Judô

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Judô
Judô

História

Lendariamente, o aparecimento do Judô aconteceu no ano 24 antes de Cristo, num histórico combate entre Sukune e Taimano, no qual o primeiro mata o segundo, na presença do imperador. Aí se deu a origem do Jiu-Jitsu. Correntes existem que afirmam, entretanto, que o Jiu-Jitsu foi originário da China e levado para o Japão por Chim Gempim, um chinês que para lá emigrara.

Entretanto, Jigoro Kano, a quem se consagra a criação do Judô, não aceita plenamente esta segunda hipótese, inclusive no que toca à participação de Chim Gempim, como precursor na Terra do Sol Nascente. O que não existem dúvidas e que nunca causou polêmicas é o fato de que no Japão a atividade se firmou, floresceu, tomou consciência, colorido próprio, evoluiu e diversificou-se, partindo daí para o mundo, como esporte de nível internacional.

Um dos princípios básicos do jiu-jitsu foi colhido na natureza e o judô absorveu plenamente este principio: “não resistir ao esforço direto do oponente, mas ceder aparentemente, a fim de, a posteriori, obter superioridade definitiva”. Chegou a esse principio, por uma observação de Shirobei, fundador da escola Yoskin-Rin.

Voltando as origens históricas deve-se concluir que o jiu-jitsu, de fato, se não de direito, é uma manifestação de cultura do povo nipônico, que nela reflete suas próprias características.

No período feudal japonês é que os exercícios marciais foram cultivados e desenvolvidos. Paralelamente também foram desenvolvidos sistemas de lutas desarmadas contra adversários armados ou não.

A arte de combater sem armas fez surgir novas escolas, sobrevivendo, ao final, dois tipos de combate: O SUMO que é a luta corporal propriamente dita, na base do peso e da força, que se orientou no sentido de espetáculo e o JIU-JITSU, à base da habilidade, dos estratagemas e ardis, consagrado no combate real. Os recursos técnicos do jiu-jitsu constituíam ações ofensivas e defensivas, como derrubar com violência o antagonista, golpear com as superfícies fortes do corpo as partes vulneráveis do adversário, prender ou imobilizar o oponente por torção, flexão forçada ou distensão de articulações que podiam causar dores atrozes ou mesmo fraturas, golpes fulminantes ou compressões, que causariam a perde sentidos ou mesmo a morte.

Foram os Samurais que reviveram o jiu-jitsu, transformando-o em arte refinada, por intermédio de seus instrutores. Esta casta, em analogia com os Espartanos, viveu submetida a uma disciplina do corpo e da alma, desenvolvendo assim a vontade e o domínio de si mesmo, virtudes que todo Samurai devia possuir em alto grau. Pautavam suas normas de conduta pelo Bushido (vida de Guerreiro), código ético elaborado no período feudal japonês, que visava arraigar sentimentos de honra, de dignidade, de intrepidez, de lealdade e de obediência. A força de um guerreiro devia aliar-se à serenidade de um filósofo e à insensibilidade de um estóico. Preconizava ainda o Bushido, uma vida de rusticidade, de cavalheirismo, de desprezo pelo dor e o sofrimento, de respeito ao superior, bondade para com o inferior e auxilio generoso às mulheres, aos velhos e as crianças.

Com a Restauração Meiji ou Renascença Japonesa, de fato o País se ocidentalizou e novas práticas físico-desportivas tiveram acesso ao povo japonês, sem prejuízo do jiu-jitsu, que entrou em declínio a partir dessa época, em 1865. O ensino do jiu-jitsu tornou-se acidental e mercenário, as forças armadas atualizaram-se à moda do ocidente e o abandonaram. A reação da cultura esportiva japonesa em favor do jiu-jitsu se deu com o professor Jigoro Kano que, quando jovem, fora adepto do jiu-jitsu, e procurou transformar a arte dos Samurais em um perfeito e moderno método de educação física e moral para o povo japonês.

