Turismo na França

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Capital: Paris
Idioma: Francês
Moeda: Euro
Clima: marinho e mediterrâneo
Fuso horário (UTC): +1 (+2)

Pontos turísticos

Monte Saint-Michel: Apesar da aparência de castelo murado, o Monte Saint Michel abriga uma abadia medieval construída numa ilha, quando na maré alta, e ligada ao continente na maré baixa. A abadia propriamente foi construída entre os séculos 11 e 16, em estilo gótico francês, sendo considerado uma das três melhores estruturas arquitetônicas desse estilo em toda a França.

Vale do Loire: Região bastante conhecida pelas vinículas e pelos castelos, a maioria dos séculos XI à XV, época do apogeu francês. Os castelos mais conhecidos são os de Chambord e o de Chenonceau, mas há vários outros, a maioria aberta à visitação pública, ou funcionam como hotéis de alto luxo.

Avignon: Antiga cidade papal, conserva o palácio papal transformado em museu com obras principalmente góticas. A cidade conserva a maior parte da muralha externa e alguns prédios medievais

Côte D´Azur: Com menos de 150 km de extensão, esse trecho da costa leste abriga as cidades mais famosas e badaladas do país, como Nice, capital da região, Cannes, famosa pelo seu festival de cinema, e St. Tropez, conhecida principalmente por ser reduto de vários artistas.

Bordeaux: Cidade mais conhecida da região vinícula, é muito procurada principalmente para o turismo gastronômico.

Fonte: www.geomade.com.br

Turismo na França

Primeiro destino turístico mundial em número de pessoas recebidas, a França

Maio 2002 (território metropolitano e ultramarino) recebeu, em 2001,76,5 milhões de turistas internacionais, ou seja mais de 10% do volume mundial. Paisagens e sítios históricos muito variados, um rico patrimônio arquitetônico e gastronômico, um parque hoteleiro diversificado e uma bem desenvolvida infra-estrutura de transportes.

Esses trunfos possibilitaram o alcance dessa posição, com a contribuição de eventos esportivos e culturais de alcance internacional (Copa do Mundo de Futebol em 1998, grandes festivais de teatro, de música e de cinema em Avignon, Aix-en-Provence e Cannes, por exemplo).

A economia relativa ao turismo representa 7% da riqueza nacional e é um setor chave da economia francesa. Por essa razão, o governo central e as administrações locais participam juntos da definição e da aplicação de uma política para o turismo empregando nesse setor um grande volume de recursos.

Dados

A França é o primeiro destino turístico em número de turistas internacionais, seguida dos Estados Unidos e da Espanha:76,5 milhões de turistas foram recebidos na França em 2001, ou 1,3% a mais que em 2000 (em 1990, foram recebidos 52 milhões de turistas).

A temporada turística de 2001

Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a atividade turística teve seu ritmo reduzido em todo o mundo. Em 2001, os franceses, que efetuam 90% de seus passeios turísticos na França, deram preferência à proximidade (as viagens ao exterior caíram 3,1%). As estadas aumentaram 2,9% em 2001. Entre estas, as estadas curtas em casa de amigos e familiares aumentaram 3%.

O balanço das atividades das empresas turísticas é contrastante: as agências de viagem tiveram um ano difícil, assim como os transportes aéreos e os hotéis; as estradas de ferro e a hotelaria ao ar livre (camping) tiveram uma boa temporada. Os estabelecimentos de alto nível, especializados na recepção a turistas estrangeiros, principalmente americanos e japoneses, sofreram particularmente no último trimestre de 2001. O início do ano 2001 e a temporada de verão, entretanto, foram excelentes.

Os aspectos econômicos

O reequilíbrio territorial do turismo

A atividade turística está distribuída de maneira desigual pelo território francês: a metade dos empregos assalariados ligados ao turismo está concentrada atualmente em três regiões francesas (Ile-de-France, Rhône-Alpes, Provence-Alpes-Côte- d’Azur).

Os lugares mais visitados variam pouco: 12 milhões de visitantes para o parque Disneylândia Paris, mais de 6 milhões para a Torre Eiffel e o Museu do Louvre, mais de 5 milhões para o Centro Georges Pompidou (dados de 2000).

Poderes públicos e profissionais da área esforçam-se para reequilibrar os fluxos turísticos entre as regiões e distribuí-los por todo o ano. O “Turismo Verde” (hospedagem em fazendas e sítios), por exemplo, que permite a valorização da diversidade das regiões rurais

francesas, tem o apoio do poder público, assim como a diversificação da oferta turística no litoral ou na montanha. Novas formas de turismo, como o turismo urbano ou o turismo temático (cultural, fluvial, industrial, etc.) também vêm se desenvolvendo.

Para concretizar essa intenção de distribuir melhor os fluxos turísticos, são assinados contratos entre o Estado e as coletividades territoriais (municípios), como os contratos de planejamento Estado-Região e, nas regiões de montanhas, as convenções inter-regionais de maciços.

A título de exemplo, a convenção inter-regional do maciço do Jura prevê o estímulo ao turismo industrial, a renovação dos centros de alojamentos turísticos coletivos de caráter associativo, etc.

Emprego e formação

Em 2001, enquanto o emprego assalariado aumentava 2,3% de maneira geral, o emprego assalariado nos hotéis, cafés e restaurantes aumentou 2,7%, confirmando o dinamismo do setor turístico. Mas, a metade dos empregos desse setor são sazonais e, portanto, pouco atraentes. Uma penúria de mão de obra afeta, principalmente, o setor de hotéis e restaurantes, onde há um déficit de 100.000 empregos.

Existem, na França, 900 estabelecimentos de formação para profissionais de turismo, hotelaria e do ramo de restaurantes nas mais variadas funções: garçons, cozinheiros, gerentes de hotel, etc. Essas qualificações são confirmadas por diplomas do Estado de todos os níveis.

Os novos serviços desenvolvidos no âmbito dos “empregos para jovens” contam também com medidas para profissionalizar e perenizar suas funções: criador de “produtos de baixa temporada” (estadas temáticas que ocorrem fora da alta estação), de turismo social (viagens acessíveis aos portadores de necessidades especiais), guarda do litoral, etc.

A melhora das condições de trabalho e de acolhimento dos trabalhadores sazonais deverá contribuir também para melhorar a imagem dessas profissões.

A qualidade da oferta Além da profissionalização dos empregos, as empresas turísticas (restaurantes, hospedagem, lazer, etc.) e os escritórios de turismo são estimulados a tomar medidas de normatização, classificação (atribuição de estrelas aos escritórios de turismo, de acordo com a amplitude de suas horas de abertura, etc), e até de certificação.

As medidas regulamentares em matéria de higiene e segurança são objeto de controles regulares da administração.

Além disso, os poderes públicos dão especial importância à qualidade da recepção: uma campanha nacional intitulada “Bonjour”, voltada para os profissionais e o grande público, vem sendo promovida todos os anos há oito anos. Além disso, foram criadas, em julho de 2001, três missões com o objetivo de reabilitar o parque imobiliário litorâneo nas regiões de Aquitânia, Norte-Pas-de-Calais e Languedoc-Roussillon.

A promoção internacional

A promoção da França no exterior está apoiada em uma estrutura perene. Um grupode interesse econômico, a Maison de la France (ver quadro), é encarregado dessa missão. A utilização das tecnologias da informação e da comunicação também foi estimulada. Assim, o servidor de reservas on- line RésinFrance (www.resinfrance.fr) contribui para reforçar a divulgação em nível mundial da oferta turística francesa.

Aspectos sociais

Desde 1936, os assalariados franceses dispõem legalmente de férias remuneradas pelas empresas (cinco semanas de descanso remunerado por ano desde 1982). A redução do tempo de trabalho para 35 horas semanais para a maior parte dos assalariados também gerou a multiplicação das oportunidades de desfrutar de temporadas curtas ou de consumo de lazer.

Em 2000, 64,4% dos franceses saíram de férias (estadas de quatro dias e mais). Se alguns franceses renunciam às férias, geralmente o fazem por razões financeiras.

Várias disposições foram desenvolvidas para que o “direito às férias” fosse concretizado para todos:

O cheque de férias

Criada em 1982, a Agência Nacional dos Cheques de Férias coloca à disposição dos assalariados de renda baixa o “cheque de férias”, que lhes permite ter acesso a uma temporada turística e a uma série de atividades culturais e de lazer.

O cheque de férias é comprado pelo empregado por uma pequena parcela de seu valor e é aceito pelos estabelecimentos de turismo: hotéis, restaurantes, etc. 5,6 milhões de pessoas utilizaram esse dispositivo em 2001 e 65 milhões de títulos foram emitidos. O acesso ao dispositivo do cheque de férias foi estendido às pequenas e médias empresas de menos de 50 empregados em 1999, e às pessoas de renda mais elevada em 2001;

A bolsa de solidariedade de férias

durante o ano de 2001, mais de 30.000 pessoas em situação social difícil tiveram a oportunidade de sair de férias na França graças a esse dispositivo. A bolsa de solidariedade de férias foi criada em 1999, em conseqüência da lei de luta e prevenção contra a exclusão. Ela reúne empresas privadas da área do turismo, associações de turismo social e associativo e comitês de empresas, as empresas públicas de transportes, as coletividades locais e territoriais e a Agência Nacional do Cheque de Férias.

Os ministérios encarregados da Juventude, dos Esportes e das Questões Sociais associaram-se a essa iniciativa. O princípio consiste em colocar à disposição, a um baixíssimo custo, uma oferta de estadas a associações de caridade, comitês de desempregados ou centros comunitários de ação social para fazer com que famílias em dificuldade social possam ser beneficiadas;

O plano patrimônio

Esse programa, lançado em 1990, permite a renovação das aldeias e casas familiares de férias administradas por órgãos sem fins lucrativos graças a ajudas para investimento. No período de 1990-2000, 100.000 leitos foram beneficiados com esses créditos. Como cerca de um terço desses leitos estão situados em zona rural, o plano patrimônio favorece uma distribuição mais equilibrada da oferta turística e dentro de uma boa relação custo/benefício.

O acolhimento de portadores de necessidades especiais

Todo ano é realizada uma campanha para o acolhimento dos portadores de necessidades especiais. Criado em 2001, um rótulo “tourisme et handicap” é atribuído aos estabelecimentos turísticos com as adaptações adequadas.

Aspectos éticos

Em direção a um turismo racional e sustentável

A Organização Mundial do Turismo (OMT) prevê, para os próximos anos, a triplicação dos deslocamentos turísticos mundiais e a sua duplicação na Europa.

Com o objetivo de manter esse fluxo e seu impacto econômico, social e ecológico, a França deu impulso a uma “política de desenvolvimento sustentável do turismo na Europa” durante a sua presidência européia em 2000.

O encontro internacional de Paris, em 14 de março de 2002, “Turismo, ética e globalização” possibilitou a realização de um balanço dos progressos das instituições públicas e dos operadores turísticos (desenvolvimento dos locais protegidos, estudos de impacto dos projetos turísticos, associação da população local aos projetos, etc.) e das expectativas do público antes da realização da cúpula mundial de Johanesburgo para o desenvolvimento sustentável, em agosto de 2002.

O Governo francês lançou-se na elaboração de um código mundial de ética, definido pela OMT e aprovado em setembro de 1999 em Santiago do Chile. A tradução nacional desse código deu origem, em setembro de 2000, à Carta Nacional de Ética e ao rótulo “turismo e ética”.

Profissionais franceses comprometeram-se em respeitar o meio ambiente (recursos naturais, patrimônio natural e cultural, etc.), em associar as populações locais aos projetos turísticos, em respeitar as tradições da região de acolhida e em possibilitar o acesso à formação das pessoas empregadas.

Reforçar a cooperação internacional

A França trabalha também para exportar sua experiência, principalmente para países do Maghreb, do Caribe, do Oceano Índico e da Ásia/Pacífico. A França acompanha os governos ou os grupos profissionais na organização e no desenvolvimento de seu sistema de formação para as profissões turísticas.

Fonte: www.ambafrance.org.br

Turismo na França

Paris é a capital e a maior cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Île-de-France, na bacia parisiense, onde está localizada a metrópole de Paris. A cidade é atravessada pelo rio Sena, é a segunda maior metrópole da Europa (só menos populosa que Moscou) e é a maior cidade francófona do mundo.

A cidade é conhecida mundialmente como Cidade das Luzes, sendo que é reconhecida como uma das principais cidades turísticas do mundo. A cidade encanta pela beleza de sua arquitetura, suas perspectivas urbanas e suas avenidas, bem como por seus vários museus. As margens do rio Sena, em Paris, foram inscritas pela UNESCO, em 1991, na lista do Patrimônio Mundial.

Acima de tudo, a cidade de Paris é o maior pólo turístico do mundo, atraindo mais turistas anualmente do que qualquer outra cidade.

Principais atrações

Torre Eiffel

Foi construída para a Exposição mundial de 1889 a fim de demonstrar toda a tecnologia dominada na época em estruturas metálicas. Originalmente seria apenas uma estrutura temporária, a ser desmontada com o fim da Exposição.

Segundo alguns, a Torre é uma espécie de alimento para o ego humano, sempre faminto por demonstrar sua suposta grandiosidade. De qualquer forma, a Torre é até hoje uma metáfora para a sede de conquistas do homem.

Com seus 317 metros de altura, possuía 7300 toneladas quando foi construída, sendo que atualmente deva passar das 10000, já que são abrigados restaurantes, museus, lojas, entre muitas outras estruturas que não possuía na época de sua construção.

Os últimos 20 metros desta magnífica torre correspondem a uma antena de rádio que foi adicionada posteriormente. Recebe o nome de seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923).

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Champs-Élysées

Champs-Élysées, literalmente Campos Elísios é uma larga avenida. Com os seus cinemas, cafés, e lojas de artigos de luxo, o Champs-Élysées é uma das ruas mais famosas no mundo. O nome refere-se aos Campos Elísios, o reino dos mortos na mitologia grega. A avenida tem 71 metros de largura por 1,9 km de comprimento.

A avenida inicia-se na Place de la Concorde, junto ao Museu do Louvre e Jardins das Tulherias, segue a orientação Sudeste-Noroeste e termina na praça Charles de Gaulle, onde está o Arco do Triunfo.

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Arco do Triunfo

O Arco do Triunfo (francês: Arc de triomphe) foi construído para comemorar as vitórias militares de Napoleão Bonaparte, que ordenou a construção em 1806 ao arquiteto Chalgrin. Foi inaugurado em 1836. Tem gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais.

Na sua base situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido, construído em 1920. Situa-se na praça Charles de Gaulle, onde termina a mais famosa avenida de Paris, o Champs Élysées.

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Museu do Louvre

O Museu do Louvre (francês: Musée du Louvre), é um dos maiores e mais famosos museus do mundo.

O edifício é um antigo palácio real, no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro do Louvre, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique.

O Louvre era a sede do governo monárquico francês desde a época dos Capetos medievais, tendo sido abandonado por Luís XIV em favor do Palácio de Versalhes.

Parte do palácio real do Louvre foi aberta primeiramente ao público como um museu em 8 de Novembro de 1793, durante a Revolução Francesa. Mesmo após a Restauração dos Bourbons, permaneceu como museu.

É onde se encontra a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vênus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo, dos artistas clássicos da Europa como Ticiano, Rembrandt, Goya, Rubens ou Renoir, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas.

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Catedral de Notre-Dame

A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Parvis, na pequena ilha Ile de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do rio Sena.

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Fonte: www.formafamily.com.br

Turismo na França

Se gosta de países com história e caráter, França não deve faltar em sua história. No seu território poderá encontrar 34 museus nacionais, grande quantidade de museus municipais e monumentos históricos; também poderá aceder a museus temáticos assim como aos novos ecomuseos que reúnem à natureza com a história e a Ciência, ou desfrutar dos parques de diversão com elementos culturais e científicos como Futuroscope em Poitiers, ao oeste do país.

É tão grande o caráter e prestigio da França que por si só constitui um lugar de interesse. Em qualquer ponto que se pise podem-se encontrar pedaços de história, de arte, de grandeza arquitetônica, de lendas épicas ou de amor.

