História da TV Globo

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Rede Globo de Televisão

A Rede Globo ou simplesmente Globo, é uma rede brasileira de televisão, lançada pelo magnata da mídia Roberto Marinho em 26 de abril de 1965.

Ela é de propriedade do conglomerado de mídia Grupo Globo.

A Globo é a segunda maior rede de televisão comercial em receitas anuais em todo o mundo, apenas atrás da americana ABC Television Network e a maior produtora de telenovelas.

A Globo tem sede no Jardim Botânico bairro do Rio de Janeiro, onde a sua divisão de notícias é baseada.

Principais estúdios de produção da rede estão localizados em um complexo apelidado Projac (abreviatura de “projeto de Jacarepaguá”), localizado em Jacarepaguá, Barra da Tijuca.

História da TV Globo
Logotipo da Rede Globo

Fundação

Em julho de 1957, o presidente brasileiro Juscelino Kubitschek deu sua aprovação ao pedido Rádio Globo para a abertura de um canal de televisão.

Em 30 de dezembro de 1957, o Conselho Nacional de Telecomunicações fez um decreto público que concedeu a quatro canais de frequência em Rio de Janeiro à TV Globo Ltda.

A Globo então começou a preparar o início de suas operações de radiodifusão televisiva.

História da Rede Globo

No dia 26 de abril de 1965, precisamente às 11 horas, entrava no ar o Canal 4 do Rio de Janeiro, a TV Globo, de propriedade do jornalista Roberto Marinho.

A concessão havia sido outorgada anos antes, ainda no governo Juscelino Kubitschek, mas entrou no ar apenas neste ano, já na época da ditadura militar.

Dono do já consolidado jornal O Globo e de emissoras de rádio, fez uma associação com a Time Life, que investia em emissoras de televisão na América Latina.

O grupo Diários Associados, proprietário da TV Tupi, liderado por João Calmon, começou uma campanha contra a associação, proibida na Constituição da época.

Resultado: a parceria teve que ser desfeita, mas, ao mesmo tempo, deu audiência para a Globo, pois a repercussão da “guerra” travada foi grande.

Segundo Luiz Eduardo Borgerth no livro “Quem e como fizemos a TV Globo” (A Girafa, 2003, páginas 30/31), “na realidade, a contribuição do Time-Life não passou de um financiamento – sem juros e sem prazo – da escolha de equipamentos insuficientes e de um totalmente novo, bonito e inadequado projeto arquitetônico que em nada contribuiu para a TV Globo; (…) Time-Life não sabia nada do Brasil; (…) fracassaram em todos os lugares onde se meteram em televisão aberta”.

Além da emissora do Rio de Janeiro, Roberto Marinho adquiriu das Organizações Victor Costa (OVC) a TV Paulista, canal 5 de São Paulo. Nos primeiros tempos, a TV Paulista ficou como uma espécie de afiliada da Globo, quando então foi formada a Rede Globo. Vale lembrar que, nesta época, os programas ainda não passavam em rede nacional, que inexistia.

A primeira grade de programação da emissora era composta por programas como “Sempre Mulher”, apresentado por Célia Biar às 14 horas, “Festa em Casa”, com Paulo Monte, que vinha em seguida, e “Show da Noite”, às 22h20, com Gláucio Gil. Estas três atrações estrearam no dia 25 de abril de 1965.

A primeira novela veio no dia seguinte, às 22 horas: “Ilusões Perdidas”, escrita por Enia Petri e estrelada por Leila Diniz.

Também no dia 26, foi ao ar o primeiro infantil: “Uni Duni Tê”, com a Tia Fernanda, às 11 da manhã. Logo depois, às 11h20, era apresentada a “Sessão Zás-Trás”, com Márcia Cardeal. No final da tarde, às 17 horas, a criançada pôde conferir “Capitão Furacão”, cujo personagem-título era interpretado por Pietro Mário. O primeiro telejornal foi o “Tele Globo”.

No dia 1º de maio, estava formada a grade do final de semana. “Câmara Indiscreta”, a ‘mãe’ das pegadinhas, às 13 horas, com Augusto César Vanucci e Renato Consorte, “Clube das Garotas”, às 14h20, com Sarita Campos, “TeveFone”, às 16 horas, com Luiz de Carvalho, Jonas Garret e Mário Luiz Barbato e “Em Busca do Tesouro”, às 18h20.

No domingo, dia 2, ia ao ar às 11h20 o “Programa Silvio Santos”, já existente na TV Paulista desde 1962 (em 1961, Silvio Santos estreou na TV em “Vamos Brincar de Forca”).

