Iatismo

Esporte

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O iatismo é um dos esportes mais praticados no mundo, sendo popular em vários países, aliando tradição e tecnologia. É um dos esportes que mais vem se projetando no cenário esportivo nacional

A vela é um esporte dinâmico, ecológico, sadio e de muita ação. Trabalha com o espírito de companheirismo e competência para realizar, com sucesso, atividades em grupo.

Iatismo
Iatismo – Robert Scheidt – Jogos Olímpicos de 2004 em Atenas

É um esporte em que os atletas lidam com inúmeras variáveis todo o tempo, sendo essencial para o bom desempenho, saber distinguir cada uma delas e aproveitá-las, objetivando sempre a vitória.

A conquista dessas vitórias leva o Brasil a um lugar de destaque no cenário altamente competitivo do iatismo mundial.

Pela sua beleza plástica e competência dos atletas nacionais, a vela, atualmente, conquistou uma ótima aceitação nos programas esportivos da televisão brasileira e internacional.

O esporte vem gerando cada vez mais o interesse da mídia espontânea, sobre tudo considerando a realização dos Jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro em 2007.

A vela atrai um público de bom nível social, formador de opinião, de alto poder aquisitivo, amante da ecologia e de muita ação.

A origem do Iatismo

A origem do Iatismo se mistura com a história dos próprios barcos, que fenícios, gregos, romanos, chineses e tantos outros povos usavam para pescar, fazer comércio, combater e conquistar novas terras. A prática começou há milênios atrás!

Como esporte, acredita-se que o Iatismo tenha surgido na Holanda, no século XVII. A primeira regata aconteceu na Irlanda, em 1749.

E foi lá que surgiu o primeiro clube ligado ao esporte: o “Royal Cork Yacht Club” (algo como “Cortiça Real Iate Clube”!).

A primeira regata olímpica aconteceu nos Jogos de 1900, em Paris. Em Londres, nos Jogos de 1908, o iatismo tornou-se um esporte oficial.

Nessa época, os iatistas ainda eram milionários excêntricos – afinal, para conseguir um barco para treinar você; precisa ter muito dinheiro! Foi só na década de 70 que surgiram os primeiros profissionais do esporte, pessoas dedicadas apenas ao Iatismo.

Existem várias modalidades do esporte: provas de oceano (offshore), iatismo rádio controlado, classe monotipo e windsurf são algumas delas. Nas Olimpíadas, são disputadas onze provas, dentre as quais o “470” (masculino e feminino), “Europa” (feminino),”Laser”, “Prancha e Vela Mistral” (masculino e feminino), “Tornado”, “Soling” e “Finn”.

Grandes atletas brasileiros

O primeiro clube de Iatismo do Brasil – o Yacht Club Brasileiro – foi fundado em 1906, em Niterói, RJ.

Nos últimos anos, o Brasil vem conseguindo grandes conquistas no esporte. Até 2000, o país já tinha nove medalhas nos Jogos Olímpicos e vários títulos Mundiais.

Veja alguns:

Erik Schmid e Axel Schmid foram tricampeões da classe Snipe.
Joerg Bruder foi tricampeão da classe Finn.
Lars Graël foi campeão mundial da Classe Tornado.
Maurício Santa Cruz foi campeão mundial de Snipe.
Robert Scheidt é tricampeão mundial da classe Laser.
Torben Grael foi bicampeão mundial da classe Snipe e campeão mundial da classe Star.

As regras

As provas de iatismo são disputadas em séries, com os barcos passando pelas raias demarcadas por bóias. Devem obedecendo as normas estabelecidas, sob pena de serem punidos. Essas normas variam de acordo com as classes, categorias e o tipo de percurso a ser feito.

Uma prova pode ser disputada pelo sistema de bônus ou linear. O sistema bônus dá pontos extras aos barcos que chegam nos seis primeiros lugares. Levam em conta a dificuldade que um barco, correndo nessas posições, tem para ultrapassar o outro.

O sistema linear é bem mais simples. Os barcos recebem pontos pela ordem de chegada… Sabe-se a pontuação de um barco na prova, somando-se os pontos conseguidos em cada prova, descartando-se o pior resultado.

A proposta é zerar o percurso. Assim, vence a prova a tripulação que tiver menor pontuação. Se dois barcos se cruzam junto, o que recebe vento de estibordo (vale dizer, do lado direito da embarcação) tem a preferência.

Se os dois barcos recebem vento do mesmo lado, a preferência é do que vem na frente.

As categorias

Em cada classe, os barcos têm que ser exatamente iguais entre si. O vencedor tem que ser o melhor regatista – não aquele que tem o melhor barco!

