Educação na Espanha

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Acesso à escola, eqüidade e qualidade constituem o tripé do sistema de educação espanhol construído nos últimos vinte e cinco anos, disse nesta terça-feira, o professor de Teoria e História da Educação, na Universidade Nacional de Educação a Distância da Espanha, Alejandro Tiana, ao relatar a experiência do seu país no encerramento do Seminário Internacional sobre Educação, Ciência e Tecnologia como Estratégias de Desenvolvimento, promovido pela Unesco, em Brasília.

A reforma da educação espanhola, que hoje garante acesso ao ensino médio a 79,5% dos jovens entre 15 e 19 anos, começou na década de 1970, num processo de abertura restrita ainda sob o governo de Augusto Franco.

Depois da morte do ditador, em 1975, as forças democráticas construíram o Pacto de Moncloa, celebrado entre o governo, os partidos políticos e os sindicatos, que deu impulso às reformas.

Foi o pacto que permitiu multiplicar por dois o orçamento da educação pública entre 1977 e 1980 e registrar na história do país decisões importantes como a dos trabalhadores que abriram mão de receber aumentos salariais para garantir a cota da educação no orçamento do Estado.

Para o professor Alejandro Tiana, o que viabilizou o avanço na Espanha foi a importância atribuída pelo governo e pela sociedade à educação como política pública.

Acesso – Quando a Espanha começou seu processo de redemocratização, a partir de 1975, o ensino básico obrigatório era para crianças de 6 a 14 anos.

De 1982 a 1996, explica Alejandro Tiana, sob o governo socialista, a Espanha tornou obrigatório o ensino fundamental dos 6 aos 16 anos e a educação infantil a partir dos 3 anos.

Ao mesmo tempo, o Estado espanhol investiu na busca da qualidade, com ações como a revisão dos currículos e formação continuada de professores.

Hoje, os professores espanhóis têm horários reduzidos, mas com dedicação exclusiva. Os do ensino fundamental trabalham 25 horas semanais e os do ensino médio de 18 a 20 horas semanais, o que lhes garante qualidade de vida e permanência no magistério.

A formação continuada é outro atrativo da carreira. Quanto maior a formação, mais salário, diz Tiana. Mas esses incentivos também são acompanhados de avaliações que são feitas periodicamente pelo Instituto de Avaliação da Qualidade da Educação.

A reforma introduziu também a eleição direta dos diretores das escolas, que são escolhidos por professores, pais e alunos.

Na Espanha, a educação é uma responsabilidade compartilhada, que atingiu níveis importantes, mas que precisa continuar se aprimorando’, conclui o professor Alejandro Tiana.

Fonte: www.jornaldaciencia.org.br

Educação na Espanha

A Espanha é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros que decidem morar na Europa, perdendo apenas para a Inglaterra e a Irlanda. A escolha está relacionada à proximidade com a cultura latina e ao estilo de vida tranqüilo dos espanhóis.

O idioma é um dos mais falados do mundo e, desde a criação do Mercosul e o processo de globalização, tornou-se fundamental aos profissionais brasileiros com ambição de fazer carreira em multinacionais, em companhias de exportação ou de trabalhar com relações internacionais.

Segundo a embaixada do país no Brasil, cerca de 1.500 vistos de estudantes foram emitidos, em 2006 -um crescimento de 30% em relação ao ano anterior, quando foram liberadas 1.000 permissões.

Entretanto, a instituição afirma que o número real de estudantes brasileiros é bem maior, já não é preciso ter visto especial para estudar no país por menos de 90 dias.

A Espanha tem alta qualidade de ensino e renomadas instituições de ensino superior, como as universidades Autónoma de Madrid, Complutense de Madrid e de Santiago de Compostela, Navarra, Toledo, Valença e Barcelona, entre outras.

A Universidade de Salamanca, fundada em 1218, por exemplo, teve ilustres alunos, como Miguel de Cervantes e Cristóvão Colombo. O país também foi berço de grandes nomes da arte moderna, como Picasso, Salvador Dalí e Antônio Gaudi, que deixaram suas obras presentes na arquitetura espanhola, como é possível notar em Barcelona.