Em busca de audiência das classes populares, a emissora lançou programas como “Dercy Espetacular”, no início de 1966, aos domingos, às 19 horas; “O Homem do Sapato Branco”, com Jacinto Figueira Junior, e também a “Discoteca” e “Buzina do Chacrinha”, às quartas e domingos, respectivamente.

Além disso, contava com Silvio Santos, líder absoluto de audiência – seu programa chegou a dar mais Ibope que a chegada do Homem na Lua, conforme matéria da revista Realidade em 1969.

Deu certo. Junto com a audiência conquistada, começava a chegar o prestígio e o grande elenco de artistas, advindos de emissoras como Tupi, Excelsior, Rio e Record. Regina Duarte, Francisco Cuoco, Jô Soares, entre outros, pouco a pouco, integram-se ao cast da emissora.

No ano de 1969, a emissora marca pelo pioneirismo: lança, através do recém-inaugurado sistema de microondas da Embratel, o “Jornal Nacional”, telejornal apresentado por Cid Moreira e Hilton Gomes. Como a própria abertura da época dizia, o programa fazia o papel de integração, com “a notícia unindo o Brasil”.

Luiz Eduardo Borgerth, em “Quem e Como Fizemos a TV Globo” (página 242), afirma que “a verdade verdadeira é que o festejado Jornal Nacional (que viria a ser feito mais tarde, a seu tempo, é claro) foi lançado nos primeiros dias de setembro de 1969 em virtude do incêndio das instalações da TV Paulista, o canal 5, em 14 de julho, o que impediu que São Paulo fizesse o seu jornalismo. Foi decidido, produzido e posto no ar às carreiras, provocando, naturalmente, grande apreensão no Armando [Nogueira]”.

Em 1970, além da transmissão da Copa do México, em sistema de pool com as demais emissoras, faz sucesso a novela “Irmãos Coragem”

A partir de 1972, a já poderosa Rede Globo de Televisão começa a mudar seu perfil e extingue os programas considerados ‘populares’. Silvio Santos ainda sobrevive até 1976, mas por interferência direta de Roberto Marinho, que deu a ordem para renovação de seu contrato.

Um dos motivos da não-permanência de SS na emissora era fácil de ser assimilado: apesar de ser líder absoluto na audiência, o programa era independente, ou seja, Silvio Santos comprava seus horários e vendia todos os anúncios, além de fazer propaganda do carnê do Baú da Felicidade. Isso prejudicava – e muito – a Globo, que não poderia lucrar com este grande público.

Em 1973, são lançados programas que marcam época na televisão brasileira e permanecem até hoje no ar, com imenso destaque: “Globo Repórter”, “Esporte Espetacular” e “Fantástico”.

Esta é a época do surgimento do “Padrão Globo de Qualidade”, criado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que, ao lado de Walter Clark, comandava a emissora. Passa-se a investir em programas de Marília Pêra, Jô Soares (“Globo Gente” e “Satiricom”), Chico Anysio (“Chico City”), seriados como “A Grande Família”, musicais, e também o famoso “Caso Especial”, que durou de 1971 a 1995.

Nos anos 70, a Globo reinou absoluta, sem concorrentes. A Excelsior havia falido e fechado as portas em 1970, a Tupi estava em franca decadência, a Record não trazia perigo algum e a Bandeirantes buscava o segundo lugar, sem incomodar. E só. A Globo dominava, programas atingiam audiências hoje impensáveis, perto da casa dos 80 pontos.

A novela “Selva de Pedra”, por exemplo, exibida entre 1972 e 1973, escrita por Janete Clair, chegou a atingir 100 pontos de audiência no último capítulo. “Roque Santeiro”, em 1985, também. O “Jornal Nacional” era um fenômeno, o “Fantástico”, também, pois ninguém queria perder o “Show da Vida”.

Nos anos 80, sem a Tupi, mas com o SBT/TVS e Manchete, a Globo continua líder, mas sem a hegemonia completa. Em sua própria emissora, Silvio Santos roubou um pouco da audiência do canal investindo em atrações populares, consolidando o segundo lugar. Nada, no entanto, que abalasse a emissora.

Em alguns momentos, por exemplo, quando exibiu a série “Pássaros Feridos”, na mesma época de Roque Santeiro, o SBT chegou a liderar a audiência.

Detalhe: uma verdadeira guerra foi travada neste episódio, já que SS garantia que a série começaria após o término da novela. “Vocês podem assistir Roque Santeiro e, quando terminar, acompanhem Pássaros Feridos”, dizia, em seus programas. Deu certo. O SBT contratou Jô Soares, Carlos Alberto de Nóbrega, Boris Casoy, Lilian Witte Fibe e conseguiu respeito do mercado publicitário e audiência.