Classe 470 (para homens e mulheres): Tripulação de duas pessoas. O barco é muito rápido e sensível aos movimentos do corpo. Tem 4,70m de comprimento, três velas e pesa 115 quilos.
Europa (só para mulheres):
Esta é uma categoria muito competitiva. Uma pessoa dirige o barco, que tem 3,35m de comprimento, pesa 63 quilos e tem uma vela.
Finn (só para homens):
Tripulação também só de uma pessoa. O finn é maior, tem 4,50m, uma vela e pesa 145 quilos. É uma categoria para jovens que tenham muito boa forma física.
Laser (só para homens):
Esta é uma das categorias mais conhecidas! O laser tem 6,05m de comprimento, pesa 57 quilos e tem só uma vela. Duas pessoas formam a tripulação.
Mistral (para homens e mulheres):
Tripulação é de uma só criatura! O barco mede 3,70m de comprimento, não caberia mais ninguém lá, mesmo…
É uma categoria que exige muita força do tripulante, que fica de pé sobre a prancha, controlando a vela.
Soling (Misto):
Este é um barco largo e pesado, com 3,90m de comprimento, uma tonelada de peso e três velas. Para velejar com o soling são necessárias três pessoas. Embora a tripulação possa ser mista, é mais raro ver uma mulher nesta categoria.
Star (só para homens):
É o barco com a maior área de vela. A tripulação é de duas pessoas, que têm que estar em muito boa forma e ter muito preparo. O star mede 6,92m de comprimento, pesa 672 quilos e tem duas velas.
Tornado (Misto): Este barco é muito rápido
: tem 6m de comprimento, pesa 136 quilos e tem duas velas. A tripulação é de duas pessoas e pode ser mista.

Iatismo – Modalidade

Nenhuma modalidade rendeu tantos ouros olímpicos ao Brasil como o iatismo. Com quatro medalhas douradas, o esporte está à frente de congêneres mais tradicionais no cotidiano brasileiro como atletismo (três), judô (duas), vôlei (duas) e futebol (zero).

E o torcedor ainda entende pouco da modalidade, perdido no mar de termos ingleses que designam as classes e de nomes germânicos da maioria dos atletas brasileiros.

Uma competição de iatismo é dividida em 11 regatas (16 na classe 49er), que ocorrem, no máximo, duas vezes no mesmo dia.

Para cada etapa são distribuídos pontos: o prmeiro colocado não leva nenhum, o segundo fica com três, o terceiro com 5,7, o quarto com 8, o quinto com 10, o sexto com 11,7 e, a partir daí, aumenta de 6 em 6.

O pior resultado de cada embarcação após cinco etapas é desconsiderado. No caso da 49er, pode-se desconsiderar os dois piores resultados depois de 12 etapas. Ganha quem, ao final das regatas, tiver menos pontos acumulados. A fórmula de disputa só muda na classe Yngling, em que dois barcos competem em uma corrida direta um contra o outro, sendo que o vencedor passa para as fases seguintes.

A linha de largada é demarcada por duas bóias. Antes da partida, os velejadores podem navegar livremente, buscando um posicionamento. Mas, se, após a ordem de se preparar para a largada, o iatista passar por essa linha imaginária, estará desclassificado. O trajeto da regata é definido por bóias espalhadas pela baía. Em cada etapa muda a ordem em que cada marco é contornado.

Muitas classes do iatismo são abertas, permitindo que homens e mulheres disputem juntos. É o caso de 49er, Tornado e Laser. Mistral e 470 têm homens e mulheres separados, enquanto que Star e Finn são apenas para homens e Europa e Yngling são exclusivas para mulheres.

Além de ter força física para movimentar as velas e usar o corpo para equilibrar a embarcação (o que torna importante o iatista ter peso um pouco acima da média em alguns casos), o velejador deve ser, acima de tudo, um estrategista. Interpretar dados como condições da água, força e direção do vento e reações dos adversários não é tarefa simples.

Veja a diferença entre as classes do iatismo olímpico:

