Espírito Santo

Conheça o Espírito Santo

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Referência em beleza natural e famoso pela culinária à base de peixes e frutos do mar, o Espírito Santo tem muito mais a oferecer ao seu visitante. Uma experiência que vai além das suas praias, não dispensa a boa moqueca capixaba nem o clima ameno de montanha – onde se degusta vinho, licores, biscoitos caseiros e massas, em propriedades de agroturismo.

A tudo isso, podemos acrescentar atrações das mais variadas, como a prática de esportes radicais – que inclui raffting, rapel e vôo livre -, festas religiosas como a tradicional Festa da Penha e o forró de Itaúnas, que, todos os anos, contam com uma legião de participantes.

O Patrimônio Histórico Cultural capixaba é outro roteiro a ser descoberto (ou explorado, vivenciado). Uma viagem entre o passado e o presente do Espírito Santo, preservados nos casarios de municípios como Muqui (Sul do Estado), São Mateus (Norte do Estado), Santa Leopoldina (região Centro-Serrana), e também no Convento da Penha (Vila Velha) e nas construções do Centro de Vitória.

Trilhas ecológicas, centros de estudos e pesquisas, como o Projeto Tamar e a Reserva Florestal da Vale, ajudam a compor o mosaico que é o Estado. Um cardápio turístico onde a gastronomia também é destaque. A moqueca, feita na panela de barro, é uma herança indígena hoje produzida artesanalmente pelas paneleiras de Goiabeiras. Já a Torta Capixaba, que tem mariscos, peixe e palmito entre os ingredientes, é o prato principal da culinária local na Semana Santa.

O atual momento econômico, somado à qualidade de vida que oferece, transformou o Espírito Santo numa alternativa para o turismo de negócios. Nos últimos anos, o crescimento industrial do Estado está acima da média nacional, o que chamou a atenção de empreendedores para o seu potencial, principalmente na área de petróleo e gás.

O Espírito Santo possui localização estratégica com uma área de 46.184 km² e 78 municípios. Está na região Sudeste e próximo das principais metrópoles do País. Isso o torna atração para turistas de lazer, negócios e eventos provenientes de São Paulo, Bahia e Minas Gerais.

São inúmeras as vantagens para se visitar o Espírito Santo. Possui fácil acesso rodoviário, estando ligado aos demais estados pela BR 101 e pela BR 262, que o interliga com o Centro-Oeste.

x Para receber o turista, conta com excelente infraestrutura, capaz de hospedagem de 11,4 mil pessoas na região metropolitana, em excelentes hotéis e rede de restaurantes.

O Estado é o sexto no País em turismo de eventos e negócios e esse setor aumenta a cada ano, tendo em vista o desenvolvimento crescente do Espírito Santo e por oferecer preços competitivos para a realização de eventos. Para isso, conta com espaços para a realização de eventos de pequeno, médio e grande porte no Centro de Convenções e no Parque de Exposições de Carapina.

Espírito Santo um ótimo lugar para viver e investir.

Espírito Santo
Vôo livre, em Venda Nova

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A tradicional Moqueca Capixaba

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Complexo portuário da Baía de Vitória

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Ticumbi, Conceição da Barra

Rotas Turísticas

O turismo no Espírito Santo está organizado em rotas turísticas. Caminhos que levam o visitante para desfrutar as delícias do litoral, do turismo religioso, náutico, ecoturismo e do agroturismo. Os destinos são divididos em oito rotas, quatro delas com acesso pela capital Vitória, onde fica localizado o principal aeroporto do Estado.

A dinâmica econômica de Vitória possibilita o turismo de eventos e negócios, o turismo náutico e gastronômico, com seus inúmeros restaurantes, onde o prato mais pedido é a moqueca capixaba. Vitória é conhecida como Ilha do Mel e possui um arquipélago composto por 34 ilhas e por uma porção continental. Outra especificidade da capital capixaba são seus 891,8 hectares de manguezais.

Cozinha Capixaba

A tradição pesqueira e a herança da cultura indígena e negra influenciaram profundamente a culinária capixaba, tornando-a eclética, produto de muitas influências dos habitantes locais como portugueses, africanos e povos do norte da Europa. Com a vinda de imigrantes europeus novos pratos foram acrescentados à cozinha capixaba. Dos italianos, os que exerceram maior influência, temos o anholini, o tortei, a sopa pavese, o risoto e a polenta. Mineiros e baianos também trouxeram de suas terras pratos típicos, como o péla-égua (canjiquinha com costeleta de porco) e o vatapá.

Entre os pratos típicos mais famosos citam-se a torta capixaba e a moqueca, a muma de siri e a caranguejada. Famosa internacionalmente, a moqueca capixaba é o prato mais conhecido da culinária do Espírito Santo. O nome “moqueca” designa um estilo de preparar o alimento que consiste no cozimento sem água, apenas com os vegetais e frutos do mar e, ao contrário da moqueca baiana, a capixaba não recebe azeite de dendê e nem leite de coco.

Logo em seguida, vem a torta capixaba, preparada com vários frutos do mar, como siri desfiado, camarão, ostra e sururu, além de bacalhau e palmito. Prato tradicional durante a Semana Santa em todas as casas capixabas.

A técnica de catar o crustáceo é a mesma que já utilizavam os indígenas, fartos comedores de caranguejo – vai-se com lama até os joelhos e recolhe-se os caranguejos no tato e no jeito, para que os dedos não sejam aferroados pelas puãs.

O siri, crustáceo primo do caranguejo, é pescado com jereré ou puçá, ambos se parecem com rede de caçar borboletas, sendo o jereré ou puçá que leva a isca; a pesca sem isca é geralmente feita à noite, à luz de lampiões.

As Desfiadeiras de Siri da Ilha das Caieiras, assim como as Paneleiras de Goiabeiras, ocupam atividade artesanal de destaque na composição da cultura popular de Vitória.

Mas o maior tempero da culinária capixaba é a Panela de Barro.

Panelas de Barro

Espírito Santo

A panela de barro é, sem dúvida, uma das maiores expressões da cultura popular do Espírito Santo. Desde a sua origem – nas tribos indígenas que habitaram o litoral do Estado – até os dias de hoje, a técnica de sua confecção e a estrutura social das artesãs pouco mudou. O trabalho artesanal das paneleiras sempre garantiu a sobrevivência econômica de seus familiares, como também de suas tradições. A região de Goiabeiras, ao norte da Ilha de Vitória, sempre foi o local tradicional da produção de panelas de barro. No início, o trabalho era de cunho familiar e as panelas eram feitas nos quintais das casas das paneleiras.

As panelas de barro constituem o principal elemento cultural na elaboração de pratos típicos da culinária capixaba. A moqueca capixaba, a moqueca de garoupa salgada com banana-da-terra e a torta capixaba têm de ser feitas em panela de barro, para serem autênticas. A produção é constante e todas as peças produzidas são vendidas aos turistas e à população da Grande Vitória.

Informações Gerais

Área:46.078 km²
Municípios:78.
Capital:Vitória
Naturalidade:Capixaba
Limites:

Norte:Estado da Bahia

Leste:Oceano Atlântico

Sul:Estado do Rio de Janeiro

Oeste:Estado de Minas Gerais

Patrimônio Cultural

A mistura de raças, as influências dos povos colonizadores e a herança indígena e africana, fizeram a riqueza e a variedade cultural do Espírito Santo.

Um estado que, além das belezas naturais, possui um patrimônio que conta sua história, preserva suas tradições e incentiva o exercício da cultura de forma plural – valorizando suas manifestações populares. é o caso das bandas de Congo e da festa popular de Ticumbi, ritmos herdados de índios e negros, e das danças dos imigrantes europeus que foram incorporadas ao folclore capixaba.

Neste cenário, museus, casarios, teatros e bibliotecas abrigam o melhor da produção local, nacional e internacional. Um patrimônio do qual também faz parte construções que foram e ainda são testemunhas da história do Espírito Santo, como o Convento da Penha (Vila Velha) e o Palácio Anchieta (Vitória), que foi totalmente restaurado e aberto a visitação em 2009.

Para conhecer mais sobre a cultura do Espírito Santo, acesse o site da Secretaria de Estado da Cultura. Encontre a relação completa do Patrimônio Cultural capixaba, Agenda de Eventos, Notícias, detalhes sobre os Projetos que fomentam a cultura no Estado, fotos e muito mais.

Colonização

Vasco Coutinho desembarcou na capitania em dia 23 de maio de 1535, desembarcando na atual Prainha de Vila Velha, onde fundou o primeiro povoamento. Como era oitava de Pentecostes, o donatário batizou a terra de Espírito Santo, em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade.

