Esgrima

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Desde os primórdios o homem para se defender e compensar sua inferioridade inventou armas. Utilizando-se de bastões, lanças e objetos de ponta, desenvolveu movimentos de ataque e defesa, passando assim a esboçar rudimentos de diversas modalidades esportivas atuais, entre elas, a Esgrima.

Com a descoberta dos metais, armas foram sendo aperfeiçoadas tornando-se, ao passar de séculos, mais leves e resistentes, facilitando ainda mais o manuseio.

Na Idade Média, além de seu caráter militar, era também uma ocupação da nobreza dos castelos.

Sua prática, além da descoberta de novas técnicas, ajudou no desenvolvimento das armas utilizadas na atualidade: florete, espada e sabre.

O desenvolvimento da Esgrima está ligado às guerras, torneios medievais, duelos em nome da honra, aperfeiçoamento do aço e surgimento da pólvora, que, juntamente com a proibição dos Duelos, fez com que se tornasse esporte, continuando a ser sendo praticada em salas d’armas.

O termo “Esgrima” vem de escrime, originado da palavra germânica “skirmjan”.

O objetivo da Esgrima atual é preparar o praticante para demonstrações e campeonatos, já que o duelo está proibido em todo mundo. A principal condição para esgrimir corretamente é tocar o adversário sem ser tocado, através de movimentos ordenados.

Esgrima
Esgrima

Temos três períodos:

Antigo
Moderno
Contemporâneo

O Antigo foi marcado por uma Esgrima de impacto, causado pelo choque de pesadas espadas nos oponentes, levava-os primeiro ao chão para depois mata-los.

Como proteção, utilizavam grandes e resistentes armaduras, com um pulôver tecido em fios de ferro e aço, usado por debaixo protegendo contra flechadas e confrontos contra machado, bastão e lança.

O Período Moderno foi marcado pelo desenvolvimento da técnica e pelos Tratados escritos.

O desenvolvimento da proteção da face, a Máscara, marca o Período Contemporâneo que permanece até nossos dias.

A esgrima participa dos Jogos Olímpicos desde a primeira edição na era moderna – Grécia em 1896 – já como esporte de competição.

Hoje em dia, a esgrima é praticada por crianças e adultos, de ambos os sexos e sem limite de idade, permitindo a diversão através deste esporte que utiliza a inteligência e a destreza de movimentos, na busca de “tocar sem ser tocado”.

Neste final de século, os países que mais se destacam são França, Itália, Hungria, Polônia, Alemanha, Rússia além de Cuba e China, que são os mais recentes.

Esgrima
Esgrima

A luta-arte que nasceu da guerra

Considerada a arma de guerra mais antiga, a espada hoje é usada em um dos mais elegantes esportes olímpicos: a esgrima. Os adeptos deste esporte dizem que a prática da esgrima é uma arte.

Regras

Nas três modalidades de esgrima a pista é um corredor de linóleo, cortiça ou qualquer piso antiderrapante, de dois metros de largura por 14 de comprimento.

Um combate masculino dura seis minutos (o cronômetro só marca o tempo de luta, parando nas interrupções) e é decidido em favor de quem primeiro tocar cinco vezes o adversário.

As mulheres só disputam a prova de florete, em cinco minutos e quatro toques na adversária.

A modalidade tem disputas individuais e por equipes, com três tipos de armas diferentes nos combates.

São elas: espada, florete e sabre.

Os atletas competem em pistas de 14m x 1,5m. O objetivo é tocar o adversário com sua arma sem ser tocado.

Em disputas classificatórias, ganha quem somar cinco toques ou ficar quatro minutos sem ser atingido. Mas, se a disputa for eliminatória, o número de toques sobe para 15 e o tempo, para nove minutos. Por equipes, vence o time que conseguir 45 toques.

Por meio de sensores colocados nos uniformes dos lutadores e ligados a um painel eletrônico, o árbitro acompanha os golpes realizados e recebidos.

As faltas

O atleta não pode esbarrar no adversário. Caso force este encontro, pode levar um cartão amarelo do juiz como advertência.

Outras faltas são punidas com um toque. O esgrimista também não pode mudar de lado da pista. Quando um golpe entra, o aparelho da mesa acende uma luz vermelha ou verde. Se o juiz julgar inválido o movimento, uma luz branca será acesa.

A atenção é fator primordial

Para ser um bom espadachim, o atleta precisa ter muita concentração e saber tomar decisões rápidas.

Uma pequena desatenção e lá vem o toque: ponto para o adversário. Na esgrima, sempre se busca tocar o oponente e esquivar-se dele.

Curiosidades

A primeira aparição da esgrima nos Jogos Pan-americanos foi em 1951;

Os esgrimistas usam máscaras, luvas e colete, feitos de malha de aço;

Com a espada, pode-se tocar o adversário em qualquer parte do corpo. Com o florete, apenas o tronco. Com o sabre, permitem-se golpes da cintura para cima;

Espadachim significa esgrimista hábil;

“Touché!” – essa famosa expressão francesa usada por D’ Artagnan e os Três Mosqueteiros significa “toquei” e era usada pelos esgrimistas na época em que não havia sensores eletrônicos para identificar os golpes.

