Graviola

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Graviola
Graviola

O que é

A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura), originária das Antilhas e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos.

Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilos e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e semelhante a fruta-do-conde.

Dá um suco delicioso e presta-se muito bem ao preparo de sorvetes e compotas.

Quando bem maduros, têm sabor agradável, podendo ser consumidos em pedaços puros ou polvilhados com açúcar ou calda. Quando verdes, podem ser cozidos e consumidos como legume. São muito utilizados na culinária.

A polpa da graviola é bastante fibrosa, parecendo algodão, sendo excelente fonte de vitamina B, além de conter uma boa quantidade de proteí­na, gordura, carboidrato, vitamina C, potássio e fósforo.

Com a polpa se fazem ótimos purês e chutneys agridoces – para acompanhar carne assada ou filé de peixe grelhado. Fazem-se também geléias e refrescos. Seu sabor se acentua quando recebe adição de suco cítricos, resultando em deliciosos coquetéis.

No Brasil, produz bem em quase todo o território, mas sobretudo na Amazônia, no Nordeste e no cerrado, sendo conhecida por vários nomes: anona-de-espinho, jaca-do-pará, araticum-manso, araticum-grande e coração-de-rainha.

É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumí-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

Como Comprar

Se não for para consumo imediato, escolha frutas bojudas de coloração verde-clara opaca, com saliências bem afastadas uma das outras, porém firmes. Se quiser maduras, escolha as que estiverem macias e com as partes dos espinhos pretos.

Para confirmar se estão maduras pela maciez, pressione a casca levemente, pois se estiverem maduras não resistem e se rompem. Evite as que estiverem com a casca preta, rachada, mole demais e com sinal de mofo.

Como Armazenar

Se as frutas estiverem verdes, deixar em local fresco e protegida da luz até que fiquem macias. Caso estejam maduras, é melhor utilizá-las o mais rápido possível ou despolpe-as e congele.

Como Preparar

A graviola não é fruta apropriada a sobremesas, embora às vezes a utilizem como tal. Porém, promove um sabor especial às saladas de frutas e é muito servida sob forma de sucos e sorvetes.

A graviola deve ser consumida quando madura. Nesse estágio, tem sabor agradável, podendo ser consumida em pedaços puros ou polvilhados com açúcar ou calda. Quando verde, pode ser cozida e consumida como legume. Com a polpa se faz timos purês e chutneys agridoces para acompanhar carne assada ou filé de peixe grelhado.

Fonte: www.geocities.com

Graviola

Nome popular: gravioleira jaca-de-pobre

Nome científico: Anona muricato L.

Família botânica: Annonaceae

Origem: América Central.

Características da planta

Árvore de até 6 m de altura com caule reto e copa reduzida formada por folhas largas. Flores grandes de coloração amarelo-pálida.

Fruto

É o maior fruto da família, de forma ovóide, ou em forma de coração, com coloração verde, apresenta falsos espinhos carnosos curtos e moles. Polpa branca, doce, mas ligeiramente ácida. Possui muitas sementes escuras.

Cultivo

Planta tropical, não é exigente quanto ao solo. Prefere solo argiloso e seu desenvolvimento e mais favorável no Nordeste e Norte brasileiro, embora se reproduza em clima subtropical. O cultivo pode ser por enxertia, estacas ou sementes.

Frutifica de janeiro a março.

“Fruta bonita e grande, são como melões no tamanho e verdes. E por fora tem assinaladas umas escamascomo a “pinha’: E!rufa fria e para quando faz calor; e ainda que um homem coma uma graviola inteira,não lhe fará mal. A fruta e o seu manjar por dentro se parecem com natas ou com o manjar branco.Isso que se come, ou manjar, se desfaz logo na boca, como água, deixando um bom sabor.”

Fernández de 0viedo (século XVI)

Citado por Clara Inés Olaya

A graviola pode ser considerada a maior, a mais tropical, a mais perfumada e a mais importante entre todas frutas genericamente conhecidas por araticuns ou, melhor ainda, entre todas as frutas da família das Anonáceas. Também como ocorre com a maioria delas, pela semelhança que os diferentes gêneros, espécies e variedades guardam entre si, e em virtude de sua grande dispersão por toda a faixa tropical, a graviola tem várias denominações populares.

Semelhante ao biribá, no que se refere à sua aparência externa, caracterizada pelas saliências que tem em suas pontas escamadas – falsos espinhos, recurvados e curtos, porém moles – a graviola tem um formato menos arredondado e mais comprido do que o primeiro, podendo variar bastante.

A gravioleira não é árvore de frutificação abundante, o que é compensado pelo bom tamanho de cada um de seus frutos: apesar das exceções – contam-se casos de árvores que chegam a produzir frutos de quase 10 Kg uma graviola pesa, em média, de 1 a 4 Kg.

A graviola deve ser colhida antes de amadurecer totalmente, pois, em virtude de seu peso, ela logo cai, esmagando-se e perdendo-se. Porém, não pode também ser colhida verde, senão seu sabor se altera.

Em geral, sua polpa é branca, sucosa, de aroma perfumado e agradável ao paladar; para Pimentel Gomes, apresenta sabor “doce mas ligeiramente ácido”. A polpa da graviola é também fibrosa, parecendo algodão, e contém uma boa quantidade de proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas C e B, potássio e fósforo.

Uma vez madura ou quando sua casca se rompe, a graviola é fruta que se decompõe com bastante rapidez. Por esse motivo, é mais comum que ela seja comercializada na forma de polpa congelada, que deve ser processada quase imediatamente após o seu amadurecimento.

A polpa congelada da graviola, atualmente, já pode ser encontrada nos mercados europeus, norte-americanos e nas grandes cidades brasileiras, sendo muito indicada para o preparo de sucos e de sorvetes, muitas vezes misturada com sucos de outras frutas – como limão, laranja, banana, abacaxi, etc – e em uma infinidade de mousses, gelatinas e pudins.

No Brasil, a graviola é bastante apreciada e seu cultivo é comum em pomares domésticos de cidades e sítios das regiões Norte e, especialmente, Nordeste, onde existem também áreas de plantio comercial da fruta. Nessas regiões, a graviola costuma ser consumida em estado verde como legume, podendo ser cozida, assada ou frita em fatias.

O nordeste do Brasil é, seguramente, um dos lugares do mundo onde mais se comercializa e se consome a graviola: verdadeiro exagero, na época da frutificação a graviola está em todos os quintais, em todas as feiras, em todas as bancas, em todas as mesas, em todas as bocas, para o prazer e para o deleite de todos.

