Hortelã

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Condimenta doces, legumes, saladas, carnes e licores. É mais conhecido por ser consumido em chá. Também conhecida como menta, a hortelã é uma planta aromática de cheiro puro, refrescante e de sabor intenso.

Existem muitas espécies, algumas originárias do sul e do centro da Europa, outras do Oriente Médio e do centro da Ásia.

Diziam os antigos que conhecê-las todas era tão difícil quanto contar as centelhas que saíam do vulcão do monte Etna. No Brasil as espécies mais conhecidas são hortelã-de-cozinha, hortelã-de-horta, hortelã-pimenta e poejo.

A maior produtora atualmente é a região norte da África. Seu óleo essencial (em concentrações de até 2,5% nas folhas secas) é composto principalmente por mentol (50%), responsável pelo odor refrescante e encontrado em folhas mais velhas.

A hortelã é uma planta herbácea de até 80 cm de altura. Suas folhas são opostas, ovais e serrilhadas.

A hortelã é muito utilizada no Oriente Médio e, ao lado do tomilho, é a especiaria mais forte da culinária britânica. Atualmente sua principal zona de cultivo é o norte da África.

A Hortelã

Erva aromática igualmente reconhecida pelo seu perfume refrescante é utilizada nas mais diversas preparações. Os ingleses não a dispensam no mint sauce, os libaneses exigem-na no taboulé, os marroquinos no chá, os beirões nos maranhos, …

Belíssima para aromatizar saladas, sejam de legumes, frutas ou mistas, sopas, ervilhas, um chá gelado, um sorvete de limão… a hortelã é ainda excelente para dar um toque especial à mayonnaise ou molho de iogurte.

Com reputação de refrescar o hálito e facilitar a digestão, a hortelã pode considerar-se uma excelente companhia de Verão.

Descrição

Planta de 30 a 60 cm, ligeiramente aveludada. Haste ereta, quadrangular, avermelhada, ramosa. Ramos eretos e opostos. Folhas opostas, curtamente pecioladas, oval-alongadas, lanceoladas ou acuminadas, serreadas, algo pubescentes. Flores violáceas, numerosas pedunculadas, reunidas em verticilos separados e formando na extremidade das hastes, espigas obtusas, curtas, ovóides, assaz cerradas, munidas de brácteas na base. Cálices gamossépalo, tubuloso, de 5 dentes quase iguais.

Corola gamopétala, infundibuliforme: limbo de 4 lobos, sendo o superior algo maior. O fruto é constituído por 4 aquênios.

Outros Nomes:

Menta
Hortelã Apimentada
Hortelã-Comum
Hortelã-Cheirosa
Mint
Menthe Verte

Nome Científico:

Mentha spicata (hortelã-de-cozinha)
Mentha crispa (hortelã-de-horta)
Mentha piperita (hortelã-pimenta)

Utilizando

As muitas variedades de hortelã podem ser usadas tanto em pratos doces como em salgados. É amplamente utilizada pela cozinha da Turquia, do Oriente Médio e do Vietnã. Entra no preparo de molhos e geléias para acompanhar cordeiro, batatas, ervilhas ou cenouras e chás, carne de porco e saladas de folhas. É ingrediente indispensável do tabule, prato à base de trigo típico da cozinha árabe. Na Turquia, no Líbano e em Israel é cozida junto com iogurte e com alho e é o principal tempero do kebab, cordeiro grelhado. No Vietnã, as folhas frescas acompanham quase todos os pratos.

A hortelã seca é usada para temperar coalhadas e rechear pastéis e legumes como berinjela, pimentão e tomate. No Ocidente é usada para aromatizar licores, manteigas, doces, sobremesas, sorvetes e chocolates.

Uso medicinal

Na hortelã estão reunidas, em elevado grau, as propriedades antiespasmódicas, carminativas, estomáquicas, estimulantes, tônicas, etc. Prescreva-se a hortelã como remédio na atonia das vias digestivas, flatulências, timpanite (especialmente a de causa nervosa), cálculos biliares, icterícia, palpitações, tremedeiras, vômitos (por nervosidade), cólicas uterinas, dismenorréia. É um medicamento eficaz contra os catarros das mucosas, já porque favorece a expectoração, já porque combate a formação de novas matérias a expulsar. Aplica-se o sumo embebido em algodão para acalmar as dores de doentes.

