Estradas Brasileiras

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A malha rodoviária brasileira soma cerca de 1,7 milhão de quilômetros entre estradas federais, estaduais, municipais e concessionadas. Esta modalidade de transporte é responsável por 96,2% da locomoção de passageiros e a 61,8% da movimentação de cargas no País, segundo a Confederação Nacional do Transporte.

Foi a partir da década de 1930, com a expansão do desenvolvimento econômico também para o interior do País que foram feitos os primeiros grandes investimentos em estradas nacionais. Entre as décadas de 1950 e 60, a chegada da indústria automobilística foi determinante para que esta modalidade de transporte se estabelecesse como mais comum no Brasil até os tempos atuais.

Em agosto de 2012, o governo federal lançou o Programa de Investimentos em Logística, um pacote de concessões de rodovias e ferrovias que irá injetar R$ 133 bilhões em infraestrutura nos próximos 25 anos. Para o eixo rodoviário serão destinados R$ 42 bilhões, sendo R$ 23,5 bilhões até 2017 e outros R$ 18,5 bilhões ao longo dos 20 anos restantes do programa. Serão concedidos à iniciativa privada 7,5 mil quilômetros de rodovias federais. Os principais pontos deste pacote e cronogramas podem ser consultados no site do Ministério dos Transportes.

Durante o primeiro período de investimentos, as concessionárias deverão realizar obras de duplicações, vias laterais, contornos e travessias. A empresa vencedora do contrato será aquela que apresentar menor tarifa de pedágio (que só poderá ser cobrado após concluir 10% da obra). No trecho urbano, não haverá cobrança.

Condições das estradas

Apesar das melhorias e investimentos ainda há pontos críticos que necessitam de atenção. Segundo dados da Pesquisa CNT de Rodovias 2011, 12,6% das rodovias brasileiras são consideradas ótimas, 30% boas, 30,5% regulares, 18,1 ruins e 8,8% péssimas. O relatório ainda aponta que 52% do asfalto de nossas estradas estão em estado satisfatório (ótimo ou bom).

Os principais problemas apontados foram: buracos, erosões na pista, pontes caídas e quedas de barreira. Em 2011 foram registradas 219 ocorrências no trecho de 92.747 km da malha rodoviária brasileira pesquisada.

O site da Polícia Rodoviária Federal (PRF) disponibiliza uma ferramenta que mostra as condições das estradas federais. Ao clicar sobre cada uma, o cidadão tem uma visão completa da situação de pavimentação, trechos com curvas perigosas, qualidade da sinalização, quantidade de tráfego e a existência de obras no local. Pelas estradas brasileiras circulam mais de 90% dos passageiros do País e cerca de 60% do total de cargas.

Segurança

Além das condições das rodovias, a segurança nas estradas depende da conduta do motorista. Em caso de problemas mecânicos ou acidentes, é muito importante que o condutor retire o veículo da via para não causar novas colisões. Motorista e passageiros devem se abrigar em um local seguro, se possível além do acostamento, até que chegue o socorro. A polícia rodoviária orienta o condutor ou passageiro a ligar para o número 190 da Polícia Militar, que pode localizar o posto policial mais próximo do local do acidente e solicitar ajuda.

Muitas vezes acidentes acabam provocando outros até mais graves. É importante alertar os outros motoristas que existe um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve ser colocado a alguns metros do automóvel acidentado, para permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibam que existe um problema à frente.

Fonte: www.brasil.gov.br

Estradas Brasileiras

O transporte rodoviário no Brasil é o principal sistema logístico do país e conta com uma rede de 1 751 868 quilômetros de estradas e rodovias nacionais (a quarta maior do mundo), por onde passam 56% de todas as cargas movimentadas no território brasileiro.

Esse sistema de rodovias é o principal meio de transporte de cargas e passageiros no tráfego do país.

A importância desse tipo de transporte se dá desde o início da república, quando os governos começaram a priorizar o transporte rodoviário, em detrimento ao transporte ferroviário e fluvial.

Atualmente, o Brasil é o quinto maior mercado da indústria automobilística mundial e cerca de 10 mil quilômetros do seu sistema rodoviário são compostos por autoestradas, principalmente no estado de São Paulo.

No entanto, cerca de 30% de toda a extensão da malha viária brasileira está muito danificada pela falta de manutenção e apenas 96 353 quilômetros estão pavimentados.

Além disso, parte relevante das ligações interurbanas no país, mesmo em algumas regiões de grande demanda, ainda se dão por estradas de terra ou com estado de conservação precário, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país, o que resulta em prejuízos para o transporte de cargas bem como acidentes e mortes.

