Madrid

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Rica em história e tradição, Madri é uma das mais importantes capitais culturais do planeta. Entre suas principais atrações estão o famoso Museu do Prado, a Plaza Mayor e os espaços naturais do Retiro Park.

O cotidiano da cidade pode ser vivenciado nos mercados da Rua de Madri, enquanto pratos típicos são saboreados nas tascas (tabernas), que também oferecem uma grande variedade de tapas (canapés).

Bares, boites e cafés funcionam até a alta madrugada, enquanto durante o dia os museus, monumentos e outros pontos turísticos compõem um rico e inesquecível cenário, do qual fazem parte as famosas touradas madrilenas, cujo ápice acontece no mês de maio, durante a Festa de São Isidro.

Alguns pontos turísticos

Plaza de España: monumento a Miguel de Cervantes, vizinho ao Templo de Debot.

Plaza Mayor: aquí está a Estátua de Felipe IV e, vizinho à praça, o Arco Cuchilleros.

Parque Del Moro: indispensável uma visita ao Palácio Real

Plaza de Cibeles y Palacio de Comunicaciones

Plaza de Oriente y Teatro Real

Puerta de Alcalá

Puerta del Sol: marco zero da cidade e onde está a estátua do urso.

La Gran Vía: uma das avenidas principais, onde se encontra o Monumento a Netuno.

Mercado de Pulgas: El Rastro

Parque del Retiro: neste parque, onde está o Palácio de Cristal, aos domingos são realizados concertos de bandas e shows de marionetes.

Plaza Monumental de las Ventas

Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, com obras de Salvador Dalí, Pablo Picasso, Joan Miró, entre outros.

Museo Thyssen Bornemisza, com Salvador Dalí, El Greco, Pablo Picasso.

Museo Del Prado, um dos maiores museus do mundo com artistas como: El Greco, Velázquez (As Meninas), Ribera, Munilo e Francisco de Goya (a Maja Desnuda e a Maja Vestida); pintores italianos como Fra Angélico e Rafael; e artistas flamengos comoHyeronimus Bosch (O Jardim das Delícias), Rubens e Van Dyck.

Fonte: www.amigosdaespanha.com.br

Madrid

A Cidade

A primeira notícia histórica da origem da vila de Madri data de meados do século IX, quando o emir Mohamed I levantou uma fortificação árabe no lugar que hoje em dia é ocupado pelo Palácio Real.

Nos arredores deste, logo se desenvolveu uma cidadela amuralhada de caráter militar.

Durante o século XI foi objeto de vários ataques até que Alfonso VI a conquistou no ano de 1083.

Durante os séculos XVI e XVII se converteu na capital do vasto império espanhol. Porém, foi durante o reinado de Felipe IV que Madri viveu um excepcional período de esplendor cultural, com a presença de gênios como Cervantes, Quevedo, Góngora, Velázquez, Lope de Vega e Calderón de la Barca. Atualmente, Madri, capital da Espanha possui cerca de 3 milhões de habitantes.

Clima

O clima de Madri é continental, com temperaturas médias de 24ºC no verão (de julho a setembro) e de 6ºC no inverno (de dezembro a fevereiro). O índice pluviométrico é de 462 mm ao ano.

Transporte

Madri possui excelente sistema de transporte público, contando com aeroporto internacional, estações ferroviárias e rodoviárias.

Os ônibus são o meio mais barato de se locomover e é possível deslocar-se por trem a todas as regiões da Espanha e a outros países europeus (França, Portugal, Alemanha, Itália, Suíça, etc.).

Tempo Livre

Museus

1) El Museo del Prado

Uma das maiores pinacotecas do mundo, inaugurado em 1819 como um dos primeiros museus públicos de arte. Possui cerca de 8.600 pinturas, 700 esculturas, mais de 5.000 desenhos, além de gravuras, moedas e medalhas.

2) Museo Thyssen Bornemisza

Situado no Palácio de Villahermosa (séc.XIX) possui exemplares da pintura ocidental desde o século XVIII até o século XX, apresentando obras impressionistas, expressionistas, de vanguardas européias e pintura norte-americana da segunda metade do século XX.

3) Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía

Após uma remodelação do edifício do antigo Hospital de San Carlos, foi inaugurado em 1986 como o maior espaço de Madri para exposições temporárias e itinerantes de arte nacional e internacional, dedicado também a outras atividades como conferências, cursos, recitais de poesia ou apresentações musicais.