Para colonizar a terra, Vasco Coutinho dividiu a capitania em sesmarias – terras abandonadas e que, a partir da inclusão deste sistema, deveriam ser cultivadas, fomentando a agricultura e a produtividade. Esses “lotes” foram distribuídos entre os 60 colonizadores que vieram com ele.

Como em Vila Velha não oferecia muita segurança contra os ataques dos índios que habitavam a região, Vasco Coutinho procurou em 1549 um lugar mais seguro e encontrou numa ilha montanhosa onde fundou um novo núcleo com o nome de Vila Nova do Espírito Santo, em oposição ao primeiro, que passou a ser chamado de Vila Velha. As lutas contra os índios continuaram até que no dia 8 de setembro de 1551, os portugueses obtiveram uma grande vitória e, para marcar o fato, a localidade passou a se chamar Vila da Vitória e a data como a de fundação da cidade.

Em seus 25 anos como donatário, Vasco Coutinho realizou obras importantes. Além da construção das duas vilas, também ergueu as duas primeiras igrejas locais: Igreja do Rosário, fundada em 1551 (ainda existente) e a Igreja de São João, ambas em Vila Velha.

Também foram construídos os primeiros engenhos de açúcar, principal produto da economia por três séculos. Uma iguaria que reinou absoluta até 1850, quando foi substituída pelo café. Em 1551, o padre Afonso Brás fundou o Colégio e Igreja de São Tiago. Foi esta construção que, após sucessivas reformas, transformou-se no atual Palácio Anchieta , sede do Governo do Estado.

Com a chegada de missionários, foram fundadas as localidades de Serra, Nova Almeida e Santa Cruz, em 1556. Dois anos mais tarde, a vinda de frei Pedro Palácios resultaria na fundação do principal monumento religioso do Estado: o Convento da Penha. Uma homenagem a Nossa Senhora da Penha, padroeira do Espírito Santo.

A Origem do Termo Capixaba

Segundo os estudiosos da língua tupi, capixaba significa, roça, roçado, terra limpa para plantação. Os índios que aqui viviam chamavam de capixaba sua plantação de milho e mandioca. Com isso, a população de Vitória passou a chamar de capixabas os índios que habitavam na região e depois o nome passou a denominar todos os moradores do Espírito Santo.

Presença Européia

Nos primórdios da colonização do Brasil, a cruz e a espada marcam a presença européia, símbolos da fé cristã e do poderio militar. No Espírito Santo, como em outras partes do Brasil que foram colonizados no século XVI, foram freqüentes as lutas pela posse da terra com a Igreja Católica atuando no auxílio ao predomínio lusitano através da ação dos jesuítas e franciscanos responsáveis pela catequese dos índios e pela assistência religiosa aos colonos e de seus familiares.

O colonizador português, responsável pela disseminação do idioma e da fé católica, queria a terra para explorar, plantar e produzir, e, produziu também cultura deixada por tradição nas cantigas de roda, nas brincadeiras infantis, na vestimenta, na culinária e, na arquitetura.

O Convento de Nossa Senhora da Penha é o monumento mais popular do Estado do ES. Outros remanescentes da arquitetura colonial portuguesa, como as igrejas, que pontificam o litoral capixaba, e as localizadas na capital, Vitória, e, o casario proveniente deste período, enriquece a herança cultural lusitana.

Destacam-se a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e o citado Convento de Nossa Senhora da Penha em Vila Velha; a antiga Igreja de São Tiago, hoje Palácio Anchieta, sede do Governo Estadual, a Capela de Santa Luzia, a Igreja de São Gonçalo e a de Nossa Senhora do Rosário e o Convento de São Francisco e do Carmo na capital Vitória.

No município de Viana há a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, e a Igreja de Araçatiba, que foi sede de fazenda jesuítica que mantinha um engenho com escravos, residência, senzalas e oficinas. Em Nova Almeida e Carapina distritos do município de Serra, ainda existem a Igreja e Residência dos Reis Magos, sede de uma Redução Jesuítica e a Capela de São João Batista, antiga sede de uma fazenda de jesuítas.

Em Guarapariencontra-se a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e em Anchieta localiza-se a Igreja e Residência de Nossa Senhora da Assunção, que completa a herança colonial de tradição jesuítica no período colonial.

A arquitetura colonial secular e urbana, em Vitória está representada pelos sobradinhos geminados da Rua José Marcelino, localizados atrás da Catedral Metropolitana na parte alta da cidade. No bairro de Jucutuquara, a arquitetura rural do século XVIII encontra um exemplar no casarão onde funciona o Museu Solar Monjardin, antiga sede da Fazenda que pertenceu ao Barão de Monjardim. A defesa da entrada da barra era feita por fortalezas como a de São Francisco Xavier em Vila Velha e a Forte de São João ainda existentes.

Este legado cultural do período colonial é, sem dúvida, para as terras capixabas, o mais precioso patrimônio herdado do continente europeu. A partir de meados do século XIX quando o ES recebe grandes contingentes de imigrantes europeus este patrimônio se enriquece ainda mais.

Na Europa ocorreram revoltas populares que visavam à unificação dos países que constituem hoje a Itália e a Alemanha. Estas guerras de unificação e o estabelecimento de um novo Estado geraram um grande empobrecimento, causando fome e falta de emprego à população pobre, mais notadamente a camponesa.

Os governos desses países impunham “pesados tributos aos pequenos proprietários de terras, que, vivendo numa economia de subsistência e artesanal, eram incapazes de cumprir suas obrigações com o fisco”. Esta situação, somado ao desejo de se conseguir riqueza fácil e farta, fez ocorrer uma emigração em massa de suas populações a outros países, onde até se ofereciam aos aventureiros lotes de terras tornando-os pequenos proprietários rurais.

Personagens Históricos

Vasco Fernandes Coutinho

Nascido em Portugal (1490), tornando-se destaque nas conquistas portuguesas na áfrica e na ásia, Vasco Coutinho foi o primeiro capitão-donatário da Capitania do Espírito Santo (1535). Uma vez estabelecido, fundou as vilas de Vila Velha e Vitória e colaborou ativamente para o desenvolvimento da agricultura com a distribuição de terras para cultivo (sesmarias) e na construção de engenhos para a produção de açúcar.

Frei Pedro Palácios

Irmão leigo franciscano, a ele atribui-se a fundação do Convento da Penha, em Vila Velha. Nasceu na Espanha, na cidade de Medina do Rio Seco, mudou-se para Portugal e, em 1558, chegou à Capitania do Espírito Santo. Conta-se que na viagem para o Brasil, ele teria acalmado uma forte tempestade e desde então, ficou conhecido como “o santo frade”. No ES, a “Gruta do Frei Palácios” é até hoje conhecida. Formado pela natureza, no monte onde se localiza o Convento da Penha, o vão teria sido – segundo historiadores – a primeira “residência” do frei em terras capixabas.

Araribóia

Cacique da tribo dos temiminós (grupo indígena tupi) perdeu o controle sobre seus domínios quando os franceses – ajudados pelos Tamoios – tomaram a Guanabara, na Capitania do Rio de Janeiro em 1555. Sem suas terras, Araribóia e sua tribo vieram para a então Capitania do Espírito Santo reorganizar sua aldeia. Aliado dos portugueses na retomada da Guanabara, o cacique teria reforçado com em milhares de homens, indígenas e inimigos dos Tamoios as forças lusas. Uma luta da qual saíram vitoriosos.

Padre José de Anchieta

Missionário jesuíta, José de Anchieta nasceu Ilhas Canárias e abraçou sua vocação religiosa ainda jovem. Em 1553, aos 19 anos, foi convidado a vir ao Brasil acompanhando Duarte da Costa, segundo governador-geral nomeado pela Coroa Portuguesa.

Estabeleceu-se em São Vicente (primeira vila fundada no Brasil) e lá teve seu primeiro contato com os índios, começando seu trabalho de conversão batismo e catequese, que incluía poesia e teatro. Em 1585, já no Espírito Santo, fundou a aldeia de Guaraparim (atual Guarapari). Morou no estado promovendo sua fé entre os nativos até a sua morte – em Reritiba, 1597. Seu cortejo fúnebre foi acompanhado por 3000 índios, num percurso de 90 quilômetros de Reritiba até Vitória. A localidade se chama hoje Anchieta e o padre, depois de um processo que durou séculos, foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 1980.

Maria Ortiz

Jovem capixaba de origem espanhola, Maria Ortiz (nascida em 1603) é considerada por muitos uma heroína brasileira. Vivendo na Capitania do Espírito Santo, ela teria iniciado a resistência a um ataque-surpresa holandês a Vitória em 1625. De cima de uma ladeira (chamada Ladeira do Pelourinho, na época), jogando água fervente, paus, pedras e brasa sobre os invasores, incentivou a vizinhança a fazer o mesmo e teria conseguido retardar o avanço holandês dando tempo das tropas portuguesas organizarem seu contra-ataque. O lugar acabou tendo o nome trocado para Ladeira Maria Ortiz e, em 1924, virou uma escadaria e conservou o nome da jovem de atitude heróica. A Escadaria Maria Ortiz existe até hoje ligando as partes alta e baixa do Centro da cidade de Vitória.