A esgrima

A esgrima é a forma de luta com espadas. Embora sua origem mais remota chegue a dois milênios antes de Cristo, a esgrima só virou esporte de competição em 1874, quando surgiu a primeira escola americana de esgrima.

A modalidade tem disputas individuais e por equipes, com três tipos de armas diferentes nos combates: espada, florete e sabre.

Os atletas competem em pistas de 14m de comprimento por 1,5m de largura e o objetivo é tocar o adversário sem ser tocado.

Em disputas classificatórias, ganha quem somar cinco toques ou ficar quatro minutos sem ser atingido. Nas eliminatórias, o número de toques sobe para 15 e o tempo, para nove minutos.

Através de fios e roupas especiais, os competidores estão ligados a um sistema eletrônico que conta cada toque.

A esgrima é composta por três armas: Florete, Sabre e Espada.

Espada

Esgrima
Alvo válido ressaltado na cor branca

O toque é dado com a ponta da arma e é válido em todo o corpo (ver a figura acima).

Quem tocar primeiro ganha o ponto.

A lâmina é de seção triangular com no máximo 90cm.

Florete

Esgrima
Alvo válido ressaltado na cor branca.

Também toca de ponta e é válido apenas no tronco (ver figura acima).

O florete apresenta algumas diferenças na regra diante da espada, dentre elas a que mais se ressalta é a de que se os dois esgrimistas tocarem juntos, o toque é dado ao esgrimista que estiver ganhando a frase d’armas, ou seja, áquele que estiver atacando, ao contrário da espada, onde o toque é dado aos dois.

A lâmina também mede 90cm e é de seção quadrangular, porém é mais fina do que a lâmina da espada.

Sabre

Esgrima
Alvo válido ressaltado na cor branca.

O sabre toca de ponta e de corte (lado) acima da cintura, e assim como o florete tem a vantagem do toque para quem está atacando.

A lâmina mede no máximo 88cm e é de seção retangular.

Em um campeonato, em primeiro lugar é dividido os grupos (escolhidos através do ranking), em seguida joga-se os grupos (em combates que vão a cinco) que classificam para as chaves eliminatórias (em combates que vão a quinze) até que se chegue ao grande campeão.

História

No século XI eram realizados Torneios, a mais alta inspiração da cavalaria, a glória dos moços e o ânimo do espírito dos velhos.

Neste tempo, o Torneio era considerado um exercício de nobres, onde só os homens, representantes da nobreza poderiam participar.

Ele era a festa solene onde os cavaleiros mostravam sua agilidade e vigor nos jogos e combates corteses com armas brancas.

Eram divertimento em que os cavaleiros podiam dar provas de bravura mantendo, mesmo em tempos de paz, a evolução das artes de combates, entre elas, a Esgrima.

Com a descoberta da pólvora e o desenvolvimento das armas de fogo ( Canhões, Arcabuzes e Pistolas ) a vantagem das armaduras foi desaparecendo e só os “Grandes Senhores” continuavam usando-a, muito mais por tradição que por necessidade.

Atualmente realizam-se competições oficias em 6 modalidades:

Florete Feminino
Florete Masculino
Espada Feminina
Espada Masculina
Sabre masculino
Sabre feminino

As categorias competitivas dividem-se em:

Infantil (até 14 anos)
Cadete (até 17 anos)
Juvenil (até 20 anos)
Adulto (livre)
Master (acima de 50 anos).

Todos os anos realiza-se o Campeonato Mundial de Esgrima, com exceção dos anos Olímpicos.

A Esgrima participa deste grande evento desde os primeiros Jogos Olímpicos em 1896, em Atenas.

Nos Jogos Olímpicos de 1924 temos a primeira participação das mulheres.

Na sua maioria, os principais expoentes da Esgrima são dos países Europeus, Cuba, Canadá e China,.

No Brasil, esta modalidade está em amplo desenvolvimento com um histórico de atletas de talento e expressão, com especial destaque para a Equipe da Federação Paulista que constitui a grande maioria da Equipe Brasileira.

A Esgrima hoje, no cenário mundial, é um esporte altamente desenvolvido, onde tecnologia moderna e segurança são complementadas pelo treinamento físico e mental dos atletas que a praticam.

Origem

O surgimento da esgrima tem pelo menos, três mil anos.

Em um templo egípcio construído em 1170 a.C., mostravam alguns guerreiros semidespidos, empunhando armas pontiagudas, com bicos de proteção, o que mostrava que desde essa época já se praticava a esgrima.

A esgrima nessa época era muito mais que um simples esporte, era uma maneira de combater, como tal não havia nenhuma regra precisa, porém surge a preocupação com a técnica para aplicar e defender-se dos golpes.

