História da Radiologia

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A radiologia médica já existe há mais de um século.

Tudo começou em 1895, quando Wilhelm Conrad RöntWilhelm Röntgengen descobriu os raios-x.

Em 28 de dezembro de 1895 seu manuscrito “sobre um novo tipo de Ray” foi submetido ao Instituto médico de Würzburg .

As características essenciais do raios-x foram descritos e a nova descoberta despertou enorme interesse. Uma vez que o aparelho foi prontamente disponíveis na maioria dos departamentos de física seus resultados poderiam facilmente ser repetido. O aparelho melhorado gradualmente e hospitais começaram a adquirir o equipamento.

História da Radiologia – Radiografias

As radiografias foram inicialmente feita em chapas fotográficas de vidro; George Eastman introduziu filme em 1918. Nos últimos anos tem havido uma revolução digital e imagens radiográficas agora são gravadas e armazenadas digitalmente.

Os primeiros anos da Radiologia

A radiologia é a especialidade da medicina que mostra a aplicação da tecnologia de imagem, como raios-x e radiação para diagnosticar e tratar doenças e lesões. Como na maioria das descobertas, radiologia ou tecnologia de raios-X foi descoberto por acaso, assim, a história de radiologia começa.

Em 1895, um físico alemão chamado Wilhelm Conrad Roentgen descobriu uma nova espécie de raios. O físico Roentgen nasceu em 1845 em uma pequena cidade na Alemanha. Ele era o único filho de pais que trabalham duro, que se mudou para a Holanda quando tinha três anos de idade. educação precoce de Wilhelm Roentgen consistiu de sua formação no Instituto Politécnico Federal em Zurique, em 1865, onde estudou engenharia mecânica. Ele se formou na Universidade de Zurique e recebeu um Ph.D.

Em 1869. Dr. Roentgen foi colocado sob a tutela de um ex-professor, Kundt, que o levou para a Universidade de Estrasburgo em 1873.

Em 1895, Wilhelm Roentgen estava constantemente trabalhando sobre os efeitos dos raios catódicos, que o levaram a descobrir raios-x.

Em novembro de 1895, ele descobriu acidentalmente que certos raios iluminaram uma tela coberta de bário platinocianeto, enquanto ele estava trabalhando em um quarto escuro. A tela tornou-se fluorescente, enquanto ele estava a vários pés de distância de um tubo de descarga que ele estava trabalhando. Roentgen continuou suas experiências neste fenômeno interessante até que ele começou a usar placas fotográficas para captar a imagem de vários objetos no caminho dos raios. a mão de sua esposa era a imagem primeira radiologia que Roentgen teve, que o levou a informar que feixes de raios-x são produzidas pelo impacto de raios catódicos em determinados objetos.

Em dezembro de 1895, Dr. Roentgen apresenta o seu trabalho em radiologia ou raios-x experimentos para a sociedade física / médica em Wurzburg, Alemanha.

Colegas cientistas de Roentgen foram totalmente em êxtase e três dias depois que o enviou saudação de Ano Novo que consiste em um cartão e nove fotografias que haviam criado com a sua experiência de raios-x. Claro, há sempre duvidam e Wilhelm Roentgen teve sua parte também. No entanto, o seu trabalho continuou a impressionar muitos, com uma apresentação feita no 50º aniversário da Física Sociedade Alemã. Tomando esta técnica de radiologia ainda era um amigo de Roentgen, chamado Ernst Lechner, professor de física na Universidade de Praga. Lechner e seu filho publicou um trabalho contínuo de Roentgen na Viena jornal Die Presse e de lá se espalhou para a Reuters e The Daily Chronicle, de Londres. Jornais ao redor do mundo publicada novo notável descoberta de Roentgen, onde observou-se que os raios X são a nova ferramenta de diagnóstico livre de dor para realmente ver os ossos quebrados e outros tipos de objetos.

Em 1896, havia mais de 49 publicações de monografias e 1.044 papéis especiais sobre raios-x.