Às crianças que tem vermes intestinais, administra-se um chá de hortelã, liberta-las dos parasitas que as atormentam. As mães que amamentam devem tomar este chá, para aumentar a secreção do leite.

Há também outras espécies de hortelã (Mentha viridis, Mentha crispa, etc.), cujas propriedades medicinais são idênticas às da Mentha piperita.

Comprando

A hortelã é vendida geralmente fresca em buquê nas feiras ou lojas especializadas em ervas finas. Encontrada fresca, seca ou em pó.

Fresca: maços e vasinhos de hortelã fresca são encontrados em supermercados, mercados ou feiras. Escolha as folhas vistosas e evite as que estiverem murchas e manchadas.
Seca:
prefira as acondicionadas em vidros ou embalagens escuros, que devem ser guardados ao abrigo da luz. Verifique o prazo de validade.

Conservando

Fresca: deve ser acondicionada em saco plástico, na geladeira, por alguns dias.
Para congelar:
retire as folhas do caule e pique-as finamente. Coloque-as em uma fôrma de gelo com água e leve-as ao congelador.
Como secar:
seque ao ar livre, em local sombreado e bem ventilado, por alguns dias.
No microondas:
lave e seque bem as folhas. Separe-as do talo e forre o prato do microondas com papel absorvente. Espalhe as folhas sobre o papel, deixando o centro do prato livre.
Leve ao micro em potência máxima entre três e quatro minutos.
Seca ou em pó:
deve ser guardada ao abrigo da luz, respeitando o prazo da validade.

Combinando

Experimente combiná-la com salsa, coentro, pimenta-malagueta, alho, cardamomo e manjericão. Fresca e picada é ótima com ervilha, cenoura, beterraba, batata, salada, porco assado ou grelhado e cordeiro assado.

Preparando

Fresca: antes de qualquer preparo, lave bem e ponha a erva de molho em solução anti-séptica para verduras diluída em água. Para picar, primeiro separe as folhas do galho.
Seca:
utilize conforme as instruções da receita.

Dicas

Se você tiver folhas de hortelã começando a murchar, mergulhe-as em água bem gelada por alguns minutos. Elas ficarão mais viçosas. As folhas de hortelã cristalizadas decoram bolos e pudins e podem ser servidas com o café, depois das refeições.

Uso Medicinal

O chá de hortelã é indicado para tratamento de gripes e má digestão. O gargarejo alivia dores de garganta. Pode aliviar, também, picadas de insetos. Muito boa contra ânsia de vômitos Ela ajuda a purificar o organismo, limpar o tubo digestivo, eliminar toxinas, diminuir a temperatura do fígado, acalmar e garantir uma boa noite de sono.

Observação importante: Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.

Hortelã/Menta

Nome científico: Mentha arvensis (sinonímia: M. austriaca, M. lapponica, M. parietariifolia); Mentha spicata; Mentha piperita

Família: Labiadas

Nome comum: Mentha arvensis – menta-japonesa, hortelã-doce, hortelã-japonesa, hortelã-do-Brasil; Mentha spicata – hortelã-comum, hortelã-das-hortas; Mentha piperita – hortelã-pimenta, hortelã-comum.

Origem: Europa e Oriente Médio

Descrição e característica da planta

Hortelã ou menta é o nome dado às diversas plantas do gênero Mentha, que tem mais de 20 espécies. São plantas herbáceas, perenes, aromáticas, refrescantes, de sabor intenso, originárias de clima temperado. Formam longos cordões subterrâneos, os rizomas (caule subterrâneo), e emergem formando novas plantas.

A altura das plantas pode variar em função das espécies e fertilidade do solo, de 30 a 70 centímetros. As plantas não toleram a falta ou excesso de água por longos períodos e se desenvolvem bem em solos férteis, ricos em matéria orgânica e com boa capacidade de drenagem de água. A propagação é vegetativa e feita principalmente através de rizomas, cortados em pedaços de 20 a 30 centímetros de comprimento ou através de porções basais de ramos da planta.

Mentha arvensis é uma planta herbácea com muitas variedades melhoradas e adaptadas a algumas regiões brasileiras, pois é originária de clima temperado. As folhas são lanceoladas ou oblongas, de cor verde-escura a verde-clara, superfície lisa ou levemente enrugada e margens serrilhadas ou sinuosas. O florescimento ocorre cerca de 4 meses após o plantio no campo. A colheita é feita no início do florescimento através do corte das plantas bem próximo ao solo. Nos estados de São Paulo e do Paraná são feitos dois a três cortes anuais.

