Goiás

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O Estado de Goiás tem 246 municípios com população de 5.620.000 habitantes, a economia é baseada no agronegócio, mais tem pólos industriais nas cidades de Anápolis, Catalão, Rio Verde e Goiânia. Teve como capital Vila Boa (1739), atual cidade de Goiás e Goiânia é capital do estado desde 1933.

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Os portugueses só chegaram à região do estado de Goiás após quase um século do descobrimento do Brasil.

As primeiras ocupações deveram-se a expedições de aventureiros bandeirantes provenientes de São Paulo, destacando-se Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, que seguia em busca de ouro, tendo encontrado as primeiras jazidas no final do século XVII.

Conta a lenda que diante da negativa dos índios de informar-lhe sobre o lugar de onde retiravam as peças de ouro com que se adornavam, Bartolomeu Bueno da Silva despejou aguardente num prato e a queimou, dizendo aos indígenas que o mesmo faria com a água de todos os rios e nascentes da região, caso não lhe fossem mostradas as minas.

Apavorados, os índios o levaram imediatamente às jazidas, chamando-o Anhangüera, que significa feiticeiro no idioma nativo.

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Em 1726, foi fundado, pelo próprio Bartolomeu Bueno, o primeiro vilarejo da região, denominado Arraial da Barra. Desde então, os povoados passaram a se multiplicar e a exploração do ouro atingiu seu auge na segunda metade do século XVIII.

A colonização de Goiás deveu-se também à migração de pecuaristas que partiram de São Paulo no século XVI, em busca de melhores terras para o gado.

Em 1744, a região onde hoje se encontra o estado de Goiás, antes pertencente ao estado de São Paulo, foi separado e elevado à categoria de província.

A partir de 1860, a lavoura e a pecuária tornaram-se as atividades principais da região, ao mesmo tempo em que a atividade de mineração do ouro entrou em decadência devido ao esgotamento das minas.

A navegação a vapor e a abertura de estradas, no final do século XIX, possibilitaram o escoamento dos produtos cultivados no estado, permitindo o desenvolvimento da região.

No século XX, a construção da nova capital, Goiânia, deu grande impulso à economia do Estado, que deu sinais de novo surto de desenvolvimento com a criação de Brasília, a nova capital do Brasil, em 1960.

Em 1988, o norte do estado foi desmembrado, dando origem ao estado do Tocantins.

Fonte: mochileiro.tur.br

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A História de Goiás

Os Bandeirantes

As Entradas (expedições de caráter oficial e militar) foram organizadas primeiro com o objetivo de conhecer a terra e submeter os índios, e depois para procurar riquezas minerais.

As Bandeiras (de iniciativa particular) foram um movimento basicamente paulista, iniciado no século XVII e direcionavam suas atividades para a busca de ouro e para a caça de mão-de-obra indígena.

No percurso pelo interior, quando os mantimentos começavam a diminuir, os bandeirantes paravam e montavam um acampamento. Ali faziam plantações para repor as provisões. Esses acampamentos davam origem a pequenos arraiais, que depois se tornavam municípios.

As Entradas e Bandeiras contribuíram, de forma decisiva, para a expansão territorial brasileira e ocupação do interior do país. Por outro lado, elas foram responsáveis pelo apresamento e assassinato de milhares de índios.

As Bandeiras Descobridoras e o Povoamento de Goiás

De São Paulo saiam as bandeiras que, buscando índios, cada vez mais escassos, chegavam com freqüência até ao extremo norte de Goiás, região do Estreito (hoje norte do Tocantins).

A primeira bandeira, que partindo de São Paulo, possivelmente chegou até os sertões de Goiás no leste do Tocantins, foi a de Antônio Macedo e Domingos Luís Grau (1590-1593). Depois seguiram-se a de Domingos Rodrigues (1596-1600), que desceu até a confluência do Tocantins com o Araguaia; a de Afonso Sardinha (1598-?); a de Belchior Carneiro (1607-1609), que passou ainda mais para o norte; a de Martins Rodrigues (1608-1613); a de André Fernandes (1613-1615); a de Pedroso de Alvarenga (1615-1618); a de Francisco Lopes Buenavides (1665-1666); a de Luís Castanho de Almeida e a expedição familiar de Antônio Paes (1671); a de Sebastião Paes de Barros (1673).

Outro tipo de expedições eram “as descidas” dos jesuítas do Pará. Os jesuítas tinham criado na Amazônia um sistema bem estruturado de “aldeias” de aculturação indígena. Buscando índios para estas aldeias, os jesuítas organizaram diversas expedições fluviais, que subindo o Tocantins chegaram a Goiás. Mas nem bandeirantes nem jesuítas vinham para fixar-se em Goiás.

O descobridor de Goiás foi Anhangüera. Isto não significa que ele fosse o primeiro a chegar a Goiás, mas sim que ele foi o primeiro em vir a Goiás com intenção de se fixar aqui (1690-1718). A primeira região ocupada foi a região do rio Vermelho. Fundou-se o arraial de Sant’Ana, que depois seria chamado Vila Boa, e mais tarde, Cidade de Goiás, normalmente, onde havia ouro e água emergia-se um pequeno povoado.

A população de Goiás

A primeira informação sobre a população de Goiás são os dados da capitação de 1736, havia mais de 10.000 escravos adultos. O total da população? Menos de 20.000, pois os escravos deviam constituir mais da metade da população.

Entre 1750 e 1804, parece que a decadência da mineração se traduziu numa diminuição da população. Não se importavam mais escravos para suprir as mortes, bastantes brancos e livres emigravam para outros territórios. O censo de 1804 deu 50.000 habitantes para Goiás. Uma diminuição de quase 20%.

No censo de 1940, só quatro cidades passavam dos 7 mil habitantes: Goiânia, 15 mil, Anápolis, 9.500, Goiás, 8 mil e Ipameri, 7 mil.

A sociedade mestiça

Ao mesmo tempo que diminuía o número de escravos, aumentava, como é lógico, o número de pretos livres ou “forros”. Na capitação de 1745, os negros “forros”, que pagaram capitação, foram 120, e o número de escravos chegava quase a 11.000. No recenseamento de 1804, os negros livres eram em número de 7.936, 28% do total de pretos.

Maior era, ainda, a progressão dos mulatos. A ausência de mulheres brancas nas minas foi a determinante de uma mestiçagem, em grande escala, entre branco e preto, até então desconhecida no Brasil.

Depois de algum tempo, havia mulatos em todos os níveis da sociedade: no exército, no sacerdócio, entre os grandes proprietários. Mas nem o negro livre, nem o mulato eram socialmente bem aceitos. Escravos, negros e mulatos apareciam muitas vezes equipados nas expressões correntes e mesmo nos documentos oficiais, como formando a ralé da sociedade.

Classes Dirigentes

Os brancos foram sempre uma minoria, mas com a decadência da mineração, esta minoria foi-se tornando cada vez mais exígua. Ao acentuar-se a decadência, muitas famílias brancas migraram para outras regiões. Em 1804, os brancos constituíam pouco menos de 14% da população.

Os dias de apogeu da mineração foram breves. Então, ser rico, “mineiro poderoso” era possuir 250 escravos ou mais. Não faltaram mineiros que em Goiás possuíam este número de escravos. Com a decadência, tornaram-se raros os que tinham 12 escravos.

Mesmo entre os brancos a pobreza era geral, mas ser branco continuava sendo uma honra e um privilégio, contam os historiadores.

Os índios

Ao tempo da descoberta, eram numerosas as tribos de índios em Goiás, cobrindo todo o seu território. Podemos citar entre as mais importantes: Caiapó, Xavante, Goiá, Crixá, Araés, Xerente, Carajá, Acroa…

Durante a época da mineração as relações entre índios e mineiros foram exclusivamente guerreiras e de mútuo extermínio.

Os Governadores

Desde os primeiros dias da colônia, até a chegada da Corte ao Rio de Janeiro, não há, provavelmente, queixa mais unânime que a levantada contra a prepotência dos governadores. Neste período, gozavam de um poder praticamente ilimitado. Entretanto, longe de ser ilimitado, estava submetido a toda classe de limitações. Não nomeavam nem escolhiam seus colaboradores, nem podiam destitui-los; não podiam criar novos ofícios nem prescindir dos existentes; deviam prestar contas e esperar aprovação até dos menores gastos.