Paulo Cavalcante, afirma que, ao que tudo indica, a gravioleira parece existir em estado silvestre na região amazônica. Os herbáreos do Museu Emílio Goeldi, de Belém do Pará, guardam diversos exemplares nativos, de classificação muito próxima à da graviola, coletados por vários pesquisadores em diferentes pontos da região. No entanto, segundo o mesmo autor e outros mais, supõe-se que a graviola seja fruta nascida nas terras ilhadas do Mar do Caribe, tendo sido encontrada em estado selvagem ; nas ilhas de Cuba, São Domingos, Jamaica e em outras menores. Dali, é que a fruta teria seguido para a Amazônia.

Nas Antilhas, a graviola é conhecida como guanábana, palavra da língua taína que se falava naquelas ilhas, a mesma língua que originou a palavra ; anón, usada para designar a ata, pinha ou fruta-do-conde. Como informa a escritora Clara Inés Olaya, foi ali também, no início do século XVI, que 0 cronista Fernández de Oviedo encontrou a fruta pela primeira vez e registrou sua existência.

Séculos depois, a graviola encontra-se disseminada por várias regiões tropicais do globo tendo se tornado subespontânea em muitas delas. Em países como o Havaí, por exemplo, o desenvolvimento de técnicas de plantio e de industrialização da polpa de aroma e sabor exóticos e delicados, transformou a graviola e seus derivados em procuradas iguarias ao alcance de muitos.

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

Graviola

Graviola
Graviola

Aspectos Gerais e Agronômicos

A gravioleira é originária das terras baixas da América Tropical e vales peruanos; conhecida como guanábano (língua espanhola), soursop (língua inglesa) e corossolier (língua francesa) é fruta tropical importante nos mercados da América Tropical sendo a Venezuela o maior produtor sul-americano.

A sua importância comercial no Brasil é pequena apesar da demanda crescente pela polpa do fruto no país, no Oriente Médio e na Europa (Alemanha e Espanha).

No Nordeste brasileiro o município cearense de Trairi mantém plantios organizados dessa fruteira.

Botânica – Descrição – Variedades

A gravioleira é conhecida como Anona muricata, L, Dicotiledonea, Anonaceae. Tem hábito de crescimento ereto, pode alcançar 4 a 8m de altura quando adulta, abundante sistema radicular, caule único com ramificação assimétrica. As flores são perfeitas, hermafroditas, verde-escuras a verde-claras.

O fruto, graviola – também conhecido como jaca-de-pobre, jaca-do-Pará, coração-de-rainha, araticum manso, é uma baga composta (sincarpo) com peso oscilando entre 0,4kg a 10 kg, comprimento médio em 30cm e formato de coração; a casca tem espículas carnosas moles e é verde-clara na colheita. A polpa é branca sucosa.

A semente com 1 a 2 cm de comprimento, peso 0,59 g (170 sementes/100 g) é preta na sua retirada do fruto passando a marrom dias após; de ordinário encontra-se 100 sementes por fruto.

100 gramas de polpa do fruto contém:

60 calorias 1 g de proteína
24 mg de cálcio 28 mg de fósforo
0,5 mg de ferro 20 mg de vitamina A
26 mg de vitamina C 0,07 mg de vitamina B1;

0,05 mg de vitamina B2

No Nordeste brasileiro predomina o tipo de graviola nordouestina crioula (com frutos cordiformes, pesando entre 1,5-3,0 kg, polpa mole, doce a sub-ácida). A EMBRAPA/CPAC (Cerrado) introduziu no país gravioleiras colombianas (1981); dentre elas, a morada que produz 40 kg de polpa/planta/ano, frutos grandes – 3 a 10 kg – redondo a cordiforme, polpa firme, sabor sub-ácido e é tolerante ao ataque de brocas.

Usos da Graviola

Planta: Alcalóides, como a anonina e a muricuna, são extraídos da casca do tronco, das folhas e das sementes; são destinados produção de inseticidas.

Fruto: A polpa é consumida ao natural, com açúcar ou compondo refrescos, sucos e sorvetes apesar de ser de difícil digestão (1,8% de celulose). Prestando-se bem ao processamento a polpa é utilizada na indústria para produção de sucos concentrados, polpas congeladas, néctar, geléias, cremes, bebidas (Cuba), diuréticos e xaropes anti-escorbúticos.

Necessidade da Planta

Planta originária de regiões de clima tropical a gravioleira também desenvolve-se em regiões de clima subtropical e tem boa adaptabilidade ao Nordeste brasileiro.

Requer temperatura média anual entre 25ºC a 28ºC (21-30ºC sem quedas abaixo de 12ºC), chuvas acima de 1.000 mm/ano bem distribuídos (100 mm/mês), com período seco na frutificação, umidade relativa do ar entre 75 e 80%. A região quente do semi-árido nordestino, com irrigação artificial, induz boa vegetação e produção à gravioleira.

A planta adapta-se a diferentes tipos de solos mas prefere aqueles profundos, bem drenados, ricos em matéria orgânica, ligeiramente ácidos – PH entre 6,0-6,5 – não sujeitos a encharcamento e argilo-arenosos. Os solos de aluvião, bem drenados, prestam-se bem à graviola.

Propagação/Formatação de Mudas

A propagação da gravioleira é feita através de processos assexuados – alporquia, estaquia, cultivo de tecidos e -enxertia (garfagem – o comercial) – e processo sexual via sementes. Para qualquer dos processos a planta matriz – fornecedora de ramos de tecidos, de gemas ou de sementes – deve ser vigorosa, precoce, sadia, e de boa produção.

As sementes devem ser obtidas de frutos maduros e sadios e elas devem ser íntegras e vigorosas. Para formação de pomares comerciais utiliza-se mudas tipo enxerto que devem ser obtidas de produtores credenciados por organizações oficiais. Para pomares caseiros pode-se preparar mudas (via sementes) na propriedade rural.

Preparo de mudas via sementes: vinte quatro horas antes do semeio a semente é colocada em água fria para quebra de dormência. Sacos de polietileno com 35cm de altura x 22cm de largura e 0,2mm de espessura, recebem 6 a 8 litros de mistura formada de 2 partes de terra areno-argilosa e uma de esterco de curral bem curtido. Para cada m3 da mistura adicionar 200g de calcário dolomítico, 1,0kg de cloreto de potássio e 2,5 kg de superfosfato simples.