Domingos José Martins

Nascido nas proximidades de Itapemirim, este personagem capixaba, que foi comerciante e estudou na Europa, destacou-se pela ativa participação na Revolução Pernambucana de 1817. O desejo de fazer aquela população livre do domínio português, o tornou forte disseminador dos ideais libertários, atuando também na luta que foi travada com o objetivo maior da independência do Brasil. Derrotado, com o fim da Revolução que durou menos de 80 dias, vários líderes do movimento foram fuzilados. Martins foi levado para a Bahia, julgado e também condenado à morte por fuzilamento. Patrono da Polícia Civil do Espírito Santo, ele também foi desta forma homenageado pelo Instituto Geográfico e Histórico do Estado.

Elisiário

Escravo que ficou conhecido por defender e propagar ideias libertárias entre os negros, além de chefiar a principal revolta de escravos do Espírito Santo, a Insurreição de Queimados, em 1849.

Hoje incorporado ao município da Serra, Queimados foi a localidade escolhida pelo Frei Gregório José de Maria Bene para construção de uma igreja. Prometendo a liberdade para os escravos que concluíssem a obra, o frei, além de explorar o trabalho escravo, teria descumprido o trato gerando enorme revolta naqueles que ergueram a Igreja de Queimados.

Os revoltosos, chefiados por Elisiário – o “Caudilho Negro” – e outros líderes negros como João e Chico Prego, resistiram com sua luta durante dias, percorrendo fazendas na tentativa de obrigar fazendeiros a assinar cartas de alforria. Vencidos pela força policial, foram presos, condenados à morte ou ao açoite.

Elisiário teria escapado da prisão num momento de descuido dos guardas e se refugiado na mata. Há registros de que ele teria construindo um quilombo na região de Cariacica conhecida hoje como Piranema.

Caboclo Bernardo

Bernardo José dos Santos, pescador simples da Vila de Regência conhecido como Caboclo Bernardo, entrou para a história do Espírito Santo por sua bravura. Ele ajudou a salvar 128 tripulantes do navio Cruzador Imperial Marinheiro, da Marinha de Guerra do Brasil em 7 de setembro de 1887.

A embarcação fazia o mapeamento da costa capixaba quando se chocou contra o portal sul da Barra do Rio Doce (a 120 m do povoado). Com o mar revolto, os moradores pouco conseguiram fazer para ajudar. Bernardo se dispôs a nadar até o navio levando um cabo que, preso a estrutura, pudesse trazer os marinheiros a terra. Foi preciso que ele se lançasse ao mar quatro vezes antes de conseguir completar a tarefa que salvou quase toda a tripulação. Condecorado pela Princesa Isabel, virou herói local.

Augusto Ruschi

Agrônomo, ecologista e naturalista brasileiro, o capixaba Augusto Ruschi (1915-1986), é o Patrono da Ecologia do Brasil e um dos ícones mundiais da proteção ao meio ambiente. Foi professor da UFRJ, pesquisador do Museu Nacional e ajudou na implantação de reservas ecológicas no país, como o Parque Nacional do Caparaó.

Autoridade mundial em beija-flores e orquídeas; foi um dos primeiros homens a denunciar os efeitos danosos do DDT (utilizado na agricultura) sobre a natureza; a enfrentar a ditadura militar e denunciar o início da derrubada da Floresta Amazônica; a prever a escassez de água no mundo e o aquecimento global, e a denunciar o efeito danoso da agricultura em larga escala, com fertilizantes e agrotóxicos.

No Espírito Santo, fundou o Museu de Biologia Mello Leitão (em Santa Teresa, onde nasceu) e no Rio de Janeiro colaborou na elaboração da Fundação Brasileira para Conservação da Natureza.

Petróleo

Nos últimos anos, o Espírito Santo foi destaque na produção de petróleo e gás natural no Brasil. Com as descobertas realizadas, principalmente pela Petrobras, o Estado saiu da 5ª posição no ranking brasileiro de reservas, em 2002, para se tornar a segunda maior província petrolífera do País, com reservas totais de 2,5 bilhões de barris.

Atualmente, o Estado é o segundo maior produtor de petróleo do Brasil, com 140 mil barris diários. Até o final deste ano, este número deve chegar a 200 mil barris por dia, e em 2010, atingirá a marca de 500 mil barris/dia. Os campos petrolíferos se localizam tanto em terra quanto em mar, em águas rasas, profundas e ultra- profundas, contendo óleo leve e pesado e gás não associado.

Dentre os destaques da produção está o campo de Golfinho, localizado no Norte do Espírito Santo, com reserva de 450 milhões de barris de óleo leve, considerado o mais nobre. O primeiro módulo de produção da área já está em operação, com o FPSO Capixaba, e o segundo deve iniciar a operação até o final deste ano, com o FPSO Cidade de Vitória.

Há ainda os campos de Jubarte, Cachalote, Baleia Franca, Baleia Azul, Baleia Anã, Caxaréu, Mangangá e Pirambu, que fazem parte do denominado Parque das Baleias, no Sul do Estado, que somam uma reserva de 1,5 bilhão de barris. Atualmente, o campo de Jubarte está na sua primeira fase de produção, por meio da plataforma P-34, que foi reformada no Porto de Vitória. A extração é de 60 mil barris diários. Já as outras áreas deverão começar a produzir no início da próxima década, segundo expectativa da Petrobras.

A estatal petrolífera está implantando projetos de desenvolvimento da produção do campo de Fazenda Alegre, no Norte capixaba, que atualmente é responsável por 60% da extração de óleo em terra. Em novembro de 2005, a Petrobras declarou a comercialidade do campo de Inhambu, contendo óleo pesado, no município de Jaguaré.

Outros investimentos no setor acontecem na produção dos campos marítimos de Peroá e Cangóa e na ampliação da rede de gasodutos, com a construção do denominado Gasoduto Sudeste Nordeste (Gasene), que ligará a malha do Sudeste e Nordeste brasileiro, passando pelo Espírito Santo. O projeto — constituído pelos trechos Cabiúnas-Vitória, Vitória-Cacimbas e Cacimbas-Catu — permitirá o escoamento de 20 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

O Espírito Santo é hoje responsável por 40% das notificações de petróleo e gás natural, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) desde sua criação, em janeiro de 1998.

Royalties

A indústria de petróleo no Espírito Santo possibilita o pagamento de royalties relativos à exploração de petróleo e gás natural aos municípios nos quais estão localizados os campos produtores e as instalações das empresas.

As cidades capixabas são beneficiadas via impostos e pelo recebimento de royalties, que são uma compensação financeira exigida dos concessionários da exploração e produção de petróleo e gás natural. Além delas, os recursos são creditados ao governo do Estado, proprietários de terras, Ministério da Marinha e Ministério da Ciência e Tecnologia.

Os valores devem ser aplicados na viabilização de projetos e de programas destinados a fomentar o desenvolvimento sócio-econômico do Estado, com vistas ao desenvolvimento sustentável, inclusive após o ciclo do petróleo.

Para beneficiar os 68 municípios capixabas que não recebem royalties petrolíferos, o Governo do Estado criou o Fundo para Redução das Desigualdades Regionais, o primeiro projeto desta natureza aprovado no País. Os recursos são provenientes do repasse de 30% dos royalties creditados no cofre público estadual.

Em vigor desde junho de 2006, a distribuição do dinheiro do fundo leva em consideração a população, o percentual de repasses do ICMS e a condição de não ser grande recebedor de royalties. Os municípios que têm participação acima de 10% no ICMS e mais de 2% dos royalties não têm acesso aos recursos do Fundo.

De julho a dezembro de 2006, o Governo do Estado repassou R$ 11,5 milhões aos municípios beneficiados. Vale destacar que os recursos só podem ser gastos em saneamento básico, destinação final de resíduos sólidos, universalização do ensino fundamental e atendimento à educação infantil, atendimento à saúde, construção de habitação para população de baixa renda, drenagem e pavimentação da vias urbanas e construção de centros integrados de assistência social.

Linha do Tempo das Atividades Petrolíferas no ES

1957 São realizadas as primeiras ações da Petrobras em terras capixabas, com a chegada da primeira equipe gravimétrica.

1959 Inicia-se a perfuração do primeiro poço em Conceição da Barra.

1961 Técnicos da Petrobras chegam à conclusão de que existe a oportunidade de descoberta de petróleo na região norte do Espírito Santo.