É como se os prodígios do mundo houvessem deixado sueltos, quase ao azar, evidencias de sua genialidade que os franceses têm sabido custodiar muito bem ao longo do tempo e apesar das intervenções militares que têm vivido.

Porém, França conta também com a simplicidade da natureza na beleza de suas paisagens montanhosos, fluviais ou seus vales verdes onde os vinhedos nascem e renascem ano após ano. A beleza deste país se incrusta nessa abundante combinação entre o simples, o histórico e o moderno pelo que seus lugares de interesse encontram-se quase em todo o seu território.

Para descobrir França, temos dividido o país em 9 zonas. Iniciaremos nosso percurso por Paris e seus Arredores, fazendo um interessante alto em Disneyland Paris. De aqui realizaremos uma rápida viagem ao Norte de Paris, para depois continuar, no sentido dos ponteiros do relógio, pela Região Leste.

Viajaremos pela Zona Centroeste e Os Alpes e de aqui continuaremos pela Região de Provence-Alpes-Cote D´Azur, pelo litoral do Mediterrâneo, para descender para a Zona Sudoeste. Concluiremos o circuito continental pela Região Noroeste, fazendo um finca pé em Futuroscope. Finalmente faremos uma breve escala na Ilha de Córsega.

DISNEYLAND PARIS

Aproveitando a estadia em Paris, é imprescindível acercar-se a Disneyland Paris, ao Reino da Magia e da Fantasia e descobrir assim, um aspeto mais da França moderna. Disneyland Paris encontra-se a 32 quilômetros ao leste da Cidade da Luz, em Marne-la-Valle, ocupando um área de aproximadamente 2.000 hectares nas que se distribuem o Parque Temático, 6 hotéis, uma “vila” de cabanas em meio de um bosque, restaurantes, bares e lojas, além do Festival Disney e um campo de golf.

Chegar a Disneyland Paris, é muito fácil: em automóvel, tomando a saída 14 da auto-estrada A4 (Paris-Metz), seguindo as sinalização claramente indicadas; em metrô com a linha A do RER (Trem Expreso Regional), numa breve viagem de 45 minutos.

Por outro lado, recentemente têm sido construída uma nova estação do Trem de Alta Velocidade (TGV) a uns passos da porta de entrada a Disneyland Paris. Existe um serviço continuo e direto de ônibus (VEA) que comunicam Disneyland Paris com os aeroportos de Rossy/Charles de Gaulle e Orly. Os bilhetes podem-se adquirir no momento de abordar o ônibus ou nos guichês dos terminais.

HOTÉIS DE DISNEYLAND PARIS

O mais recomendável é desfrutar da estadia em algum dos magníficos hotéis de Disneyland Paris, todos eles ambientados e decorados de acordo com uma época

Disneyland Hotel

Ao mais puro estilo vitoriano, o majestoso palácio de Disneyland Hotel encontra-se presidindo a entrada ao Parque Temático. Se distingue por seus ambientes refinados e fino e pelo seu toque de magia em todos seu serviços como pode ser a possibilidade de tomar o café da manhã com os personagens do mundo Disney.

Newport Bay Club

A beira do Lago Disney, o Newport Bay Club têm um desenho que lembra aos balneários do Estado de Nova Inglaterra (EUA) de princípios de século. Um elegante hotel com um toque náutico e com uma excelente gastronomia a base de peixes e mariscos.

Hotel New York

Este edifício de nove andares lembra as construções de Manhattan. De estilo Art Deco e a beira do Lago Disney, o Hotel New York é uma viagem ao ambiente da grande Maçã, o lugar ideal para os visitantes em viagem de negócios ou de férias. Conta com um espetacular Centro de Congressos.

Sequoia Lodge

Um refúgio de montanha, ao estilo dos hotéis que encontram-se nos Parques Nacionais dos Estados Unidos de América. Edifícios e chalés de pedra e de madeira no coração de um bosque de sequoias, que combinam a comodidade com os ambientes rústicos.

Hotel Santa Fé

Ambientado e com uma arquitetura de acordo aos pequenos povos do Estado de Novo México (EUA), o Hotel Santa Fé concentra todo o espirito do sul. Uma viagem ao antigo México colonial.

Hotel Cheyenne

O Hotel Cheyenne é uma perfeita cidade do antigo e selvagem Oeste. É o mundo dos vaqueiros e índios, do “Saloon” de madeira e da música country, dos pioneiros e dos fortes apaches. Uma delicia.

Davy Crockett Ranch

Além destes hotéis, existe o Davy Crockett Ranch, um complexo de preciosas cabanas, onde podem-se alojar até seis pessoas, no coração de um bosque. Um perfeito refúgio onde a natureza, o ócio e o entretenimento estão garantidos. Davy Crockett Ranch encontra-se a 15 minutos em carro do Parque Temático (não existe serviço de transporte público, pelo que é imprescindível dispor de um automóvel).

O PARQUE TEMÁTICO DE DISNEYLAND PARIS

O Parque Temático é o mundo de sonho e fantasia, é a possibilidade de aproveite de novas emoções, é o Reino da Magia. Depois de aceder pela entrada principal, os sentidos se transformam para entrar no Reino da Magia, no Mundo de Disney.

Igualmente a outros parques de Disney que encontram-se no mundo, Disneyland Paris está dividido em cinco países temáticos, todos eles provistos de excitantes atrações, emocionantes espetáculos, restaurantes e lojas. O Passaporte de entrada permite o acesso livre e ilimitado a todas as atrações e a todos os espetáculos.

Maim Street, U.S.A.

Ao entrar a Maim Street se retrocede um século para ver-se imerso na animação trepidante de uma pequena cidade dos Estados Unidos de princípios de século.

Pequenas lojas, galerias, bondes, carruagens tirados por cavalos, bandas de música em Towm Square, varandas, cafés, restaurantes e automóveis de época, todo um mundo de sonho. Em Maim Street encontrará seis interessantes atrações, além de poder presenciar ao meio-dia o desfile “Parade Disney” com carruagens animadas pelos personagens e ao cair a tarde, o desfile “Parade Eletrique” (em determinados períodos do ano).

Frontierland

Frontierland oferece uma visão do oeste americano com seus vaqueiros, índios cavalos e cantinas típicas assim como dos clássicos rios onde Mark Twaim situou sua novela de aventuras. Uma autêntica cidade do Oeste, uma viagem aos tempos dos procuradores de ouro que após uma viagem no barco a vapor se entra em outra dimensão, a típica paisagem de Frontierland.

Só é questão de deixar-se levar e desfrutar do trem desbocado da mina abandonada Big Thunder Mountain e sobreviver aos milhares de perigos, enquanto que na Casa Phanton Manor habitam mais de 900 espíritos e fantasmas. Frontierland é, numa palavra, a aventura ao máximo do Velho Oeste.

Adventureland

Adventureland é a zona exótica que representa as selvas africanas e asiáticas e o calor do Caribe, a zona da aventura. Ao dobrar a esquina do Bazar das Mil e Uma Noites começa a fantasia. Se necessita respirar fundo para a vertiginosa viagem pelo Indiana Jones e o Templo Perdido, rápidas quedas, completos giros cabeça abaixo, enquanto que na Cabana de Robinson, na copa de uma árvore se descobre o lar dos náufragos mais famosos da história. Para emoções mais fortes, a atração “Piratas do Caribe” onde se recriam as abordagens, os tesouros ocultos e as lendas daqueles bucaneros.

Fantasyland

Fantasyland é o mundo dos contos infantis fatos realidade, o mundo das, fadas, princesas e dos místicos personagens de Walt Disney. Ao pé do Castelo da bela adormecida estende-se toda a fantasia.

Pode-se voar montado em Dumbo, escapar da baleia com a ajuda de Pinochio, converter-se em Guliver e percorrer um mundo em miniatura, voar sobre Londres em companhia de Peter Pan, perder-se com Alicia no País da Maravilhas ou encontrar a Branca de neve e os sete anões. Fantasyland é o mundo das possibilidades, do riso e do que nunca se esquece.

Discoveryland

Discoveryland é a zona do futuro, do mundo cósmico de astronautas e avanços científicos. É o país do amanhã. Em Space Mountain (A Montanha do Espaço), a última atração de Disneyland Paris, é a mais impressionante de todos os parques Disney.

Uma viagem espetacular que atravessa meteoritos, estrelas, explosões até a Lua. Em Star Tours, o simulador de vôo, recria a “Guerra das Estrelas”, enquanto que em cinema Maguique pode-se desfrutar de um filme em três dimensões.

No Visionarium se faz uma viagem pelo tempo: dinossauros, Batalhas medievais, o Paris de 1900 ou o ambiente do século XXI.

Festival Disney

Além do Parque Temático, Disneyland Paris dispõe de um grande mundo de diversão. A uns passos, pelo Boulevard das Américas, encontra-se Festival Disney, um conjunto de restaurantes, bares, lojas e uma discoteca, um mundo que recria facetas da cultura norte-americana.

Cada dia, até bem entrada a noite neste centro de diversão oferece restaurantes e clubes onde pode-se degustar uma rica gastronomia, beber um aperitivo, escutar música ou bailar. E para os amantes das compras, numerosas lojas com milhares de artigos que permanecem abertas até muito tarde. Festival Disney é uma viagem inesquecível.

Buffalo Bill´s Wild West Show

No mesmo Festival Disney pode-se desfrutar da mais impressionante ceia-espetáculo ao estilo do Oeste.

Buffalo Bill´s Wild West é uma festa que oferece acrobatras, ataques de búfalos e índios, assalto a diligencias ou duelos entre vaqueiros, tudo isso enquanto se desfruta de uma suculenta ceia de carnes à brasa, ao estilo texano. Uma superprodução fiel à idéia original criada pelo mesmo Buffalo Bill. A entrada lhe obsequiaram com um chapéu vaqueiro.

OUTRAS ATIVIDADES

Para que a estadia seja mais prazerosa, Disneyland Paris conta com uma ampla variedade de atividades esportivas, de ócio e de entretenimento. Existem piscinas, ginásios, canchas de tênis, tiros com arco, bicicletas, pistas de patinação sobre gelo (na temporada de inverno), salas de massaje, saunas, banhos turcos, jacuzii, vídeo jogos para crianças, salões de beleza ou cabeleireiros.

E para os amantes do golf, um precioso campo de 27 buracos variáveis, concebido para acolher a jogadores de todos os níveis, durante todo os dias do ano (exceto os terças-feiras).

INFORMAÇÃO PRÁTICA SOBRE DISNEYLAND PARIS

Disneyland Paris é um centro muito visitado todo o ano pelo que é necessário chegar cedo para poder aproveitá-lo ao máximo. Sua extensão obriga a dedicar, ao menos, um dia completo para sua visita. As entradas ou Passaporte Disneyland Paris podem-se adquirir nos guichês do mesmo parque, na Agência de Turismo que encontra-se nos Campos Elíseos, nas lojas “Disney Store” da Espanha e França, em algumas estações de metrô de Paris ou nos escritórios de turismo dos aeroportos de Orly, Rossy/Charles de Gaulle. Existem Passaportes de 1, 2 e 3 dias ou de um ano com os que pode-se entrar e sair do Parque Temático durante a jornada, assim como um acesso ilimitado a todas as atrações, espetáculos e desfiles ao longo do dia.

A chegada recibirá o “Guia de Visitantes” e o “Guia de Espetáculos” em City Hall, que lhe ajudarão a programar de melhor maneira seu dia.

Os melhores lugares para ver aos Personagens de Disney são ao princípio de Maim Street, U.S.A, assim como em frente do Castelo da bela adormecida. Por outro lado, todos eles participam no Desfile Disney todas as tardes, assim como no Desfile Elétrico de Maim Street (pela a noite só em determinadas datas). Um dos melhores lugares para desfrutar destes desfiles é Fantasyland.

Os melhores pontos para tomar fotografias estão sinalizados com os cartazes “Point photo”. Podem-se revelar os carretes, em duas horas, no estabelecimento que encontra-se em Towm Square Photography em Maim Street, U.S.A.

Lembre-se que é possível desfrutar de um café da manhã com os personagens de Disney, sempre e quando se encontre hospedado em algum dos hotéis de Disneyland Paris.

A melhor hora para ir comprar é pela manhã a primeira hora ou bem, a primeira hora da tarde, pois a última hora, as lojas costumam estar cheias. Existe um Serviço de Entrega de Pacotes em Stroller rentals (alquiler de carrinhos). As compras também podem guardar-se nas bilheterias da consigna automática, situada abaixo da Maim Street Station.

Existem serviços de baby sitter, centro de crianças e artigos perdidos, centro de assistência médica, visitas com guia e bancos automáticos nas galerias. Por outro lado, Disneyland Paris conta com as instalações necessárias para receber aos visitantes com necessidades especiais.

Disneyland Paris está aberto os 365 dias do ano. O Parque Temático abre suas portas entre as 9:00 e as 10:00 h e fecha entre as 18:00 h e 23:00 h segundo a temporada. Os hóspedes dos hotéis podem aceder ao Parque uma hora antes que o resto do público.

EM DIREÇÃO AO NORTE DE PARIS

Seguindo para o norte, as paisagens vão tornando-se mais escurAs embora não menos interessantes. A parte norte compreende as regiões de Nord Pas-de-Calais e a Picardie.

O número de cidades pequenas que pode-se visitar ao acercar-se à costa do norte é impressionante.

Lille

Lille é uma cidade onde têm-se estacionado as influências flamencas e holandesas. Suas construções são exuberantes e seus museus albergam obras de pintura flamenca e holandesa, de Rubens, Goya, e Delacraux.

É a cidade que viu nascer a de Gaulle. É um lugar atrativo e dinâmico. A zona centro têm estreitas ruas flanqueadas por edifícios antigos. Lojas, restaurantes e museus fazem de Lille um animado ponto de encontro. Na parte histórica encontra-se o Hospice Comtesse, desde onde pode-se realizar o percurso da cidade. Foi construído como hospital em 1237 e reconstruído no século XV após um incêndio.

Atualmente alberga um museu que expõe objetos locais dos séculos XVII e XVIII. A Sala dos Enfermos (Salle des Malades) é a maior atração e está coroada por um majestoso teto de madeira. Um dos edifícios com mais encanto do centro da cidade é o da Antiga Bolsa de Valores (Vielle Bourse), que encontra-se na Grand Place ou Place du Général-de-Gaulle. Desde ali atravessando a Rue de Paris chega-se à Igreja de St-Maurice construída entre os séculos XV e XIX.

Perto dali está o Boulevard da Liberté, a grande rua que atravessa o centro de Lille e não muito longe o Museu de Belas Artes. A Cidadela domina toda a parte histórica, foi construída a meiados do século XVII e na atualidade utiliza-se como quartel e pode-se visitar aos domingos durante os meses de verão. Desde Lille se pude viajar até St-Omer, pequena e encantadora.

Outros locais turistícos do Norte de Paris

Possivelmente a vida da região mude rapidamente agora que o Eurotunel há sido posto em marcha. O famoso túnel submarino que parte de Calais e chega a Inglaterra, sonho de muitos engenheiros durante longo tempo, é agora uma realidade.

Calais encontra-se a 40 quilômetros ao noroeste de St-Omer, frente às costas de Dover em Inglaterra ao outro lado do canal. Em outro tempo foi um precioso porto velho, famoso por a sua industria de rendas.

O monumento mais importante é a escultura de bronze Monument des Bourgeois de Calais, obra de Auguste Rodín, que encontra-se situada no Parc St-Pierre junto à Place du Soldat-Inconnu. Não deixe a cidade sem visitar o Museu de Belas Artes e das Rendas, onde encontrará pintura dos séculos XIX e XX, exposições históricas locais e exposições documentais da industria da renda de Calais.

Por último pode-se visitar a Igreja de Notre-Dame, onde se casou o General de Gaulle em 1921. São impressionantes a cúpula interior belamente decorada e as janelas de grande elegância simples e vertical.

