Gavião-carijó

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Gavião-carijó – O que é

É o gavião mais abundante do Brasil, chegando até mesmo a metrópoles quando há arborização suficiente.

Caça grandes insetos, lagartixas, pequenas cobras e aves como rolinhas e pardais, sendo capaz de apanhar morcegos em seus pousos diurnos.

Voa por áreas abertas, aos casais, batendo rapidamente as asas, descrevendo círculos e chamando a atenção pela característica gritaria que produzem.

É identificado pela cabeça, face e gargantas marrons, pelas listras do peito que contrastam com as barras horizontais cor-de-canela no ventre e pelas manchas ferrugíneas nas asas, visíveis durante o vôo.

O Gavião-carijó é, sem dúvida, o gavião mais abundante de nosso país, chegando a habitar as grandes metrópoles desde que sejam arborizadas o suficiente.

Vivem sozinhos ou em pares, que sobrevoam as cidades, campinas e matas em busca de pássaros como pombos e pardais, morcegos, roedores, pequenos répteis e insetos.

Fazem seus ninhos em árvores, mas como estão bem adaptados a ambientes povoados é comum que nidifiquem em contruções humanas.

Gavião-carijó – Rupornis magnirostris

É o gavião mais comum na cidade, sendo visto sozinho ou em casais.

Seus gritos são bastante característicos: quando pousado emite um qui ééé! agudo e áspero, e em vôo é mais comum que grite quiquiquiquiqué!, quiquiquiquiqué!, enquanto plana em círculos.

Pousado, pode ser atacado por aves menores, como o beija-flor-tesourão, o bentevi e o siriri, quando elas o detectam entre a folhagem.

O ninho é volumoso, feito com gravetos perto do topo de árvores altas. Põe dois ou três ovos.

Come principalmente insetos grandes (besouros, gafanhotos, grilos), mas também pequenos vertebrados (lagartixas, filhotes de aves, roedores).

Características

Mede 36 cm de comprimento.

É a espécie predominante no Brasil.

Asas compridas e largas de “pontas abertas” tal como nos urubus, cauda curta, conjunto apropriado para planar em espaços abertos.

Os sexos quase sempre se assemelham quanto ao colorido.

Macho e fêmea distinguem-se geralmente pelo tamanho, sendo a fêmea maior. É facilmente reconhecido pelo seu ventre estriado, daí o seu nome. É o terror dos galinheiros.

Habitat: Áreas campestres, cerrados, bordas de matas e áreas urbanas arborizadas.

Ocorrência: Do México à Argentina e em todo o Brasil.

Hábitos

Voa no aberto, aos casais, batendo rapidamente as asas e descrevendo círculos chamando a atenção pela característica gritaria que produzem. Na cidade, gosta de pousar em antenas de televisão para observaros terrenos baldios da vizinhança à procura de presas.

Alimentação

Caça grandes insetos, lagartixas, pequenas cobras e pássaros tais como rolas e pardais. Apanha morcegos em seus pousos diurnos.

Reprodução

As fêmeas apresentam os dois ovários desenvolvidos em vez de apenas o esquerdo como nas outras aves. Os ovos são geralmente manchados, de cor muito variável, até dentro de uma mesma postura.

Manifestações sonoras

Durante o acaalamento emitem seus gritos, semelhantes em várias espécies, o gavião-carijó vocaliza durante todo o ano.

Voz: “wiiä” (corresponde ao canto), “ät-ät-gi, gi, gi, gi, gi”

Ameaças

A grande ameaça é a destruição ambiental e caça indiscriminada.

As aves de rapina tem um papel indispensável no equilíbrio da fauna como reguladores da seleção.

Evitam uma superpopulação de roedores e aves pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos centros urbanos) além de eliminar indivíduos defeituosos e doentes.

Gavião-carijó – Brasil

O gavião mais freqüente em todo o Brasil, ocorrendo mesmo nas áreas arborizadas do interior das grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Apresenta uma grande variação de cores na plumagem, conforme a região do país.

Em qualquer uma, no entanto, destaca-se o peito finamente barrado da barriga e a cauda com várias faixas claras (4 ou 5), em contraste com as faixas cinza escuro ou negras.