Mentha spicata é uma planta herbácea e bem adaptada ao clima subtropical. As folhas são ovais, de cor verde-clara, bordas serrilhadas ou sinuosas e conhecida como hortelã-das-hortas.

Mentha piperita é uma planta herbácea e as folhas têm forma alongada e cor verde-clara.

Produção e produtividade

Atualmente, o Norte da África está entre as principais regiões de cultivo da menta do mundo.

As espécies mais cultivadas no Brasil são: Mentha arvensis e Mentha spicata. As folhas e flores, dependendo da espécie, da variedade ou do estágio vegetativo das plantas, contêm 0,5 a 1% de óleo essencial. A produtividade pode variar de 80 a 120 quilos de óleo essencial por hectare ao ano.

Utilidade

A menta ou hortelã é cultivada principalmente para a extração de óleo essencial, o mentol. O mentol é utilizado pelas indústrias na fabricação de bebidas, balas, doces, licores, chás, na indústria de tabaco e componentes medicinais no preparo de pastilhas, chás, infusões, produtos de higiene bucal e outros.

As folhas, principalmente da Mentha spicata, são usadas, na culinária, no preparo de molhos, geléias e como tempero de carnes de cordeiro, batatas, ervilhas ou cenouras, carnes de porco, saladas de folhas, como componente do tabule, além de uso medicinal. As folhas contêm vitaminas A, B e C, e minerais, como cálcio, fósforo, ferro e potássio.

Chukichi Kurozawa

Hortelã, ou Menta

Nome científico: Menta spicata
Nome comum: Menta, Hortelã.
Nomes populares: Hortelã
Família: Lamiaceae
Habitat: Espalhada por todo o Mundo

História

Planta utilizada desde a antiguidade, com a sua origem confundida com os mitos.

A Hortelã era muito usada pelos egípcios, hebreus, gregos, romanos e americanos, durante o século IX foram introduzidas na Europa muitas variedades.

Esta planta aparece referenciada na bíblia aparece como dízimo. Os árabes decoravam as mesas dos banquetes com Menta antes das festas e limpavam o chão com a erva para estimular o apetite dos convidados. Uma das ninfas amadas por Plutão, Minthe foi transformada em erva para fugir da ira da ciumenta mulher do deus grego.

Erva da amizade e do amor, símbolo da hospitalidade, conta-se que Zeus e Hermes nas suas andanças pela Terra, disfarçados, foram acolhidos para comer na casa de um casal de pobres anciões que forraram a mesa com hortelãs para melhor recebê-los. Os deuses então transformaram o casebre num palácio.

Outra lenda dá conta que Sherazade, a personagem que contou mil e uma noite de histórias ao sultão para não morrer, relatava os seus contos ao sabor de chã de hortelã.

Descrição

A hortelã é uma planta herbácea, vivaz e rizomatosa, com porte ereto.

Possui caule aéreo de secção quadrangular e ramificado. As folhas são simples de inserção oposta, verdes e geralmente rugosas. As flores são pequenas, de cor malva ou violeta. Algumas espécies possuem caules púrpura e folhas pubescentes. Floresce no verão.

Planta herbácea perene muito ramificada, rasteira, de folhas aromáticas , de inserção oposta nos ramos, de textura áspera, com a forma oval de base arredondada e de pecíolo curto.

As flores são brancas com sombra violeta pequenas e dispostas em inflorescência tipo espiga terminal nos ramos.

Muito cultivada em hortas domésticas para confecção de chás.

Tem possibilidade de ser usada em paisagismo de áreas sem pisoteio, pois seu caráter invasivo poderia ser melhor aproveitado para substituição de gramados ao redor de árvores e pequenos bosques.

Propagação: Por via vegetativa, através da divisão de touças ou por estacas rizomatosas.

Plantação: Na Primavera ou no Outono.

Luz: 1/2 sombra

Solos: Frescos, húmidos e férteis.

Temperatura: Clima temperado, tolerante ao frio e ás geadas.

Rega: A Menta é exigente em água embora não tolere o encharcamento. Regar logo após a colheita para favorecer os crescimento durante o Inverno

Adubação: Periódica

Pragas e doenças: Ácaros, lagartas de noctuídeos e afídeos. Verticillium dahliae, Puccinia menthae (ferrugem) e oídio.

Colheita: No início da floração.

Conservação: Secar na sombra num local bem ventilado.