O caminho que estende-se desde Calais até Boulogne, corre por escarpados precipícios e longas praias de areia. Perto de Boulogne encontra-se a Colonne da Grande Armée, uma coluna de mármore de 48 metros de altura iniciada em 1804, para comemorar os planos de Napoleão de invadir Inglaterra (foi terminada 30 anos mais tarde). Desde o alto da coluna, que chega-se após subir 263 degraus, a vista é esplêndida.

A cidade de Boulogne está dividida em duas partes: alta e baixa. A Ville Haute, a parte histórica, está situada sobre uma colina dominada pela basílica de Notre-Dame, cuja cúpula alargada se divisa desde longe.

O edifício está rodeado de ruas empedradas e muralhas flanqueadas por torres do século XIII, desde onde se obtêm umas vistas maravilhosas. A parte baixa da cidade corresponde aos arredores do porto, com ruas reconstruídas com cimento que não têm o encanto da parte alta.

Outros edifícios de interesse são a Prefeitura, situado na Place Bouillon, que data do século XVIII, e o Hotel Desandrounis, onde costumava hospedar-se Napoleão.

Seguindo pela costa encontra-se Le Touquet, um ponto de veraneio de elegante estilo vitoriano, conhecido no século passado como a Praia de Paris. A cidade oferece todas as diversões, um casino, campos de golf, um hipódromo, praias de areia, e avenidas luminosas excelentes para passear.

Cambrai, no interior, vive da industria têxtil e entre seus atrativos estão suas ruas adoquinadas, suas casas dos séculos XVII e XVIII e sua Catedral Saint-Géry, do estilo nórdico, onde a combinação de mármore vermelho e preto lhe dão um ar barroco. O edifício alberga o túmulo de Fénélon.

Arras é uma cidade industrial, que conserva um centro histórico de grande interesse que lembra tempos medievais. A arquitetura da cidade é digna de admiração. Pode-se visitar o Museu de Belas Artes, que alberga uma rica coleção de porcelana e quadros, com várias obras importantes do século passado.

Amiens é a cidade onde nasceu Julho Verne e conta com a catedral maior de toda França; podem desfrutar-se também seus jardins flutuantes por meio de um passeio em barca.

Outras vilas de interesse são São Quintín, que se destaca pelo colorido de tonos pastel de Quentím da Tour, o art déco de suas fachadas, a Prefeitura e o museu Lécuyer; Provins, conhecida pela sua fortaleza, suas ruas e palacetes medievais; Meaux, uma cidade murada, berço do protestantismo francês, onde são interessantes para visitar seu palácio episcopal, o jardim e o Museu Bossuet, assim como o mercado do Marne; Senlis, considerada monumento histórico e dominada pela Catedral de Saint-Denis do estilo contemporâneo, está rodeada de muros romanos e ruas empedradas; e por último Saint-Germain-en-Laye, um castelo e museu de antigüidades nacionais que vale a pena visitar.

A Zona do Leste representa o encontro com a magia, as lendas, as tradições mais antigas que perduram em França.

Uma paisagem que remonta na imaginação para os primeiros povoadores destas terras: os celtas.

ZONA DO LESTE

A Zona do Leste representa o encontro com a magia, as lendas, as tradições mais antigas que perduram em França.

Uma paisagem que remonta na imaginação para os primeiros povoadores destas terras: os celtas.

CHAMPAGNE – ARDENNE

Chretiém de Troyes recuperou em palavras de artista o que a Zona de Champagne conserva em suas paisagens. É a zona do champanhe, vinho francês símbolo de êxito, refinamento e riqueza, que lançou Dom Pérignon.

Troyes

A construção de Troyes está realizada basicamente em pedra e madeira, muito medieval. Era lugar de feiras naquelas épocas de cavaleiros com armadura que se lutavam em torneios intermináveis. Curiosamente, este lugar tão antigo, em cujas ruas pode-se viver ao máximo a fantasia medieval, conta com um dos Museus de Arte Moderno mais importantes da Europa pela riqueza de suas obras. O Museu da Bonneterie conta a história e evolução da industria do tecido. Estão também o Museu da Ferramenta e o Museu do Pensamento Operário, que oferece um percurso pelas diversas agremiações operárias franceses ao longo dos séculos.

Reims

Reims é uma cidade que guarda em suas bodegas as melhores colheitas do champagne. A Catedral, do estilo gótico, viu coroar a muitos reis franceses. A Basílica de Saint Remi é outro lugar interessante, assim como o Museu da Cidade. Outros edifícios religiosos destacáveis na região são as Catedrais de Chalons e Langres.

Locais turísticos

Entrelaçadas, as montanhas, fundamentalmente de granito, brindam uma paisagem de sonhos, de contos e lendas às que protegem pacientemente do passo do tempo através de suas cadeias de muralhas, mansões e castelos medievais fortificados, como a zona de As Ardenas.

Monthermé pode ser o ponto de partida para uma excursão de pesca. Vale a pena ver Charleville-Mézières, pela sua esplêndida arquitetura estilo Luiz XIII, a Praça Ducal, e entre outras coisas ter um encontro com o poeta Rimbaud.

O centro industrial do champagne é Chalons-sur-Marne, que goza de uma bonita arquitetura medieval. A Catedral de St-Étienne, do século XIII e a Igreja de Notre-Dame des Vaux, são os edifícios mais interessantes.

BOURGOGNE

Borgonha oferece uma visão muito completa do que foi a vida medieval. Encravada numa zona de bosque e montanha, os mosteiros e abadias construídos no século X permanecem quase intatos, com esse ar austero que convida à reflexão.

O Parque Nacional de Morvan é uma região borgonhesa que cobre ao redor de 90.000 hectares com seus bosques, seus rios com impressionantes cascatas, lagos majestosos que convidam a nadar e pescar em verão e patinar durante o frio inverno desta região.

A Abadia de Fontenay foi onde os monges beneditinos desenvolveram a arte românica ao máximo. Em sua pedra encontra-se talhada a regra da Ordem de Císter.

A Basílica Sainte Madelaine, construída entre o século XII e XIII impõe pela sua beleza e decoração seguindo o mesmo estilo românico. As obras desta zona são das mais antigas e conservadas da França.

Rota dos Duques de Borgonha

A rota dos Duques de Borgonha têm uma tradição tão remota como presente. Para quem visita a zona é imprescindível segui-la para apreciar o espirito do século XIV através dos palácios que a compõe como o de Nevers, propriedade dos duques, o Castelo de Rochepot e a Cartuja de Champmol.

Dijon, cidade onde a arte flui por todos seus rincões e que foi capital de Flandes e Borgonha. Conserva no Museu de Belas Artes jóias de grande beleza e valor, túmulos de nobres famosos. Sua beleza, proporcionada pelas grandes riquezas que circularam pela zona, permanece intata e se oferece ao turista como um espetáculo que o tempo não têm podido ensombrecer.

FRANCHE-COMTE

A região do Franco Condado, possui uma natureza caraterizada por um relevo agitado, onde encontrará mesetas, rios, lagos, bosques, cascatas e acantilados, que adotam de grande beleza. Não lhe faltam castelos à região como os de Montbéliard, Arlay e Malans; abadias como a de Audincourt e granjas, e cidades com uma rica história.

Bensancom

Bensancom é a capital do Franche-Comté, onde estendem-se as montanhas do Jura. Trata-se de uma cidade onde predomina o verde de maneira notável, é o berço de Víctor Hugo e dos relógios. Atualmente nela se desenvolve uma emergente industria da seda sintética (rayão). Também os Irmãos Lumiere, os inventores do cinematógrafo, vieram a luz neste lugar.

A rua mais antiga de Besancom é a Grand-Rue, que leva até a Cidadela, através de um passeio onde poderá admirar fontes, grades de ferro forjado e mansões majestosas dos séculos XVI ao XVIII, entre as que destaca o Palais Granvelle, assim como as casas onde nasceram Víctor Hugo e os Lumiere, que encontram-se uma em frente a outra nesta mesma rua. Perto dali localiza-se o Pont Battant.

A Cidadela se lança a mais de cem metros da cidade sobre uma formação rochosa de passeios e mirantes. A seus pés está o Horloge Astronómique, um relógio astronômico do século passado. A cidade pode contemplar-se desde os Docas Vauban em Bateau Mouche.

É interessante acercar-se ao Museu de belas Artes, que alberga uma curiosa coleção de tapetes, cerâmica e pintura de Bonnard, Renoir e Couvert, além de uma seção dedicada aos relógios de parede e pulseira de todas as épocas.

A apenas 26 quilômetros da cidade encontra-se a Casa natal de Goustave Couvert, pintor do realismo francês, no pitoresco povoado de Ornans, não esqueça visitar seu museu com obras do artista.

Outros locais turísticos

Dole é a cidade natal de Pasteur, pode-se visitar seu hospital. Em Montbéliard encontra-se um interessante castelo e ademais é a sede dos automóveis Peugeot (ha um museu que conta sua história).

Belfort é famoso pela a escultura do León de Belfort de 11 metros de altura, de Frédéric-Auguste Bartholdi, o mesmo que esculpiu a Estátua da Liberdade de Nova York. O León encontra-se na Place des Burgoises e está feito de pedra arenosa vermelha.

Em Pontarlier está a Abadia das Anunciadas, enquanto que Arc-et-Senans é famoso por suas Salinas de Ledux. Há importantes centros de saúde como Luxeuil e Salins. Em toda a região poderá degustar saborosos queijos, vinhos do Jura e outras deliciosas especialidades.

LORRAINE-ALSACE

Na Região de Lorraine as catedrais imponentes recebem ao viajante com uma vista maravilhosa; entre elas, Toul, Saint Nicolás de Port e Metz são as mais conhecidas.

Nancy

A cidade de Nancy conta com uma atrativa parte histórica que revela esteticamente o Palácio Ducal, a Praça Stanilhas, a Praça da Carrière e a Praça da Alliance. Os trabalhos em ferro forjado da última são impressionantes.

O Art Noveau floresceu em Lorraine como em nenhum outro lugar da zona utilizando um material que na atualidade identifica à zona: o vidro.

Estrasburgo

Na Zona de Alsacia há uma boa concentração de castelos, particularmente do estilo medieval. Sobressaem entre as rochosas montanhas e os verdes bosques com suas cores avermelhados, rosados ou ocres. O mais destacado é o de Haut-Koenigsbourg, construído por ordem de Guilherme II imitando a um castelo da Idade Media.

Esta maravilhosa zona do leste francês, de origem celta e com maior influência da arte românica e alemã, obriga a parar em Estrasburgo, sede do Conselho da Europa e zona de históricas reuniões com Alemanha.

Os principais lugares de interesse desta cidade são a Catedral com seu relógio astronômico, a Zona de Petite France, com casas sobre canais sobre o Rhim que atualmente albergam aos curtidores de peles; o Palácio Rohan que contem uma igreja e sinagoga de 1230 e uma curiosidade: a Farmácia do Cerf, a mais antiga do país.

Mulhouse

Uma cidade manufatureira foi Mulhouse. Interessantes oficinas de diversos tipos dão vida a este povoado muito próxima à fronteira com Suiza. O mais destacado de Mulhouse é seu Museu do Automóvel e do Trem que rimam bem com seu caráter operário. O Templo de Saint Etienne, do estilo neogótico, é também muito visitado.

A ZONA CENTROESTE E OS ALPES

Uma série de altas e nevadas montanhas têm feito dos Alpes o maior atrativo desta parte da França. O imponente manto branco que as cobre durante o inverno, a tradição de seus pequenos povoados dispersos nas bases de suas colinas, o calor de sua gente assim como os excelentes serviços de transporte e proteção, atraem a inumeráveis amantes dos esportes brancos.

Durante a temporada de esqui, de Natal e a Semana Santa, lugares como Chamonix, Grenoble e Albertville se enchem de gente em movimento, gente tenaz que mira como um reto durante o dia a suas grandes ladeiras e suas águas congeladas; pela noite, os bares e cafeterias se abarrotam com a algazara que produz essa constante luta com a natureza.

RHONE-ALPES

no vale de Rhone encontram-se o Jura, a planície, os vinhedos do Beaujolais, o Maciço Central, o Forez, o Velay, o Vivarais, os montes do Lyonnais, e os pântanos dos Dombes e os Alpes. Esta zona, habitada já em época dos romanos, sempre gozou de um intercâmbio comercial graças a cidades prósperas como Lyon ou Lyonnais. Outra cidade fundada em tempos romanos foi Vienne.

Vivarais se desenvolveu também junto com as demais. Esta região conserva por isso uma rica história que têm ficado plasmada nos restos romanos e galos encontrados; igrejas, castelos e cidades medievais fortificadas dão também mostra de uma vida intensa na zona através dos séculos. Atualmente um dos maiores atrativos da zona é a neve de suas montanhas, maravilhosamente aptas para a prática do esqui.

Chamonix é um dos mais populares centros internacionais de esqui, enquanto que a zona do Mont Blanc, nas próximidades de Chamonix, é a mais alta da Europa, sendo o pico de Aiguille du Midi a pendente de maior atração para os grandes amantes e profissionais do slalom.

Desde essa altura, a vista resulta impressionante com a sublimidade da neve cobrindo as montanhas e os pequenos povoados de corte vitoriano no fundo, convivendo em harmonia com a arquitetura modernista de alguns chalés.

Também desde aqui se entra em contato visual com uma maravilhosa formação: o Mar de Gelo, que consiste numa série de glaciares que se formam durante o inverno e produzem um efeito inacreditável de fria beleza, de eternidade. Bastará com transladar-se um pouco para o norte para encontrar-se com eles em Megève. Afortunadamente não só os esquiadores podem gozar desta vista; um moderno teleférico enlaça as terras baixas com o Monte Aiguille du Midi, para que todo mundo possa ver desde o Teto da Europa os próprios Alpes.

A Vanoise e suas estações

A Vanoise é uma reserva natural encravada nos Alpes. Suas ladeiras, de menor altura que Chamonix, oferecem a oportunidade aos novatos esquiadores de aprender, praticar e de entrar em contato com este tipo de esportes.

Neste amplio espaço montanhoso podem-se encontrar estações e chalés de diversas categorias, gostos e estilos para hospedar-se. Em Tarentaise o estilo é moderno, dinâmico, para os grandes amantes às emoções fortes; Val d’Isère e Tignes são estações mais modestas com residências de pedra. Os Arcs, Méribel, A Plagne, Os Ménuries ou Val Torens são grandes estações, mais turísticas e com maior oferta hoteleira.

Em cambio, Courchevel é a zona exclusiva e luxuosa da Vanoise; sua elegância reside na majestosa paisagem que a encerra, a modernidade de seus serviços e as melhores pistas de esqui. Desde Courchevel, uma viagem a Beaufortin leva ao encontro de um dos melhores queijos da França, o “beaufort” produzido entre as relvas verdes da zona.

Toda a zona alpina é uma sucessão de vales que em poucos metros convertem-se em imponentes montanhas, povos pitorescos de tradições antigas que têm incorporado a vida moderna a seu encanto tradicional, turistas que vão e vêm e a neve, esse místico ser branco, presente em cada lugar, em cada rincão que a vista atinge.

Durante o verão, a zona se transforma; a ausência da neve e o frio invernal geram um clima mais moderado no que a aventura pelos rios, o alpinismo e a travessia no campo são ideais. As múltiplas estações de águas termais atraem a numerosos turistas e residentes do país. Lugares como Evian, Thonon les Bains ou Aix le Bains, seduzem com sua tranqüilidade para escapar da cidade.

Grenoble

Grenoble é a única cidade da zona ao pé dos Alpes. Seu estilo moderno e dinâmico está coroado por uma abundante quantidade de arranha-céus e edifícios brilhantes. Em seus arredores coexiste o edifício de pesquisa nuclear que faz girar a vista para o futuro.

Um teleférico traslada aos visitantes desde a cidade até o Forte da Bastilla no alto de Grenoble. Desde ai pode-se gozar da visão de uma cidade moderna encravada num paisagem tradicional de bosques e montanhas.