1967 Primeira ocorrência de petróleo no Estado, no município de São Mateus.

1968 O primeiro poço perfurado na plataforma continental do Brasil foi na costa do município de São Mateus. Não foi encontrado petróleo, mas os trabalhos serviram de base para estudos futuros.

1969 É descoberto o primeiro campo que apresenta produção comercial, no município de São Mateus.

1971 Perfuração do poço terrestre mais profundo, com 4.072 metros.

1978 É descoberto petróleo no mar em condições comerciais no campo de Cação. 1982 Descoberta do campo de Lagoa Parda e incremento do número de poços no Campo de São Mateus.

1984 O Espírito Santo produz 24.984 barris de óleo por dia, um recorde que perdurou até o ano de 2001.

1988 Descoberta do campo marítimo de Cangoá, o primeiro do mar capixaba com reserva comercial.

1996 É descoberto o campo de Fazenda Alegre, que apresenta o maior volume de óleo em terra do Estado.

1997 Descoberta do campo marítimo de Peroá, considerado de grande importância por possuir a maior reserva de gás natural do Estado.

1999 Enquanto no mar comemora-se a perfuração do primeiro poço em águas profundas, a produção em terra entra em processo de revitalização.

2001 É descoberto o campo marítimo de Jubarte, no sul do Estado. Transferência da sede administrativa para a capital Vitória.

2002 Início da produção em águas profundas no campo de Jubarte e descoberta do Campo de Cachalote.

2003 Descoberta dos campos marítimos de Baleia Franca, Anã e Azul, na área conhecida como Parque das Baleias, no litoral sul do Estado. Descoberta do campo de Golfinho, que apresenta reserva de óleo leve em águas profundas.

2004 Chegada da P-34 ao Porto de Vitória.

2005 Descoberta do campo terrestre de Inhambu e do campo marítimo de Canapu.

2006 Inauguração de empreendimentos da área de óleo (Estação de Fazenda Alegre e Terminal Norte Capixaba) e de gás natural (Plataforma de Peroá e Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas). Início da produção do campo de Golfinho, em maio, e do campo de Jubarte, com a P-34, em dezembro. A produção atinge o recorde de 100 mil barris em junho.

Declarada a comercialidade dos campos de Saíra, Seriema e Tabuiaiá (em terra), Carapó, Camarupim, Mangangá, Pirambu, Caxaréu e Catuá, além do aumento dos ring-fences dos campos de Golfinho, Canapu e Baleia Azul (no mar). Março – Anunciada descoberta de óleo leve pré-sal no campo de Caxaréu (poço 4-ESS-172-ES).

Abril – Iniciado teste com o primeiro sistema de bombeio centrífugo submerso submarino (BCSS) em furo alojador fora do poço no campo de Jubarte, uma das inovações tecnológicas da P-34.

Maio – Iniciadas as obras de construção da Sede de Unidades da Petrobras em Vitória. Anunciada descoberta de gás durante a perfuração do poço 6-ESS-168, no bloco BM-ES-5, ao norte do campo de Camarupim, confirmando o potencial do Estado para a produção de gás natural.

Junho – P-34 atinge sua capacidade de processamento (60 mil barris) com a entrada do sistema de elevação artificial com gás (gas lift), levando a produção do Espírito Santo para o recorde de 141.753 barris em 15/5.

Gás Natural

Com a descoberta de novos campos petrolíferos, com gás associado, a produção capixaba passará de 1,3 milhão para 18 milhões de metros cúbicos, em 2008, e atingirá a marca de 20 milhões de metros cúbicos por dia, em 2010. A BR Distribuidora é concessionária da rede de gás natural do Espírito Santo e, nos últimos 14 anos, instalou 113 quilômetros de rede para fornecer gás natural às residências, hospitais, postos de combustíveis, indústrias e outras instalações na Região Metropolitana de Vitória.

Gasodutos

Com o intuito de elevar a oferta de gás natural no País, a Petrobras iniciou o projeto do Gasoduto Sudeste Nordeste (Gasene), de 1,4 mil quilômetros de extensão e capacidade de transporte de 20 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. O investimento está incluso no Plano de Antecipação da Produção de Gàs (Plangás).

No Espírito Santo, o Gasene passará por 17 municípios, de Presidente Kennedy, no Sul, até Pedro Canário, no Norte do Estado. O projeto ligará Cabiúnas (Rio de Janeiro) a Catu (Bahia), sendo dividido em trechos diferentes: Cabiúnas-Vitória, com 300 quilômetros de extensão; Vitória-Cacimbas (Linhares), com 131 quilômetros; e Cacimbas-Catu, com 940 quilômetros. A previsão é de que o Gasene seja totalmente concluído em 2009.

Dos três trechos, o Vitória-Cacimbas está em fase de conclusão, sendo prevista sua entrada em operação no terceiro trimestre de 2007. O duto ligará o terminal instalado no município da Serra, na Região Metropolitana da Grande Vitória, até a Unidade de Tratamento de Gás Natural de Cacimbas, situada em Linhares, passando pelas cidades de Fundão e Aracruz. Já o trecho Cabiúnas-Vitória deve ser concluído até o final de 2007. Em território fluminense, o gasoduto passará pelos municípios de Macaé, Carapebus, Quissamã, Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itapaboana. Já no Espírito Santo, as cidades serão Presidente Kennedy, Itapemirim, Piúma, Anchieta, Guarapari, Vila Velha, Viana, Cariacica e Serra. O último e o maior trecho ­ com 900 quilômetros de extensão ­ ligará o terminal de Cacimbas à Catu. O início das obras depende apenas da obtenção da Licença de Instalação no IBAMA, e terá um prazo de execução de 25 meses. O duto atravessará cinco municípios do Norte capixaba: Linhares, São Mateus, Conceição da Barra, Pinheiros e Pedro Canário.

Informações Gerais

Relevo

Seu território compreende duas regiões naturais distintas: o litoral – que se estende por 400 km – e o planalto. Ao longo da costa Atlântica encontra-se uma faixa de planície que representa 40% da área total do Estado, e à medida que se penetra em direção ao interior, o planalto dá origem a uma região serrana, com altitudes superiores a 1.000 metros, onde se eleva a Serra do Caparaó ou da Chibata. Nesta região encontra-se o Pico da Bandeira, com 2.890 metros de altura, o terceiro mais alto do País e o mais alto do Estado.

Clima

O clima do Estado do Espírito Santo é tropical úmido, com temperaturas médias anuais de 23ºC e volume de precipitação superior a 1.400 mm por ano, especialmente concentrada no verão.

Hidrografia

Na hidrografia, o rio Doce, que nasce no Estado de Minas Gerais e tem 944 km de extensão, é o mais importante do Estado. No entanto, também se destacam os rios São Mateus, Itaúnas, Itapemirim, Jucu, Mucurí e Itabapoana.

Vegetação

Floresta tropical, vegetação litorânea.

Brasão

O Brasão de Armas do Estado do Espírito Santo foi instituído por Decreto-Lei, em 24 de julho de 1947, e é obrigatoriamente impresso em todos os papéis oficiais do Governo do Estado. O significado de seus componentes são:

Espírito Santo
Convento da Penha

Maior monumento histórico e religioso do Estado. Nossa Senhora da Penha é padroeira do Espírito Santo;

Ramo de café: representa o principal produto agrícola capixaba (desde 1850);

Ramo da cana-de-açúcar: representa o principal produto agrícola do passado (até 1850).

23 de maio de 1535: dia de chegada de Vasco Fernandes Coutinho ao Espírito Santo e início da colonização do solo espírito-santense;

12 de junho de 1817: dia do fuzilamento, de Domingos José Martins, herói capixaba que visava a independência do Brasil de Portugal;

Três estrelas: representam os estados vizinhos (Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais).

Bandeira

As cores oficiais do Estado do Espírito Santo são o azul e o rosa. As cores da Bandeira são apresentadas como sendo as das vestes de Nossa Senhora da Penha, a padroeira do Estado.

Espírito Santo

Significados:

azul (harmonia e suavidade)

branco (paz)

rosa (alegria e felicidade)

A legenda “TRABALHA E CONFIA” é de autoria de Jerônimo Monteiro, e foi inspirada na doutrina de Santo Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus. A legenda significa: “Trabalha como se tudo dependesse de ti e confia como se tudo dependesse de Deus”.

Fonte: www.es.gov.br

Espírito Santo

Economia

Aspectos econômicos do Espírito Santo

Histórico da Economia Capixaba

O desenvolvimento na produção brasileira no Século XIX e as vicissitudes da conjuntura nacional marcaram um redirecionamento importante na aplicação de capital: surgem condições em investir na produção de manufatura. No Espírito Santo, isso também aconteceu, dando início à pré-industrialização.

A formação das primeiras indústrias não significa a queda do café, muito pelo contrário. O café continua sendo a base da economia capixaba.

