Múrcia

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Múrcia, cidade espanhola localizada na costa Mediterrânica, é banhada pelo rio Segura.

A Catedral de Santa Maria é dos locais a não perder, situa-se na Plaza Cadenal Belluga maior ponto de encontro da cidade.

Múrcia e toda a sua região podem ser consideradas um dos celeiros da Europa, são grandes produtores de laranjas, limões e alfaces entre outros produtos agrícolas.

O turismo é também importante na economia de Múrcia.

Fonte: viagenslacoste.com

Múrcia

Superfície: 11.313 km²
População: 1.197.646 habitantes
Capital: Múrcia

Com 250 quilômetros de litoral mediterrânico, a Comunidade de Múrcia implementou numerosos centros turísticos e de lazer.

Nesta região costeira, destaca-se a zona de Manga do Mar Menor.

Entre os centros urbanos, são de realçar as cidades de Cartagena e de Múrcia, esta última com a sua imponente Catedral.

A gastronomia de Múrcia é um dos seus grandes atrativos turísticos.

Os produtos da horta murciana, famosa desde o tempo dos árabes, são responsáveis pela rica e variada cozinha da região.

Múrcia

Esta gastronomia conserva as virtudes saudáveis da dieta mediterrânica associada à imaginação e à criatividade da cozinha contemporânea.

Fonte: www.cumbre-iberoamericana.org

Múrcia

Múrcia

A pequena região de Múrcia é contemplada por um belo litoral, recortado pelo Mar Menor, uma imensa lagoa salgada com 180 quilômetros de extensão e separada pelo Mar Mediterrâneo por uma estreita faixa de areia de 22 quilômetros.

Essa formação geográfica propicia uma variedade de excelentes frutos do mar e peixes, como o atum e o mújol, do qual se extrai as ovas, uma verdadeira iguaria. É famoso também o lagostim.

Muitos povos passaram por Múrcia, como iberos, fenícios, cartagineses, romanos e mouros (árabes). O resultado foi um grande legado cultural, principalmente desses últimos, que levaram uma culinária refinada e técnicas como as de irrigação.

Esta propiciou a implantação de hortas e pomares, com produção de romã, pera, tâmara, cereja, uva, maçã, marmelo, figo, melancia, melão e, principalmente, a laranja e o limão, que se destacam pela excelente qualidade.

As famosas hortas murcianas apresentam diversidade de verduras e legumes, como couve-flor, alcachofra, berinjela, pimentão e tomate, muito usados nos pratos locais como o arroz caldero e michirones. O arroz é parte integrante da alimentação, sendo feito de várias maneiras.

Nota-se, assim, que predomina na região a dieta mediterrânea, somando-se aqui o uso de azeite de oliva nos pratos. Entre as carnes destaca-se o carneiro, o frango e o coelho. Um prato muito apreciado é a carne picada e ovos cozidos, servida com os pimentões da região.

Múrcia
A pequena região guarda influências de iberos, fenícios, cartagineses, romanos e árabes

Múrcia
O pastel de carne murciano tem vitela, ovos cozidos, miolo de boi e presunto cru no recheio

Múrcia
A monastrell é a uva típica da região. Produz vinhos potentes,
expressivos e de cores violáceas

Ingredientes típicos de Múrcia

La mojama de huevas de mújol: é semelhante a famosa botarga italiana (as ovas curadas, extraídas da tainha). Nesse caso, as ovas vem do peixe mújol, são salgadas e curadas ao natural, dando origem a mojama de ovas de mújol. Essa iguaria é tão valorizada que é considerada o “caviar” do mediterrâneo. É consumida sozinha, como aperitivo, ou ainda acompanhada de amêndoas fritas e frutas secas. Pode ser também ralada sobre o prato.

Pimenta la Ñora: pimenta arredondada e seca, de sabor picante, muito usada na confecção de embutidos e pratos tradicionais. La Ñora é o nome de uma cidade próxima de Murcia.

Vinhos

Jumilla: a uva característica dessa pequena região com Denominação de Origem (D.O.) é a monastrell, que dá vinhos potentes, expressivos e de cores violáceas. Produzem tintos e rosados intensos, encorpados e com muita fruta. Os brancos são feitos com macabeo, que dá vinhos bastante frescos.