Projac

Inaugurados em 1965, os estúdios da Rede Globo na Rua Von Martius, no Jardim Botânico, ficaram pequenos para tantas produções. Em 1980, foi constatado que as instalações da emissora tornariam-se impróprias em pouco tempo.

Em 1995, após dez anos de construção, foi inaugurada a Central Globo de Produção, o Projac, em Jacarepaguá (Rio de Janeiro), o maior centro de produção da televisão da América Latina. A área total é de 1.300.000 metros quadrados, sendo 150 mil de área construída. O Projac foi projetado para abrigar os estúdios, administração, direção, entre outros departamentos da empresa.

Novelas

Desde sua inauguração, a TV Globo produz novelas. Em 1966, a escritora cubana Glória Magadan foi contratada pela emissora e escreveu inúmeras novelas, como “Eu Compro Essa Mulher”, “O Sheik de Agadir”, “A Rainha Louca” e “A Sombra de Rebeca”, entre outras.

No entanto, eram produções que passavam-se na Idade Média, Europa, Arábia, entre outros lugares distantes. Nada de Brasil atual. Em “A Rainha Louca”, por exemplo, a história era ambientada no século 18. Nathalia Timberg interpretava Charlote, filha do rei da Bélgica e era casada com Maximiliano, vivido por Rubens de Falco, imperador francês no México. A partir daí, dá para imaginar…

Em 1968, a Tupi lançou “Beto Rockfeller”, de Bráulio Pedroso, que mudou a linguagem das novelas na televisão brasileira. Passou-se a mostrar temas atuais, do cotidiano da maioria dos brasileiros. A Globo exibia, na mesma época, “Rosa Rebelde”, de Janete Clair, baseada no estilo de Magadan. A novela foi um grande fracasso.

Segundo o Dicionário da TV Globo, “Rosa Rebelde mantinha o estilo dramático de capa e espada que marcou a época de Glória Magadan no comando da produção de novelas da TV Globo. (…) O insucesso contribuiu para a demissão de Glória Magadan e impôs uma reestruturação da concepção das novelas da TV Globo”.

Desde então, com o lançamento de “Véu de Noiva”, também de Janete Clair, em outubro de 1969, as novelas da emissora entraram na era da modernidade.

Sucessos vieram, como “Irmãos Coragem”, em 1970, novela que trouxe o público masculino para a frente da televisão; “Selva de Pedra”, em 1972, que, como já citamos, alcançou altos índices de audiência; “O Bem Amado”, em 1973, primeira novela colorida da televisão brasileira; “Pecado Capital”, “Pai Herói”, “Roque Santeiro”, “Vale Tudo”, “O Salvador da Pátria”, “Renascer”, “Terra Nostra”, “O Clone”, “Mulheres Apaixonadas”, “Celebridade”, “América”, “Páginas da Vida”, entre outras.

Jornalismo

A TV Globo fica no ar 24 horas por dia. Destas, mais de cinco horas diárias são dedicadas ao jornalismo. São mais de 500 profissionais no Brasil e no exterior.

Os programas diários do gênero são “Globo Rural”, “Bom Dia Praça” (“Bom Dia Rio”, “Bom Dia São Paulo”, “Bom Dia Pará”, etc), “Bom Dia Brasil”, “Praça TV” (“SPTV” em São Paulo e várias afiliadas do interior do Estado; “Jornal Regional” em Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e Varginha; “TEM Notícias” em São José do Rio Preto, Itapetininga, Sorocaba, Bauru e Jundiaí, etc), “Globo Esporte”, “Globo Notícia”, “Jornal Hoje”, “Jornal Nacional” e “Jornal da Globo”.

Destaque também para os semanais “Globo Repórter”, “Linha Direta”, “Esporte Espetacular”, “Globo Rural” de domingo e, é claro, o “Fantástico”.

Ameaças no Ibope

A Globo se sentiu ameaçada em três momentos nestes quase 40 anos de vida: em 1990, quando a Manchete exibia “Pantanal” e roubou pontos preciosos (a emissora até lançou a novela “Araponga” no horário das dez para concorrer com a trama de Benedito Ruy Barbosa); em 1991, na saga de “Carrossel” no SBT, que obrigou-a a espichar o Jornal Nacional de 30 para 50 minutos, além do fato da novela “O Dono do Mundo” estar indo mal; e, em 2001, na surpresa pregada pelo SBT – a “Casa dos Artistas”, baseada no formato do “Big Brother”, criado pelos holandeses da Endemol, com direitos comprados pela Globo.