A 2cm de profundidade coloca-se 2 a 3 sementes por saco e irriga-se; entre 20 e 35 dias (até 60 dias) dá-se a germinação. Os sacos são dispostos em fileiras duplas distantes de 60cm entre si e cobertos com sombrite ou folha de palmeira (50% de luz). Plantinhas com 5 a 10cm de altura são desbastadas deixando-se a mais vigorosa. 4 a 5 meses pós semeio, muda com 30 a 40cm de altura estará apta ao plantio definitivo.

Para controle de pragas e doenças pode-se utilizar malatiom 50 CE e oxicloreto de cobre 50 PM, em pulverizações de 10 em 10 ou de 15 em 15 dias. A partir do 3o mês permitir, paulatinamente, a entrada de mais luz no viveiro. Manter substrato, no saco, úmido sem exagero.

Instalação do Pomar

Preparo do Solo: Passa por derrubada, destoca, encoivaramento e queima (se área de mata)e controle de cupins e formigas completam. 3 meses antes do plantio efetuar aração (30cm de profundidade) e uma a duas gradagens. Em caso de correção de solo, aplicar calcário antes da aração (metade da dose) e antes da 1o gradagem (outra metade).
Espaçamento/densidade:
O espaçamento varia de 4m x 4m (625 plantas/ha), a 8m a 8m (156 plantas/ha). A variação deve-se ao porte da planta, topografia do terreno, fertilidade, plantio consorciado ou não, definitivo ou temporário, condições climáticas. Em terreno plano utiliza-se 6m x 6m (quadrado), em área pouco acidentada 6m x 6m (triângulo); em solo fértil, rico em matéria orgânica 8m x 8m e sob clima tropical úmido 6 m x 6m ou 7m x 7m.
Coveamento/adubação básica:
Covas devem ter dimensões 60cm x 60cm e ser abertas 60 dias antes do plantio separando terra dos primeiros 20cm. No fundo da cova coloca-se mistura de parte da terra separada com 20 litros de esterco de curral curtido e, 200 g de calcário; enche-se a cova com outra metade da terra separada mais 600 g de superfosfato triplo, 200 g de cloreto de potássio e 200g de calcário dolomítico (se não houve correção no preparo de solo).
Plantio:
Deve ser feito em terrenos com altitude abaixo de 1.200m, próximos a estradas, em áreas planas a levemente onduladas. No início da estação chuvosa efetua-se o plantio. Retira-se o fundo do saco, leva-se a muda à
cova onde retira-se o resto do saco ao tempo em que se chega terra ao torrão comprimindo-a; a superfície do torrão deve ficar 2cm acima do solo. Prepara-se uma bacia com 10cm de altura a 30 cm do caule e cobre-se com 20cm de palha seca. Irriga-se com 20 litros de água e, em caso de ventos, tutora-se a muda (estaca enterrada ao lado que amarra a muda).

Tratos Culturais:

Manter cultura livre de ervas invasoras roçando as ruas de plantio e capinando em coroamento (projeção da copa da planta).

Poda de formação: cortar broto terminal a 60cm do solo e selecionar 3-4 brotos bem distribuídos nos últimos 20cm de altura do caule para formação da copa (não permitir altura da planta acima de 2,2m).
Poda de limpeza –
Eliminar ramos indesejáveis, ramos secos, doentes ou praguejados.
Adubação em cobertura –
No início das chuvas aplica-se 15 litros de esterco de curral. A cada 3 meses aplicar 1kg da fórmula 10-13-15/planta, incorporando a 10cm de profundidade numa área com limites 1/3 para dentro até 1/3 para fora do limite da copa. Crê-se que a necessidade de água/dia da gravioleira está entre 3,5 e 4,0mm.
Consorciação –
Como cultura secundária pode-se consorciar-se mangueira; como cultura principal, aceitaleguminosas (feijão, amendoim, soja) ou milho, abóbora, batatinha.

Pragas e Doenças

Pragas

Broca-do-Tronco – Cratosomus sp. Coleoptera, Curculionidae; O inseto adulto é um besouro convexo de cor quase preta; a forma jovem, lagarta (broca), é branca, com cabeça escura, sem patas. A fêmea ovipõe em orifício que faz na casca; a lagarta, saindo do ovo, penetra na madeira abre galeria no tronco e expele dejeções pelo orifício. O sinal do ataque é a presença de excrementos e exsudação pegajosa no tronco. Controle: injeção via orifício, de inseticida DDVP (10 ml. /10 litros de água).
Broca-do-Fruto:
Cerconata anonella (Sepp.1830) Lepidoptera, Stenomidae. – O adulto é mariposa branca-acinzentada com 25mm de envergadura que põe ovos sobre flores e pequenos frutos. O jovem (lagarta), cor de rosa ou verde-pardo, roe a casca do fruto penetrando para seu centro, destroe a polpa e aloja-se na semente. Frutos atacados apodrecem e caem.
Controle: queimar frutos atacados (planta e chão), pulverizar frutos com inseticida triclorfom 50 SC (Dipterex a 0,2%) ou fentiom 50 CE (Lebaycid a 0,15%) a cada 10 dias. Ainda usa-se ensacamento do fruto com saco de papel parafinado.

Como outras pragas, cita-se vespa-da-semente (Bephrateloides), moscas-das-frutas (Ceratitis, Anastrepha), lagarta-das-flores (Thecla) e tripes-do-fruto (Heliothrips) que podem ser controlados com paratiom, carbaryl, malatiom e fentiom.