Todas essas dificuldades levavam alguns governadores a agirem por conta própria.

Entretanto, em quase sua totalidade, os governadores de Goiás podem ser tidos como homens eminentes, assim foram Conde dos Arcos (1749-54), D. José de Almeida Vasconcelos (1772-78), Francisco de Assis Mascarenhas (1804-8), Francisco Delgado (1808-19).

A independência do Brasil e seus reflexos em Goiás

Após a volta de D. João VI para Portugal, o Brasil viveu um período de profunda crise política, pois suas conquistas econômicas e administrativas estavam sendo ameaçadas pelas Cortes Portuguesas.

Em Goiás a população rural permaneceu alheia a essas crises. Mas, elementos ligados à administração, ao exército, ao clero e a algumas famílias ricas e poderosas, insatisfeitos com a administração, fizeram germinar no rincão goiano o reflexo das crises nacionais. A atuação dos capitães generais, às vezes prepotentes e arbitrários, fez nascer na capitania ogerisa pelos administradores. Os empregados públicos eram os mais descontentes: a receita não saldava as despesas e os seus vencimentos estavam sempre em atraso. Encontravam-se também entre estes elementos, o clero.

Constituição das Juntas Governativas

O governador Sampaio, que inicialmente se colocou contra a idéia de criação de uma junta Governativa, foi obrigado pelas pressões de grupos políticos locais a ordenar à Câmara a eleição de uma junta Governativa, em cumprimento ao decreto de 18 de abril de 1820. Sampaio trabalhou para ser eleito presidente da junta, o que de fato conseguiu: grupos políticos locais, insatisfeitos com a sua administração, conseguiram sua renúncia e culminando com sua retirada da Província.

Elegeu-se nova junta Governativa. Seus integrantes: Álvaro José Xavier – Presidente, José Rodrigues Jardim e os membros, Joaquim Alves de Oliveira, João José do Couto Guimarães e Raimundo Nonato Hyacinto, Pe. Luiz Gonzaga de Camargo Fleury e Inácio Soares de Bulhões.

A Proclamação da Independência

Processada a Independência do Brasil – 1822, esta não trouxe transformações, quer sociais, quer econômicas para Goiás. O primeiro Presidente de Goiás, nomeado por D. Pedro I, foi o Dr. Caetano Maria Lopes Gama, que assumiu o cargo em setembro de 1824. O segundo Presidente foi o português Miguel Lino de Moraes (1827-1831).

Com a abdicação de D. Pedro I, rebentou em Goiás um movimento de caráter nitidamente nacionalista. Os líderes deste movimento foram o Bispo cego, D. Fernando Ferreira, Pe. Luís Bartolomeu Márquez e Coronel Felipe Antônio Cardoso.

Recebendo adesão e apoio das tropas, o movimento de 13 de agosto de 1831 alcançou seu objetivo, que era depor todos os portugueses que ocupavam cargos públicos em Goiás. A conseqüência deste movimento de rebeldia foi a nomeação de três goianos para a presidência de Goiás: José Rodrigues Jardim, (1831-1837), Pe. Luiz Gonzaga de Camargo Fleury (1837-1839) e José de Assis Mascarenhas (1839-1845).

Em Goiás os presidentes exerciam grande influência na vida política. Eram eles de livre escolha do poder central, sem vínculos familiais à terra, descontentando os políticos locais.

Nas últimas décadas do século XIX, grupos locais manifestaram-se contra a administração e responsabilizaram os Presidentes “Estrangeiros” pelo grande atraso de Goiás e passaram a lutar pelo nascimento de uma consciência política. Após esta tomada de consciência, verificou-se relativa mudança no panorama político de Goiás. Representantes próprios foram enviados à Câmara Alta: André Augusto de Pádua Fleury, José Leopoldo de Bulhões Jasmim, Cônego Inácio Xavier da Silva e outros. A conseqüência de tais movimentos foi a fortificação de grupos políticos locais, lançando as bases das futuras oligarquias goianas.

A vida política de Goiás na última década do Império foi muito agitada, em decorrência das crises nacionais e dos choques de interesses dos grupos locais.

Panorama Cultural

Pode-se afirmar que a educação em Goiás no século XIX foi inexistente. A cultura era própria do clero e inexpressiva.

Praticamente não existiam escolas, considerando o número de seus habitantes: 50.574.

O ensino secundário passou a dar os seus primeiros passos com a criação do Liceu de Goiás em 1846. No entanto, este estabelecimento não atendia aos jovens do interior da Província. Aqueles de maiores posses iam para Minas concluir seus estudos, os outros, grande maioria, ficaram como tinham nascidos, analfabetos, quando muito aprendiam as primeiras letras.

São Paulo era a cidade eleita para os estudos superiores, uma vez que o curso jurídico era, na maioria das vezes, o preferido. Em 1882, foi criada a primeira Escola Normal de Goiás.

Fonte: www.craol.com.br

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Geografia, economia, história de Goias

A caça ao índio, a busca de riquezas minerais e a catequese foram, no final do século XVI, responsáveis pela penetração do centro-oeste brasileiro, por meio de duas correntes humanas de certa forma antagônicas: os bandeirantes, vindos do sul, ambicionavam escravos, ouro e pedras preciosas; os jesuítas, vindos do norte, procuravam conquistar os índios para a fé católica e defendê-los da sanha dos desbravadores.

A história de Goiás repete essas linhas de força originais, como se observa pelo permanente desejo de crescimento econômico e modernização, a par da profunda religiosidade de seu povo.

Principal estado da região Centro-Oeste, com uma superfície de 340.165,9km2, Goiás limita-se ao norte com o estado de Tocantins; a leste com a Bahia e Minas Gerais; ao sul com Mato Grosso do Sul e Minas Gerais; e a oeste com Mato Grosso. A capital é Goiânia. Em seu território encontra-se encravado o Distrito Federal.

Geologia e relevo

A maior parte do território goiano se caracteriza pelo relevo suave das chapadas e chapadões, entre 300 e 900m de altitude. Consiste de grandes superfícies aplainadas, talhadas em rochas cristalinas e sedimentares. Cinco unidades compõem o quadro morfológico goiano: (1) o alto planalto cristalino; (2) o planalto cristalino do rio Araguaia-Tocantins; (3) o planalto sedimentar do São Francisco; (4) o planalto sedimentar do Paraná; e (5) a planície aluvial do médio Araguaia.

O alto planalto cristalino situa-se na porção leste de Goiás. Com mais de mil metros de altitude em alguns pontos, forma o divisor de águas entre as bacias do Paranaíba e do Tocantins. É a mais elevada unidade de relevo de toda a região Centro-Oeste.

O planalto cristalino do Araguaia-Tocantins ocupa o norte do estado. Tem altitudes mais reduzidas, em geral de 300 a 600m. O planalto sedimentar do São Francisco, representada pela serra Geral de Goiás (no passado dito “Espigão Mestre”), vasto chapadão arenítico, caracteriza a região nordeste do estado, na região limítrofe com a Bahia.

O planalto sedimentar do Paraná, extremo sudoeste do estado, é constituído por camadas sedimentares e basálticas ligeiramente inclinadas, de que resulta um relevo de grandes planuras escalonadas. A planície aluvial do médio Araguaia, na região limítrofe de Goiás e Mato Grosso, tem o caráter de ampla planície de inundação, sujeita a deposição periódica de aluviões.

Clima

Dois tipos climáticos caracterizam o estado de Goiás: o tropical, com verões chuvosos e invernos secos; e o tropical de altitude. O primeiro domina a maior parte do estado. As temperaturas médias anuais variam entre 23o C, ao norte, e 20o C, ao sul. Os totais pluviométricos oscilam entre 1.800mm, a oeste, e 1.500mm, a leste, com forte contraste entre os meses de inverno, secos, e os de verão, chuvosos.

O clima tropical de altitude aparece apenas na região do alto planalto cristalino (área de Anápolis, Goiânia e Distrito Federal), onde, por efeito da maior altitude, se registram temperaturas em geral mais baixas, embora o regime pluvial conserve a mesma oposição entre as estações chuvosa de verão e seca de inverno.