Pratos típicos de Múrcia

Arroz Caldero: prato de pescador típico da região do Mar Menor, à base de arroz, azeite de oliva, alho, açafrão, pimenta ñora, salsinha, tomate, lagostin e pescados como moralla, gallina, mújol, gallineta e dorada. É preparado em um caldeirão, por isso seu nome.

Michirones: é um prato típico da Múrcia, que leva variedades de vegetais das hortas locais, favas secas, presunto cru, chouriço e louro.

Pastel de carne murciano: pastel de carne recheado de vitela, ovos cozidos, miolo de boi, presunto cru, alho e pimenta. É coberto com uma massa folheada fina e levado ao forno. Prato muito antigo, continua sendo preparado em dias de festa.

Paparajotes: especialidade de Múrcia, esse doce é feito das folhas do limoeiro, que são revestidas por uma massa à base de farinha, canela, ovos, polvilhados com açúcar e depois fritos no azeite de oliva. É um prato das Festas de São José, que se realizam na primavera.

Pan de higos: espécie de torta redonda, feita à base de figos secos, picados e prensados, acrescido de amêndoas, avelãs e especiarias, como cravo, anis e canela. Alguns locais colocam também aguardente ou casca de laranja.

Referências bibliográficas

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BERTOLINO, Cíntia. A nobreza suína da Extremadura. São Paulo: Jornal O Estado de São Paulo, Caderno Paladar, 22 de abril de 2010.
CHAVES, Guta (Org.). Larousse do Vinho. São Paulo: Editora Larousse, 2007.
CANHOTO, Susana. FAUSTINO, Ana. TRUTTER, Marion. Culinária Espanha: especialidades espanholas – San Mauro: Konemann, 2001.
DOMINGO, Xavier. HUSSENOT, Pierre. The taste of Spain – Paris: Flammarion, 1992. Espanha: Guia Visual Folha de S. Paulo. São Paulo: Publifolha, 2007.
FECAROTTA, Luiza. Pérolas aos porcos. São Paulo: Jornal Folha de São Paulo, Caderno Ilustrada, 22 de abril de 2010.
Galícia: Rotas de Queijos e Vinhos. Galícia: Consellería de Cultura, Comunicación Social e Turismo. Gastronomia y turismo en Espana – Madrid: 1993.
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Guía de Gastronomía Euskadi – Pais Vasco. Euskadi: Servicio Central de Publicaciones Del Gobierno Vasco, www.paisvascoturismo.net
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La Gastronomia Española. Turespanã. Secretaria General de Turismo y Ministerio de Industria, Turismo y Comercio. http://www.spain.info/
PRADO, Marianinha. 100 receitas espanholas. 2.ed – São Paulo: Marco Zero, 1994.
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SANTAMARIA, Santi. A cozinha a nu. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009.
SPILOTROS, Daniela. A peso de ouro. São Paulo: Editora 4 Capas, Revista Prazeres da Mesa, 2004, p. 26-29
WALDMAN, Marta. A cozinha espanhola – São Paulo: Melhoramentos, 2002.

Fonte: comida.ig.com.br

Múrcia

Múrcia
Universidade de Múrcia: Campus de la Merced

A cidade de Múrcia está situada no centro de uma planície fértil, conhecida como huerta (horta), que inclui os vales do rio Segura e do seu tributário Guadalentín (ou Sangonera) e é rodeada por montanhas.

Foi fundada como Medinat Mursiya, no ano 825, por Abd ar-Rahman II, emir do Al-Andalus; aproveitando o curso do rio Segura, os árabes criaram uma complexa rede de canais que tornou a cidade próspera e antecipou o moderno sistema de irrigação.

Após a queda do Califado de Córdova, Múrcia foi sucessivamente dependente de Almería, Toledo e Sevilha; em 1172, foi tomada pelos almôadas, e de 1223 a 1243 tornou-se a capital de um reino independente.

Quando os castelhanos, liderados pelo rei Afonso X, tomaram Múrcia aos árabes, no final deste período, instalou-se na cidade um grande número de imigrantes vindos do Norte da Catalunha e da Provença, pelo que ainda são frequentes os nomes catalães.