Atualmente, a opção pelo país, embora atrativa, não é das mais baratas. Desde a implantação do euro, em 1999, o país segue uma tendência de unificação de preços com o resto da Europa. Em média, o custo com moradia, transporte e alimentação não sai por menos de 1.000 euros.

Além disso, tem os custos com os cursos, que variam de 300 euros mensais (cursos de idioma) a 10 mil anuais (cursos de graduação, MBA ou pós-graduação). Vale lembrar que, quanto mais importante ou extenso o curso, mais cara é a formação.

Mas o país tem importantes programas de bolsas de estudo que auxiliam os estudantes estrangeiros. Além de passagem aérea, os participantes podem receber um ajuda de custa mensal para cobrir gastos com alimentação, transporte e hospedagem.

Este incentivo à entrada de estudantes internacionais faz parte do programa do governo espanhol e abrange a maior parte das grandes universidades, nas mais diversas áreas de estudo.

O trabalho remunerado de estudantes estrangeiros na Espanha é proibido. Ao viajar ao país para estudos, é necessária a comprovação de condições financeiras que sejam suficientes para se sustentar no período em que estiver em território espanhol.

Babel espanhola

Se o objetivo é aprender espanhol em pouco tempo, o estudante também deve ficar atento a um detalhe: a Espanha é uma verdadeira torre de Babel. Além do espanhol, catalão, basco e galego também são idiomas oficiais em algumas regiões do país.

Madri, a capital, é uma das grandes cidades “100% espanholas”. Lá, o único idioma é o espanhol, e por isso é uma das melhores opções para fazer uma imersão na língua.

Já em Barcelona, outro dos destinos mais badalados da península, os menus dos restaurantes, as placas de lojas e sinalizações das ruas estão, na maioria das vezes, em catalão -um idioma latino, assim como o português, o italiano e o próprio espanhol.

Para quem precisa aprender espanhol em pouco tempo, esse ambiente bilíngüe pode ser confuso.

Nas universidades, os professores também têm o direito de escolher o idioma em que vai dar a aula. O aluno precisa estar preparado para ter aulas em galego, catalão ou em basco, dependendo da região.

Por outro lado, essa diversidade pode ser uma vantagem para quem vai ficar mais tempo estudando fora: depois de um ano, o estudante pode voltar ao Brasil fluente em espanhol e em catalão.

Fonte: noticias.uol.com.br

Educação na Espanha

EDUCAÇÃO NA ESPANHA: PROPOSTA DE UM PACTO SOCIAL E POLÍTICO

O Governo espanhol procurou negociar com as diferentes forças sociais e políticas um acordo global para a educação. A proposta foi lançada no final do ano passado e foi discutida com os grupos parlamentares, organizações sindicais e governos das comunidades autônomas.

Com o Pacto Social e Político para a Educação tentava- se encontrar uma base de consenso e de estabilidade legislativa, no horizonte temporal da década de 2010-2020, que permitisse concretizar os princípios da equidade e da excelência e a melhoria do nível educativo de toda a população, tanto dos jovens em idade escolar como dos adultos.

A viabilidade deste Pacto Social e Político para a Educação não foi alcançada, embora diversos parceiros educativos tenham apelado a que Governo e Oposição adoptassem uma perspectiva realista para a resolução dos problemas concretos e deixassem de lado os temas mais ideológicos que dividem os posicionamentos res pectivos, como seja o tema da Educação para a Cidadania ou o peso das línguas autonómicas nos currículos nacionais.

OBJETIVOS E PROPOSTAS DO PACTO

O documento apresentado pelo ministro da Educação Ángel Gabilondo definia doze objetivos a desenvolver durante esta década e 137 propostas de atuação, distribuídas por cada um deles.

Dada a latitude das temáticas incluídas no Pacto, iremos apenas abordar as que visavam reforçar medidas ou introduzir alterações no ordenamento educativo atual.