Aplicações medicinais

Partes utilizadas:

Folhas
Flores

Propriedades

Diuréticas
Anti-térmicas
Estimulante

Componentes

Vitaminas ( A,B e C )
Minerais (cálcio, fósforo, ferro e potássio)

Indicações

As folhas de Menta exercem ação tónica e estimulante sobre o aparelho digestivo, além de possuir propriedades antisépticas e ligeiramente anestésicas . Alivia também as dores de cabeça e dores das articulações. Ligeiramente vermífugo (lombrigas e oxíuros), calmante, é também um bom chá para gripes e resfriados.

Combate cólicas e gases, aumenta a produção e circulação da bílis. Favorece a expulsão dos catarros e impede a formação de mais muco.

Receitas medicinais

Para picadas de insetos em crianças, colocar rapidamente muitas folhas amassadas em cima da zona da picada. Para dores abdominais, tomar um copo de leite aquecido com algumas folhas de hortelã.

A Infusão é indicada para gripes e resfriados.

Infusão: 3 gs em 100 ml de água fervente não mais que 5 minutos.
Óleo medicinal:
Mergulhar um bom punhado de folhas e flores amassadas em azeite por 4 dias para aplicações locais com massagens.

Outros usos

Uso caseiro: Plantar perto das rosas para afastar os pulgões. Espalhar folhas frescas ou secas nas despensas, para afastar os ratos.
Uso culinário
e medicinal: Muito utilizada nas receitas de carne de caça e borrego, assim como nos legumes. É usada também como aromatizante de doces e alimentos de conserva, na preparação de licores e xaropes e na aromatização de tabacos.

A hortelã é usada em receitas culinárias de muitos países pelo mundo todo, em chás, em adorno de pratos e composição de saladas.

Na cosmética entra nas fórmulas de dentifrícios, sabonetes, cremes de massagem e para barba, desodorantes bucais e um sem números de aplicações.

Contém muitos elementos químicos de uso farmacêutico utilizados para remédios.

Na medicina popular é considerada excelente para tratamento de problemas estomacais, pois é digestiva, além de ajudar no tratamento de diarreias infantis e dores abdominais.

Cosmética

Rejuvenescimento da pele e refrescante. A hortelã pimenta é adstringente e clareia o tom da pele, pode também ser utilizada como infusões para bochechar a boca para tirar o mau hálito.

Banho estimulante

Ferver em lume brando cerca de 3 minutos, 50 gramas de folhas de hortelã num litro de água. Misturar à água do banho (tomar pela manhã).

Efeitos colaterais

Não deve ser consumida em grandes quantidade por crianças e lactantes, pois pode causar dispneia e asfixia. As mentas não devem ser consumidas em grandes quantidades por longos períodos de tempo, pois a pulegona contida na planta exerce ação paralisante sobre o bolbo raquidiano. Pode causar insônia se for tomado antes de se deitar.

André M. P. Vasconcelos

A hortelã (Mentha piperita), ou simplesmente, Menta, é uma das plantas medicinais mais antigas e seria quase um crime falar do trato digestivo sem dar a esta planta o seu devido lugar.

A hortelã é sem dúvida, a planta mais usada no mundo, sendo encontrada em uma ampla variedade de diferentes confecções. O chá de menta após o jantar evoluído provavelmente de um costume antigo de encerrar os banquetes com um ramo de menta para auxiliar a digestão, e prevenir contra a indigestão que se pode seguir.

Pensa-se que esta planta tem origem na Ásia Oriental e foi verificado ser um híbrido de duas plantas diferentes. É ainda uma das primeiras plantas a ser cultivada ativamente. As plantas originais não são muito conhecidas e a Hortelã tem demonstrado ter uma composição genética complexa.

Aqueles que tem hortelã nos seus jardins saberão que a planta cresce vigorosamente e multiplica-se através de rizomas.

Entretanto, quando crescem num lugar sem transplante regular, a hortelã pode deteriorar-se, perdendo o sabor e aroma.

Modo de Ação

As folhas da planta são usadas medicinalmente e os princípios ativos incluem um óleo volátil, taninos e substâncias amargas, todos com valor para a ação carminativa da planta.

O óleo volátil dá à hortelã seu aroma característico e contém 50 a 60% de mentol. Esta é provavelmente a parte mais importante do óleo de hortelã.

A hortelã também possui um grau significativo de atividade anti-emética. Tem um efeito desinfectante suave, o qual, juntamente com o sabor agradável, a torna um ingrediente favorável para soluções para lavagem da boca e pastas de dentes.