Mistral: Também chamado de prancha a vela ou windsurfe, é -como o nome indica- uma prancha com uma vela. O conjunto é extremamente leve, com apenas 18 kg, e obriga o velejador a ficar em pé. O Brasil não tem tradição nessa classe.
470:
O nome se deve ao comprimento da embarcação, 4,7 m. Projetado para dois tripulantes, é um barco bastante leve (pesa 115 kg) e veloz.
Finn:
Criado pelo finlandês Richard Sarbig (daí vem o nome do barco), o Finn dimensões reduzidas (1,51 m de largura e 4,5 de comprimento) e apenas uma vela.
Europa:
O Europa é um Finn de dimensões reduzidas, tanto que é apelidado de “pequeno Finn”. Com 60 kg e 3,35 m de comprimento, é o menor barco em competições olímpicas (a classe Mistral não usa barco e sim, uma prancha).
49er:
Embarcação para duas pessoas e tem área de vela grande, desproporcional ao seu tamanho (4,99 m de comprimento e 125 kg). É um barco de difícil controle.
Tornado:
Catamarã (barco com dois cascos) para dois velejadores com 6,1 m de comprimento, 3 m de largura e 170 kg. É a embarcação mais rápida da vela olímpica.
Laser:
Barco popular para uso individual. Tem 4,23 m de comprimento e 55 kg. Apesar de ser uma classe aberta, a Laser é dominada por homens pelas exigências físicas para a navegação. Desde que entrou no programa olímpico, em 1996, já viu um ouro e uma prata brasileiros, ambos com Robert Scheidt.
Star:
Classe mais antiga na programação olímpica, está nos Jogos desde 1932, a Star costuma reunir os velejadores de nível técnico mais alto. Os barcos levam dois tripulantes e têm 6,92 m de comprimento e 662 kg.
Yngling:
Uma versão reduzida do Soling, barco que esteve no programa do iatismo olímpico em 2000. Exige três tripulantes, tem 6,35 m de comprimento e pesa 645 kg. É a maior embarcação da vela nos Jogos.

Fonte: www.mingaudigital.com.br/br.yahoo.com/www.santacruzsailing.com.br

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Definição

A palavra iate em português pode levar a uma certa confusão, pois tem duas origens e também dois significados. O primeiro vem de Hiate que significa «navio de dois mastros sem mastaréus com pano latino onde ambos os mastros têm caimento; o de proa para vante e o da popa para ré», e a segunda é o aportuguesamento de yacht, de origem holandesa (jaghen) e que significa caçar.

Um dicionário holandês-latim de 1599 descreve um jaght schip e um jaght como uma embarcação de guerra, comércio ou recreio, ligeira e rápida.

Nessa época os ingleses e franceses usavam essa palavra para designar as embarcações pequenas e rápidas que acompanhavam as armadas holandesas e que serviam para levar despachos e oficiais mensageiros.

Se juntarmos a esta definição uma outra do Dicionário Marítimo de 1771 de Falconer – «um navio que serve habitualmente para transportar principes, embaixadores e outras personalidades.

O objetivo principal é transportar pessoas, pelo que é provido de acomodações próprias correspondente à qualidade e quantidade de pessoas que embarca» – podemos chegar ao que hoje em dia é considerado um iate e onde António Marques Esparteiro, no seu Dicionário Ilustrado de Marinha, nos dá os seguintes significados:

Barco usado exclusivamente para recreio e competições náuticas e
Barco do Estado para transporte de pessoas de distinção

Origens

Na antiguidade usaram-se sumptuosos navios e galeras para o transporte de soberanos. Existem registos que falam desse uso com Cleópatra, 222 anos antes de Cristo, com a finalidade de ostentar o seu poder. Antes da chegada dos espanhóis, alguns incas tinham luxuosas jangadas de recreio que navegavam no lago Titicaca.

Este hábito de ostentação continuou com mais ou menos pompa até aos nossos dias como por exemplo, mais recentemente, aquando da sua visita a Lisboa em 1956, o desembarque da raínha Isabel II de Inglaterra na galeota real que está hoje no Museu de Marinha em Lisboa.

Foi a partir do inicio do séc. XVII, quando a Holanda começou a prosperar através do comércio com o Oriente, que as famílias mais abastadas puderam comprar embarcações próprias para se transportarem e recrearem.

Se velejar em mar aberto era perigoso (a pirataria apenas em meados do séc.XIX foi erradicada das costas europeias), as suas águas interiores e os seus canais, permitiam aos seus proprietários usufruir de alguns momentosde lazer. É este o momento em que se reconhece o nascimento do iatismo, tal como o conhecemos hoje.

Com a crescente riqueza da nação holandesa o número de iates foi-se multiplicando até que em meados do séc.XVIII a posse de uma embarcação de recreio era normal para toda a pessoa com algum estatuto na sociedade. O iatismo é já um movimento social.

O príncipe Carlos de Inglaterra, exilado na Holanda até aos 21 anos, ficou rendido a esta moda. Em 1660, ainda na Holanda, foi proclamado rei de Inglaterra. Quando Carlos II foi ocupar o seu trono importou também este novo desporto para a Inglaterra.

No início o seu uso era ainda o transporte, com todos os luxos e comodidades a bordo, mas o tempo deu paulatinamente lugar aos cruzeiros.

Em 1675, numa autobiografia de Roger North, está incluido provavelmente o primeiro relato de um cruzeiro a bordo de um iate. No ano seguinte um relato dava conta de um cruzeiro do rei inglês ao longo do Tamisa e das costas de Kent a bordo do Fubb.