Tal fato derrubou a audiência do “Fantástico”, chegando a atingir 50 pontos contra apenas 15 da tradicional revista eletrônica. Dias após o término da “Casa”, foi lançado o “Big Brother Brasil”, que já chegou na sétima edição, todas com enorme sucesso.

Dados

Em matéria publicada no dia 08 de agosto de 2003, na cobertura do falecimento de Roberto Marinho, o jornal O Globo cita que “a simplicidade do nome – ainda não era uma rede – ocultava o sonho maior de seu fundador, que já tinha, na época, 60 anos: criar uma televisão que cobrisse o país todo.

O sonho de Roberto Marinho criou nome – Rede Globo de Televisão – e transformou-se na maior produtora de programas próprios de TV do mundo. As 4.420 horas anuais equivalem a 2.210 longas-metragens. Mais da metade dos oito mil funcionários da Globo está envolvida diretamente na criação de programas, como autores, diretores, atores e jornalistas”.

A emissora também faz ações sociais, como “Criança Esperança”, “Ação Global” e diversas formas de merchandising social em novelas e programas, com assuntos relacionados a drogas, crianças de rua, violência contra mulheres e idosos, etc. Uma campanha elogiada, por exemplo, é a de incentivo a leitura, inserida no intervalo das transmissões esportivas.

Direção

Em agosto de 2004, Octavio Florisbal foi efetivado como diretor-geral da TV Globo, cargo que ocupava interinamente desde 2002, quando deixou a superintendência comercial. Florisbal substituiu Marluce Dias da Silva, que passou a ser assessora da presidência do grupo. Mário Lúcio Vaz é o diretor-geral artístico e Willy Haas é o diretor-geral de comercialização.

História da TV Globo
José Roberto Marinho, vice-presidente de Responsabilidade Social; Roberto Irineu Marinho, presidente executivo e João Roberto Marinho, Editorial Vice-Presidente – executivos Organização Globo e Globo Comunicação e Participações acionistas

Slogans

O que é bom está na Globo (anos 1970)
O que pinta de novo, pinta na tela da Globo (1985)
Pegue essa onda, essa onda pega (1987)
A Globo 90 é nota 100 (1990)
Globo e você:
tudo a ver (anos 1990)
Quem tem Globo, tem tudo (1997)
Uma nova emoção a cada dia (1999)
Globo:
a gente se vê por aqui (desde 2000)

Significado do Logotipo da Rede Globo

É difícil conhecer alguém no Brasil que nunca tenha visto esse famoso símbolo: um círculo com um retângulo com outro círculo. Usado pelo Rede Globo de Televisão desde 1973, sofrendo alterações em suas cores e na textura ao longo dos anos, mas sem alterar a estrutura original. Ele foi criado pelo designer austríaco Hans Donner. Mas você sabe o que esse símbolo significa?

O famoso globo, na visão de Hans Donner, representa a Terra e o retângulo representa o aparelho de televisão.

Portanto, no geral, o logotipo mostra o globo terrestre (primeira esfera) com um retângulo (a televisão) mostrando o próprio planeta (segunda esfera).

É uma idéia muito criativa, genial e filosófica: o homem, com o advento da tecnologia, vê o mundo e tudo o que o cerca diante da TV, inclusive o próprio homem.

Talvez essa idéia tenha inspirado o famoso slogan “Rede Globo: a gente se vê por aqui”.

Fonte: www.telehistoria.com.br/minilua.com

História da TV Globo

História da Globo Comunicação e Participações SA

Globo Comunicação e Participações SA é o grupo de mídia líder no Brasil. Ele controla levando rede de televisão do Brasil, principal operadora de televisão a cabo, e levando programador de televisão paga. Rede Globo de Televisão, ou Rede Globo de Televisão, principal empresa do grupo Globo, dominaram por muito tempo da televisão brasileira e é a maior rede de televisão comercial fora dos Estados Unidos. Globo também controla a segunda maior editora de livros e revistas do Brasil, produz filmes, e tem várias filiais envolvidas em vários aspectos das indústrias de gravação de som e música. Ele também tem uma participação no satélite brasileiro direct-to-home distribuidor líder da nação televisão, uma participação de controlo na segunda maior empresa de impressão brasileiro, e meia-share em um serviço de film-programação vendida aos operadores de televisão por assinatura no Brasil.