As rodovias do país que se encontram em boas condições, geralmente, foram concedidas à iniciativa privada, assim, embora apresentem extrema qualidade, estão sujeitas a pedágios.

As rodovias Anhanguera (BR-040/SP-330), Bandeirantes (SP-348), Imigrantes (SP-160), Castelo Branco (SP-280), Washington Luís (SP-310), Régis Bittencourt (BR-116/SP-230), Dutra (BR-116/SP-060) e Fernão Dias (BR-381) são exemplos deste sistema.

O transporte rodoviário de passageiros do país compreende uma rede extensa e intrincada, sendo possíveis viagens que, devido à sua duração, em outras nações, só são realizadas por via aérea.

Nomenclatura das Rodovias Federais

A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal, seguida por três algarismos.

O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, de acordo com as definições estabelecidas no Plano Nacional de Viação:

0 (zero) rodovias radiais – são as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país;

1 (um) rodovias longitudinais – são as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul;

2 (dois) rodovias transversais. – são as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste;

3 (três) rodovias diagonais – estas rodovias podem apresentar 2 modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste;

4 (quatro) rodovias de ligação – estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal à cidades ou pontos importantes ou ainda à nossas fronteiras internacionais.

Os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste).

Veja abaixo como são aplicadas essas definições:

1. RODOVIAS RADIAIS

São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país.

Nomenclatura: BR-0XX
Primeiro Algarismo: 0 (zero)
Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e no sentido horário.
Exemplo:
BR-040

2. RODOVIAS LONGITUDINAIS

São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul.

Nomenclatura: BR-1XX
Primeiro Algarismo: 1 (um)
Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal é obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal.
Exemplos:
BR-101, BR-153, BR-174.

3. RODOVIAS TRANSVERSAIS

São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste.

Nomenclatura: BR-2XX
Primeiro Algarismo: 2 (dois)
Algarismos Restantes:
A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O número de uma rodovia transversal é obtido por interpolação, entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília.
Exemplos:
BR-230, BR-262, BR-290

4. RODOVIAS DIAGONAIS

Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.

Nomenclatura: BR-3XX
Primeiro Algarismo: 3 (três)

Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias obedece ao critério especificado abaixo:

Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A numeração varia, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98, no extremo Sudoeste.

Obtém-se o número da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Noroeste-Sudeste, passando pela Capital Federal.

Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364.

Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste.

Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal.

Exemplos: BR-319, BR-365, BR-381.

5. RODOVIAS DE LIGAÇÃO

Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais.

Nomenclatura: BR-4XX
Primeiro Algarismo: 4 (quatro)
Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta referência.
Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI), BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP).

Superposição de Rodovias

Existem alguns casos de superposições de duas ou mais rodovias. Nestes casos usualmente é adotado o número da rodovia que tem maior importância (normalmente a de maior volume de tráfego) porém, atualmente, já se adota como rodovia representativa do trecho superposto a rodovia de menor número, tendo em vista a operacionalidade dos sistemas computadorizados.

Quilometragem das Rodovias

A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra. Logo, toda vez que uma rodovia inicia dentro de uma nova Unidade da Federação, sua quilometragem começa novamente a ser contada a partir de zero.

O sentido da quilometragem segue sempre o sentido descrito na Divisão em Trechos do Plano Nacional de Viação e, basicamente, pode ser resumido da forma abaixo:

Rododovias Radiais – o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em direção aos extremos do país, e tendo o quilometro zero de cada estado no ponto da rodovia mais próximo à capital federal.
Rodovias Longitudinais – o sentido de quilometragem vai do norte para o sul. As únicas exceções deste caso são as BR-163 e BR-174, que tem o sentido de quilometragem do sul para o norte.
Rodovias Tranversais – o sentido de quilometragem vai do leste para o oeste.
Rodovias Diagonais – a quilometragem se inicia no ponto mais ao norte da rodovia indo em direção ao ponto mais ao sul. Como exceções podemos citar as BR-307, BR-364 e BR-392.
Rodovias de Ligação – geralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia de maior importância.

