andaluz de grnade prestígio internacional, sobre todos os países anglosaxoneses e tem distintas variedades (fino, manzanilla, amontillado, doce e oloroso) capazes de satisfazer os diferentes gostos. El cava espanhol, o vinho espumoso achampanhado tem um centro principal de produção em região catalana de Penedes, se bem que nos últimos anos também tem se extendido a outras como Castilla.

A Espanha hoje consome uma grande quantidade de cerveja, principalmente como aperitivo, acompanhados das tapas em bares. Todavia, o vinho é bebida obrigatória nas refeições.

Os licores também têm sua particularidade dignos de mencionar. O Brandy é produzido em Andaluzia.

Fonte: www.banstur.com.br

Culinária Espanhola

As diferentes cozinhas espanholas formam um conjunto gastronômico de destaque no hábito alimentar do Ocidente, juntamente com a cozinha francesa e a italiana.

Na cozinha espanhola destacam-se as cozinhas basca, seguida da catalã e da andaluza.

A Espanha possui uma culinária autêntica e bastante diversificada, reflexo das línguas e hábitos regionais de suas 17 comunidades autônomas. No noroeste, à beira do Oceano Atlântico, entre a Galícia e o País Basco, o clima, a paisagem, a vegetação e os sabores são completamente diferentes dos da ponta meridional da Andaluzia, entre o Estreito de Gibraltar e o Golfo de Cádiz.

A cozinha espanhola é marcada pela diversidade de pratos regionais, resultado da misseginação de vários hábitos alimentares e cultura, dos povos que se fixaram na Ibéria. Ligados por um mar comum, os povos mediterrâneos, incluindo os espanhóis, desfrutaram durante séculos de um intenso intercâmbio de alimentos.

Mercadores fenícios, depois gregos e cartagineses atravessaram essas águas com regularidade. No entanto, foram os árabes, que dominaram a região a partir do século VIII, que mais marcaram os hábitos alimentares dos espanhóis, contribuindo para a formação da gastronomia espanhola.

Os árabes, exímios comerciantes, levaram à região o arroz e as especiarias, até hoje amplamente utilizadas, como o açafrão. Ingrediente indispensável à paella, ele é hoje um dos condimentos mais caros no mercado, produzido quase que exclusivamente pela Espanha. Os árabes foram ainda os responsáveis pelas primeiras plantações de laranja nas terras ibéricas e apresentaram aos espanhóis os segredos da destilação – técnica que permitiu a fabricação do xerez, bebida que aromatiza muitas receitas locais.

Os romanos introduziram a famosa trilogia mediterrânea – pão, azeite e vinho.

Os árabes, fruto de uma permanência de quase oito séculos, introduziram o arroz, a laranja, o açafrão, a canela, o alho, entre muitos outros produtos.

A partir do século XV, época das grandes navegações, os espanhóis assimilam alimentos do continente americano, como o milho, o tomate, o pimentão, o cacau e a batata. Com o passar dos séculos, a cozinha local mesclou os ingredientes estrangeiros com os típicos do mediterrâneo, como peixes e frutos do mar, abundantes na extensa costa marítima, aves, porco, carneiro e cabra, azeite de oliva, alho, cebola e salsa. Cada uma das regiões locais criou, respeitando seus costumes, clima e geografia, sua especialidade.

No País Basco, por exemplo, a maioria dos pratos é à base de frutos do mar. Nos restaurantes do sul brilha a carne grelhada e o gazpacho. No centro do país, as melhores receitas são as de leitão e cordeiro assados no forno a lenha. Nas cidades do leste, principalmente em Valência, a paella é o prato principal.

De maneira geral, na Espanha come-se:

No Sul:porco e arroz
No Norte:carne de vaca e batatas
No Centro:carneiro e grão-de-bico
No litoral:peixe e mariscos.

Além disso, o leitão assado, as empanadas, com recheios variados, as sopas grossas de peixe, legume e embutidos, testemunham a exuberância da gastronomia espanhola. Alguns pratos ultrapassaram as fronteiras geográficas, tornando-se uma referência internacional quando se fala de cozinha espanhola.

É o caso dos ovos à flamenca (cozidos no forno em cima de um picado de carne e de legumes bem condimentados e guarnecidos de ervilhas, aspargos e pimentões), o “gaspacho” andaluz, modelo de todas as sopas frias com ingredientes variados e, evidentemente, a “paella” nacional, coberta de “sangue de ouro” (açafrão).

A cozinha espanhola reteve dos Mouros a arte de preparar o arroz, descobriu a malagueta e introduziu na Europa todas as combinações à base de tomate. Contudo, o que talvez mais a caracteriza são os sabores que tira dos produtos mais simples.

Os ovos são fritos, ou preparados em omeletes recheadas, quentes ou frias, misturadas com presunto defumado, anchovas e malagueta.

As sopas são feitas com legumes secos, como a chamada “fabada” na região das Astúrias, que leva feijão branco, chouriço, toucinho e chouriço de sangue, ou a sopa de grão-de-bico, com espinafres e bacalhau.

O frango guisasse, fala-se fricassé, é frito, sempre, com malagueta, alho e tomate.

O bacalhau ocupa igualmente lugar cativo na gastronomia espanhola, confeccionado de muitas maneiras: à moda da Biscais, à madrilena e à Basca, em sopa ou em pastéis.

Os peixes e os mariscos são produtos de referência quando se enumera o receituário espanhol: as caldeiradas e as sopas bascas, as lulas com tinta, as sardinhas e as gambas assadas na prancha, o atum branco com tomate e a pescadinha frita.

A cozinha espanhola utiliza vinho, em especial o xerez. A Espanha é o país do xerez, um vinho licoroso, que provém de um país com a maior extensão de vinhas a nível mundial, 90% da produção espanhola é de vinho corrente, não sendo engarrafado, bebido localmente como vinho de garrafão. Certas regiões demarcadas produzem vinhos superiores, caso de La Rioja, nas terras altas do Vale do Ebro. Os melhores tintos desta região fazem lembrar os Bordeaus. Ao sul de Madrid sob a denominação “Valdepeñas” produzem-se tintos, pouco mais coloridos do que os roses e brancos, com cor dourada. Destacam-se ainda, os tintos de Alicante, os roses de Yecla, os tintos e brancos dos arredores de Barcelona. A Espanha produz também alguns espumantes, sendo o melhor deles chamado “xampán”. Os vinhos licorosos ganham, também, algum destaque, especialmente na Andaluzia.