Doenças

Em Viveiro: Tombamento de plantinha – (fungos Rhizoctonia, Fusarium) – Agentes atacam colo e raízes das plantinhas tombando-as. Controla-se, preventivamente, tratando a terra para enchimento dos sacos com brometo de metila. Como tratamento pós germinação, pulverizar colo das plantinhas com benomyl 50 PM (Benlate a 0,1%).
Em Campo: Antracnose:
fungo Colletotrichum gloeosporioides Penz. – ataca ramos novos, flores e frutos pequenos provocando sua queda (umidade relativa e temperatura altas).
Controle:
oxicloreto de cobre 50 PM (200g / 100 litros de água) ou benomyl 50 PM (150g / 100 litros de água) em pulverizações intercaladas de 10 em 10 dias.
Podridão Parda:
fungo Rhizophus stolonifer Sac. – ataca flores e frutos, na colheita e pós-colheita, penetrando através do pedúnculo causando podridão da polpa seguindo-se a mumificação do fruto.
Em Viveiro: Tombamento de plantinha – (fungos Rhizoctonia, Fusarium) – Agentes atacam colo e raízes das plantinhas tombando-as. Controla-se, preventivamente, tratando a terra para enchimento dos sacos com brometo de metila. Como tratamento pós germinação, pulverizar colo das plantinhas com benomyl 50 PM (Benlate a 0,1%).
Em Campo: Antracnose:
fungo Colletotrichum gloeosporioides Penz. – ataca ramos novos, flores e frutos pequenos provocando sua queda (umidade relativa e temperatura altas).
Controle: oxicloreto de cobre 50 PM (200g / 100 litros de água) ou benomyl 50 PM (150g / 100 litros de água) em pulverizações intercaladas de 10 em 10 dias.
Podridão Parda:
fungo Rhizophus stolonifer Sac. – ataca flores e frutos, na colheita e pós-colheita, penetrando através do pedúnculo causando podridão da polpa seguindo-se a mumificação do fruto.

Colheita / Rendimento

Gravioleiras provenientes de sementes iniciam a floração no 3º ou 4º ano pós-plantio e as enxertadas já no 1º ano de vida. A produção comercial aos 3 e 5 anos; ela permanece produzindo por 10 a 15 anos.

Sugere-se que os frutos sejam colhidos logo que a coloração da casca passar do verde escuro para o verde-claro (perda do brilho da casca e polpa levemente mole se comprimindo o fruto com dedo).

Após colheita o fruto é colocado em prateleiras em ambiente com 22ºC de temperatura e 40-50% de umidade relativa. Seis dias após o fruto estará comestível durando 2-3 dias. Tem sido registradas produções de 32 t de frutos/ha (384 plantas de 6 anos – Havaí), 10 t/ha (238 plantas de 8 anos) de gravioleiras.

Luiz Epstein

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FRUTAS tropicais: Graviola. Guia Rural Abril, 1988.
MANUAL de Entomologia Agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1978.
MELO, G. S., GONZAGA NETO, L., MOURA, R. J. M de. Cultivo da Gravioleira. Recife: Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária, 1983. (Instruções Técnicas do IPA,13).
PINTO, A. C. de Q. et al. Graviola para Exportação: aspectos técnicos da produção. Brasília, DF: Embrapa-SPI, 1994. (Série Publicações Técnicas FRUPEX,7).

Fonte: www.udr.org.br

Graviola

Originária das Antilhas e América Central, a graviola é cultivada no Brasil, principalmente nos estados do Norte e Nordeste. Além de sua produção em grande escala para a indústria de suco e sorvete ou para consumo “in natura”, seu uso medicinal é bastante intenso.

A planta possui substâncias que reagem contra espasmos, diabetes, vômitos, diarréia e auxiliam no emagrecimento.

Cientistas descobriram, recentemente, a ação antitumoral da graviola. As pesquisas demonstraram a eficácia na reação contra alguns tipos de câncer. São propriedades anticancerígenas que detectam células maléficas e as combatem sem produzir efeitos colaterais.

Nutricionalmente, a fruta é elevada em hidratos de carbono, particularmente a fructose. Contem também quantidades significativas da vitamina C, da vitamina B1, e da vitamina B2. A fruta, as sementes, e as folhas têm alto uso medicinal entre povos indígenas das regiões onde a planta é comum.

No Caribe, colocar as folhas de sua sopa em uma cama embaixo de uma pessoa dormindo com febre, fará com que esta desapareça já pela manhã seguinte.

Além disso, ferver as folhas e bebê-las como um chá ajudam induzir o sono.

Graviola
Graviola

Graviola: uma fruta medicinal

O Brasil vem destacando-se mundialmente como um importante produtor e consumidor de frutas, especialmente as tropicais e subtropicais. Muitas fruteiras são nativas do Brasil e muitas delas ainda são desconhecidas ou pouco conhecidas.

Dentre estas, destacam-se as Anonáceas, que no passado não apresentavam importância, mas que atualmente se transformaram em cultivos rentáveis e geradores de empregos.

Dentro da família das Anonáceas, destacam-se a Graviola (Annona muricata), Pinha, Ata ou Fruta-do-Conde (Annona squamosa), Cherimólia (Annona cherimola) e Atemóia (híbrido entre cherimólia e pinha).

Dentre as Anonáceas, o cultivo da gravioleira é bastante recente. Com a evolução do mercado, muitas áreas comerciais têm surgido em diversos Estados brasileiros, destacando-se Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais.

O fruto da graviola era destinado na quase totalidade para agroindústria visando obtenção de polpa, suco, néctar, etc.

Graviola
Graviola

A graviola é uma fruta originária das Antilhas, prefere climas úmidos, baixa altitude, e não exige muito em relação a terrenos. A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos.

Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilos e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e semelhante à fruta-do-conde.

A tecnologia adotada nas diversas regiões produtoras é muito variável, havendo produtores que não usam quase nenhuma tecnologia moderna, como irrigação, nutrição adequada, poda, proteção dos frutos e controle fitossanitário, com métodos orgânicos, comprometendo a produtividade e qualidade dos frutos produzidos. Apesar disso, diversos produtores têm cultivado a gravioleira de forma racional, adotando a tecnologia disponível e obtendo produtividades elevadas e boa rentabilidade.

Esta fruta é conhecida não somente por seu delicioso sabor característico, levemente azedo, bem como seu riquíssimo conteúdo em nutrientes. Cerca de 100 gramas de graviola fornecem em média 60 calorias, 25 mg de cálcio, 28 mg de fósforo e 26 mg de vitamina C (um terço da Recomendação de Ingestão Diária).

Por se tratar de uma fruta com riquíssima composição nutricional, a graviola apresenta inúmeras propriedades terapêuticas, podendo ser utilizada em sua totalidade. Aproveitam-se as folhas, as flores, os brotos, os frutos verdes ou maduros. A graviola pode ser utilizada sob a forma in natura, sob a forma de chás, preparada como cataplasmas que são sobrepostos diretamente nas afecções cutâneas e também em cápsulas que contêm os princípios nutricionais desta maravilha da natureza.

Porém, uma das maiores descobertas sobre a graviola foi sua sensacional capacidade de agir contra as células do câncer, mostrando em testes em laboratório um potencial extraordinário.

Dentre as propriedades terapêuticas da graviola pode-se destacar o seu potencial diurético, adstringente, vitaminizante, antiinflamatório, anti-reumático, bem como sua propriedade antiespasmódica, antitussígena e anticancerígena.

