Porto Alegre

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A cidade de Porto Alegre tem, como data oficial de sua fundação, a da criação da Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, em 26 de março de 1772.

Mas o povoamento de Porto Alegre é anterior a essa data. A área foi ocupada por casais açorianos, trazidos para se instalarem na região das Missões, que estava sendo entregue ao governo português em troca da Colônia de Sacramento, nas margens do Rio da Prata. A troca havia sido acordada através do Tratado de Madri, de 1750.

A demarcação do território das Missões, entretanto, demorou a acontecer. Em 1752 o rei português mandou que Cristóvão Pereira de Abreu, com 200 homens, iniciasse a demarcação. Quando chegaram em Rio Grande — que então era a sede da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul — foi determinado que oitenta deles ficassem nas proximidades de Viamão, construindo canoas que permitissem o transporte até as Missões, e que os demais explorassem a subida do rio.

Os casais açorianos se fixaram, aos poucos, nesse local, que passou a ser chamado de Porto de Viamão — primeira denominação de Porto Alegre. Durante vinte anos ficaram na área, sem receber as terras prometidas e vivendo de uma agricultura de subsistência. Levantaram casas de barro e aos poucos se estabeleceram em terras que pertenciam ao sesmeiro Jerônimo de Ornelas.

Em 1772, a povoação foi finalmente desligada da jurisdição eclesiástica de Viamão, por uma pastoral do bispo do Rio de Janeiro, oficializando-se, assim, a Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais.

Essa denominação seria mudada em janeiro do ano seguinte, para Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre. Assim, a cidade nasceu antes do que se considera oficialmente, e resultou do fracasso da ocupação da região das Missões.

Porto Alegre
“Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, foi fundada em 1773 por imigrantes vindos do Açores. Está situada a margem do rio Guaiba e é uma cidade moderna de grande comércio e industria e dotada de um porto magnífico.”

Ainda em julho de 1772, foram desapropriadas as terras em que a vila estava situada e se começou a marcação das primeiras ruas. Deu-se início à construção da igreja no Alto da Praia, atual praça Marechal Deodoro.

Aos poucos, o lugarejo tomava feições de cidade. E, em 24 de julho de 1773, Porto Alegre passou a ser a capital da capitania, com a instalação oficial do governo de José Marcelino de Figueiredo. A cidade iria evoluir rapidamente, sempre a partir de um pequeno núcleo que hoje constituí o seu centro.

Em certos momentos, viveu episódios de tensão. Afinal, era a capital da capitania (depois província) mais meridional do Brasil, e que fazia fronteira com países com os quais houve diversos conflitos.Mas o período mais prolongado de dificuldades da capital não foi devido a nenhum conflito externo, como a Guerra do Paraguai.

Foi causado pela Revolução Farroupilha, que se iniciou com um enfrentamento realizado no dia 20 de setembro de 1835 na própria capital, nas proximidades da ponte da Azenha. Com exceção dos primeiros dias, a capital gaúcha se manteria, durante os dez anos da revolução, nas mãos das tropas governistas.

Mas era constantemente sitiada e os farrapos procuraram isolá-la ao máximo. A resistência a um dos vários cercos que sofreu nesse período é que lhe valeu o título, dado pelo Imperador, de “mui leal e valorosa”. Depois da Guerra dos Farrapos, a cidade retomou seu ritmo normal de desenvolvimento, permanecendo sempre no centro dos acontecimentos políticos e sociais do Estado e do país.

Exemplos disto foram a ascensão de Getúlio Vargas, político gaúcho que se tornou um marco da história nacional, e o movimento da Legalidade, mantido pelo governo Brizola no início dos acontecimentos que conduziram ao Golpe de 1964

Xarqueada

O começo da história

No século 18, enquanto ocorria o ciclo econômico da mineração no Brasil envolvendo os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, havia uma crescente valorização do rebanho de gado existente no Rio Grande do Sul, introduzido pelos jesuítas no século 17.

Os bois serviam para a alimentação e as mulas para o transporte dos mineradores. Para que fosse possível manter a carne em estado propício para ser consumida foi dado o início da conservação deste produto, primeiro através da sua secagem ao sol, na região do Ceará, sob a forma de carne de sol ou carne do sertão.

Entretanto, uma grande seca no Ceará em 1777 aniquila os rebanhos. Para sorte dos gaúchos, no mesmo período é assinado o Tratado de Santo Ildefonso, que permitia uma trégua na luta entre espanhóis e portugueses, possibilitando investimentos econômicos na região, até então exclusivamente criadora de gado, através da estância.

Em 1779 é registrada a chegada do retirante da seca, o português José Pinto Martins, que transfere-se do Ceará para o RS, estabelecendo a primeira charqueada industrial dentro dos limites da Vila do Rio Grande, fundada em 1737.

Esta primeira charqueada, localizada num dos distritos do futuro município, às margens do arroio Pelotas, protegeria a propriedade do vento e das areias do litoral, que arruinariam a produção. Outro ponto favorecedor era a fácil comunicação com o porto do Rio Grande através de iates.

A consolidação das fazendas

A consolidação das charqueadas, grandes propriedades rurais de caráter industrial, só se dá no século 19, às margens dos arroios Pelotas, Santa Bárbara, Moreira e canal São Gonçalo. O gado, matéria-prima, era proveniente de toda a campanha rio-grandense, introduzido em Pelotas através do Passo do Fragata e vendido na Tablada, grande local dos remates na região das Três Vendas.

Ao contrário do que possa parecer, nas charqueadas não se criavam bois. Haviam raras exceções, como a Charqueada da Graça, mas essa criação não dava conta da produção total do charque. Na chamada boca do arroio, entre o São Gonçalo e o arroio Pelotas, as terras foram rapidamente sendo tomadas por escravos.

Só então a área adquire o nome de Passo dos Negros. Com o progresso advindo da venda do charque, em 1812 acontece a criação da Freguesia e em 1832 a instalação da vila, oficialmente criada em 1830. Somente em 1835 a vila é elevada à condição de cidade. Charqueadores transferiram-se do Rio Grande e se fixaram em Pelotas, construindo palacetes, principalmente depois da criação da Vila.

Porto Alegre
“A produção do xarque, no Rio Grande do Sul, já atingiu a mais de 500 mil fardos. Cada fardo pesa em media 100 quilos. O xarque, que serve de base a alimentação de populações inteiras do pais, é preparado com muita perícia e cuidado nas famosas xarqueadas gaúchas.”

O charque era utilizado também para alimento dos escravos (outro era o bacalhau) em todo o Brasil e nos países que adotavam o sistema escravista, sobretudo o Caribe (Cuba, principalmente). Do gado, se aproveitava tudo: o couro, o pó dos ossos para fertilizante, o sangue para gelatina, a língua defumada, os chifres para várias utilidades. Esses produtos eram exportados para toda a Europa e os Estados Unidos.

O charque era quase exclusivamente produzido pelo Brasil. De concorrentes, apenas Uruguai e a Argentina. “Quando esses países estavam em crise, o que era comum em virtude das guerras civis, a produção pelotense atingia maior rentabilidade”, enfatiza o historiador Magalhães.

A safra era sazonal e durava de novembro a abril. As charqueadas tinham em média 80 escravos, ocupados nos intervalos da safra em olarias nas próprias charqueadas, derrubadas de mato e plantações de milho, feijão e abóbora nas pequenas chácaras que cada charqueador possuía na Serra dos Tapes, onde ficam hoje a Cascata e as colônias de Pelotas.

Magalhães conta que os navios que levavam o charque não voltavam vazios. Traziam mantimentos, livros, revistas de moda, móveis, louças da Europa – e açúcar do Nordeste, consolidando a tradição do doce em Pelotas. “Embora aqui não se plantasse cana-de-açúcar, os doces de Pelotas chegaram a ser rivais dos do Nordeste, região açucareira por excelência.”

Em 1820, eram 22 charqueadas (depoimento de Saint-Hilaire) e, em 1873, 38. “Número máximo que encontrei, num relatório da Presidência da Província”, complementa.

Outro dado espantoso é o número de abates, num total de 400 mil cabeças de gado por ano. De acordo com as pesquisas de Magalhães, Simões Lopes Neto, na Revista do Primeiro Centenário de Pelotas, editada em 1911, comenta que até aquela data foram abatidas 45 milhões de reses e umas 200 firmas se sucederam.

Porto Alegre

O fim do ciclo do charque

As causas do encerramento do ciclo do charque em Pelotas foram várias. Uma das principais, a abolição dos escravos, quando deixa de existir o verdadeiro consumidor do produto. Magalhães explica que a concorrência de regiões gaúchas que antes apenas produziam a matéria-prima também foi outro golpe contra os charqueadores locais. “Depois de 1884, fundaram-se charqueadas em algumas cidades da fronteira, porque nesse ano estabeleceu-se a linha férrea, que permitia o escoamento do produto até o porto de Rio Grande.”

O advento dos frigoríficos, na década de 1910, foi outra. Em 1918, restaram apenas cinco charqueadas em Pelotas. “O coronel Pedro Osório, que começou como charqueador, passou a plantar arroz em 1905, transformando-se no maior industrial do setor no mundo e conhecido como Rei do Arroz”.