Em 1661 Carlos II mandou construir um navio nos estaleiros ingleses a partir do Mary, um navio que lhe tinha sido oferecido pela cidade de Amestersão. Foi-lhe dado o nome de Catherine of Braganza, a princesa portuguesa que viria a casar com o monarca inglês. Em vez das derivas laterais, muito próprias para as águas baixas da Holanda, mandou os arquitetos adaptarem os navios para as águas inglesas mais profundas. Um navio similar, o Anne, foi construido para o seu irmão, o Duque de York.

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O Navahoe

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O Bezan, o segundo iate oferecido pelos holandeses a Carlos II em 1661

Os navios de carga já competiam entre si para ver quem alcançava primeiro o porto de destino, mas o primeiro registo de uma competição puramente desportiva entre iates deu-se precisamente entre o monarca e o duque. John Evelyn recorda assim o evento:

Eu fui esta manhã com sua Magestade num dos seus iates, embarcações desconhecidas entre nós até a Companhia das Índias Orientais ter oferecido essa curiosa peça ao rei; sendo no entanto excelentes embarcações à vela.

Foi numa disputa entre o seu outro novo barco, construido no tipo de uma fragata (na época significava o bordo mais baixo e o convés mais corrido), e um do Duque de York; a aposta era de 100 libras, a corrida de Greenwich a Gravesend e retorno. O rei perdeu na ida, por o vento ser contrário, mas no regresso salvou a honra. Havia diversos nobres e lordes a bordo e sua magestade tomava por vezes o leme. Acompanhavam-no o seu escaler e o barco de mantimentos.»

Foi uma época de competições entre os dois irmãos que entusiasmaram a corte.

Com a morte de Carlos II houve um desinteresse que conduziu a um certo declínio deste desporto em Inglaterra até ao reinado de Jorge III já no final do séc.XVIII.

A partir do século XVIII começam a surgir em Inglaterra algumas zonas na orla marítima, como Brighton ou Cowes, que atraem visitantes em busca dos benefícios dos ares marítimos. Estes locais, abrigados das intempéries e piratas, ofereciam agora em tempo de paz passeios para os visitantes que inevitavelmente acabavam por uma competição entre os barcos para ver quem era o mais rápido.

Por toda a Europa a classe mais favorecida tinha agora os seus iates como afirmação social e para seu prazer.

O próprio Czar Pedro o Grande era um grande entusiasta. Existem registos que indicam que em 1717 mandou construir mais de 100 embarcações para encorajar o gosto da navegação e aumentar o conhecimento náutico. Pode ter sido esta a primeira organização do tipo de um clube náutico, pois a frota tinha um nome, «Flotilha do Neva» (o rio que banha S.Petersburgo), e navegavam com uma bandeira própria.

Antes de 1720 surge no sul da Irlanda, na época sob domínio inglês, o primeiro dos clubes náuticos de iates, o Water Club of Cork. Era um clube de aristocratas limitado a 25 membros que elegia anualmente um almirante. Este comandava a frota através de sinais numa curiosa atividade de «perseguição» a embarcações ao estilo de intercepções a contrabandistas. Os seus passeios assemelhavam-se a manobras comandadas pelo almirante numa batalha naval.

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Um dos iates do Cork Water Club

Durante a segunda metade do séc.XVIII realizam-se no Tamisa as primeiras regatas à vela com alguma regularidade, as quais eram promovidas pela aristocracia e pelo próprio rei.

Em 1815 é fundadado em Cowes o Royal Yacht Squadron, um dos mais prestigiados clubes do mundo. É neste século, sobretudo na segunda metade, que por toda a Europa, Estados Unidos e no então Império Britanico se sucedem a formação de clubes de iates. Primeiro em Inglaterra, alastrando depois a Gibraltar(1829), à Suécia(1830), à França e Austrália(1838), aos Estados Unidos(1944), à Índia(1846), à Bélgica e Países Baixos(1847), ao Canadá(1852), à Dinamarca(1866), à Alemanha(1869), à Nova Zelândia(1871), à Itália(1879), etc. Em Portugal a Real Associação Naval, hoje denominada Associação Naval de Lisboa, é criada em 1855, sendo atualmente o mais antigo clube ibérico.

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Linha de largada numa regata do NYYC em 1869

A partir deste momento são os clubes os grandes impulsionadores ao organizarem regatas e grandes eventos internacionais. As famosas regatas como a Taça da América, Fastnet, Whitbread, Vendeé Globe, Sidney-Hobard, entre muitas outras, levam tripulações à aventura em embarcações cada vez mais sofisticadas.

Até aos nossos dias, alguns nomes ficam célebres, tanto em competições como em viagens. São verdadeiras lendas. Joshua Slocum faz a primeira volta ao mundo em solitário no seu Spray em 1895 durante três anos. Francis Chichester ganha a primeira regata para solitários entre Plymouth e Nova Iorque em 1960 e Eric Tabarly, um verdadeiro dotado que se tornará uma referência incontornável da vela mundial. Circum-navegam o globo quase vulgarizando travessias e passagens tão temíveis como o Horn ou os mares austrais.