Os espanhóis são responsáveis pela introdução do chocolate nos hábitos de consumo da Europa. Os doces são ricos em açúcar e amêndoas: folhados, tortas recheadas com doce, pudins de laranja. Na gastronomia espanhola cabe ainda referência aos “churros,” fritos quentes e o “turrón” doce.

Com a caça também se fazem pratos da alta cozinha, especialmente com o uso da perdiz, javali e cabrito montês.

A charcutaria: presunto e embutidos picantes, caracterizam a cozinha mais rústica de algumas regiões. Os queijos são de gosto forte, à base de leite de cabra ou de ovelha, menos usualmente o de vaca.

Os espanhóis não dão especial importância ao café da manhã. Passam logo cedo por sua cafeteria predileta e tomam apenas um carajillo, que é um café expresso com um pouco de conhaque, ou um cortado, com gotas de leite para quebrar o sabor amargo do café. Na hora do almoço, as coisas se invertem. Entre o meio-dia e as 2 da tarde, as famílias saboreiam até quatro pratos. Não há pressa e, naturalmente, o pão e o vinho nunca faltam.

As horas seguintes estão reservadas a um dos hábitos espanhóis mais populares: a sesta. Essa é uma parada sagrada depois do almoço, que costuma estender-se das 14 às 17 horas, quando quase todo o comércio fecha. À tarde, quando o apetite surge novamente, é uma estupenda ocasião para se tomar um café, puro ou com leite, com um pastel ou qualquer outro quitute.

O jantar começa apenas às 10 horas da noite.

Em casa, basta uma comida rápida, como sopas, verduras e frutas. Mas, principalmente no verão, em vez de jantares, os espanhóis saem às ruas para tomar um trago de vinho e beliscar os irresistíveis tapas de bar em bar.

Os “tapas” são aperitivos muito condimentados, por vezes valendo quase uma refeição completa. Antigamente, tapa era apenas um pequeno pedaço de queijo, presunto ou qualquer outro tipo de frios que servisse para “tapar” (daí a palavra) a taça, impedindo a entrada de insetos. Outra explicação para sua origem, talvez mais verdadeira, é a de evitar males maiores ao se tomar o vinho “a seco”.

Esta tradição tão espanhola e de preparo básico chegou aos dias de hoje com uma oferta tão variada quanto elaborada. Na última década, jovens chefs deram uma nova interpretação às tapas, petiscos que costumam acompanhar o vinho nos restaurantes espanhóis, fazendo delas “pequenos bocados” bem sofisticados.

Em cidades como Sevilha (na Andaluzia) ou San Sebastian (no país basco) existe um verdadeiro culto à iguaria.

Fonte: www.rgnutri.com.br

Culinária Espanhola

Comer na Espanha é um dos maiores prazeres da vida. A variedade e riqueza da culinária, assim como a cultura das refeições, torna bem fácil, tanto nas cidades grandes, como nos vilarejos rurais, encontrar um lugar para comer bem. Os preços geralmente ficam na porta do restaurante, que também possuem um prato do dia, com preço menos. O serviço está incluso no preço, sendo comum, mas não obrigatório, deixar entre cinco e dez por cento de gorjeta. A maioria dos restaurantes fecha uma vez por semana (domingo ou segunda), no entanto há muitos estabelecimentos que estão abertos todos os dias, a qualquer hora.

A culinária espanhola difere tradicionalmente pelo uso de azeite de oliva, gordura vegetal ou animal, manteiga de porco, assim como uma enorme variedade de frutas e verduras, tiradas da cultura árabe, e outros ingredientes como batatas e tomates que vem da América.

O norte é uma região úmida e chuvosa que garante uma variedade gastronômica muito rica, tanto de carnes como de peixes. Basque possui uma culinária sazonal, preparada nos fornos antigos, com pratos como marmitako (batatas com peixe bonito) e txangurro (moluscos com caranguejo). Astúrias possui pratos como a fabada (feijão e cozido de porco), o queijo e a cidra. Entre a culinária da Galícia, vale a pena mencionar as caldeiradas, a lula, os derivados de leite e os pães.

A cozinha mediterrânea tem como ingredientes base, o trigo, azeitonas e o vinho, com outros acompanhamentos, como arroz, legumes, alho, vegetais, queijo e iogurte, peixe, carnes e ovos e frutas.

Uma cozinha tão variada e completa, que na Espanha mediterrânea os espaços naturais são interpretados com diferentes particularidades. A Catalonia possui, desde a Idade Média, uma culinária litorânea, que usa uma grande variedade de peixes, enquanto no interior, recomenda-se a escudella e os assados.

A típica cozinha da Valença une pratos mediterrâneos, como os peixes, vegetais e frutas, com caldos e ensopados de carne de caça com arroz como prato principal. Doces, torrones e sorvetes mantêm a influencia árabe na culinária. A culinária das Ilhas Baleáricas inclui vegetais, peixes e porco, como ingrediente principal, assim como o famosos molho de maionese.

A culinária do planalto é um produto do clima que exige um esforço duro e continuo em seu trabalho. Os ingredientes bases de Castela e Leon são vegetais, como vagem, estilhas e lentilhas. O porco, que na variedade ibérica, recheado com castanha e frutas do carvalho é também um produto típico da região, assim como as carnes de caça. Os pães têm nas gemas e massas fofas, uma representação da tradição árabe. A culinária de Extremadura da ênfase a produtos e pratos derivados da carne de porco ibérica. A culinária recriada em Quixote, típica de Castela – La Mancha, possui particularidades como açafrão, o mel de La Alcarria e queijo de manchego (ovelha). Como uma pequena ilha, Madri contribui com a peculiaridade de alguns pratos como o Cocido Mdrileño, bacalhau e callos. Torrijas e doces são outras de suas especialidades.

A cozinha andaluziana do sul é resultado da mistura de culturas que a habitaram e formaram sua herança gastronômica. As Ilhas Canário possuem uma culinária bem particular que inclui gofio (farinha de cereais tostada), legumes, cultivos tropicais e os famosos mojos (pimenta e temperos de coriander), algumas das atrações principais.