Arroz

O plantio do arroz teve um papel muito importante para a economia gaúcha no inicio do século passado e tem ate hoje. Aproveitando-se do clima e solo favoráveis para esta pratica rural, ela foi se desenvolvendo com rapidez. O arroz gaúcho é o melhor produzido no país, um arroz com qualidade para ser exportado. Alem da importância financeira trazida por ele, o arroz tem muita influencia na culinária gaúcha.

Apesar de ser de domínio publico que a grande paixão do paladar gaúcho é a carne, por que não acompanhá-la de arroz? Desta forma nasce um dos pratos mais tradicionais dos pampas, o arroz a carreteiro. Simples e saboroso. Com a poesia abaixo, podemos ter uma noção da importância desta tradição culinária no cotidiano do gaúcho.

Porto Alegre
“O plantio do arroz teve um papel muito importante para a economia gaúcha no inicio do século passado e tem ate hoje. Aproveitando-se do clima e solo favoráveis para esta pratica rural, ela foi se desenvolvendo com rapidez. O arroz gaúcho é o melhor produzido no país, um arroz com qualidade para ser exportado. Além da importância financeira trazida por ele, o arroz tem muita influencia na culinária gaúcha.”

Arroz de Carreteiro

Autoria: Jayme Caetano Braun

Nobre cardápio crioulo das primitivas jornadas,
Nascido nas carreteadas do Rio Grande abarbarado,
Por certo nisso inspirado, o xiru velho campeiro
Te batizou de “Carreteiro”, meu velho arroz com guisado.

Não tem mistério o feitio dessa iguaria bagual,
É xarque – arroz – graxa – sal
É água pura em quantidade.
Meta fogo de verdade na panela cascurrenta.
Alho – cebola ou pimenta, isso conforme a vontade.

Não tem luxo – é tudo simples, pra fazer um carreiteiro.
Se fica algum “marinheiro” de vereda vem à tona.
Bote – se houver – manjerona, que dá um gostito melhor
Tapiando o amargo do suor que –
às vezes, vem da carona.

Pois em cima desse traste de uso tão abarbarado,
É onde se corta o guisado ligeirito – com destreza.
Prato rude – com certeza,
mas quando ferve em voz rouca
Deixa com água na boca a mais dengosa princesa.

Ah! Que saudades eu tenho
dos tempos em que tropeava
Quando de volta me apeava
num fogão rumbeando o cheiro
E por ali – tarimbeiro, cansado de bater casco,
Me esquecia do churrasco saboreando um carreteiro.

Em quanto pouso cheguei de pingo pelo cabresto,
Na falta de outro pretexto indagando algum atalho,
Mas sempre ao ver o borralho onde a panela fervia
Eu cá comigo dizia: chegou de passar trabalho.

Por isso – meu prato xucro, eu me paro acabrunhado
Ao te ver falsificado na cozinha do povoeiro
Desvirtuado por dinheiro à tradição gauchesca,
Guisado de carne fresca, não é arroz de carreteiro.

Hoje te matam à Mingua, em palácio e restaurante
Mas não há quem te suplante,
nem que o mundo se derreta,
Se és feito em panela preta, servido em prato de lata
Bombeando a lua de prata sob a quincha da carreta!

Por isso, quando eu chegar,
nalgum fogão do além-vida,
Se lá não houver comida já pedi a Deus por consolo,
Que junto ao fogão crioulo,

Quando for escurecendo, meu mate -amargo sorvendo,
A cavalo nalgum tronco, escute, ao menos, o ronco
De um “Carreteiro” fervendo.

Gaúcho

“Se queres que eu diga quem sou? Te digo sou gaúcho, pois tenho orgulho de vestir a bombacha e tomar o chimarrão.”

Nome pelo qual é conhecido o homem do campo na região dos pampas da Argentina, Uruguai e do Rio de Grande do Sul e, por extensão, os nascidos neste estado brasileiro.

Originalmente, este termo foi aplicado, em sentido pejorativo (como sinônimo de ladrão de gado e vadio), aos mestiços e índios, espanhóis e portugueses que naquela região ainda selvagem, viviam de prear o gado que, fugindo dos primeiros povoamentos espanhóis, se espalhava e reproduzia livremente pelas pastagens naturais Igualmente livre, sem patrão e sem lei, o gaúcho tornou-se hábil cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira.

No século XVIII, foi o gaúcho brasileiro um instrumento de fixação portuguesa no Brasil meridional, contribuindo para a manutenção das fronteiras com as regiões platinas. Com o estabelecimento das fazendas de gado e com a modificação da estrutura de trabalho, o gaúcho perdeu seus hábitos nômades, enquadrando-se na nova sociedade rural como trabalhador especializado, era o peão das estancias.

O reconhecimento de sua habilidade campeira e da sua bravura na guerra fez com que o termo gaúcho perdesse a conotação pejorativa. Paralelamente, surgiu uma literatura gauchesca, incorporando as lendas de sua tradição oral e as particularidades dialetais, e exaltando sua coragem, apego a terra, seu amor a liberdade.

Em suma, as principais características de um gaúcho são:

Apego ao rural, ao cavalo, ao boi, à natureza;
Apego à querência, à pátria, aos valores de tradição;
Preservação da cultura;
Apego ao fogo-de-chão, ao mate, à tertúlia, ao churrasco;
Apego à família;
Apego aos bailes e cantorias.

Porto Alegre
“As castanheiras do Pará são arvores bonitas e grandes. De janeiro a março deixam cair seus ouriços cheios de amêndoas. São muito encontradas em Alenquer, Óbidos e Tocantins. A castanha retirada dos ouriços é conduzida em batelões motores e navios para o porto de Belém.”

Churrasco

No Rio Grande do Sul, onde o churrasco tomou tanta intensidade e importância, sua trajetória acompanha o gaúcho ao longo da historia. A mais rudimentar forma de assar carne remonta a época dos índios guaranis.

Eles consumiam muita farinha de mandioca em forma de pirão, com churrasco. Os guaranis preparavam a carne fresca, abriam um buraco n chão, forravam com folhas verdes, de arvores, deitavam-na, cobriam com mais ramos, mais uma camada de terra e um fogo em cima.

A terra e as folhas serviam como tempero, na falta do sal. Já num estagio mais avançado, os indígenas colocavam a carne dentro do buraco, envolvidas com folhas de vegetais e por uma camada de barro, tipo a massa de farinha de trigo com que os italianos preparam o talharim. Com o calor do fogo, o material envolto endurecia, sob o aspecto de uma telha que retinha o suco da carne.

Era somente retirá-la, quebrá-la e temperá-la com um pouco de cinzas, enquanto os índios não conheciam o sal, e servi-la. Para a carne Ter bom gosto, os índios escolhiam arvores como a pitangueira, evitando que deixassem gosto indesejável.

Nesse particular, provavelmente, já conheciam a técnica ate hoje utilizada pelo exercito, nas viagens, em manobras pela selva. Evitar comer frutas, folhas e caules de plantas leitosas ou peludas, que geralmente são venenosas.

A prática de assar carne, envolvendo-a, depositando-a em um buraco, cobrindo com cinzas e atear fogo, vem ate os dias de hoje. Dessa forma ainda assam-se peixes, com a única substituição da massa de barro pelo papel laminado. Nas estancias assam-se batata doce, cebola, inhame, pinhão, etc.., enterrados em cinzas.

Quando chegaram os portugueses e espanhóis, difundia-se o sistema de assar carne nas brasas ou labaredas, com espetos e salmoura. Mas foi com as revoluções que surgiu o sistema de cortar uma parte da rês, com couro, levando, apressadamente ao fogo. Após assado é que era tirado o couro e temperado, geralmente com salmoura. Alimento rico em proteínas e que levou o gaúcho ao uso marcante do chimarrão, para melhor digestão.

Para assar um bom churrasco, após escolhida a manta apropriada, coloca-se sal a gosto, antes, durante ou depois de levar ao fogo, com sal ou salmoura. Coloca-se , inicialmente, afastado do fogo e após aquecido poderá haver maior aproximação das brasas.

Para não ficar dura a carne, deixa-se fritar bem o osso, somente virando após, que brevemente estará pronto para servir. A não ser em espetos giratórios, as constantes viradas de lado fazem com que, aquecendo e desaquecido, a carne torne-se rígida.

O churrasco foi a seiva que gerou uma raça gaúcha forte. Em diversas oportunidades essa energia defendeu tão bravamente esses pampas. O churrasco esta presente na vida do campeiro gaúcho.

Porto Alegre
“Churrasco é prato do gaúcho. Carne assada em grandes espetos ou penduradas nas varas sobre a fogueira, o churrasco é o prato simples e vigoroso da vida do pampa e da estância.”

Músicos Gaúchos

Vários são os ritmos gaúchos, alguns deles são, vanera, chamamé, milonga. Algumas músicas gaúchas falam dos costumes, do Rio Grande do Sul, das guerras que impuseram a fronteira do estado, e existem também as músicas românticas.

No cancioneiro gaúcho há deixas e motivos, temas ou movimentos líricos que os portugueses, sobretudo os açorianos, passaram de mão beijada aos continentinos. Freqüente é o caso de versos que puxam fieira tanto lá como cá, de motes que servem de muleta poética, ou imagens gravadas facilmente na memória e que trazem de arrasto outras imagens familiares, é claro que muitas vezes adaptadas ao gosto novo, mas conservando, em essência, o sabor atlântico das suas origens.