A maioria dos programas de televisão Globo pode ser encontrado na Internet através de sites interativos fornecidos pela Globo.com, divisão de Internet da Globo. Globo é tanto horizontal quanto verticalmente integrada. TV Globo produz, por exemplo, três quartos dos seus programas e promove os artistas das subsidiárias da música, enquanto Editora Globo SA, a subsidiária publicação, faz o mesmo em suas revistas. Da mesma forma, a empresa de impressão imprime a maioria das revistas da Editora Globo. Globo está sob a liderança dos três filhos sobreviventes de Roberto Marinho, fundador da empresa, e é integralmente detida indiretamente pela família Marinho e certos parentes da família Marinho. É parte das Organizações Globo, uma preocupação media ainda mais diversificada, que inclui também uma carteira de jornais e uma rede de rádio.

Roberto Marinho, fundador da Globo, é às vezes chamado de “Cidadão Kane” do Brasil. Ao contrário de William Randolph Hearst, que, sem sucesso, correu para prefeito e governador de Nova York e buscou a presidência dos Estados Unidos – ou Silvio Berlesconi, que usou seu império de mídia para se tornar premier da Itália – Marinho era uma figura sem carisma que operou por trás as cenas.

No entanto, ele exerceu pelo menos tanta influência sobre a política brasileira como dois semelhantes magnatas da mídia latino-americanos sobre seus países: Emilio Azcárraga Milmo no México e Gustavo Cisneros na Venezuela.

O império da família que criou inclui não apenas de informação e entretenimento empresas, mas também empresas de finanças, centros comerciais, fazendas de gado, e os fabricantes de bicicletas, móveis e equipamentos de base microeletrônica – ao todo, cerca de 100 empresas.

Um império de mídia: 1925-1995

Irineu Marinho, pai de Roberto, era um repórter que fundou o seu próprio jornal diário, mas depois perdeu o controle do mesmo. Lançou O Globo, um diário Rio de Janeiro, em 1925. Apenas três semanas depois, ele morreu, deixando o papel nas mãos de seu filho mais velho, Roberto, um estudante universitário de 20 anos de idade. Caracteristicamente, Roberto não fez o próprio editor-chefe até 1931, primeiro deveras treinar-se como repórter e editor. O Globo cresceu para se tornar, às vezes, o jornal mais lido no Brasil e ainda classifica como Rio de Janeiro do principal jornal . Marinho lançou sua primeira estação de rádio em 1944 e desenvolvido em uma rede nacional. Ele entrou na revista e livro negócio de publicação em 1957 sob o nome de Rio Gráfico Editora.

Fortemente conservador, pró-negócios e pró-americano, e com medo do comunismo, Marinho saudou a derrubada do presidente eleito do Brasil, em 1964. Ele era um entusiasta dos governos militares que governaram o país até 1985, apesar de sua censura da mídia. Com financiamento e ajuda técnica da Time-Life Broadcasting Inc., ele abriu uma emissora de televisão no Rio de Janeiro em 1965. Ele estações em São Paulo e Belo Horizonte em breve acrescentou. A modernização do sistema de telecomunicações do Brasil e tratamento governo favorável permitiu que a rede Globo incipiente a se expandir, por volta de 1972, em Brasília, a capital, e Recife, a principal cidade no norte do Brasil, dando-lhe alcance verdadeiramente nacional. Globo tornou-se, em termos de audiência, a maior rede em 1970. Em 1980, a rede possuía 36 filiais, incluindo 6 parcialmente controlada pela Globo – e em 1985, 46. TV Globo distingue-se da concorrência, ao rejeitar a dependência de programação EUA e aproveitamento próprios talentos do Brasil para produzir seus próprios programas, a contratação de muitos dos melhores artistas do país, atores, escritores e diretores. Em 1980, a rede estava ganhando de 60 a 90 por cento dos telespectadores do país.

TV Globo estava transmitindo 20 horas por dia, em 1985, com 80 por cento do material gerado internamente.

Embora sua tarifa incluído esportes, programas de variedades, séries e minisséries, o papel de protagonista em sua linha consistiu nas telenovelas ele mostrou no horário nobre: episódios de uma história que continuou por meses. A telenovela (chamado, no Brasil, apenas uma novela) não se originou no Brasil, nem foi a primeira rede Globo brasileiro para adotá-lo. No entanto, a Globo, que começou a produzir telenovelas em 1965, varreu o campo porque Marinho contratou as melhores pessoas para montá-los e construiu um estúdio state-of-the-art para fazer o produto digno de seus esforços. Muito pouco foi deixado ao acaso. Marinho encomendou pesquisas de opinião para determinar a reação do público a diferentes caracterizações e situações, permitindo, por exemplo, escritores e produtores para “matar” alguns personagens e substituí-los com os atores que tinham mais carisma. Em meados da década de 1980, a Globo foi com três telenovelas uma hora de duração, seis noites por semana. Já em 1970, eles estavam sendo vendidos para emissoras de televisão no exterior. Eles provaram um sucesso em outras partes da América Latina, e até mesmo na África, Ásia e Europa. Em 1988, as telenovelas estavam sendo exportados para 128 países. (Redes de língua Inglês EUA não estavam interessados, no entanto, afirmando que seus telespectadores não aceitaria dublagem ou legendagem.)