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Tabarly no seu Pen-Duick III

Graças a eles o iatismo populariza-se em grande escala, tanto nos seus países, como a nível internacional. Os oceanos passam a ser percorridos em todas as direções por iates de todos os tipo e tamanhos, agora mais acessíveis pelos novos materiais e processos de fabrico, tanto em cruzeiro como em competição.

Práticamente tocam constantemente em todos os pontos do globo. Podemos encontrar um veleiro num recôndito canto de África ou nos confins do Amazonas. As ilhas do Pacífico e do Índico já não têm segredos para nenhum velejador e as Caraíbas e o Mediterraneo estão cheios de velas.

Pouco mais resta para ocupar.

Fonte: www.ancruzeiros.pt

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MUITO MAIS DO QUE UM ESPORTE

A Competição

As competições envolvem os mais diferentes tipos de embarcações, separadas em categorias, conhecidas como classes, podendo ter um ou dezenas de tripulantes. A mastreação e o número de velas também variam conforme a classe. As provas são disputadas em percursos delimitados por bóias, ilhas ou continentes, variando em duração desde poucas horas até mesmo vários dias, no caso das travessias oceânicas.

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A cada regata (como são chamadas as competições dos esportes náuticos) o barco soma determinados números de pontos, de acordo com sua posição de chegada. Vence aquele que somar o menor número de pontos ao final da série de regatas.

Existem três tipos comuns de regata: a competição convencional, onde todos os barcos competem entre si; o match-race que é a forma barco contra barco, com uma contagem de pontos diferente da regata convencional (sendo o match-race mais famoso a America’s Cup, que também é a regata e competição esportiva mais antiga do mundo); e a terceira e menos comum, normalmente praticada em barcos de monotipo, é a em equipe, que consiste em um complexo sistema de pontuação onde as equipes (normalmente separada por Clubes) competem umas contra as outras.

ESPORTE COMO FILOSOFIA DE VIDA

A Vela é um esporte indicado para qualquer tipo de pessoa, onde se emprega somente a força do vento como meio de deslocamento.

Quem pratica garante que o esporte proporciona um prazer indescritível. Entretanto, para começar a praticar a vela, é preciso antes de tudo vontade e disponibilidade de tempo para se dedicar ao esporte.

Depois de feito um curso, com aproximadamente 20 horas de aula, o aluno está apto para começar a velejar.

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Como pré-requisitos básicos, o iniciante não precisa necessariamente saber nadar, mas se souber, ajuda para adquirir mais autoconfiança. Qualquer pessoa pode praticar esse esporte e mesmo começando do zero, adquirir um bom desempenho.

A Vela é indicada também para aqueles que possuem alguma deficiência física, pois existem barcos adaptados de acordo com a incapacitação de cada um, tanto para uma competição de igual para igual ou simplesmente velejar.

Outro benefício é o fato do esporte não ter hora certa para começar ou parar. Uma criança de cinco anos, já tem condições para começar a “brincar”. Para esta, é um tipo de esporte que ajuda a desenvolver desde cedo o raciocínio, pelo fato de ser obrigada a tomar decisões durante o percurso. O contato com a natureza também é outro fator importante. Além de ser um esporte 100% ecológico.

Na primeira fase do contato com a modalidade, qualquer embarcação é adequada para o iniciante. Numa fase posterior, a escolha da classe é importante, e deve ser condicionada pela opção de seguirmos a via do rendimento desportivo ou do lazer. Para esta escolha, deve ser consultado o técnico do Clube responsável por esta área.

As vantagens dessa prática vão além da questão física. O iatismo traz benefícios também psicológicos para o atleta. O prazer de velejar é indescritível e o esporte acaba virando uma filosofia de vida.

Do ponto de vista quantitativo, o Brasil cresceu muito no esporte, entretanto o percentual é muito baixo, visto que possuímos tantos locais apropriados para a Vela, afirma Nelson (velejador veterano).

“Se formos partir do olhar qualitativo, vemos como o nosso país possui atletas de alto nível, clubes altamente estruturados e bem equipados. O diferencial de nossos atletas pode ser visto hoje no desempenho em competições em todo o mundo”, completa.

Para quem se interessou em praticar o esporte, é simples. Basta se informar, procurar uma escola especializada e dar boas velejadas. Entretanto, esteja preparado, pois assim como afirma Nelson, quem começa, não consegue mais parar.

Fonte: bergwind

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O iatismo é um esporte náutico, praticado com barcos à vela, que competem em regatas ou em cruzeiros, podendo, igualmente, ser utilizados para competições e para navegação de recreio das mais variadas formas.