Na produção genuína que deixou, o gaúcho não morre de amores, nem costuma fazer da mulher seu tema predileto, como afirma João Pinto da Silva. Na maioria dos seus cantos amorosos, impera um realismo cru ou uma franca malícia de homem que não se deixa enredar em milongagens.

Seu tema é a exuberância animal do amor, seu meio de expressão é a lealdade do macho que só enfeita um pouco o desejo para lhe dar mais tempero, pelo simples gosto de arrastar a asa em verso. Deixa as denguices para os pisa-flores da cidade e trata de colher a flor do instante, com uma sensualidade equilibrada.

A verdade é que os nossos possuem uma violência abarbarada, um narcisismo agressivo, uma arrogância de sangue quente que ficam muito acima de qualquer comparação.

Porto Alegre
“Com seus instrumentos e os seus versos, sua querência e amor aos pagos, o gaúcho sabe toar e cantar com um sentimento tão grande como a sua vida e o seu trabalho.”

Creio que nestes cantos (e em motivos de dança como o Tatu, em que a ironia é uma alegre irreverência, uma dança da imaginação maliciosa) se revela a verdadeira veia gauchesca em nossa poesia popular.

Os cantos de monarquia representam a idealização da vida primitiva do gaúcho, quando os campos eram abertos, o trabalho não entrava em conflito com os seus instintos de nômade e o espaço lhe dava uma ilusão indivualista de à-vontade e aventura. No vazio relativo em que se movia então, projetava de si mesmo um vulto agigantado, via-se da altura dos seus assomos, ancho na roupa e rasgado nos gestos.

O super-eu que dorme em todos nós, à espera de uma oportunidade, quando encontra a cancha livre, não hesita em sobrepor-se ao verdadeiro eu. Por isso mesmo, esses cantos da vida primitiva, se algum tempo correspondiam a tendências manifestadas na campanha rio-grandense, não conhecem medida e só se entendem no registro dos extremos. A imagem que nos propõem, ao recuar para o passado, ampliou-se de tal modo, que perdeu em conteúdo humano o que conseguira ganhar na aparência de grandeza.

Faltava por certo um corretivo a essa ênfase do indivíduo. Vamos achar o corretido na graça maliciosa que caracteriza outros motivos correntes em nossa poesia campeira: em primeiro lugar, no texto mais extenso que sobrou dos antigos fandangos – o Tatu.

Fonte: www.brasilcult.pro.br

Porto Alegre

A epopéia dos lanchões pelos campos gaúchos

Muito tempo antes do desenvolvimento dos veículos anfíbios, Garibaldi demonstrou que um barco construído para se movimentar na água também podia andar na terra. Graças a isso as tropas farroupilhas puderam conquistar o porto catarinense de Laguna e proclamar a República Rio-Grandense.

Para chegar lá, o chamado “herói de dois mundos” teve que colocar em execução um dos mais arrojados planos militares já idealizados em qualquer época: estando as embarcações dos farroupilhas cercadas na Lagoa dos Patos, onde as forças do Império dominavam a entrada e saída, ele mandou deslocar por terra seus lanchões mais leves, o Farroupilha e o Seival. Foi uma epopéia digna de figurar com destaque na história dos conflitos mundiais.

“Não existe a menor dificuldade na expedição por mar a Laguna. Mande-me o general alguns carpinteiros e a madeira necessária para a construção de quatro grandes rodados e cem juntas de bois carreiros para a tração das rodas, e eu farei transportar os Lanchões até Tramandaí, se Deus quiser”, disse Garibaldi numa reunião do alto comando farroupilha.

Ele levou os dois lanchões até o rio Capivari cerca de dois quilômetros adentro antes de sua foz na Lagoa dos Patos, e em menos de sete dias comandou a montagem dos rodados e das pranchas sobre as quais os lanchões foram colocados, para serem movimentados por terra até Tramandaí. Eles foram puxados cada um por juntas de cem bois.

Em Tramandaí, após reparos rápidos que não levaram três dias, os lanchões foram lançados no rio Tramandaí e dali seguiram para o mar e para o ataque às forças imperiais que estavam acantonadas em Laguna.

Entre o rio Capivari e o rio Tramandaí, através de campos, areais e banhados, foram percorridos cerca de cem quilômetros entre os dias 5 de junho pela manhã e a tardinha do dia 11 desse mês, sem que as forças imperiais tivessem a mínima suspeita do que estava acontecendo.

Em Laguna, enquanto os “patos” de Garibaldi atacavam por mar, os homens do general David Canabarro investiam por terra, conseguindo dominar rapidamente a cidade e conquistando um importante porto para os farroupilhas, que nunca conseguiram se apoderar de Rio Grande e São José do Norte.

Os lanchões Seival e Farroupilha deixaram o rio Capivari no ponto onde esse rio é cruzado, no momento, pela RS-040, cerca de mil metros antes do posto da Polícia Rodoviária em Capivari, que está no cruzamento dessa rodovia com o início da chamada Estrada do Inferno. Para quem vai de Porto Alegre em direção a Capivari, há um marco logo depois da ponte sobre o rio Capivari, à esquerda, indicando o local considerado como o início da movimentação terrestre das embarcações do grupo comandado por Garibaldi.

Já no rio Tramandaí os lanchões voltaram a ser colocados na água nas proximidades da ponte antiga que liga Tramandaí a Imbé, onde na temporada de veraneio centenas de pessoas passam o dia pescando sardinhas e bagres.

Na passarela para pedestres entre as duas pistas da avenida Fernandes Bastos, no lado do município de Tramandaí, há um marco indicativo do feito de Garibaldi, colocado, juntamente com o de Capivari, quando da comemoração do sesquicentenário da Revolução Farroupilha. Uma réplica do Seival ainda pode ser vista em Tramandaí, no Parque Histórico General Manuel Luiz Osório.

História Porto Alegre

Porto Alegre teve sua origem em 1732 com o povoamento dos Campos de Viamão e de Porto Alegre por criadores e tropeiros vindos de Laguna, Santa Catarina. Vinte anos depois chegavam das Missões Jesuíticas os vanguardeiros da expedição de Gomes de Andrade.

Eles se estabeleceram junto ao lago do Guaíba, lugar denominado de Porto de Viamão ou Porto do Dorneles, em terras do sesmeiro Jerônimo de Ornelas. Mais tarde o bispo do Rio de Janeiro cria a freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, separada da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão.

Em julho de 1772 o Governador da Capitania do Rio Grande, José Marcelino de Figueiredo, determina que se faça a medição de 60 lotes de terras para casais açorianos que se chamava Porto de Casais. Nossa capital está entre as três cidades brasileiras com melhor qualidade de vida.

Suas atrações naturais são seus parques. O Parque Farroupilha, ou da Redenção como é mais conhecido, é o mais central e é ali que acontece todos os domingos o Brique da Redenção, um verdadeiro comércio de antiquário e artesanato a céu aberto.

No centro, os visitantes poderão conhecer a Praça da Alfândega, onde é realizada anualmente a Feira do Livro, a Praça da Matriz, localizada na frente da Catedral Metropolitana, Assembléia Legislativa do Estado, Palácio Piratini, Tribunal de Justiça e o Theatro São Pedro. Outras atrações na cidade são a Casa de Cultura Mário Quintana, a Usina do Gasômetro e o Museu de Artes do Rio Grande do Sul.

O Centro e a história da capital dos gaúchos

O Centro é a área de Porto Alegre que, por sua antigüidade, concentra a maior parte dos marcos históricos da Capital. Um passeio pelas suas ruas permite reconstruir a história de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.

Na Praça Marechal Deodoro (Praça da Matriz), começou a história de Porto Alegre, com a sua primeira igreja. Ali também teve início a Revolução Farroupilha, graças ao exaltado pronunciamento feito por Bento Gonçalves na Assembléia Legislativa.

Pela Rua da Praia desfilaram as tropas gaúchas que participaram das maiores revoluções do país — como a Revolução de 30.

Na praça da Alfândega, o cais do porto marcava o ponto de contato do Estado com o resto do país e do mundo: até a década de vinte deste século, a navegação de cabotagem era o principal meio de transporte de cargas e passageiros. Na rua Professor Annes Dias, a Santa Casa de Misericórdia é um marco de quase dois séculos da medicina no Estado.

Essas histórias — e as estórias dessa história — estão traduzidas nos diversos edifícios do Centro. Há um precioso patrimônio arquitetônico a ser preservado. E que, por sua vez, é muito pouco conhecido pelos próprios moradores da cidade.

Na fachada da Biblioteca Pública há um raríssimo calendário positivista. E, no seu interior, salas cujas decorações homenageiam culturas tão diversas como a egípcia e a mourisca.

No cimo do Paço Municipal (a prefeitura velha), uma estátua da Justiça contempla os porto-alegrenses. Essa é uma das raríssimas estátuas da Justiça, no mundo, que não tem os olhos vendados — mas poucos sequer a vêem.