Rodovias de Ligação

Rodovias

Localidades

Extensão (KM)

BR-401 Boa Vista – Fronteira com a Guiana 199,2
BR-402 Entroncamento com a BR-135 – Parnaíba (BR-343) – Granja – Itapipoca – Umirim (BR-222) 753,4
BR-403 Acaraú – Sobral – Crateús (BR-226) 337,8
BR-404 Piripiri – Crateús – Novo Oriente – Catarina – Iguatu – Icó 484,2
BR-405 Mossoró – Jucuri – Mulungu – Apodi – Itaú – São Francisco do Oeste – Pau dos Ferros – Rafael Fernandes – José da Penha – Uirauna – Antenor Navarro – Marizópolis (BR-230) 258,0
BR-406 Macau – Jandaíra – João Câmara – Natal 176,4
BR-407 Piripiri – São Miguel do Tapuio – Pimenteiras – Bocaina – Picos – Petrolina – Juazeiro – Rui Barbosa – Iramaia – Contendas do Sincorá – Sussuarana (BR-030) – Anagé (BR-116) 1.469,7
BR-408 Campina Grande – Recife 187,0
BR-409 Feijó – Santa Rosa 152,0
BR-410 Ribeira do Pombal – Tucano 33,8
BR-411 Entroncamento com a BR-307 – Elvira 85,0
BR-412 Farinha – Sumé – Monteiro 146,6
BR-413 Entroncamento com a BR-307 – Caxias (Estirão do Equador) 40,0
BR-414 Porangatu – Niquelândia – Anápolis 441,7
BR-415 Ilhéus – Itabuna – Vitória da Conquista 201,3
BR-417 Afuá – Anajás – Ponta de Pedra 235
BR-418 Caravelas – Nanuque – Carlos Chagas – Teófilo Otoni 302,2
BR-419 Rio Verde de Mato Grosso – Aquidauana – Jardim 381,6
BR-420 Pojuca (BR-110) – Santo Amaro – São Roque – Nazaré – Laje – Mutuípe – Jequiriçá – Ubaíra – Santa inês – Itaquara – Jaguaquara – Entroncamento com a BR-116 335,3
BR-421 Ariquemes – Alto Candeias – Guajará-Mirim 304,6
BR-422 Entroncamento com a BR-230 – Tucuruí 73,7
BR-423 Caruaru – Garanhus – Paulo Afonso – Juazeiro 542,8
BR-424 Arco Verde – Garanhus – Maceió 261,6
BR-425 Abunã – Guajará-Mirim 136
BR-426 Entroncamento com a BR-230 – Santana dos Garrotes – Princesa Isabel – Entroncamento com a BR-232 182,8
BR-427 Currais Novos – Pombal 198,7
BR-428 Cabrobó (BR-116) – Petrolina 193,4
BR-429 Ji-Paraná (BR-364) – Costa Marques (Rio Guaporé) 385,9
BR-430 Barreiras – Santana – Bom Jesus da Lapa – Caetité 412,7
BR-451 Bocaiúva (BR-135) – Governador Valadares 387,3
BR-452 Rio Verde – Itumbiara – Tupaciguara – Uberlândia – Araxá 508,9
BR-453 Entroncamento com a BR-287 – Lajeado – Caxias do Sul – Aratinga – Torres 324,2
BR-454 Porto Esperança – Forte Coimbra (Fronteira com a Bolívia) 71,0
BR-455 Uberlândia – Campo Florido – Planura 133,0
BR-456 Nhandeara – São José do Rio Preto – Matão 218,2
BR-457 Cristalina – Goiânia 229,0
BR-458 Conselheiro Pena – Tarumirim – Iapu – Entroncamento com a BR-381 144,9
BR-459 Poços de Caldas – Lorena (BR-116) – Mabucaba (BR-101) 391,5
BR-460 Cambuqira – Lambari – São Lourenço 84,3
BR-461 Ituiutaba – Gurinhat㠖 Iturama 110,0
BR-462 Patrocínio – Perdizes – Entroncamento com a BR-262 100,6
BR-463 Dourados – Ponta Porã 112,5
BR-464 Ituiutaba – Prata – Uberaba – Entroncamento com a BR-146 500,9
