Santo antônio Casamenteiro

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Santo Antônio Casamenteiro – História

Em sua história original, Santo Antônio é reconhecido por ajudar os pobres principalmente em meios materiais.

No entanto, devido à ajuda de uma jovem que queria se casar e não tinha as habilidades necessárias, sua fama como Casamenteiro se espalhou por toda a Itália.

Na Europa antiga, um jovem italiano tinha o sonho de se casar. O problema aqui não era a falta do namorado, mas o dinheiro para pagar o casamento. Disseram-lhe para ter muita fé, acreditar nisso e não desistir, logo depois que as moedas de ouro apareceram diante dela. Então a garota foi capaz de alcançar seu objetivo.

Tal como acontece com todas as crenças populares, existem várias versões. São tantas histórias que é até difícil entender com que, de fato, se realiza a relação de Santo Antônio com o casamento.

Havia uma jovem, dedicada ao santo e à procura de um parceiro. Ele tinha uma imagem no altar de sua casa, rezava e colocava flores para Santo Antônio todos os dias, sempre pedindo um casal. Dias, meses, anos se passaram e nenhum companheiro apareceu para a donzela. Decepcionada e incrédula com toda a situação, a menina jogou a imagem do santo pela janela, que ironicamente atingiu a cabeça de um homem que passava. Ele se apaixonou pela criança e viveu feliz para sempre.

Quem nunca ouviu dizer que Santo Antônio é capaz de “arranjar” casamentos?

Santo Antônio Casamenteiro

Histórias e mitos em torno do que teria feito esse santo em prol dos casais são muitos, mas a verdade é que existe, há muitos anos, uma devoção popular pelo religioso, em especial como intercessor dos solteiros que buscam a felicidade no casamento.

Nascido em Lisboa por volta do ano de 1195, o santo sempre teve um ímpeto por evangelizar famílias com as verdades sobre o amor trazidas pelo evangelho e, não à toa, recebeu da igreja o título oficial de Padroeiro das Famílias.

Mas um fato específico desencadeou a crença de que o santo era capaz de tornar realidade o sonho de se casar.

Uma jovem muito pobre pediu a benção do então Frei Antônio porque não conseguia realizar o casamento devido a baixa condição financeira. Sua família não teria dinheiro para pagar o dote, as vestimentas para a cerimônia e o enxoval. O frei abençoou a moça e pediu que confiasse, pois receberia as doações e a solidariedade necessária para a realização do casamento. Passados alguns dias, a mulher recebeu em casa tudo aquilo que precisava e conseguiu se casar.

Esse fato fez com que percorresse pelo mundo inteiro a ideia de que Santo Antônio “arranjava” casamentos. Entretanto, o mais curioso é que as pessoas passaram a negociar com o religioso e quando não conseguem um companheiro ou companheira, o “castigam” de diversas formas.

É o que diz o Frei Luiz Turra, da paróquia Santo Antônio: “Muita gente inventa crenças. Onde já se viu mergulhar o santo de cabeça para baixo e dentro d’água para conseguir um marido?”, completou.

O frei acrescenta ainda que há muitos fatos extraordinários na vida de Santo Antônio e que por isso, a igreja reconhece o poder de Deus através da mediação do santo.

“É como se fosse um gesto de confiança de Deus, diante da sensibilidade de Santo Antônio para com as pessoas. Não é o santo que alcança a graça, mas é ele que intercede pelos pedidos do homem, diante do Pai”, afirmou o Frei Turra.

Santo Antônio Casamenteiro – Povo Brasileiro

Seria difícil averiguar o motivo porque o povo brasileiro, assim como o português, inclui nas virtudes do santo que se festeja no dia 13 de junho, a de milagroso casamenteiro.

Haverá quem diga que descobrir um noivo arisco é atribuição do advogado das cousas perdidas. E Santo Antônio é, também, como se sabe o advogado das coisas inencontráveis.

Em Minas, corre de boca em boca uma lenda que, certamente, tem contribuído muito para que se alastre entre os montanheses a crença nos méritos de Santo Antônio de Lisboa, ou de Pádua, como providencial casamenteiro.

Conta-se que uma jovem muito linda, mas cansada de esperar por um noivo que não chegava, já desesperançosa de encontrar marido, se apegou com Santo Antônio. Foi ao santeiro da cidade, adquiriu uma imagem daquele pio varão que no século chamou-se Fernando de Bulhão, fê-la benzer, colocou-a no oratório e ali lhe levava, todos os dias, o seu fervoroso responso, as flores que colhia no jardim e o vintenzinho de promessa.

Mas, passaram-se semanas, meses, anos… e nada.

O noivo não aparecia, nem se falava na redondeza que algum mancebo ou mesmo, à falta de outro, algum velhote ricaço se tivesse por ela inclinado. Certa vez, depois de consultar o espelho e ter descoberto prenúncios de pés de galinha, se pôs a lamentar da ingratidão do santo, chegando mesmo a ser repreendida pela progenitora. E, desapontada pelo poder miraculoso do taumaturgo, toma a imagem e, no auge do desespero, atira-a pela janela a fora.

Passava na rua, naquele momento, um jovem cavaleiro que a recebe, em cheio, sobre a cabeça. Apanha-a, intacta e sobe a escada do sobrado, de uma de cujas janelas partira a imagem. Vem recebê-lo, por notável coincidência, a formosa e geniosa donzela. Apaixona-se por ela o cavaleiro e, tempos após, acabam casando, naturalmente por milagre do santo.

Depois dessa estória, o santeiro da cidade não mais teve mãos a medir…

Fonte: descubrir.online/ifolclore.vilabol.uol.com.br/www.hagah.com.br/www.messengersaintanthony.com

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