Na rua General Câmara (rua da Ladeira), na esquina com a rua dos Andradas (rua da Praia), um prédio em estilo art noveaux resiste, intacto, ao tempo. Sua porta, altamente ornamentada, sobrevive a consecutivas camadas de pintura com a mesma beleza que tinha quando foi inicialmente esculpida.

Exemplos como esse se multiplicam, em locais como a Praça Senador Florêncio (Praça da Alfândega), onde o Banco Safra ocupa um conjunto arquitetônico formado, antigamente, por uma farmácia e um cinema, e o Museu de Artes do Rio Grande do Sul e o prédio do Correio (correio velho, visto que há um correio novo logo atrás) formam um dos mais conhecidos cartões postais da cidade.

O próprio nome das ruas, praças e prédios se constitui em uma história à parte. O Centro é o lugar onde as denominações originais das principais ruas e praças se mantêm intactas, graças ao uso popular. A Rua da Praia, a mais central, é, na verdade, a Rua dos Andradas.

E é no Centro que está “A Paineira”, assim denominada e aceita por todos os habitantes em uma cidade em que há milhares de paineiras, e que é um ponto de referência da rua Sete de Setembro.

Por outro lado, é no centro que se encontram alguns dos principais locais de irradiação cultural da cidade. Basta lembrar que ali estão o Museu Júlio de Castilhos, a Casa de Cultura Mário Quintana, a Usina do Gasômetro, a Biblioteca Pública, o Museu de Artes do Rio Grande do Sul e o Museu da Companhia Estadual de Energia Elétrica.

Lígia Gomes Carneiro

Fonte: Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul

Porto Alegre

Em 26 de março de 1772 nascia Porto Alegre. A capital do Rio Grande do Sul ganhou inicialmente o nome de Porto de São Francisco dos Casais, abreviado em 1810 para o nome que hoje é conhecida.

Um pouco de História

Porto Alegre
Rio Guaíba

O processo de criação da cidade contou com a participação de estrangeiros como portugueses, africanos, italianos e alemães, entre outros. Quando aqui chegaram, logo se apoderaram de terras indígenas. Como colonizadores, trouxeram crenças, lendas, hábitos e costumes para formar um grande mosaico que resultou Porto Alegre – uma cidade que mistura mais de 20 etnias.

Beneficiários do sistema de sesmarias, os primeiros imigrantes ergueram residências próximo ao rio Guaíba por volta de 1732. Vinte anos depois, chegaram 60 casais portugueses vindo da Ilha de Açores.

Apesar da intenção inicial de subir a serra, acabaram permanecendo perto do rio onde montaram cabanas cobertas de palha. Desde então o povoado passou a se chamar Porto de São Francisco dos Casais.

Em 1772, ganha o nome de Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre, abreviado para Porto Alegre em 1810, quando é emancipada para vila.

O título de cidade viria dez anos depois, em 1822.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Porto Alegre

Porto Alegre, capital gaúcha, com seu clima subtropical úmido, é uma das cidades mais arborizadas do país, além de ter um pôr-do-sol considerado um dos mais lindos do mundo. No dia 26, esta bela metrópole, nascida em 1772 e batizada com o nome de Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, completa 235 anos. Durante este período, mudou várias vezes de nome: Porto de Viamão (século XVIII), depois Porto do Dorneles, em seguida Porto de São Francisco dos Casais e, finalmente, Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre.

A cidade passou por lutas sangrentas para se firmar como capital, por isto em sua bandeira está escrito “Mui Leal e Valerosa Cidade dePorto Alegre”. Banhada pelo Lago Guaíba, a cidade tem como padroeira N.S.dos Navegantes, daí ser feriado local o dia 2 de fevereiro, quando ocorrem muitas cerimônias de fé, tanto por terra quanto por barcos.

Porto Alegre se tornou conhecida internacionalmente por sediar o Fórum Mundial Social em 2001, 2002, 2003 e 2005, atraindo milhares de participantes do mundo inteiro, e adquirindo o status de uma das capitais mais politizadas do país.

Sua localização geográfica é igualmente elogiada, localizada no místico paralelo 30º. Circundada por 40 morros e uma orla fluvial de 72km, berço de gente famosa em todas as áreas, terra do Grêmio e do Inter, dos domingos no Brique da Redenção, e tema de muitos poemas de Mário Quintana, Porto Alegre é demais…

A Cidade

Porto Alegre, multicultural por natureza

Um conjunto de múltiplas expressões, de variadas faces, origens étnicas e religiosas faz de Porto Alegre um raro espaço onde os contrastes e a diferença são bem acolhidos e sempre bem-vindos. A cidade foi fundada em 1772 por casais portugueses açorianos.

Ao longo dos séculos seguintes, acolheu imigrantes de todo mundo, em particular alemães, italianos, espanhóis, africanos, poloneses e libaneses, entre católicos, judeus, protestantes e muçulmanos.

Assim é Porto Alegre, multicultural por natureza, terra de grandes escritores, intelectuais, artistas e políticos que marcaram a história do Brasil. A cidade, que é capaz de produzir e sediar eventos de grande porte, com expressão nacional e internacional, é também a capital que projetou do Estado do Rio Grande do Sul para o mundo jogadores de futebol como Ronaldinho e Pato, campeões olímpicos como Daiane dos Santos e João Derly, e celebridades como a übermodel Gisele Bündchen.

Portão de entrada de turistas no Estado e a apenas 120 quilômetros da aprazível Serra Gaúcha, Porto Alegre é um movimentado pólo de serviços e de infraestrutura de qualidade reconhecidas, base de grandes empresas nacionais e internacionais e um dos principais destinos de eventos no Brasil.

Origens

Em Porto Alegre diferentes formações culturais delinearam uma cidade com traçados que deixam ver a pluralidade e a heterogeneidade étnica, cultural e social que configura e singulariza seu território. O processo de criação da cidade tem nas mãos de estrangeiros a construção de uma obra – tropeiros (século XVII), colonos açorianos (1752), africanos, imigrante italianos e alemães (1820 – 1890), entre outros, apoderaram-se das terras indígenas. As crenças, as lendas, os hábitos, os costumes e as tecnologias dessas diferentes etnias e culturas formam o mosaico cultural que identifica e apresenta a Porto Alegre do século XXI.

Geografia

Porto Alegre possui espaços de planície, mas está circundada por 40 morros que abrangem 65% da sua área, limitada por uma orla fluvial de 72km.

Clima

O clima de Porto Alegre é subtropical úmido, com as quatro estações do ano bem definidas. O período de chuvas compreende os meses de junho a agosto.

Temperatura: Média anual de 19,5ºC.

Outono (março a junho): Entre 10ºC e 25ºC.

Inverno (junho a setembro): Entre 2ºC e 20ºC.

Primavera (setembro a dezembro): Entre 15ºC e 30ºC.

Verão (dezembro a março): Entre 25ºC e 35ºC.

Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br

Porto Alegre

Porto Alegre nasceu de uma pequena colônia de imigrantes açorianos, que se estabeleceram na Ponta de Pedra em 1752, dentro da Sesmaria de Santana, capitaneada por Jerônimo de Ornellas e Vasconcellos. A partir daí, a localidade começou a ser chamada de Porto dos Casais.

Porto Alegre

Em 1763 os castelhanos, comandados por Don Pedro Cevallos, governador de Buenos Aires, invadem o Rio Grande do Sul e tomam a cidade de Rio grande. Neste ano, as populações portuguesas do norte do estado migram para a região de Viamão e Porto dos Casais.

Em 26 de março de 1772, um edital eclesiástico divide a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão em duas. O antigo Porto dos Casais se transforma na Freguesia de São Francisco. Quase um ano depois, em 18 de janeiro de 1773, um novo edital rebatiza a pequena povoação, que passa a se chamar de Madre de Deus de Porto Alegre.

O então o governador da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, José Marcelino de Figueiredo, ordena a transferência da Câmara Municipal de Viamão para Porto Alegre. A antiga colônia açoriana se transformava na capital da província. Além de centro administrativo, a cidade se transforma em área militar. Paliçadas de madeira são construídas em torno da cidade.

As estreitas ruas da Porto Alegre colonial são projetadas como um labirinto, possuindo nítido caráter defensivo. A modesta capital prospera e, em 1804, a Coroa Portuguesa instala a primeira alfândega do rio grande do Sul. Contudo, se passaria algum tempo, até que o modesto núcleo urbano se transforma-se em vila, em 1809, e depois cidade, em 1822.

Porto Alegre nos primeiros anos do século XIX, foi um dos primeiros núcleos urbanos de apoio as forças portuguesas, instaladas no Delta do Jacuí, que desbravaram o interior do Rio Grande do Sul. Além de centro comercial, administrativo e militar, a cidade também oferecia serviços de estaleiros. As embarcações portuguesas, alem de se abastecerem com víveres, também podiam fazer pequenos reparos no casco e no velame.

Entre 1822 e 1835, cidade se desenvolve. A conquista das áreas meridionais do Brasil e as campanhas portuguesas trazem a Porto Alegre novos contingentes militares. É a época da construção dos grandes casarões coloniais portugueses na cidade, como por exemplo, o Solar dos Câmara e outros prédios administrativos no mesmo estilo.