Hidrografia

A rede hidrográfica divide-se em duas bacias: uma delas é formada pelos rios que drenam para o rio Paraná; a outra, pelos que escoam para o Tocantins ou para seu afluente, o Araguaia. O divisor de águas entre as duas bacias passa pelo centro do estado e o atravessa de leste a oeste. O limite oriental de Goiás segue o divisor de águas entre as bacias dos rios Tocantins e São Francisco e o divisor de águas entre as bacias do Tocantins e do Paranaíba. Todos os rios apresentam regime tropical, com cheias no semestre de verão, estação chuvosa.

Flora e fauna

A maior parte do território de Goiás é recoberta por vegetação característica do cerrado. As matas, embora pouco desenvolvidas espacialmente, têm grande importância econômica para o estado, de vez que constituem as áreas preferidas para a agricultura, em virtude da maior fertilidade do solo, em comparação com os solos do cerrado.

A principal mancha florestal do estado se encontra no centro-norte, na região chamada do Mato Grosso de Goiás, situada a oeste de Anápolis e Goiânia. Essa área florestal é de grande relevância econômica porque apresenta solos férteis, derivados de rochas efusivas. Entre as espécies vegetais predominantes estão o jatobá, a palmeira guariroba, que fornece um palmito amargo muito apreciado no estado, o óleo vermelho, ou copaíba, o jacarandá e a canela.

Outras manchas florestais ocorrem nos vales dos rios Paranaíba, ao sul; Tocantins, a leste; e Araguaia, a oeste. Boa parte dessas matas, especialmente no vale do rio Araguaia, assume uma forma de transição entre o cerrado e a floresta denominada cerradão. Ocorrem aí espécies arbóreas freqüentes na área do Mato Grosso de Goiás e outras, como o angico, a aroeira e a sucupira-vermelha. Nas áreas dominadas pelo cerrado ocorrem as espécies típicas: lixeira, lobeira, pau-terra, pequi, pau-de-colher-de-vaqueiro, pau-de-santo, barbatimão, quineira-branca e mangabeira.

A fauna de Goiás tem diversas espécies ameaçadas de extinção, quer pela ação predatória dos caçadores, quer pelas queimadas e pelo envenenamento do solo com agrotóxicos. Estão entre elas o lobo-guará, o cachorro-do-mato-vinagre, o tamanduá-bandeira, o veado-campeiro, o tatu-canastra, a ariranha e o cervo.

Outras espécies são a paca, a anta, o tatu-peludo, o tatu-galinha, o tamanduá-mirim, a lontra, o cachorro-do-mato, a raposa-do-campo, a capivara, a onça, a suçuarana, a onça-pintada, o bugio, a jaguatirica e diversos tipos de serpentes, como a sucuri e a jibóia. Também entre as aves há espécies em extinção, como o tucano-rei, o urubu-rei e a arara-canindé. Há ainda várias espécies de tucanos e araras, além de perdizes, emas, codornas, patos-selvagens, pombas-de-bando, pombas-trocazes, jaós, mutuns e siriemas.

População

A região Centro-Oeste caracteriza-se pela baixa concentração demográfica. No entanto, a partir da implantação de Brasília e da descoberta dos cerrados como nova fronteira econômica, em etapas diferentes, dirigiram-se para Goiás grandes fluxos de migrantes, sobretudo das cidades muito populosas ou das regiões mais pobres do país, em busca de ocupação ou de novas opções de vida.

A ocupação de mão-de-obra na montagem da infra-estrutura do estado — rodovias e hidrelétricas — e na instalação de novas indústrias permitiu que essa ocupação se desse de maneira mais organizada, sem formar os bolsões de miséria e de populações marginais típicos das grandes capitais brasileiras.

Com o desmembramento que deu origem ao estado de Tocantins, em 1988, a população de Goiás reduziu-se, mas manteve suas taxas de crescimento e de densidade demográfica. Verifica-se maior concentração populacional na região central do estado, a oeste do Distrito Federal.

A palavra Goiás, originada do tupi, que designa a noção de “pessoas iguais, da mesma raça, parentes”, bem se aplica à solidariedade e ao espírito comunitário do povo goiano, comprovados pelas obras sociais abundantes em praticamente todas as cidades do estado, destinadas a socorrer a população carente.

Economia

Agricultura e pecuária.

O setor agropecuário tem sido tradicionalmente a base da economia goiana. Nas três últimas décadas do século XX, Goiás foi uma das regiões de fronteira agrícola mais expressivas do país. Em muitas culturas, como soja, milho, arroz, feijão, tornou-se, naquele período, um dos maiores produtores do país. A principal área agrícola e pastoril do estado é a região do Mato Grosso de Goiás, onde se pratica uma agricultura diversificada, com arroz, milho, soja, feijão, algodão e mandioca.

Apesar de possuir o segundo rebanho do país, Goiás observa uma tradição de baixa produtividade, tanto em nível de fertilidade quanto de idade de abate dos animais, idade de primeira parição e produção leiteira.

A bovinocultura de corte representa um segmento de importância fundamental para a economia do estado, tanto como fonte de divisas, pelos excedentes exportáveis, quanto pelo expressivo contingente de mão-de-obra ocupado nessa atividade. Nos pastos plantados em antigos terrenos florestais (invernadas) engordam-se bovinos, criados nas áreas de cerrado, e mantém-se um rebanho de gado leiteiro. O vale do Paranaíba é a segunda região econômica de Goiás e maior produtora de arroz e abacaxi. Cultivam-se também milho, soja, feijão e mandioca. É grande o rebanho de leite e corte.

A soja é o principal produto agrícola do estado

Introduzida em 1980, a cultura foi aperfeiçoada pela obtenção de sementes adaptadas ao cerrado e aplicação de calcário e outros elementos para combater a acidez do solo. Com o lançamento de novas variedades de grãos mais resistentes à armazenagem e às pragas, registrou-se forte aumento de produtividade.

A cultura do milho é geralmente associada à criação de suínos e ao plantio de feijão. A cana-de-açúcar e a mandioca têm caráter de lavouras de subsistência e servem ao fabrico de farinha, aguardente e rapadura. O extrativismo vegetal inclui babaçu, casca de angico, pequi e exploração de madeira, principalmente mogno.

Energia e mineração

A produção e distribuição de energia elétrica no estado está a cargo das Centrais Elétricas de Goiás (Celg). As principais usinas hidrelétricas do estado são Cachoeira Dourada, São Domingos, ambas da Celg, Serra da Mesa e Corumbá I, ambas de Furnas. Parte da energia produzida por Furnas supere o Distrito Federal e a região Sudeste.

No subsolo de todo o estado existem importantes jazidas de calcário, já medidas e em condições de abastecer todos os municípios goianos, seja qual for o ritmo de crescimento do mercado de corretivos do solo.

Há ainda jazidas consideráveis de ardósia, amianto, níquel, cobre, pirocloro, rutilo e argila, além de quantidades menores de manganês, dolomita, estanho, talco e cromita. Encontram-se ainda ouro, cristal-de-rocha, pedras preciosas (esmeraldas) e pedras semipreciosas. O estado possui excelente infra-estrutura para extração de minerais não ferrosos, principalmente ouro, gemas, fosfato e calcário, além de minérios estratégicos, como titânio e terras raras.

Indústria

Para tirar partido de sua vocação agrícola e de seus recursos minerais, a indústria goiana concentrou suas atividades inicialmente em bens de consumo não duráveis e, a partir da década de 1970, nos bens intermediários e na indústria extrativa.

Em meados da década de 1990, o desenvolvimento industrial goiano era ainda incipiente, vulnerável aos constantes impactos negativos da conjuntura econômica nacional. Tal fragilidade reduzia significativamente o dinamismo do setor secundário, incapaz de beneficiar-se devidamente das vantagens proporcionadas pela agropecuária e pelas imensas reservas minerais. Observava-se, porém, uma tendência à diversificação, principalmente em setores da siderurgia.