Esta nova descoberta médica também foi quizzingly admirado por famílias reais e imperiais que queriam médicos para tirar fotos de suas mãos. O imperador alemão Wilhelm II, o czar e da czarina da Rússia, e a rainha Amélia de Portugal teve fotos tiradas de suas partes do corpo. Claro, a nova tecnologia de raios-x começaram as conversas entre as mulheres sobre como espartilhos e sapatos apertados montagem, concebidos por homens apertado, causada seu corpo e seus pés mal. mania de raios-X ainda está em execução elevada e os cientistas estão desenvolvendo novas aplicações para acompanhar esta nova invenção de radiologia. Invenções como o “fluoroscopia” e os “cryptoscopes” foi desenvolvido de modo que os raios X pode ser visto durante o dia.

Um dos primeiros inventores da fluoroscopia nos Estados Unidos, foi Thomas A. Edison. Edison encenado um show especial sobre os raios Roentgen, em 1896, onde as pessoas que pagaram o dinheiro poderia dar uma olhada dentro de seus próprios corpos. Mesmo shows especiais laterais, carnavais, e exposições foram projetados em torno deste novo dispositivo.

Quanto a Thomas Edison, ele terminou a sua Roentgen mostra em 1904, após seu principal assistente, Clarence Dally, morreu de queimaduras provocadas por raios-x. tecnologia de raios-x Roentgen permaneceu uma ferramenta dinheiro fazendo comerciais, em vez de suas implicações médicas que são usados hoje.

Mesmo o Colégio de Médicos e Cirurgiões no EUA Usado esta nova invenção de raios-x para estudar talvez projetam imagens em cérebros dos estudantes de medicina, bem como utilizá-lo da mesma forma para curar criminosos.

Os rumores desta tecnologia de raios-x mística era interminável e só foi centrado em torno dos seus poderes de ver através das coisas.

Roentgen recebeu o primeiro Prêmio Nobel de Médicos em 1901 e em 1923 morreu em Munique com a idade de 77 anos.

História da Radiologia – Raios X

História da Radiologia
Wilhelm Conrad Roetgen

No final do século XIX, mais precisamente no dia 8 de novembro de 1895 foram descobertos os Raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roetgen ao ver sua mão projetada numa tela enquanto trabalhava com radiações. Por ser muito perspicaz e inteligente imaginou que de um tubo em que ele trabalhava deveria estar sendo emitido um tipo especial de onda que tinha a capacidade de atravessar o corpo humano.

Como era uma radiação invisível, ele a chamou de Raios X. Sua descoberta valeu-lhe o prêmio Nobel de Física em 1901.

Na época – começo do século XX – ocorreu uma revolução no meio médico, trazendo um grande avanço no diagnóstico por imagem.

Desde esta época até os dias de hoje surgiram várias modificações nos aparelhos iniciais a fim de se reduzir a radiação ionizante usada nos pacientes, pois acima de uma certa quantidade é prejudicial à saúde. Assim foram surgindo tubos de Raios X, diafragmas para reduzir a quantidade de Raios X assim diminuindo a radiação secundária que, além de prejudicar o paciente, piorava a imagem final.

Em abril de 1896, fez-se a primeira radiografia de um projétil de arma de fogo no interior do crânio de um paciente, essa radiografia foi feita na Inglaterra pelo Dr. Nelson.

Em novembro de 1899, Oppenhein descreveu a destruição da sela túrcica por um tumor hipofisário.

Em março de 1911, Hensxhen radiografou o conduto auditivo interno alargado por um tumor do nervo acústico (VIII par.).

Em novembro de 1912, Lackett e Stenvard descobriram ar nos Ventrículos ocasionados por uma fratura do crânio.

Um neurocirrugião de Baltimore, Dandy, em 1918, desenvolveu a ventriculografia cerebral, substituindo o líquor por ar. Assim ele trouxe grande contribuição no diagnóstico dos tumores cerebrais.

Por volta de 1931, J. Licord desenvolveu a mielografia com a introdução de um produto radiopaco no espaço suboracnóideo lombar.

Em julho de 1927, Egaz Moniz desenvolveu a angiografia cerebral pela introdução de contraste na artéria carótida com punção cervical.