Em Roma, existiam escolas de gladiadores onde se formavam os doctore armarum, especialistas na arte de combater com armas brancas para entreter o público.

Já na Grécia antiga os exercícios corporais e os jogos de guerra tiveram grande importância. Vários tipos de esgrima foram praticados nas antigas Olimpíadas e nos importantes Jogos Ístmicos. Houve, inclusive, escolas em que se cultivava o uso da espada, chamadas Hopleomades.

Na idade média, conforme se vê em filmes da TV e do cinema, a Esgrima consistia na utilização do sabre na ofensiva e de escudos na defensiva, tanto como forma de entretenimento, como para resolver contendas ou na guerra.

Com o advento da pólvora, houve uma diminuição acentuada no uso da esgrima para combate, dando-a dimensões de uma arte, um esporte.

Desde os primeiros jogos olímpicos da era moderna (1896) que a esgrima faz parte das modalidades olímpicas, sendo uma das quatro modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos desde a primeira edição.

A esgrima é também considerada por alguns como uma arte marcial.

Para as necessidades do cinema, do teatro e do espetáculo em geral desenvolveu-se uma forma específica: A esgrima artística.

As disputas masculinas começaram nas olimpíadas com o florete e o sabre em 1896. A espada foi introduzida nas disputas masculinas na segunda edição dos Jogos Olímpicos, em 1900.

Em 1924 as mulheres começaram a participar dos jogos olímpicos, mas somente na modalidade de florete individual, e até 1992 as mulheres continuaram a jogar somente nessa modalidade. A partir de 1996 elas começaram a competir nas olimpíadas também modalidade da espada.

E a partir de 2004 elas começaram a competir nos jogos olímpicos com o sabre.

Enfim, surgiu o esporte

As máscaras utilizadas pelos esgrimistas apareceram no século 18. Apenas no final do século seguinte foram determinadas as oito posições indicadas para as paradas, explicando claramente as posições do punho, braço etc.

Um pouco antes, o Conde Koenigsmarken, da Polônia, inventou em 1860 a espada de folha plana, bem próxima à utilizada nos dias de hoje. Um ano depois, nos Estados Unidos, o Graeme Harmond transformou a esgrima em esporte de competição.

Ainda na mesma época, com a volta dos Jogos Olímpicos, iniciou-se verdadeiramente a esgrima esportiva unificada com o incentivo do Barão Pierre de Coubertin.

Em Atenas-1896, as provas de esgrima foram disputadas por 13 competidores representando quatro países, nas modalidades de florete e sabre. A espada só entrou no programa oficial olímpico a partir de 1900.

Quatro anos depois foi criada a primeira confederação de esgrima. A Federação Internacional foi fundada em 1913. Desde então, italianos, russos, húngaros e franceses dominam o esporte em Olimpíadas em provas masculinas. Em 1924, em Paris, surgiu a primeira competição feminina, de florete.

Como um combate pode tornar-se muito rápido, às vezes é difícil distinguir, principalmente no sabre e no florete, se algum toque foi dado. Por isso surgiram os equipamentos eletrônicos no esporte.

Estes foram criados com o intuito de facilitar a observação de um combate. Fios ligados na roupa e na arma a um sistema eletrônico registram os toques.

Equipamento e técnica

Como atividade esportiva moderna a esgrima exige exercício físico concentrado em curto espaço de tempo e coordenação entre a mente e o corpo; é necessário muito treinamento para o esgrimista adquirir a disciplina e a destreza necessárias. O equipamento consta basicamente de jaqueta e calças resistentes e acolchoadas, máscara protetora, luvas e sapatilhas com sola aderente.

Há duas escolas, a francesa e a italiana, cada uma com suas vantagens e inconvenientes. A escolha depende do temperamento e das características físicas do esgrimista. O combate se inicia com a posição “em guarda”, em que cada esgrimista se coloca de lado para o adversário, a fim de lhe oferecer a menor superfície de toque possível. Uma perna fica recuada, para apoio, e a outra avançada, para facilitar tanto o ataque quanto a defesa.

Autorizada a luta, têm início os ataques: “estocada”, que consiste em estender a lâmina, apoiando-se na perna recuada; “a fundo” ou “lunge”, em que não só a lâmina, mas o próprio esgrimista avança, mantendo fixa a perna recuada; “balestra”, que é um salto curto (que se pode combinar com um “a fundo”); “redobramento”, que se segue a um “a fundo”, insistindo no ataque; ou “flecha”, corrida rápida sobre o adversário.

Usam-se ainda o “ataque composto”, uma sucessão coordenada de golpes, e a “resposta”, ação ofensiva que se segue a um lance defensivo do adversário (“parada” ou “bloqueio”). A parada pode ser simples (ou direta), semicircular (indireta) e circular. Após conter um ataque, o esgrimista pode, em réplica, passar à ofensiva, no movimento denominado contra-resposta.

