Insolação

Definição

Insolação é a exposição aos raios do sol, solares. Insolação é a quantidade de radiação solar que atinge uma área específica da Terra.

Os níveis de insolação mudam ao longo do ano, sendo mais baixos no inverno e mais altos no verão.

A insolação é uma medida da energia da radiação solar recebida em uma determinada área de superfície e registrada durante um determinado tempo.

É também chamada de irradiação solar e expressa como “irradiação horária” se registrada durante uma hora ou “irradiação diária” se registrada durante um dia

Por definição, insolação é a radiação solar incidente.

É a luz do sol que atinge diretamente uma superfície e causa energia na forma de calor. Esta energia que eventualmente sentimos como calor, é devido a uma reação nuclear do sol que é convertida em energia.

Apenas cerca de 19% disso é absorvido pela atmosfera, 31% é refletido pela atmosfera e os 50% restantes chegam à terra absorvidos quase totalmente.

O que é insolação?

A insolação é um cálculo da quantidade de radiação solar recebida do Sol, seja no topo da atmosfera da Terra ou no nível da terra.

O termo é derivado da frase Radiação Solar de Entrada.

Geralmente é definido como watts por metro quadrado (W/m²) para aplicações de energia de células solares, ou quilowatt-hora por metro quadrado por dia (kW-h/m²-dia), que é comumente usado em meteorologia para previsões do tempo.

É considerado todo o espectro de radiação do Sol, que varia de um comprimento de onda de cerca de 350 nanômetros a 2.350 nanômetros, embora o espectro visível da luz para os seres humanos seja apenas entre 400 e 700 nanômetros.

Os valores de insolação mundial e regional foram minuciosamente mapeados.

Como os valores do gráfico geralmente são baseados no que é considerado taxas de insolação utilizáveis, o valor costuma ser bem pequeno diariamente.

Isso se deve ao fato de que a luz solar que atinge a superfície da Terra cedo ou tarde em um dia ou através de céus nublados ou obscurecidos pela chuva muitas vezes tem valor limitado para aplicações de energia solar ou processos industriais e agrícolas que dependem dela.

Em um mapa de insolação global, as taxas de energia solar são baseadas na inclinação ideal em direção ao Sol, no nível de radiação mais baixo do ano para a luz solar direta e em metros quadrados.

Isso dá valores em horas que variam de 6 a 6,9 em regiões equatoriais desérticas, a 1,0 a 1,9 horas em latitudes norte ou sul que recebem pouca luz direta. As nações europeias variam entre 3,5 horas por dia em Portugal e 0,8 horas por dia na Islândia. Em contraste, uma taxa de insolação em uma região como a Califórnia, nos EUA, é normalmente de 5,5 horas por dia para cada metro quadrado médio de terra, e Anchorage, no Alasca, recebe 2,09 horas.

A insolação solar também é diretamente atenuada pela atmosfera da Terra em geral. No topo da atmosfera, as taxas de insolação são mais constantes ao redor do globo e são estimadas em 1.366 W/m².

Uma vez que esta luz atingiu a superfície da Terra, ela foi reduzida a uma média de cerca de 1.000 W/m², mas isso, por si só, é um exagero do nível de radiação real porque é um valor baseado apenas na luz solar direta. Ao calcular a média das taxas de insolação ao longo de um período inteiro de 24 horas, incluindo noite e nascer/pôr do sol, bem como obscurecer as condições na atmosfera, os níveis de insolação caem para cerca de 250 W/m².

Saber o ângulo de insolação para a latitude e o nível do mar de um local determina o quão grande um painel solar deve ser para gerar uma quantidade previsível de energia.

Normalmente, a luz solar direta está mais frequentemente presente durante os períodos de 10h às 16h. Embora as células solares possam gerar energia sob condições limitadas de luz, elas serão mais eficientes durante este período.

Insolação um problema bastante frequente no verão

Insolação

A doença conhecida popularmente como insolação é, na verdade, apenas uma das consequências possíveis da exposição do corpo ao calor excessivo, que pode ir desde aquelas lesões superficiais, as chamadas queimaduras, até manifestações orgânicas de estresse pelo calor, que incluem a chamada insolação.