Pontos Turísticos

1) A Plaza Mayor

A praça tem sido cenário de diversas atividades ao longo dos séculos: mercado, praça de touros, autos de fé da Inquisição, lugar de execuções. Muitos artistas plásticos expõem suas obras na praça todos os dias, sendo que nas manhãs de domingo acontece o Mercado Filatélico e Numismático. Um de seus destaques arquitetônicos é a Casa de la Panadería, edificação de 1590, sede do grêmio dos padeiros.

2) Basílica de San Miguel

Construída entre 1739 e 1746, em estilo barroco italiano. A igreja é herdeira da antiga paróquia dos santos Justo e Pastor – mártires de Alcalá de Henares – que ocupava o mesmo local e que foi derrubada XVII para construir a atual, que é maior.

3) Parque del Retiro

A origem do parque remonta ao reinado de Felipe IV, no século XVII, quando por iniciativa do Conde Duque de Olivares foi construído aí um palácio real, que foi sede da corte durante os reinados de Felipe V, Fernando VI e Carlos III. Durante o reinado deste último, foi construído o Observatório Astronômico e criada a Real Fábrica de Porcelana.

Este rei foi o primeiro a permitir o acesso de cidadãos ao parque, desde que cumprissem a condição de irem limpos e bem-vestidos. Em 1868, com a chegada da Primeira República, o parque deixou de ser recinto real para ser propriedade do município de Madri, de livre acesso, sem restrições.

Fonte: www.universia.com.br

Madrid

A Comunidade de Madrid tal e como a conhecemos atualmente é resultado de um rico legado histórico, determinado pelas marcas dos povos e dos altos e baixos pelos quais estas têm passado ao longo da história.

Embora se conheçam em Madrid numerosos vestígios pré-históricos e romanos, é difícil referir-nos à cidade de Madrid com anterioridade ao período muçulmano.

Obteve o seu foro em 1202, e apenas no ano de 1561 se converteu em cidade, quando Filipe II transferiu a Corte da imperial de Toledo para Madrid, onde estão permaneceria para sempre.

Tendo sofrido as suas maiores transformações durante o reinado de Carlos III, atualmente tanto a cidade de Madrid, como a Comunidade Autônoma à qual esta dá o nome apresentam um ar cosmopolita, ademais do seu famoso carácter de cidade aberta aos visitantes e emigrantes.

Origens de Madrid

A Comunidade Autônoma de Madrid é descendente direta da província homônima. Resposta ao influxo da cidade de Madrid, e esta por sua vez ao da Corte dos Áustrias desde o século XVI, a província de Madrid surgiu no século XVIII, quando já reinava em Espanha a Casa de Bourbon.

Precisamente quando terminava o citado século, a província foi incorporada ao território pertencente à cidade de Alcalá de Henares, para além dos Reais Sítios.

Assim chegamos ao reinado de Isabel II e à fundamental divisão provincial de 1833, ano em que ficaram determinados os atuais limites do território provincial madrileno.

Mosaico romano (Alcalá de Henares)

O passado romano dos territórios da Comunidade Autônoma encontram a sua máxima expressão em Complutum, a origem remota da atual capital do vale de Henares, Alcalá, cujo museu arqueológico é de visita obrigatória em qualquer trajeto realizado por esta cidade

É difícil falar da história da cidade de Madrid em datas anteriores ao período muçulmano.

Existe constância da presença do homem pré-histórico graças a alguns jazigos encontrados nos terraços do rio Manzanares e em outros lugares próximos, como a localidade de Ciempozuelos.

Na capital, os restos da era romana só podem ser visualizados nos museus, visto que não restam nesta vestígio algum que tivesse resistido ao passar do tempo.

No entanto, existem em numerosas povoações dos arredores, como Titulcia, Cadalso de los Vidrios ou Alcalá de Henares.

No que se refere ao território da atual Comunidade Autônoma, existem vestígios de assentamentos pré-históricos junto ao rios Henares e Manzanares.

A passagem Romana através da região não deixou de ser isso mesmo, uma passagem, conforme se evidencia pelos vestígios das suas calçadas.

O início do período medieval, a atividade dos visigodos na zona foi escassa.

Unida à capital visigoda, Toledo, na região de Madrid, apenas se destacava Alcalá de Henares e o seu episcopado.

Madrid, a cidade que mais tarde daria o nome à província e à Comunidade Autônoma , só surgiria depois da invasão muçulmana na Península Ibérica.

Na segunda metade do século IX quando Muhammad I, filho de Abderramán II e quinto emir independente de Córdoba, a escolhe pela sua privilegiada localização, para a converter em fortaleza defensiva da cidade de Toledo contra possíveis ataques cristãos.