Na parte baixa, a Igreja de São Laurent é um dos monumentos cristãos mais antigos do país cujo maior atrativo é a cripta sustenida por pilares de mármore. O Museu de Pintura e Escultura conta com uma boa mostra de quadros franceses e espanhóis do século XVII e com obras de Gauguin, Matisse, Modigliani e Picasso.

A Place Grenette é uma zona onde situam-se vendedores de flores e cafés que dão à cidade o toque de animação a certas horas do dia. Pode fazer uma parada no caminho e descansar ali, saboreando alguma bebida ou provando algum prato da zona.

O mosteiro de grande Charertreuse é um espaço de 5 hectares ocupado por uma formosa peça arquitetônica a 17 quilômetros de Grenoble. Sua austeridade monástica, o silencio que o envolve com o sussurro dos bosques que o rodeiam regalam um ar de paz que pode-se desfrutar durante um momento, passeando por seus jardins de entrada livre.

Outros locais turísticos de Rhone-Alpes

Chambéry, Annecy e Auverna são terras que podem-se observar entre Grenoble e os diversos pontos de esqui alpino. São vilas pequenas que fazem conviver a magia de seu passado, com seus palácios, casinhas de pedra e madeira, abadias e igrejas com a modernidade da vida atual, todo isso entre paisagens abertas, cobertas de árvores e aromas dos bosques.

Só a vista de lugares como estes refresca a mente e o espirito. Deter-se nestas vilas, caminhar por suas ruas estreitas e beber ou comer em seus restaurantes é uma experiência que tranqüiliza antes de encontrar-se com a imponente visão das grandes montanhas alpinas.

LYON

Sendo Os Alpes o mais chamativo da zona do sudeste francês, alguns viajantes esquecem o que existe a seu ao redor ignorando lugares de singular atrativo.

Lyon, a segunda cidade em importância no país, é um lugar tão cosmopolita como Paris, embora sua gente costuma ser mais quente e despreocupada. Esta cidade, atravessada pelo Ródano, conta com 28 pontes para cruzar o rio que são transitados a toda hora.

Tão antiga como Paris, embora muito menos castigada por guerras e invasões, Lyon conserva restos romanos como o Anfiteatro de Fourvière ao qual pode-se chegar por meio de um funicular.

Dividido em dois: o grande Teatro e o Odeón, menor, é possível apreciá-los melhor se visitam durante o prestigioso Festival Internacional de Artes de Lyon no mês de setembro. Escavações feitas desde princípios do século XX têm dado com numerosos restos da época romana que se expõe no Museu da Civilização Galo-Romana, aberto de quarta-feira a domingo de 9:30 a 12 e de 14 a 18 horas.

A Lyon permanece como herança do Renascimento a Praça Bellecour, coroada por uma estátua em bronze de Luis XIV e rodeada por três pitorescas zonas conhecidas como “povos”: Saint Georges e Saint Paul ao longo do Saona, paralelo ao Ródano, e Saint Jean, ao redor da Catedral Lyonesa.

Indo da praça para o lado do Saona, encontra-se a parte histórica da cidade. O Viex Lyon é um delicioso labirinto de ruas estreitas antigas, que são centro de atividades comerciais e pequenos museus que convém conhecer; é o coração nostálgico de Lyon.

A Catedral de Notre-Dame de Fourvière é um espetáculo recarregado de dourado, mármores e vitrais de cores que impressionam. Corresponde ao estilo bizantino, embora os excessos cometidos em sua decoração possam induzir a crer que trata-se de uma audaz mostra mista do rococó.

Entre os atrativos que Lyon oferece, além de sua variada cozinha, estão a Igreja de Louge du Change, construída por Germaim Sufflot, autor do Pantheón de Paris. O Museu Histórico de Lyon brinda a possibilidade de encontrar-se com elementos da Idade Media, resgatados das igrejas e abadias que têm desaparecido. Junto ao anterior, o Museu das Marionetes traslada ao mundo de sonhos ao oferecer a história destes joguetes e elementos teatrais desde sua aparição em França até a atualidade. A entrada a ambos lugares é gratuita; o horário é de 11 a 18 horas todos os dias exceto o terça-feira.

O Museu das belas Artes, amplio, abundante em obras e muito visitado, é o segundo museu maior da França. Oferece uma variedade de peças que vão desde a antigüidade, ao redor do ano 4000 a.C. até nossos dias.

O Museu de Artes Decorativas conserva uma magnífica coleção renascentista de talheres, jogo de mesa, cerâmica e pequenos objetos de arte. Se seu interesse pelas telas e tapetes é bom, não pode deixar de visitar o Museu Histórico dos Tecidos, onde encontrará formosos tapetes orientais, medievais, renascentistas e hispano-moriscos; por outra parte, os trabalhos em seda hipnotizam com seu sensual atrativo. A história do vestido em França se oferece nas vitrines deste singular museu que abre ao público de terça-feira a domingo de 10:00 a 12:00 e de 14:00 a 17:30 h.

O Jardim Arqueológico é um museu que expõe os restos de quatro igrejas desaparecidas que anteriormente estiveram baixo o Museu. A catedral lionesa, Primitiale de Saint Jane, não oferece a imponente beleza de outras peças deste tipo no relativo a sua arquitetura; contudo, uma visita lhe porá em contato com uma sofisticada maquinaria de relojoaria do século XIV que lhe pode encantar. A Manecanterie ou Escola Coral do século XII têm no interior uma exposição permanente de esmaltes de Limoges, peças de marfim e mantos medievais bordados.

A ZONA SUDOESTE

LANGUEDOC-ROUSSILLON

É a região que estende-se após o Golfo do Lyon para terra adentro. O litoral, cercado de lagoas e marismas da passo a igrejas fortificadas, muralhas e castelos, herança de um passado românico de grande atividade. O mar é o maior atrativo da região embora as terras do interior também têm seu interesse como o Parque Natural Regional do Alto Languedoc e o Parque Nacional de Cévennes.

Nimes

Entre Avignom e Nimes está o Pont du Gard, um enorme aqueduto construído faz 2.000 anos, sobre uma garganta rochosa que se assoma ao rio Gardon, em tempos dos romanos. O canal de 48 quilômetros de comprimento se fez para prover água à antiga cidade romana de Nimes, que encontra-se a 20 quilômetros.

da época em que se conhecia a vila com o nome de “Nemausus” conservam-se o Anfiteatro Romano das Arènes, na Place des Arènes, que conta com uma agitada história. Foi transformado em fortaleza pelos visigodos e utilizado como casas na Idade Media.

Atualmente tem sido restaurado devolvendo seu original esplendor. O templo chamado Maison Carrée (Casa Quadrada), é um templo romano retangular que data do século I. Ha sido utilizado através dos séculos como quadra, casa particular, prefeitura e igreja.

Na atualidade realiza as funções de museu onde podem-se admirar várias antigüidades entre as que destaca uma imponente estátua de Apolo; e a torre de vigilância Tour Magne, que encontra-se no Jardim de la Fontaine, do século XVIII, antigo lugar dos banhos romanos de Nemasus.

A torre, provavelmente, era utilizada em outro tempo como torre de observação. Atualmente proporciona formosas vistas do entorno, como as ruínas do Templo de Diana.

A cidade de Nimes conta também com uma riqueza cultural que guardam zelosamente seus museus, entre os que se destacam o Museu de Beuaux-Arts, que alberga entre outras jóias um mosaico romano descoberto na localidade no século passado.

O Museu Archéologique et d´Hitoire Naturelle, conserva importantes achados arqueológicos locais, tais como estátuas, bustos, frisos, ferramentas, cristal e cerâmica, assim como uma interessante coleção de moedas gregas. O Museu du Vieux Nimes, todavia, dedica suas salas à mostra das prendas de vestir bordadas. Nas proximidades encontra-se a Catedral.

Montpellier

Comparada com Nimes, Montpellier é uma cidade jovem, pois têm uns 1.000 anos. O mais destacável da cidade é sua Universidade, famosa desde tempos medievais, pois foi fundada no século XIV.

Nela se dotorou Francois Rabelais. Hoje é uma das universidades mais prestigiosas da França, o que converte à cidade em época letiva num ponto de encontro buliçoso e animado de jovens estudantes.

O centro da cidade é agora zona de pedestres e a Place da Comédie corresponde ao pleno coração da cidade, na que, livres de circulação automobilística, estão instalados os cafés e as varandas e tranqüilamente pode-se admirar a fachada formosa do Teatro Municipal, que pertence ao século XIX.

Desde esta praça pode-se começar o percurso da cidade. Caminhando pelo Boulevard Sarrail chega-se ao Museu Fabre, atravessando a Esplanade, que está repleta de fileiras de frondosos plátanos.

O museu descobre obras de artistas destacados como Gostave Couvert e Eugène Delacroix, assim como pinturas de Frédéric Bazille, além de obras importantes das escolas inglesa, italiana, espanhola ou flamenca (Reynolds, Rafael, Rivera ou Teniers). Para dar passeios ou ir de compras nada melhor que a Rue Montpelliéret, que corre paralela ao museu e que conduz às velhas ruas estreitas, que são o verdadeiro coração da cidade.

O Promenade du Peyrou é a parte mais formosa de Montpellier com seus trechos de escadas, grades de ferro forjado, árvores nas esquinas, que o dotam de um estilo particular. O Aqueduto St-Clement é uma estrutura de mais de 20 metros de altura e quase 1000 metros de comprimento que transportava antigamente a água até a torre. Uma estátua de Luis XIV, alguns afrescos esculpidos e colunas rematam este belo lugar.

Por último e antes de abandonar a cidade pode-se dar uma volta pelo Jardim botânico mais antigo da França. O mais impressionante é a variedade de flores e árvores que se expõe neste lugar e o ambiente tranqüilo que se respira entre tão exuberante natureza.

Pelo Litoral

Em A Grande Motte começa uma série de centros turísticos que estendem-se ao longo da costa de Languedoc. Aigues-Mortes é uma relíquia medieval do século XIII, que era antigamente um porto.

Desde ali pode-se atravessar a restinga deserta da Camarga, formada pelo Delta do Ródano, terra de toros e cavalos, até chegar a Saintes-Maries-de-la-Mer.

Para o interior encontra-se a localidade de Arles, cujos primeiros habitantes diz-se que foram gregos, embora a pegada romana está patente a julgar pelo Teatro e o Anfiteatro, os monumentos mais interessantes da cidade. Alguns museus lhe permitiram também admirar os documentos culturais que guarda Arles.

A Costa Vermeille alterna os prazeres do sol e os banhos com as descobertas culturais. Destacam Sète e seu porto pesqueiro, e uma série de localidades de veraneio que estendem-se até Perpignan.

Vale a pena deter-se na buliçosa cidade de Narbonne, que conheceu épocas de grande prosperidade em tempos medievais. Pode-se visitar seu Palácio Arzobispal, atualmente museu de Arqueologia, Arte e Historia.

Outro interessante museu é o Museu Lapidaire, alojado na igreja de Notre-Dame da Mourguié, onde se guardam bustos clássicos, sarcófagos antigos e inscrições galoromanas.

Perpignan

Perpignan (Perpinhan) era a segunda cidade de Catalunha, depois de Barcelona, antes de cair em poder dos franceses em 1642. Conserva monumentos de influência espanhola como o Palais des Rois de Majorque, construído no século XIV por Jaime II de Malhorca. Caminhando pela cidade em direção ao rio Tet se descobre um monumento medieval muito interessante Le Castillet, de torres gêmeas altas e almenadas.

Desde ali chega-se a um lugar ideal para os passeios, Le Promenade des Plantes. Outros edifícios medievais que encontram-se na cidade são o Palais da Députacon (sede dos antigos tribunais espanhóis); a Catedral de St-Jean; uma antiga loja marítima; o Loge de Mer; e a rua medieval melhor conservada da cidade, a Petite Rue des Fabriques d´Em Nabot.

Uma atrativa estrada que rodeia os precipícios lhe levará até Collioure, uma bonita cidade pesqueira, que atraiu em seus tempos a pintores de renome e em cujo cemitério encontram-se os restos do poeta andaluz Antonio Machado.

Viajando para o interior, num decorado selvagem, o tempo parece haver se detido nas pedras da maior fortaleza da Europa: Carcassonne. Estas muralhas impressionantes que se erguem sobre o rio Aude, tem-se cruzado com a história e a fantasia e se diz que foram o marco onde se inspirou Perrault para seu conto “As botas de sete léguas”.

As velhas ruas do interior da fortaleza estão repletas de lojas de artesanato, lembranças e agradáveis restaurantes. É interessante fazer uma visita ao Chateau Comtal, com a ponte levadiço e o museu, assim como ao Museu de Beaux-Arts, situado em Ville Basse onde pode-se admirar uma bela coleção de porcelanas.

MIDI-PYRENEES

Esta região está composta de oito províncias ou departamentos, onde se juntam passado e presente, história, cultura e modernidade em cidades como Toulouse.

A pré-história está presente em Pech-Merle, Niaux, o Mas d´Azil e Aurignac. As peregrinações a Santiago de Compostela passam por Saint-Sermim de Toulouse, Moissac, Conques e Rocamadour. Castelos, fazendas, fortalezas e pontes fazem desta região um interessante lugar para o viajante, sem esquecer o turismo esportivo ao que convidam seus rios e lagos.

Toulouse

Toulouse, a 100 quilômetros da fronteira espanhola, é um bom ponto de partida para realizar um percurso pela região. A única cidade do sudoeste francês, é uma animada população cheia de história e cultura.

Pode-se começar a exploração da cidade pela Place du Capitole, situada no verdadeiro coração de Toulouse. O mais destacado da praça é a fachada do Capitole do século XVIII, onde está a Prefeitura ou Hotel de Ville, e a companhia de ópera da cidade.

O interior do edifício pode ser visitado. Além da formosa decoração poderá admirar algumas interessantes obras de arte. As ruas limítrofes estão repletas de lojas e cafés. Nas proximidades acha-se a Igreja de Notre-Dame du Taur, do século XIV, construída no mesmo lugar onde o bispo mártir de Toulouse, São Sernin, foi arrastado até morrer por um toro desbocado no ano 257.

O mais destacado da igreja é sua torre murada. Ao fim da Rue Taur encontra-se a Basílica de St-Sernin, do século XI, construída para albergar peregrinos do Caminho de Santiago. Frente a esta está o Museu St-Raymond, o museu arqueológico da cidade, que guarda bustos imperiais romanos, moedas antigas e medievais, lâmpadas, vasilhas, joalherias e artes aplicadas.

Um edifício religioso interessante para visitar é a Igreja Jacobins, construída pelos dominicanos no século XIII. Em seu interior têm lugar exposições temporais de arte e seu claustro converte-se em verão no cenário do festival de música da cidade. Não muito longe se vizlumbra o colorido Hotel de Bernuy, que conheceu grandes épocas de esplendor.

Junto ao rio Garona encontra-se a Igreja de Notre-Dame da Daurade, do século XVIII. Não esqueça uma visita ao Pont Neuf, a ponte que cruza o rio. Outro dos edifícios interessantes que dispõe a cidade é o Hotel d´Assézat, do século XVI, cuja fachada é notável.

O museu maior da cidade é o Museu des Augustins com esculturas românicas e pinturas religiosas entre as que destacam trabalhos de Murillo ou Rubens. A Catedral de St-Etenne acha-se na Place do mesmo nome junto à fonte mais antiga da cidade, vale a pena uma visita para contemplar os formosos tapetes que guarda no interior.

Por último não deixe a cidade sem ver o Jardim Royal e o Jardim des Plantes onde está o Museu de História Natural, com uma curiosa coleção de pássaros dissecados e objetos pré-históricos muito interessantes.

Locais turísticos de Midi Pyrenees

Nos arredores de Toulouse há uns quantos povoados muito agradáveis para visitar. Se quer degustar um rico vinho branco, Caillac, centro de vinhedos, lhe oferece a oportunidade de prová-lo. Junto ao Pont-St-Michel se destaca a abadia dos monges beneditinos que começaram no século X com a viticultura.