O Judô

Em 1882, Jigoro Kano funda a sua própria escola, a Kodokan, passando a ensinar nova modalidade de jiu-jitsu, a qual denomino JUDÔ. O jiu-jitsu, graças às suas próprias características, não podia ser praticado como esporte, e difere em muitos pontos do judô, daí a necessidade de troca do nome. O judô é o jiu-jitsu aplicado à vida moderna, cuidando do físico e do caráter do praticante, não olvidando nem a parte técnica nem a moral, procurando torná-lo útil a sociedade. O judô engloba ao mesmo tempo o máximo de eficiência, com o mínimo de dispêndio de energia, com o bem estar e benefícios úteis para todos.

As mais diversas técnicas foram examinadas cientificamente. As projeções baseiam-se nas leis da física, e em particular da dinâmica. Pode-se vencer um adversário mais forte valendo-se de um desequilíbrio momentâneo deste ou até de sua própria força. O judô não oferece perigo algum a quem o pratica, nem é prejudicial a saúde, desde que orientado e assistido por professores competentes. Como qualquer outra atividade humana, o judô possui graus de aperfeiçoamento. Lento e constante será o progresso do aluno que deseja ser um técnico. A prática do judô deverá ser continua por muitos anos, pois só assim, será possível conservar a habilidade por muito tempo. A prática é recomendável para ambos os sexos, com as adaptações normais que a natureza biológica que a mulher requer..

Origem

Judô
Jigoro Kano

Luta corporal, adaptada do jiu-jitsu pelo professor japonês Jigoro Kano (1860-1938). Em 1882, fundou o primeiro clube de Judô – KODOKAN, existente até os dias atuais Considerada a mais nobre das artes marciais, é a única disputada nas Olimpíadas .

Os lutadores, ou judocas, são divididos em duas categorias: principiantes (kiu) e mestres (dan).

Judô – Faixas

A cor da faixa que amarra o quimono, roupa usada pelos judocas, indica o grau de aprendizado em que se encontram dentro de cada categoria. Os iniciantes usam, nesta ordem, faixas branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa e marrom. Para os mestres, as faixas são a preta e a rajada de vermelho e branco, grau máximo de um dan. Para participar de competições olímpicas é preciso ser no mínimo faixa preta.

As chamadas graduações do judô consistem na classificação do judoca de acordo com seu desempenho físico e pessoal na prática do esporte. São usados diversos critérios, tais como duração do tempo de treino, idade e comportamento durante jogos. Quando um indivíduo melhra seu desempenho, ele troca a cor da faixa que é usada em seu quimono.

A sequência das cores das faixas, em ordem crescente, é:

Branca
Cinza
Azul
Amarela
Laranja
Verde
Roxa
Marrom
Preta

 

Judô – Objetivo

O objetivo é conseguir um ponto ou ippon, por meio de um destes três golpes: derrubar o adversário ao solo, obrigando-o a colocar os ombros no chão; imobilizar o adversário por 30 segundos, por estrangulamento, levando-o à desistência ou à perda dos sentidos; e chave de braço;, quando um atleta torce o braço do outro. Se o golpe é quase perfeito ; o adversário fica imobilizado por mais de 25 segundos ou cai no tatame mas não com os dois ombros, o juiz anuncia um waza-ari, ou vantagem. Dois waza-aris correspondem a um ippon.

O que é

Pode-se definir o Judô como a ciência que estuda os poderes potenciais do corpo e da mente, assim como o modo mais efetivo de aplicá-los às atividades de combate. Daí implica o estudo das leis de gravidade e dinâmica. Em sua relação com o funcionamento do corpo humano, se ocupa o estado de interdependência que existe entre as ações e reações de ordem mental, emocional e dos sentidos. Sendo o treinamento constante e cuidadoso.

O Judô é um esporte saudável que pode ser praticado por crianças, jovens e adultos de ambos os sexos, proporcionando-lhes um melhor equilíbrio psicológico.

Através da prática do Judô consegue-se o aprimoramento técnico, físico e espiritual, uma vez que o Judô não é apenas aperfeiçoar as técnicas para ser imbatível nos campeonatos. Ele envolve a formação espiritual do praticante, tomando o judoísta apto a enfrentar todos os obstáculos da vida de forma honesta e sempre leal.

O treinamento de Judô é árduo como as dificuldades que enfrentamos no nosso dia-a-dia. Portanto, o bem-estar dos praticantes é gratificante e compensador, levando-os, pelos treinamentos de ataque e defesa, a se aperfeiçoarem e a contribuir com algo para seu próximo, sendo útil à sociedade. Esta é a meta final da disciplina do Judô, isto é, o que realça a verdadeira beleza e que valoriza o Judô como educação.