Em 1835, o Rio Grande do Sul mergulha em uma guerra de caráter libertário. Veteranos das campanhas das Guerras do Prata, aliados a Guarda Nacional e outros descontentes se organizam em uma milícia, que foi chamado posteriormente, Farroupilha. Porto Alegre se encontrava fortificada, mas isso não impediu que em 20 de setembro de 1835, esta fosse invadida pelas tropas rebeldes.

Porto Alegre

Os Imperiais retomaram a cidade em 1836 e, que a partir de então, sofreria três intermináveis cercos até o ano de 1838. Foi a resistência a esses cercos, que deram o título a cidade de “Mui Leal e Valorosa”. Apesar do inchaço populacional daqueles tempos, a cidade só voltaria a crescer sua malha urbana após 1845. A guerra não impediu que três anos antes, o primeiro Mercado Público fosse construído, organizando o comércio nas áreas centrais.

São anos prósperos, época em que os primeiros imigrantes alemães e italianos desembarcam na capital, instalando restaurantes, pensões, pequenas manufaturas, olarias, alambiques e diversos estabelecimentos comerciais.

A Guerra do Paraguai (1865/70), transforma a capital gaúcha na cidade mais próxima do teatro de operações. A cidade recebe dinheiro do governo central, além de serviço telegráfico, novos estaleiros, quartéis, melhorias na área portuária, além da construção do primeiro andar do novo Mercado Público.O fim da campanha do Paraguai faz o Império do Brasil mergulhar numa crise política – administrativa.

O governo perdia lentamente o controle sobre as comunidades de escravos, e em 1884, o governo municipal liberta os cativos da cidade. Era a preparação para o advento da República em 1889.Estes primeiros governos republicanos – que no Rio Grande do Sul seguiam a filosofia positivista de Augusto Comte – deixaram profundas marcas na capital gaúcha.

Estes homens defendiam uma sociedade comandada pela ditadura do presidencialismo, pelos homens íntegros e sábios. Grandes quantidades de prédios públicos são construídos nessa época, ornados com magnífica estatuária simbólica positivista.

A preocupação desse grupo político com as benfeitorias e melhorias do espaço urbano vai transformar o antigo aspecto colonial da cidade. Existe uma enorme preocupação com o saneamento das áreas centrais.

São destruídos os cortiços e os mal conservados prédios do centro. Durante as administrações republicanas(1889 a 1940), foram instalados na cidade a eletricidade, a iluminação pública, rede de esgotos, transporte elétrico, água encanada, as primeiras faculdades, hospitais, ambulância, a telefonia, industrias, o rádio desenvolvidos uma série de planos diretores, alguns dos quais implantados décadas depois, como o Plano Maciel de Melhorias de 1914, que seria viabilizado só nas décadas de 30 e 40.

A cidade a partir da década de 40 assume, definitivamente, seu caráter de centro administrativo, comercial, industrial e financeiro do estado. Os animais de carga, que dominavam o cenário urbano, são substituídos pelos modernos automóveis. São anos de ampliação das malhas viária da cidade. São abertas na cidades grandes avenidas, como a Farrapos, a Borges de Medeiros e a Salgado Filho.

Outras são pavimentadas, como a Azenha e a João Pessoa.A expansão do centro urbano, então, começava a se direcionar para as áreas sul e norte da península. Nas décadas de 60 e 70, grandes obras viárias são feitas na capital. São construídos os viadutos da Borges de Medeiros, da João Pessoa, o Ubirici, Tiradentes e Ildo Meneghetti. Essas obras melhoraram o fluxo de veículos na área densamente povoada da capital.

Porto Alegre Roteiros Histórico-Culturais

Nas obras arquitetônicas, nos monumentos e nas esculturas, nas praças e nos parques ou, ainda, nas avenidas, portanto, no vai-e-vem entre técnica e arte, a estética da cidade, do século XVIII ao XXI, assume seus contornos singulares. Exibe na tangibilidade dos bens artísticos a sensibilidade das diferentes contribuições culturais que delinearam uma identidade emblemática, constrativa e valorativa à Porto Alegre.

O centro da cidade que margeia o lago Guaíba e seu porto – onde tudo entra e tudo sai -, é um espaço privilegiado de concentração desse vai-e-vem entre arte e técnica. Aí é possível subjetivar nosso olhar através de ícones de diferentes séculos, de diferentes escolas artísticas, de diferentes obras.

Fonte: www.brasilmacom.com.br

Porto Alegre

Porto Alegre
ANFITEATRO PÔR-DO-SOL

Porto Alegre
ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL

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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Porto Alegre
AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA

Porto Alegre
BIBLIOTECA PÚBLICA

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CAIS DO PORTO

Porto Alegre
CASA DE CULT. MARIO QUINTANA

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CASA TORELLY

Porto Alegre
CASA DA JUNTA

Porto Alegre
CATEDRAL METROPOLITANA

Porto Alegre
JARDIM BOTÂNICO

Porto Alegre
CHALÉ DA PRAÇA XV

Porto Alegre
ESTÁDIO BEIRA RIO – INTER

Porto Alegre
ESTÁDIO OLÍMPICO – GRÊMIO

Porto Alegre
IGREJA N. SRA. DAS DORES

IPorto Alegre
IPANEMA

Porto Alegre
MEMORIAL DO RGS

Porto Alegre
MERCADO PÚBLICO

Porto Alegre
MONUMENTO AÇORIANOS

Porto Alegre
PLANETÁRIO

Porto Alegre
TEATRO SÃO PEDRO

Fonte: www.portobusca.com.br

Porto Alegre

O turismo em Porto Alegre com seus atrativos turísticos, proporcionado pela receptividade que a Secretaria de Turismo do Município esforça-se constantemente para aprimorar cada vez mais seus roteiros, e criar novos eventos, e também a Secretaria de Turismo do Estado que divulga o turismo do Rio Grande do Sul em outras capitais do Brasil, e no exterior somam esforços estas duas instituições públicas para atrair sempre cada vez mais visitantes a capital do Estado.

Assim como o Convention Visitors Bureau que trabalha em conjunto, atravé de parcerias, com o setor público, neste caso a Secretaria de turismo da Prefeitura municipal de Porto Alegre. e a parceria da iniciativa privada produzido bons resultados na captação de eventos, no planejamento de novos roteiros, criação de novos serviços turístico em Porto Alegre no papel de desenvolver seus serviços dando sempre atenção, e proprocionando hospitalidade a seus turistas.

Sendo a cidade de Porto Alegre uma referência nacional no planejamento e organização de grandes eventos como o Forum Mundial, que atrai milhares de visitantes do Brasil, e do estrangeiro e conduzindo de maneira coordenada todo o setor turístico de Porto Alegre, rede hoteleira, gastronômica, locadoras de veículos, agências de viagem, setor aéreo, rodoviária, com seus postos de informações turísticas por diversos pontos da capital, torna a cidade merecedora de grande eventos.

Passeios turísticos com acompanhamento de profissionais habilitados, city tour com guias bilingues, recepção junto ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, tudo bem planejado sempre trás o reconhecimento pelo setor.

Com estas qualidades apresentadas em grande eventos realizados na cidade de Porto Alegre, a mesma mostra-se habilitada em fazer parte de uma das cidades do Brasil que serão sedes dos jogos de futebol da Copa do Mundo de 2014.

Para isto muitos esforços são conduzidos no sentido de trazer para a capital gaúcha a realização dos jogos da copa do mundo de 2014. Foi confirmado em junho, a cidade de Porto Alegre como uma das capitais sede dos jogos.

A rede hoteleira da cidade de Porto Alegre, com sua infraestrutura para hospedagem em hotéis, apart hotéis, flats, pousadas, resorts, albergues tem acomodado grandes eventos na cidade, com grande número de turistas, e que aproveitam para conhecer a cidade, através de um city tour, visitando seus pontos turísticos, museus parques, memoriais, patrimônio histórico, roteiros turísticos desenvolvidos.

O grande interesse dos turistas quando estão na cidade é conhecer além dos pontos turísticos, feitos pelo city tour, é também buscar o diferencial que a cidade e o Estado do Rio Grande do Sul tem em especial, que é a sua identidade local, a sua cultura gaucha.

O Estado do Rio Grande do Sul, as entidades e órgãos do turismo irão voltar-se com o tempo, para este grande potencial adormecido, que é abrir mais a porteira do Rio Grande do Sul e divulgar a tradição e o folclore gaúcho.

Quando visitamos a cidade de Buenos Aires, além dos pontos turísticos da cidade, os turistas em um modo geral querem assistir a um autêntico tango argentino e buscam conhecer através do tango show, o espetáculo que as casas de tango na Argentina proporcionam aos turistas todas as noites, com casas gralmente cheias.

Da mesma forma, no Rio Grande do Sul temos museus, ctgs, a música, o folclore, e qual turista não deseja ir a uma churrascaria para poder dizer depois que saboreou um autêntico churrasco gaúcho, tirndo até mesmo fotos do restaurante, da gastronomia. Assim, a cultura gaucha começa a apontar como atração aos turistas, em saber sua história, suas lendas, seus hábitos e costumes do gaúcho.

Aeroporto Internacional Salgado Filho na cidade de Porto Alegre

O moderno Aeroporto Internacional Salgado Filho, no Rio Grande do Sul, junto a cidade de Porto Alegre, tendo o Guaíba na sua aproximação, a base aérea de Canoas, e vista do Centro de Porto Alegre, com seus imponentes edifícios, ao aterrissar os aviões passando por Guaíba, Eldorado do Sul, tendo as águas do Guaíba antecedendo a cabeceira da pista.

