Jurubeba

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Nome científico: Solanum fastigiatum Willd.

Família: Solanaceae

Nomes populares: Jurubeba, Jurubeba-do-sul, Jurubeba-velame, Velame.

Jurubeba
Jurubeba

Origem

Planta nativa na Região Sul do Brasil, ocorrendo também nos países da Bacia do Prata. Comum no Rio Grande do Sul, especialmente na Depressão Central; presente também em outros estados sulinos.

A origem do nome vem do adjetivo latino “fastigiatum”, “que termina em ponta”, motivado pelos ramos fasciculados da inflorescência, que apresentam frutos em suas pontas.

Características

Solanum fastigiatum é uma planta perene, reproduzida por semente.

O florescimento ocorre desde o fim do inverno até o outono seguinte, num período determinado, variável de região a região. Os frutos se desenvolvem lentamente.

A planta ocorre em clareiras e margens de matas, em margens de banhados e outros locais não inundados, sendo heliófita. Aceita diferentes tipos de solo, com preferência por locais com boa umidade.

Ocorrem duas variedades: var. fastigiatum que tem caule com poucos espinhos; var. acicularium Dun, com caule intensamente armado com espinhos quase justapostos em toda extensão.

É uma planta arbustiva, ereta, com até 1,5m de altura. Caule cilíndrico, verde nas plantas novas e verde-acinzentado nas plantas mais velhas.

Folhas simples, isoladas, pecioladas, bastante variáveis no formato e configuração, assemelhando-se às folhas de Solanum variabile.

Inflorescência por cimeiras terminais, corimbosas. Flores de coloração branca ou levemente azulada. Fruto é um Solanídio globoso, com cerca de l,O cm de diâmetro, de coloração alaranjada.

Uso farmacêutico

Essa planta é bastante parecida com diversas outras, que também são conhecidas pelo nome vulgar de jurubeba e é usada na farmacopeia popular, com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum. Como existem preparações comerciais a base de jurubeba, é comum que as firmas que as apresentam recebam material de plantas parecidas, inclusive de Solanum fastigiatum.

Efeitos colaterais

A ingestão de partes da planta tem causado patologias em bovinos.

A ocorrência maior tem sido em épocas de carência de forragem e os animais precisam ingerir a planta por um período prolongado. Estudos feitos na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (1985 e 1987) indicam que a sintomatologia é relacionada com disfunção cerebelar, com crises periódicas do tipo de epilepsia, que duram de alguns segundos a um minuto e são desencadeadas geralmente quando os animais são movimentados ou excitados.

Há perda de equilíbrio e quedas, ficando os animais em decúbito dorsal ou lateral, com tremores musculares. Após as crises, os animais aparentam normalidade, mas alguns estendem o pescoço numa atitude de “olhar estrelas” e buscam maior apoio com extensão dos membros anteriores.

Em geral não ocorre mortalidade diretamente relacionada com o problema, mas com as quedas podem haver fraturas. A patologia se torna crônica e a regressão clínica é rara.

Nome científico: Solanum paniculatum L.

Família: Solanaceae

Sinonímia popular: Jurubeba-verdadeira, jupeba, juribeba, jurupeba, gerobeba, joá-manso.

Outros Nomes: jurubebinha, juvena, jubeba, jupeba, juribeba.

Parte usada

Raízes, folhas e frutos.

Propriedades terapêuticas

Tônica, desobstruente, digestiva, descongestionante, febrifuga, diurética, cicatrizante, antidiabética, aperiente, laxante.

Princípios ativos

Esteroides, saponinas e resinas, vitaminas, glicosídeos e alcaloides.

Indicações terapêuticas

Febre, hidropsia, doenças do fígado, diabetes, tumores do útero e abdômen, anemias, inflamações do baço, problemas de bexiga, ressaca.

Espécies aqui comentadas

Solanum paniculatum
Solanum fastigiatum
Solanum asperolanatum
Solanum variabile

Jurubeba é uma pequena árvore da família das Solanceae que cresce a 3 metros em altura, podendo chegar a 5 metros, comum no norte de Brasil e outras partes tropicais de América do Sul.

Existem dois tipos de Jurubeba: macho e fêmea.