Quando exposto ao calor intenso, o organismo reage de maneira bastante peculiar.

Para garantir que o aquecimento do corpo não traga prejuízos ao funcionamento dos órgãos e tecidos ocorrem a dilatação dos vasos sanguíneos superficiais, que deixam a pele vermelha, e o aumento da atividade respiratória.

Com as respirações mais frequentes e a evaporação do suor produzido o corpo humano facilita a eliminação do calor em excesso.

Quando persiste a exposição ao calor pode ocorrer a falência dessas respostas do organismo, podendo aí ocorrer o estresse pelo calor ou insolação.

Os sintomas iniciais variam desde a sudorese intensa (muito suor), um mal-estar passageiro, até tonturas, dores de cabeça, dores abdominais, náuseas e vômitos, sempre associados com a sensação de febre alta.

Em fases mais avançadas observamos que a pele fica seca e podem ocorrer desmaios, convulsões e até a morte.

Como fazer para tratar a insolação?

Numa fase inicial, em que o mal-estar e a dor de cabeça são sinais principais, a permanência em local mais fresco e longe do sol é fundamental.

Deve-se também aumentar a ingestão de líquidos e aplicar compressas frias no corpo ou tomar um banho fresco.

Havendo ocorrência de desmaios ou convulsões o tratamento sempre deve ser feito em pronto-socorro.

Sintomas

A vítima de insolação apresenta-se fraca, irritável, tonta, com náuseas. Para de suar, a pele torna-se seca, vermelha e muito quente. A vítima pode até mesmo ficar inconsciente. Dores de cabeça, tontura e dificuldade respiratória também são sintomas presentes.

O que fazer

Levar a vítima de insolação para um local com sombra e refrescá-la o mais rapidamente possível, de preferência com uma mangueira e água corrente ou entornando-lhe baldes de água fria em cima e envolvendo-a com toalhas frescas e úmidas na cabeça e no corpo. Dar-lhe bebidas frescas mas nunca estimulantes.

Chamar uma ambulância rapidamente.

Tratamento após quadro já instalado de insolação:

Tomar muito líquido durante todo o dia
Usar roupas leves e claras
Alimentação leve e bem balanceada
Usar hidratante para restaurar o equilíbrio da pele mais rapidamente;
Em casos mais graves de insolação, deve-se procurar uma unidade de saúde para maiores cuidados e uma possível terapia com soro intravenoso.

Como evitar

Com o verão, o cuidado que devemos ter com nossa pele tem que ser redobrado.

A vontade de “pegar um bronze”, sem tomar as devidas precauções, pode causar danos à nossa saúde.

É muito fácil se bronzear sem correr o risco de pegar uma insolação.

Problemas de pele, desidratação e queimaduras merecem atenção especial nessa época do ano.

Enganam-se aqueles que pensam que só o sol forte e o calor intenso prejudicam a saúde. Dias nublados, sombras e mormaços também podem causar insolação.

Os raios ultravioletas do sol são os causadores do escurecimento da pele e das queimaduras.

As queimaduras de pele tornam-se células mortas, essas células acumulam o líquido no tecido que tende a ser eliminado.

Porém o calor proporcionado pelos raios infra-vermelhos também aumenta a perda de líquido do corpo, através do suor.

No verão, as atividades físicas são mais estimuladas, a respiração torna-se mais intensa e, consequentemente, o corpo humano perde mais água!

A insolação pode ser prevenida. E, quanto antes os cuidados forem tomados, melhor.

Algumas dicas para evitar a insolação, são:

Evite expor-se ao sol entre 10h e 16h

Use protetor solar antes de se expor ao sol, e no decorrer do dia

Tome bastante líquido durante todo o dia. Se possível, beba 3 ou mais litros de água por dia.

Após exposição ao sol, use loção hidratante para estabelecer o equilíbrio da pele.

Exaustão pelo calor

A exaustão pelo calor é causada por exposição prolongada ao calor e culmina, muitas vezes, em colapso.