O vinho é um importante elemento e toda e qualquer culinária regional da Espanha. Os romanos deixaram como herança a arte de cultivo da uva que tornou a Espanha um dos maiores produtores de vinho, famosos pela qualidade. Entre eles pode-se mencionar os vinhos de Rioja, que pelo aroma, sabor e corpo obtiveram um lugar de destaque internacional. Outros muito apreciados são os de Ribera del Duero, Penedés e La Mancha.

O vinho de xerez é um vinho andaluziano de grande prestigio internacional, principalmente em paises anglo-saxônicos, que tem diferentes variedades (fino, manzanilla, amontillado, doce e aromático) capaz de satisfazer diferente gostos. A cava, ou espumante, espanhol possui seu centro de produção na região catalana de Penedes, no entanto, nos últimos anos se expandiu para regiões domo Castela. A cerveja é muito consumida hoje em dia na Espanha, principalmente como aperitivo e acompanhamento para a popular tapa. A cerveja espanhola é dourada e leve. Licores são também parte importante da cultura espanhola. O brandy é produzido principalmente em Andaluzia, enquanto brandies e orujos são distribuídos por toda e Espanha, dando origem a celebração das queimadas de Gallegas, ou às diversas variedades, como seco, herbal, de cereja ou de mel. A erva doce, a pacharán de endrinas de Navarre, e os licores de fruta, são também apreciados.

Fonte: www.sprachcaffe-spanien.com

Culinária Espanhola

A culinária espanhola, tal como a Portuguesa, resulta, em larga medida, das influências dos inúmeros povos, conquistadores e conquistados, que habitaram a península ao longo dos séculos, bem como das novidades trazidas para a Europa por portugueses e espanhóis, na época dos descobrimentos. Definir a culinária espanhola é fácil: azeitonas, azeite, salsa, amêndoas, Jerez (Tio Pepe), alho, açafrão, frango, bacalhau, marisco, caça, presunto.

Os espanhóis dão grande importância à comida, e um exemplo disso é a quantidade de tempo que dedicam à confecção e, como é lógico, à degustação de variados pratos. Aliás, a variedade da culinária espanhola é diretamente proporcional à variedade de clima, culturas e regiões que existem em território espanhol. O prato mais conhecido de toda a Espanha é, sem dúvida, a paella, originária da região de Valência.

Para os apreciadores da boa cozinha, recomenda-se a culinária Basca, da qual salientamos os pratos de pescada e de bacalhau. Em termos da culinária regional, como já referimos, a Paella é o prato típico da região de Valência, ao passo que a Galiza é mais conhecida pelos pratos de peixe e de carnes excelentes; na Andaluzia, como não podia deixar de ser, temos o Gazpacho e o peixe frito, e nas Astúrias a Fabada (cozido de favas). Na região Centro, são mais consumidos os pratos à base de carne de carneiro, ao passo que na Catalunha preferem o peixe, moluscos e o tradicional enchido Butifarra.

Fonte: comezainas.clix.pt

Culinária Espanhola

Da lembrança de uma viagem fica a expressão de sua gente, os lugares mais atrativos, as vivências mais ricas que brinda a passagem por esse lugar, porém, a comida que esperimenta-se é algo que se leva num sentido mais real, uma forma de intimar com certa indefensão com essa terra nova, de converti-la em parte importante da história pessoal incorporando seus segredos, como num rito mágico, aos da própria cultura.

Espanha é pródiga em segredos através de sua cozinha, fruto de uma história de conquistadores, a gastrônomia hispana conhece o sabor de ser sometidos ao mesmo tempo que o de ser dominantes.

Por influência de essa convivência e abertura que tem caraterizado ao longo dos séculos, sua cozinha incorpora ingredientes do mundo todo, formas de elaboração variadas e segredos de diversas procedências dando por resultado um panorama gastronómico imenso. Mesmo assim, há rasgos próprios que podem definí-la como Mediterrânia: o uso do azeite de oliveira, a abundância equilibrada de produtos marinhos, o trigo e o vinho.

É evidente que numa península os produtos marinhos teriam grande impacto na alimentação, as espécies do Atlântico, do Mediterrânio e do Cantábrico obrigam a uma variedade na cozinha.

Por outra parte, as zonas gadeiras do norte e a planície central fornecem as carnes vermelhas e os derivados do leite. O vinho é um líquido presente em todas as regiões em menor ou maior qualidade, mais de 50 marcas confirmam. A zona da Rioja é a que oferece maior qualidade a nível mundial, enquanto que o Duero e Jerez preparam vinhos mais doces e mais nacionais, alguns deles com Denominação de Origen.

Em Galícia, terra de peregrinos e gostos diversos, são típicos os pratos em base à mariscos. As vieras são uma vianda feita com mariscos que, segundo acredita-se, estão relacionadas com o apostolo. Também são famosos o polvo, preparado de diversas maneiras, as sardinhas assadas e os pimentos de Herbão, ambas consomem-se como tapas, entre copas e o batepapo com os amigos. A empada compostelana, recheada de peixe, é típica da zona durante os meses quentes, enquanto que o caldo galego e o presunto com grelos, são os favoritos do inverno. Como sobremesa, a tarta de Compostela, feita com amêndoas e um bom vinho da região como o Ribeiro ou o Albarinho, permitirão fechar uma boa e singela comida galega.

À seu passo por Asturias poderá encontrar os melhores queijos da nação, o mais renconhecido é o cabrais, embora podem esperimentar muitos outros de sabores e texturas diversas. Astúrias, ao igual que Cantábria, é zona de mariscos e peixes, especialmente pescadas, enguias, sardinhas e calamares. Esperimentar uma fabada é patar com esta zona cantábrica pois consideira-se sue prato típico, feita em base à feijão grande, porco, morcela, cebola e chouriço, trata-se de um guisado caldoso que vem muito bem nos dias do inverno. Também pode-se esperimentar o chouriço de queixada e o pantruco, embuchado de porco, assim como suas empadas de milho, chouriço, pressunto e toucino conhecidas como boronchu. Para beber, nada melhor que um boa sidra, bebida regional espumosa e de sabor doce entre à que destaca a do Villaviciosa. Entre as sobremesas, os freisuelos ou fiyueles, doces de carnaval elaborados com farinha de trigo, leite e ovo, são um bom fim para uma comida ou um presente delicioso para levar para casa.

O País Vasco mantém também essa diferença típica na sua cozinha como na sua língua e idiosincrásia.