O alvo do florete é delimitado na área do tronco do oponente, que se divide em linhas imaginárias e toma como ponto de referência a posição em que o esgrimista coloca a mão ao se pôr em guarda.

Assim, se diferenciam linhas altas e baixas, e externas e internas, que no total são oito: primeira, segunda, terceira etc. As posições de guarda se determinam segundo a linha que protege a espada, e as mais habituais são a quarta e sexta, a sétima e a oitava.

Na competição com espada, a posição de guarda é diferente da adotada com o florete, uma vez que o antebraço é parte do alvo e deve ficar protegido das estocadas. O alvo válido na competição com sabre inclui cabeça, tronco e braços. Os golpes não se restringem às estocadas, e a técnica de ataque se sobrepõe à de defesa.

Julgar uma competição de esgrima requer muita experiência pela complexidade e velocidade dos movimentos. As competições de florete e espada se julgam com auxílio de dispositivos eletrônicos, que registram os toques das armas por meio de um sinal luminoso. Nas competições de sabre não se recorre a tais equipamentos.

Regulamento do Esgrima

Em primeiro lugar, os adversários se cumprimentem ao entrarem na pista. O movimento é feito rapidamente com as armas, antes de colocarem as máscaras.

Cada esgrimista na pista cumprimenta o adversário, o árbitro e os assistentes; em seguida colocam suas máscaras.

É proibido homens competirem com mulheres e as disputas podem ser individuais ou por equipes.

No florete vale tocar com a ponta da arma apenas no tronco do adversário (frente e costas) e na região ventral.

Na espada vale tocar com a ponta da arma em qualquer parte do corpo. No sabre vale tocar com a ponta e com o corte ou contra-corte da lâmina da arma.

A região que deve ser atingida fica da cintura para cima, incluindo braços e excluindo as mãos.

No florete e no sabre, existe o chamado “direito de passagem” ou “frase d’arma”. Quem começa o ataque tem prioridade de ganhar o ponto se houver toque simultâneo.

Se errar o ataque ou se o adversário conseguir se defender antes da resposta, a vantagem passa para o adversário.

No caso de acontecer toques simultâneos sem prioridade, ninguém pontua. Na espada, que não existe frase d’armas, em caso de toque simultâneo, ambos os adversários ganham um ponto.

Se houver empate num combate de espada, é normal dar aos jogadores alguns minutos para descansar antes que se continue o combate para o toque de desempate. Em raras ocasiões, quando continua se dando a situação de empate, é possível que haja um sorteio que eleja o vencedor.

Nas competições, na etapa classificatória são necessários cinco toques ou três minutos para se vencer. Na etapa eliminatória são precisos quinze toques ou nove minutos. Essas normas podem ser flexíveis dependendo do nível territorial da competição e do órgão responsável.

Os esgrimistas em um combate mudo ou não-elétrico (sem equipamentos eletrônicos) são observados por um árbitro e quatro auxiliares.

Em duplas, estes auxiliares ficam a dois passos atrás de cada jogador, nos dois lados da pista e observam se há toque ou não no esgrimista adversário. Eventualmente, nos casos de dúvida do árbitro, os auxiliares são convocados a uma votação para verificar se houve pontuação ou não.

O árbitro pergunta se houve determinada situação e os árbitros podem responder “sim”, “não” ou “abstenção”.

Se um dos jogadores perder a sua arma durante o combate, a seguinte regra se aplica:

Se a perda da arma ocorrer durante o mesmo movimento de ataque do adversário e este conseguir efetuar o toque no oponente desarmado, o toque será válido; mas o movimento de ataque tem que ser contíguo com o da perda d’arma do adversário.

Se a perda d’arma ocorrer e o adversário não conseguir terminar o ataque no mesmo movimento, a ética chama para o adversário esperar o oponente recuperar sua arma.

O combate é pausado e o árbitro então resumirá o jogo assim que todos estiverem prontos ao comando de “en guard.” Os esgrimistas poderão responder que estão prontos pela simples posição de combate, ou caso ao contrário podem sapatear com um pé na pista para pedir mais tempo.

Fonte: pan2007.globo.com/www.esgrima.org.br/www.olimpiadas.etc.br

Esgrima

A luta de espada existe como esporte desde o antigo Egito. E tem sido praticada de várias maneiras e por diferentes culturas desde então.

Ainda que os torneios e combates de espada tenham sido um esporte popular na Europa da Idade Média, a esgrima moderna deve mais aos duelos realizados no séc. XVI sem as pesadas armaduras dos cavaleiros medievais.

As espadas eram usadas por civis para auto defesa e duelos. A lâmina dessas espadas tinha fio (cortava em golpes dados de lado) mas o princípio básico do ataque era usar a ponta para ferir o adversário.

A esgrima se limita nessa época da Itália até a Espanha e noroeste da Europa por objeção de mestres como George Silver, que preferiam as armas tradicionais de corte como a espada longa Inglesa.