A origem: da China ao Ju-jitsu

O início do desenvolvimento histórico do combate corporal se perde na noite dos tempos. A luta, inclusive por necessidade e sobrevivência, nasceu com o homem e, a esse respeito, os documentos remontam os tempos mitológicos.

Um manuscrito muito antigo, o Takanogawi, relata que os deuses Kashima e Kadori mantinham poderes sobre os seus súditos graças às suas habilidades de ataque e defesa.

A Crônica Antiga do Japão (Nihon Shoki), escrita por ordem imperial no ano de 720 de nossa era, menciona a existência de certos golpes de habilidade e destreza, não apenas utilizados nos combates corporais mas também, como complemento da força física, espiritual e mental, relatando uma história mitológica na qual um dos competidores, agarrando o adversário pela mão, o joga ao solo, como se lançasse uma folha.

Segundo alguns historiadores japoneses, o mais antigo relato de um combate corporal ocorreu em 230 aC, na presença do imperador Suinin. Taimano Kehaya, um lutador insolente foi rapidamente nocauteado por um terrível cultor do combate sem armas, Nomino Sukune.

Naquele tempo não havia regras e combate padronizadas. As lutas poderiam desenvolver-se até a morte de um dos competidores.

As técnicas de ataque e defesa utilizadas guardam muita semelhança com os golpes do sumô e do antigo ju-jitsu.

Ju-jitsu

Várias são as conjecturas sobre o desenvolvimento histórico do Ju-jitsu, mas há fortes indícios de que sejam meras suposições baseadas em lendas ou contos, que guardam uma íntima relação com o aparecimento de certas academias.

Uma delas descreve que, por volta de 1650, um monge chinês, Chin Gen Pin, teria idealizado terríveis golpes denominados “tes”, com o objetivo de matar ou ferir gravemente um ou mais adversários, mesmo armados.

Alguns anos depois, quando vivia no Japão, conheceu e fez amizade com três samurais inferiores. O chinês ensinou-lhes todos os “tes” que sabia. Maravilhados com os resultados que poderiam ser alcançados, os três japoneses submeteram-se a um longo treinamento e dedicaram-se a aperfeiçoar a terrível arte do monge chinês.

Algum tempo depois, os três japoneses resolveram separar-se e partiram pelo Japão afora, profissionalmente, a divulgar os seus fabulosos golpes. Conta-se que conseguiram transmitir a “arte do monge chinês”, a muitos discípulos. Estes, por sua vez, fundaram as suas próprias academias e assim foi desenvolvendo-se um tipo de luta que teria sido denominado ju-jitsu.

História do Tatami

Originado da palavra tatamu, que significa dobrar, o tatami (esteira) é um elemento-chave da decoração nipônica pois faz parte da milenar cultura japonesa o ato de se sentar e/ou deitar diretamente no chão, em cima de esteiras.

Sua origem remonta a era primitiva quando os japoneses tinham o hábito de trançar vegetais nativos. Os camponeses costumavam usar muito os trançados feitos com palha de arroz, pois era um material abundante nos campos de cultivo. Por ter uma superfície lisa, resistência, flexibilidade e comprimento, os trançados feitos com igusa (junco), ganharam destaque na sociedade antiga e passaram a ser utilizados nas cerimônias religiosas e por nobres. Inclusive eles começaram a ser chamados de goza (lugar de sentar), sendo destinados para os deuses nas cerimônias antigas.

No início a palavra tatami era designada para descrever os objetos dobráveis ou os usados para aumentar a espessura para as pessoas poderem se acomodar em cima. Foi a partir do período Heian (794 – 1192), que o tatami começou a tomar à forma conhecida nos dias de hoje.

Naquela época as casas dos nobres tinham muitos aposentos e os tatamis (feitos de palhas de arroz firmemente atadas e cobertas com uma fina esteira de igusa) eram colocados sobre o assoalho de madeira nos locais onde eram necessários assentos. Eles ainda não eram utilizados para forrar todo o piso.