TV Globo imprensado noticiário de meia hora da rede, “Jornal Nacional” (introduzida em 1969), em torno das duas principais telenovelas, permitindo Marinho para atingir um público de massa com seus pontos de vista sobre as políticas públicas. Ele informou sua equipe com antecedência sobre como tratar assuntos delicados e seguido com comentários, sugestões e reclamações. Após fim do regime militar, em 1985, Marinho habilmente cultivado os presidentes civis que se seguiram. O ministro das Comunicações, um aliado, cancelado grandes contratos do governo com a unidade Brasil da japonesa NEC Corp., permitindo Marinho para adquirir o controle de funcionamento deste equipamento de comunicações de unidade de fabricação financeiramente debilitado. Em 1987, Marinho era um bilionário, de acordo com a Forbes, mas Globo sofreu constrangimento por seus laços estreitos com o presidente Fernando Collor de Mello, que renunciou em desgraça em 1992 por causa de escândalos de corrupção.

Globo continuou a se expandir nesse período. Em 1985, adquiriu Telemontecarlo, uma rede destinada a espectadores franceses e italianos que ganharam 10 por cento da audiência italiana, mas foi vendido em 1994. No início de 1990, comprou 15 por cento – o máximo permitido para os investidores estrangeiros na radiodifusão – de a Sociedade Independente de Comunicação (SIC) rede de televisão em Portugal, e sua programação ajudou a tornar SIC rede principal da nação. Globosat Programmadora Ltda. foi criada em 1992 para desenvolver a programação de televisão por assinatura no Brasil. Globo Cochrane Gráfica e Editora Ltda. foi criada como uma joint venture com a RR Donnelley Latin America LLC, em 1991.

Entrando Novos Campos: 1995-1999

Em meados de 1990 Marinho estava se aproximando de 90 e não mais capaz de gerir o seu império; ele morreu em 2003 na idade de 98. Liderança passado para seus três filhos sobreviventes, e eles, por sua vez, contratou uma equipe de profissionais gestores do dia-a-dia, em 1998, para que eles pudessem se concentrar no planejamento estratégico. Eles estavam determinados a impedir rivais da Globo, inserindo todos os campos das telecomunicações. Globo, em 1995, juntou-se com Rupert Murdoch News Corp., do México Grupo Televisa SA e Tele-Communications Inc., a maior operadora de TV a cabo nos Estados Unidos, para fornecer direct-to-home serviço de televisão por satélite para toda a América Latina . (Os dois últimos foram mais tarde substituídos por Liberty Media International, Inc.) Globo foi também a investir fortemente em suas unidades de televisão por subscrição, que incluía não só Globosat mas também Globo Cabo SA (mais tarde Net Serviços de Comunicação SA), que se tornou o cabo líder distribuidor de televisão no Brasil. Globo também fundou um portal de Internet, Globo.com. Ele gastou 455 milhões dólares para construir state-of-the-art estúdios digitalizados para a TV Globo e de outras unidades de entretenimento no Projac, Rio de Janeiro, onde o centro de produção coberta de cerca de 1,5 milhões de metros quadrados.

Desde Globo era uma empresa privada, foi difícil para pessoas de fora para avaliar sua estrutura organizacional e finanças, mas a revista de negócios Exame brasileira fez uma tentativa, em 1996, com base em cópias que tinha obtidos de aplicações de banco de empréstimos da empresa. Estes documentos indicam que “Organizações Roberto Marinho”, que não tinha existência legal, foi dividido em dois grandes ramos que empregam 12.500 pessoas. Um ramo, controlada por Marinho e seus três filhos, consistiu em televisão, rádio, jornais e participações. O outro, sob uma holding chamada Globo Comunicações e Participações Ltda. (Globopar), controlada 31 empresas envolvidas em atividades tais como telecomunicações, TV por assinatura, livros e revistas, gravações, imóveis e finanças. Cada filial representou cerca de metade dos cerca de US $ 2,4 bilhões em receita anual, com a TV Globo sozinha respondendo por 1,06 bilhões dólar, 72-per-propriedade-cent NEC do Brasil da Globo para 640 milhões dólares, e Editora Globo – a unidade de revista e livro – para $ 200 milhões. O património imobiliário da organização, em adições ao complexo Projac, incluído centros comerciais em São Paulo e São José dos Campos; Rio Atlântica Hotel, um hotel de cinco estrelas no Rio de Janeiro; e de apartamentos e prédios de escritórios.