Entre seus maiores orgulhos está a afirmação de que consome-se o mesmo nas mesas de sua gente que nos restaurantes mais luxuosos da comunidade, tratando de dizer com isto que as diferenças sociais não existem na sua cozinha.

Seus pratos principais tem como fonte o peixe e os mariscos, especialmente o bacalhau e a pescada, assim mesmo, os molhos distinguem-os de outras regiões espanholas, assemelhando-se em isto à complicada cozinha francesa. Nas vilas da região se consome um prato conhecido como marmitako, realizando uma combinação de atúm, bonito, batatas e pimentão que acostuma acompanhar-se de um vinho branco seco e ácido chamado txacoli. Por certo, o pimentão, produto presente na gastronomia espanhola, tem suas raizes na América e é um intento falido de trasladar o chile mexicano às terras da península que pode-se expresar-se nessa forma larga e pouco delicada que hoje chamamos pimento.

Dentro de São Sebastião a afição à boa mesa é comprovada com a celebração de mostras gastronómicas de talhe internacional e com a presença, dado o seu caráter de estação de repouso e turismo, de uma grande variedade de restaurantes da cozinha internacional.

Da Rioja o mais destacado dentro e fora da Espanha são os seus excelentes vinhos, especialmente os tintos. Dos pratos podem-se dizer que destacam os que realizam-se em base á perdizes e cordeiro já seja em guisados ou assados aos que incorporam-se o feijão grande branco e outros legumes, os pimentos riojanos são tão famosos como os vascos pois procedem da mesma zona geográfica, sua utilização é em muitos casos como embrulho de diversas misturas de verduras ou carnes.

Sendo uma zona de confluências da tradição vasca, castelhana e francesa, Navarra partilha uma cozinha similar à riojana, perdizes e codornizes são seu forte, tanto como a truta à riojana combinada com presunto, aliás, o seu espetro gastronómico amplia-se com os pratos nos que predomina o cordeiro, como o assado ou o chilindrão, no que acompanha-se de verduras e hortaliças navarras de grande renome.

Os peixes que recebe do Cantábrico se refletem nas excelências da pescada, o linguado ou o robalo, que cozinham-se igualmente com verduras e molhos. Seus vinhos são de magnífica qualidade, especialmente os afrutados e brancos doces.

Aragón oferece pratos em base á frango e cordeiro temperados com molhos de tomate, cebola e pimentos, o ternasco é um deles. Em Teruel sobressae a truta do Guadalaviar, preparada ao escabeche e o gazpacho de bronchales, preparado com coelho de caça. O uso de cogumelos, e animais de caça como o cervo é comúm na cozinha aragonessa. Os sus vinhos são bons com a caraterística de ser densos, com muito corpo, produz tanto tintos como brancos.

Catalunha é uma mistura do requinte francês na gastronomía. É muito mais Mediterrânia e menos árabe que a do resto da Espanha, os molhos suaves e exóticos banham muitos de seus pratos, especialmente os de azeite, sejam em carnes, peixes ou verduras, acompanhados com frequência de frutos secos como as castanhas, amêndoas, passas e pinhones. Os embuchados mais suaves também tem grande arraigo na região catalã, especialmente o chamado butifarra. Entre as sobremesas destaca a crema catalã, espécie de flã cremoso e doce. Os vinhos são também Mediterrânios, suaves e doces, embora Catalunha seja a terra do Cava.

O Levante é outra região espanhola típicamente Mediterrânia onde os mariscos e peixes dominam o diário comer, se preparam salgaduras de boqueirão e bonito ou pratos como o cruet de pex e inclusive em certas zonas pode esperimentar-se o exótico ouriço do mar. Destaca internacionalmente a paella valenciana, arroz combinado com mariscos de alta qualidade que adquire uma cor amarela pela forma em que a cozinhada. O arroz é básico no Levante, sendo cozinhado de muitas diversas maneiras. As sobremesas principais são os turrões, bunhuelos de gerimum, pão de figo e frutos naturais da zona. Algumas zonas tem desenvolvido bebidas próprias como Alcoy, que brinda o seu café licor, o timonet e o herbero, especialmente durante suas festas tradicionais.

Andaluzia é a região espanhola que reúne maior influência das culturas que conquistaram Espanha, especialmente a árabe. Predominam os pratos em base à peixes e mariscos com a caraterística de cozinhar-se de maneira mais seca, para uma ingestão mais fácil. Os pescaítos fritos são tapas populares que podem encontrar-se fácilmente. O gazpacho é o prato caldoso mais popular da Andaluzia. Os seus vinhos são mais doces, destacando os de Jerez, Málaga e Montilla-Moriles.

As Ilhas Baleares tem uma cozinha típicamente marítima. Para dar variedade, incorpora numerosas sopas e guisos de verduras como a sopa mallorquina e o tumbet em base à batatas, abôboras e pimentos. Desta terra são também as chamadas cocas, espécie de tortas de farinha que podem ser doces ou salgadas, assim como as ensaimadas, muito extendidas por toda a península que é uma qualidade de pão doce. A zona de Mahón é a terra da maionese e o queijo do mesmo nome elaborado com leite de vaca.

A terra do centro, as comunidades mais extensas geográficamente que são Castela La Mancha, Castilha León e Extremadura partilham uma cozinha similar.

Predominam os pratos elaborados com carne roxa de vaca ou de porco, sendo especial a vitela avilenha de sabor delicado e suave, os assados de cordeiro e coelho, os presuntos e chouriços com suas inumeráveis variedades, os patés derivados das diferentes qualidades de gados da região. Os queijos como o manchego tem grande reputação e oferecer frequentemente em sua cozinha, os produtos do trigo se expresam em grande variedade de pães salgados e doces, assim como em biscoitos e sobremesas típicas.