A hierarquia podia ser observada através do tipo de tatami utilizado, pois quanto maior o nível do nobre, a esteira era mais grossa, tinha mais camadas e o heri (fita de tecido que fica na beirada) tinha desenhos e coloridos diferentes.

Jigoro Kano

Jigoro Kano, que era pequeno e fraco por natureza, começou a praticar o ju-jitsu aos 18 anos pelo propósito de não ser dominado por sua fraqueza física. Ele aprendeu atemi-waza (técnicas de percussão), e katame-waza (técnicas de domínio) do estilo ju-jitsu Tenjin-shin-yo Ryu e nague-waza (técnicas de arremesso) do estilo de ju-jitsu Kito Ryu. Baseado nestas técnicas ele aprofundou seus conhecimentos tomando como base a força e a racionalidade. Além disso, criou novas técnicas para o treinamento de esportes competitivos mas também pelo cultivo do caráter.Adicionando novos aspectos ao seu conhecimento do tradicional ju-jitsu o professor Kano fundou o Instituto Kodokan,com a educação física, a competição e o treinamento moral como seus objetivos.

Com o estabelecimento do dojô Kodokan, em 1882, e com 9 alunos, Jigoro Kano começou seus ensinamentos do judô. O texto do estudioso japonês Yoshizo Matsumoto mostra os conceitos iniciais deste esporte e os seus objetivos.

As regras

1. Pratica-se o judô em um tatame de forma quadrada, com medidas que variam de 14 a 16 metros.
2.
As lutas tem duração máxima de certa de 5 minutos.
3.
O objetivo da luta é conquistar o ippon, que consiste na imobilização do oponente por 30 segundos.
4.
Caso nenhum dos lutadores consiga um ippon ao final da partida, são consideradas as vantagens adquiridas por cada um ao longo da partida e dá-se o ponto àquele que tiver mais.
5.
O ippon também pode ser conqusitado de outras formas: o wazari é considerado um ippon incompleto. Ocorre, por exemplo, quando o lutador imobiliza seu oponente com apenas um ombro no chão. Cada wazari vale meio ponto. Dessa forma, dois wazari equivalem a um ippon.
6.
Além disso, há o yuko, que vale um terço de ponto. Ocorro quando o adversário cai de lado no tatame.
7.
Há, também, o kako, que apresenta a menor pontuação do esporte. Vale um quarto de ponto. Ocorre quando o adversário cai sentado no tatame.
8.
Essas formas de queda em questão não finalizam a luta, mas permitem ao lutador o acúmulo de pontos para vencê-la.

Ao contrário do caratê e do taekwondo, no judô não são permitidos chutes ou socos. Caracterizado como uma arte de defesa pessoal, os judocas fazem uso da força do oponente em seu benefício. O corpo do atleta funciona como uma gangorra, controlando a seu favor a força imprimida pelo rival.

Durante um combate, o judoca jamais pode ser atendido por um médico, com exceção dos casos em que há sangramento, em que o atleta é tratado apenas para estancar o ferimento.

Caso se machuque, terá que optar: ou é atendido e desiste da luta, ou continua o combate mesmo machucado.

Árbitros

Além do juiz principal, as lutas contam com dois árbitros de cadeira. Os juízes auxiliares podem interromper a luta para se dirigirem ao árbitro de centro, que também pode parar o combate para pedir opiniões de seus auxiliares. Em geral, estas reuniões acontecem quando existe dúvida com relação a uma penalidade ou a uma pontuação.

Regras gerais

Os combates são disputados sobre um tatame, em uma área quadrada de 14 por 14 metros. Além da área de luta, formada por uma área quadrada de oito metros, há uma área de proteção e uma outra de segurança. O piso onde ocorrem as lutas é geralmente de fibra vegetal.

Antigamente, todos os judocas competiam de branco. Entretanto, no fim da década de 90, para atender aos interesses das TVs, um dos judocas veste o branco.

O outro, se apresenta de azul. Durante o sorteio das chaves é determinado qual lutador terá que usar a roupa branca e qual usará a azul.