A escola Espanhola, sob mestres como Narvaez e Thibault, se tornou complicada e mística, e suas teorias geométricas requeriam muita prática para se dominar.

Mestres Italianos como Agrippa e Capo Ferro, desenvolveram uma escola mais prática no final do séc. XVI, introduzindo inovações como a esgrima em linha e a medida.

A partir do séc. XVIII a espada evoluiu para um design mais simples, curto e leve, que se popularizou na França como “Espada de Côrte” ou “Espada pequena”.

Embora essa espada possuísse fio, ele era mais usado para impedir que o adversário agarrasse a lâmina com as mãos, os golpes eram dados somente de ponta.

A leveza da arma foi um dos fatores que ajudou no surgimento um estilo mais complexo e defensivo. Mestres franceses desenvolveram uma escola baseada na sutileza do movimento, contra-tempo e nos ataques compostos.

A espada usada para treino possuía uma ponta de segurança feita de couro no formato de uma flor presa á ponta, e ficou conhecida como “Le fleuret”, e era idêntica no uso ao florete moderno, conhecido ainda como Fleuret em francês. Certamente a escola Francesa é a base da maioria das teorias modernas da esgrima moderna.

A partir da metade do séc. XIX o duelo como meio de resolver disputas entra em declínio, principalmente porque a vitória poderia conduzir o duelista á cadeia. A ênfase nos duelos é deslocada a derrotar o oponente sem necessariamente matá-lo. As formas de duelos menos fatais evoluíram usando a espada de duelo. Alguns duelos acabavam em ferimentos graves nos braços e nas pernas, além de complicações legais para os participantes.

Esta é a base da Espada moderna

Os duelos praticamente desapareceram após a I Guerra Mundial. Mas há registros de duelos realizados para resolver disputas levantadas durante a olimpíada de 1920. Desde então houveram relatórios raros de duelos de espada. Em outubro de 1997 o prefeito de Calábria, na Itália, desafiou publicamente mafiosos locais a um duelo.

A esgrima está presente nas olimpíadas desde os primeiros jogos olímpicos modernos, em 1896, mas somente florete e sabre para homens. A espada foi introduzida em 1900. A espada elétrica foi introduzida nos jogos olímpicos de1936, o florete em 1956 e o sabre em 1988. Somente em 1913 foi criada Ferderação Internacional de Esgrima.

Até pouco tempo atrás a esgrima era o único esporte olímpico que incluía atletas profissionais.

A introdução do equipamento elétrico, e mais tarde eletrônico, provocou grande mudança na maneira de se julgar e jogar esgrima. Recentemente essas mudanças foram notadas no sabre.

As mulheres estão presentes nos jogos olímpicos desde 1924, com o florete, e somente em 1996 na espada, apesar de fazer parte dos campeonatos mundiais desde 1989. O sabre feminino está fazendo sua primeira aparição nos campeonatos mundiais a partir de 1998 como demonstração.

A Esgrima é um esporte latino e seu nome vem de escrime, originado da palavra germânica “skirmjan”. Podemos dizer que a Esgrima é a arte de duelar com as armas brancas; além das armas convencionais, ( o Florete, a Espada e o Sabre ) armas de corte e de ponta. O objetivo da Esgrima atual é preparar o praticante para demonstrações e campeonatos, já que o duelo está proibido em quase todo o mundo.

A principal condição para esgrimir corretamente é tocar o adversário sem ser tocado, através de movimentos ordenados.

A História do Esgrima é muito rica e seu desenvolvimento está ligado à guerras, ao aperfeiçoamento das armas brancas e ao surgimento da pólvora.

Podemos dividi-la em três etapas:

A ESGRIMA ANTIGA

O período antigo foi marcado pela Esgrima de impacto que era causado pelo choque de espadas muito pesadas sobre o corpo do oponente, o que o levava ao chão.

Naquela época eram utilizadas grandes e resistentes armaduras com um pulôver tecido em fios de ferro e aço que, usado por debaixo, protegia o corpo durante os combates e duelos, contra as flechas e auxiliando nos confrontos contra machado, bastão e lança.

No século XI eram realizados Torneios, a mais alta inspiração da cavalaria, a glória dos moços e o ânimo do espírito dos velhos. Neste tempo, o Torneio era considerado um exercício de nobres, onde só os homens, representantes da nobreza poderiam participar. Ele era a festa solene onde os cavaleiros mostravam sua agilidade e vigor nos jogos e combates corteses com armas brancas. Eram divertimento em que os cavaleiros podiam dar provas de bravura mantendo, mesmo em tempos de paz, a evolução das artes de combates, entre elas, a Esgrima.

Os juizes, nomeados “Marechais de Campo” eram auxiliados pelos Conselheiros, que tinham seus lugares marcados no campo de batalha, para manter as leis da cavalaria e dar conselho e socorro aos que precisassem.