No século XVIII surgiu a prática do Iatismo como atividade de recreio. Inicialmente, iatismo de cruzeiro, seguindo-se as corridas de regatas, das quais, uma das primeiras foi a “Taça América”. Com o desenvolvimento técnico natural, surgiram as regulamentações e com elas as divisões em séries e classes.

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Com a maior difusão do esporte a vela, o iatismo galgou o foro olímpico. O iatismo também se aperfeiçoou no sentido de se obter a construção de barcos mais leves, de pequenas toneladas, especialmente a partir da segunda guerra mundial, ficando os de média toneladas ou iates de cruzeiro reservados para regatas de longa distância. Surgiu posteriormente o iatismo a motor.

A origem do iatismo presume-se ter ocorrido na Holanda, apesar de ter sido a Inglaterra o primeiro País a instituir tal prática como modalidade esportiva.

O primeiro clube de iatismo, Cork-Harbour Water Club, hoje Royal Cork Yacht Club, foi instituído na Irlanda e a primeira regata, provavelmente, foi realizada no ano de 1749, com o percurso Greenwich a Nore, quando foi disputada uma Taça de Prata, ofertada pelo então Príncipe Jorge e posteriormente Rei Jorge III.

O iatismo se difundiu pelo mundo e, em 1811, foi fundado em Nova York, o Knicker-Bocker Clube, que teve vida efêmera, apenas um ano. Entretanto, a bordo do Iate Gimcrack, foi fundado o New York Yatch Club que, de fato, se constituiu na mola propulsora do iatismo nos Estados Unidos, País onde mais se desenvolveu a modalidade, mantendo até hoje, a liderança internacional. Hoje praticamente desapareceram as grandes escunas.

O iatismo oceânico apresenta barcos de dimensões que variam de 10 a 15 metros de comprimento, predominando, os pequenos iates com comprimento médio de 6 metros.

As regatas, que tanto podem ser de oceano (porto a porto), como águas abrigadas (percursos fechados, triangulares e retilíneos), obedecem às regras do Internacional Yacht Racing Union. Nas regatas oceânicas utilizam-se barcos diferenciados, embora obedeçam a um padrão de “hamdicaps” para igualar as possibilidades dos concorrentes. Nas regatas de águas abrigadas são geralmente utilizadas barcos monotipos, organizando-se as competições dos diferentes tipos em grupos, através das associações de classe “Shipe” as de maior difusão, seguida da de “Lightining” vindo em seqüência a de “Star”.

Nos Jogos Olímpicos, o iatismo figura com as classes 5,5 R.I., Star, Dragão, Flying Dutchman e Finn. No Brasil o iatismo foi introduzido pelos europeus ainda no século XIX e o primeiro clube foi fundado em 1906, o Iate Clube Brasileiro do Rio de Janeiro, seguindo-se posteriormente a fundação do Iate Clube do Rio de Janeiro e de Associações idênticas em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Em 1934 foi fundada a primeira entidade de direção do iatismo que se denominou Liga Carioca de Vela e, no mesmo ano, apareceu a Federação Brasileira de Vela e Motor.

Adequando-se ao modelo do sistema esportivo pátrio, surgiu a Confederação Brasileira de Vela e Motor em 1941. Os primeiros monotipos que figuram nas regatas brasileiras são os das classes Snipe, Star, Lightining e Pinguins.

No plano internacional o iatismo brasileiro vem obtendo performances dignas de registros, entre as quais o tri campeonato mundial de classe Snipe que consagrou os irmãos gêmeos Axel e Erik Schmid nos anos de 1961/63/65, respectivamente, nos Estados Unidos, França e Espanha. Além do título mundial de Pinguins, conquistado no Rio de Janeiro em 1965 por Marco Aurélio Paradeta. O Brasil conquistou muitos títulos em olimpíadas, Pan-americanos e sul-americanos.

Fonte: www.museudosesportes.com.br

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A navegação a vela começou há milhares de anos, quando um ser humano primitivo segurou um pedaço de pele contra o vento e descobriu que podia se deslocar sem utilizar remos, sempre que o vento fosse bom.

Quando o vento não fosse bom, ele aceitava o fato de ainda ter que remar. Com o decorrer dos séculos, embarcações movidas a vela foram desenvolvidas para a pesca, o comércio e para fins militares. A pele primitiva para prender o vento foi substituída por velas de tecido. Essas embarcações eram razoavelmente eficientes para a navegação com o vento a favor ou lateral, mas extremamente lentas para navegar contra o vento.

Como elas tinham que velejar em cursos de água estreitos, nos quais a única opção era navegar contra o vento boa parte do tempo, embarcações menores de vários tipos surgiram: as embarcações árabes (dhows), do mar Vermelho, e inglesas (cutters), no Canal de Bristol, foram as primeiras a demonstrar uma boa capacidade de velejar na direção do vento.

Hoje em dia, os modernos barcos a vela podem velejar normalmente contra o vento e, em alguns casos, serem mais rápidos que ele.