Jurubeba
Jurubeba

Os usos indígenas de Jurubeba são muito mal documentados, mas seu uso em medicamentos brasileiros foi descrito bastante bem. Jurubeba é listado como uma droga oficial na Pharmacopea brasileira como um produto específico para anemia e para desordens de fígado e digestivas. Em 1965, Dr. G.L. Cruz escreveu que ” as raízes, folhas e frutas são usadas como um tônico e descongestionante. Estimula as funções digestivas e reduz a inchação do fígado e baço. É um remédio para hepatites crônicas, febre de intermites, tumores uterinos, e hidropisia ”

Solanum é o gênero mais representativo da família Solanaceae e consiste de cerca de 1.500 espécies perenes, arbustos, árvores, e trepadoras, sendo um dos mais numerosos do mundo. Apresenta muitas plantas úteis usadas na alimentação e também muitas plantas infestantes ou daninhas. A maioria das plantas do gênero Solanum contém alcalóides tóxicos. Em algumas espécies de Solanum, certas partes são comestíveis enquanto outras partes da mesma planta são muito venenosas, O melhor exemplo conhecido é a batata (Solanum tuberosum) que tem folhagem e frutos venenosos e tem tubérculos comestíveis (embora estes fiquem venenosos quando se tornam verdes pela exposição prolongada à luz).

Muitas espécies de Solanum são conhecidas como “jurubeba”, tal como a Solanum paniculatum.

Solanum paniculatum é uma planta nativa nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil, A origem do nome vem do adjetivo latino “paniculatum”, paniculado, pelo tipo de inflorescência.

Os principais nomes populares são: Jurubeba, Jurubeba-verdadeira, Jupeba, Juribeba, Jurupeba, Gerobeba e Joá-manso. O nome vulgar deriva do tupi “yú”, espinho, e “peba”, chato.

Os componentes ativos da jurubeba foram documentados na década de 60 quando pesquisadores alemães descobriram novos esteroides, saponinas, glicosídeos e alcaloides nas raízes, caule e folhas. Os alcaloides foram encontrados em maior abundância nas raízes, enquanto que nas folhas encontram-se as maiores concentrações de glicosídeos.

Esses compostos também tem algum efeito tóxico, de modo que não se recomenda a ingestão freqüente de preparações de jurubeba.

As propriedades farmacológicas documentadas desde a década de 40 incluem o uso para estômago, febres, diurético e tônico. Estudos em animais indicaram que extratos da planta em água ou álcool foram eficazes em reduzir a pressão sanguínea enquanto aumentando a respiração em gatos, evidenciando uma ação estimulante no coração.

A solanum fastigiatum conhecida como jurubeba do sul é uma planta nativa na Região Sul do Brasil, ocorrendo também nos países da Bacia do Prata. Comum no Rio Grande do Sul, especialmente na Depressão Central; presente também em outros estados sulinos. A origem do nome vem do adjetivo latino “fastigiatum”, “que termina em ponta”, motivado pelos ramos fasciculados da inflorescência, que apresentam frutos em suas pontas.

Os nomes populares são: Jurubeba, Jurubeba-do-sul, Jurubeba-velame, Velame.

Essa planta é bastante parecida com diversas outras, que também são conhecidas pelo nome vulgar de jurubeba e é usada na farmacopeia popular, com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum.

Como existem preparações comerciais a base de jurubeba, é comum que as firmas que as apresentam recebam material de plantas parecidas, inclusive de Solanum fastigiatum. A ingestão de partes da planta tem causado patologias em bovinos. A ocorrência maior tem sido em épocas de carência de forragem e os animais precisam ingerir a planta por um período prolongado.

Estudos feitos na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (1985 e 1987) indicam que a sintomatologia é relacionada com disfunção cerebelar, com crises periódicas do tipo de epilepsia, que duram de alguns segundos a um minuto e são desencadeadas geralmente quando os animais são movimentados ou excitados. Há perda de equilíbrio e quedas, ficando os animais em decúbito dorsal ou lateral, com tremores musculares. Após as crises, os animais aparentam normalidade, mas alguns estendem o pescoço numa atitude de “olhar estrelas” e buscam maior apoio com extensão dos membros anteriores.

Em geral não ocorre mortalidade diretamente relacionada com o problema, mas com as quedas podem haver fraturas. A patologia se torna crônica e a regressão clínica é rara.