No que diz respeito às comunicações e entretenimento propriedades, a rede de TV Globo consistiu em suas cinco estações e 86 afiliadas, com seus sinais atingindo todos, mas sete dos 4.491 municípios brasileiros. A rede foi responsável por 76 por cento de todas as verbas publicitárias passados na mídia televisiva. O Globo foi um dos quatro maiores e mais influentes jornais do Brasil. Editora Globo, que estava produzindo 200 livros por ano e de publicação de 45 revistas, foi de 70 por cento de propriedade da família Marinho, através Globopar. Dois terços das publicações da Globo estavam sendo impressas no Brasil, com o principal impressora brasileira sendo Globo Cochrane. Participações da Globopar incluiu as empresas de gravações musicais Sigla-Sistema Globo de Gravações Audiovisuais Ltda. e RGE. Globosat foi o maior fornecedor de programas de TV a cabo no Brasil, enquanto a Globo Cabo estava no comando das suas vendas e publicidade.

Organizações Globo também controlava empresas de home vídeo e DVD, e produtora de filmes Globo Filmes, que foi fundada em 1997. Em 1999, ele estabeleceu TV Globo Internacional, distribuído por satélite e, com um canal em Português, com o objectivo de brasileiros que vivem no exterior. Naquele ano, a empresa lançou um serviço de banda larga de alta velocidade para assinantes da Globo Cabo. Um ano depois, a TV Globo lançou seu primeiro reality show, produzido pela Endemol Globo, uma empresa em que ele realizou uma meia-share. Outra realização foi Livraria do Globo SA, uma cadeia de livrarias. As receitas da Organizações Globo chegou a US $ 2,8 bilhões em 1999 e participações da família foram conservadora avaliado em US $ 6,4 bilhões.

Globo no Século 21

Em finais de 1999, no entanto, Organizações Globo estava com problemas financeiros, depois de a economia do Brasil entrou em recessão em 1998, forçando-o a desvalorizar sua moeda, o real, em janeiro de 1999. Isto, na prática, tornou mais difícil para o serviço de sua dólar pesado dívidas denominadas em, e o real continuou a afundar em valor em relação ao dólar. Analistas de Wall Street começou a olhar de soslaio para as finanças da Globo, forçando a empresa a abandonar alguns de seus empreendimentos de telefonia celular e de vender quase 10 por cento da Globo Cabo para Microsoft Corp., em 1999, por US $ 126 milhões. Em 2000, vendeu 30 por cento da Globo.com a Telecom Italia SpA por $ 810.000.000.

No final de 2002 Globopar declarou uma moratória sobre os pagamentos de sua dívida, que chegaram a cerca de US $ 1,4 bilhão, que decorrem principalmente pelas empresas de cabo e satélite. Para reforçar a linha de fundo, a Globo já vendeu alguns de seus negócios periféricos, incluindo um banco, uma empresa de construção civil, e sua participação majoritária na NEC do Brasil. Em 2004, ele vendeu uma participação de 37 por cento na empresa de cabo Net Serviços para uma empresa brasileira de propriedade da Teléfonos de México, SA de CV (Telmex) por US $ 370 milhões. Globopar ganhou a aprovação de seu plano de reestruturação com os titulares de todos os seis de suas emissões de obrigações, que concordaram em trocar dívida por novos títulos ou dinheiro. Este foi concluída em abril de 2005, quando os credores concordaram em refinanciar 1,23 bilhões dólares em obrigações (80 por cento) e as dívidas bancárias (20 por cento).

Pouco depois desta reestruturação, em agosto de 2005, a TV Globo e Globopar foram fundidos em uma entidade chamada receitas de televisão Globo Comunicação e Participações SA Transmissão representou mais de 75 por cento do total das receitas da entidade 2005 em base consolidada pro forma. A rede de televisão Globo, que consiste em cinco estações Globo de propriedade e 118 os filiados, realizada de 59 por cento da audiência nacional no horário nobre. Globo estava produzindo cerca de 88 por cento da programação em horário nobre e cerca de 74 por cento de toda a programação que transmitir. Globosat, a mais importante fonte de conteúdo e programação receitas da Globo, foi o líder no fornecimento de programação de televisão por assinatura para as operadoras de vários sistemas de cabo e distribuidores de televisão por satélite no Brasil. Globo também controlava 51 por cento do capital votante da Net Serviços, a maior operadora de cabo do sistema múltiplo e pagar distribuidor de televisão no Brasil, que também foi um dos principais fornecedores de acesso à Internet de banda larga através do seu serviço Virtua. Ele também realizou uma participação de 40 por cento no Sky Brasil Serviços Ltda., Distribuidora líder de serviços de satélite Direct-to-home de televisão paga no Brasil. Sky Brasil historicamente obtido toda a sua programação a partir de subsidiária de licenciamento da Globo, Net Brasil SA, até que um acordo de 2004 modificou o seu papel ao de fornecer apenas a programação brasileira a Sky Brasil. Aprovação, prevista para 2006, de uma fusão entre a Sky Brasil e DirecTV Brasil, reduziria a participação da Globo na empresa resultante da concentração de 28 por cento.