Um conselho comum para aqueles que fazem uso de remédios homeopáticos é abster-se do uso de pastas de dentes com hortelã como um ingrediente. O óleo volátil contido na hortelã é muito potente, e responsável pelo sabor ‘fresco’ na boca depois do uso de pastas de dentes. Entretanto, pode também ‘desativar’ os remédios homeopáticos.

Uso Clínico e Medicinal

Auxílio à digestão
Síndrome do Intestino Irritável
Náusea / Enjoo matinal
Descongestionante nasal

A partir de agora, lembraremos sempre dos benefícios da hortelã para o sistema digestivo sempre que servirmos um chá de hortelã após o jantar.

O chá de hortelã é consumido em muitas culturas para auxiliar a digestão.

A ação carminativa desta planta aumenta a secreção dos sucos digestivos e melhora as contrações musculares do estômago. Alivia gases intestinais.

A hortelã não tem qualquer ação sobre inflamações no estômago e consequentemente não é usada em gastrites ou úlceras de estômago.

A ação espasmolítica da hortelã é útil para qualquer forma de espasmos no intestino, mas particularmente aos que ocorrem no Sindrome do Intestino Irritável.

Inchaço e flatulência, que são características comuns desta condição, também respondem bem a hortelã.

As propriedades anti-eméticas da hortelã são favoráveis para aqueles que sofrem náuseas ou enjoos matinais. Uma chávena de chá de menta pela manhã na fase inicial da gestação pode ser de grande alívio.

Os óleos voláteis na hortelã são usados largamente como descongestionantes nasais pelas indústrias farmacêutica e herbal.

Nome Científico: Mentha piperita L.

Nome Popular: Hortelã, hortelã pimenta, hortelã das cozinha, menta inglesa, hortelã de cheiro, hortelã de folha miúda, hortelã de tempero, erva boa, hortelã cheirosa, hortelã chinesa, hortelã comum, hortelã cultivada, hortelã da horta, hortelã de cavalo, hortelã de leite, hortelã de panela.

Família: Labiatae

Mentha piperita

Para a pessoa que é lenta, tanto física como mentalmente. Esta lentidão está presente no pensamento, na fala, nas atividades que desenvolvem, nas decisões a serem tomadas, etc. São pessoas que se atrasam nos compromissos, que demoram à se “tocar” do que acontece a sua volta, que são lentas para entender e fazer uma lição escolar e que, por serem lentas e não acompanharem a velocidade dos acontecimentos, ficam avoadas e desconcentradas.

A essência Piperita ajuda-as a terem mais vivacidade e velocidade, assim elas conseguem viver focalizadas no presente. Útil quando há dificuldade de aprendizado.

Hortelã
Hortelã

Aspectos Agronômicos

Sua reprodução é por estacas de rizoma ou estalão, pois raramente produz sementes. A melhor época para o plantio é o período de chuvas, embora possa ser plantada em qualquer época do ano.

Prefere locais com boa iluminação e não é exigente quanto ao clima.

O solo deve ser fofo, úmido, bem drenado, rico em matéria orgânica e de preferência arenosos.

A colheita das folhas e flores é feita quando do início da floração.

Parte Utilizada

Folhas e sumidades floridas.

Principais constituintes

Óleo essencial, tanino, matérias resinosas, pépticas.

Propriedades

Estimulante, estomacal, carminativo. Usado nas atonias digestivas, flatulências, dispepsias nervosas, empregado nas palpitações e tremores nervosos, vômitos, cólicas uterinas, útil nos catarros brônquicos facilitando a expectoração.

Constituintes Químicos

Piperitone
Alfa – mentona (8 – 10%)
Mento – furano (1 – 2%)
Metilacelato
Pulegona
Cineol (6 – 8%)
Limoneno
Jasmone
Princípio amargo
Vitaminas C e D
Nicotinamida – traços
Cetonas
Taninos
Sesquirterpenos:
cariofileno, bisabolol
Flavonóides:
mentosie isoroifilina, leiteolina
Óleo essencial 0,7 a 3% que contém mentol (40 – 60%)
Ácidos:
p-cumarínico, ferrúlico, caféico, clorogênico, rosmarínico e outros
Outros constituintes incluindo carotenóides, colina, betaína e minerais.

Origem

Regiões temperadas do globo ( Europa, Japão e China ).