Ao apresentar seu trabalho na Sociedade de Neurologia de Paris, ele disse: “Nós tinhamos conquistado um pouco do desconhecido, aspiração suprema dos homens que trabalham e lutam no domínio da investigação”.

A evolução dos equipamentos trouxe novos métodos. Assim surgiu a Planigrafia linear, depois a Politomografia onde os tubos de Raios X realizavam movimentos complexos enquanto eram emitidos.

No Brasil, Manuel de Abreu desenvolveu a Abreugrafia, um método rápido de cadastramento de pacientes para se fazer radiografias do tórax, tendo sido reconhecida mundialmente.

Em 1952, desenvolveu-se a técnica da angiografia da artéria vertebral por punção da artéria femoral na coxa passando um cateter que ia até a região cervical, pela aorta.

Por volta de 1970 através de catéteres para angiografia, começou-se a ocluir os vasos tumorais surgindo assim a radiologia intervencionista e terapêutica. Assim, nos dias de hoje, usam-se catéteres que dilatam e desobstruem até coronárias, simplesmente passando-os pela artéria femoral do paciente, com anestesia local, evitando nesses casos cirurgias extracorpóreas para desobstrução de artérias (famosas pontes de safena).

Também na década de 1970, um engenheiro inglês, J. Hounsfield, desenvolveu a Tomografia Computadorizada, acoplando o Raio X a um computador. Ele ganhou o prêmio Nobel de Física e Medicina.

Até então as densidades conhecidas nos Raios X eram ossos, gorduras, líquidos e partes moles. Com esse método, devido a sua alta sensibilidade foi possível separar as partes moles assim visualizando sem agredir o paciente, o tecido cerebral demonstrando-se o liquor, a substância cinzenta e a substância branca. Até essa época, as imagens do nosso corpo eram obtidas pela passagem do feixe de Raios X pelo corpo, que sofria atenuação e precipitava os sais de prata numa película chamada filme radiográfico que era então processada. Com essa nova técnica, o feixe de Raios X atenuado pelo corpo sensibilizava de maneiras diferentes os detectores de radiação. Essas diferenças eram então analisadas pelo computador que fornecia uma imagem do corpo humano em fatias transversais em um monitor e depois passada para um filme radiográfico.

A tomografia computadorizada revolucionou o diagnóstico por imagem, pois sem agressão alguma ao paciente, obtemos imagens em secções transversais de todo o organismo. Hoje se pode diagnosticar em 10 minutos tumor “in situ” de até 1mm de diâmetro localizado na intimidade do cérebro como por exemplo um microneurinoma no interior do conduto auditivo interno e um micropinealoma na intimidade da glândula pineal.

O homem, não satisfeito ainda, descobriu e colocou em aplicação clínica a Ressonância Nuclear Magnética por volta de 1980. Ela obtém imagens do nosso corpo similares às da tomografia computadorizada, só que com várias vantagens adicionais.

Não utiliza radiação ionizante, raramente necessita uso de contraste e são obtidas imagens nos três planos: sagital, coronal e transversal.

A ressonância resulta da interação dos núcleos dos átomos, os prótons de Hidrogênio de número ímpar, com um campo magnético intenso e ondas de radiofrequência. Sob a ação dessas duas energias, os prótons de hidrogênio ficam altamente energizados e emitem um um sinal que apresenta uma diferença entre os tecidos normais e os tecidos patológicos. Essa diferença de sinal é analisada por um computador que mostra uma imagem precisa em secções nos três planos.

Wilhelm Conrad Röntgen

Wilhelm Conrad Röntgen, um físico da universidade de Wurzburg, Alemanha descobriu uma nova forma de radiação em novembro de 1895.

Ele chamou essa desconhecida radiação de Raios-X. assim como vários outros cientistas naquela época, também Röntgen investigava a natureza dos raios catódicos produzidos nos tubos de Leonard, Hittorf e Crookes.

A configuração desses tubos era basicamente a mesma: um cilindro de vidro, esférico ou na forma de uma pêra, com baixa pressão de gás no seu interior, um cátodo e um ânodo, que na maioria das vezes eram colocados perpendiculares um ao outro. A alta tensão do ânodo necessária para a descarga elétrica era produzida por uma bobina de indução. Os raios catódicos produzidos pela descarga interna do tubo se moviam perpendiculares a superfície do cátodo e iam se chocar contra a face de vidro cilíndrico. Hoje sabe que esses raios eram correntes de elétrons.