É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumi-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

A graviola

A graviola é uma fruta tropical de origem americana e é a mais perfumada e importante entre todas as frutas conhecidas como araticuns.

Seu cultivo é comum em pomares domésticos de cidades e sítios das regiões norte e nordeste, onde é, seguramente, mais comercializada e consumida que em qualquer outro lugar do mundo.

Propriedades

A graviola não é, como muitos pensam, um fruto típico do Brasil. Ele é originário da região das Antilhas.
A árvore da graviola possui um porte pequeno, atingindo, aproximadamente, 5 metros de altura.
No Brasil é produzida, principalmente, na região Nordeste.
Necessita de clima úmido para se desenvolver adequadamente.
As árvores produzem o fruto durante todo o ano, portanto não existe época definida como é o caso de outros frutos.
Possui um formato oval, sendo que a casca apresenta cor verde. A casca não é lisa, pois apresenta pequenas elevações (“espinhos”) de cor escura. No aspecto de sabor assemelha-se muito com a fruta do conde.
A parte interna é formada por uma polpa branca de sabor suavemente adocicado. Apresenta também, em sua parte interna, uma grande quantidade de semente na cor preta.
Em média, uma graviola pode atingir de 1 a 2 quilos. Porém, há casos de frutos que chegam a 6 quilos.
Por ser uma fruta tropical é muito utilizada na fabricação de sucos.
Por se tratar de uma fruta com riquíssima composição nutricional, a graviola apresenta inúmeras propriedades terapêuticas, podendo ser utilizada em sua totalidade. Aproveitam-se as folhas, as flores, os brotos, os frutos verdes ou maduros.
A graviola pode ser utilizada sob a forma in natura, sob a forma de chás, preparada como cataplasmas que são sobrepostos diretamente nas afecções cutâneas e também em cápsulas que contêm os princípios nutricionais desta maravilha da natureza.
Porém, uma das maiores descobertas sobre a graviola foi sua sensacional capacidade de agir contra as células do câncer, mostrando em testes em laboratório um potencial extraordinário.
Dentre as propriedades terapêuticas da graviola pode-se destacar o seu potencial diurético, adstringente, vitaminizante, antiinflamatório, anti-reumático, bem como sua propriedade antiespasmódica, antitussígena e anticancerígena.
É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde.
É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumi-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

Aplicações

A polpa congelada é empregada no preparo de sucos e sorvetes. Quando misturada com sucos de outras frutas é utilizado em uma infinidade de mousses, gelatinas e pudins.

Colheita: De janeiro a março.

Graviola crua

TACO – Tabela Brasileira de Composição de Alimentos

Tabela de valor Nutricional

Porção de 100 gramas

  % VD*
Valor energético 61.6kcal = 259kj 3%
Carboidratos 15,8g 5%
Proteínas 0,9g 1%
Gorduras monoinsaturadas 0,1g
Fibra alimentar 1,9g 8%
Fibras solúveis 0,0g
Cálcio 40,1mg 4%
Vitamina C 19,1mg 42%
Piridoxina B6 0,0mg 0%
Fósforo 19,2mg 3%
Manganês 0,1mg 4%
Magnésio 23,5mg 9%
Lipídios 0,2g
Ferro 0,2mg 1%
Potássio 249,7mg
Cobre 0,0ug 0%
Zinco 0,1mg 1%
Tiamina B1 0,2mg 14%
Riboflavina B2 0,1mg 8%
Sódio 4,2mg 0%

* % Valores diários com base em uma dieta de 2.000 Kcal ou 8.400kj. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades.

Fonte: www.planetaorganico.com.br/www.amazon.com.br

Graviola

O que é

A graviola é um fruto de árvore proveniente da Amazônia.

No Brasil é bastante apreciada e seu cultivo é comum em pomares domésticos de cidades e sítios das regiões Norte e, especialmente, Nordeste, onde existem áreas de plantio e mais se comercializa e se consome a graviola.

Maior fruto da família das Anonáceas, em forma de ovo , ou em forma de coração, com coloração verde, apresenta falsos espinhos carnosos curtos e moles.

Polpa branca, doce, mas ligeiramente ácida. Possui muitas sementes escuras.

A graviola deve ser colhida antes de amadurecer totalmente, pois, em virtude de seu peso, ela logo cai, esmagando-se e perdendo-se.

Se colhida verde, seu sabor se altera. Madura, ao se tocar em seus espinhos, consegue-se perceber que ela está mole e seu pedúnculo fico um pouco mais escuro.

Deve-se tomar cuidado pois a fruta madura ou com casca rompida se decompões rapidamente.

Consumida in-natura, como suco, gelatinas, pudins, sendo ainda consumida no Norte e Nordeste ainda verde como legume (cozida, frita, assada).

Graviola
Graviola

A Graviola (Annona Moricata) é fruto de uma árvore com altura de 5 a 6 metros, proveniente em sua maioria de reservas indígenas das áreas tropicais ao Sul e Norte das Américas, inclusive da Amazônia. Possui folhas lustrosas, de verde intenso, e produz um fruto comestível com formato semelhante a um grande coração, de coloração verde amarelada, apresentando falsos espinhos carnosos, curtos e moles. Seu peso varia entre 1 e 6 quilos, sendo 65% polpa, e por esta razão é muito utilizada para sucos e sorvetes.

Todas as partes da árvore da Graviola são usadas em medicamentos naturais nos trópicos: casca, folhas, raízes, frutos e sementes. São atribuídas diferentes propriedades e usos às diversas partes da árvore. Geralmente se utiliza a fruta e o suco para tratar vermes, parasitas e febres, para aumentar o leite no período de lactação e como um adstringente para diarréia e disenteria.

As sementes esmagadas são usadas como vermífugo contra parasitas internos, externos e vermes. A casca, as folhas e a polpa são consideradas sedativas, antiespasmódicas, hipotensivas e relaxantes. Utiliza-se também como chá para tratar várias desordens orgânicas. Os índios ocidentais usam as folhas por suas propriedades sedativas e os brotos jovens ou as folhas são considerados remédios para problemas hepáticos, tosse, catarro, diarréia, disenteria e indigestão.

No Equador, as folhas são utilizadas como analgésico e antiespasmódico. As folhas frescas trituradas são usadas em forma de cataplasma para aliviar reumatismo, eczema e outras afecções de pele. A seiva das folhas novas é utilizada em erupções de pele.