A cidade floresceu no século XVIII, principalmente devido ao crescimento da indústria da seda; muitas das suas igrejas e monumentos datam desse período.

Os monumentos mais notáveis são a Catedral, erguida entre os séculos XIV e XVIII, e o Palácio Episcopal, do século XVIII.

A Glorieta, junto ao rio Segura e tradicionalmente o centro da cidade, é uma agradável praça ajardinada, construída no século XVIII.

Zonas pedonais ocupam a maior parte do centro histórico, em torno das ruas da Platería e da Trapería; a Trapería vai da Catedral à Plaza de Santo Domingo, onde se localizava o antigo mercado; na Trapería, fica o Casino, um clube inaugurado em 1847, com um sumptuoso interior que inclui um pátio mourisco inspirado nos aposentos reais do Alhambra.

Outros locais que merecem uma visita são a avenida Malecón, o santuário de La Fuensanta, o mosteiro dos Jerónimos, o teatro Romea, o palácio Almudí, o castelo de Monteagudo, o Museu Salzillo e a Igreja-Museu de São João de Deus.

As procissões da Semana Santa de Múrcia são famosas; esculturas em tamanho natural de Francisco Salzillo (1707–1783) saem dos museus e são levadas pela cidade em elegantes procissões cheias de flores e, à noite, de velas; as esculturas, minuciosamente esculpidas, representam os acontecimentos que levaram à Crucifixão.

Porém, os festejos mais coloridos acontecem na semana a seguir à Semana Santa, quando os murcianos vestem os tradicionais trajes huertanos para celebrar o Bando de la Huerta (desfile da huerta), na terça-feira, e enchem as ruas para o desfile do Entierro de la Sardina (enterro da sardinha), no sábado.

Apesar da proximidade do mar, o clima de Múrcia está sujeito a grandes variações: o calor do Verão é intenso, ao passo que o Inverno chega a ter geadas; a precipitação é rara.

Uma das mais pequenas regiões autónomas de Espanha, Múrcia oferece um litoral muito apreciado para férias e desportos aquáticos, cidades e vilas históricas, um interior remoto e acidentado e as famosas celebrações da Páscoa na capital regional e em Lorca.

Múrcia

Atraente cidade universitária, Múrcia foi fundada no ano 825 pelos Mouros; o seu principal monumento é a imponente Catedral do século XIV, construída sobre uma antiga mesquita e com duas capelas laterais de decoração requintada, uma bela fachada barroca e um museu a exibir um sarcófago romano, retábulos góticos e uma grande custódia de prata do século XVIII.

Outro local de interesse em Múrcia é o Casino, um clube fundado em 1847 com um ornamentado pátio neo-árabe e um imponente salão de baile.

A segunda cidade é Cartagena, fundada em 223 aC pelos cartagineses e depois conquistada pelos romanos, que lhe chamaram Carthago Nova.

Do parque que rodeia as ruínas do Castillo de la Concepción obtém-se uma óptima panorâmica da cidade.

Não muito longe, o visitante pode admirar o submarino de Isaac Peral, um dos protótipos mais antigos do mundo (1888).

O Museu Nacional de Arqueologia Marítima tem interessantes coleções de artefatos gregos e romanos recuperados do mar, e escavações puseram a descoberto uma rua romana e a muralha bizantina, construída em 589-590.

A Costa Cálida estende-se do Mar Menor a Águilas e inclui bonitas praias e estâncias populares como La Manga ou Los Alcázeres.

O Mar Menor é uma enorme lagoa de águas salgadas, mais quentes do que as do Mediterrâneo e com alto teor de minerais e iodo, que há muito atrai turistas.

A cidade de Lorca, rodeada de planícies férteis, surge como um oásis na paisagem árida do sudoeste de Múrcia; a Plaza de España, no centro, possui belos edifícios barrocos, a imponente igreja de Colegiata de São Patrício (1533-1704) e a Câmara Municipal, alojada na antiga cadeia de Lorca (século XVI); são famosas as cerimónias religiosas da Semana Santa na cidade.