As empadas recheadas de chouriço, presunto e carne roxa são caraterísticas de várias regiões e estão relacionadas com a vida campestre de antigamente, assim como com numerosas tradições. Os vinhos, especialmente do Duero, são dos mais renconhecidos pelo gosto azedo, enquanto que os de Valladolid e de Rueda são mais frescos e afrutados. Os produtos do mar, embora não tão abundantes como no resto da Espanha também estão presentes na região, aliás, cozinham-se de jeitos mais caldosos, acompanhados de molhos ligeioas e legumes, entre os peixes, os de rio como as trutas, são as que se consomem fritas. Entre as sobremesas destacam os mazapanes, as galetas e peças de trigo recheadas de frutos secos como os pinhões, as gemas de Santa Tereza e algumas peças de repostaria com nomes típicos das regiões onde elaboram-se. Durante a ocupação francesa, um grupo de franceses robarão a documentação do Convento de São Benito em Alcántara, levando consigo um recetário que os monges utilizavam para cozinhar. Entre os pratos que ai expunham estavam a perdiz de Alcántara, os caracoles, a chanfaina e as mormenteras, espécie de rosquilha recheada de amêndoas e mel. Estes pratos passaram fazer parte da gastronomia francesa e poucos sabem que na realidade nasceram nas paredes de um Convento Espanhol mais perto do Portugal que do mesmo Madrid.

Por último, em Madrid pode encontrar uma cozinha nacional e internacional muito variada, caraterística de uma capital mundial, sem que isto impida que tenham suas próprias especialidades como são os buchos e o cozido à madrilenha. A vantagem de assomar-se à cozinha no Madrid reside nesse imenso mirante da Espanha que é esta cidade, com seus espaços para cada uma das particularidades de suas regiões.

Fonte: www.rumbo.com.br

Culinária Espanhola

Comer na Espanha é um dos rituais mais agradáveis da vida cotidiana. A variedade e riqueza de sua gastronomia, bem como o prazer do espanhol pela comida fazem com que seja muito fácil encontrar, nas grandes cidades ou nas pequenas aldeias rurais, um lugar onde comer bem. O cardápio com os preços costuma ser fixado à entrada dos restaurantes, que dispõem também de um almoço comercial com preços habitualmente mais reduzidos. A taxa de serviço está incluída no preço dos pratos, sendo habitual, mas não obrigatório, destinar entre cinco e dez por cento do total à gorjeta. A maioria dos restaurantes costuma fechar um dia por semana (aos domingos ou às segundas), embora existam inúmeros estabelecimentos de horário ininterrupto que permitem comer a qualquer hora.

A cozinha espanhola distingue-se por utilizar tradicionalmente na preparação dos alimentos o azeite de oliva como gordura vegetal e a manteiga de porco como gordura animal, bem como a grande variedade de frutas e verduras que herdou da cultura árabe, e outros elementos como a batata e o tomate, vindos da América.

O vinho é um elemento fundamental em todas e cada uma das cozinhas regionais da Espanha.

Os romanos deixaram a arte da viticultura que converteu a Espanha num dos maiores produtores de vinho, ao mesmo tempo que obteve justa fama por sua qualidade, sujeita hoje a estritos controles e variedade.

Fonte: www.ciff.net

Culinária Espanhola

Tradicional e sofisticada, a cozinha espanhola se revela diferente e saborosa em cada uma de suas regiões. Por outro lado, alguns pratos como a paella, o cocido, a tortilla e o gazpacho são conhecidos e produzidos em quase todo o país. Determinados ingredientes também fazem a alegria de grande parte dos espanhóis. Açafrão, azeite de oliva, alho e pimentão são algumas das marcas registradas dessa especialidade culinária.

Na divisa com Portugal, na região noroeste da Espanha, a Galícia, conhecida por seu litoral bem recortado, reúne uma imensa variedade de peixes e mariscos. É lá que estão também as melhores vitelas da Espanha. Na vizinha região de Astúrias, também ao norte, a fabada é o prato mais tradicional. Nela combinam-se as fabas (feijão branco) com os embutidos, orelhas de porco e defumados.

No País Basco, extremo-norte da Espanha, a famosa lula e as pequenas enguias dividem reconhecimento com os deliciosos cordeirinhos assados na brasa. Já a Catalunha, localizada no nordeste hispânico, possui uma cozinha bastante especial porque mistura na mesma receita frutos do mar e pequenos animais. Sua capital, a majestosa Barcelona, apresenta a originalidade do molho romesco que combina amêndoas com pimentão doce moído e é usado principalmente em peixes.

A exceção fica por conta de Valência, na parte sudeste da Espanha. Em suas planícies entrecortadas por montanhas, crescem os arrozais que fizeram nascer a famosa paella, que pode ser feita de diversas maneiras. O clima quente da Andaluzia, no extremo-sul do país, deu origem ao magnífico gazpacho: uma sopa fria de tomates e legumes. E, finalmente, na Castilla, bem ao norte de Madri, é possível encontrar leitões bem pequenos e assados, os chorizos e o cocido: uma profusão de carnes de porco e linguiças servidas com muito grão de bico.

Fonte: www.guiadasemana.com.br

Culinária Espanhola
Continente de sabores

As diferentes cozinhas espanholas formam um conjunto gastronômico situado entre os primeiros do Ocidente, juntamente com a cozinha francesa e a italiana. De entre as cozinhas espanholas destaca-se a basca, seguida da catalã e da andaluza.

A cozinha espanhola é marcada pela diversidade de pratos regionais, resultado de várias formas de comer, usos e costumes, dos povos que se vieram fixar na Ibéria. Fenícios, romanos e principalmente árabes contribuiram, na sua gênese, para a formação da mesa espanhola. Os romanos introduziram a mais do que famosa trilogia mediterrânica- pão, azeite e vinho. Os árabes, fruto de uma permanência de quase oito séculos, contribuiram de forma vincada no caráter da gastronomia espanhola. Introduziram o arroz, a laranja, o açafrão, a canela, o alho, entre muitos outros produtos. Depois das Descobertas, os produtos vindos de novos continentes, vieram enriquecer esta dieta sã.

Cozinha refinada e rústica

Acozinha espanholaganha também pelos seus cozidos com vinho, em especial o xerez. Usa-se mesmo o chocolate, não fossem os espanhóis responsáveis pela sua introdução nos hábitos de consumo da Europa.

Com a caça também se fazem pratos de alta cozinha, especialmente com o uso da perdiz, javali e cabrito montês.

A charcutaria: presunto, enchidos picantes, caracterizam a cozinha mais rústica de algumas regiões. Os queijos são de gosto forte, à base de leite de cabra ou de ovelha, menos usualmente de vaca.

Na gastronomia espanhola cabe ainda referência para os “churros,” fritos quentes e o “turrón” doce, espécie de nogado com muitas variedades. Nos cafés petiscam-se “tapas” aperitivos muito condimentados, por vezes valendo quase uma referção completa.