A Graviola tem uma história longa e rica de uso como “medicamento” herbário, sendo utilizada por indígenas ao longo dos anos. Nos Andes Peruanos usa-se um chá das folhas para tratar catarro e a semente esmagada para eliminar parasitas. Na Amazônia Peruana a raiz profunda e as folhas são usadas para diabetes, e como um sedativo e antiespasmódico. Tribos indígenas da Guiana fazem uso da folha e da raiz em forma de chá como sedativo e tônico para o coração.

Na Amazônia Brasileira, usa-se um chá das folhas para problemas do fígado e o óleo das folhas e da fruta verde é misturado com óleo de azeitona e usado externamente para nevralgia, reumatismo e dores de artrites. Na Jamaica, Haiti e Índia ocidental, o suco da fruta é usado para febres, parasitas e diarréia. A raiz e as folhas são usadas como antiespasmódico, como sedativo, para o fortalecimento muscular do sistema cardíaco, tosses, gripes, asma, hipertensão e parasitas.

Desde 1940, cientistas já haviam descoberto diversos compostos bioativos e fitoquímicos nas várias partes da Graviola. Seus muitos usos como medicamento natural foram validados por esta pesquisa científica e os estudos mais recentes foram feitos entre 1941 e 1962. Vários estudos realizados por diferentes pesquisadores demonstraram que a raiz e também as folhas possuem ação hipotensiva, antiespasmódica, vasodilatadora, relaxante do músculo liso e em atividades de cardiodepressão em animais.

Pesquisas confirmaram as propriedades hipotensivas das folhas da Graviola novamente em meados de 1991.

Vários estudos demonstraram que as folhas, polpa, raiz, talo e sementes extraídas da Graviola possuem ação antibacteriana contra numerosas patogenias e que a raiz tem propriedades antifungicidas. As sementes da graviola demonstraram propriedades de ação antiparasita em um estudo feito em 1991, e um extrato de folhas mostrou ser ativo contra malária em dois outros estudos em 1990 e 1993.

As folhas, raízes e sementes da Graviola demonstraram propriedades de ação antisséptica ativa em um estudo feito em 1940. Em 1997, num estudo clínico mais recente, foram encontrados alcalóides no fruto da Graviola com efeitos anti-depressivos em animais.

Em 1976, um programa de blindagem da planta realizado pelo Instituto Nacional do Câncer, constatou que as folhas e o talo da Graviola possuem ativos citotóxicos que agem contra células do câncer. Muitas pesquisas com a Graviola focalizam um conjunto moderno de ativos fitoquímicos chamado ACETOGENINA. Este potente antitumor, pesticida e suas informações técnicas e propriedades científicas foram cadastradas e patenteadas.

A Graviola produz combinações naturais de folhas, raízes e ramos que têm sido documentadas por possuírem potente ação e propriedades de ação pesticida.

Estudos realizados em três laboratórios determinaram recentemente que o ativo fitoquímico ACETOGENINA é um soberbo inibidor do Complexo I nas mitocondrias e no transporte de elétrons nos sistemas de vários organismos, inclusive com tumores .

Pesquisas em várias espécies de plantas Annona encontraram muitos fitoquímicos ACETOGENINA extremamente potentes. Muitos deles têm citotoxicidade com valores ED50 tão baixos quanto 10-9 ug/ml. Combinações de componentes ativos da Graviola e outras plantas da família Annona foram submetidos à tela NIH anti-AIDS pela Universidade de Purdue e seus trabalhos continuam com várias outras espécies de plantas ativas da família de plantas Annona.

Assim, a Universidade de Purdue e seus pesquisadores registraram nove pesquisas, adquirindo patentes americanas e/ou internacionais dos estudos e conclusões sobre os efeitos antitumor e inseticida com o uso destas ACETOGENINAS. Três diferentes grupos de pesquisa isolaram novas combinações nas sementes e folhas da Graviola que demonstraram ter efeito antitumor significante, além de anticancerígeno e com toxicidade seletiva contra vários tipos de célula de câncer e publicaram oito estudos clínicos de suas descobertas .

Um estudo demonstrou que uma ACETOGENINA na Graviola era citotóxica em células retiradas do adenocarcinoma de cólon (câncer do cólon), devido a uma ação quimioterápica 10.000 vezes mais potente que drogas quimioterápicas, geralmente usadas nestes casos. Pesquisas sobre o Câncer são contínuas com a Graviola, e em 1998 foram publicados quatro novos estudos que tinham estreita relação com este fitoquímico específico, demonstrando ação anticancerígena mais forte e propriedades antivirais.

Diferente da quimioterapia, a Graviola não destrói células saudáveis, por possuir ação seletiva contra células cancerígenas, podendo ser combinada com Vitaminas A, C, E e Selênio para esta finalidade.

As Acetogeninas de Annonaceous só são encontradas na família Annonaceae. Em geral, foram registradas várias Acetogeninas com ação antitumor, antiparasita, pesticida, antiprotozoária, anti-bulimia, antelminico e atividades de ação antimicrobiana. Houve muito interesse nas substâncias químicas que demonstraram potentes propriedades antitumor e vários grupos de pesquisa estão tentando sintetizar estas substâncias químicas.

No jornal “O Diário de Produtos Naturais” em 1999 eles relataram: “As Acetogeninas de Annonaceuos prometem ser os mais novos agentes antitumor e pesticida que só são encontrados nas plantas da família Annonaceae. Quimicamente, eles são derivados de longa cadeia de ácidos gordurosos. Biologicamente eles exibem seus potentes bioativos por depleção de níveis de ATP por inibir o complexo I das mitocôndrias e inibindo a oxidação de NADH de membranas de protoplasma de células tumorais. Assim, eles contrariam os mecanismos de defesa dos ATP “dirigidos”.

Outra revisão no Relatório Científico Skaggs, de 1997-1998, demonstrou que as Acetogeninas de Annonaceous, particularmente aquelas com esfera adjacente bis-tetrahydrofurano(thp), possuíam notável citotoxidade, ação antitumor, antimalária e pesticida, eliminando a debilidade imunológica e a bulimia. Muitos destes derivados de ácidos gordurosos têm esqueletos de carbono semelhantes. Sua diversidade notável se origina principalmente da configuração relativa e absoluta das várias funções do oxigênio de seus Estereogênicos.

A Universidade de Purdue administrou pesquisas em Acetogeninas de Annonaceas que foram orientadas pelo Instituto Nacional de Saúde.