Mais tarde foi incorporada de forma definitiva aos domínios cristãos castelhano-lioneses, após a conquista de Afonso VI no ano de 1083.

A cidade sofre poucas transformações e nesta convivem cristãos, mouros e judeus.

O Foro de Madrid e as primeiras Cortes

Em 1202 foi outorgado o primeiro Foro de Madrid, pelo qual seria governada a vida municipal da cidade. Nas suas origens, estava sob as ordens de um governador e a ação das suas justiças, que eram designadas pela nobreza e pelos plebeus.

Os conselhos municipais só apareceriam no reinado de Afonso XI.

Em 1309, o rei Fernando IV celebra pela primeira vez as Cortes em Madrid, que contaram com a assistência dos filhos do soberano, o arcebispo de Toledo, nobres e membros dos conselhos das cidades.

A partir desse ano, Madrid foi o local de reunião das Cortes de Castela em numerosas ocasiões, incluídas as presididas por Afonso XI, em 1327, nas quais se estabeleceu, entre outras coisas, que ninguém poderia ocupar dois cargos na Casa Real, e que não poderiam ser concedidos benefícios a estrangeiros.

O nome de Madrid

Madrid foi possivelmente a primeira denominação da vila.

É um nome anterior à época dos muçulmanos que faz referência às águas do lugar e especialmente ao riacho que passava pela rua de Segóvia.

Com os árabes, o topônimo é mudado para Mayrit, que quer dizer “mãe de águas”, fazendo alusão à abundância das mesmas.

A fusão dos nomes árabe e romano fez com que após a conquista, e não reconquista, prevalecesse o nome cristão, o latino Matrit.

Madrid, Corte e capital

Sede da Corte dos reis hispânicos, a partir de meados do século XVI, e de forma definitiva a partir de 1606, e durante o reinado de Felipe III, a cidade de Madrid cresceu, embora nenhuma das localidades das proximidades tivesse acompanhado esse desenvolvimento, com a exceção da universitária Alcalá de Henares.

Foi a Casa de Áustria a dinastia que vinculou para sempre a história da região de Madrid com a história de Espanha.

A capitalidade espanhola não deixou, já por essas alturas, de recair em Madrid, nem sequer com a chegada da nova dinastia, a de Boubon, e tampouco com as breves experiências republicanas ou ditatoriais.

Residência régia

Madrid foi escolhida como residência temporária dos reis de Castela, entre os quais Pedro I.

Foi Enrique III quem transformou, a princípios do século XV, a cidadela em palácio e ordena, igualmente, a construção de um recinto palaciano num sítio do El Pardo para ser utilizado como recreio e caçadas reais.

Os Reis Católicos entraram em Madrid de forma solene em 1477, depois da vitória sobre Afonso V de Portugal e sobre os partidários de Juana la Beltraneja.

Do seu reinado restam algumas obras notáveis, como a capela do Bispo na igreja de Santo Andrés, a casa dos Lujanes ou a casa de Cisneros, na praça da Cidade. Assim como um grande número de decretos, cédulas e disposições, assim como a criação de um Tribunal de Justiça que se reunia semanalmente, presidido pelos monarcas.

Com os Reis Católicos a cidade de Madrid experimentou um notável crescimento, graças às exigências de impostos e outros privilégios ditados pelos monarcas.

No final do século XV, a cidade contava com 3.400 habitantes que ocupavam um recinto medieval que ia da cidadela, pela encosta dos Cegos, Vistillas, porta dos Mouros, covas, porta Cerrada, cova de São Miguel e Platerías, até a praça dos Caños del Peral.

O crescimento seguiu durante o reinado de Carlos I.

Este escolheu Madrid com estâncias curtas, atraído pela abundância cinegética nos bosques que se encontram nas redondezas da pequena urbanização, o que o levou a construir um pavilhão de caça no Real Sítio de El Pardo, que se encontrava nas proximidades.

Faltava pouco para que Madrid adquirisse a capitalidade e se convertesse na primeira metrópole/capital do Império.

Sede permanente da Corte

Até que em 1561 Felipe II estabelecesse a sua residência na cidade de Madrid, o rei e a sua corte não tinham um lugar de permanência fixa, embora fosse Toledo o mais habitual; daí que num princípio se pensasse que a escolha de Madrid fosse provisória.

Contudo a capital do império “onde se punha o sol” permaneceu na vila graças aos seus extensos bosques, e à sua abundante água.