Os combates masculinos têm duração máxima de cinco minutos. Já os femininos, quatro minutos. Toda vez que o árbitro interrompe a luta, o cronômetro é parado. Antes do início da luta, os judocas devem se posicionar sobre a área de segurança. Ao sinal do árbitro principal, entram na área de combate, ficando a cerca de três metros um do outro. Após cumprimentar o árbitro principal, os lutadores devem se cumprimentar e aguardar a ordem do juiz central para iniciar o combate.

Se após o tempo regulamentar nenhum dos dois judocas marcar pontos, a decisão do vencedor se dará por meio das bandeiras. Tanto o árbitro principal como os juizes de cadeira possuem duas bandeiras, uma branca e uma vermelha, que correspondem à faixa adicional que cada judoca recebeu momentos antes do combate. Ao sinal do árbitro principal, os três erguem, ao mesmo tempo, a bandeira que corresponda ao lutador que, na opinião dos juízes, venceu o combate.

Pontuação

O objetivo é conseguir 1 ponto (ippon) por meio de um destes três golpes: derrubar o adversário, provocando sua queda de costas no chão; imobilizá-lo por 30 segundos, por estrangulamento, levando-o à desistência ou à perda dos sentidos; e chave-de-braço, em que um atleta torce o braço do outro. Quando o golpe é quase perfeito – o adversário fica imobilizado por mais de 25 segundos ou cai no tatame, mas não com os dois ombros -, o juiz anuncia um waza-ari, ou vantagem. Dois waza-ari correspondem a um ippon, o ponto que dá a vitória ao lutador.

Há dois outros tipos de vantagem. O yuko corresponde à imobilização do adversário por até 24 segundos. Se durar entre 10 e 19 segundos, o juiz anuncia koka; essa vantagem também acontece quando o atleta é agarrado pelos quadris e vai ao solo. Se nenhum dos lutadores conseguir o ippon, vence quem tiver mais vantagens. É proibido enrolar a perna na do adversário e dar golpes no rosto ou que causem lesão ao pescoço ou às vértebras do concorrente. A reincidência pode levar à desclassificação do lutador.

No judô, um yuko vale mais do que dez kokas. Um waza-ari vale mais do que 15 yukos e assim por diante. Uma pontuação mais alta só é superada por outra ainda mais alta, não havendo a possibilidade de uma combinação de golpes mais baixos alcançar a pontuação superior.

As penalidades no judô geralmente são aplicadas quando o juiz percebe que falta combatividade a um ou aos dois lutadores. Além disso, fugas para a área de segurança ou de proteção também são punidas, o mesmo ocorrendo quando um lutador segura a faixa do oponente.

As penalidades são assim definidas: shido é a primeira punição e equivale a um koka para o oponente. Em seguida ocorre o chui, que significa um yuko para o rival. O keikoku equivale a um waza-ari, e o hansoku make é a desclassificação do lutador. O juiz não precisa seguir necessariamente esta ordem. Ele pode aplicar diretamente o keikoku sem ter punido o lutador com um shido ou um chui. Tudo depende da avaliação do árbitro principal e dos juízes de cadeira.

A luta no solo é liberada, desde que o juiz não veja nesta modalidade um espaço para um judoca “amarrar” a luta. Toda vez que o juiz quer parar a luta, porque não há ataque no solo ou em pé, ele fala a palavra matê. Os lutadores param o combate e voltam ao lugar onde iniciaram a luta.

Durante a imobilização no solo, o judoca imobilizado tem 30 segundos para escapar do rival. Caso trance as pernas no quadril do imobilizador, ou em uma das pernas deste, a contagem pára imediatamente. Ainda no solo, o judoca pode estrangular ou aplicar uma chave-de-braço em seu oponente, cabendo a este tentar se livrar do golpe ou desistir, batendo a mão três vezes no tatame.

As penalizações durante uma luta:

Shido: É uma penalização fraca, que não faz com que o adversário ganhe pontos.
Chui
: É aplicado em casos mais graves ou quando se aplica a um lutador seu segundo shido.
Keikoku
: É atribuído quando o lutador já tem um chui e recebe um shido. Essa penalidade não encerra o combate, entretanto é aplicada em infrações graves.
Hansoku-Make
: É aplicado em casos de infração grave. Na aplicação do hansoku-make, o lutador é expulso e a vitória de seu adversário é declarada.

Fonte: www.museudosesportes.com.br/Federação Internacional de Judô

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