Esse barrado do peito dá origem ao nome comum mais freqüente, gavião-carijó.

O outro nome comum, notável no Pantanal, é uma corruptela de rapina, devido ao hábito das galinhas darem alarme de sua presença, ao sobrevoar um terreiro.

Embora essa reação ocorra com qualquer outro gavião ou ave com silhueta idêntica em vôo, popularmente acredita-se que é o predador dos pintinhos, rapinando a criação doméstica.

Outra característica de plumagem comum a todas as populações é o tom avermelhado das longas penas da asa. Pouco visível quando pousado, ao voar destaca-se essa cor da asa, mesmo quando está sobrevoando alto. Sua silhueta, a grande altura, é caracterizada pelas asas relativamente curtas e arredondadas, onde as penas da ponta estão levemente separadas entre si, além da cauda longa e estreita. Macho e fêmea são idênticos, exceto pelo menor tamanho do macho, característica notável só com o casal pousado próximo.

Quando saem do ninho, as aves juvenis possuem uma plumagem especial, diferente dos adultos. Pode-se até pensar que trata-se de outra espécie de gavião. O peito e barriga são claros, com riscas verticais amarronzadas no peito e pontos coloridos na barriga, sem o padrão de listras transversais do adulto.

A cabeça é clara, bem como o dorso, onde aparecem listras mais escuras. A cauda possui um número maior de faixas claras e escuras, sendo mais estreitas do que na plumagem adulta. Em vôo, por baixo, as longas penas das asas são mais finamente barradas de negro do que na ave adulta.

Ocorre em toda a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

Freqüentemente, caça pousado em um galho a média ou baixa altura, de onde atira-se sobre a presa. Apanha desde insetos até cobras, lagartos, outras aves e pequenos mamíferos. Extremamente territorial, anuncia sua presença circulando em vôos altos, aproveitando as correntes de ar quente. Nessas ocasiões, mais comuns no período reprodutivo, emite o grito territorial, uma espécie de risada longa e ascendente, repetida várias vezes. Quando o casal está em vôo de patrulha territorial, um responde ao outro durante vários minutos.

Além desse chamado, possui um grito de alerta característico, emitido assim que qualquer intruso chega ao território. A transcrição desse alarme é “pinhé”, dado de forma rápida e clara.

Gavião-carijó – Símbolo

No Brasil o gavião representa masculinidade, um indivíduo esperto, vivo, fino e propenso a conquistas amorosas.

Já na França o gavião representa a mulher que comanda o casamento, uma vez que a fêmea em muitas espécies é maior que o macho.

O gavião também é tido como símbolo de força, poder e nobreza.

Na China era visto como forma de inteligência, a ponto de se criar lendas como que se essas aves ensinassem truques e métodos para os imperadores.

No Egito assim como o falcão, era a representação do Sol.

Concluímos então que se formos analisar todas as simbologias e representações atribuídas aos gaviões, já temos um bom motivo de se respeitar e preservar essas aves uma vez que é importantíssima para várias culturas, mas se formos entendê-los do ponto de vista ecológico sua importância é ainda maior.

São os principais controladores de pragas como insetos e roedores, e nas grandes cidades também contribuem no controle das populações de pássaros como pombos e pardais.

Mesmo assim, todos os anos inúmeras espécies de gaviões, incluindo o gavião-carijó, são vítimas da ignorância de muitas pessoas que desconhecem todo seu valor.

Do mesmo modo como com outras aves de rapina, eles ocasionalmente atacam animais domésticos como galinhas e pássaros engaiolados, sendo então alvo dos proprietários furiosos que desrespeitam a lei, e os caçam.

Também são vítimas de acidentes com linhas de pipa, e em regiões rurais muitas vezes adoecem por ingerirem animais impregnados por pesticidas.

Gavião-carijó – Classificação

Nome Científico: Rupornis magnirostris
Nome Popular:
Gavião-Carijó, Indaié, Gavião Pega Pinto
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Quanto mede:
36 cm
Onde vive: ocorre do México à Argentina e em todo o Brasil.
Período Reprodutivo:
maio a novembro

Gavião-carijó – Fotos

Fonte: www.vivaterra.org.br/www.avedomestica.com/www.zoonit.org.br/www.flickr.com/www.researchgate.net

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