Acredita-se que é originária da Ásia, chegando no Brasil trazida pelos colonizadores.

História

Segundo a mitologia grega a ninfa Menthe, filha de Cocyte, Deus do rio, foi responsável pela criação da hortelã. Diz-se que Menthe era amada por Plutão, Deus dos infernos, e isto enfureceu Perséfone, esposa de Plutão. A ira de Perséfone transformou a adorável Menthe numa planta destinada a crescer na entrada das cavernas.

O nome botânico, provém de mentha, sendo um tributo a ninfa.

Mitologia à parte, os povos antigos conheciam as propriedades medicinais da planta e Carlos Magno, numa atitude de pioneirismo ecológico baixou decreto para proteger a hortelã nativa.

Uso Fitoterápico

Tem ação:

Carminativa
Eupéptica
Colagoga
Estomáquica
Anti-séptica
Antielmíntica
Antiespasmódica
Analgésica
Estimulante
Colerética
Diurética
Sedativa
Expectorante

É indicada:

Fadiga geral
Anatomia digestiva, gastralgias
Cólicas, flatulências, vômitos durante a gravidez
Intoxicações de origem gastrintestinal
Palpitações, enxaquecas, tremores
Afecções hepáticas
Asma, bronquite crônica (favorece a expectoração)
Sinusite
Dores dentárias (bochechos)
Nevralgias faciais provocadas pelo frio

Farmacologia

Diminui o tônus da cárdia e facilita a eliminação de gases. A nível do tubo digestivo a hortelã exerce uma ação estimulante da secreção estomacal e da contratilidade intestinal.

O óleo essencial é responsável pela atividade carminativa e eupéptica, agindo sobre as terminações nervosas da parede gástrica. O ácido rosmarínico é um antioxidante, favorecendo a biotransformação normal dos alimentos ingeridos. As propriedades colagoga e colerética são atribuídas aos flavonoides.

A ligeira atividade anti-séptica, ao nível do trato digestivo, é explicada pelo fato de que o mentol é excretado pela bile.

Apresenta também uma ligeira atividade anti-séptica e expectorante útil em casos de inflamação da mucosas brônquicas.

Externamente, o mentol presente no óleo essencial excita os nervos sensoriais, diminuindo a sensação de dor, desenvolvendo ação anestésica (Teske; Trenttini; 1997).

Riscos

O mentol em crianças de pouca idade e lactentes pode levar à dispneia e asfixia. A essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva). Em pessoas sensíveis pode provocar insônia.

Fitoterápico

Uso Interno

Erva seca: 2 a 4g, três vezes ao dia.
Infuso:
1 colher de sobremesa de folhas por xícara. Tomar 3 xícaras ao dia, após ou entre as refeições.
Essência:
Dose média 0,05 a 0,30g por dia (45 gotas ).
Óleo:
0,05 a 0,2mL, três vezes ao dia.
Tintura:
20%, dose 2 a 10g por dia.
Xarope:
20 a 100g por dia.
Tintura mãe:
40 gotas, 3 vezes ao dia.
Sauna facial para nevralgias faciais provocadas pelo frio:
25g de folhas em 0,5 litro de água fervente.Expor o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça com uma toalha.

Bibliografia

Balbach, A. As Plantas Curam. Itaquaquecetuba: Vida Plena, 2ª edição, 1997, p.128-129.
Bremness, L. Plantas Aromáticas. São Paulo: Civilização, 1993, p. 58-59.
Carper, J. Curas Milagrosas. Rio de Janeiro: Campus, 2ªedição, 1998.
Corrêa, A.D.; Batista, R.S.; Quintas, L.E.M. Do Cultivo à Terapêutica. Plantas Medicinais. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 145-146.
Júnior, C.C.; Ming, L.C.; Scheffer, M.C. Cultivo de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas. Jaboticabal: Funep/Unesp, 2ª edição, 1994, p. 101-102.
Matos, A.J.A. Farmácias Vivas. Fortaleza: UFC, 3ªedição, 1998, p. 127-129.
Panizza, S. Cheiro de Mato. Plantas que Curam. São Paulo: IBRASA, 1998, p. 151-152.
Teske, M.; Trenttini, A.M.M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná: Herbarium, 3ª edição, 1997, p. 182-184.

Fonte: www.fleischmann.com.br/globoruraltv.globo.com/www.loja.jardicentro.pt/www.jardimverde.pt/www.unilavras.edu.br

 

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