BR-465 Garganta Viúva Graça (BR-116) – Santa Cruz (BR-101) 31,9
BR-466 Apucarana – Ivaiporã – Pitanga – Guarapuava – União da Vitória – Porto União 431,1
BR-467 Porto Mendes -Toledo – Cascavel 117,1
BR-468 Palmeira das Missões (BR-158) – Coronel Bicaço – Campo Novo – Três Passos – Fronteira com a Argentina 132,7
BR-469 Porto Meira – Foz do Iguaçu – Parque Nacional 31,3
BR-470 Navegantes – Itajaí – Blumenau – Curitibanos – Campos Novos – Lagoa Vermelha – Nova Prata – Motenegro – São Jerônimo – Camaquã (BR-116) 832,9
BR-471 Soledade – Santa Cruz do Sul – Encruzilhada do Sul – Canguçu – Pelotas – Chuí 648,2
BR-472 Frederico Whestphalen – Três Passos – Santa Rosa – Porto Lucena – Porto Xavier – São Borja – Itaqui – Uruguaina – Barra do Quaraí 658,5
BR-473 São Gabriel (BR-290) – Bagé (BRF-293) – Aceguá – Herval – Entroncamento com a BR-471 388,9
BR-474 Aimorés – Ipanema – Caratinga 166,9
BR-475 Lage – Tubarão 213,6
BR-476 Apiaí – Curitiba – Lapa – São Mateus – Porto União 395,8
BR-477 Canoinhas – Papanduva – Blumenau 213,9
BR-478 Limeira – Sorocaba – Registro – Cananéia 321,6
BR-479 Januária – Arinos – Brasília 433,2
BR-480 Pato Branco – Entroncamento com a BR-280 – São Lourenço do Oeste – Xanxerê – Chapecó – Erechim 264,5
BR-481 Cruz Alta – Arroio do Tigre – Sobradinho – Entroncamento com a BR-287 (Rincão dos Cabrais) 168,7
BR-482 Safra (BR-101) – Cachoeiro do Itapemirim – Jerônimo Monteiro – Guaçuí – Carangola – Fervedouro (BR-116) – Viçosa – Piranga – Conselheiro Lafaiete (BR-040 e BR-383) 448,8
BR-483 Itumbiara – Parnaíba 330,3
BR-484 Colatina – Itaguaçu – Afonso Cláudio – Guaçuí – São José do Calçado – Bom Jesus do Itabapoana – Itaperuna 343
BR-485 Entroncamento com a BR-116 – Parque Nacional das Agulhas Negras – Vale dos Lírios – Garganta do Registro (BR-354) 51,4
BR-486 Itajaí – Brusque – Vidal Ramos – Bom Retiro (BR-282) 179,9
BR-487 Porto Felicidade (BR-163) – Pontal do Tigre – Campo Mourão- Ponta Grossa 647,7
BR-488 Entroncamento com a BR-116 – Santuário Nacional de Aparecida 2,9
BR-489 Prado – Entroncamento com a BR-101 51,5
BR-490 Campo Alegre (BR-050) – Ipameri – Caldas Novas – Morrinhos (BR-153) 181,0
BR-492 Morro do Coco (BR-101) – Cardoso Moreira (BR-356) – São Fidélis – Cordeiro – Nova Friburgo – Bom Sucesso – Sobradinho (BR-116) – Posse (BR-040) – Pedro do Rio (BR-040) – Avelar – Maçambará (BR-393) 391,6
BR-493 Manilha (BR-101) – Magé – Entroncamento com a BR-040 47,8
BR-494 Entroncamento com a BR-262 – Divinópolis – São João Del Rei – Andrelândia – Volta Redonda – Angra dos Reis 506,0
BR-495 Teresópolis – Itaipava (BR-040) 33,4
BR-496 Pirapora – Corinto 135,7
BR-497 Uberlândia – Campina Verde – Iturama – Porto Alencastro – Entroncamento com a BR-158 353,0
BR-498 Monte Pascoal – Entroncamento com a BR-101 14,2
BR-499 Entroncamento com a BR-040 – Cabangú 14,9