As regras da Esgrima atual são as que mais se aproximam das regras dos duelos, que aprimoraram a arte de lutar e matar seu adversário, mesmo no tempo das armaduras. O pulôver tecido em malha de fios de aço entrelaçados, usado por baixo da armadura, dificultava que flechas e espadas pudessem perfurar o combatente, devido à indumentária o cavaleiro tornava-se extremamente pesado.

A espada era usada para derrubar o oponente, que uma vez caído, dificilmente levantava-se, ficando à mercê do seu adversário que para esta hora, normalmente guardava técnicas apuradas para uma morte lenta e com muito sofrimento. Para tentar evitar este problema os soldados romanos não se separavam de suas armas e couraça, este hábito era tamanho, que fazia com que eles nem percebessem mais o peso da indumentária, tornado a armadura parte quase como uma peça integrante ao corpo.

A ESGRIMA MODERNA

Segundo o documento “A História do Esgrima”, EsEFEx, 1989, “Um manuscrito datado de 1410 descreve a Esgrima como esporte na Alemanha, sendo assim, devendo ter aparecido 50 ou 60 anos antes, anulando a concepção de que teria sido criada na Itália no século XV. O guia “Max Bruder”, de Lowenberg, publicado em Frankfurt, 1383, descreve uma organização da Esgrima bem desenvolvida para a época.

Com a descoberta da pólvora e o desenvolvimento das armas de fogo ( Canhões, Arcabuzes e Pistolas ) a vantagem das armaduras foi desaparecendo e só os “Grandes Senhores” continuavam usando-a, muito mais por tradição que por necessidade. Contudo o uso de couraça, para o tronco, e do capacete continuaram.

A espada usada no início da pratica da Esgrima alemã feita em ligas de bronze e ferro e, geralmente, de dois gumes, cortando quando caía e subia, era pesada e grosseira além disto não tinha proteção para as mãos, o “Copo”, que tinha esta finalidade só foi inventado pelo Capitão do exército espanhol Gonçalo de Córdoba, falecido em 1515. Sua espada está em exposição no museu de Madri.

Os italianos aperfeiçoaram o Florete, arma fina e longa, logo aceita pelos alemães que abandonaram suas incomodas lâminas. Na França, usava-se uma espada curta que, muitas vezes, confundia-se com uma Adaga ou punhal pequeno. As armas na Inglaterra eram longas, largas e pesadas. Já na Espanha, os espadachins, ora usavam o florete italiano, ora a espada curta francesa e ainda as longas e pesadas inglesas.

Ainda na Antiguidade podemos citar alguns tipos de espadas:

A “Estocada” – arma grande de lâmina forte e chata, com corte dos dois lados.
O “Espadão” – usado com as duas mãos por ser pesado e de lâmina chata, larga e longa.
A “Braquelarda” – com aproximadamente 80 cm de lâmina chata, ponta arredondada e também com corte dos dois lados.
A “Rapiera” – similar ao que temos hoje, tinha lâmina longa , entre 1 m e 1,10 m, com corte dos dois lados e feria com a ponta. Possuia “copo” e era a arma mais usada nos duelos. Pode-se dizer que é a arma básica da Esgrima moderna.
A “Colimarda”- espécie de “Rapieira” com largo talão (parte lateral da lâmina) e de cômodo manejo.

O sabre, arma de hoje, reto ou curvo, com corte lateral, é uma arma tipicamente oriental e foi introduzida na Europa pelos húngaros.

A arte de esgrimir, como esporte, foi mais rapidamente desenvolvida graças ao aperfeiçoamento de um aço mais leve e com maior resistência, que proporcionou armas que pudessem ser empunhadas com uma só mão, devido ao seu peso e tamanho.

Os espanhóis conseguiram desenvolver aços mais leves graças ao contato com os árabes e o povo bárbaro que habitava a península ibérica, aperfeiçoando um sistema especial de preparo das lâminas ( têmpera ), segredo até hoje bem guardado. Por isso a Espanha atingiu o mais alto grau de cultura de sua época, no que diz respeito à manufatura do aço, proporcionando o desenvolvimento de uma Esgrima de alto nível, com mais fineza. Porém a Esgrima espanhola,como passar dos anos, perdeu-se, pois os conhecimentos eram passados de pai para filho. Com o tempo, desapareceu o interesse na carreira de Mestre d’Armas, enquanto ficava cada vez mais forte na Itália, França e Alemanha.

Em 1410, foi publicado pelo mestre italiano Fiori Dei Liberi um tratado de Esgrima camado “Flor de Bataglia”, mostrando um bom desenvolvimento na Itália e, em 1443, surgiu na Alemanha um manuscrito de nome “Fechtbutch”, de Talhoffer. COMEÇA A FASE DA ESGRIMA MODERNA.

Em 1531 Antônio Mansiolino escreve o primeiro tratado de Esgrima descrevendo movimentos similares aos de hoje e três posições de “guarda”( posição do corpo do esgrimista que lhe permite deslocar-se para frente e para trás estando igualmente pronto para atacar e defender-se ).