Os doces são ricos em açúcar e amêndoas: folhados, tortas recheadas com doce, pudins de laranja.

País Basco

Há quem afirme sem pejo que a cozinha Basca é a melhor de Espanha. Destaque feito para os peixes: o bacalhau “al pil pil”, soberbo pela simplicidade dos ingredientes. Do País Basco chegam também as lulas cozinhadas na sua tinta, o molho verde, leve e aromático, utilizado sobre pescada. Tudo isto tendo por ingredientes somente alho, salsa e azeite.

Da cozinha basca destacam-se ainda as sardinhas assadas em escabeche e as excelentes sopas de peixe.

Nas carnes de referir as costeletas de Azpeitia.

Fonte: www.drashirleydecampos.com.br

Culinária Espanhola

Cozinha Espanhola

Arrós Amb Fesols I Naps – Arroz com Feijão e Nabo

Ingredientes

1 cabeça de alho inteira, com cascas
500 gramas de costela de porco
150 gramas de feijão branco
1 nabo picado em cubinhos
300 gramas de arroz
2 litros de água
páprica doce
salsa picada
azeite
açafrão
sal

Modo de Preparar

Colocar azeite na panela e, quando aquecer, juntar a costelinha picada. Colocar a cabeça de alho inteira e refogar juntas, até que a costelinha esteja levemente dourada. Juntar o feijão branco e a água em que ficou de molho. Acrescentar um pouco mais de água, corrija o sal e tampar a panela por tempo suficiente para cozinhar o feijão. Em outra panela, colocar azeite. Juntar o nabo picado e refogar levemente. Temperar com a páprica e o colorante alimentício. Colocar um pouquinho da água do cozimento do feijão e juntar o nabo refogado à panela do feijão. Colocar o arroz e deixar cozinhar, sem tampa, até que o arroz esteja macio. Acresça a salsinha picada. O arroz absorverá bastante água, mesmo assim, o prato é bem úmido, ficando com bastante caldo.

Arroz de La Huerta com Pollo

Ingredientes

2 colheres (sopa) de extrato de tomate
óleo ou azeite para refogar
1 pimentão verde picado
200 gramas de vagem picada
tempero preparado de alho
colorante alimentício
400 gramas de arroz
caldo de frango
1 frango
sal

Modo de Preparar

Cortar o frango em pedaços, com o cutelo. Corrijir o sal. Levar ao fogo uma panela, deixando aquecer. Juntar o óleo. Fritar o frango. Dê uma leve dourada. Entrar com os vegetais. Temperar com alho, mexer bem. Colocar o extrato de tomate. Cobrir com o caldo de frango e deixar cozinhar por 25 minutos. Entrar com o colorante alimentício e corrijir o sal. Acrescentar o arroz e deixar cozinhar. Servir quente.

Batata Espanhola

Ingredientes

200 gramas de mussarela ralada
1 pacote de batata palha
estrogonofe de frango
1 copo de requeijão
purê de batata

Modo de Preparar

Montar os ingredientes em camadas, na ordem acima, em um pirex transparente (fica mais bonito, pois dá para ver as camadas). Levar ao forno quente por aproximadamente 20 minutos.

Caballo Rojo – Pernil de Cordeiro

Ingredientes

1 colher (sopa) de páprica doce
1 colher (café) de cominho
3 colheres (sopa) de azeite
vinho temperado “Chefe Izidro” a gosto
um pouco de mel e vinagre (opcional)
1 copo (americano) de vinho branco
1 pernil de cordeiro desossado
1 copo (americano) de água
1 abobrinha para acompanhar
sal e salsinha a gosto
1 pimentão verde
1 dente de alho
1 cebola picada

Modo de Preparar

Cortar o cordeiro em cubinhos. Temperar com sal a gosto e regar com vinho para temperar Chefe Izidro. Deixar marinar por alguns minutos. Numa panela anti-aderente, aquecer o azeite. Juntar a cebola, o pimentão e o alho. Refogar por alguns minutos. Adicionar o cordeiro. Refogar até dourar. Acrescentar a páprica e o cominho. Misturar. Juntar o vinho, a água e tampar a panela. Deixar cozinhar por cerca de 15 minutos na pressão. Após esse tempo, retirar a pressão, adicionar um pouco de mel e um pouco de vinagre. Misturar e deixar apurar por mais alguns minutos. Fatiar a abobrinha e doure em uma frigideira anti-aderente (dos dois lados). Distribuir essas fatias de abobrinha ao redor do fundo do prato. Colocar o cordeiro no centro do prato e servir.

Coelho à Espanhola

Ingredientes

1 xícara (café) de azeite de oliva (ou óleo)
½ xícara (chá) de salsa
½ colher (café) de segurelha
1 raminho de alecrim (pequeno)
sal e pimenta do reino a gosto
1 copo de vinho branco seco
rodelas de pimentão
2 dentes de alho
fatias de tomate
fatias de cebola
2 coelhos

Modo de Preparar

Temperar o coelho com todos esses ingredientes de deixar descansar por umas 3 horas. Antes de levar ao forno, cobrir com as fatias de tomate, as fatias de cebola, as rodelas de pimentão e 1 xícara (café) de azeite de oliva (ou óleo). Cobrir com papel alumínio e levar ao forno quente, por uma hora. Retirar o papel alumínio e deixar que assar os temperos de cima. Quando estiver bonito, retirar e servir. Como não pode mexer para ficar bonito, colocar num refratário.

Coelho com Ervas

Ingredientes

4 ou 5 batatas picadas em pedaços não muito pequenos
1 e ½ quilos de coelho
1 copo de vinho tinto
pimenta do reino
1 copo de água
1 dente de alho
1 cebola
alecrim
tomilho
louro
cerefólio
óleo
sal

Modo de Preparar

Colocar o azeite na panela de pressão, para aquecer. Passar o fígado do coelho, apenas temperado com sal, de modo que cozinhar por dentro e fique dourado por fora. Temperar o restante da carne com sal e pimenta do reino. Quando o fígado estiver dourado, retirar e reservar. No mesmo azeite, juntar a carne. Fritar dos dois lados, até que fique dourado, colocar, então a cebola e os alhos inteiro e deixar que dourem bem. Retirar o alho e juntar ao fígado. Temperar com orégano fresco, ou tomilho, louro, alecrim e cerefólio. Despejar o vinho sobre o refogado e um pouquinho de água. Fechar a panela e deixar cozinhar por cerca de 15 minutos. Abrir a panela, colocar as batatas e fechar, novamente para que cozinhem. Corrijir o sal, na hora de colocar as batatas. Pegar o fígado do coelho, os dois dentes de alho do refogado, colocar num pilão com um pouquinho do caldo do cozimento e pile todos os ingredientes juntos, voltando à panela. Estando macias as batatas, o prato estará pronto.

