Bardana

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Bardana (Arctium lappa), é uma planta selvagem encontrada em regiões temperadas. Historicamente, tem sido usado como um purificador do sangue, como um diurético, e como um remédio tópico para doenças de pele como eczema, acne e psoríase.

Na medicina ayurvédica, esta planta é usada para pneumonia e infecções respiratórias superiores.

Pesquisas farmacológicas demonstram que as raízes de bardana têm propriedades de eliminação de radicais livres, anti-inflamatórias, hepatoprotetoras e antiproliferativas. Raiz de bardana contém altos níveis de inulina e mucilagem. Isso pode explicar seus benefícios relaxantes no trato gastrointestinal.

A raiz de bardana funciona como um diurético. Os diuréticos ajudam a livrar o corpo do excesso de água, estimulando uma melhora na produção de urina.

A bardana melhora o desempenho de muitos dos órgãos que purificam o corpo e eliminam toxinas ou resíduos. Na raiz, descobriu-se que os componentes ativos “desintoxicam” o sangue em termos de MTC (medicina tradicional chinesa) e promovem a circulação sanguínea na superfície da pele, melhorando a qualidade / textura da pele e curando doenças da pele como o eczema.

Produto Natural - Bardana

AÇÃO E INDICAÇÃO

Depurativa, indicada para tratamento de ácido úrico, furúnculos, abscessos, acnes e outros problemas de pele. Externamente é usada para evitar queda de cabelo.

Digestiva, controla diarréias infecciosas, intoxicação alimentar.

FORMAS UTILIZADAS

Cápsula (pó)
Tintura (líquido)
Extrato Fluido (líquido)
Cosmecêuticos

Originária do Japão, a Bardana é uma planta de porte herbáceo, medindo cerca de 100-150 centímetros de altura; possui folhas alternas, pecioladas, onde as inferiores são cordiformes (em forma de coração) e as superiores são ovaladas; flores de cor púrpura. No Japão suas raízes são comumente usadas na alimentação como legumes. Época de floração: de julho a setembro.

Nome Científico

Arctium lappa L. Sinonímia: Lappa major Gaertn. Arctium majus Bernh.

Nome Popular

Gobô, Orelha de gigante, Bardana, Bardana maior, Gobô japonês, no Brasil; Erva dos tinhosos, Pegamaço, em Portugal; Lampazo mayor, Lampazo, em língua espanhola; Burdock, Beggar’s Buttons, Burr Seed, Clotbur, Cockle Buttons, Cocklebur, Fox’s Clote, Great Burr, Happy Major, Love Leaves, Philanthropium e Hardock, em inglês.

Denominação Homaopática: BARDANA ou LAPPA MAJOR.
Família Botânica: Asteraceae (Compositae).
Parte Utilizada: Folhas frescas, raízes e sementes.

Princípios Ativos

Na Bardana há uma abundância de Inulina (30-50% nas raízes); Poliacetilenos (ácido arético, arctinona, arctinol, arctinal); Lactonas sesquiterpênicas; Ácidos fenólicos (ácido cafeico, ácido clorogênico, ácido isoclorogênico e derivados do ácido cafeico: arctiína); Fitoesteróis: beta-sitosterol e estigmasterol; Compostos insaturados: polienos; Taninos; Mucilagens; Carbonato e Nitrato de potássio; Composto antibiótico (semelhante à penicilina); Fenilacetaldeído, Benzaldeído, Metoxi e Metilpirazinas.

Indicações e Ações Farmacológicas

A Bardana possui ação diurética, sendo utilizada em estados onde se quer um aumento da diurese: afecções geniturinárias (cistite, uretrite e nefrite);hiperuricemia; gota, auxiliando na eliminação do ácido úrico; hipertensão arterial, sendo a insulina e os sais de potássio (carbonato e nitrato) os responsáveis por este efeito; é colerética, aumentando as secreções biliar e hepática, efeito este causado pelos ácidos fenólicos; por ser hipoglicemiante é indicada para o tratamento de diabetes; é utilizada em tratamentos dermatológicos como: psoríase, dematite seborreica, acne, eczemas, por possuir um princípio antibiótico natural eficiente sobre bactérias Gram positivas, como o estafilococos e o estreptococos; é cicatrizante e adstringente, sendo este efeito determinado pelos taninos; possui ação estimuladora do couro cabeludo.

Toxicidade/Contra-indicações

O uso de diuréticos em hipertensão arterial só deve ser feito sob prescrição médica, já que o aparecimento de uma descompensação tensional pode ser possível devido à eliminação de potássio, podendo ocorrer uma potenciação do efeito dos cardiotônicos. Não é recomendado o uso interno para crianças.

Dosagem e Modo de Usar

Uso Interno

Decocção: 40 gramas das raízes em um litro de água. Tomar duas a três xícaras de chá ao dia.
Infusão: 2-5 gramas ao dia de suas sementes.
Tintura (1:10): 50-100 gotas, uma a três vezes ao dia.
Extrato seco (5:1): 1 a 2 gramas ao dia.

Uso Externo

Decocção, aplicada sob a forma de colutórios, banhos ou compressas.

Uso Fitocosmético

Em shampoos, tônicos capilares, cremes e loções impuras e oleosas 1-3% de extrato glicólico ou decocto.

Referências Bibliográficas

PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª edição. 1998.
Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digest do Brasil. 1ª edição. 1999.
SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega. 1980.
CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.
SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos Livraria Editora. 2000.

Fonte: www.superfoods-scientific-research.com/www.oficinadeervas.com.br

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