Não muito longe encontra-se a localidade fortificada de Cordes no alto de uma colina, onde podem-se admirar as casinhas medievais, algumas delas habitadas por artesãos e artistas, e pitorescas ruas estreitas antigas. Não esqueça visitar o antigo mercado coberto.

Uma das visitas obrigatórias na região é o berço do artista Toulouse-Lautrec, o pintor da Belle Epoque, trata-se da cidade antiga de Albi, de ruas estreitas e edifícios de tijolo vermelho, cuidadosamente conservada.

Poderá visitar a casa onde nasceu, a Maisom Natale de Toulouse-Lautrec, onde se expõe seus trabalhos juvenis, lembranças e objetos pessoais. Na Galérie Ambrie se exibe a maior coleção de trabalhos do artista de todo o país. Entre os edifícios interessantes de Albi pode-se destacar o Palais da Berbie, do século XIII, onde encontram-se algumas obras de Tolouse-Lautrec. Não esqueça visitar também a Igreja de Ste-Cécile.

Rodez

No departamento de Avignon encontra-se sobre uma colina, Rodez, a capital da província, rodeada de uma paisagem de montanhas estremecedora. O mais destacado é a Catedral de Notre-Dame, cuja construção é digna de admiração e após ela o Cité Quarter.

Outro interessante edifício religioso é a igreja do século XVIII, St-Amans, que conserva seus capiteles românicos assim como uns bonitos tapetes no interior. Uma das mansões mais belas da cidade é a Casa de Armagnac, do século XVI. O Museu Danys Puech, expõe as obras dos pintores e escultores locais.

Em direção ao Norte de Rodez

O primeiro que chama a atenção ao acercar-se a Conques, ao norte de Rodez, são suas casas de cor ocre avermelhado, numa perfeita harmonia com a paisagem rochoso que o rodeia. É um povoado muito pitoresco onde pode-se fazer uma parada no caminho para admirar a igreja românica de Ste-Foy, dentro da rota da peregrinação medieval. Não deixe a cidade sem visitar o Museu Dotor Joséph-Fau.

Sobre a garganta do rio Alzou, se ergue o povoado medieval de Rocamadur, aferrado à ladeira de um canhão com suas sete igrejas. O nome a vem de uma lenda que conta como Amadur, o arrecadador de impostos de Jerico, chegou à Galia para viver como um ermitão quando Jesus lhe aconselhou que abandonara sua vida ruim. Quando morreu, seu corpo começou a fazer milagres, o que atraio a numerosos peregrinos até a igreja onde descansavam seus restos.

Os penitentes subiam de joelhos os 216 degraus que partem da Place da Carreta até a Place St-Amadour e seus Sete santuários (hoje há também um elevador): Capela românica de St-Michel, as Capelas de João o Batista, St-Blaise e Ste-Ane, a Capela de Notre-Dame, a Cripta de St-Amadour e a Basílica de St-Sauveur. Também pode-se visitar no povoado a Prefeitura, do século XV.

Vale de Lot

No vale de Lot encontra-se a cidade antiga de Fiqueac, que conta com um mercado aos sábados pela manhã muito animado. Vale a pena acercar-se ao Museu Champoillon, situado na casa natal de Jean-François Champoillon, o primeiro homem da modernidade capaz de decifrar os geroglíficos egípcios. O escritório de turismo encontra-se situada no Hotel da Monnaie, um edifício do século XIII.

A beira do rio Lot se descobre a cidade galoromana de Cahors, conhecida pelo seu rico vinho tinto. Além do famoso caldo que poderá provar, pode-se admirar uma importante obra de engenharia medieval, o Pont Valentré e a Catedral de St-Etienne, no bairro antigo do povoado.

Montauban

Um dos últimos grandes pintores clássicos franceses inspirados em Rafael, Auguste Dominique Ingres, viu a luz em Montauban. Esta é uma das razões para deter-se na povoado, mas não a única. Aparte do Museu que leva o nome do artista e expõe alguns de seus trabalhos mais destacados, podem-se percorrer suas ruas antigas e visitar a Catedral clássica de Notre-Dame, que guarda uma das obras mais importantes de Ingres.

A 29 quilômetros de Montaubam encontra-se Moissac, o mais atrativo da localidade é a Igreja de St-Pierre, que conserva os restos de uma abadia do século VII várias vezes reconstruída. O pórtico, do século XII, é uma das partes mais destacadas do edifício.

Auch

A Província de Gers, cuja capital é Auch, encontra-se ao oeste de Toulouse e pertence ao antigo Ducado de Gascunha. Nela convivem encantadoras vilas rurais, fortalezas medievais e residências neoclássicas impressionantes. O mais destacável de Auch é a Catedral St-Marie, um edifício que vale a pena visitar.

Uma escada de 232 degraus lhe levará até a beira do rio, em cujo caminho está a Estátua de D´Artagnan, o mosqueteiro da novela de Alejandro Dumas. Se quer contemplar uma das melhores coleções de arte latino-americano e de cerâmica pré-colombiana aproxime-se ao Museu des Jacobins, que reuniu Guillaume Pujos, no século XIX. Também poderá admirar alguns interessantes objetos galoromanos.

Roteiro dos Castelos Medievais

Uma formosa rota de castelos e pitorescas localidades estendem-se ao noroeste de Auch. Sobre o Vale de Gers se destaca a localidade de Letoure, uma bonita cidade galoromana, onde têm-se encontrado numerosos restos arqueológicos e na qual pode-se admirar uma fonte do século XIII, a Fontaine Diane e um Museu, que acolhe uma interessante coleção de 20 altares pagãos descobertos no século XVII debaixo do coro da Catedral.

Fleurance é uma intima cidade fortificada, com velhas ruas estreitas e uma igreja gótica que vale a pena conhecer.

Condom encontra-se em Ténarèze, uma das regiões produtoras de Armagnac. Esta bebida, a diferença do conhaque que se destila duas vezes, seu se destila uma vez. Poderá visitar na localidade o Museu de l´Armagnac, onde se explica o processo de produção deste brandy.

Lourdes

Conhecida como lugar de peregrinação em todo o mundo, esta pequena cidade acolhe a centos de milhares de pessoas cada ano que procuram sanar-se de forma milagrosa. Em Maissabielle Grotto está a gruta na que em 1858 Bernardette Soubirous, filha de um molinero, assegurou que se lhe havia aparecido a Virgem Maria e em esse mesmo lugar descobriu um jorro de água onde antes nunca houve nenhum manancial.

Com o tempo se construiu a Basílica de St-Pie X, a igreja maior subterrânea do mundo. Pode albergar a mais de 20.000 pessoas, e também sobre ela se destacam outras duas, a Basílica bizantina de Rosaire e a de Supérieure.

Frente à basílica subterrânea encontra-se o Museu de Bernardette, situado no pavilhão de Notre-Dame e em seu sótão o Museu d´Art Sacré du Gemmail. Também pode-se visitar a casa natal da santa, o Moulim des Boly e o Cachot.

Além dos atrativos que rodeiam a vida de Bernardette também há lugares históricos de interesse na localidade como o Castelo de Lourdes, que custodia a cidade desde uma colina e que alberga ao Museu Pyrénéen, dedicado aos trajes e arte popular da zona pirenaica.

AQUITAINE

A zona de Aquitaine é um variado conjunto de paisagens heterogêneos, que oferecem a possibilidade de umas férias atrativas e amenas. Por um lado a Costa Atlântica com suas virtudes terapêuticas, e pelo outro os vales e mesetas calcárias que vão convertendo-se em quebradas.

O Périgord, o País Vasco com suas casinhas típicas, As Landas com o maior bosque da Europa, o Béarm onde nasceu Enrique IV, o Bordelais ou os Pirineos com seu Parque Nacional são alguns dos alicientes que esperam ao visitante no sudoeste francês, que apesar de ser uma zona muito visitada, não se excede em aglomerações e conserva a finura e elegância dos lugares com selo.

De Pau para o Litoral

A capital histórica de Berarn, Pau, é uma cidade elegante e tranqüila. Conta com uma rica história como o testemunham alguns de os seus monumentos. Um dos maiores atrativos da localidade é o Chateau onde nasceu Enrique IV, que acolhe ao Museu Béarnais. O interior do castelo é impressionante e vale a pena visitá-lo, destacam as cozinhas do século XVI e o enorme comedor.

Seguindo a rota para o Atlântico começa o País Vasco, povo único de misteriosas origens que agrega nesta parte da França três províncias mais às quatro do sul, separadas pela cordilheira pirenaica, e que encontram-se no território espanhol, formando as sete, todo o País Vasco.

É este um povo tradicional que gosta do cante e dos bailes, dos esportes como a pelota nos frontões ou o surf. Pode-se começar o percurso por Saint Jean Pied de Port, uma bonita cidade que se assoma ao rio Nive com suas entranháveis casas de tijolos brancos.

Desde aqui e tomando o caminho da costa se abre uma preciosa rota através de longas praias, calas, baías, escarpados precipícios e pequenas cidades elegantes e atrativas que se assomam ao Golfo de Vizcaya.

O primeiro ponto de parada pode ser o precioso povoado de São João da Luz, localidade pesqueira, pitoresca e tranqüila, de gentes alegres e hospitaleiras. Vale a pena percorrer suas ruas antigas, observar a igreja, o porto e a praia. Atravessando um pequeno ponte chega-se a Ciboure, onde nasceu Ravel.

Biarritz

A poucos quilômetros e continuando pela Cote Basque (Costa Vasca), encontra-se a cidade balneário por excelência desta região, Biarritz. Cosmopolita, romântica, elegante como nenhuma, onde a aristocracia de princípios de século a elegia como lugar para seus descansos veraneios.

Biarritz, se pôs de moda no século XIX quando Napoleão III decidiu passar suas férias ali por conselho de sua esposa Eugenia Montijo, de origem espanhol. Atualmente continua sendo um lugar de veraneio muito especial que sabe conjugar o luxo, que se respira em seu cassino e hotéis, com o porto pitoresco de pescadores de grande colorido e a parte histórica com seu peculiar encanto.

Entre os lugares para visitar destacam a Igreja St-Martim do século XVI e o Museu do Mar. Más fundamentalmente são suas praias as que atraem cada ano a numerosos parisienses. A Grande Playe, é a praia mais concorrida e encontra-se situada no centro da cidade.

A Cote Basque, também de areia fina e muito visitada, desfruta de menos aglomerações e estende-se ao longo de vários quilômetros. Ambas praias são ideais para a pratica do surf e outros esportes aquáticos. Nas proximidades encontram-se atrativos lugares como Anglet ou Bidart, com a sua igreja típica de cúpula.

Las Landas

A cidade vasca de Bayona com suas casas do século XIII, suas muralhas do século XVII e sua catedral, é uma interessante paragem na rota para As Landas. O porto da cidade estende-se desde o vale onde confluem os rios Adour e Nive até o mar, a três quilômetros de distância. Pode-se visitar o Museu de Bonnat, que guarda uma excelente coleção de pinturas do século XIX, e entre outras obras de Rubens, o Greco e Ingres. Se viaja em verão poderá desfrutar de suas festas, muito populares. Adentrando-se no interior todo o País Vasco-francés está salpicado de entranháveis aldeias.

Outra rota interessante abre caminho para o Parque Natural des Landas, onde as dunas mais altas da Europa se amontoam após extensas praias intermináveis. A maior é a de Pilat, cuja altura atinge os 100 metros e estende-se ao longo de três quilômetros.

Para deter o avanço das areias para o interior se plantaram pinos que deram lugar a bosques gigantes. O Parque de Las Landas de Gascogne estende-se através de uns 300.000 hectares. Em toda a zona de praias podem-se praticar numerosos esportes.

Para o interior se abre uma zona de lagos comunicados por canais que resulta também muito atrativa para os esportes. O Balneário de Cap Ferré distribui entre os pinos seus chalés e hotéis. Podem-se admirar os encantos de As Landas no Ecomuseo da Grande Lande ao que se acede num antigo trem de vapor. Entre os lagos destaca o Lac d´Hourtin-Carcans de 20 quilômetros de comprimento.

A localidade de Hossegor com seu balneário transcorre ao redor de seu lago marinho rodeado pelo bosque. Para o interior acha-se Dax, famosa por suas águas termais desde tempos romanos quando a filha de Augusto recorria a elas para curar suas doenças. Pode-se visitar a igreja de St-Paul-les-Dax adornada com baixos-relevos do século XI e a Catedral do estilo clássico do século XVII, que conserva algumas interessantes esculturas. Dax é um lugar ideal para os passeios com seus parques e jardines. No centro da cidade está a fonte de Néhé da que brota água quente.

A Baia de Arcachón é a próxima parada na rota de As Landas. É um animado lugar de veraneio com um porto de lazer e embarcadouros que sobressaem de suas praias. As melhores vistas da Baia se obtêm desde o Boulevard da Mer.

Bordaux

Bordaux (Bordô), famosa por seus vinhos e por que toda a zona fronteiriza está repleta de vinhedos salpicados de castelos. O centro da cidade, zona de pedestres, permite admirar o encanto do século dezoito de seus edifícios e as velhas ruas repletas de lojas, que conduzem aos docas que sobressaem sobre o Garona.

O ponte Pont de Pierre foi construído por Napoleão no início do século passado e é de grande beleza. A Esplanade des Quinconces é uma extensa praça que se assoma ao Garona. O edifício mais importante da cidade é o Grand Théatre, elegante construção do século XVIII em cujo interior podem-se ver uns curiosos afrescos no teto e uma lâmpada de cristais de Bohemia impressionante.

Pode-se degustar os famosos vinhos de Bordaux na sede central do conselho exportador destes caldos, o CIVB. Também o centro informa sobre sua história.

Frente a ele há uma Vinothèque, onde pode-se adquirir vinho engarrafado. Para seguir conhecendo mais sobre vinhos, a Cité Mondiale du Vin oferece um museu, bares, uma galeria comercial, centro cultural e uma sala de exposições.

Outro dos grandes monumentos de Bordaux é a Place da Bourse do século XVIII. A zona dos restaurantes se concentra na Place du Parlement, também do século XVIII.

Entre os edifícios religiosos da cidade destaca a Catedral de St-André, cujo interior é digno de admiração, sobretudo o presbitério do século XIV, a torre e a fachada rica em adornos preciosos de talhas de pedra. Em frente a ela a Prefeitura e o Museu de belas Artes, onde podem-se admirar obras desde o século XV até nossos dias.

Arredores de Bordaux

A zona dos arredores de Bordaux está cheia de povoados muito atrativos para visitar com castelos e vinhedos. Sauternes além de bonitas paisagens campestres é um importante produtor de vinhos. Outros produtores são Haut-Brion e as vinhas de Haut-Bénauge.

Ao ocidente de Bordaux encontra-se a Região de Graves, chamada assim por seusolo coberto de grava e que produz o vinho Clairet, um tinto ligeiro origem da palavra clarete. Outra prestigiosa zona de vinhedos é Medoc (sus vinhos encontram-se entre os melhores tintos de Bordaux). Também poderá admirar na zona, o monumento de Point de Grave, que comemora o desembarco das tropas estadunidenses em 1917.

Ao sul, a localidade de Soulac-sur-Mer vale a pena uma visita para admirar a Basílica de Notre-Dame da Fin-des-Terres.

A REGIÃO NOROESTE

Seguindo com o norte da França, a Zona Noroeste mantém o mesmo ar celta que a do leste, embora com um rigor e força diferentes. Moderados talvez por uma maior quantidade de mar aberto, a zona de Bretanha e Normandia têm representado a fortaleza, que se repeti em suas construções, intercalada com a delicadeza do estético espirito francês. Outras zonas da região são Poitou-Charentes, o Pays de la Loire e o Centro-val de Loire.

NORMANDIE

O litoral normando é precioso. Altos e majestosos precipícios cor areia, quase branco, coroam as praias de areia cinzento onde têm-se estabelecido centros de recreio, mosteiros como o de Fécamp, balneários como Dieppe que têm a honra de ser o mais antigo da França, restaurantes onde os peixes se cozinham de variadas formas e banham o ambiente com seus cheiros de mar.