A solanum asperolanatum conhecida como jupeba é uma planta arbórea perene, com até 3 a 4m de altura, reproduzida por semente, nativa na América Tropical, com ocorrência esparsa no Brasil, geralmente confundida com outras espécies. A origem do nome vem do latim “asperu”, áspero, e “lana”, lã.

Recebe os seguintes nomes populares: Jurubeba, Jupeba.

A planta é parecida com outras espécies de “Jurubebas”, pelo aspecto geral e pelos frutos.

Distingue-se de Solanum paniculatum pelo posicionamento das inflorescências e pelas flores brancas. Plantas novas podem ser confundidas com Solanum variabile, pois em ambas as espécies ocorrem pelos ferrugíneos. É usada na farmacopeia popular, com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum, e também nas preparações comerciais a base de jurubeba que são preparadas indistintamente com várias espécies de Solanum.

A solanum variabile, conhecida como jurubeba falsa é uma planta nativa na Região Meridional do Brasil e regiões limítrofes dos outros países. No Brasil é relatada a ocorrência de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, com maior intensidade na Região Sul, sendo muito freqüente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com grande ocorrência nas beiras de estradas. A origem do nome vem do adjetivo latino “variabile”, variável, pela grande variabilidade na planta em geral, particularmente no formato das folhas e no tipo de pelos.

Os principais nomes vulgares são: Velame, Jurubeba-velame, Velame-de-capoeira, Jurubeba-falsa, Juveva, Jupicanga.

Jurubeba
Jurubeba

Nome Popular: Jurubeba, Juripeba, Jupeba, Juuna, Jurumbeba

Principais Substâncias: Alcalóides (solamina, solanidina, solasodina), saponinas, esteroides nitrogenados (paniculina, jurubina), agliconas (isojurubibina, isopaniculidina, isojurupidina e jurubidina), ácidos graxos, ácidos orgânicos, glicosídeos (paniculoninas A e B), mucilagens, resinas (juribina e jurubepina), princípios amargos.

Nome Cientifico: Solanum paniculatum

Características

Apresentam muitas vezes espinhos nos caules e nas folhas. As flores podem ser roxa ou albas os frutos são pequenas esferas verdes.

Utilidades

Indicada para os casos de problemas no figado, e como diurética. As folhas são empregadas como cicatrizante para pele. Tônico para músculos, nervos, cérebro, aparelho digestivo. Abcesso, doenças do baço, colecistite, cólica hepática, tumores.

Forma de Uso

Flores, Folhas e frutos. Raízes em alguns casos.

Nome Científico: Solanum paniculatum

Nome Popular: Jurubebinha, jurubeba branca, jurubeba verdadeira, jubeba, jupeba, jurupeba, juvena, juuna.

Família: Solanaceae

Jurubeba

A jurubeba (Solanum paniculatum) é proveniente do Brasil, assim como do Paraguai e da Argentina.

É uma árvore pequena que cresce até aos 3 metros de altura e produz pequenos frutos amarelos e flores lilazes ou brancas. A planta tem folhas em forma de coração que são macias na parte de cima e com penugem por baixo. Existe tanto a árvore macho como a árvore fêmea da jurubeba; a fêmea cresce um pouco mais em altura, tem folhas maiores, e dá frutos.

As folhas e as raízes são usadas na medicina tradicional brasileira de hoje em dia como tônico, para acelerar a digestão e aliviar dores de estômago.

O chá de folha de jurubeba é um remédio caseiro muito comum em todo o Brasil para tratar ressacas. Ajuda a tonificar, equilibrar e fortalecer o fígado, contra comida ou álcool em excesso.

Efeitos

Esta erva é ótima para a digestão, dores de estômago, e como tônico para o fígado (especialmente em caso de abuso de álcool).

Uso

A jurubeba consome-se melhor em chá. Descobre qual a melhor dose para ti, visto que esta varia de pessoa para pessoa. Bebe o chá após uma noite de consumo excessivo de álcool, ou antes ou depois de uma refeição de digestão difícil.

A erva entra em ação imediatamente – alivia rapidamente o estômago inchado.

Aviso

Não tomes se estiveres grávida ou a amamentar.

Fonte: br.geocities.com/www.inova.unicamp.br/www.useplanta.com.br/pt.azarius.net

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