As primeiras indústrias eram muito ligadas ao governo. A industrialização propriamente dita vai ocorrer nas décadas de 60 e 70.

No fim do século XIX , o Espírito Santo era um dos estados mais pobres da federação. Vitória era uma cidade pacata e insalubre, com ruas estreitas e tortuosas.

Aspectos econômicos atual

A economia do Espírito Santo é uma das que mais crescem no país, sua variedade climática favorece o desenvolvimento de diversas culturas. Diante do grande potencial do estado, a base da economia está nos seguintes setores:

Extrativismo

No extrativismo destaca-se a extração de rochas ornamentais como o mármore e o granito. Dispõe de grandes reservas de petróleo, sendo o segundo maior produtor do país e o maior em produção de gás natural.

Agricultura

O estado se destaca na agricultura, na produção de arroz, café (um dos maiores do país), cacau, cana-de-açúcar, feijão, milho, além de frutas como banana, maracujá e mamão.

Pecuária

O estado possui um rebanho de aproximadamente 1,7 milhão de bovinos, além de 450 mil suínos e cerca de 5 milhões de aves (principal nesse setor).

Indústria

A indústria destaca-se na produção de alimentos, madeira, celulose, têxteis, móveis, siderurgia, produtos químicos e setores ligados à mineração.

Potenciais econômicos

Portuário Espírito Santo

Espírito Santo

O Maior Complexo Portuário do Brasil

O Espírito Santo possui hoje o maior complexo portuário da América do Sul, reunindo os portos de Vitória, Vila Velha, Tubarão, Praia Mole, Ubú e Barra do Riacho.

Estrategicamente localizado na região Sudeste do Brasil, se destaca pelo excelente potencial para integração dos diversos modais de transporte formando com os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo a chamada Faixa de desenvolvimento da Região sudeste localização geográfica estratégica do Estado do Espírito Santo é um diferencial competitivo do segmento logístico em razão de estar a menos de mil quilômetros dos principais centros consumidores, produtores e de distribuição do país.

Agricultura no Espírito Santo

Agropecuária é hoje a terceira atividade econômica do Espírito Santo.

Sua produção movimenta uma receita anual de R$ 1,4 bilhão, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura (Seag).

A principal atividade agrícola é a cafeicultura, com uma participação de 40% do valor bruto gerado pelo setor.

Os produtos animais (pecuária de corte e leite, suínos e aves) são responsáveis por 22% e a fruticultura por 18%.

O Estado se destaca no setor agrícola nacional como o maior produtor de café arábica, maior produtor de coco anão verde

Pecuária no Espírito Santo

Considerando os elementos necessários para a caracterização de Arranjos Produtivos, verifica-se que no ES não há indicativos de Arranjos Produtivos Locais (APL) para pecuária de corte e de leite. Mesmo nas regiões Central e Sul, onde a exploração de bovinos é mais intensificada, não foram identificados elementos suficientes para caracterizar uma cadeia produtiva convencional.

Em outros Estados, como Paraná e Goiás onde estão presentes APL na pecuária, tais como as regiões de Castrolanda e Batavo em pecuária de leite (PR) e Rio Verde (GO) em pecuária de corte, existe um expressivo desenvolvimento da agricultura e da agroindústria locais, gerando fontes alternativas e de baixo custo para a alimentação animal.

Fonte: www.vitoria-es-brasil.com

Espírito Santo

Geografia

O Estado do Espírito Santo possui 3,41 milhões de habitantes (IBGE, 2005) distribuídos em 78 municípios, em uma área total de 46.077 km². A capital é Vitória. Naturalidade: capixaba.

Clima

Tropical úmido, com temperaturas médias anuais de 23º e volume de precipitação superior a 1.400 mm ao ano, principalmente concentrada no verão.

Ponto mais alto

Pico da Bandeira (2.890m) localizado na Serra do Caparaó.

O Rio Doce é o rio mais importante do Estado. Nasce em minas Gerais e tem 944 km de extensão. Outros rios importantes são: São Mateus, Itaúnas, Itapemirim, Jucu, Mucuri e Itabapoana.

Vegetação

floresta tropical, vegetação litorânea.

Principais grupos étnicos colonizadores

Portugueses, holandeses, alemães e italianos.

Fonte: www.brasil-turismo.com

Espírito Santo

Praias

Praia de Guanabara

Localização

No bairro Castelhanos, 4km ao norte da sede de Anchieta. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Praia de mar aberto e com vegetação de restinga, deve seu nome à embarcação brasileira ali naufragada em 1930. Local de desova de tartarugas da espécie Caretta caretta, é protegida por projetos de preservação ambiental, e por isso não dispõe de quiosques em sua orla, mas pode-se usufruir da estrutura da Praia dos Castelhanos, a poucos metros de distância.

Praia de Santa Helena

Localização

Em Iriri, ao sul de Anchieta. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Enseada de águas cristalinas e mata preservada, em que existe uma pequena ilha, onde se pode mergulhar para observar a fauna e a flora submarinas. Dispõe de um quiosque que serve bebidas e tira-gostos.

Praia de Ubu

Localização

Em Ubu, 9km ao norte da sede de Anchieta. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Localizada em uma aldeia de pescadores, é uma praia de águas calmas, com uma fonte de água doce e diversas castanheiras. Dispõe de calçadão, quiosques e restaurantes, que servem, entre outros pratos, a tradicional moqueca capixaba.

Praia dos Castelhanos

Localização

Em Castelhanos, 4km ao norte da sede de Anchieta. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Com aproximadamente 2km de extensão e cercada por vegetação de restinga, é uma praia de águas calmas, em que se formam piscinas naturais entre os recifes na maré baixa. Boa para a pesca, dispõe de restaurantes, quiosques e calçadão com iluminação noturna.

Aracruz

Barra do Sahy

Localização

Em Santa Cruz, a 20 Km da sede de Aracruz. O acesso é feito pela BR-101, entrando para Laranjeiras e seguindo a sinalização para a Rodovia ES-010 e prosseguindo em direção a Aracruz.

Descrição

Praia formada por pequenas enseadas, com piscinas naturais entre os recifes na maré baixa, e margeada por amendoeiras. Possui um ancoradouro natural onde se pode assistir à chegada dos barcos pesqueiros e ao arrastão feito pelos pescadores do local. Dispõe de quiosques, bares e iluminação noturna.

Praia do Coqueiral

Localização

Às margens da Rodovia ES-010, em Santa Cruz, a 35km da sede de Aracruz. O acesso é feito pela BR-101, entrando para Laranjeiras e seguindo a sinalização para a Rodovia ES-010 e prosseguindo em direção a Aracruz.

Descrição

Próxima à aldeia de Caieira Velha, dos índios Guaranis, é uma praia de águas calmas e temperatura agradável, com piscinas naturais na maré baixa e margeada por coqueiros e castanheiras, ideal para crianças e idosos. Dispõe de bares e barraquinhas que servem petiscos e bebidas.

Praia dos Padres

Localização

Às margens da Rodovia ES-010, em Santa Cruz, a 36km da sede de Aracruz. O acesso é feito pela BR-101, entrando para Laranjeiras e seguindo a sinalização para a Rodovia ES-010, prosseguindo em direção a Aracruz.

Descrição

Com alguns trechos de águas calmas e outros de mar agitado, recifes e vegetação de mangue, é boa para surf e pesca de arremesso. Dispõe de algumas barracas que servem petiscos e bebidas.

Conceição da Barra

Itaúnas

Localização

Na Vila de Itaúnas, 30km ao norte da sede de Conceição da Barra.

Descrição

Situada dentro do Parque Estadual de Itaúnas, é uma praia de areia fina, com manguezais, restingas, alagados e dunas que chegam a 30m de altura, onde entre dezembro e março ocorre a desova de tartarugas marinhas. Para chegar até a praia é preciso atravessar a pé as dunas e os alagados que se formam no local. Dispõe de quiosques com infra-estrutura modesta, pois não há energia elétrica no local.

Praia da Barra

Localização

No centro de Conceição da Barra.

Descrição

Praia de águas mornas, vegetação de restinga e com coqueiros em sua margem. Dispõe de calçadão, quiosques, restaurantes e iluminação noturna, e é bastante movimentada durante a alta temporada.

Fundão

Enseada das Garças

Localização

No Distrito de Praia Grande, a 85km da sede de Fundão.

Descrição

Praia com areia fina e compacta, vegetação de restinga e com castanheiras em sua margem. Apresenta abundante produção de algas marinhas que são jogadas na areia. Pouco freqüentada, não dispõe de quiosques ou restaurantes. Ideal para que procura praias mais desertas.

Porto da Lama

Localização

No Distrito de Praia Grande, a 85km da sede de Fundão.