Aumentaram consideravelmente os setores da indústria extrativa e da produção de minerais não-metálicos, bens de capital e bens de consumo duráveis. Um dos principais ramos industriais do estado, que, no entanto, não acompanhou a tendência ascendente dos outros setores nas três últimas décadas do século XX, foi o da produção de alimentos — fabricação de laticínios, beneficiamento de produtos agrícolas e abate de animais — concentrado nas cidades de Goiânia, Anápolis e Itumbiara.

Setores novos dinamizaram-se nesse mesmo período, como as indústrias metalúrgica, química, têxtil, de bebidas, de vestuário, de madeira, editorial e gráfica. Um elemento coadjuvante de grande importância ao crescimento econômico foi a implantação dos distritos industriais, nos municípios de Anápolis, Itumbiara, Catalão, São Simão, Aparecida de Goiânia, Mineiros, Luziânia, Ipameri, Goianira, Posse, Porangatu, Iporá e Santo Antônio do Descoberto.

Transporte e comunicações

Na década de 1970, em consonância com as diretrizes federais, o estado de Goiás iniciou a implantação dos primeiros corredores de exportação, conceito que definiu rotas de transporte destinadas a ligar as áreas produtivas a algum porto, com prioridade para os excedentes agrícolas. Posteriormente, essas diretrizes foram aplicadas ao abastecimento, visando a articular os sistemas de armazenagem e escoamento de uma determinada área geográfica, de forma a adequar os fluxos das fontes de produção até os centros de consumo ou terminais de embarque, com destino ao mercado externo ou a outras regiões do país.

No estado de Goiás estabeleceu-se uma rede rodoviária capaz de dar sustentação ao transporte das regiões produtoras de grãos e minerais para os pontos de captação de cargas ferroviárias de Goiânia, Anápolis, Brasília, Pires do Rio e Catalão.

Tal como ocorreu no restante do país, o transporte ferroviário e fluvial em Goiás foi relegado a segundo plano, devido à opção pelo transporte rodoviário. Na área de influência do corredor de exportação goiano, os principais troncos utilizados para atingir os pontos de transbordo ferroviário, sobretudo para a soja e o farelo, são: a BR-153, principal eixo de escoamento do norte de Goiás e de Tocantins, interligado ao ponto de transbordo rodo-ferroviário de Anápolis; a GO-060, que liga Aragarças a Goiânia, numa distância de 388km; a BR-020, que liga o nordeste de Goiás à região oeste da Bahia e a Brasília, onde está instalado outro ponto de transbordo; a BR-060, que liga Santa Rita do Araguaia/Rio Verde a Goiânia; a BR-452, que liga Rio Verde a Itumbiara, importante centro produtor e beneficiador de grãos, e segue até Uberlândia MG, onde está instalada uma rede de armazenagem de grande capacidade; e a BR-364-365, que liga Jataí a Uberlândia e atravessa a cidade de São Simão, outra opção para o escoamento da produção do sudoeste goiano.

Os jornais de maior circulação são O Popular, a Tribuna de Goiás, o Diário Oficial do Estado e o Diário do Município, em Goiânia. Em Anápolis, circulam A Imprensa e Tribuna de Anápolis; na antiga capital, Goiás, circula o Cidade de Goiás. Há várias emissoras de rádio em AM e FM. A principal emissora de televisão é a TV Anhangüera, pertencente à Organização Jaime Câmara.

História

Quase um século após o descobrimento do Brasil, os colonizadores portugueses trilharam pela primeira vez as terras de Goiás. Ficaram famosas, entre outras, as expedições de Domingos Rodrigues (1596), Belchior Dias Carneiro (1607), Antônio Pedroso de Alvarenga (1615) e Manuel Campos Bicudo (1673), além da mais famosa, a de Bartolomeu Bueno da Silva, com seu filho de igual nome, então com apenas 12 anos de idade. Bueno encontrou em pleno sertão a bandeira de Manuel Campos Bicudo, que conduzia presos índios da nação dos araés, cuja área parecera ao bandeirante extraordinariamente rica em minas de ouro. De acordo com as indicações de Bicudo, para ali seguiu Bartolomeu Bueno, que aprisionou os silvícolas restantes e colheu muitas pepitas de ouro.

Parece datar dessa época o episódio segundo o qual Bueno pedira aos índios que lhe mostrassem o lugar de onde retiravam o ouro empregado em seus adornos. Diante da negativa, o bandeirante despejou aguardente num recipiente e queimou-a, dizendo aos selvagens que o mesmo faria com a água de todos os rios e nascentes, matando-os de sede, se não lhe fosse mostrada a mina. Apavorados, os índios levaram-no à jazida e passaram a chamá-lo de Anhangüera, que significa “diabo velho”, nome com que Bueno e seu filho passaram à história.

Depois disso, graças ao sucesso da expedição do Anhangüera e de novas iniciativas dos reis portugueses para a descoberta das riquezas do subsolo brasileiro, foram muitas as bandeiras que cortaram, em todas as direções, as paragens goianas, algumas delas provenientes do Maranhão.

O objetivo das bandeiras era unicamente o descobrimento e a cata do ouro e outros metais preciosos, pois na época um breve papal condenara a escravização do índio, talvez por influência das inúmeras expedições religiosas que penetraram o solo goiano, a começar pela do frei Cristóvão de Lisboa, que fundou uma missão religiosa na área do Tocantins (1625).

As entradas e bandeiras culminaram com a expedição de Bartolomeu Bueno da Silva, o segundo Anhangüera, que em 1720, juntamente com seus cunhados João Leite Ortiz e Domingos Rodrigues do Prado, requereu a João V licença para penetrar os altos sertões e avançar pelos centros da América, em busca de minas de ouro, prata e pedras preciosas. Pedia em troca a munificência real das passagens dos rios que encontrassem.

No ano seguinte, o capitão-general de São Paulo, D. Rodrigo César de Meneses, mandou chamar Bueno e estabeleceu com ele o ajuste de uma bandeira para localização e exploração da mina de ouro descoberta por seu pai.

Em pouco tempo, Bueno arregimentou uma poderosa bandeira, que partiu de São Paulo em 3 de setembro de 1722, tomou o rumo do rio Grande e caminhou, sem encontrar tropeços, até o rio Paranaíba. Feita a travessia, desviou-se para o nordeste, pelo espigão do rio São Marcos, e foi atingir a lagoa Mestre d´Armas, poucos quilômetros acima do local onde hoje se ergue Brasília. Em seguida, rompeu o divisor das águas, foi ter às margens do rio Maranhão, ponto onde se cindiu a bandeira: parte dos seus integrantes desceu pelo grande rio, enquanto Bartolomeu Bueno e seus seguidores caminharam para o sudoeste, à procura da região dos goiases.

Em 21 de outubro de 1723, após mais de três anos nos chapadões, serras e matas, quando o governo paulista já cogitava de mandar uma expedição em seu socorro, Bueno regressou e foi exibir a D. Rodrigo amostras de ouro de várias minas descobertas.

Febre do ouro

A notícia da façanha do Anhangüera levou milhares de brasileiros a enveredarem sertão adentro. Imediatamente, o capitão-general de São Paulo comunicou o fato a D. João V, que respondeu com carta régia de 29 de abril de 1726, na qual deferia todos os pedidos formulados pelos descobridores. Como decorrência, D. Rodrigo César de Meneses passou a Bueno e a seu cunhado João Leite Ortiz a carta de sesmaria de 2 de julho de 1726, dando-lhes o direito das passagens de vários rios existentes no itinerário feito, bem como seis léguas de terras de testada à margem dos mesmos rios.

Munido de tais privilégios, Bueno retornou em seguida a Goiás e parou num sítio próximo à serra Dourada, onde encontrou diversas minas e fundou o primeiro povoado em terras goianas, com o nome de Barra, hoje Buenolândia. Achadas depois, a pouca distância, minas mais copiosas, para lá se transportaram os moradores de Barra e fundaram, em 26 de julho de 1727, o arraial de Sant´Ana, que mais tarde (1739) tomaria o nome de Vila Boa, corruptela de Vila Bueno, núcleo da cidade de Goiás, sede do governo da capitania.