Zonas como Etretat são assim; em outras, o crescimento demográfico têm imposto cidades e portos, como em Le Havre, porto que recebe e despedi grande quantidade de embarcações especialmente de carga.

As costas normandas têm nomes femininos como Nácar, Florida e Gracia. A Costa de Gracia tem mantido seu caráter medieval, com a sua igreja de madeira, suas casas velhas e suas docas pintados por Monet. Em contraste, a Costa Florida oferece um mundo mais cosmopolita, mais elegante, mais visitado; conta com casinos e centros de recreio, assim como a vida citadina de Deauville.

A Costa de Nácar é ideal para quem desfruta dos bons mariscos e os banhos tranqüilos na água salgada do mar. Sua maior importância a têm ao haver sido o lugar do desembarco de Normandia para a liberação da França pela resistência, durante a ocupação nazi.

O Monte Saint Michel, sobre uma ilha pequena de granito, alberga o mosteiro do mesmo nome construído no 708. A beleza deste lugar, de tipo medieval, remonta à idéia do claustro que realizavam os monges na busca de um encontro místico. É possível visitá-lo durante uma excursão por barco e recomendável dedicar um dia inteiro a desfrutar de descobrir seus rincões.

Em Evereux, perto de Paris, o mais interessante é a Catedral de Notre-Dame, um claro exemplo do gótico flamígero em sua fachada e no interior.

A pequena cidade de Les Andelys localiza-se a beira do rio Sena. Dominando a cidade está o Chateau Gaillard no alto de um precipício. Trata-se de uma fortaleza construída em 1196 por Ricardo Corarão de Leão.

Rouen

A cidade de Rouen alberga com harmonia o antigo e o moderno. Entre os numerosos edifícios religiosos que se situam destaca a Catedral de Notre-Dame, obra prima do gótico francês, imortalizada por Claude Monet em sua série Catedrais de Rouen.

O melhor do templo é o coro do século XIII e as colunas de pedra que terminam numas curiosas caras talhadas. Também é destacável a escada da Biblioteca atribuída a Guillaume Pontifs, responsável da maior parte do trabalho do século XV.

Outros edifícios religiosos de interesse são a Igreja de St-Maclou; a Igreja de St-Ouen, ambas do gótico tardio e a Igreja de Jeanne-d´Arc, erigida no mesmo lugar no que a mártir foi queimada até morrer.

Durante a Idade Media uma grande peste devastou a Europa, razão pela que há que visitar o antigo osário Aitre St-Maclou, que alberga atualmente à Escola de Arte e Arquitetura da cidade.

Entre os museus podem-se visitar o Museu de belas Artes, o Museu da cerâmica e o Museu de Ferronerie Le Secq des Tournelles, que guarda a melhor coleção de ferro forjado do mundo. Não deixe Rouen sem dar uma olhada em Gros-Horloge, um relógio renascentista gigantesco.

Caen e Bayeaux

A capital da baixa Normandia é Caen. A principal atração da cidade é a Abbaye aux Hommes (Abadia dos Homens), um mosteiro construído por Guillermo o Conquistador. Por outra parte sua esposa ordenou a construção da Abbaye aux Dames (Abadia das Damas).

São interessantes as ruínas da fortaleza, onde no interior das muralhas estão situados o Museu de belas Artes, o Museu de Normandie, onde se expõe a artesanato regional e a Capela de St-George. No Memorial, um museu ao norte da cidade, se expõe uma ampla documentação sobre os desembarcos de Normandia em 1944.

E por último a atrativa cidade de Bayeux com sua rica história lhe deixará um gostoso sabor da Normandie. Na cidade encontra-se a peça bordada mais famosa do mundo o Tapiz de Bayeux, realizada em 1067, e guardada no Museu da Tapeçaria. Também podem-se visitar o Museu Baram Gérard e o Museu da Bataille de Normandie. Entre os edifícios religiosos destaca a Catedral de Notre-Dame.

BRETAGNE

A zona de Bretanha está dividida em duas partes: a marítima e a de bosques, que vai diminuindo em intensidade a medida que se une ao vale do Loire.

Na parte costeira, no Golfo de Saint Malo, uma pequena ilha alberga os restos de Chateaubriand, enquanto que o povoado de Saint Malo é uma espécie de “Cidade corsário” medieval, murada, com um castelo majestoso embora sóbrio no interior.

Outra cidade da costa Bretã é Dinard, que contrasta em esse estático mundo medieval com suas amplas praias e lugares de ambiente luxuoso e moderno. Os ingleses visitam esta parte da França com freqüência possivelmente porque guarda raízes similares às suas. Dinard recupera o estilo do medievo, com suas ruas empedradas e castelos.

Esta visão constante de lugares que se transladam do antigo à modernidade imita em seus contrastes a paisagem natural que oscila entre a praia aos riscos, as cores quentes e os frios. A diferença de Normandía, os rochosos precipícios bretães são absolutamente rosados, produto do granito que os compõe; com o profundo céu azul cinzento de fundo, é possível pensar que se tratara de castelos construídos pela natureza ou por certa classe de gnomos.

Estas costas contam com infinidade de lugares que visitar, O Leão é um deles. A memória de seus povoadores e o rigor para conservá-la intata têm fato que em cada praia, em cada construção, em cada risco, surgem inumeráveis histórias da gente que têm passado por ai e deixado entrever suas paixões mais profundas, suas façanhas, seus cultos.

Esta zona da França retém um fervor religioso perdido em outros lugares, pelo que se localizam diversos recintos paroquiais, compostos geralmente de uma igreja, um osário e um calvário. Em épocas tradicionalmente religiosas, as “pardons” espécie de peregrinações, são um atrativo acrescentado a esta zona já interessante por si só.

A zona de Cornuaille é a mais mágica de Bretanha. As lendas circulam como se o tempo não tivesse transcorrido e nos encontraremos na era atômica. Suas paisagens marinhas são profundos e longes, convite permanente à ilusão.

Finisterre é uma parte do mundo onde o tempo tem-se detido em movimento diacrãoico. As costumes tradicionais dos pescadores, as mulheres que conservam seus vestidos e cofias de antanho, o mercado de peixe de Concarneau ou as inesperadas praias tropicais de Glénan.

O Litoral do Atlântico

No litoral Atlântico a cor das praias se transforma, se volta mais quente, mais apto para o clássico veraneio. Os esportes marinhos como a navegação em vela são praticados aqui com regularidade, pois é a melhor zona do país para fazê-lo.

Morbihan é outra pequena península bretã que conta com um estranho atrativo. Inexplicavelmente há um levantamento de mais de 5.000 pedras em Carnac que ninguém soube explicar até hoje. No Golfo de Morbihan, a água é mais verde, mais convidativa à tradição de deitar-se a tomar o sol.

A Costa do Amor conta com as melhores praias de todo este imenso espaço. A Praia da Baule é das mais afamadas com seus luxuosos hotéis e espaços para tomar o sol. Os balneários de Gilles-Croix-de Vie e Les Sáveis d’Olonne têm boa fama internacional enquanto que a Tranche sur Mer é uma zona de bosques de pinho marítimo que é agradável aos interessados no camping.

Rennes

Rennes é a capital tradicional de Bretanha. É uma cidade de grandes contrastes arquitetônicos onde convivem os severos edifícios de granito do estilo clássico, amplas avenidas e grandes praças, com ruas estreitas empedradas e construções de madeira que conservam-se desde o século XV.

Entre os lugares que vale a pena visitar está a Catedral de St-Pierre do século XIX e do estilo clássico construída durante 57 anos. No interior encontra-se um retábulo flamenco digno de admiração.

Um dos edifícios mais importantes de Rennes é o Palais de Justice com um fachada branca de granito que protege um esplêndido interior; entre os salões destaca a Grand Chambre, com magníficas pinturas, talhas e tapetes.

O Palais des Musées alberga dos museus: o Museu de Beaux-Arts, que acolhe uma das melhores coleções de pintura do país e o Museu de Bretagne, que desenvolve a história da região. Não deixe de visitar o elegante Jardim de Thabor e a Igreja de Notre-Dame-en-St-Mélaine.

LE PAYS DE LA LOIRE E CENTRE-VAL DE LOIRE

O Loire é um formoso vale, um éden francês. Os reis e nobres fizeram deste lugar seu centro preferido. Os inumeráveis castelos que marcam a região, que se escabullem e escondem entre seus bosques e afluentes são mostra do aprecio nobre por esta terra.

Os reflexos de seus castelos nas águas tranqüilas do Loire são de esses paisagens que, em equilíbrio entre a natureza e o homem, fazem pensar na beleza da vida e o mágico desejo de cancelar o tempo.

Nantes

Nantes é uma tranqüila cidade, cuja máxima atração é o Castelo dos Duques de Bretanha, do século XV. Há um Museu Naval e um Museu de Arte Popular e Regional. Frente ao castelo encontra-se a Catedral de St-Pierre, do estilo gótico.

Também pode-se visitar o Museu de belas Artes, que expõe uma interessante coleção de pinturas desde o Renascimento ao século XX, com obras de Tintoretto, da Tour, Ingres e Couvert. Para ir de compras nada melhor que o Passage Pommeraye, uma elegante galeria de lojas construída no século passado. Não esqueça acercar-se ao Grand Théatre do ano 1783.

Angers possui um castelo de 17 torres e 40 metros de altura que guarda uma coleção de tapetes impressionante. Anjou, é uma cidade repleta de rosas que espargem seu aroma aristocrático por todas partes.

Conta com interessantes abadias e igrejas românicas; a mais conhecida é a de Fontevraud. A escola de cavalaria de Saumur, ao sul de Anjou, é célebre desde tempos remotos. O povoado se orgulha de seu maravilhoso castelo e sua ponte que se conta entre os mais antigos do país.

O Chateau de Chinon, construído sobre um pequeno precipício, têm visto transcorrer a história a seus pés desde a Idade Media. Em realidade trata-se de dos castelos unidos por um forte, que conta com um ponte impressionante para cruzar o Vienne. Ao redor t-se instalaram pitorescas casas, muito mais modestas que o castelo, mas que adquirem em conjunto um ambiente medieval.

Tours

Tours é uma grande cidade pelo que pode-se tomar como ponto de partida para percorrer todo o vale do Loire. A cidade é fácil de percorrer. A parte mais antiga e atraente de Tours é a Rue du Commerce e a Place Plumereau, um bonito lugar para passear, com cafés, lojas de antigüidades, etc.

Na Place da Gare encontra-se a estação de trem, a de ônibus e a Agência de Turismo. Entre os edifícios religiosos mais importantes destaca a Catedral de St-Gatien, construída em tempos medievais.

Convergem nela numerosos estilos arquitetônicos. Há nas proximidades um castelo e o Historial da Touraine, um museu de cera. Ao lado deste está o Museu de belas Artes com obras de Rubens, Rembrandt, Boucher, Degas e o escultor Alexander Calder.

Outros interessantes museus são o Museu des Vins, o Museu du Gemmail, que contem uma curiosa coleção de painéis de vidraçarias tridimensionais de cores e o Museu du Compagnonnage ou Museu da Cofradía, que guarda virtuosos trabalhos manuais.

Pelos Castelos de Loire

Se lhe agrada esta atmosfera de conto de fadas faça um percurso pelos castelos mais atrativos da zona como o de Ussé, Azay-le-Rideau, Saché e Villandry.

Cada um têm sua lendária história, possui um interpretação própria dos estilos arquitetônicos da época em que foram construídos e oferecem uma evasão da agitada vida presente e ordinária.

Chenonceaux, do Renascimento, têm uma longa tradição em mãos femininas. Foi um presente do Rei Enrique II a sua amante Diana de Poitiers, posteriormente pertenceu a Catalina de Médicis que celebrou grandes festas nele.

Ambas damas fizeram modificações arquitetônicas importantes: a primeira construiu uma ponte para uni-lo ao rio e a segunda uma imensa galeria sobre dito ponte.

Chambord, construído por Francisco I, é do estilo e caráter renascentista. Suas torres circulares e coroadas pontas o fazem o castelo de sonho num paisagem quase misterioso, com o um afluente azul do rio serpenteando seu perímetro.

Em Orleans, a cidade rende homenagem a Joana D’Arc no mês de maio. A Abadia de St-Benoi-Sur Loire, do estilo românico, é um lugar que não deve perder-se, situado num povoado pitoresco que se destaca sobre o majestoso rio.

Bourges é um lugar mais para impressionar-se. Uma catedral de altas vidraçarias, um palácio da Idade Media, Jacques Coeur, a Abadia de Noirlac e o Castelo de Culan, que acolheu a Chopim e George Sand durante a etapa mais produtiva de suas vidas.

A zona mais mágica da França lhe espera para que se introduza nela. Há companhias que oferecem percursos completos e acessíveis pelo vale do Loire, ainda que, claro está, ver todos seus castelos e peças arquitetônicas, desfrutar do encanto de suas povoados, só é possível se conta com muitos dias e grandes quantidades de energia.

POITOU CHARENTES

A Rochelle foi o ponto de maior força do protestantismo em França. Seu comércio de sal era a atividade e principal no século XIII. Dos torres gêmeas de corte medieval protegem seu porto e lhe dão um temerário ar de infragibilidade.

Conserva o mais importante de seu passado: seu porto, suas casas antigas, palácios, museus e a Praça da Grosse Horloge com seu campanário. Desde ali um ponte cruza desde A Rochelle até a sedutora ilha chamada Ile de Ré, onde além de vinhedos, viveiros de ostras se acumulam em suas águas.

O animado povoado de St-Martín de Ré, têm um atrativo porto e uma cidadela. Velhas ruas estreitas e casinhas brancas adornadas com flores fazem deste um típico centro turístico. As melhores vistas se obtêm desde o faro, conhecido como o Phare da Baleine, que encontra-se num extremo da ilha.

A cidade murada de Cognac, é o lugar de origem da bebida do mesmo nome. O centro de Cognac dispõe de ruas estreitas empedradas muito pitorescas. Vale a pena dar uma olhada na Igreja de St-Léger.

A Tour de Otard Cognac dispõe de informação sobre o cognac e junto a ela uma série de torres dominam o rio Charentes como vestígios da antiga fortaleza. O antigo Castelo é um dos monumentos mais destacados da cidade. Hennessy e Martell são duas companhias, que oferecem visitas guiadas que descobrem os mistérios do cognac.

O Museu du Cognac dedica uma seção a este apreciado licor, além de uma interessante coleção de cerâmica e cristal que pode-se admirar no interior.

Angouleme é famoso pela sua Catedral do século XII, cuja fachada românica exibe estátuas e baixos-relevos que representam o Juízo Final. Sua parte histórica, situado numa colina, resulta muito pitoresco em contraste com a zona moderna que estende-se pelo vale.

Poittiers está situada no alto de um promontório e está considerada como uma das cidades mais importantes da arte românico. Na cidade podem-se visitar numerosas igrejas entre as que destaca Notre-Dame, cujas estátuas situadas em sua fachada são surpreendentes.

FUTUROSCOPE

Em meio desta paisagem de sonho, na proximidade de Poitiers, localiza-se o parque de diversões e cultura mais moderno e futurista da França e Europa: Futuroscope. O contraste que faz com a zona em que se encrava já é, por si só, motivo de referencia para visitá-lo. Uma vez adentro, as paisagens medievais cambiam e giram para o futuro, as maravilhas da Ciência e a tecnologia, os sonhos por realizar e o assombro por esse avanço da humanidade que tão pronto nos leva a um mundo construído a base de pedra e madeira, como a outro de realidade virtual, de impensáveis imagens obtidas pelos meios digitais mais modernos.

Futuroscope conta com três pavilhões. A arquitetura dos pavilhões se enquadra numa total harmonia com o entorno natural fabulosamente cuidado.

PAVILHÃO DO FUTURO

O Pavilhão do Futuro, no que realiza-se uma viagem que percorre desde a infatigável busca de Cristóvão Colombo por chegar às Índias, até o mundo das galáxias, o visitante poderá desfrutar do prazer do espirito aventureiro dos descobertas.