Fonte: www1.dnit.gov.br

Estradas Brasileiras

Transporte Rodoviário no Brasil

O sucesso das empresas depende que os seus produtos ou mercadorias estejam sempre à disposição do mercado consumidor. Para tanto, as empresas devem manter uma planejamento no que diz respeito ao transporte dos mesmos. Para que o produto seja competitivo, é indispensável um sistema de transporte eficiente, pois o custo de transporte é uma parcela considerável do seu valor.

O transporte rodoviário apresenta a vantagem de retirar a mercadoria no local de produção ou origem e levar até o ponto de entrega, não dependendo assim de várias operações intermediárias. Por outro lado, é considerado o modal que tem o maior custo operacional, e, por esta razão,necessita ser muito bem planejado, para agregar o menor valor ao produto final.

O transporte rodoviário no Brasil conta atualmente com uma rede de 1 751 868 quilômetros de estradas e rodovias nacionais (a quarta maior do mundo), por onde passam 56% de todas as cargas movimentadas no território brasileiro.

Esse sistema de rodovias é o principal meio de transporte de cargas e passageiros no tráfego do país.

Atualmente, o Brasil é o quinto maior mercado da indústria automobilística mundial e cerca de 10 mil quilômetros do seu sistema rodoviário são compostos por autoestradas, principalmente no estado de São Paulo (ver Sistema rodoviário do estado de São Paulo).

No entanto, cerca de 30% de toda a extensão da malha viária brasileira está muito danificada pela falta de manutenção e apenas 96 353 quilômetros estão pavimentados. Além disso, parte relevante das ligações interurbanas no país, mesmo em algumas regiões de grande demanda, ainda se dão por estradas de terra ou com estado de conservação precário, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país, o que resulta em prejuízos para o transporte de cargas bem como acidentes e mortes.

As rodovias do país que se encontram em boas condições, geralmente, foram concedidas à iniciativa privada, assim, embora apresentem extrema qualidade, estão sujeitas a pedágios. As rodovias Anhanguera (BR-040/SP-330), Bandeirantes (SP-348), Imigrantes (SP-160), Castelo Branco (SP-280), Washington Luís (SP-310), Régis Bittencourt (BR-116/SP-230), Dutra (BR-116/SP-060) e Fernão Dias (BR-381) são ee, devido à sua duração, em outras nações, só são realizadas por via aérea.

Nomenclatura e classificações

No Brasil a rede rodoviária do país é dividida em dois tipos: estradas regionais ou estaduais e estradas nacionais (de grande importância nacional). No Brasil, o termo rodovia é geralmente empregado às estradas que ligam dois ou mais municípios, com uma distância considerável separando os extremos da estrada.

As estradas regionais ou estaduais do país recebem a classificação do tipo SP-280 onde SP significa que a rodovia está localizada inteiramente no estado de São Paulo. As estradas nacionais são classificadas como BR-101 e conectam múltiplos estados, além de serem de grande importância para a economia nacional e na ligação terrestre com países vizinhos.

O significado dos números são:

Rodovia radial (000-099): significa que a estrada funciona radialmente, a partir de Brasília. É uma exceção para os casos abaixo;
Rodovia longitudinal (100-199): significa que a rodovia foi construída no eixo norte-sul;
Rodovia transversal (200-299): significa que a rodovia foi construída no eixo leste-oeste;
Rodovia diagonal (300-399): significa que a estrada foi construída de forma diagonal. Rodovias com números ímpares seguem os eixos noroeste-sudeste ou nordeste-sudoeste;xemplos deste sistema. O transporte rodoviário de passageiros do país compreende uma rede extensa e intrincada, sendo possíveis viagens qu
Rodovia de ligação (400-499): significa que a rodovia interliga duas importantes rodovias;
Muitas vezes as rodovias brasileiras recebem nomes como a Rodovia Castelo Branco que também é denominada SP-280)

Fonte: www.sestsenatrc.org

Estradas Brasileiras

Transporte Rodoviário

Vantagens Desvantagens
Capacidade de tráfego por qualquer
rodovia. (flexibilidade).
Limite do tamanho da carga/veículo
Usado em qualquer tipo de carga.  Alto custo de operação.
Agilidade no transporte. Alto risco de roubo/acidentes.
Não necessita de entrepostos
especializados
Vias com gargalos gerando gastos extras
e maior tempo para entrega.
Amplamente disponível. O modal mais poluidor que há.
Elimina manuseio entre origem e destino. Alto valor de transporte.
Tem se adaptado a outros modais.
Fácil contratação e gerenciamento.

Quando usar o Modal Rodoviário?

Mercadorias perecíveis, mercadorias de alto valor agregado, pequenas distâncias (até 400Km), trajetos exclusivos onde não há vias para outros modais, quando o tempo de trânsito for valor agregado.

Adaptabilidade:

Reboques que podem trafegar sobre trilhos e rodovias.
Complementa outros modais.
Flexibilidade nos tipos de reboque.
Extensiveis.

Tipos:

Caminhão (01 parte)
Carreta (02 parets)
Bitrem (02 ou 03 partes)
Treminhão (03 partes)

AQUAVIÁRIO

É o que se dá através da água podendo ser por mar, rios e lagos.

Mar = Marítimo
Rio = Fluvial
Lagos = Lacustre
Cabotagem = transporte dentro do país, entre portos locais
Longo curso = transportes entre diferentes países e/ou continentes

Para conhecimento:

Proa = frente
Popa =
Estibordo = lateral esquerda (boreste)
Bombordo = lateral direita ( port side)
OBS: olhando se o navio de frente, da proa para a popa).