Além disso, o mosteiro do escorial, que estava a ser construído, estaria muito próximo do palácio do rei, a antiga cidadela árabe.

A 13 de Setembro de 1584, o rei Felipe II viu tornar-se realidade um dos seus maiores sonhos: O Mosteiro de São Lorenzo de El Escorial.

O interesse do rei em edificar a maior glória de Deus e a dinastia dos Áustria fez com que em pouco mais de vinte anos de trabalho fosse construído este majestoso edifício que, para além de mosteiro, é igualmente igreja, palácio real, biblioteca, panteão dos reis de Espanha e seminário.

Em 1606, no ano em que regressa a capitalidade à cidade de Madrid, esta começa a expandir-se de forma notável.

A cidade, sob a proteção da nova corte, cresce muito em pouco tempo.

Dos apenas três mil lares que compunham a povoação de Madrid, em 1571 passou a contar com 14.000 e no final do século XVI este número chegava a 40.000.

Em direção à Madrid atual

A ocupação transcendental de todo território regional por parte da cosmopolita madrilena continuou e inclusive aumentou durante o período compreendido entre o século XVIII e o século XIX.

Madrid era já nessa altura a capital de um Estado centralizado.

Embora tivesse sido após a Guerra Civil da década de 1930, quando o desenvolvimento industrial da área madrilena permitiu o notável aumento da população e dos limites de algumas cidades dos arredores da capital.

Carlos III e a Ilustração

O quarto Bourboun que reinou em Espanha, Carlos III, inspirou-se no espírito da Ilustração, no despotismo ilustrado, para ser justo com a finalidade de impor as suas grandiosas realizações.

Com este chegou o saneamento da cidade e a reforma das ruas, praças e passeios.

A indústria, a cultura e o povo de Madrid seriam os primeiros a tirar proveito destas transformações.

A cidade experimenta em pouco tempo uma nova iluminação pública, esgostos, pavimentações e papel moeda ou o Banco de São Carlos.

São projetadas e levadas a cabo grandes obras e reformas urbanísticas: a Puerta de Alcalá, a reforma do passeio do Prado, o Jardim Botânico, a Faculdade de Medicina de São Carlos, os edifícios dos Correios e da Alfândega, as fontes de Cibeles, Apolo, Neptuno e de Alcachofra. Assim como o Pálacio Real, como residência definitiva dos monarcas espanhóis.

Madrid entra na idade contemporânea

O amanhecer da contemporaneidade espanhola encontra-se bastante evidente em duas localidades madrilenas, ambas Sítios Reais, um dos seus cenários cruciais: San Lorenzo de El Escorial e Aranjuez.

Os principais personagens de ambos acontecimentos, um em 1807 e o outro um ano depois, foram o rei Carlos IV, seu favorito, Manuel Godoy, e o seu filho, o futuro Fernando VII. Móstoles, outra localidade da região madrilena, unir-se-ia como protagonista da própria capital, aos acontecimentos de Maio de 1808, verdadeiro arranque da idade contemporânea espanhola, até o começo da chamada guerra da Independência, mistura de revolução e luta contra o invasor.

O século XX

No século XX, um século de grandes conflitos e eventos de grande transcendência para a história de Espanha.

Os regimes do Primo de Rivera e Francisco Franco, com uma breve experiência democrática e uma guerra civil com fatais consequências, foram os protagonistas de meio século de grande convulsão na História da Espanha.

Igualmente protagonistas, nesta última terceira parte do século, a democracia, os partidos políticos, o regime parlamentar, a monarquia e a estabilidade, são símbolos de um país moderno que abre as suas portas ao mundo.

O século XXI

No final do século passado, a cidade de Madrid e a Comunidade Autónoma conseguiram um aspecto mais cosmopolita, no qual contribuiu o crescente número de tursitas que visitam ambas durante todo o ano.

Continua a ser a cidade aberta de sempre que acolhe os emigrantes das regiões espanholas, e a sua afamada atividade noturna como um bocadinho da sua vitalidade.

Ao mesmo tempo, a Madrid moderna vai mais além do Passeio da Castelhana, e reabilitado o esquecido bairro antigo, o melhor património artístico da cidade, ao mesmo tempo que o território que compõe a comunidade autônoma se integra na experiência rejuvenescedora que as duas vivem, dia a dia.

Fonte: www.conturmadrid.es

Madrid

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Plaza Mayor

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Plaza de Cibeles

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Catedral Almudena

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Puerta Alcalá

Fonte: cidadesmundo.home.sapo.pt

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