A partir do momento em que motores foram instalados nos barcos, a navegação a vela se tornou uma atividade de lazer: um esporte no qual o entendimento da física envolvida é extremamente útil.

Como as Velas Funcionam

Um barco se move na direção do vento por meio das forças criadas em cada lado da vela. Essa força total é uma combinação de uma força positiva (empurrar) sobre o lado de barlavento e uma força negativa (puxar) no lado de sotavento, ambas atuando na mesma direção. Apesar de não parecer, a força de puxar é, na realidade, a mais forte das duas.

Em 1738, o cientista Daniel Bernoulli descobriu que um aumento na velocidade do fluxo de ar em relação à corrente de ar livre ao seu redor provoca uma diminuição da pressão no local onde ocorre o fluxo de ar mais rápido. Isso é o que ocorre no lado de sotavento da vela – o ar aumenta de velocidade e cria uma área de baixa pressão atrás da vela.

Por que o ar aumenta de velocidade? O ar, como a água, é um fluido. Quando o vento encontra a vela e é dividido por ela, uma parte dele adere no lado convexo (sotavento) e permanece ali. Para que o ar “livre” logo acima do ar “aprisionado” possa passar pela vela, ele tem que se curvar para fora, na direção do ar não afetado pela vela. Porém, essa corrente de ar livre tende a manter seu escoamento em linha reta e atua como uma espécie de barreira.

A combinação da corrente de ar livre com a curva da vela cria um canal estreito através do qual o volume inicial do ar tem que passar. Como ele não pode comprimir a si próprio, esse ar tem que aumentar a velocidade para se comprimir através do canal. Esse é o motivo pelo qual a velocidade de escoamento aumenta no lado convexo da vela.

Uma vez que isso ocorre, a teoria de Bernoulli entra em ação. O escoamento de ar aumentado no canal estreito é mais rápido que no ar ao seu redor, e a pressão diminui nessa área de escoamento mais rápido. Isso cria uma reação em cadeia. À medida que o ar novo se aproxima da borda frontal da vela e se divide, uma parte maior dele escoa para o lado de sotavento – o escoamento de ar é atraído para as áreas de baixa pressão e repelido pelas áreas de alta pressão.

A seguir, uma massa ainda maior de ar deverá passar com maior velocidade para se comprimir através do canal causado pela vela convexa e pelo fluxo de ar livre, causando uma pressão de ar ainda mais baixa. Esse processo continua a se formar até que a velocidade máxima seja atingida para a condição de vento existente e uma área de baixa pressão seja criada no lado de sotavento. Observe que o escoamento de ar aumenta somente até alcançar o ponto mais profundo da forma curva (a profundidade da corda).

Até esse ponto, o ar está convergindo e aumentando de velocidade. Além desse ponto, o ar diverge e diminui de velocidade até o valor da velocidade do ar ao redor.

Enquanto isso, exatamente o oposto está ocorrendo no lado de barlavento da vela. À medida que mais ar passa pelo lado de sotavento, haverá menos ar no lado de barlavento para passar através do espaço expandido entre o lado côncavo da vela e a corrente de ar livre. Como esse ar se espalha para fora, ele diminui de velocidade até um valor menor que a velocidade do ar ao redor, criando um aumento na pressão.

Agora que conhecemos essas forças potenciais, como realmente trabalhamos com elas para movimentar nosso barco?

Precisamos criar um relacionamento ideal entre a vela e o vento, que permitirá que o vento aumente de velocidade e escoe ao longo da curva convexa da vela. Uma parte desse relacionamento entre vela e vento é chamado de ângulo de ataque. Imagine uma vela apontando diretamente para o vento.

O ar será dividido igualmente de cada lado – a vela cede em vez de se inflar em uma forma curva, o ar não aumenta de velocidade para formar uma área de baixa pressão no lado de sotavento e o barco não se movimentará. Porém, se a vela formar um ângulo com o vento de valor adequado, ela se inflará repentinamente e aparecerão forças aerodinâmicas.

O ângulo de ataque deve ser muito preciso. Se ele permanecer muito próximo ao vento, a frente da vela baterá. Se ele for muito amplo, as linhas de escoamento ao longo da curva da vela se descolarão e se juntarão com o ar ao redor. Essa separação cria uma “zona de estol” de redemoinho de ar que causa uma diminuição na velocidade e um aumento na pressão.

Como a curvatura de uma vela sempre fará com que sua extremidade posterior esteja posicionada em relação ao vento com um ângulo maior que a borda frontal, o ar na testa da vela será incapaz de acompanhar a curva e retornará em direção do ar livre ao redor. Idealmente, a separação não deveria começar até que o ar alcance a testa da vela. Porém, à medida que o ângulo de ataque da vela aumenta, esse ponto de separação se desloca gradualmente para a frente e deixa tudo o que está atrás dele em uma zona de estol.