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO:

Vantagens Desvantagens
Transporte de grandes
distâncias
Depende de vias apropriadas.
Transporte de grandes
volumes
É de gerenciamento complexo, exigindo
muitos documentos.
Mercadoria de baixo valor
agregado.
Depende de terminais especializados.
Transporte oceânico. Tempo de trânsito longo.
Frete de custo relativamente
baixo.

Quando usar o transporte Aquaviário?

Grandes volumes de carga.
Grandes distâncias a transportar.
Trajetos exclusivos (não há vias para outros modais).
Tempo de trânsito não é importante.
Encontra-se uma redução de custo de frete.

Tipos de navios:

Navios para cargas gerais ou convencionais:

Navios dotados de porões (holds) e pisos (decks), utilizados para carga seca ou refrigerada, embaladas ou não.

Navios especializados:

Graneleiros (bulk vessels): carga a granél (líquido, gasoso e sólido), sem decks.
Ro-ro (roll-on roll-off): cargas rolantes, veículos entram por rampa, vários decks de diversas alturas.

Navios Multipropósito:

Transportam cargas de navios de cargas gerais e especializados ao mesmo tempo.
Granel sólido + líquido
Minério + óleo
Ro-ro + container

Navios porta-container:

Transportam exclusivamente cargas em container.
Sólido, líquido, gasoso
Desde que seja em container
Tem apenas 01 (um) deck (o principal)

FERROVIÁRIO

Ferrovia: via onde o veículo roda sobre uma superfície de ferro.

Transporte ferroviário:

Vantagens Desvantagens
Alta eficiência energética. Tráfego limitado aos trilhos.
Grandes quantidades transportadas. Sistemas de bitolas inconsistentes.
Inexistência de pedágios. Malha ferroviária insuficiente.
Baixíssimo nível de acidentes. Malha ferroviária sucateada.
Melhores condições de segurança
da carga.
Necessita de entrepostos
especializados.
Menor poluição do meio ambiente. Nem sempre chega no destino final,
dependendo de outros modais.
Pouca flexibilidade de equipamentos.

Quando usar o modal ferroviário?

Grandes volumes de cargas.
Grandes distâncias a transportar (800 Km).
Trajetos exclusivos (não há vias para outros modais)

Veículos ferroviários:

Locomotivas e vagões.(tanques, roadtrailer, flat car).

Posicionamento da locomotiva:

À frente.
No fim (locomotiva de auxílio).
No meio (locomotiva de distribuição).

Energia:

Elétrica ou diesel-elétrica.

Adaptabilidade:

Trailer on flat car.
Container on flat car.
Double stack (02 containeres).
Roadtrailer/transtrailer.

AÉREO

Transporte aéreo é aquele realizado por aeronaves, dentro do país ou entre países.

Transporte Aéreo:

Vantagens Desvantagens
Transporte de grandes distâncias. Limite de volume e peso.
Tempo de trânsito muito curto. Frete elevado.
Seguro de transporte é muito baixo. Depende de terminais de acesso.
Está proximo aos centros urbanos.

Quando usar o transporte aéreo?

Pequenos volumes de cargas.
Mercadorias com curto prazo de validade e/ou frágeis.
Grandes distâncias a transportar.
Trajetos exclusivos. (não há via para outros modais)
Tempo de trânsito é muito importante.

Aéronaves:

Full pax = somente de passageiros.
Full cargo = somente de cargas.
Combi = misto de carga e passageiros.

Movimentação de cargas:

Container
Pallet
Elevadores de carga.

DUTOVIÁRIO

Dutos: tubulações especialmente desenvolvidas e construidas para transportar produtos a granel por distâncias especialmente longas.

Transporte Dutoviário:

Vantagens Desvantagens
Transporte de grandes distâncias. Acidentes ambientais de grandes
proporções.
Transporte de volumes granéis
muito elevados.
Investimento inicial elevado.
Simplificação de carga e descarga. Custo fixo elevado.
Menor possibilidade de perda e roubo. Requer mais licenças ambientais.
Baixos custos operacionais.
Alta confiabilidade.
Baixo consumo de energia.

Tipos de dutos:

Subterrâneos
Aparentes
Submarinos

Oleodutos = gasolina, álcool, nafta, glp, diesel.

Minerodutos = sal-gema, ferro, concentr.fosfático.

Gasodutos = gás natural.

Fonte: logisticaparatodos-com-b.webnode.com.br

 

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