Descrição

Pequena enseada formada por duas pontas de arrecifes, cobertas por vegetação de restinga e com praia com mar de águas calmas e areias grossas. É utilizada como ancoradouro para barcos de pescadores da região.

Praia do Rio Preto

Localização

No Distrito de Praia Grande, a 90km da sede de Fundão. Localizada na desembocadura do Rio Preto, no limite entre os municípios de Fundão e Aracruz.

Descrição

Praia com areias finas e compactas, ladeada por vegetação de restinga e castanheiras. Apresenta ondas altas, sendo indicada para a prática de surf.

Praia Grande

Localização

Às margens da ES-010, distrito de Praia Grande, no limite entre os Municípios Serra e Fundão.

Descrição

Praia com areias finas e mar de águas calmas. Com cerca de 5km de extensão, sua orla é sombreada por castanheiras e dispõe de bares, restaurantes e quiosques. É a praia mais procurada do município e bastante movimentada em períodos de alta temporada. A placidez de suas águas favorece a prática de esportes náuticos como a pesca submarina e os passeios de barco a vela.

Guarapari

Bacutia

Localização

Em Nova Guarapari, 7km ao sul da sede de Guarapari. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Compõe a Enseada Azul juntamente com as Praias de Guaibura, Peracanga e Mucunã. Mar de águas calmas em que se formam piscinas naturais na maré baixa. Possui um restaurante que serve bebidas e petiscos na praia, além da tradicional moqueca capixaba.

Guaibura

Localização

Em Nova Guarapari, 6km ao sul da sede de Guarapari. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Compõe a Enseada Azul juntamente com as Praias de Peracanga, Mucunã e Bacutia. Com mar de águas calmas e cristalinas, dispõe de restaurantes e de barraquinhas que servem petiscos e bebidas. A apenas 300m da areia encontra-se o Naufrágio Faria Lemos, famoso ponto de mergulho.

Meaípe

Localização

Em Guarapari, 9km ao sul do centro de Guarapari. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

De areias grossas e sombreada por castanheiras, a orla dispõe de barraquinhas, bares e restaurantes que servem, entre outros pratos, a tradicional moqueca capixaba e o famoso bolinho de aipim de Meaípe. Antiga vila de pescadores, preserva a arte da tradicional renda de bilro, entre outros produtos artesanais. Vida noturna intensa na alta temporada.

Peracanga

Localização

Em Nova Guarapari, 6,5km ao sul da sede de Guarapari. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Compõe a Enseada Azul juntamente com as Praias de Guaibura, Mucunã e Bacutia. Ideal para crianças, tem mar de águas calmas, quase sem ondas e com pedras que aparecem na maré baixa, e barraquinhas que servem petiscos e bebidas.

Praia da Areia Preta

Localização

No centro de Guarapari.

Descrição

Com aproximadamente 200m de extensão, acredita-se que o alto teor de radioatividade de suas areias monazíticas é benéfico para o tratamento de doenças como reumatismo e artrite, o que a torna procurada por idosos que se cobrem de areia em busca de suas propriedades medicinais. Dispõe de barraquinhas no calçadão e iluminação noturna.

Praia das Castanheiras

Localização

No centro de Guarapari.

Descrição

Praia sombreada por castanheiras, de águas claras e tranqüilas, em que se formam piscinas naturais junto às pedras na maré baixa, é ótima para crianças. Dispõe de calçadão com algumas barraquinhas e iluminação noturna.

Praia dos Namorados

Localização

No centro de Guarapari.

Descrição

Separada da Praia das Castanheiras pela Pedra do Trampolim, é uma praia pequena e de águas calmas, com quiosques e restaurantes. Seu nome vem de uma antiga lenda sobre um casal que se enamora devido à magia do lugar.

Praia das Virtudes

Localização

No centro de Guarapari.

Descrição

Enseada pequena, com areias grossas e amareladas e mar de águas limpas. Antigo local de banho das freiras, atualmente é toda urbanizada, com calçadão, iluminação noturna, um quiosque que serve bebidas e petiscos e uma pracinha com quadra de vôlei.

Praia do Valadão

Localização

No centro de Guarapari.

Descrição

Com sua orla totalmente tomada por imóveis residenciais e sem acesso ou estacionamento para automóveis, é freqüentada principalmente por moradores dos edifícios e casas próximas, e seu nome se deve a um dos antigos moradores do local. Separa-se da praia da fonte por uma pedra, e não dispõe de infra-estrutura turística.

Praia da Fonte

Localização

No centro de Guarapari.

Descrição

Próxima à Fonte dos Jesuítas, única remanescente de um conjunto de fontes à beira do mar que os abastecia de água doce, seu único acesso é à pé pelas pedras da fonte ou da Praia do Valadão. Freqüentada principalmente por moradores da região, não dispõe de infra-estrutura turística.

Praia do Morro

Localização

No bairro Praia do Morro, ao norte do centro de Guarapari.

Descrição

Com aproximadamente 4km de extensão, é uma praia de areias claras com alguns trechos de águas calmas e outros de ondas fortes, ideais para prática de surfe, windsurfe e bodyboarding. Muito procurada na alta temporada, dispõe de diversos bares e restaurantes em sua orla, quiosques e iluminação noturna em seu calçadão.

Santa Mônica

Localização

No bairro Santa Mônica, 5km ao norte do centro de Guarapari. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Com mar de águas calmas, com castanheira e casuarinas em sua margem. Dispõe de quiosques, bares e restaurantes.

Setiba

Localização

Em Setiba, 12km ao norte do centro Guarapari. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Mar com pequenas enseadas de águas cristalinas, verdes e calmas, e vegetação de restinga, ideal para crianças e para prática de pesca de arremesso. Dispõe de quiosques e iluminação noturna, e faz parte do Parque Estadual Paulo César Vinha, reserva que reúne restinga, lagoa, praia e arquipélago.

Itapemirim

Itaipava

Localização

A 16 Km da sede de Itapemirim. O acesso é feito pela Rodovia do Sol, entre Itapemirim e Piúma.

Descrição

Enseada com mar de águas calmas, possui um ancoradouro natural para os barcos de pesca. No local se encontra a colônia de pescadores mais ativa da região. Não dispõe de quiosques ou barraquinhas na areia, mas os bares ao longo da Av. Beira Mar servem bebidas e petiscos aos freqüentadores da praia. Indicada para a prática de esportes náuticos como caiaque, jet-sky e windsurf.

Itaoca

Localização

12Km ao norte de Marataízes e 8Km ao sul de Piúma. O acesso é feito tanto pela BR-101 quanto pela Rodovia do Sol.

Descrição

Praia com mar de águas calmas e grande faixa de areias brancas e fofas, dispõe de quiosques, bares e restaurantes. Devido ao mar calmo e aos ventos constantes, é indicada para a prática de iatismo.

Linhares

Praia de Barra Seca

Localização

Ao norte da sede de Linhares, acesso de 54Km de estrada de chão pela estrada de Pontal do Ipiranga até o Rio Ipiranga, onde os barcos fazem a travessia até a praia.

Descrição

É a primeira praia de nudismo do Espírito Santo e a sexta oficial do Brasil. Reta, de areias fofas e com mar de águas calmas, possui uma área reservada a nudistas que é dividida em dois setores: uma para casais e associados da Nates e outro para pessoas desacompanhadas.

Marataízes

Praia do Centro

Localização

No centro de Marataízes.

Descrição

Praia de areia fofa e mar de águas calmas, dispõe de quiosques, bares e restaurantes em sua orla. Na extremidade norte da praia existe um pequeno terminal pesqueiro.

Praia do Siri

Localização

A 5 Km da sede de Marataízes. O acesso é feito pela estrada de terra que margeia o litoral de Marataízes até Presidente Kennedy.

Descrição

Mar de ondas fracas e com uma lagoa separada do mar por uma estreita faixa de areia, é ideal para a prática de esportes náuticos e pesca. Dispõe de quiosques que vendem comidas e bebidas diversas, e no local podem ser alugados caiaques, pedalinhos e jet-skis.

Praia dos Cações

Localização

3km ao sul da Praia do Siri. O acesso é feito pela estrada de terra que margeia o litoral de Marataízes até Presidente Kennedy.

Descrição

Praia cercada por morros, de areia fofa e mar de ondas fracas, não dispõe de infra-estrutura turística. Ideal para a prática de wind-surf e pesca.

Piúma

Praia de Acaiaca

Localização

No bairro Acaiaca, na sede de Piúma. Entrando em Piúma, basta seguir a sinalização.

Descrição

Praia urbana, com mar de águas tranqüilas, areias monazíticas, grande profusão de conchas e coqueiros em sua margem, ideal para crianças. Durante a maré baixa pode-se chegar a pé na Ilha do Meio, que se encontra a aproximadamente a 500m da praia. Dispõe de calçadão, quiosques, bares, restaurantes e iluminação noturna.