Em uma de suas revisões, intitularam Avanços Recentes em Acetogeninas Annonaceous, declarando: As Acetogeninas de Annonaceous são substâncias enceradas que consistem em longa cadeia C32 ou C34 de ácidos gordurosos que foram combinados com uma unidade 2-propanol a C2, para formar um lactone. Eles só são encontrados em gêneros específicos da família da planta Annonaceae.

Suas diversas bioatividades, tais como antitumor, imuno-restaurador, pesticida, antiprotozoária, anti-bulimia, antelminica, e os agentes de ação antimicrobiana atraem cada vez mais o interesse mundial.

Recentemente relatou-se que a Acetogenina de Annonaceas pode inibir seletivamente o crescimento de células cancerosas e também inibir o crescimento da resistência ao remédio alopata adriamicina contra as células cancerosas. Como foram administradas mais Acetogeninas em ensaios isolados de citotoxidade, notamos que embora a maioria das Acetogeninas sejam potentes entre vários tipos de células humanas de tumores, alguns dos derivados de tipos diferentes de estruturas e algumas posições equivalentes, mostraram notável expressão entre certas amostras de células, contra câncer de próstata (PC3) por exemplo.

Nós agora entendemos os modos primários de ação para a Acetogenina.

Elas são inibidoras potentes de NADH: oxido-redutora de Ubiquinona, que está em uma enzima essencial no Complexo I, que conduz a fosforilação oxidativa na mitocôndria.

Um relatório recente mostrou que agem diretamente na estrutura Ubiquinona-catalítica dentro do Complexo I e nas dehidrogenases de glicose microbiano. Elas também inibem a oxidação da NADH Ubiquinona-unido, que é peculiar às membranas de protoplasma de células cancerosas.

Em 1997, o Informativo da Universidade de Purdue publicou notícias promissoras sobre as Acetogeninas de Annonaceas: Não são efetivas apenas em tumores mortais, que provaram resistência a agentes anti-câncer, mas também parecem ter uma afinidade especial por tais células resistentes. Em várias entrevistas depois que esta informação foi publicada, o farmacólogo chefe da pesquisa de Purdue explicou que as células de câncer que sobrevivem à quimioterapia podem desenvolver resistência ao agente originalmente usado contra elas como também para outro, até mesmo drogas sem correlação.

Ao fenômeno de resistência a multi-drogas usa-se o termo MDR. Ele explica que tal resistência ocorre em uma porcentagem pequena de células de câncer quando elas desenvolvem uma “transferência de fluido Pglycoprotein média”, capaz de empurrar os agentes de anti-câncer para fora da célula, antes que eles possam matá-la. Células normais raramente desenvolvem tal transferência de fluído.

“Se houvesse esta transferência de forma tão facilitada, todas as células a fariam”.

Mas nem todas as células o fazem, afirma o pesquisador de Purdue: “Talvez em uma determinada população de células de câncer em uma pessoa, só 2% das células de câncer possuam esta “bomba” de transferência. Mas são estes 2% de células de câncer que eventualmente crescem e se expandem para criar tumores resistentes a drogas.

Eles voltam a afirmar que alguns estudos tentaram evitar estas transferências, mantendo as células ocupadas com volumosas doses de outras drogas, como o agente de pressão sanguínea verapamil. Deste modo, esperou-se que algumas das drogas anti-câncer entrassem na célula e destruíssem isto. Mas isto só causou, potencialmente, efeitos colaterais fatais como perda de pressão sanguínea”.

No jornal do Câncer, os pesquisadores de Purdue informaram que a Acetogenina de Annonaceas, bullatacin, multi-drogas matou células de câncer resistentes porque bloqueou a produção de adenosina triphosphate-ATP – o componente principal de transporte de energia do corpo.”Uma célula, para resistir à ação de multi-drogas, requer uma tremenda quantidade de energia para transferir fluído e expulsar coisas para fora da célula”.

O Farmacologista responsável pela Universidade de Purdue disse: ” Inibindo a produção de ATP, nós estamos puxando a tomada essencialmente da sua fonte de energia”. Mas que efeitos sobre os ATP sofrem as células normais? “Células de câncer padrão podem minimizar o efeito desta combinação porque eles não requerem quantias vastas de energia exigidas pelas células de transferência de fluído”, completa o pesquisador. A célula resistente está usando sua energia extra para esta transferência e também para crescer, assim realmente é agrupada sua energia. Quando nós desarrumamos esta energia provinda da célula, nós a matamos”.

No Jornal de Química Medicinal, os pesquisadores de Purdue descreveram um estudo de 14 combinações de Annona que parecem ser potentes bloqueadores de ATP, incluindo vários que só são encontrados na Graviola”. Este estudo nos mostra como maximizar esta atividade, assim temos uma idéia satisfatória do que compõe o que gostaríamos de testar em animais com tumores resistentes a multidrogas,” concluem. As pesquisas sobre o câncer serão obviamente contínuas, onde plantas importantes e substâncias químicas de plantas sofrerão contínuos testes, feitos por companhias farmacêuticas e universidades. Estas pesquisas e testes levam a novas pesquisas que tentam sintetizar estas substâncias químicas em novas drogas de quimioterapia.

PAÍSES QUE FAZEM USO DA GRAVIOLA: ESTADOS UNIDOS, CANADÁ e MÉXICO

USOS ETINOBOTÂNICOS: Antiespasmódico, Adstringente, Desodorizador Corporal, Diarréia, Feridas, Úlceras, Malária (Doenças Tropicais em Geral), Tranqüilizante, Expectorante, Próstata, Função Pancreática, Diabetes I e II, Depressão, Sistema Nervoso Central, Alcoolismo, Funções Digestivas e Intestinais, Depurativo Sangüíneo, Terrenos Cancerígenos e HIV (AIDS), Epilepsia, Parkinson, Escleroses, Artrite e Artrose, Lupos e Leucemia.

OUTROS USOS: Há cerca de um ano a Comunidade Européia, principalmente a Alemanha, está utilizando a Graviola com muito sucesso, seguindo aplicação similar aos Estados Unidos.

Fonte: www.ceagesp.gov.br/www.maxway.com.br

Graviola

A gravioleira (Annona muricata) é originária da América Central, sendo cultivada no Brasil, Colômbia, México, Havaí e algumas regiões da África e Ásia.

O peso da graviola varia entre 1,2 a 6,0 kg; composta de 65% de polpa, ela é utilizada na fabricação de sucos, sorvetes, cremes e doces.