Em 1728 Bartolomeu Bueno assumiu as funções de superintendente-geral das minas de Goiás, cabendo-lhe a administração da justiça civil, criminal e militar. Ficava assim constituída a primeira organização político-administrativa das terras até então habitadas pelos selvagens. À medida que se iam descobrindo outras regiões auríferas, novos povoados se erguiam: Meia Ponte (hoje Pirenópolis), Ouro Fino, Santa Rita de Anta, Santa Cruz, Crixás, São José, Água Quente e Traíras.

No final de 1733, em virtude de intrigas políticas entre o governo de São Paulo e o reino, Bueno foi destituído de suas funções e substituído por Gregório Dias da Silva. A chegada do novo superintendente a Goiás coincidiu com o descobrimento de importantes jazidas, mas a implantação do imposto por capitação em vez dos antigos quintos deu motivo a graves motins e revoltas, sobretudo nas minas do Norte.

Domínio paulista

Durante meio século (1730-1782) houve um só caminho para Goiás, o das bandeiras paulistas. Estabeleceu-se, em 1736, comunicação regular de Vila Boa com o litoral sul, através de Paracatu e São João del Rei, em Minas Gerais, até o Rio de Janeiro. A exploração das minas foi entregue aos paulistas, que dominaram a região e se estabeleceram no alto do Tocantins, predominando no médio Tocantins os contingentes humanos oriundos do norte. A interrupção da navegação acarretou o truncamento das relações entre o centro e o norte e a decadência de grande parte das povoações surgidas na zona dos afluentes do Tocantins.

A sociedade que se estruturou nas minas caracterizou-se pelo relaxamento dos costumes e pela violência. Fugitivos por dívidas ou por passado criminal ali se refugiaram. Eram raros os casamentos, e predominavam, ao longo do período colonial, as ligações livres.

O grande número de escravos, calculado entre 13.000 e 14.000 no ano de 1736, e a falta de mulheres brancas, conduziram à natural miscigenação com as negras. Assim, no final do século XVIII, os brancos representavam a minoria no contexto populacional (7.200 num total de cinqüenta mil habitantes), enquanto os mulatos constituíam 31% e os escravos, 41%. A população mameluca era inexpressiva, em conseqüência das restrições legais ao amancebamento entre brancos e indígenas, e porque o ódio e ressentimento gerados pela resistência do nativo à escravização impediram a miscigenação.

Capitania de Goiás. Só em 9 de maio de 1748, D. João V desmembrou do governo de São Paulo o território goiano e instituiu a capitania, para a qual nomeou, como governador, D. Marcos de Noronha, ex-governador de Pernambuco e futuro conde dos Arcos. Por esse tempo já se esgotavam as jazidas de ouro, que, se antes era encontrado quase à superfície, agora recuava para o subsolo e para as correntes fluviais, tornando-se de captação difícil.

Decaía, dessa forma, a atividade mineira, que durante vinte anos dera lucros fabulosos à coroa portuguesa. Com o objetivo de disciplinar a mineração e evitar o esgotamento das jazidas, D. Marcos instituiu novo sistema de arrecadação, restringiu as despesas e construiu as casas de fundição das vilas de Goiás e São Félix.

Em 1754 sucedeu-lhe na administração José Xavier Botelho Távora, conde de São Miguel, e em seguida João Manuel de Melo, que governou de 1759 até 1770 e deu os primeiros passos para a franquia da navegação dos rios Araguaia e Tocantins, como meio de ligar ao resto do Brasil a capitania de Goiás.

Em 1772 assumiu o governo José de Almeida Vasconcelos Soveral e Carvalho, barão de Mossâmedes e visconde da Lapa, o primeiro a se preocupar menos com o problema da mineração e atentar mais para a administração da capitania. Estimulou a transferência de trabalhadores para as atividades agrícolas, a catequese dos índios e a instrução pública, e edificou no Araguaia o presídio São Pedro do Sul. Sua linha administrativa foi seguida por Luís da Cunha Meneses, que lhe sucedeu em 1778, em cujo governo foi aberta a navegação daquele grande rio da bacia Amazônica.

Fonte: www.tipoalfa.com.br

Goiás

LOCALIZAÇÃO: Goiás, estado brasileiro, fica no leste da região Centro-Oeste

O nome do estado origina-se da denominação da tribo indígena guaiás, que por corruptela se tornou Goiás. Vem do termo tupi gwa ya que quer dizer indivíduo igual, gente semelhante, da mesma raça.

DIVISAS: Norte = Tocantins; Sudeste = Minas Gerais e Mato Grosso do Sul; Leste = Bahia e Minas Gerais; Oeste = Mato Grosso; Sudoeste = Mato Grosso do Sul

ÁREA (km²): 341.289,5

RELEVO: planalto, chapadas e serras na maior parte, depressão ao norte

Goiás integra o planalto Central, sendo constituído por terras planas cuja altitude varia entre 200 e 800 metros

RIOS PRINCIPAIS: Paranaíba, Aporé, Araguaia, São Marcos, Corumbá, Claro, Paranã, Maranhão

VEGETAÇÃO: cerrado com faixas de floresta tropical

Salvo pequena área onde domina a floresta tropical, conhecida como Mato Grosso de Goiás, a maior parte do território do estado de Goiás apresenta o tipo de vegetação escassa do cerrado, com árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas cobertas por pêlos e raízes muito profundas

CLIMA: tropical

MUNICÍPIOS (número): 242 (1996)

CIDADES MAIS POPULOSAS: Goiânia, Anápolis, Luziânia, Aparecida de Goiânia

HORA LOCAL (em relação a Brasília): a mesma

HABITANTE: goiano

POPULAÇÃO: 5.003.228 (2000)

DENSIDADE: 14,65 habitantes p/ km2

ANALFABETISMO: 10,08% (2000)

MORTALIDADE INFANTIL: 25,8 por mil

CAPITAL: Goiânia, fundada em: 24/10/1933

HABITANTE DA CAPITAL: goianiense

A composição da economia do estado de Goiás baseia-se na produção agrícola e na pecuária, no comércio e nas indústrias de mineração, alimentícia, de confecção, mobiliário, metalúrgica e madeireira. Na agricultura destaca-se a produção de arroz, café, algodão herbáceo, feijão, milho, soja, sorgo, trigo, cana-de-açúcar e tomate. A criação pecuária inclui 18,6 milhões de bovinos, 1,9 milhão de suínos, 49,5 mil bubalinos, além de eqüinos, asininos, ovinos e aves. O estado de Goiás produz também água mineral, amianto, calcário, fosfato, níquel, ouro, esmeralda, cianita, manganês, nióbio e vermiculita.

A história de Goiás tem como ponto de partida o final do século XVII, com a descoberta das suas primeiras minas de ouro, e início do século XVIII. Esta época, iniciada com a chegada dos bandeirantes, vindos de São Paulo em 1727, foi marcada pela colonização de algumas regiões.

O Contato com os índios nativos e o negros foi fator decisivo na formação da cultura do Estado, deixando como legado principal cidades históricas como Corumbá, Pirenópolis e Goiás, antiga Vila Boa e posteriormente capital de Goiás. O início dos povoados coincide com o Ciclo de Ouro, minério amplamente explorado nessa época. Eles prosperaram e hoje são cidades que apresentam, por meio de seu patrimônio, a história de Goiás.

As Bandeiras

Goiás era conhecido e percorrido pelas bandeiras já no primeiro século da colonização do Brasil. Mas seu povoamento só ocorreu em virtude do descobrimento das minas de ouro (século XIII). Esta povoação, como todo povoamento aurífero, foi irregular e instável.

As primeiras bandeiras eram de caráter oficial e destinadas a explorar o interior em busca de riquezas minerais, e outras empresas comerciais de particulares organizadas para captura de índios. Costumava-se dizer que o Bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, foi o descobridor de Goiás.

Mas isso não significa que ele foi o primeiro a chegar no estado, e sim, o primeiro a ter intenção de se fixar aqui. A bandeira saiu de São Paulo em 3 de julho de 1722. O caminho já não era tão difícil como nos primeiros tempos.

No dia 25 de outubro de 1425, após três anos, os bandeirantes voltaram triunfantes a São Paulo, divulgando que haviam descoberto cinco córregos auríferos, minas tão ricas como as de Cuiabá, com ótimo clima e fácil comunicação.