Praia Doce

Localização

No centro de Piúma, onde estão a sede da Escola de Pesca e a Igreja Nossa Senhora de Conceição.

Descrição

Praia com areia fina e solta. Faz parte da Boca da Barra, foz do Rio Piúma, e é ponto de entrada e saída para os barcos de pesca em direção a alto mar.

Praia do Corujão

Localização

Depois da entrada de Piúma, seguindo a estrada que margeia o litoral.

Descrição

Praia com mar de ondas fortes e areia monazítica, bastante movimentada na alta temporada. Boa para velejar, dispõe de quiosques, calçadão e iluminação noturna.

Praia do Pau Grande

Localização

No Bairro Portinho, na saída de Iriri, a 2Km da sede de Piúma.

Descrição

Praia com mar de ondas fortes, águas fundas e elevado nível de salinidade. Propícia para pesca de arremesso e surfe. Dispõe de barracas que servem bebidas e petiscos na praia.

Praia Maria Neném

Localização

No bairro Monte Agha, 3km ao sul da sede de Piúma.

Descrição

Praia com mar de águas rasas e tranqüilas, areias monazíticas, vegetação nativa e grande profusão de conchas, utilizadas pelas catadeiras no artesanato local. Ideal para a prática do windsurf, é Área de preservação ambiental.

São Mateus

Guriri

Localização

Na Ilha de Guriri, a 13km da sede de São Mateus. O acesso de São Mateus a Guriri é todo sinalizado.

Descrição

Praia extensa e de águas mornas, onde ocorre a desova de tartarugas marinhas, é famosa por seu carnaval de rua. Dispõe de quiosques, bares e restaurantes em sua orla.

Serra

Balneário de Bicanga

Localização

Em Bicanga, a 25km da Sede de Serra. O acesso pela BR-101 é feito no entroncamento do Bairro de Laranjeiras, seguindo a sinalização para a Rodovia ES-010, entrando para praia de Manguinhos existe uma placa e a partir daí prosseguir por 2,5 Km.

Descrição

Possui águas calmas, apropriadas para a prática de pesca de arrastão. É o balneário mais agreste da região e ainda preserva as caracteísticas de vila de pescadores, sendo bastante procurado para quem busca descanso.

Balneário de Jacaraípe

Localização

Em Jacaraípe, a 26km da sede de Serra. O acesso pela BR-101 é feito entrando no entroncamento do bairro Laranjeiras, seguindo a sinalização para a Rodovia ES-010 e prosseguindo por 12,5km.

Descrição

As praias da Baleia, Castelândia, Solemar, Enseada, Capuba e Costa Bela formam o Balneário de Jacaraípe. Em alguns trechos o mar tem ondas fortes e em outros águas mais calmas, com trechos bons para a prática de surf, windsurf e body-board, onde se realizam diversos campeonatos. Com vida noturna movimentada na alta temporada, dispõe de quiosques, restaurantes, calçadão e iluminação noturna.

Balneário de Manguinhos

Localização

Em Manguinhos, a 23 Km da sede de Serra. O acesso pela BR-101 é feito entrando no entroncamento do bairro Laranjeiras, seguindo a sinalização para a Rodovia ES-010 e prosseguindo por 9km.

Descrição

As praias da Enseada, Ponta dos Fachos e Chaleirinha formam o Balneário de Manguinhos, uma vila de pescadores bastante freqüentada por artistas plásticos que costumam expor seus trabalhos nas pousadas e restaurantes do local. São praias de águas calmas, com recifes e piscinas naturais em alguns trechos. No carnaval acontece a tradicional festa com banho de mar à fantasia.

Balneário de Nova Almeida

Localização

A 35 km de Vitória. O acesso pela BR-101 é feito entrando no entroncamento do bairro Laranjeiras, seguindo a sinalização para a Rodovia ES-010.

Descrição

Praia com formação de falésias, águas rasas e piscinas naturais. A Praia é bastante procurada por praticantes de parapente. O Balneário abriga um dos monumentos históricos mais visitado do estado, a Igreja dos Reis Magos.

Praia de Carapebus

Localização

A aproximadamente 17km de Vitória e 11km da Sede da Serra.

Descrição

Praia com trechos de águas calmas e outros com ondas fortes, favorecendo a prática do surf. A Lagoa de Carapebus, separada da praia por uma faixa de areia, permite aos frequentadores escolher entre banhos de mar e lagoa. É um local de desova de tartarugas marinhas da costa capixaba.

Vila Velha

Barra do Jucu

Localização

Na Barra do Jucu, 11km ao sul da sede de Vila Velha. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

Mar com ondas fortes, repuxo e águas escurecidas pelo rio Jucu, em que é freqüente a revoada das garças no final da tarde. A Barra do Jucu é uma antiga vila de pescadores que preserva as características de vila e seu folclore, como as Bandas de Congo que costumam tocar nos finais de semana. É bastante procurada para a prática de esportes náuticos como caiaque e jet-ski e boa para a prática de surfe.

Coqueiral de Itaparica

Localização

Na sede de Vila Velha.

Descrição

Vizinha da Praia da Costa e de Itapoã, é uma praia reta, com mar de águas transparentes e ondas fortes, ideal para a prática de surf, principalmente na maré alta. Dispõe de calçadão e iluminação noturna, e nos finais de semana a vida noturna é movimentada pelos quiosques, bares e restaurantes da orla. Na alta temporada são instaladas feiras de artesanatos e parques-infantis.

Itapoã

Localização

Na sede de Vila Velha.

Descrição

Vizinha da Praia da Costa, é uma praia aberta e inclinada, com areia fofa, mar de ondas fortes e águas claras. Na parte central da praia é comum encontrar pescadores que saem durante a madrugada e, no final da tarde, puxam as redes para a areia. Dispondo de quiosques, restaurantes, calçadão e iluminação noturna, durante a noite é bastante procurada para a prática de esportes como futebol de areia e vôlei de praia.

Praia da Baleia

Localização

No Balneário de Ponta da Fruta, 22km ao sul da sede de Vila Velha e 25Km ao norte de Guarapari. Acesso pela Rodovia do Sol.

Descrição

De areias grossas, claras e fofas. Devido ao mar de ondas fortes é indicada para prática de surf e mais propícia para banhos durante as marés baixas, quando as ondas se tornam mais fracas.

Praia da Costa

Localização

Na sede de Vila Velha.

Descrição

Praia com mar de ondas mais fortes no trecho sul e com uma pequena enseada de águas rasas e transparentes na parte norte, ideal para crianças e para a prática de esportes náuticos como caiaque e windsurfe. Dispõe de quiosques, restaurantes, ciclovia, áreas para a prática de vôlei de praia, calçadão e iluminação noturna. Na alta temporada são instaladas barracas de artesanatos e parques infantis em alguns trechos da orla.

Vitória

Curva da Jurema

Localização

Na Enseada do Suá, entre a Ilha do Boi e a Ilha do Frade.

Descrição

Praia com mar de águas calmas e temperatura agradável. Boa para a prática de esportes náuticos, em sua extremidade direita encontra-se a Escola de Vela Lars Grael. Bastante movimentada durante a noite, dispõe de quiosques, bares, restaurantes, calçadão e iluminação noturna.

Praia de Camburi

Localização

Na Avenida Dante Michelini, em frente aos bairros Jardim Camburi, Mata da Praia e Jardim da Penha.

Descrição

Praia com larga faixa de areia e mar de ondas fracas. Conta com um píer na parte central, muito procurado para pesca com vara, e com outro píer na parte sul, onde são atracados barcos de passeio. Ideal para prática de caminhadas e de esportes como frescobol, vôlei e futebol de areia, dispõe calçadão com iluminação noturna e diversos quiosques, bares e restaurantes que servem, entre outros pratos, as tradicionais moqueca e torta capixaba. Durante a alta temporada tem intensa programação cultural e esportiva.

Praia do Canto

Localização

Ao lado do Iate Clube do Espírito Santo, na sede de Vitória.

Descrição

Com mar de águas frias e calmas e estreita faixa de areia, tem um trecho interditado para banho. Boa para caminhadas e para a prática de esportes náuticos. Dispõe de calçadão, iluminação noturna, bares, lanchonetes e de uma praça, a Praça dos Namorados, que possui área para prática de esportes como tênis, basquete, vôlei e futebol.