No sentido de assegurar que todos os alunos terminem a escolaridade obrigatória com os conhecimentos, competências básicas e valores necessários para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, o Pacto propunha que as escolas de ensino primário tivessem autonomia para adoptar medidas específicas, sempre que fossem detectados alunos com dificuldades especiais de aprendizagem.

O reforço do trabalho de tutoria e de orientação educativa, bem como a constituição de grupos flexíveis ou planos específicos de atuação em colaboração com as famílias eram apontados como meios para ajudar os alunos a ultrapassar as dificuldades de aprendizagem detectadas.

No 3.º ciclo do ensino primário (5.º e 6.º anos), previa- -se o reforço das medidas de apoio aos alunos que não tivessem adquirido as competências básicas para iniciar a educação secundária obrigatória (ESO).

No ensino secundário obrigatório (7.º ao 10.º anos), a proposta era de agrupar as matérias em áreas disciplinares, de modo a reduzir o número de disciplinas e de professores diferentes.

No último ano do ESO (10.º ano), haveria duas opções

Uma orientada para os estudos gerais de ensino secundário pós-obrigatório (bachillerato); e outra orientada para os estudos profissionais, os chamados ciclos de formação profissional de grau médio.

Estas opções não condicionavam, porém, a continuação de estudos em qualquer uma das vias existentes no ensino secundário superior.

No sentido de generalizar a formação de todos os jovens pelo menos até aos 18 anos, seja ao nível do bachillerato, seja em formação profi ssional, o Pacto propunha a flexibilização das diferentes modalidades formativas, oferecendo alternativas de compatibilização entre a formação e o emprego, como condição essencial para o progresso na sociedade do conhecimento.

AVALIAÇÃO COM CARÁCTER FORMATIVO

Em matéria de avaliação, o Pacto adiantava a generalização no 4.º ano (ensino primário) e no 8.º ano (2.º ano do ESO) de uma avaliação de diagnóstico de todos os alunos que permitisse conhecer o seu nível de aquisição de competências básicas.

Esta avaliação teria um carácter formativo e orientador das escolas, professores, famílias e alunos, permitindo que as escolas pudessem organizar medidas específi cas para apoiar e reforçar as aprendizagens dos alunos com maiores dificuldades em atingir os níveis adequados das competências básicas e, desse modo, permitir a sua transição para a etapa educativa seguinte.

No 6.º ano do ensino primário e no 4.º ano do ESO, as autoridades oficiais deviam generalizar a realização de uma avaliação geral do sistema educativo, com base nos resultados de aprendizagem de todos os alunos.

AUTONOMIA DAS ESCOLAS

Embora fosse proposta uma maior autonomia para as escolas organizarem as suas ofertas educativas e os horários de trabalho dos professores, através da celebração de contratos plurianuais, não era claramente assumida a liberdade de escolha de escola por parte das famílias.

Esta questão, a par da garantia de o ensino ser ministrado em castelhano em toda a Espanha, da existência de um currículo básico comum para o ensino de História e Geografia e para a Língua e Literatura na escolaridade obrigatória, assim como a necessidade de um consenso nacional sobre os conteúdos da Educação para a Cidadania, mantiveram-se como questões não ultrapassáveis na discussão do Pacto.

Também em relação ao estatuto dos professores, a oposição defendia a vinculação nacional de todos os professores e o reconhecimento do seu exercício profissional como autoridade pública. Apesar dos esforços do ministro, não foi possível reunir os consensos necessários à aprovação deste Pacto de estabilidade política para a Educação em Espanha, pelo que o documento foi retirado do debate público.

OBJETIVOS DE EDUCAÇÃO 2010-2020 Os objetivos da educação apresentados para a década 2010-2020 eram os seguintes:

1. Sucesso educativo de todos os estudantes;

2. Equidade e excelência. A avaliação como fator para melhorar a qualidade da educação;

3. Flexibilidade do sistema educativo. Estudos pós-obrigatórios, formação e emprego;

4. A formação profi ssional como instrumento-chave para avançar para um novo modelo de crescimento econômico;

5. Novas formas de ensinar e aprender: o papel das novas tecnologias de informação e comunicação;

6. Multilinguismo. Impulso para a aprendizagem de idiomas;

7. Educação como bem público e direito público de toda a sociedade;

8. Modernização e internacionalização das universidades. Formação, investigação, transferência do conhecimento e responsabilidade social;