Povoamento de Goiás

Poucos meses após a volta da Bandeira, organizou-se em São Paulo uma nova expedição para explorar os veios auríferos. Bartolomeu, agora superintendente das minas, e João Leite da Silva Ortiz, como guarda-mor.

A primeira região ocupada foi a do Rio Vermelho. Fundou-se lá o arraial de Sant’ana, que depois seria chamado de Vila Boa, e mais tarde de Cidade de Goiás. Esta foi durante 200 anos a capital do território.

Nas proximidades de Sant’ana, surgiram numerosos arraiais às margens dos córregos e rios, como centros de garimpo: Barras, Ferreiro, Anta, Ouro Fino, Santa Rita, etc. Ao divulgar-se a riqueza das minas recém – descobertas, surgiram gente de toda parte do país.

Época do Ouro em Goiás

A época de Ouro em Goiás foi intensa e breve. Após 50 anos, verificou-se a decadência rápida e completa da mineração. Por outro lado, só se explorou o ouro de aluvião, isto é, das margens dos rios, e a técnica empregada era rudimentar.

A sociedade Goiana da Época de Ouro

Goiás pertenceu até 1749 à capitania de São Paulo. A partir desta data, tornou-se capitania independente. No aspecto social a distinção fundamental foi entre livres e escravos, sendo estes em menor número do que aqueles no início da colonização das minas. A população, contudo, continuou composta por negros e mulatos na sua maioria.

Transição da Sociedade Mineradora para Sociedade Pastoril

Ao se evidenciar a decadência do ouro, várias medidas administrativas foram tomadas por parte de governo, sem alcançar no entanto resultado satisfatório.

A economia do ouro, sinônimo de lucro fácil, não encontrou, de imediato, um produto que a substituísse em nível de vantagem econômica.

A decadência do ouro afetou a sociedade goiana, sobretudo na forma de ruralização e regresso a uma economia de subsistência.

A independência de Goiás

Assim como no Brasil, o processo de independência de Goiás se deu gradativamente. A formação de juntas administrativas, que representam um dos primeiro passos nesse sentido, deram oportunidade às disputas pelo poder entre os grupos locais.

Especialmente sensível em Goiás, reação do Norte que, se julgando injustiçado pela falta de assistência governamental, proclamou sua separação do Sul.

Goiás e a Mudança de Capital

A partir de 1940, Goiás cresce rapidamente: a construção de Goiânia, o desbravamento do Mato Grosso goiano, a campanha nacional de “marcha para o oeste”, que culmina na década de 50 com a construção de Brasília, imprimem um ritmo acelerado ao progresso de Goiás.

A população se multiplicava; as vias de comunicação promovem a integração de todo país e dentro do mesmo Estado; assiste-se a uma impressionante explosão urbana, com o desenvolvimento concomitante de todos os tipos de serviços (a educação especialmente).

Na década de 80, o estado apresenta um processo dinâmico de desenvolvimento. grande exportador de produção agropecuária, Goiás vem se destacando pelo rápido processo de industrialização. Hoje, ele está totalmente inserido no processo de globalização da economia mundial, aprofundando e diversificando, a cada dia, suas relações comerciais com os grandes centros comerciais.

Fonte: História de Goiás. Luís Palacin. Maria Augusta de Sant’ana Moraes. 5ª edição. Editora UFG/1989.

Em 1748 foi criada a capitania de Goiás, desmembrada da de São Paulo, que, em 1824, tornou-se província. Ao mesmo tempo em que as minas começavam a se esgotar, a lavoura e a pecuária se transformaram nas principais atividades econômicas, a partir de 1860.

A colonização de Goiás deveu-se também à migração de pecuaristas que partiram de São Paulo no século XVI, em busca de melhores terras para o gado. Dessa origem ainda hoje deriva a vocação do estado para a produção pecuária.

A abertura de estradas e a navegação, no século 19, facilitaram o escoamento dos produtos, enquanto a construção das novas capitais — Goiânia (1935) e Brasília (1956) — favoreceu a economia.

Em 1988, o norte de Goiás foi desmembrado, formando o Estado de Tocantins.

Existem atualmente quatro áreas indígenas no estado de Goiás, três das quais já se encontram demarcadas pela Fundação Nacional do Índio – FUNAI, órgão do governo federal responsável pela questão indígena no país.

A população indígena do estado não ultrapassa 120 habitantes e ocupa área de 39.781 hectares, abrangendo os municípios de Aruanã, Cavalcante, Minaçu, Colinas do Sul, Nova América e Rubiataba.

Referências

IBGE
Governo do Estado de Goiás
República Federativa do Brasil

Fonte: www.brasilrepublica.com

Goiás

Turismo em Goiás

Com uma moderna infra-estrutura de apoio ao turismo e pessoal treinado para receber os visitantes, o Estado de Goiás conta com ampla rede de hotéis, restaurantes, pousadas tradicionais e áreas de camping, distribuída pelas principais regiões turísticas. As opções contemplam desde os que gostam de aventura até os que querem apenas contemplar a natureza com conforto e comodidade. 

Goiânia – Capital do Estado

Com cerca de 30% de sua área coberta pelo verde, Goiânia, a capital do Estado de Goiás, possui bosques, ruas arborizadas e parques ecológicos que garantem a qualidade de vida de seus habitantes. Entre eles está o Bosque dos Buritis, Parque Vaca Brava e Parque Flamboyant, entre outros.

Em Goiânia as opções de lazer e turismo estão por toda parte. Cinemas, restaurantes, shoppings, boates, e bares bem localizados, com o requinte das grandes metrópoles do país. No Bosque dos Buritis fica o Monumento à Paz Mundial, obra do artista plástico goiano Siron Franco. Nele, terra de mais de 50 países está misturada em uma ampulheta de sete metros de altura, à base de concreto e vidro.

Outras obras de Franco, bem como de outros artistas brasileiros, estão expostas no Museu de Arte de Goiânia, construído dentro do bosque. Em Goiânia também fica o Jardim Botânico Chico Mendes, onde o canto dos pássaros, o lago e a reserva biológica com árvores frutíferas, orquídeas e bromélias são atrações.

Caminho da Biosfera

Goiás possui duas reservas da Biosfera, por reconhecimento da Unesco. O Parque Nacional das Emas, em Chapadão do Céu, Região Sudoeste, na fronteira com o Mato Grosso do Sul. A outra está no Nordeste do Estado e compreende 26 municípios.

A região compreende a Chapada dos Veadeiros (Parque Nacional), o Parque Estadual de Terra Ronca e o Parque Municipal de Itiquira, no município de Formosa.

O Salto do Itiquira, com 168 m de queda livre, é um dos mais belos do Brasil. O complexo de Terra Ronca e Mambaí formam um dos maiores sítios espeleológicos da América do Sul. São mais de cem grutas, mundialmente conhecidas. Há, também, sítios arqueológicos e a comunidade dos Calunga, negros remanescentes de quilombos. É nessa região que estão os locais mais apropriados aos esportes radicais, como rapel, trekking, voo livre, canoagem, parapente, balonismo, exploração de cavernas, escaladas, rafting, cross country e outros.

Caminho do Ouro

Cidades como a antiga Vila Boa (cidade de Goiás), Pirenópolis, Corumbá, Jaraguá e tantas outras guardam um patrimônio histórico e cultural de rara beleza. A cidade de Goiás é reconhecida como Patrimônio da Humanidade, por reconhecimento da Unesco.

Capital do Estado até a década de 1930, a cidade apresenta um rico patrimônio arquitetônico, do período colonial, restaurado e bem conservado. Desde 1999, realiza anualmente o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). Acontece também, um festival anual de teatro.

Pirenópolis também pode ser visitada o ano todo, conhecida por suas belezas naturais e arquitetura colonial, está a pouco mais de 100km de Goiânia. Repleta de visitantes nos finais de semana a cidade dispõe de muitos hotéis, pousadas e restaurantes.