Deve-se à ingestão insuficiente de água, sal e baixa produção de suor, cuja evaporação ajuda a arrefecer o corpo.

Sintomas

A exaustão pelo calor causa fadiga, fraqueza, tonturas, náuseas, agitação, dores de cabeça e cãibras nas pernas, braços, costas e abdômen. A pele apresenta-se pálida e pegajosa.

O que fazer

Levar a vítima de exaustão pelo calor para um lugar com sombra que seja fresco. Deitá-la com as pernas levantadas 30 cm. Aplicar-lhe toalhas úmidas na cabeça, mas não deixar que sinta frio.

Dar-lhe pequenos goles de água salgada (uma colher de sal por 0,5 l de água). Chamar uma ambulância.

Cuidado com a insolação!

Tomar sol é divertido, faz bem e, no verão tropical, é quase irresistível. Mas, cuidado para não exagerar. Ao invés de um lindo bronzeado, você pode terminar o dia com uma bela insolação.

E aí, adeus férias. É da praia, direto para o hospital, sem escalas.

Dos males relacionados ao verão, a insolação é um dos mais corriqueiros.

De tão comum, pode parecer inofensiva, mas é muito grave. Deve ser identificada com rapidez e tratada com agilidade e atenção os casos mais agudos podem levar até à morte.

A insolação ocorre quando o organismo perde a capacidade de regular sua temperatura interna, parando de transpirar.

Ela é provocada pela exposição prolongada e sem proteção aos raios solares, que, no verão, incidem com mais intensidade entre 10h e 16h é o auge do calor.

Consequências sérias

O corpo humano demora até uma semana para se aclimatar a essa elevação na temperatura ambiente. Assim, nos primeiros dias de alto verão, são comuns alterações como queda de pressão, desidratação e queimaduras.

Durante esse período, e para resistir ao calor intenso da estação, nosso organismo produz mais suor e sentimos mais sede. Por isso, nessa época, é fundamental ingerir bastante líquido e não exagerar no sol.

A exposição descontrolada pode causar desequilíbrio – nesse caso, há o risco de insolação.

Os sintomas são perda de consciência, falta de ar, desmaios, vertigens, extremidades arroxeadas, fortes dores de cabeça e delírios. A temperatura do corpo pode chegar aos 42 graus, quando o normal é 36.

A pele fica quente e seca, o pulso, acelerado e a respiração, fraca. Em casos mais críticos, há sonolência. Com febre alta, há a “fadiga do suor” – a pessoa deixa de suar.

O corpo passa a reter o calor que deveria estar devolvendo para o ambiente.

Como socorrer

A vítima de insolação deve ser encaminhada ao pronto-socorro imediatamente.

Lá, ela será submetida a um banho em água gelada até que sua temperatura interna caia para 38 graus.

Depois, é feita a monitoração da pressão e dos rins, além de uma hidratação poderosa até que o quadro se estabilize. Fora isso, deve permanecer em local fresco e ventilado.

Em casa, e bem longe do sol, a pessoa deve beber muita água, sucos de frutas e soro caseiro. Para baixar a febre, pode tomar banhos frios ou aplicar toalhas úmidas sobre a pele. Apesar de simples, esses cuidados são essenciais para reequilibrar o organismo.

Nada de sustos

O melhor remédio para os males da estação mais quente do ano, entretanto, ainda é a prevenção. Mantenha-se sempre hidratado e nem pense em sair de casa sem protetor solar, que não só evita o envelhecimento precoce, como hidrata a pele e protege contra queimaduras. Escolha o filtro mais adequado ao seu biótipo.

Procure usar acessórios como bonés, viseiras e óculos de sol. Alterne a exposição direta com a proteção de um guarda-sol de algodão ou lona, evite se expor demais em um único dia e prefira roupas de algodão, leves e claras. Os efeitos do sol são cumulativos e podem evoluir para um câncer de pele.

E lembre-se: no horário de verão, os raios ultravioletas incidem até as 19h30.

Fonte: www.acessomagistral.com.br/www.nycomed.com.br/www.solarmango.com/www.wisegeek.org/www.merriam-webster.com/socratic.org/www.geog.ucsb.edu