Em 1536, Mestre Marozzo, da Itália, publica um tratado com algo mais que movimentos: “O REGULAMENTO DA SALA D’ARMAS”, que continha regras e ordens e começava com o seguinte juramento: “Juro pelo punho desta espada, como se fosse a cruz de Deus, nunca empregar esta arma contra meu Mestre”.

As regras ainda estipulavam que:

Ninguém pode bater-se ( duelar ) sem o consentimento de seu Mestre;
A nada temer;
Jamais comparar o valor de alguém, a não ser com uma espada na mão;
Não blasfemar.

Todos os alunos do Mestre Marozzo eram obrigados a manejar, além da Espada, o Punhal, a Adaga, o Escudo, o “Espadão”.

O “A Fundo”, golpe que visa perfurar o adversário com a ponta, usado até os nossos dias, consta do tratado mais completo da época, publicado em 1553 por Camilo Agripa, um dos mais notáveis entre os Mestres italianos.

A forte escola francesa se desenvolveu a partir do século XVI quando Catarina de Médicis, esposa de Henrique IV, Rei da França, trouxe Mestres italianos e espanhóis para ensinar a nobreza. Por isso, historicamente, a esgrima da França é mais clássica e polida, enquanto a italiana é cheia de gritos e chamadas ( batidas com os pés sobre a pista de duelo ). Em virtude das diferenças de comportamento e educação, os franceses abandonaram os Mestres italianos e espanhóis e criaram um estilo de Esgrima acadêmico, adaptado ao temperamento de seu povo. No reinado de Carlos V os Mestres d’Armas já se reunião numa associação chamada de “Academia d’Armas”.

A ESGRIMA CONTEMPORÂNEA

O marco da Esgrima contemporânea foi o aparecimento da “Máscara”. O grande número de acidentes ocasionados pela exposição do rosto, fez com que o esgrimista usasse uma proteção de ferro, com uma fenda nos olhos. Ainda assim, aconteciam acidentes e para preveni-los Labouissiëre inventou a “Máscara” de arame trançado , no final do século XVIII, com várias modificações para melhorar sua eficácia é utilizada até hoje.

A “Máscara” começou a ser usada em todo o mundo, trazendo segurança, permitindo a difusão do esporte e aproximando, no máximo possível da realidade, a Esgrima do duelo, mas também trouxe desvantagens, fazendo a Esgrima perder o porte acadêmico e a posição clássica.

Em 1820, La Fangère regulamentou a nomenclatura com a padronização de termos que permanecem até hoje: posição de guarda, deslocamentos como a marcha (deslocamento à frente), o romper (deslocamento à trás) e o a fundo.

A esgrima no Brasil

A partir da fundação da Confederação Brasileira de Esgrima, em 05 de junho de 1927, se oficializaram as competições no Brasil.

Antes desta data a esgrima encontrava-se restrita aos quartéis e casernas, praticada somente por militares.

O primeiro campeonato brasileiro foi realizado em 1928, nas armas de florete, espada e sabre somente masculino categoria livre.

Esgrima Artística

A Esgrima pode-se orgulhar de ter 5 séculos de existência. A esgrima desportiva é (relativamente) conhecida mas não é mais do que apenas um dos aspectos dessa atividade.

Para as necessidades do cinema, do teatro e do espetáculo em geral desenvolveu-se uma forma específica de esgrima: A Esgrima de Espetáculo.

Igualmente chamada de “Esgrima Artística” para englobar as múltiplas possibilidades dessa técnica.

É uma disciplina em que não se improvisa. Destinada a fazer reviver os combates épicos dos esgrimistas e duelistas do passado é uma atividade que exige concentração, método e seriedade na sua prática.

APRESENTAÇÃO

A Esgrima de Espetáculo é submissa a duas grandes contrariedades que vão condicionar a técnica e os seus métodos de trabalho: não existe proteção, e as armas não são emboladas. Sem preparação é um jogo muito perigoso! A apresentação é prioritariamente dirigida ao público e não ao prazer dos combatentes.

A aprendizagem

Infelizmente não é suficiente colocarmo-nos frente a frente com outro esgrimista e brandir as espadas, para fazer um duelo “à la d’Artagnan”.

A técnica da Esgrima de Espetáculo é muito precisa, a fim de: Garantir a segurança dos combatentes e do público. É uma disciplina onde o risco de acidente nunca está ausente.

Para oferecer um espetáculo que faça vibrar aqueles que assistem é necessário aprender certas técnicas e treina-las para adquirir o gestual e mestria necessária para o manejo das armas.

O treino

Tal como os esgrimistas desportivos, os esgrimistas de espetáculo se devem treinar regularmente a fim de garantir a sua própria segurança e a melhoria das suas competências.

Preparar um número

Uma cena de combate de espadas é delineada muito tempo antes da sua apresentação ao público. É necessário que todos os encadeamentos e frases de armas estejam escritos e decorados.