Todas as cidades do Caminho do Ouro são de fácil acesso, por rodovias asfaltadas. Em todas elas o turismo histórico e o ecoturismo se juntam. Percorrer esses caminhos é uma verdadeira volta ao passado, pelo cenário, pela culinária e pelas paisagens do Cerrado. É o caso do Parque Estadual dos Pireneus e o de Serra Dourada.

Caminho das Águas

Nesse roteiro estão as águas quentes de Caldas Novas e Rio Quente. Um resort e um grande número de hotéis e pousadas de excelente qualidade aproveitam esse fenômeno natural, com água corrente ou retirada de poços. A temperatura da água varia de 30 a 57 graus centígrados, o ano inteiro. As cidades de Caldas Novas e Rio Quente constituem um fenômeno do turismo nacional, com mais de quinze mil leitos oferecidos. É o terceiro parque hoteleiro e o maior complexo hidrotermal do País.

Mais ao Sul do Estado, uma série de barragens de usinas hidroelétricas criaram espelhos d’água para esportes náuticos e lazer. Destaca-se Cachoeira Dourada, distante 288km de Goiânia. Com o privilégio de possuir clubes termais de água salgada, uma raridade nacional, o município tem atraído milhares de turistas de todo o país.

As águas quentes e salgadas de Cachoeira Dourada, provenientes das camadas profundas do subsolo, quando afloram à superfície, trazem em dissolução sais minerais (sulfato de sódio, bicarbonato, alcalina, cloreto, flúor, gases) que possuem diversas propriedades terapêuticas. Outras belezas naturais são Lagoa Santa, com suas águas medicinais, e o Lago Azul de São Simão,

Três Ranchos

Distante 288 km de Goiânia a cidade conta com potencial turístico incomparável. Três Ranchos conta com uma diversificada área de lazer, onde os turistas se divertem com a prática do jet-ski, lanchas e barcos de pesca.

São Miguel do Araguaia

Distante 483km de Goiânia o município está localizado no noroeste do Estado. O Rio Araguaia divide Goiás e o Estado do Mato Grosso com aproximadamente 80okm de extensão. Nesse percurso a natureza proporciona aos turistas dezenas e mais dezenas de praias, com as mais diversas variedades de aves e peixes.

O distrito de Luiz Alves, um balneário construído às margens do Rio Araguaia, distante 45km da sede do município, conta com uma excelente infra-estrutura, conta com bares, lanchonetes, pousadas e hotéis. O local é o portal de entrada para a maior ilha fluvial do mundo: Ilha do Bananal.

Trindade

Considerada a capital católica do Estado, Trindade teve a sua origem por volta de 1840, denominada de Barro Preto. Segundo historiadores, naquela época, foi encontrada em uma olaria de propriedade de Constantino Xavier Maria, uma pequena imagem de barro, em formato de medalha, representando a Virgem Maria e a Santíssima Trindade. A medalha foi colocada em uma pequena capela.

Em 1886, Constantino mandou construir uma nova capela, utilizando esmolas oferecidas à Santíssima Trindade. Anos depois, pediu ao escultor Veiga Valle, da cidade de Pirenópolis, que esculpisse a imagem da Santa na medalha.

Com a fé crescente do povo e o número cada vez maior de romeiros que vinham de todos os lugares para uma festividade de fé, foi necessário construir o grande Santuário do Divino Pai Eterno no alto da montanha. O local pode ser visto por todas as pessoas que se aproximam da cidade.

Fonte: www.sebrae.com.br

Goiás

Turismo em Goiás

Turismo ecológico

Cachoeira, em Pirenópolis, Goiás.

Goiás

No turismo ecológico destaca-se as áreas de cerrado, as inúmeras cachoeiras e grutas existentes no estado, como também formações rochosas.

As regiões do cerrado são regiões ricas em biodiversidade e por isso criaram dois parques para proteger este bioma o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Parque Nacional das Emas.

Sendo o Ipê-amarelo símbolo do estado.

Por ser uma região da antiga Goiás possui inúmeras grutas e cachoeiras, que predominam em todo o Norte Goiano, sendo que a cidade de São Domingos possui mais de 1000 grutas e cavernas, algumas ainda inexploradas. As cidades de Formosa, Corumbá de Goiás, Alto Paraíso e Pirenópolis.

Vale do Rio Preto, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Em Cachoeira Dourada, ocorre um fenômeno estranho um lago com águas quentes e salgadas. Cristalina que possui extração de cristal de rocha

Em época de verão os goianos vão sempre ao Rio Araguaia que chega a receber cerca de 150.000 turistas na temporada sendo acidade com maior número deles é Aruanã

As águas termais encantam os turistas principalmente de Goiânia região Sudeste e de Brasília que vão para Caldas Novas / Rio Quente hoje consideradas uma das cidades turísticas mais visitadas do Brasil por abrigar grandes hotéis de classe superior e o maior park hidrotermal do mundo, pessoas do todo Brasil vão para região das aguas termais para fugir do stress, e curtir as água quentes, como por exemplo o maior rio de aguas termais do mundo situado na cidade de Rio Quente à 27 Km de Caldas Novas.

A pratica de mergulho que ocorre nos lagos, sendo Lago de Serra da Mesa, em Niquelândia; o Lago das Brisas, em Buriti Alegre, a Lagoa Santa no município de mesmo nome, o Lago Azul em Três Ranchos.

As formações rochosas predominam em Ivolândia onde a pessoa encontra com a Cidade de Pedra e na cidade de Paraúna conta com formações rochosas. Em Vila Propício com grutas que possuem estalaquitites em formação.

Na cidade de Hidrolândia, próxima a Goiânia há a maior concentração de jabuticabeiras, que atrai até turistas de outros países, sendo os mais presentes os americanos e canadenses.

Fonte: www.trekkingturismo.com.br

Goiás

Símbolos

A Bandeira

Goiás

Um dos símbolos oficiais do Estado de Goiás, a bandeira foi instituída pela Lei n.o. 650 de 30 de julho de 1919 e criada pelo distinto e ilustre goiano Joaquim Bonifácio de Siqueira.

A bandeira é composta por oito listras horizontais alternadas nas cores verde e amarelo, onde o verde representa as matas e o amarelo as riquezas, assim como na bandeira nacional. No canto superior esquerdo contém um retângulo azul com cinco estrelas brancas que simbolizam o Cruzeiro do Sul.

O Cruzeiro do Sul, a bela constelação que deu ao Brasil seus primitivos nomes – Vera Cruz e Santa cruz – não podia deixar de figurar no pavilhão goiano, pois em nossas lindas noites vêmo-lo cintilante e fulgente, esplendor no céu de azul anil. É assim que ele se ostenta orgulhoso no quadrilongo azul, símbolo da beleza de nosso céu.

O Brasão

Goiás

Considerado o coração do Brasil, o brasão do Estado de Goiás tem o mesmo formato e significância. A paisagem superior do escudo representa o território onde hoje se localiza a capital federal – Brasília, e os bovinos a principal produção do estado. Assim como os animais, os ramos de café e fumo, e as hastes de arroz e cana-de-açúcar que aparecem no escudo, representam as importantes produções do Estado de Goiás.

O Campo amarelo com o losango vermelho, representam toda a riqueza mineral de Goiás. Ao lado, no canto azul do escudo, vê-se o cometa Biella que representa o Rio Araguaia no ponto de seu curso em que, abrindo os dois braços, forma a Ilha do Bananal.

Já os anéis de cor amarela que circundam o coração em sentido vertical e outros da mesma cor com um intermediário escuro no sentido horizontal representam as principais bacias do estado (Tocantins-Araguaia) e os doze principais rios do estado que correm para o sul (São Marcos, Veríssimo, Corumbá, Meia Ponte, dos Bois, Claro, Verdinho, Corrente, Aporé, Sucuri, Verde e Pardo).

Na parte inferior do escudo, o prato onde partem as labaredas, significa a descoberta de Goiás, onde Bartolomeu Bueno, ateando fogo em aguardente conteve, segundo a lenda, a ”sanha guerreira” do gentio Goiá.

Fonte: www.guiadoturista.net

Goiás

Hino de Goiás

Santuário da Serra Dourada
Natureza dormindo no cio
Anhangüera, malícia e magia,
Bota fogo nas águas do rio.