Variedades

Grande parte dos pomares comerciais de gravioleira do Brasil são formados a partir de sementes, entretanto maior produtividade e melhor qualidade são obtidas utilizando-se plantas enxertadas a partir de matrizes selecionadas, principalmente da cultivar Morada.

Clima e solo

A gravioleira desenvolve-se bem em regiões de clima tropical e subtropical, em altitudes inferiores a 1200 m, com precipitação pluviométrica acima de 1200 m, com pouca ou má distribuição de chuvas, recomenda-se utilizar irrigação. Os solos para o cultivo da gravioleira devem ser profundos, bem drenados e com acidez entre 5,5 e 6,5.

Preparo do terreno

Depois de limpar a área o preparo do solo resume-se em: aração, gradagem (áreas mecanizáveis), correção da acidez, controle de formigas, balizamento e abertura de covas. A calagem, de acordo com a análise do solo, deve ser efetuada, preferencialmente, 60 dias antes do plantio para corrigir a acidez e suprir o solo com cálcio e magnésio.

A gravioleira desenvolve-se melhor em solos com pH entre 5,5 a 6,6. No terreno deve ser levada em consideração a implantação de cultivos de ciclo curto ou de ciclo médio que possam gerar renda durante o período improdutivo da graviola. O balizamento deve ser feito obedecendo o espaçamento de 5 x 5 m ou 6 x 5 m (plantio mecanizado). As covas de 40x40x40 cm devem ser abertas e adubadas com antecedência de 30 dias do plantio.

Plantio

O plantio fica condicionado à disponibilidade de água no solo (chuva ou irrigação). Por ocasião do plantio as mudas devem apresentar cerca de 30 cm de altura, bom estado nutricional e fitossanitário.

Tratos culturais

Além das adubações (de acordo com a análise do solo) é da manutenção da limpeza na cultura da graviola, efetuam-se duas podas: poda de formação e poda de limpeza.

A poda de formação é efetuada quando a planta no campo tiver com 60 a 80 cm de altura, para provocar a emissão de ramos laterais. Devem ser deixados 3 a 4 galhos visando o equilíbrio da planta e, posteriormente, novas podas são efetuadas para. quebrar a predominância dos ramos apicais. A planta deve ficar com uma altura máxima de 3 m, sendo que o ramo predominante deve ser cortado com 2 m de altura. A poda de limpeza consiste na eliminação do ramos secos, doentes ou atacados por pragas. Nessa ocasião devem ser eliminados os ramos com brotações indesejáveis.

Manejo integrado das pragas

As pragas, principalmente as brocas, constituem-se nos principais problemas da gravioleira.

Broca-do-fruto (Cerconota anonefla) – Os estragos são causados por lagartas que se alimentam das partes internas dos frutos. Os danos causados pela broca-do-fruto são facilmente visíveis devido à serragem que vai sendo expelida para o exterior do fruto e pela cor escura que forma ao redor dos locais atacados.
Broca-da-semente (Bephratelloides pomorum) –
As brocas-das-sementes causam diversos furos no fruto, favorecendo o aparecimento de doenças e a entrada de outros insetos. Ocorre também queda de frutos jovens quando perfurados.

Como medidas de controle recomenda-se:

Eliminar plantas da família das anonáceas sem valor comercial para evitar a entrada das mariposas no futuro plantio.
Ensacar os frutos utilizando sacos plásticos translúcidos perfurados no fundo. O ensacamento será efetuado quando os frutos tiverem de 3 a 5 cm.
Antes do ensacamento o fruto deverá ser emergido em solução inseticida e fungicida com o objetivo de eliminar as pragas e os focos de doenças.Inspecionar semanalmente o pomar, a partir da floração, para coleta e enterrio de todos os frutos atacados por broca encontrados na planta ou no chão.
Pulverizar, de forma direcionada, as inflorescências e fretino, com inseticidas à base de trichiorfon a 0,10% ou fenthion a 0,075% ou monocrotophos a 0,05% ou endosulfan a 0,08% a cada 15 ou 20 dias, observando-se os períodos de carência dos defensivos.

Broca-do-tronco (Cratosomus sp.) – os danos causados pelas larvas que se alimentam dos tecidos internos do tronco e ramos da gravioleira, predispondo a planta ao ataque de fungos, os quais aceleram a morte da planta ou comprometem a produtividade. Os sintomas do ataque são facilmente reconhecíveis devido a um líquido de cor preta que vai se formando no tronco e/ou nos ramos da planta. Quando o ataque é na base, a planta pode morrer devido a interceptação da seiva.

Célio Kersul do Sacramento

Fonte: www.ceplac.gov.br

Graviola

Graviola
Graviola

Fruto de uma árvore proveniente da Amazônia, a Graviola é considerada uma grande aliada no combate a mais de 12 tipos diferentes de câncer; seio, pulmão, próstata entre outros.

Proporciona uma satisfatória melhora durante o tratamento em até dez mil vezes mais, do que com a quimioterapia. s

Desde de 1996 o Health Sciences Institute – Instituto de Ciências e saúde dos Estados Unidos – procura e estuda dados para o tratamento do câncer, com o uso deste tipo de fruto. Foram divulgados resultados surpreendentes, em que a Graviola ajudaria realmente no combate ao câncer. Estudos “In vitro” com a Graviola foram realizados em mais de 20 laboratórios, para fim de comprovar sua real eficácia no combate as células cancerígenas.

A partir de extratos extraídos desta poderosa árvore será possível combater o câncer com uma terapia completamente natural, que não cause efeitos secundários severos como náuseas e perda de cabelo, provenientes da quimioterapia.

Proteger o sistema imunológico e evitar possíveis infecções também será possível com o uso da Graviola. Diferente da quimioterapia a Graviola não destrói células saudáveis, possuindo ação seletiva.

Algumas partes da árvore como, a casca, raiz e o fruto são usados a centenas de anos pela população indígena do Sul da América para o tratamento de doenças cardíacas, asma, problemas no fígado e artrite.

A graviola promete proporcionar um tratamento diferenciado no combate ao câncer. Um tratamento natural na maioria das vezes dá a sensação de força e vitalidade, além de melhorar a perspectiva de vida.

Usada em dosagens de 600mg na forma de cápsulas, podendo ser combinada com Vitaminas A, E, C e Selênio esse tratamento pode se tornar uma das poucas alternativas para combater o câncer.

Fonte: www.plantaservas.hpg.ig.com.br

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