Editora Globo, o braço editorial, foi a segunda maior editora de revistas no Brasil em termos de circulação e de receitas publicitárias. Seus títulos incluídos Época, a segunda maior revista semanal, Quem, o título terceiro maior celebridade, e a edição brasileira de Marie Claire. Globo Cochrane, agora 81 por cento de propriedade da Globo, estava imprimindo mais de 140 revistas. Globo Filmes, entre 1995 e 2005, produzidos ou co-produzidos 9 dos 10 filmes de maior bilheteria no Brasil. Sigla e RGE estavam produzindo trilhas sonoras ligadas a telenovelas, séries e programas da Globo. Uma terceira subsidiária música envolveu a venda de CDs, DVDs e outros itens semelhantes, mas a maioria de seus ativos foram vendidos em 2005. O Marinho interesses de jornais e rádio permaneceu fora reorganizados Globo, que registrou lucro líquido muito saudável de BRL 1.970 milhões ( 817.720 mil dólares) em receita líquida de R $ 5,59 bilhões (2,31 bilhões dólar) em 2005.

Cronologia

Datas Importantes

1925: Roberto Marinho herda a propriedade do jornal carioca O Globo.
1.944: Marinho lança sua primeira estação de rádio e mais tarde desenvolve-lo em uma rede nacional.
1965: A primeira estação de televisão de propriedade Marinho inicia operações no Rio de Janeiro.
1970: Globo tornou-se líder de rede de televisão do Brasil, em termos de quota de audiência.
Comandos de 1980 Globo de 60 a 90 por cento do público de televisão do Brasil.
1988: telenovelas descontroladamente populares da Globo estão sendo mostrados em 128 países.
1995: Globo se junta a um consórcio para fornecer TV direct-to-home por satélite na América Latina.
1999: O faturamento anual da organização Globo são estimados em US $ 2,8 bilhões.
2002: Globo declara uma moratória sobre pagamentos para atender cerca de US $ 1,4 bilhão em dívida.
2.005: credores concordam em refinanciar 1.230 milhões dólares em obrigações e dívida bancária.

Referência

Chung, Joanna, “Globopar Move para refinanciar Dollars 1,3 bilhão”, Financial Times, 10 de maio, 2005, p. 47.
Dolan, Kerry A., “do Brasil TV Magnatas”, Forbes, 3 de julho de 2000, pp. 232-34.
Kapp, Michael, “Sintonia In,” Latin Trade, outubro de 2004, pp. 22-23.
Moffett, Matt, “As Voltas ‘o outro mundo’, TV no Brasil Obtém Downright Odd”, Wall Street Journal, 29 de setembro de 1999, pp. A1, A10.
——, “Do Brasil Marinhos evoluir para se manter Clout,” Wall Street Journal, 04 de dezembro de 1995, p. A9.
Netz, Clayton, “A Globo Plim Plim-Plim-Plim POR”, Exame, 25 de setembro de 1996, pp. 40-42, 44.
Página, Joseph A. Os brasileiros New York:. Addison-Wesley, 1995.
Montar, Alan, “novelas brasileiras apelam aos gostos globais”, New York Times, 20 de outubro de 1985, Sec. 25 2, pp., 32.
—— “De vista Político de um homem Cor Brasil TV Eye”, New York Times, 12 de janeiro de 1987, p. A4.
——, “Na TV, o Brasil é obter uma imagem clara de si mesmo”, New York Times, 13 de dezembro de 1984, p. A2.
Sinclair, John, “The Globalization of America Latina,” Relatório NACLA sobre as Américas, 02 de janeiro de 2004, pp. 15 +.
Smith, Tony, “Roberto Marinho, 98, brasileiro de mídia Mogul”, New York Times, 8 de agosto de 2003, p. C11.

Fonte: www.referenceforbusiness.com

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