9. Dimensão social da educação: bolsas e ajudas ao estudo;

10. Convivência e educação em valores. Implicação da família, dos professores e da sociedade;

11. Professores: reconhecimento profissional e social do professor;

12. Educação inclusiva, diversidade e interculturalidade. Direito à diferença sem diferença de direitos.

Teresa Gaspar

Fonte: www.dgidc.min-edu.pt

Educação na Espanha

Espanha: investimentos para combater a evasão escolar

Histórico da reforma

Nos últimos 25 anos, a Espanha reformou o seu sistema educacional. Graças às mudanças, atualmente 79,5% dos jovens entre 15 e 19 anos têm acesso ao ensino médio. Tudo começou ainda sob o governo de Francisco Franco.

Depois de sua morte, em 1975, as forças democráticas criaram um pacto entre o governo, os partidos políticos e sindicatos – o Pacto de Moncloa. A partir desse pacto, o orçamento da educação pública foi dobrado, entre os anos de 77 e 80.

Foi nessa época também que os trabalhadores abriram mão de aumentos salariais para garantir a cota de educação no orçamento do Estado. Outra mudança foi a ampliação do ensino por mais dois anos. No governo socialista, de 1982 a 1996, o país tornou obrigatório o ensino fundamental dos seis aos 16 anos.

A educação infantil tornou-se obrigatória a partir dos três anos. Nesse período, revisou os currículos de ensino e a formação continuada dos professores. Hoje, os professores espanhóis do ensino básico têm horários reduzidos, mas dedicação exclusiva. Já os do ensino fundamental trabalham 25 horas por semana, enquanto os do ensino médio de 18 horas a 20 horas semanais.

Um atrativo para os professores é a formação permanente. Quanto maior a formação deles, maior o salário. Um dos fatores de sucesso na reforma educacional espanhola foi a importância que a sociedade e o governo deram à educação. Ela passou a ser vista como política pública.

O governo deixa claro que todos os cidadãos têm direito educação de qualidade. E investe em ações para proporcionar qualidade no ensino. A taxa de analfabetismo na Espanha é de 1%, segundo relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

Por isso, as escolas públicas e privadas têm recursos para atender às necessidades dos alunos que tenham dificuldades especiais para completar a educação obrigatória, devido as suas condições sociais.

Em zonas rurais, por exemplo, a educação básica pode ser oferecida em municípios próximos à residência dos alunos já que o governo fornece serviços de transporte, alimentação e hospedagem.

Investimentos para 2009

No último mês de novembro, foram aprovadas 12 medidas para combater o problema de evasão escolar no país.

De acordo com a ministra da Educação, Política Social e Esportes, Mercedes Cabrera, a Espanha precisa que, até 2012, 570 mil jovens estudem além da educação obrigatória. Para alcançar essa meta, o governo destinará uma verba de 112 milhões de euros, a partir de 2009.

Comparado aos demais países da União Européia, o índice de abandono escolar espanhol, entre jovens de 18 a 24 anos, é alto: 31%. Nos países europeus, esse percentual cai para 14,8%. O governo considera que esse fato é um problema que precisa ser enfrentado por todo o país.

Por isso, o projeto aprovado pela ministra Mercedes Cabrera, prevê um conjunto de ações que envolvem todos os agentes sociais, como alunos, professores, familiares, empresários e sindicatos.

Entre as ações, estão programas de formação de professores sobre técnicas de aproveitamento de potencial de alunos e diagnóstico das dificuldades de atenção de crianças com risco de abandono escolar.

EDUCA 3

Investimentos também estão previstos para o setor de educação infantil. O projeto EDUCA3 prevê a criação de novas escolas para crianças de 0 a 3 ano.

Esta é a medida mais avançada em termos de educação infantil e de apoio à conciliação profissional e familiar já ocorrido no governo espanhol. Serão destinados 1,087 bilhão de euros, nos próximos quatro anos, para a criação de 300 mil novas escolas de educação infantil, no primeiro ciclo.