Esses elétrons são liberados pelo rápido movimento dos íons do gás bombardeando a superfície do cátodo aquecido. Os íons são produzidos durante a descarga do gás. Na superfície de vidro onde os elétrons se chocam eles perdem sua energia, o vidro fica aquecido e se pode observar efeitos luminosos (Luz verde ou azul, dependendo da composição química do vidro). Röntgen trabalhou em um quarto escuro e o equipamento de pesquisa esteve blindado por um cartão escuro a prova de luz. Apesar dessa completa escuridão ele pode observar uma luz verde durante o funcionamento do aparelho. Nesse instante Röntgen descobriu o terceiro efeito dos raios catódicos, ou seja, uma radiação invisível que penetrou com facilidade o cartão negro e sua existência só através de meios auxiliares pôde ser revelada.

Na Alemanha essa radiação foi chamada pelo nome do seu descobridor: Radiação Röntgen, no exterior ela foi chamada de Radiação X.

Outros cientistas também produziram essa radiação durante suas experiências porém não a reconheceram. Filmes que estavam guardados nas proximidades de seus equipamentos ficaram inutilizados. Crooks, por exemplo, achou que os filmes eram de má qualidade.

O mérito de Röntgen foi ter investigado com profundidade a natureza da nova radiação, num curto espaço de tempo. Em seu primeiro e famoso provisório comunicado (28 de Dezembro de 1895) sobre um novo tipo de radiação, ele publicou o resultado de suas pesquisas científicas; a superfície aquecida da parede de vidro é a fonte de raios-X. Dali eles se propagam em linha reta e penetram na matéria. Nem todas as matérias podem ser penetradas com a mesma facilidade. Placas grossas de metal pareceram ser opacas enquanto que os ossos apresentaram-se transparentes para uma determinada alta tensão escolhida. Placas fotográficas foram expostas a raios-X e em pouco tempo podiam apresentar a fotografia de uma mão.

Em 22/12/1895, Röntgen tirou a primeira chapa da mão de sua espôsa.

Radioatividade Natural

O físico francês Henri Bequerel, verificou que sais de Urânio emitiam radiações capazes de produzir sombras de objetos metálicos sobre chapas fotográficas envolvidas em papel preto. A essa radiação, Bequerel denominou de radiação penetrante. Entre os cientistas que mais se interessaram por essa descoberta, destacou-se o casal Curie que preocuparam-se em verificar a existência de outros elementos químicos que emitissem radiação.

Ernerst Rutherford constatou, em 1897 que as radiações provenientes destes elementos eram de três espécies diferentes, as quais denominou de: Alfa, Beta e Gama.

Seguindo a seqüencia histórica, na década de 1950 introduziu-se o escaneamento por isótopos. A ultra-sonografia começou a ser usada como método diagnóstico em 1960.

Em seguida foi desenvolvida a tomografia computadorizada (TC). É atribuído ao Dr. Godfrey Newbold Hounsfield (engenheiro britânico) e ao Dr. Allan Mcleod Cormack (físico nascido na África do Sul), durante 1970, o desenvolvimento da tomografia computadorizada, tendo sido laureados com o prêmio Nobel em 1979 pelo feito. No ano de 1971, foi realizado o primeiro estudo de um crânio, em Londres.

Em 1972, foi oficialmente introduzido o novo método para a formação de imagens a partir de raios-X.

Em 1973, foram instalados nos EUA e em alguns países da Europa os primeiros aparelhos de tomografia computadorizada para exames de crânio.

Em 1974, teve início o uso da tomografia computadorizada para exames dos demais segmentos do corpo.

O desenvolvimento da tomografia computadorizada foi o maior passo dado na radiologia desde o sescobrimento dos raios-X por Roentgen, em 1895.

Fonte: www.bir.org.uk/www.tecnologos.falai.net/www.europacs.org/www.srmg.org.br

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