Mas não basta isso para que o espetáculo esteja montado. É necessário igualmente definir a caracterização das personagens, as suas atitudes, o ritmo do duelo, diálogos…

A violência

A violência de uma combate produz-se principalmente pelo jogo dos atores e o ritmo das frases de armas. Usar de força exagerada nos golpes realizados não faz um combate intenso. Isso apenas o torna perigoso. Aos executantes talvez lhes dê emoções mais fortes mas isso não aumenta o interesse dos espectadores. É possível tornar uma cena intensa mesmo sem desferir algum golpe, é apenas uma questão de “mise en scéne” e de movimento. A violência deve estar ao serviço da cena e não o inverso.

Os trajes são parte importante do visual do combate. Eles situam a época e o contexto. Todavia, certos trajes ou equipamentos provocam limitações de movimento.

Assim é necessário te-los em conta na elaboração de uma cena: Não se pode realizar o mesmo combate em camisa ou em armadura completa.

As armas

As armas de decoração são PERIGOSAS: elas não são forjadas para serem utilizadas. Cuidado com a fabricação caseira de armas pois é regra obter-se resultados muito pesados, desequilibrados e de inércia incontrolável.

As armas são um instrumento de expressão. É com elas que se dialoga numa frase de armas. Elas fazem parte integrante do traje e devem respeitar tanto a estética como a época. A sua perfeição deve aumentar em quanto aumentar a proximidade do público.Como a sua utilização é constante elas devem ser muito resistentes, no entanto flexíveis. A fabricação de Espadas, principalmente no que concerne às lâminas é uma matéria que exige muito conhecimento.

A Esgrima de Espetáculo é uma disciplina apaixonante que nos permite visitar a história, mas não deve ser tomada por ligeira.

A improvisação na utilização das armas é proibida e a realização de um combate exige um gigantesco investimento pessoal.

Quem não estiver disposto a aprender a sua técnica nunca estará apto a apresentar um duelo credível e interessante para os espectadores.

Material do Esgrima

As armas

As armas utilizadas na esgrima são 3 e para cada uma delas existem regras e competições especificas.

A ESPADA

São permitidos toques em qualquer parte do corpo e o primeiro esgrimista a tocar marca ponto.
Apenas os toques de ponta são válidos. O equipamento utilizado é o fato branco, ténis, mascara e espada.
Não é utilizado colete, porque todos os toques são válidos.
Peso máximo:
770g
Comprimento máx. da lâmina: 90 cm
Comprimento máx total: 110 cm

O FLORETE

Exige uma maior precisão nos toques, pois apenas são válidos toques no tronco, excluindo os braços.
O primeiro a atacar tem prioridade sobre o outro, obrigando-o a responder.
A parte do florete que protege a mão é ligeiramente mais pequena, visto não serem válidos toques na mão.
O colete utilizado é metálico, para distinguir a zona válida e não-válida.
Peso máximo:
500g
Comprimento máx. da lâmina: 90 cm
Comprimento máx total: 110 cm

O SABRE

É uma arma que protege mais a mão, pois são válidos toques de ponta, e qualquer parte da lâmina, como gume e contra gume.
O esgrimista apenas pontua se tocar no tronco, braços ou cabeça do adversário e tal como o florete, é uma arma convencional.
Como os braços são um alvo possível não se usa um colete metálico mas sim um casaco.
Peso máximo:
500g
Comprimento máx. da lâmina: 88 cm
Comprimento máx total: 105 cm

O traje

O esgrimista traja obrigatóriamente de branco. Foi a criação e uso da máscara que tornaram a esgrima um desporto de lazer. O passo seguinte foi a esgrima como desporto organizado.

O GILET

Em algodão ou kevlar. Fecho eclair, botões ou fitas; diferente para atirador direito ou esquerdo com botões ou fecho eclair do lado contrário. A parte do gilet que passa entre as pernas chama-se coxote. Usa-se calção branco do mesmo material e meias brancas e altas.

Proteção: 800 Newton é o minimo para participar em provas FIE. Usando-se ainda uma proteção interior de 800 Newton prefazendo um total de 1600 Newton. No entanto para treino pode-se usar um gilet de 350 Newton.

A MASCARA

De grade metálica em aço, babete protegendo o pescoço. Uma lingueta mantem-na sobre a cabeça. Atualmente a mascara foi desenhada com uma viseira transparente permitindo ver a cara do atirador.

Proteção: 1600 Newton é o mínimo para participar em provas FIE. Para treino também se usa as de 800 Newton.

A LUVA E SAPATOS

Na esgrima só se usa uma luva, esta usa-se na mão armada ficando a mão livre para cumprimentar (mesmo sendo a esquerda). O calçado tem que ser de muito boa qualidade, apesar de não haver ténis específicos. A razão para tal fato são as pistas onde se pratica, pois são metálicas e abrasivas, desgastando muito o calçado.

Fonte: miguel.gomes.com

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