Vermelho, de ouro assustado,
Foge o índio na sua canoa.
Anhangüera bateia o tempo:
Levanta, arraial Vila Boa!

Estribilho:
Terra Querida
Fruto da vida,
Recanto da Paz.
Cantemos aos céus,
Regência de Deus,
Louvor, louvor a Goiás!
(repetem-se os três últimos versos)

A cortina se abre nos olhos,
Outro tempo agora nos traz.
É Goiânia, sonho e esperança,
É Brasília pulsando em Goiás!

O cerrado, os campos e as matas,
A indústria, gado, cereais.
Nossos jovens tecendo o futuro,
Poesia maior de Goiás!

Terra Querida
Fruto da vida,
Recanto da Paz.
Cantemos aos céus,
Regência de Deus,
Louvor, louvor a Goiás!
(repetem-se os três últimos versos)

A colheita nas mãos operárias,
Benze a terra, minérios e mais:
O Araguaia dentro dos olhos,
eu me perco de amor por Goiás!

Terra Querida
Fruto da vida,
Recanto da Paz.
Cantemos aos céus,
Regência de Deus,
Louvor, louvor a Goiás!

(repetem-se os três últimos versos)

Fonte: letras.terra.com.br

Goiás

Dados sobre o Estado de Goiás

De acordo com dados do IBGE referentes ao ano de 2010, Goiás tem cerca de 6 milhões de habitantes, em seus 246 municípios,

Na agropecuária, Goiás tem a 8ª maior participação no total do VA (Valor Adicionado) nacional, com 5,6%, sendo destaque na produção agrícola de algodão (3ª colocação), cana de açúcar, milho, soja e produção de grãos (4ª colocação). O Estado continua sendo o maior produtor nacional de sorgo. Na pecuária, Goiás está bem posicionado em diversas atividades: 4º lugar em rebanho e abate de bovino, 5º no rebanho e abate de suínos, 6º em rebanho avícola e 4º na produção de leite.

No setor industrial, Goiás é o 10º estado com maior participação no total do VA nacional, com 2,4% na indústria em geral, 11º na indústria extrativa mineral (0,8% de participação), 9º na indústria de transformação (2,1% de participação) e 8º na construção civil (participação de 3,2%).

]Em 2009, o Estado foi o único com crescimento positivo (0,22%) na produção física industrial, segundo dados da Pesquisa Industrial Anual, do IBGE. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento, Goiás é o 8º no consumo de cimento e conforme a UNICA – União da Agroindústria Canavieira de São Paulo, o 6º maior produtor de açúcar e o 4º maior produtor de álcool.

Na balança comercial, Goiás apresentou em 2009 aumento maior nas importações do que nas exportações. Goiás está na 11ª posição entre os estados exportadores, subindo 2 posições de 2000/2009 e variando 563,46%, em termos nominais. Nas importações, o Estado ocupa a 10ª posição, subindo 4 colocações de 2000/2009 e variando 662,16%, em termos nominais. Com este crescimento maior nas importações, o Estado caiu da 8ª para 9ª posição de 2000 para 2009 no saldo da balança comercial.

Goiás tem a 8ª maior participação no VA do setor de produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, com 4,2% de participação. O Estado possui a 5ª maior capacidade instalada de energia no país, ou seja, 9.702.269 kw, segundo dados da Aneel, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia.

Apesar de ser o estado com o 9º maior PIB no país, os indicadores sociais estão aquém dos indicadores de alguns estados mais pobres. No índice de analfabetismo, Goiás ocupa a 11ª posição com referência ao analfabetismo de pessoas com mais de 10 anos e a 12ª com referência às pessoas com mais de 15 anos, atrás de estados como o Amapá, Roraima, Espírito Santo e Amazonas, que possuem um PIB menor. Em relação à média de anos de estudo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, o Estado também se mantém na 11ª posição.

Embora tenha subido duas posições no índice de Gini de 2000 para o ano de 2009, Goiás está apenas na 13ª colocação no ranking nacional, atrás, por exemplo, do Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Mato Grosso do Sul e Roraima, estados menos ricos. Com relação à taxa de mortalidade infantil, Goiás caiu uma posição de 2000 para 2009 e está na 9ª colocação. A esperança de vida ao nascer e o índice de desenvolvimento humano também mantêm o Estado na 9ª posição nacionalmente.

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008 (POF/IBGE), a população goiana está comendo menos arroz e feijão – a mistura típica nacional, balanceada e rica em nutrientes – e consumindo mais carne, refrigerantes, cerveja, pães e alimentos industrializados, com altos teores de sal, gordura e açúcar.

Goiás, conforme o estudo, é o 4º estado do país em que a população consome mais cereais, entre os quais arroz e milho, atrás apenas do Piauí, Maranhão e Tocantins. Apesar disso, a quantidade anual de arroz servido nos domicílios a cada um dos goianos caiu de 41,1 quilos, em 2002, para 25,6, em 2008. Já o quantitativo de carnes consumido individualmente pela população goiana passou, no mesmo período, de 21,9 quilos para 24,5 quilos. Os doces e confeitarias avançaram de 1,6 quilo para 2 quilos.

Todos esses números demonstram que o Goiás possui resultados positivos em diversos aspectos econômicos mas ainda precisa evoluir bastante nos aspectos sociais e, apesar de já haver investimentos no setor, são necessárias políticas públicas ainda mais eficientes para o melhor saneamento da área. Através destes itens analisados e de diversos outros que estarão relacionados nas tabelas, o usuário pode constatar quais as áreas em que Goiás apresentou crescimento ou não no cenário nacional.

Referências

Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação-Sepin

Goiás, um Estado cidadão

O governo de Goiás ampliou o conceito de cidadania ao estabelecer um desafio: permitir a incorporação de novos direitos aos já existentes e integrar um número cada vez maior de indivíduos ao gozo dos direitos reconhecidos.

Para chegar a esse nível de entendimento e de prática política, o governo goiano reconhece que cidadania não é dada, ela é construída e conquistada a partir da capacidade de organização, participação e intervenção social.

Assim, Goiás investe na democratização da informação, na desburocratização dos serviços públicos e no acesso a bens de consumo através de uma rede de proteção social gestada para atender às famílias carentes em todos os pontos do Estado.

Alicerce das principais ações do governo de Goiás, a cidadania é uma bandeira que se alia à forma de gestão moderna e eficiente dos recursos públicos, calçada no planejamento e em ações firmes e voltadas ao desenvolvimento regional.

Uma economia em franco crescimento

A economia goiana mantém índice de crescimento acima da média nacional. Os resultados são fruto de um trabalho planejado e que contempla a vinda de grandes parques industriais. Segundo o IBGE, Goiás se posiciona como o Estado que mais expandiu sua produção industrial.

Essa expansão não acontece por acaso. Não é fruto de mera coincidência. Tem como base a implantação de uma cultura e de ações que privilegiam o crescimento econômico como base da melhoria de qualidade de vida dos cidadãos goianos.

Goiás deixou, nos últimos anos, de ser um Estado produtor de matéria-prima e assumiu uma postura de independência econômica e financeira, passando a agregar valores ao que é produzido. A vinda de grandes empresas, como a Perdigão, é o atestado de que o Estado está no caminho certo no seu processo de industrialização e de geração de novas fontes que assegurem crescimento.

Fonte: www.goias.go.gov.br

Goiás

A cozinha típica de Goiânia recebe forte influência da cozinha mineira e baiana.

Frutos típicos do Cerrado são bastante utilizados na culinária goiana.

A culinária local guarda influências coloniais. O café da manhã reproduz o cenário do período colonial português. Mais recentemente, em algumas comunidades foram introduzidos produtos com castanhas típicas do cerrado brasileiro como os pães a base de baru, jatobá.

Frutas típicas como o caju, mangaba, genipapo, manga e jaca são utilizadas para confecção de doces e sucos.

Alguns dos pratos típicos da culinária local: Arroz com pequi, arroz com guariroba, empadão goiano, pamonha, galinhada, peixe na telha, carne com quiabo, broas, biscoitos fritos, pão de queijo, biscoito de queijo, bolo de arroz, cuscuz.

Fonte: www.hjobrasil.com

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