No interior, o Parque Natural de Sierra Espuña atrai adeptos de caminhadas e escaladas com as suas florestas de pinheiros dominadas por grandes formações calcárias.

No ocidente de Múrcia, Caravaca de la Cruz orgulha-se das suas igrejas antigas e do castelo que abriga o Santuário de Vera Cruz.

Fonte: biztravels-monuments.net

Múrcia

Múrcia

Nesta comunidade encontra-se o Cabo de Paus, este cabo faz parte de uma pequena cordilheira de colinas vulcânicas que formam uma pequena península.

Uma prova desta cordilheira são as ilhas próximas no mar Mediterrâneo: Ilha Grossa e as Ilhas Formigas, assim como as cinco situadas no Mar Menor.

Outro ponto turístico é o povoado Caravaca da Cruz, uma cidade situada entre Múrcia e Granada. Por esta população passaram iberos, romanos e muçulmanos encontrando-se construída ao pé do seu castelo. Mas Caravaca é, essencialmente, a Cidade Santa.

Como destino natural, temos o Vale de Ricote e Cieza. Aqui pode-se encontrar uma imponente horta, que  envolve as longas ribeiras banhadas pelo rio Segura e nos transportam a um mundo idílico.

Fonte: viagens.kazulo.pt

Múrcia

História e Cultura da Região de Múrcia

Múrcia

Murcia é cultura, é historia e é riqueza. Desde os Muçulmanos até hoje, o legado cultural que esta cidade foi adquirindo foi muito importante, daí que esta cidade seja, atualmente, um local cultural especial da costa levantina.

Murcia é uma cidade que está situada no Sueste de Espanha, imediatamente a Norte de Almeria e a Sul de Alicante. Esta cidade foi fundada pelos Muçulmanos, tendo chegado a ser a capital de Al-Andalus no século XIII, origens estas que conferiram à cidade um legado único e espectacular como a Muralha de Santa Eulalia, a Muralha de Verónicas, o edifício da antiga Diputación, o Colégio de Arquitetos, o Almudí, e, por último, a parte lateral da Capela del Pilar.

Mas antes dessa época, Múrcia, a capital da Comunidade Autónoma, na Antiguidade, foi um porto fluvial fenício e romano, e depois uma província bizantina. No ano 831, Abderraman II mandou construir uma urbe, como capital de toda a provincia califal.

Após a época muçulmana, Múrcia foi substituindo as mesquitas árabes pelas igrejas, tendo sido feito um re-ordenamento urbano e a cidade foi adquirindo o perfil que conhecemos hoje.

Após a época medieval, chegou o Renascimento, com o primeiro e segundo corpos da Torre da Catedral e algumas capelas, como a da Encarnación, a de Junterón e a Bautismal, a Capela da Inmaculada ou do “Trascoro” da Catedral e o Claustro Conventual da Ordem de La Merced (atualmente a Faculdade de Direito da Universidade de Múrcia).

Esta última foi uma corrente que fez com que o século XVIII tenha sido também um século de ouro para Múrcia, com uma grande influência do barroco, que também deixou o seu legado na fachada principal da Catedral, na Igreja de San Juan De Dios e na Ponte velha de Los Peligros.

E foi assim que, até ao século XIX, a cidade se foi tornando naquilo que é hoje, com as influências da Revolução Industrial, o trânsito de veículos com rodas e futuro caminho de ferro, que fizeram mudar a morfologia desta cidade.

No século XIX têm também lugar a expropriação dos bens eclesiásticos, (conventos de La Merced, Santo Domingo, Trinidad, Santa Isabel…), o que dá lugar ao nascimento, nos seus solares, de praças como a de Santa Isabel (Convento de Santa Isabel), e edifícios como o Teatro Romea (Convento de Santo Domingo).

Até ao meio do século XX, abrem-se grandes artérias que atravessam a cidade de Norte a Sul, fazendo assim desaparecer alguns espaços urbanos e conservando, pelo contrário, outros que chegaram até aos nossos dias.

Atualmente, Múrcia conta com una importante rede de museus para visitar, e com uma oferta cultural que se completa com as salas de exposições municipais com que a localidade conta.

Fonte: murcia.costasur.com

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