Num assombroso espaço holográfico, viajará acompanhando ao descobridor desde a terra até o mais recôndito das galáxias. O desenho do edifício, de tipo futurista, lança mão de recursos como os hologramas para dar ao visitante essa sensação de estar no espaço.

Mediante jogos interativos que põe em marcha a imaginação, os chamados “Banques Populaires” revelam o que serão os bancos do futuro.

PAVILHÃO DE LA VIENNE

O Pavilhão da Vienne, é um homenagem deste centro ao vale mais chamativo da França. A Vienne é o país da arte Românica e de um passado medieval rico por seu patrimônio monumental. A Vienne como Futuroscope, desenvolve atividades de ócio organizadas para todos os gostos.

O Pavilhão da Vienne foi criado em 1994 e constitui por si só uma proeza arquitetônica junto com o efeito espetacular do muro de água frontal do edifício, que cambia de cor segundo o tempo. A cortina aquática, de 672 metros quadrados de água, cai desde o teto recobrindo uma fachada de vidro completamente invisível.

Um muro vídeo, o maior muro de imagens do mundo, disposto em forma de tríptico e com mais de 850 telas de vídeo, oferece aos espectadores a visão do próprio parque incluindo as imagens de satélite que poderá descobrir em seu percurso e que guiam aos técnicos do parque. Junto a este muro, outra sala com uma tela gigante de 300 metros quadrados permite gozar da emoção esportiva que o vale de Vienne e seu rio oferecem por meio de assentos móveis que dão a sensação de estar dentro da ação do filme.

PAVILHÃO DA COMUNICAÇÃO

O Pavilhão da Comunicação, utilizando modernas técnicas de realidade virtual e imagem, mostra ao visitante a história da comunicação em 10 telas. Desde os primeiros tambores até os mais sofisticados elementos comunicativos.

Este espetáculo está baseado num sincronismo de dez projetores segurado por motores pilotos. O Showscan, permite uma imagem de alta definição impressionantemente proximidade à realidade, graças a uma velocidade de projeção que mostra 60 imagens por segundo em vez de 24.

OS CINEMAS DE FUTUROSCOPE

Os Cinemas Dinâmicos com seus assentos móveis e insulfladores de ar na sala, causam a sensação de estar vivendo os filmes de aventuras que se projetam. Os assentos se movem ao ritmo das imagens enquanto um sistema que sopra ar intervém para aumentar o efeito de realidade.

No Cinema em Relevo, por meio de umas óculos, o espectador entra em contato com a terceira dimensão. desta forma consegue entrar na ação ao desaparecer as barreiras entre a tela e a sala por causa deste efeito tridimensional.

Uma aventura fantástica debaixo do mar é a cena que se projeta no Sólido, um cinema hemisférico de 800 metros quadrados que graças a umas óculos de cristal líquido permitem sentir-se dentro da ação do filme. Agora as barreiras entre a tela e a sala já não existem. O espectador entra na imagem, enquanto os objetos se movem diante e ao redor dele.

A Tepetes Mágica é uma exclusiva de Futuroscope em todo o mundo. Os espectadores se sentem numa sala com solo de cristal que, movida por diversos mecanismos, permite ter a sensação de voar sobre o céu e vencer à força de gravidade. Para isso se tenta reproduzir a viagem que realizam as mariposas monarca, do norte de América a México cada ano, situando ao espectador como se fora um destes resistentes insetos.

O Cinema 360 é uma sala onde 9 telas lhe oferecem ao espectador a possibilidade de criar seu próprio filme selecionando os ângulos que deseja ver e sentir. desta maneira se encontrará imerso em meio da ação.

Kinemax é uma moderna sala de projeção em forma de roca. Suas arestas estão formadas por telas e espelhos que permitem observar o parque desde diversas perspetivas segundo a hora do dia. Conta também com uma grande tela, que têm uma altura equivalente a 7 andares.

Em Omnimax as imagens se projetam numa cúpula hemisférica baixo o dispositivo conhecido como “olho de peixe” que assegura uma visão total das cenas espetaculares que oferece.

A última novidade é a História dos 100 anos do cinema. O percurso pelas imagens mais representativas destes anos se faz com o movimento do espectador numa espécie de teleférico doble.

L’Aquascope é um centro onde por meio de jogos de computador o visitante pode observar aspetos relacionados com o elemento vital que é a água. É um espetáculo em forma de questionário, que conta com uma tripla tela de televisão com 134 discos compactos interativos sincronizados.

Por intervalos, lhe fazem perguntas para ajudá-lo a reter a informação. É um sistema apresentado em associação com a Companhia General de Águas da França, que permite ao espectador pôr a prova seu conhecimento da água enquanto se diverte.

Se o que deseja é fazer seu próprio filme, o Cineautomate é o lugar perfeito: com um controle, você constrói a partir de segmentos de filmes, sua própria história.

ESPETÁCULOS NO FUTUROSCOPE

No relativo aos espetáculos do exterior, o visitante poderá desfrutar ao ar livre das diferentes diversões enquanto transcorre o dia.

O Lago e seu Teatro é uma zona onde a água, as luzes e o som se misturam para dar pé a um espetáculo ao ar livre de singular beleza, especialmente no rosado entardecer. Conta, também, com espetáculos noturnos.

Nos Jardins da Europa pode-se realizar um percurso em bote por reproduções em miniatura de povos e cidades Européias. No tempo que dura um passeio em barca poderá viajar num marco teatral sem igual desde Escandinávia a Grécia, mudando de lugares como se de um sonho se tratará.

Pronto se descobre uma torre impressionante com um observatório circular colocado a 45 metros de altura é a Gyrotorre. Sentado comodamente, desfrutando de uma magnífica vista, os visitantes escutam como se criou e desenvolveu este impressionante Futuroscope.

O Mundo das Crianças é um parque temático de jogos e Ciência. As salas de descoberta acercam aos pequenos a temas como o som, a luz, a imagem, etc. Para os mais audazes, existem barcos propulsados por ar para navegar com grande segurança.

Este imenso parque é sede de algumas instituições destinadas à educação e a investigação. Conta também com um Palácio de Congressos, restaurantes, cafeterias, lojas, bancos e hotéis. A extensão do parque obriga a dedicar ao menos um dia a sua visita.

As entradas podem-se comprar de forma individual ou coletiva e sempre são mais econômicas quando se fazem em grupo, embora para isso é necessário fazer reserva. O êxito do parque têm obrigado a mantê-lo aberto quase todo o ano e a demanda têm fato que, em 1995, se abria pela primeira vez durante o Natal.

INFORMAÇÃO PRÁTICA SOBRE FUTUROSCOPE

Futuroscope está aberto todo o ano. As tarifas se correspondem com o período do ano que se visite o Parque. Há uma temporada alta, baixa e média. Se viaja em família e com amigos goza de condições individuais.

Se reserva com antecipação, receberá seus bilhetes de entrada e seus vales para as refeições e as noites de hotel mediante envio urgente e assegurado. A partir de grupos de 20 pessoas, reservando ao menos 30 dias antes, gozará de condições de grupo.

Se faz parte de um grupo de jovens terá vantagens reservando com antecipação. Se deseja organizar um seminário terá a infra-estrutura necessária para fazê-lo, com as prestações e tarifas especiais existentes. Futuroscope lhe oferece um guia gratuito se viaja em grupo de mais de 20 pessoas. Se são menos de 20 pessoas poderá contratar um guia pagando um suplemento.

HOTÉIS PRÓXIMOS A FUTUROSCOPE

Hotel Du Futuroscope. Situado às portas do Parque, concretamente a 8 minutos a pé da entrada do Futuroscope. Conta com 290 quartos, dos quais 13 estão especialmente acondicionados para acolher a deficientes. Restaurante, piscina, pista de tênis, Golfe, etc.

Hotel du Parc Junior. Também muito perto do Parque, conta com 356 quartos e como curiosidade um restaurante de 2.000 praças ambientado nos anos 60 e com serviço em patines.

Hotel du Parc Senior. Encontra-se a pé da entrada do Parque e consta de 94 quartos, restaurante com ambiente de jazz. Os quartos que têm até quatro praças são ideais para acolher a grupos ou famílias.

Campanile Futuroscope. Próximo ao Parque com 95 quartos, restaurante e bar, ambiente quente e acolhedor. Ideal para famílias e grupos.

Delta Sun. Ideal também para famílias e grupos. Tem 75 quartos, restaurante e bar.

Ibis Futuroscope. Conta com 140 quartos climatizados, restaurante e bar. Possui uma decoração refinada.

Confort Hotel Météor. Com 200 quartos climatizados, restaurante e bar escocês.

Aquatis. Ambiente ideal para famílias e grupos. Tem 84 quartos, restaurante e bar.

Novotel. Num ambiente de grande conforto, tipo estúdio de cinema encontra-se este acolhedor hotel de 128 quartos, restaurante e piano-bar.

Confort Suites Météor. Próximo ao Palácio de Congressos, com 100 quartos climatizados, restaurante e bar escocês. Tem uma esmerada decoração e é ideal para famílias e grupos.

Le Relais de Poitiers. A cinco minutos em carro do Futuroscope, com 182 quartos. Ideal para famílias e grupos.

Hotel Mercure. Possui um parque arborizado com varanda e piscina e se destaca por suas especialidades regionais. Encontra-se situado a 5 minutos em carro do Futuroscope. Tem 89 quartos.

Hotel Campanile Nord. Qualidade de serviços, 70 quartos e restaurante.

Lune Étoile. Com 44 quartos, restaurante com decorado marinho, quente e acolhedor. Ideal para famílias e grupos.

O Departamento da Vienne propõe além 3.000 quartos em hotéis, 400 albergues e pensiones, uns 40 campings e numerosas possibilidades de alojamento coletivo. Restaurantes de todo tipo, tradicionais, menus variados, comida rápida, para levar ou consumir no área de pic-nic, etc. Umas dez lojas diferentes encontram-se no Parque, que contam com um variado surtido de artigos, de presente, lembranças, todos adaptados aos diferentes gostos e idades.

PROVENCE – ALPES -CÔTE D’AZUR

Sendo França um país fundamentalmente de vales e bosques, a Zona Mediterrânea põe um acento diferente, muito mais quente e colorido. Parte dos Alpes corresponde a esta zona, embora trata-se de montanhas mais baixas.

Sol e natureza selvagem se fundem numa paisagem deslumbrante. Por um lado as montanhas e os rios e pelo outro a costa com o mar. Cidades com história, vestígios artísticos dos romanos, jóias góticas e clássicas, parques naturais e velhos povoados entranháveis, todo isso é esta região.

AVIGNON

Avignon, antiga sede dos Papas emigrantes da corrupção em Roma, mostra orgulhosa seu Palácio Papal, que deslumbra com sua arquitetura e inquieta com seu desnudo interior. Durante a época de seu uso, o esplendor luxuoso caraterístico dos pontífices esteve presente. Porém, no calor da Revolução Francesa o desmantelamento foi intenso e o afamado palácio ficou deserto por dentro com um ar de austeridade longe a seus inícios.

O centro da cidade, como muitas de sua época, está coberto por pequenas ruas estreitas e rodeado por altas torres encantadoras. A Catedral, do estilo gótico alberga o túmulo de João XII; detrás do edifício santo localiza-se um formoso jardim e a metade do Ponte Saint Bénezet, que se construiu para cruzar o Ródano.

O Petit Palais foi residência de cardeais e bispos; atualmente é um museu que conta com obras de Boticelli e das escolas italianas de Veneza, Suíça e Florencia. O Palais Veux é uma mostra de um estilo religioso mais austero, produto do Papa Beneditino XIII da ordem cisterciense, enquanto que o Palais Nouveau, edificado por Clemente IV, mostra um estilo mais livre, luxuoso e recarregado. Por último, o Museu Lapidário é um espaço arqueológico que apresenta restos de obras da zona, especialmente romano.

ORANGE

Orange é uma cidade pequena e agradável. Foi colonizada em tempos romanos e fundada por um bispo no século IV, mais tarde foi um lugar de acolhida para os protestantes, pelo que a cidade têm sido protagonista de importantes épocas históricas e assim o mostram os vestígios artísticos que conserva.

A Catedral de Notre-Dame-de-Nazareth do século XII, têm sido restaurada várias vezes e é digna de admiração. O Théatre Antique, se considera um dos teatros melhor conservados do mundo romano e está reconhecido como patrimônio Mundial pela Unesco.

É o único teatro romano que guarda a estátua imperial original de César Augusto, que neste caso está situada em meio do cenário. Trás o teatro está o Parc da Colline St-Europe, um jardim enorme desde onde pode-se admirar com gosto o teatro.

Outro interessante monumento é o Arc de Triomphe, um grande arco central flanqueado por dos menores com decorações a base de talhas que representam Batalhas.

AIX EN PROVENCE

Aix em Provence é a capital tradicional de Provença. Os romanos foram os primeiros em desfrutar de suas águas termais e seu calor mediterrâneo. Entre seus descendentes mais famosos destacam Paul Cézane e Emile Zolá.

A cidade está dividida em dos pelo Cours Mirabeau, um moderno boulevard que corre ao longo de Aix em Provence. A zona do norte do Mirabeau guarda seu encanto antigo com inumeráveis restos medievais, enquanto que a zona do sul conserva as elegantes mansões do século XVII.

Entre os lugares mais atrativos que oferece Aix estão o Atelier de Paul Cézan, agora convertido em museu, a Catedral de Saint Saveur, do estilo confuso mas com um esplêndido tríptico pintado que se conhece como “La Zarza Ardendo”; o Museu do Tapete, com obras dos séculos XVI e XVII e o Museu Granet, que oferece as pinturas de antigos autores locais e suas fontes termais.

PROVENÇA

Um bom ponto de partida para descobrir esta zona é Briancon, uma cidade no alto da montanha rodeada por um imponente forte com grandes portas de madeira. Em seu interior, a Place d’Armes reúne uma série de relógios solares que brindam um espetáculo de tempo e história cada dia ao ser banhados pelo sol.

Molins em Queyras é uma zona reservada como Parque Natural que conta com espécies animais protegidas; trata-se de uma paisagem natural deliciosa em cujo seno se guarda a Montanha de Col de Izoard, contrastante com sua aridez e seu desprendimento de neve na primavera.

Para o sul, o Parque Nacional de Mercantour protege entre seus cumes rochosas ao Vallèe des Merveilles que resguarda a numerosas gravuras rupestres elaborados por homens da pré-história.

Esta é a zona onde começa a misturar-se a paisagem montanhoso e alpino com o Mediterrâneo, onde os contrastes que a natureza brinda se voltam mais intensos. O grande Canyon de Verdon é um vale em meio de um profundo desfiladeiro que conta com uma vista excepcional, com retos apaixonantes para o visitante. Subir aos precipícios e ver, submergidos na profundidade aos vales que o formam, é uma recordação inesquecível.

A zona conhecida como os Alpes de Haute Provence é algo assim como a despedida natural da montanha. O aroma a lavanda, caraterístico da zona provençal, começa a se espalhar pela atmosfera enquanto vai ao encontro com lugares pitorescos.

A influência romana da primeira etapa se observa muito mais nesta parte da França, assim como sua segunda parte com os estilos românicos e renascentistas. Igrejas como Notre Dame de Bourg, Notre Dame de Forcalquier ou o Convento de Cordeliers, revelam essa ancestral tradição voltada para os padrões romanos.

O cemitério de Forcalquier, povoado pequeno situado nas bases de uma colina, perde seu ar misterioso, típico dos panteões, e converte-se num agradável espetáculo ao entardecer quando pela colina desliza o sol que se despede e os monumentos e cruzamentos de seus túmulos brancos e rosados brilham pela luz; a inclinação da colina em que está o faz parecer mais atraente para a morbidez de seu silencio.

O Mont Ventoux é o último pico dos Alpes para o sul. Em Carprentras pode-se observar a mais antiga das sinagogas enquanto que em Luberón as velhas igrejas e povoados suspensos como Oppède le Vieux surpreendem pela sua beleza. Uma vista desde o Mourre-Nègre le servirá para despedir-se desta região, dominada pelas montanhas.