Poderíamos pensar que uma embarcação só poderia se mover na direção para onde o vento sopra – ou seja, a favor do vento. Porém, uma vela triangular permite que um barco se mova na direção do vento (barlavento). Para entender como esse movimento é obtido, precisamos primeiro identificar algumas das partes de uma vela.

A borda frontal de uma vela é chamada de ló; ela se posiciona na proa do barco. A borda posterior na popa é chamada de testa. A linha horizontal imaginária do ló à testa é chamada de corda. A curvatura em uma vela é chamada de calado, e a medição perpendicular da corda até o ponto de calado máximo é chamada de profundidade da corda. O lado da vela preenchido pelo ar para criar uma curva côncava é chamado de lado de barlavento. O lado que é insuflado para fora, criando uma forma convexa, é chamado de lado de sotavento. Voltaremos a esses termos na continuação do texto.

Podemos observar que, além de obter o ângulo de ataque correto para permitir que o ar passe sem obstáculos sobre a vela, o outro fator importante no relacionamento vento-vela é que esta deve ter a curvatura correta, de forma que o ar fique colado em todo o caminho até a extremidade posterior. Se a curva for muito suave, o ar não se curvará e não haverá o efeito de compressão que aumenta a velocidade. Se a curva for muito acentuada, o escoamento não poderá permanecer colado. Portanto, a separação pode ocorrer com muita curvatura, bem como com um ângulo de ataque muito grande.

Portanto, agora sabemos como as pressões sobre a vela se desenvolvem na teoria e na prática. Mas como essas pressões movem o barco para a frente? Vamos dar uma olhada mais de perto.

A pressão do ar ao nível do mar é de 10 toneladas por metro quadrado. Você deve estar lembrado de que, se o escoamento de ar no lado de sotavento da vela aumenta, a pressão do ar diminui. Suponha que haja uma diminuição de 20 quilos por metro quadrado. Do mesmo modo, a pressão do ar no lado de barlavento aumenta – vamos dizer, em 10 quilos por metro quadrado (lembre-se de que a pressão de puxar é mais forte que a de empurrar). Mesmo que a pressão no lado de sotavento seja negativa e no lado de barlavento seja positiva, as duas trabalham na mesma direção. Portanto, teremos um total de 30 quilos por metro quadrado. Multiplique esse valor por uma vela de 10 metros quadrados e teremos criado uma força total de 300 quilos sobre a vela.

Cada ponto da vela apresenta pressões diferentes atuando sobre ela. A força mais forte ocorre na profundidade da corda, onde a curva da vela é a mais profunda. É aí que o ar escoará com maior velocidade e haverá a maior queda de pressão. A força diminui à medida que o escoamento de ar se move para a parte posterior e se separa. A direção dessas forças também muda. Em cada ponto da vela, a força será perpendicular à superfície.

As forças de maior intensidade na parte dianteira da vela também estão na direção mais avançada. No meio da vela, a força muda para uma direção lateral ou inclinada. Na parte posterior da vela, a força enfraquece ainda mais à medida que a velocidade do vento diminui e provoca uma direção reversa ou de arrasto.

Cada força sobre uma vela pode ser calculada para determinar a intensidade relativa de seus componentes de avanço, inclinação e arrasto em cada lado. Como as forças de avanço também são as mais fortes, a força total atuando sobre a vela estará em uma direção ligeiramente para a frente, mais para as laterais.

O aumento da capacidade de uma vela em ganhar maior impulso para a frente também resultará em um maior aumento da força de inclinação.

Dessa forma, como nos movemos para dentro do vento, quando a maior força é para o lado?

Isso envolve o ângulo de ataque da vela para o vento e a resistência do barco para o outro fluido aqui envolvido: a água.

A direção da força total é aproximadamente perpendicular à corda da vela. Quando a corda de uma vela estiver paralela à linha central do barco, a força principal estará quase totalmente para o lado. Porém, se a vela formar um pequeno ângulo de forma que a força esteja em uma direção ligeiramente para a frente, o próprio barco se moverá um pouco para a frente.

Por quê?

A linha central do barco, ou quilha, atua contra a água de forma semelhante àquela da vela contra o vento. A quilha produz uma força que se opõe à força de inclinação da vela – ela impede o barco de avançar simplesmente na direção da força da vela. Além disso, apesar de a força total da vela estar sempre para o lado ao navegar dentro do vento, um ângulo de ataque apropriado moverá o barco para a frente.

Quanto maior o ângulo formado pela vela com a linha central do casco, maior será a força que aponta para a frente em relação à força lateral. Combine esse ligeiro ajuste na força para a frente com a oposição da água ao ar e teremos um barco avançando na direção do vento, pois agora esse é o curso que apresenta menor resistência.

Fonte: www.planetseed.com

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