Em Porto Alegre, tem-se o antigo aeroporto que encontra-se junto ao novo, bem como os angares das empresas aéreas. No aeroporto, lojas de conveniências, livrarias, arteanato, área de alimentação, no segundo pavimento, onde você podo almoçar enxergando a pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Os guichês das empresas aéreas estão localizadas na parte térrea do aeroproto, assim como há a disposição uma central de informações turisticas, com escritório com material de divulgação da cidade, mapas, material gráfico de hoteis, locadoras de carros, gstronomia, shopings, city tour, o setor turístico, com administração da prefeitura municipal de Porto Alegre, através da Secretaria de turismo, para assessorar o turista na estadia junto a capital gaúcha.

Existe uma torre em forma de cilindro, na parte externa do aeroporto, para o viajante poder deixar o seu carro junto a este estacionamento construído para comodidade dos passageiros. Tem uma linha de ônibus que passa junto ao aeroporto, que leva os turistas até o centro da cidade e também ponto de taxi no saguão de entrada do mesmo para trasportar os turistas, visitantes, passageiros em geral até o seu destino.

Da mesma forma, em termos de transporte na saída do aeroporto, a cerca de uns 500 metros tem a estação aeroporto, que é uma linha de trem chamada TrensUrb, que tem destinos Porto Alegre, ou no sentido contrário a cidade de São Leopoldo, entre outras tantas estações e o preço da passagem é acessível por se tratar de transporte coletivo urbano.

Pode-se fazer uso também junto ao aeroporto do aluguel de automóvel, bastando contratar os serviços de uma empresa que o carro fica a disposição do passageiro, sendo que até o centro de Porto Alegre, leva-se cerca de uns 10 a 15 minutos aproximadamente.

As agências de viagem e turismo, prestam serviços quanto a aluguel de automóvel, para o deslocamento de carro a partir do aeroporto. Junto ao aeorporto tem um agradável restaurante, bem amplo, a alfândega na parte térrea com sua infraestrutura que recebe diariamente milhares de passageiros junto ao aeroporto, assim como um setor da Polícia Federal, por ser um aeroporto Internacional.

Próximo ao aeroporto tem a presença de hotéis, assim como a maior parte está concentrado junto ao centro da cidade, e em seus bairros, bem como a cidade próxima de Porto Alegre, chamada Canoas.

Arte e cultura em Porto Alegre

Em Porto Alegre, fazer passeios por diversos pontos turísticos da cidade com visitação aos museus, apreciando o patrimônio histórico da cidade, através de seu roteiro cultural, indo de encontro ao Memorial Iberê Camargo, qeu possui uma bela arquitetura, e um excelente acervo artístico cultural, assim como passeios onde os guias de turismo, irão proporcionar vários encontros com a arte e cultura do Rio Grande do sul.

Ao preparar sua viagem para Porto Alegre, inclua em seus passeios uma ida ao teatro para assistir uma peça em cartaz, assim como agendar uma ida a um musical que esteja em apresentação, bem como solicitar a sua agência de viagem e turismo reservas em um ctg, para conhecer a riqueza do tradicionalismo, a arte da cultura gaucha, ou a um espetáculo artístico da capital.

Pois a cidade de Porto alegre, guarda com carinho os seus encantos da arte cultura, pois o turista a noite terá opções de passeios, poderá tanquilamente sair de seu hotel para jantar e ir posteriormente a uma peça de teatro, a uma galeria de arte, a uma exposição de obras de arte, assim como a um concerto musical, bem como também a um fandango.

Artesanato em Porto Alegre

Os artesãos em Porto Alegre, estão com suas mercadorias expostas em vários pontos da cidade, e principalmente nos domingos junto a feira da redenção, para que os turistas levem para suas casas lembranças de Porto Alegre, objetos de arte, esculturas, quadros, objetos em madeira, metal, vidro, cerâmica. As agências de viagem e turismo preparam passeios para visitação aos pontos turísticos da cidade, e ao mesmo tempo indicam bons lugares para comprar lembranças de Porto Alegre, produtos artesanais.

Viajar para Porto Alegre, através de uma agência de viagem, e participa de eventos, ou a negócios, assim como a lazer, fazer turismo no Rio Grande do Sul, é apreciar a arte gaúcha, através de diversas formas, como visitar, seus museus, seus patrimônios históricos, suas galerias de arte, e apreciar as obras produzidas pelos artesãos, que criam objetos próprios para os turistas, junto de suas bancas de exposições, lojas, feiras de artesanato, que fazem parte dos atrativos turísticos da cidade, as feiras artesanais, com objetos e que mostram a cultura, os costumes, do Rio Grande do Sul, coo a cuia de chimarrão feita de porongo, réplica do gaucho laçador, que são os ícones da cultura gaúcha.

Carnaval em Porto Alegre

O carnaval de Porto Alegre, com desfile das escolas de samba, junto ao público presente na avenida assistindo ao desfile das arquibancadas e também dos camarotes, prestigiando a realização do trabalho das entidades carnavalescas da capital do Rio Grande do Sul.

Turistas que visitam Porto Alegre fazem suas reservas junto as agências de viagem, tornando uma atração turística do sul do Brasil, no mês de fevereiro, acompanhando a passagem na avenida das escolas de samba, como as Imperadores do Samba, com as suas alas, blocos, os carros alegóricos, e a euforia contagiante dos foliões, onde os turistas acompanham a letra da músicas, sambam com os carnavalescos, incentivando as escolas de samba.

Os clubes da cidade, com seus blocos de carnaval, o desfile das escolas de samba durante os dias de carnaval, são de muita alegria e diversão, como acontece com a Imperatriz Dona Leopoldina, muita folia entre os carnavalescos, e o turista aproveita para conhecer de perto, participar desta festa contagiante que é o carnaval.

As escolas de samba, como a Unidos da Vila Isabel está em seus ensaios junto a sua quadra de samba como as demais entidades carnavalescas, ensaiando e aproveitando para alegrar as noite que antecedem o carnaval com a comunidades de suas agremiações.

Nas quadras das escolas de samba, como na Acadêmicos da Orgia os ensaios acontecem durante as noites, principalmente no sábado, e domingo. A Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através de sua Secretaria de Cultura está sempre aprimorando as atividades do carnaval em Porto Alegre, juntamente com a secretaria de turismo, em comunhão com as escolas de samba, como o Império da Zona Norte, procurando oferecer um grande espetáculo para o público que vai até o desfile na avenida, prestigiar o carnaval gaúcho, assim como a participação das demais escolas de samba de Porto Alegre.

Gastronômia em Porto Alegre Turismo

Estar em Porto Alegre, conhecer a capital do Rio Grande do Sul, saborear um autêntico churrasco gaúcho, e as cozinhas que o setor gastronômico disponibiliza em seus restaurantes, cantinas, estabelecidas nos shoppings, nos bairros, no centro da cidade, até mesmo junto aos hotéis sendo que as agência de viagem e turismo tem muitas opções para o turista almoçar assim como jantar, com seu grupo.

Fazer reservas para almoço, jantar fica o guia turístico encarregado de proporcionar aos seus turistas em viagem a Porto Alegre, a escolha dos mais diversos restaurantes, pizzarias, cantinas, e cozinhas com seus pratos típicos, com a culinária pronta para ser apreciada pelos clientes.

Para conhecer melhor a rede gastronômica de Porto Alegre, basta informar-se com as agência de viagem, que tem o conhecimento dos lugares disponíveis para receber grupos, turistas, que estão em Porto Alegre, participando de eventos, encontros, seminários, palestras, foruns, assim como a negócio, a lazer, e tem as agências o papel de orientar seus turistas na estadia em Porto Alegre.

Parque em Porto Alegre

A cidade de Porto Alegre, com o Guaíba, com passeios náuticos, geralmente com uma hora de duração, em barcos espaçosos, com restaurante, avistando suas ilhas, seus canais, margeando o Parque Marinha do Brasil, junto ao estado Beira Rio, na Avenida Borges de Medeiros, no bairro Menino Deus, junto ao Shopping Praia de Belas, entre as avenidas Ipiranga e A Avenida Borges de Medeiros. Lugar espaçoso com suas quadras de esporte, o Parque Marinha do Brasil, sua pista de skate, muito verde, muitas árvores e sombra, assim como os demais parques e praças da cidade.

O turista ao fazer um city tour através do Lardo do Carmo, junto ao ponto de partida do mesmo, em frente a Secretaria de Turismo de Porto Alegre, fazendo o passeio no Linha Turismo, que é o ônibus e dois andares, sendo que a parte superior do mesmo é descoberta, ficando o turista com visão de todos os ângulos. Ao percorrer o roteiro irá observar as praças da cidade de Porto Alegre, seus parques, suas igrejas, os monumentos, os teatros, o centro da cidade com a sua Catedral metropolitana, e a praça matriz.