Cozido Espanhol

Ingredientes

1 colher (sopa) de azeitona verde (sem caroço) picada
2 colheres (sopa) de salsinha picada
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 xícara e ½ (chá) de água
300 gramas de carne bovina magra cortada em cubos
2 batatas cortadas em pedaços grandes
1 lata de grão de bico escorrido
2 cenouras cortadas em rodelas
2 tomates cortados em cubos
1 dente de alho amassado
1 tablete de caldo de carne
3 folhas de repolho picadas
1 cebola grande picada

Modo de Preparar

Refogar a cebola no azeite. Acrescentar o alho e continue refogando. Adicionar o tablete de caldo de carne e os cubos de carne e refogar. Juntar a azeitona, a salsinha, o tomate e a batata e continue refogando. Acrescentar a água, tampar a panela e cozinhar por 20 minutos em fogo baixo. Adicionar o grão-de-bico escorrido e a cenoura e deixar cozinhando por mais 10 minutos. Juntar o repolho. Desligar o fogo e conservar a panela tampada por 15 minutos. Servir a seguir.

Feijão à Espanhola

Ingredientes

1colher (sopa) de óleo
2 bifes médios (patinho ou coxão mole) cortados em tira
500 gramas de linguiça calabresa em rodelas
½ pimentão verde picado
100 gramas de bacon
250 gramas de feijão
1/3 copo de vinagre
½ cebola picada
2 ovos mexidos

Modo de Preparar

Cozinhar o feijão. Reservar. Colocar o óleo em uma panela e fritar o bacon, a carne e a linguiça. Jogar o óleo fora. Misturar tudo no feijão, juntamente com o pimentão e o vinagre. Após 5 minutos de fervura, dê uma levar batida nos 2 ovos e colocar na panela. Ferver por mais 5 minutos. Desligar o fogo e, só agora, colocar a cebola picada e tampar a panela por cerca de 5 minutos. Está pronto o feijão, e agora é só saborear.

Filé à parrilla

Ingredientes

1 colher (sopa) tomilho
4 colheres (sopa) azeite
1 e ½ quilos de contrafilé ou filé
1 copo de vinho tinto
Batata frita a gosto
1 pé de alface
Pimenta a gosto
1 dente de alho
Sal a gosto

Modo de Preparar

Temperar a peça inteira de contrafilé com o alho socado, o sal, a pimenta, o tomilho e meio copo de vinho. Espalhar o azeite e deixar marinar de um dia para outro. No dia seguinte, injetar na carne, com uma seringa limpa, mais 4 colheres de vinho. Colocar na grelha durante 18 minutos de cada lado, pincelando de vez em quando com o líquido da marinada. Servir a carne fatiada com batata frita e salada de alface.

Gazpacho Andaluz

Ingredientes

500 gramas de tomate maduro
sal e pimenta-do-reino
2 dentes de alho
1 cubo de caldo
2 pimentões
fatias de pão
1 cebola
1 pepino

Modo de Preparar

Assar o tomate por um filtro ou peneira fina com a cebola ralada e o alho; salgar e apimentar; juntar o caldo frio e levar tudo à geladeira; à parte, colocar os pepinos descascados, os pimentões cortados e as fatias de pão frito no azeite.

Lacón con Grelos

Ingredientes

1,2 quilos de joelho de porco
750 gramas de batatas
1 chouriço de carne
½ molho de grelos

Modo de Preparar

Demolhar a carne de modo a que não perca o sal todo. Colocar para cozinhar com o chouriço e, quando estiver quase cozida, retificar o sal. Juntar as batatas descascadas e partidas ao meio e os grelos, escolhidos e lavados. Deixar cozinhar, escorrer e servir.

Migas de Pueblo

Ingredientes

4 colheres (sopa) de azeite
1 colher de páprica doce
200 gramas de carne suína
1 pão amanhecido
3 dentes de alho
12 rabanetes
sal

Modo de Preparar

Cortar o pão em cubos pequenos ou desmanchar com as mãos. Pulverizar com um pouco de água e tampe com um pano. Aquecer o azeite. Dourar os dentes de alho laminado. Reservar. Acrescentar a carne suína cortada em pedacinhos. Refogar por 5 minutos. Adicionar o pão cortadinho e refogar. Adicionar a páprica. Servir com rabanetes em rodelas por cima.

Paella Tradicional

Ingredientes

½ colher (chá) de estames de açafrão, amassados
½ colher (chá) de tomilho seco
¼ colher (chá) de sal
¼ xícara (chá) de vinho branco seco
1 xícara (chá) de caldo de galinha
225 gramas de linguiça de porco, cortada em pedaços de 2,5 cm
450 gramas de filé de frango, cortado em tiras de 5 cm
450 gramas de camarão grande, descascado e limpo
225 gramas de tomates pelados e picados
2 dentes de alho, amassados
175 gramas de arroz agulha
1 pimentão verde, picado
1 cebola, picada
12 mexilhões
36 vôngoles

Modo de Preparar

Esfregar as conchas dos mariscos sob água corrente. Raspar com uma faca para retirar as cracas e o limo. Arranjar os mariscos em círculo em uma fôrma de suflê (3 litros). Colocar os mexilhões no centro. Regar com o vinho. Cobrir e cozinhar em potência Alta por 3-4 minutos.

Eliminar a parte superior das conchas. Passar os mariscos no líquido de cozimento para retirar os grãos de areia. Reservar. Colocar em uma jarra o líquido de cozimento dos mariscos. Deixar descansar até que a areia se deposite no fundo. Retirar o líquido limpo e reservar. Eliminar o restante. Colocar as linguiças na mesma fôrma usada para os mariscos. Cobrir com papel toalha e cozinhar em potência Alta por 5 minutos. Retirar as linguiças e escorrer. Reservar a gordura do cozimento. Numa tigela, colocar o filé de frango temperado na gordura reservada.