Fonte: www.rotasdoes.com.br

Espírito Santo

GEOGRAFIA

Localização:Espírito Santo fica no leste da região Sudeste

Área (km²):46.184,1

Relevo:baixada litorânea (40% do território) e serras (interior)

Rios principais:Doce, São Mateus, Itaúnas, Itapemirim, Jucu

Vegetação:floresta tropical, vegetação litorânea

Clima:tropical

Municípios (número):77 (1996)

Cidades mais populosas:Vila Velha, Cariacica, Serra, Cachoeiro do Itapemirim

Hora local (em relação a Brasília):a mesma

Habitante:capixaba

População:2.786.692

Densidade:60,33

Analfabetismo:16,94

Mortalidade infantil:28,2

GOVERNO

Senadores:3

Deputados Federais:10

Deputados Estaduais:30

Eleitores:1,9 (1996)

ECONOMIA

Participação no PIB (%):1,94

Agricultura:café (459,3 mil t), mandioca (313,0 mil t), feijão (64,5 mil t), banana (27,1 milhões de cachos) (1993)

Pecuária:bovinos (1,8 milhões) (1992)

Mineração:calcário (162,0 mil t), gemas (52 t) (quantidade beneficiada), mármore (42 t) (1992)

Capital:Vitória

Habitante da capital:vitoriense

População da capital:275,23 (1995)

Capital fundada em:8/9/1551

Fonte: jandleo.vilabol.uol.com.br

Espírito Santo

História do ES

Só 30 anos após o descobrimento, Portugal começou a se preocupar com a colonização do Brasil, pressionado pelos ataque piratas que vinham em busca do pau-brasil. Em 1531, Martim Afonso de Sousa, comandando uma poderosa esquadra, chegou a Pernambuco, com a missão de combater os piratas e estabelecer núcleos de povoamento. Não tendo recursos suficientes para bancar a colonização, o então rei de Portugal D. João III aceitou a sugestão de dividir o Brasil em capitanias que seriam distribuídas a quem tivesse interesse e condições para colonizá-las.

Apresentaram-se os 12 primeiros voluntários, oriundos de famílias de guerreiros, navegantes, gente da corte, dispostos à arrojada empreitada, entre eles Vasco Fernandes Coutinho, que recebeu de presente a Capitania do Espírito Santo.

Com a carta de doação, recebida em 1º de junho de 1534, Vasco Coutinho desembarcou na capitania no dia 23 de maio de 1535, desembarcando na atual Prainha de Vila Velha, onde fundou o primeiro povoamento. Como era oitava de Pentecostes, o donatário batizou a terra de Espírito Santo, em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade. Para colonizar a terra, Vasco Coutinho distribuiu sesmarias entre os 60 colonizadores que com ele vieram.

Como vila velha não oferecia muita segurança contra os ataques dos índios que habitavam a região, Vasco Coutinho procurou em 1549 um lugar mais seguro e encontrou numa ilha montanhosa onde fundou um novo núcleo com o nome de Vila Nova do Espírito Santo, em oposição ao primeiro, que passou a ser chamado de Vila Velha.

As lutas contra os índios continuaram até que no dia 8 de setembro de 1551, os portuguesas obtiveram uma grande vitória e, para marcar o fato, a localidade passou a se chamar Vila da Vitória e a data como a de fundação da cidade.

Espírito Santo

Administração de Vasco Coutinho

Vasco Coutinho era um militar e não administrador, mas deixou várias obras durante seus 25 anos de donatário. Além das duas vilas (Vila Velha e Vitória), foram construídas as duas primeiras igrejas, a do Rosário, em Vila Velha, fundada em 1551 e ainda existente. A outra, anterior à do Rosário, chamava-se Igreja de São João, e também ficava em Vila Velha.

Foram também construídos os primeiros engenhos de açúcar, principal produto da economia por três séculos, até 1850, quando foi substituído pelo café. Em 1551, foi fundado, pelo padre Afonso Brás, o Colégio e Igreja de São Tiago, que, após sucessivas reformas, transformou-se no atual Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado.

Com a chegada de missionários, foram fundadas as localidades de Serra, Nova Almeida e Santa Cruz, em 1556. Dois anos depois chegou frei Pedro Palácios, que foi o fundador do principal monumento religioso do Estado, o Convento da Penha, padroeira do Espírito Santo.

Vasco Coutinho, que deixou parentes e amigos em Portugal, venceu bens e contraiu dívidas para receber a Capitania do Espírito Santo, morreu em 1561, em Vila Velha, onde vivia, velho, cansado e pobre, um ano depois de renunciar ao governo da capitania, Povoamento

Depois de Vasco Fernandes Coutinho, o povoamento do Espírito Santo foi sendo feito aos poucos e pelo litoral, durante aproximadamente 300 anos, restringindo-se à região ao sul do Rio Doce. Nesse período, o principal produto da economia era a cana-de-açúcar. A ocupação do interior aconteceu do Sul para o Norte, com mineiros e fluminenses que vinham atraídos pelo café, que começou a ser cultivado depois de 1840. No interior norte, o povoamento começou por Colatina e daí para os outros municípios, com a construção da Ponte Florentino Avidos, em 1928.

Em 1860, o então Imperador Dom Pedro II visitou o Espírito Santo, acompanhado da esposa, Dona Teresa Cristina, permanecendo durante duas semanas, quando desenvolveu intenso programa de Visitas, percorrendo estabelecimentos públicos, colégios, cadeias e deixando de seu próprio bolso uma contribuição para a Santa Casa de Misericórdia.

República

Com a proclamação da independência do Brasil, os dirigentes passaram a se chamar presidentes da província, que eram eleitos pelo Congresso. A partir da proclamação da República, a província passou a se chamar Estado, e o Afonso Cláudio de Freitas Rosa foi eleito pelo Congresso o primeiro governador.

Daí até o golpe de estado de Getúlio Vargas, em 1930, os governadores eram eleitos pelo Congresso, seguindo-se um período de interventores, até a eleição de Carlos Monteiro Lindenberg, por sufrágio popular. Com o golpe militar de 1964, novamente os governadores eram eleitos pela Assembléia após indicação dos presidentes-generais – Cristiano Dias Lopes, Arthur Carlos Gerhard Santos, Elcio Álvares e Eurico Rezende -, sendo novamente eleitos de Gerson Camata até José Inácio Ferreira, que toma posse em janeiro de 99.

Por que capixaba?

Segundo os estudiosos da língua tupi, capixaba significa, roça, roçado, terra limpa para plantação. Os índios que aqui viviam chamavam de capixaba sua plantação de milho e mandioca. Com isso, a população de Vitória passou a chamar de capixabas os índios que habitavam na região e depois o nome passou a denominar todos os moradores do Espírito Santo.

Personagens

Todos os países, estados ou municípios têm pessoas que passaram para a história pelos atos que praticaram. Também o Espírito Santo tem seus personagens que são lembrados até agora. Entre eles podemos citar:

Vasco Coutinho

O primeiro donatário e iniciador do povoamento do território, ao fundar a cidade de Vila Velha, em 1535.

Frei Pedro Palácios

Irmão leigo franciscano, fundador do Convento da Penha, em Vila Velha. Nasceu na Espanha, na cidade de Medina do Rio Seco e chegou ao Espírito Santo em 1558, morrendo em 1570.

Araribóia

Cacique da tribo temiminó, que partiu de Vitória com 200, índios para ajudar a expulsar os franceses do Rio de Janeiro.

Padre José de Anchieta

Missionário jesuíta, catequizador de índios, poetas e escritor de pesas teatrais que mais se destacou em sua época. Nasceu nas Ilhas Canárias e morreu na cidade de Anchieta no dia 9 de junho de 15976. Existe um processo de canonização de Anchieta.

Maria Ortiz

Foi uma jovem capixaba que, aos 22 anos, ajudou a expulsar os holandeses que atacaram Vitória em 1625. Sua ajuda, jogando água fervendo sobre os invasores foi numa escadaria no centro da cidade que em 1924 foi transformada em Escadaria Maria Ortiz.

Domingos José Martins

Personagem capixaba que se destacou pela participação como líder na Revolução Pernambucana, em 1817, que já pretendia a independência do Brasil. Foi fuzilado em Salvador no dia 12 de junho de 1817.

Elisário

Escravo que ficou famoso por chefiar a principal revolta de escravos do Espírito Santo, a Insurreição de Queimados, em 1849. Preso, fugiu e se refugiou nas matas não se tendo mais notícias dele.

Caboclo Bernardo

Pescador que ajudou a salvar a tripulação do navio da Marinha de Guerra do Brasil, Imperial Marinheiro, que naufragou perto da foz do Rio doce, na madrugada de 7 de setembro de 1887.

Augusto Ruschi

O maior naturalista do Brasil e maior estudioso dos beija-flores do mundo. Fundou o famoso Museu de Biologia Mello Leitão, em Santa Teresa, a Terra dos colibris, onde nasceu em 1915 e morreu em 1986. Pelos seus conhecimentos científicos e pela luta pela preservação na natureza, em 1994, o Congresso Nacional aprovou o decreto do presidente da República, tornando-o o Patrono da Ecologia do Brasil.

Fonte: www.promotoria.cachoeiro.vilabol.uol.com.br

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