Os parque s de Porto Alegre, são as áreas verdes, própria para os turistas conhecerem, caminharem, percorrerem, ver de perto seus monumentos e Porto Alegre, tem um bom número de parques espalhados pela cidade, como por exemplo o Parque Farroupilha, na cidade baixa, com o encontro da cultura gaúcha, junto ao galpão crioulo que atrai turistas, principalmente na semana farroupilha, no mês de setembro e que fazem parte de roteiros turísticos da capital o passeio junto seus pontos turísticos, assim como a visitação ao patrimônio histórico da cidade.

Um exemplo de cidade que tem preocupação com suas áreas verde, suas praças, e eu tem mais de 100 praças, é a cidade de Goiânia, assim como também um bom número de parques, e que é um exemplo a ser seguido pela cidade gaúcha de Porto Alegre, mantendo e conservando o verde de suas árvores, de seus parque, e praças.

Pontos Turísticos

Mercado Público Central

A construção do prédio começou em 29 de agosto de 1864, sobre o primeiro aterro da cidade. Foi entregue a comunidade em 1º de janeiro de 1870. Originalmente possuía só um andar, que abrigava em seu interior pomares, potreiros e galinheiros.

Em 1871, o pátio do Mercado é calçado, melhorando o aspecto e a higiene do estabelecimento. Novas reformas se sucederam, mas na virada do século o antigo Mercado tinha se tornado pequeno, principalmente devido ao aumento das atividades do Cais do Porto.

A ampliação se inicia em 1909, com a construção do segundo piso, em que foram adotados traços nítidos da arquitetura positivista, diferente da primeira fase da construção, onde predominavam os traços neoclássicos. Em 1912, um grande incêndio irrompe no pátio, destruindo completamente os chalés e bancas internas.

Entre os anos de 1995 e 1996 passou por grande reforma interna e externa. Ainda hoje, o Mercado Público Central é o principal centro comercial de Porto Alegre, possuindo mais de cem bancas dos mais variados artigos, especiarias e tradicionais restaurantes da cidade, como o Gambrinus que funciona hé mais de 100 anos, administrado por descendentes da mesma família desde sua função.

Chalé da Praça XV

O primeiro chalé da Praça XV foi construido entre os anos de 1881 e 1885, todo em madeira. Sua finalidade era “abastecer o centro de bebidas e sorvetes”. Em 1908, começa a construção do novo Chalé, entregue à cidade em 1911. Em estilo bávaro, com traços “art nouveau”, foi fabricado em aço desmontável inglês. Restaurado em 1998, abriga hoje uma escola de hotelaria cuja especialidade é a culinária gaúcha.

Palácio Piratini

Sua construção começou em 1898, no primeiro ano do mandato de Borges de Medeiros, e terminou em 1921. Possui características clássicas e duas esculturas do francês Raul Landowski, representando a indústria e o comércio, além de afrescos do pintor Aldo Locattelli, de 1951. São 18 painéis que tratam da formação do povo gaúcho, a odisséia dos bandeirantes no Tape e a lenda do Negrinho do Pastoreio.

Catedral Metropolitana

A construção é do período entre 1920 e 1972. Possui vários estilos e afrescos romanos no seu frontão, produzidos nas oficinas do Vaticano, representando a catequização dos índios no Rio Grande do Sul.

Museu Júlio de Castilhos

Prédio de 1897, foi moradia da família do presidente do Partido Republicano Rio-Grandense, Júlio de Castilhos. Foi também o local da morte de Castilhos, em 1903, e do suicídio de sua esposa Honorina, em janeiro de 1905. Comenta-se que durante a noite seu espírito assombra os antigos aposentos da casa e seu choro pode ser ouvido pelos populares na rua.

O estilo da residência é o neoclássico, com fachada revestida em grês vermelho. É um exemplo de residência urbana nobre do século XIX. Hoje, abriga o Museu Júlio de Castilhos, o mais antigo do Rio Grande do Sul, inaugurado em 1903.

Monumento a Júlio de Castilhos Construído na França

É um exemplo de estatuária monumental positivista do Estado do Rio Grande do Sul.Pode se observar nele a trajetória da vida do político gaúcho em três momentos: a fase da propaganda republicana, a fase da organização do governo positivista e a fase posterior a sua retirada do governo.

Casa de Cultura Mario Quintana

O conjunto arquitetônico é formado por dois prédios, construídos entre 1910 e 1933. À época, possuia um trapiche iluminado, no local onde hoje se encontra a avenida Sete de Setembro, de uso exclusivo do Hotel.

Na década de 30 o prédio recebeu ampliações, finalizadas para as comemorações dos 100 anos da Revolução Farroupilha, em 1935. Rico em detalhes ornamentais, dos gradis aos beirais e das sacadas aos suportes, é uma síntese de elementos que combinados conferem um ar majestoso ao prédio, sendo tombado no ano de 1985.

Igreja Nossa Senhora das Dores

Em 1818, foi construída a primeira Capela de Nossa Senhora das Dores, que era uma modesta construção. A nova igreja começou a ser erguida no ano de 1833 e levou 97 anos para ser concluída. A obra possui várias linhas do barroco português e sua fachada tem estilo alemão, mostrando a evolução das diferentes tendências arquitetônicas presente na cidade de Porto Alegre.

As estátuas da fachada representam a fé, a esperança e a caridade. Conta uma lenda que a maldição de um escravo, que teria morrido açoitado em frente ao prédio, seria o motivo de imenso atraso na obra. Theatro São Pedro As obras de construção do Theatro São Pedro começaram em 1833. Quando suas paredes começavam a ser erquidas, irrompeu a Revolução Farroupilha, a guerra civil dos gaúchos, paralisando completamente a construção.

O trabalho só seria retomado em 1846 e terminado em 1858. Apesar das inúmeras reformas sofridas no último século, o prédio preserva as características do barroco português desde sua fundação. A mais antiga casa de espetáculos da capital gaúcha passou por um longo período de reformas, concluído em 1984, ano em que o prédio foi tombado pelo patrimônio histórico e cultural.

Solar dos Câmara

Construído em 1818, segue o padrão arquitetônico dos antigos casarões coloniais portugueses. Foi durante muito tempo residência dos Câmara – família de grande prestígio político no Estado. O prédio é cercado de magníficos jardins, fontes e um majestoso pórtico, onde se observa o brasão da família Câmara. O interior da casa guarda afrescos de diferentes momentos, mostrando a tentativa dos moradores de adequá-la ao gosto da época. A residência possui, ainda, senzala e estrebaria.

Largo Glênio

Peres Inaugurado em 1992, é um amplo espaço para manifestações artísticas, culturais e políticas dos cidadãos de Porto Alegre, localizado entre o antigo abrigo de bondes da Praça XV e o Mercado Público.

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

O prédio é um projeto do arquiteto italiano Luis Carrara Colfosco. Sua construção ocorreu entre 1898 e 1901, para abrigar a sede do governo municipal da cidade. Em estilo neoclássico, possui várias estátuas que mostram a forte influência positivista, doutrina política dominante no Rio Grande do Sul após a Proclamação da República. Fonte Talavera La Reina Bela fonte de azulejos, está localizada no no Paço Municipal. Construída em 1935, proveniente de Talavera, Espanha, foi um presente da Colônia espanhola no Rio Grande do Sul em comemoração aos 100 anos da Revolução Farroupilha.

Cais do Porto

O Cais da Praça da Alfândega começou a ser construído em 1911 e as obras se estenderam até 1913. O Pórtico do cai veio de Paris, França,em 1922. É uma leve estrutura de ferro e vitrais coloridos. Os armazéns, construídos entre novembro de 1919 e maio de 1922, se encontram alinhados na orla do Lago Guaíba.

Linha Turismo

Em funcionamento desde janeiro de 2003, a Linha Turismo é hoje um dos grandes atrativos da capital gaúcha, não apenas para visitantes de fora como para os próprios porto-alegrenses. Mais de 75 mil pessoas já se encantaram com o roteiro turístico diário dentro de Porto Alegre, que permite aos passageiros conhecerem as belezas e atrativos da cidade, ou redescobrir detalhes e a história de suas ruas e recantos.

O roteiro é executado em um ônibus double deck, equipado com sistema de áudio em três idiomas (português, espanhol e inglês), câmaras de segurança e janelas panorâmicas. O andar superior é aberto e, por isso, o mais disputado em dias ensolarados. A porta central do veículo possibilita o acesso de pessoas portadoras de deficiência.

O serviço está sendo referência na implantação de iniciativas similares no país. O passeio dura 90 minutos e percorre as principais atrações históricas, naturais e culturais da cidade. Todo o roteiro é acompanhado por guias especializados, que informam os viajantes, em três idiomas, sobre os locais e suas peculiaridades.

Biblioteca Pública Estadual

Prédio de estilo neoclássico, construído entre 1912 e 1919. Possui grande acervo de afrescos e esculturas de artistas como Ferdinand Schlatter, Alfred Adloff, Giuseppe Gaudenzi e Eduardo Sá. Está localizado no antigo sítio do Auditório Araújo Vianna. Sua construção incorpora materiais nobres, como mármore e madeira, e modernos, como vidro e alumínio.

Usina do Gasômetro

O prédio principal da Usina Termelétrica da Volta do Gasômetro foi inaugurado em 1928 para abrigar a Companhia Brasileira de Força Elétrica, subsidiária da Eletric, Bond & Share Co., empresa norte-americana que teve o monopólio da eletricidade e do transporte elétrico em Porto Alegre até 1954

.A construção, a arquitetura, a ligação com a memória da cidade, a localização à beira do Guaíba e a ocupação dos espaços pelas mais diversas formas de expressão da cultura tornaram o local, também, ponto de referência entre os atrativos turísticos da capital.