Cobrir com papel toalha e cozinhar em potência Alta por 4-5 minutos, mexendo na metade do cozimento. Retirar o frango e reservar. Colocar na mesma fôrma o pimentão, a cebola e o camarão. Cobrir e cozinhar em potência Alta por 2-3 minutos, mexendo na metade do cozimento. Retirar os camarões e reservar. Juntar o arroz e o açafrão aos legumes na fôrma; misturar. Cozinhar em potência Alta por 2 minutos; mexer 1 vez. Juntar o líquido dos mariscos, o caldo de galinha e o tomate. Cozinhar em potência Alta por 15 minutos; mexendo 1 vez. À mistura de arroz, adicionar a linguiça, o frango e os frutos do mar reservados; mexer cuidadosamente para misturar. Cobrir a paella e cozinhar em potência Alta por 2-3 minutos, até ficar bem quente. Cuidado para não cozinhar demais.

Montagem Final

Transferir para uma travessa preaquecida, arranjando os mexilhões e o vôngole por cima. Guarneça e servir.

Pisto Manchego

Ingredientes

2 colheres (sopa) de molho de tomate
temperos à gosto (sal, alho, orégano e sálvia)
1 pimentão verde
1 pimentão vermelho
1 lata de atum
azeite a gosto
1 abobrinha
1 berinjela
1 cebola

Modo de Preparar

Numa panela funda, levar o azeite para esquentar. Adicionar a cebola e os pimentões picados. Temperar com o sal à gosto e o alho picadinho. Mexer bem. Em seguida, juntar a abobrinha picada em cubos. Deixar cozinhando por alguns minutos. Depois, juntar a berinjela com casca cortada em quadradinhos. Continuar mexendo. Adicionar o molho de tomate, o orégano fresco, a sálvia e, se necessário, mais sal. Para finalizar, colocar o atum. Deixar cozinhar mais um pouco e retirar do fogo. Servir com pão, como couvert ou como acompanhamento.

Puchero de Frango

Ingredientes

1 colher (sopa) de manteiga ou banha
1 maço de cheiro verde, amarrado com barbante de algodão
1 frango cortado em pedaços
2 folhas de louro
1 talo de salsão
1 alho-porró
sal a gosto
3 ou 4 batatas

Modo de Preparar

Colocar todos os ingredientes, menos as batatas, em uma panela, cobrir com água, e cozinhar até o frango ficar macio. Retirar os vegetais. Colocar as batatas, e cozinhar até as batatas ficarem macias. Servir com arroz branco.

Pouding de Berenjenas

Ingredientes

3 colheres (sopa) de fécula de batata
½ xícara de caldo de carne
100 gramas de migalhas de pão fresco
½ litro de creme de leite fresco
Sal e pimenta do reino branca
150 gramas de manteiga
2 quilos de berinjelas
1 limão
5 ovos
4 gemas

Molho

3 colheres (sopa) de caldo de carne
¼ xícara de vinho do Porto
2 xícaras de molho branco
½ litro de creme de leite fresco
100 gramas de manteiga
2 cebolas pequenas
Noz moscada
Mostarda

Modo de Preparar

Descascar as berinjelas que fiquem algumas tiras com a casca e outras tiras descascadas. Cortar as berinjelas em quadradinhos e deixar 30 minutos na água com sal e escorrer, se preferir um sabor menos amarguinho, ou passar para o cozimento. Cozinhar em água temperada com sal e com o suco de limão. Quando estiverem macias, escorrer e fritar em um pouco de manteiga, verificar o sal e juntar a pimenta e as migalhas de pão. Reservar. Bater os ovos e as gemas. Juntar ½ litro de creme de leite fresco, a fécula de batata e 3 colheres (sopa) de caldo de carne, batendo sempre, sem parar. Juntar tudo às berinjelas e misturar bem. Colocar em uma forma redonda e levar ao forno em banho maria por 2 horas ou até que enfiando o palito este saia limpo.

Molho

Dourar as cebolas na manteiga. Adicionar o conhaque e flambar. Juntar o vinho do Porto, e cozinhar até reduzir esta mistura à metade. Adicionar o molho branco, o ½ litro de creme de leite, ½ xícara de caldo de carne e a mostarda a gosto é perfumado com vinho do Porto. Temperar com sal, pimenta do reino e noz moscada ralada na hora. Deixar cozinhar por 15 minutos, mexendo sempre. Passar por uma peneira. Desenformar o pudim, cobrir com um pouco do molho. Servir o restante do molho em uma molheira à parte.

Sopa de Alho à Moda Espanhola

Ingredientes

1 colher (sopa) de curry
3 colheres (sopa) de óleo
3 pãezinhos amanhecidos cortados em cubinhos
5 dentes de alho picados
1 litro de caldo de carne
4 ovos (um por porção)

Modo de Preparar

Fritar o alho no óleo, até começar a dourar. Juntar a colher de curry. Retirar o alho frito. No mesmo óleo, juntar os pãezinhos em cubo e fritar, mexendo sempre. Colocar o pãozinho frito nos pratos, salpicar o alho reservado, colocar uma gema de ovo em cada prato e cobrir com o caldo de carne bem quente. Servir a seguir.

Zarzuela

Ingredientes

5 colheres (sopa) de azeite de oliva
3 colheres (sopa) de salsinha
1 xícara (chá) de farinha de trigo
5 tomates sem pele e sem sementes
250 gramas de camarão miúdo
2 copos de vinho branco seco
½ quilo de robalo (peixe)
Pimenta-do-reino a gosto
½ quilo de cação
1 envelope açafrão
4 camarões graúdos
8 mexilhões limpos
1 copo de água
2 dentes de alho
½ quilo de lula
2 cebolas
sal a gosto

Modo de Preparar

Limpar e cortar a lula em rodelas. Passar rapidamente na farinha de trigo e fritar no azeite quente. Retirar e refogar os camarões limpos. Retirar os camarões e refogar no mesmo azeite a cebola e o alho picados. Juntar o tomate, os mexilhões, o vinho, a água, a salsinha, o sal, a pimenta e o açafrão. Ferver durante 20 minutos. Colocar numa travessa refratária funda os pedaços de peixe temperados com sal e pimenta, os camarões graúdos, as lulas e o molho de mexilhões. Levar ao forno médio durante 20 minutos.

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