O objetivo é que esta medida incentive a entrada das crianças nas escolas desde os primeiros anos de vida. Comparada à média dos países europeus, o percentual de escolarização espanhol é de 20%, acima da média européia.

Mas o governo irá investir no setor de educação infantil porque compreende que apesar da média, existe uma demanda social que ainda não é atendida pela estrutura existente.

Sistema Educacional

EDUCAÇÃO INFANTIL Na Espanha, a educação infantil é voltada para crianças desde o nascimento até os seis anos de idade. Ela é dividida em dois ciclos: o primeiro até os três anos, e o segundo dos três aos seis anos. A etapa de educação infantil não é obrigatória e sua finalidade é contribuir para o desenvolvimento físico, afetivo, social e intelectual das crianças. EDUCAÇÃO PRIMÁRIAA educação primária é voltada para crianças dos seis aos 12 anos.

É dividida em três ciclos, de dois anos cada um. Nela, são ensinados:

conhecimento do meio natural, social e cultural; educação artística, educação física; língua castelhana e literatura; língua estrangeira; matemáticas.

A capacidade de leitura, a expressão oral e escrita, a comunicação áudio-visual, assim como os valores de tecnologias de informação, comunicação e educação são desenvolvidas em todas as etapas de ensino.

A avaliação do processo de aprendizagem é contínua e global, levando em consideração o desempenho do aluno no conjunto das etapas. Caso o aluno não tenha aprendido as competências básicas, ele deverá repetir o ciclo. Mas isso só poderá acontecer uma vez na etapa de educação primária, e com um plano específico de recuperação e reforço das competências básicas. 

EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA A educação secundária (ESO) é uma etapa obrigatória e gratuita que completa a educação básica: educação primária e ESO. Tem foco na orientação educativa e profissional dos alunos. É voltada para jovens dos 12 aos 16 anos e tem duração de quatro anos.

Nesta etapa de ensino, os objetivos são:

garantir que todos os alunos adquiram os conceitos básicos da cultura, especialmente nos aspectos humanísticos, artísticos, científicos e tecnológicos; desenvolver e consolidar os hábitos de estudo e trabalho; capacitar os alunos para o exercício de seus direitos e obrigações como cidadão.

SISTEMA UNIVERSITÁRIO Cada universidade espanhola tem sua própria oferta acadêmica, que se divide basicamente em duas alternativas: títulos oficiais com validade em todo o território espanhol; e títulos próprios de cada universidade.

O governo estabelece os títulos oficiais e o conteúdo mínimo, padronizado, que deve constar nos planos de estudo. As universidades podem oferecer também cursos para a obtenção de outros diplomas e de títulos próprios, mas eles não possuem a mesma validade nacional dos títulos universitários de caráter oficial.

Os estudos universitários espanhóis são estruturados em três ciclos:

1º ciclo – a conclusão dá direito, por exemplo, aos títulos de diplomado, arquiteto técnico ou engenheiro técnico e a duração é de três anos; 1º e 2º ciclos – os cursos têm duração entre quatro e cinco anos, e os títulos obtidos são de licenciado, engenheiro ou arquiteto; 3º ciclo – que corresponde aos estudos de doutorado e duram, no mínimo, dois anos.

Demais títulos

Dentro da chamada pós-graduação, além do doutorado, há outras categorias de títulos:

Máster – dirigido aos alunos já licenciados (que concluíram o 2º ciclo). É necessária a apresentação de um projeto de estudos, assemelhando-se ao mestrado do sistema educacional brasileiro; Especialista – também dirigido aos alunos que concluíram o 2º ciclo (licenciados, arquitetos e engenheiros). Correspondente aos cursos de latu senso (ou de especialização) do ensino superior brasileiro. Não há apresentação de projeto de pesquisa; Experto – dirige-se a alunos que concluíram o 1º ciclo (diplomados, engenheiros técnicos e arquitetos técnicos). São cursos de aperfeiçoamento profissional.

Fonte: www.conexaoprofessor.rj.gov.br

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