COTE D´AZUR

De Aix em Provence o descenso a Marseill é simples por estrada. É uma experiência que cativa, graças as espetaculares paisagens.

Marseille

Esta cidade é das mais importantes do país. Seu porto é centro de múltiplas atividades econômicas em geral. Embora alguns pensam que a cidade é desagradável por seu ar marítimo de barcos pesados e embarcações grises pouco atrativas, o Porto Velho é um lugar em extremo delicioso.

Antigamente foi o centro da vida marsellesa, lugar onde embarcavam mercadores com produtos da zona mediterrânea e albergue de tendidos e bazares com interessantes encontros culturais.

Atualmente é a zona onde se detêm as pequenas naus de pescadores, viajantes e vendedores em menor escala; pelo dia, as coloridas velas dos botes põe uma distintiva nota de cor que contrasta com a mirada cinzenta do porto principal.

Na cidade, uma soberba construção do século XVII, a Maison Diamantée, alberga o Museu du Vieux Marseille, que contem trajes, quadros e figurinos da velha Marseill. A Catedral principal marsellesa é do estilo neobizantino, atraindo a atenção por seu pomposo corpo. Porém, a Basílica de São Víctor é muito mais atrativa.

A igreja tem recebido reformas em cada século, pelo que sua construção é uma mistura equilibrada de diversos estilos que se remontam ao século V com a cripta subterrânea e no XI com o pórtico principal.

Se situa junto ao Forte de São Nicolás, que está aberto ao público. Suas torres enormes e muros grossos representam uma volta às etapas da Alta Idade Media com a necessidade de resguardar as cidades. Four des Navettes é uma tradicional padaria que produz um original pão de laranja que se conserva até por um ano. Visitá-la pode ser uma aproximação ao cheiro mais doce da zona.

A Catedral de Notre Dame da Garde, similar à de Sacré Coeur de Paris, é um lugar que reflete o sol desde a colina onde se encubre. Seu interior é esplêndido com suas pinturas, murais e peças de mármore; contudo, a vista que oferece em suas alturas é a mais agradável da zona.

A Canebiére é a zona de cafés onde os antigos marinheiros tomavam algo antes de zarpar. O tempo a têm deteriorado, embora de dia e com um espirito aventureiro é um deleite para quem gosta de submergir-se na história viva de uma cidade.

Entre os museus que a cidade possui estão o Museu de belas Artes, com obras renascentistas e neoclássicas e o Museu da Marinha, que mostra a história do porto.

Muitos lugares pequenos têm história em Marseille e em toda França, uma história que os franceses guardam ciumentamente e constróem como o seu maior patrimônio. Aproximar-se a eles é descobrir aspetos que só estar ai lhe poderão brindar.

Como base naval francesa, Toulon, para o norte de Marseill, é inacreditavelmente agitada e rica em ofertas de dia, embora de noite costuma ser perigosa. Rodeada por colinas, o Monte Farón é o lugar mais atrativo para gozar de uma boa vista; pode-se chegar a ele por meio de um funicular.

A Torre de Fondue é o ponto de partida de pequenas embarcações para a Ilha de Porquerolles, no Mediterrâneo. A travessia dura entre 20 e 30 minutos e pode-se desfrutar da brisa e a cor azul prata do mar. Percorrer a ilha pode tomar ao redor de duas horas.

É possível encontrar hotéis nela embora costumam ser caros pois é refúgio de grandes magnatas e de artistas e diretores de cinema que com freqüência se trasladam a ela para filmar.

A Ile du Levant, próxima à de Porquerolles, tem sido centro fortificado da armada francesa durante longo tempo.

Uma zona pequena da mesma ilha é atualmente um dos campos nudistas mais afamados e exclusivos da Europa:Heliopolis.

A RIVIERA

Depois de Marseille, seguindo o litoral mediterrâneo, chega-se a A Riviera, que é, a melhor zona turística da França. Tradicionalmente têm sido território de gente poderosa, atores de cinema, artistas plásticos ou criadores mundiais.

Saint Tropez

Saint Tropez é o lugar de praia por excelência. Um dado singular é que sua população aumenta de 7.000 habitantes em temporada normal a 64.000 no verão. Há incontáveis vilas propriedades de endinherados magnatas, atores, diretores e artistas.

Apesar disso, circulando pelas ruas desta mística praia só é possível ver a pessoas comuns e correntes que têm-se aventurado a tomar umas férias neste encantador lugar. Entre o que mais destaca de Saint Tropez além de suas praias e lendas modernas, está a Praça Citadell, uma fortaleza do século XVIII com uma imponente vista da baía; um entardecer ai pode ser a loucura da magia do Mediterrâneo.

O Museu da Marinha expõe a história da navegação na zona através de graciosas maquetas e miniaturas entre as que destaca uma galera grega.

A arte têm seu espaço no Museu de l’Annonciade, onde podem-se encontrar pinturas impressionistas que retratam a paisagem da Riviera em obras de Matisse, Signac e Bonnard entre outros. Le Gorille e Sénéquier’s são cafés onde o maior atrativo é a vista que oferecem da cidade.

Cannes

Cannes é mundialmente conhecido por seufamoso Festival de Cinema que celebra-se anualmente em maio. É uma cidade criada a gosto de seus visitantes, cidade de veraneio. Seu ambiente cosmopolita, sofisticado e elegante fazem que seja um dos lugares favoritos dos famosos e excêntricos personagens do mundo; apesar disso, a paz pode-se encontrar em sua paisagem azul que domina a vista e na brisa que entra por entre os espaços vazios.

A vida nesta pequena cidade é cara e somente permitida para aqueles que contam com uma boa fortuna. Porém, um passeio por suas ruas nunca resulta impossível e aporta uma visão de um mundo de sonho.

Desde Cannes pode-se chegar por barco a três ilhas idílicas: Lérins, tranqüila e repousada; Santa Margarita, coberta de eucaliptos e pinos e repleta de tradicionais pescadores que guarda o Fort Royal, lugar histórico onde esteve encarcerado o Homem da Máscara de Ferro que em realidade era de veludo; por último São Honorato que possui um magnífico e misterioso mosteiro fortificado do estilo gótico.

Vallauris e Antibes são dois povos pequenos que encontrará pela costa. Contam com lugares históricos onde Picasso se refugiu para realizar parte de sua obra.

Em ambas encontram-se museus dedicados ao famoso pintor espanhol.

Nice

Nice é a cidade grande, constantemente assediada pelos viajantes. O Boulevard Promenais des Anglais, cheio de palmeiras, é o primeiro encontro com a cidade.

A um lado, o mar rompe em suas praias e precipícios rosados, do outro, as construções de romanos e cristãos de várias épocas anunciam a chegada a um lugar acolhedor. Entre estas obras, destacam o Negresco, atualmente hotel, com sua fachada rococó e seus porteiros vestidos à usança cortesã. Mais ala, o Casino Mediterranée, o Jardim Alberto I, com sua fonte de tritones esculpidos em bronze e o Teatro Moderno ao ar livre onde realizam-se famosos festivais.

Distanciando-se da avenida principal se vão encontrando-se as ruas onde a vida se desliza cada dia: lojas de roupa, sapatos, joalherias, alimentos, discos e livros, assim como pequenos cafés e bares para fazer uma parada no caminho. Neste espaço convivem edifícios antigos e novos.

Uma das partes mais pitorescas de Nice é sua cidade velha, à qual pode-se chegar cruzando a Praça Masséna. Nesta parte está a Opera, construída no século XIX e o Cours Saleya, mercado de rua, que pela tarde converte-se num atrativo mercado floral. Do lado da doca encontram-se antigas casas de pescadores que têm-se convertido na zona boêmia de Nice ao transformar-se em pequenos museus, cafés, bares e lojas de arte.

Talvez o edifício mais chamativo da cidade velha seja o Palais Lascaris, do século XVII. É um lugar pequeno com uma suntuosa escada de mármore esculpido e afrescos em seus tetos.

Nas colinas de Nice, o bairro de Cimiez se conservou desde a era dos romanos como a zona residencial exclusiva dos poderosos; posteriormente, a rainha Vitória a realçou com seu gosto e transformações; personagens como Matisse, entre outros, viveram neste acaudalado bairro.

Atualmente seu nível têm descendido um pouco e encontra-se habitada por pessoas e locais comerciais menos extraordinários. Entre seus atrativos, além de sua estrutura, estão seus museus dedicados a Matisse e Chagall e as ruínas romanas correspondentes às termas do século II.

Mônaco

Mônaco oferece seu esplendor e luxo em suas ruas, seus casinos e suas praias. Apesar de que não é território francês, partilha serviços com os galos e a entrada é obrigatória se está perto da zona. Os trajes de marca costumam brilhar nas noites de Mônaco, embora de dia o ambiente é muito mais informal.

Um lugar de grande interesse é seu Museu Oceanográfico, com abundantes espécies marinhas. O Hotel de Paris é o mais famoso cassino em cujo interior se deslizam fortunas impressionantes entre naipes e roletas.

Neste pequeno território, como um conto de fadas, não podia faltar um lugar dedicado aos jogos: o Museu Nacional que conta com uma coleção de 2.000 bonecas que fazem as delicias do público.

Enfim, A Riviera é um lugar da terra fascinante, repleto de cor, cheiro e história que, curiosamente, convivem com uma menor disciplina. A beleza de suas praias e seu sol, sejam talvez a fonte natural desse estranho relaxamento que se instala na zona e que, apesar de tudo, faz

CÓRCEGA

Uma visita a Córcega é como uma fuga à aventura selvagem do Mediterrâneo. Suas costas limpas e agradáveis para tomar o sol, contrastam com as abundantes e agrestes colinas e precipícios que cobrem a parte central. Seu caráter estratégico no Mediterrâneo, é a causa de que no interior se hajam construído fortes militares e numerosas capelas.

Posteriormente, o cambio para o turismo levou à construção de modernos balneários e hotéis, ou a modificação das antigas mansões dos generais e guerreiros que habitaram a zona. Os museus da ilha estão dedicados, como é de supor-se, a reviver a história da mesma, logrando com a simples visão de suas fortalezas e praias.

Não é difícil imaginar neste lugar do mundo, a vida daqueles conquistadores que se ganhavam a terra por meio da força e que passavam a vida defendendo o conquistado.

BASTIA E CAP CORSE

Começando o percurso da ilha pela costa setentrional têm um interesse especial a localidade de Bastia por ser considerada o povoado mais importante e ser também o centro comercial neurálgico da ilha. A parte histórica de Bastia é conhecido como Terra-Vecchia e está repleto de cafés e lojas para explorar.

Por outra parte está a doca adornado pela fachadas dos edifícios que datam dos séculos XVI e XVII. Perto dali localiza-se a Place de l´Hotel de Ville, onde se encontra um animado mercado pelas manhãs.

A Cidade Nova ou Terra-Nova está dominada pela Cidadela do século XVI. Não muito longe está o Palácio do Governador Genovés que acolhe ao Museu d´Etnographie Corse, com coleções que contam a história da ilha.

Entre os edifícios religiosos destaca a Chapelle de l´Inmaculée Conception, seu interior data do século XVIII e o altar está adornado com uma copia da Imaculada Concepção do pintor espanhol do século XVII Bartolomé Murillo. Outros edifícios eclesiásticos são a Igreja de St-Marie, que por dentro mostra um claro exemplo do barroco ortodoxo e, após ela, a Chapelle Sainte-Croix.

A Península Cap Corse, de costas escarpadas, está salpicada de pitorescos povoados ideais para as excursões. Um dos povoados mais bonitos é Erbalunga, enquanto que no extremo norte encontra-se Rogliano e dando a volta à península descendendo a costa, se descobre um precioso porto do século XVIII, Centuri, ideal para os amantes do mergulho.

PELA COSTA OESTE

Na costa oeste encontra-se a cidade de patrimônio, rodeada de vinhedos que dão mostra de uma riqueza vinícola considerada como uma das melhores, terá ocasião de comprová-lo.

Baixando a costa se situa a cidade de veraneio de St-Florent, onde poderá admirar a igreja de pedra caliça Santa Maria Assunta, do século XIII, um dos monumentos românicos mais interessantes que há em Córcega.

A região romana de Balagne acolhe numerosos povos cujas mansões derruídas dão testemunho da riqueza de seus antigos habitantes. A zona é rica em recursos agrícolas e resulta muito pitoresca. Na costa pode-se acercar à localidade de L´Ile Rousse para dar-se um respiro. É uma cidade de veraneio muito freqüentada.

O primeiro povoado importante ao sul de L´Ile Rousse é Corbara, outros são Montemaggiore, Cassano, Calenzana, Aregno e Lumio onde encontram-se igrejas pisanas muito interessantes. A mais destacável é a de St-Restitute, perto de Calenzana.

Citadelli de Calvi é o porto mais próximo a França. É um sofisticado lugar turístico e sua principal atração é a chamada cidadela genovesa, erigida sobre um montículo rochoso no borde da baía. As muralhas são também um espetáculo a contemplar. Perto dali está o Oratoire da Confrérie St-Antoine, uma capela do século V onde se expõe a arte religioso de Calvi.

Continuando para o sul pela costa, há dos pontos interessantes Porto, e Piana, onde pode-se ver uma velha fortaleza desde a qual se dominam umas boas vistas sobre o mar.

Napoleão viu a luz em Ajaccio, situada mais ao sul, uma florescente cidade que se assoma sobre uma Baia protegida por verdes montanhas. Vale a pena fazer um percurso pela cidade do famoso imperador. A Place Maréchal-Foch é um bom ponto para começar.

O Hotel Ville guarda retratos dos Bonaparte e não muito longe está a Maisom Bonaparte, um pequeno museu situado numa casa do século XVIII onde nasceu Napoleão o 15 de agosto de 1769.

O General Napoleão Bonaparte foi batizado na Catedral, do século XVI. No interior encontra-se a pintura da Virgem do Sagrado Coração de Eugène Delacroix e a estátua de mármore de Notre-Dame-de-la-Miséricorde, padroeira da cidade.

Na Chapelle Impériale, do estilo renascentista, estão os túmulos da família Bonaparte, embora não a de Napoleão, que está no Hotel des Invalides de Paris. Entre os museus da cidade cabe destacar o Museu Fesch.

Viajando mais para o sul chega-se à localidade de Sartène, que descansa sobre uma colina. O mais bonito da cidade é o bairro velho de Santa Ana e a parte histórica ou Vieux Sartène. Também pode-se visitar o Museu Archéologique Departamental de Préhistoire Corse.

PELA COSTA LESTE

No extremo sul da ilha encontra-se Bonifácio, uma cidade que conta com uma interessante história. O mais atrativo para ver nela é a Cidadela e a Vieille Ville ou parte histórica. Subindo a costa Leste localiza-se Porto-Vecchio, um lugar ideal para descansar nas formosas praias que o rodeiam protegidas por bosques impressionantes.

E continuando pelo mesmo caminho para o norte, a cidade romana de Aleria, que têm seu principal atrativo na rica herança arqueológica que possui. Poderá visitar o Fort de Matra e o Museu d´Aléria.

PELO CENTRO DA ILHA

Na parte central da ilha o cenário não deixa de ser admirável. As regiões de Gorges de l´Asco e a Castigniccia estão cheias de povoados pitorescos. Ponte Leccia é um dos mais bonitos. As montanhas do Vale de Asco têm uns cores que cambiam com a luz formando um espetáculo cromático impressionante.

Corte é a cidade maior do interior de Córcega e conta também com uma rica história. Desde ali pode-se empreender uma interessante rota que atravessa a estrada conhecida como a Scala di Santa Regina (Escada da rainha Santa), uma das mais espetaculares da ilha. A lenda conta que as montanhas de Santa Regina presenciaram a luta de St-Martín com os demônios.

A meseta Cauria, ao sudeste da ilha, é uma região rica em estátuas e formações megalíticas.

Fonte: www.rumbo.com.br

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