Fonte: www.portoalegretur.com.br

Porto Alegre

Parques

Considerada uma das cidades mais arborizadas do Brasil, com 700 mil árvores em vias públicas, e apresentando um índice de 15,83 m² de área verde por habitante, Porto Alegre possui 8 (oito) parques urbanos, 1 (uma) reserva biológica e várias áreas de preservação natural.

Parque Farroupilha

O mais famoso, popular e tradicional parque de Porto Alegre, com 75 hectares no centro da cidade.

Parque Moinhos de Vento

15 hectares em uma das áreas mais ricas da cidade.

Parque Mauricio Sirotsky Sobrinho (Parque da Harmonia)

55 hectares às margens do rio Guaíba. Mantém atividades relacionadas à cultura do gaúcho.

Parque Marinha do Brasil

75 hectares, essencialmente esportivo.

Parque Saint-Hilaire

Linda área, com 1.180 hectares.

Parque Chico Mendes

25 hectares, na zona norte da cidade.

Parque Mascarenhas de Morais

35 hectares, na zona oeste da cidade.

Parque do Morro do Osso

112 hectares que preservam a floresta típica da região. De seu topo, pode-se ter uma das vistas mais lindas de Porto Alegre.

Briques e Feiras

Praça da Alfândega

Abriga uma feira de couro, tecido, madeira, pedras e metais.

Rua da Praia

A mais velha e conhecida rua de Porto Alegre tornou-se um importante local de compras. São dois quilômetros de extensão, onde também é possível encontrar artistas de rua, cantadores e músicos locais, mímicos, acrobatas e palhaços.

Parque Farroupilha

Abriga o Brique da Redenção, feira que reúne antiquários, tendas de artes plásticas e de artesanato. Acontece todos os domingos, das 09h às 15h, chegando a reunir mais de 400 (quatrocentas) tendas. Evento imperdível para o visitante que deseja conhecer a cultura local. Militantes de todos os partidos defendem suas opiniões na feira, artistas de teatro apresentam sketches das peças que estão em cartaz na cidade, capoeiristas apresentam-se no meio da rua e músicos (incluindo os líricos) cantam entre as barracas.

Museus

Em busca de crescente integração com setores comunitários e respondendo aos desafios da informação, muitos Museus oferecem seus espaços para a realização de exposições temporárias, cursos, palestras, visitas monitoradas e mostras itinerantes. As visitas aos Museus servem não apenas ao propósito “intelectual” de divulgar a cultura, a história e o conhecimento de todas as épocas, como ademais à meta “existencial” de redimensionar as visões de mundo e de vida dos visitantes.

Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS

Instalado em um dos prédios históricos mais importantes de Porto Alegre (Conferir em Prédios Históricos).

Museu do Trabalho

Está localizado na Usina do Gasômetro (Conferir em Prédios Históricos)

Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa

Rua Riachuelo, 295 – Centro

Museu de Arte Contemporânea

Rua dos Andradas, , 736 – 6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana – Centro

Museu Júlio de Castilhos

Rua Duque de Caxias, 1231 – Centro

Museu de Eletricidade do Rio Grande do Sul

Rua dos Andradas, 1223 – Centro

Museu Antropológico do Rio Grande do Sul

Rua Carlos Chagas, 55 – Centro

Museu da Caixa Econômica Federal

Praça da Alfândega, s/n – Centro

Museu Meridional

Rua 7 de Setembro, 1028 – Matriz do Banco do Meridional – Centro

Museu do Vinho e Enoteca

Avenida Presidente João Goulart, 551 – Espaço Cultural do Trabalho, na Usina do Gasômetro – Centro

Museu Anchieta de Ciências Naturais

Avenida Dr. Nilo Peçanha, 152 – Bairro Três Figueiras

Museu Piratini

Rua Corrêa Lima, 2118 – Morro Santa Thereza

Museu Joaquim Felizardo (Antigo Museu de Porto Alegre)

Rua João Alfredo, 582 – Cidade Baixa

Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica/RS

Av. Ipiranga, 6681 – Jardim Botânico

Museu de Ciências Naturais

Rua Salvador França, 1427 – Jardim Botânico

Museu da Brigada Militar

Av. Aparício Borges, 2001 – Partenon

Arte Sepulcral

Como na maioria das tradicionais capitais do mundo, os cemitérios de Porto Alegre formam um museu ao ar livre. São em torno de 300 belíssimas estátuas que guardam túmulos do período 1900-1940, época em que havia disputa entre as famílias abastadas na arte de ornamentar os jazigos.

As estátuas eram, em geral, encomendadas a escultores italianos, espanhóis e alemães. Os cemitérios com maior número de estátuas são o São Miguel e Almas, situado na Avenida Oscar Pereira, 418 e o da Santa Casa de Misericórdia (ao lado do São Miguel).

Monumentos

Monumento a Júlio de Castilhos

Praça Marechal Deodoro – Centro

Executado na França pelo escultor brasileiro Décio Villares, foi inaugurado em 1913. Constitui a obra de inspiração positivista mais importante no Estado. Representa as três fases mais marcantes da vida do estadista: a da Propaganda Republicana, a da Organização do Governo Positivista e a sua retirada do Governo. Possui 22,5 m de altura.

Fonte Talavera de la Reina

Praça Montevidéu – Centro

Situada no marco zero de Porto Alegre. Recebe o nome da cidade onde foi construída, pertencente à Província de Toledo, Espanha. Doada pela colônia espanhola de Porto Alegre, em 1935.

Monumento aos Açorianos

Parque dos Açorianos – Centro

Homenagem aos colonizadores portugueses. Lembra uma caravela de corpos humanos projetando-se para o futuro.

Ponte de Pedra

Parque dos Açorianos – Centro
Obras concluídas em 1854, durante o Governo de Duque de Caxias.

Laçador

Praça do Bombeador – São João
Estátua de bronze sobre pedestal de granito. Representa o gaúcho em sua vestimenta típica. Inaugurada em 1954, foi obra do escultor Antônio Caringi.

Monumento ao Expedicionário

Parque Farroupilha. Inaugurado em 1953 em homenagem à Força Expedicionária Brasileira, que representou a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

Fonte: www2.mre.gov.br

Porto Alegre

Jardim Botânico

Local para caminhadas e contemplação da flora nativa e espécies ornamentais. Abriga o Museu de Ciências Naturais. Localiza-se à Rua Salvador França, 1427.

É um dos recantos mais tranqüilos da Capital. Nele se encontram aprazíveis recantos com a flora nativa do sul do país, flora que é objeto de pesquisas por especialistas.

Morro do Osso

Com 143 metros de altitude, localiza-se próximo ao Rio Guaíba, na zona sul da cidade, tendo em seu entorno os bairros Tristeza, Ipanema, Camaquã e Cavalhada.

Morro do Sabiá

Possui 41m e aproximadamente 5ha de área verde. Parte do morro é de propriedade particular e oferece, a grupos, ampla infra-estrutura com alojamentos, quadras de esporte, churrasqueira e restaurante que serve café colonial, além de uma escadaria que leva até à beira do Guaíba.

Morro Santa Teresa

Com 148m é conhecido por abrigar várias emissoras de rádio e TV, além do Belvedere Dep. Rui Ramos, de onde se tem uma das mais belas vistas da cidade, principalmente durante o pôr do sol no Guaíba.

Morro Santana

É o ponto mais alto de Porto Alegre com 311m. São encontrados, no local, várias paisagens naturais com campos, lagos, cachoeiras e cascatas. Sua flora apresenta diversas espécies de árvores nativas e exóticas que podem ser observadas nas caminhadas por dentro da mata. O morro tem sua importância histórica por ter abrigado, em 1740, uma sentinela de propriedade de Jerônimo de Ornellas Menezes, fundador oficial de Porto Alegre.

Parque Harmonia

Nos fins de semana os portoalegrenses vão para o parque, onde assam seu churrasco, à sombra das frondosas árvores ali existentes. E no mês de setembro o parque se transforma em um enorme acampamento crioulo, onde estão presentes todos os piquetes e centros de tradição do estado.

Parque Marinha do Brasil

É um dos maiores e mais bem equipados da cidade. Possui quadras de esportes, como futebol, volei e basquete, e pistas de skate, patinação, ciclismo, atletismo, equipamento de ginástica, não faltando, uma praça infantil

Pórtico Central do Cais do Porto

Encomendado em Paris no ano de 1919, é uma levíssima estrutura de ferro emoldurada com “vitreaux”. Servia de entrada principal da cidade numa época em que os ilustres visitantes chegavam à cidade a bordo dos “paquetes”, as embarcações da época. Tombado pelo Patrimônio Nacional em 1983.

Biblioteca Pública Estadual

Construção iniciada em 1912 e concluída em 1922. Em estilo neoclássico, seu interior e fachada apresentam traços da doutrina positivista de Augusto Comte. O acervo da Biblioteca e um dos mais bem equipados do sul do país. No Salão Mourisco, recoberto em ouro e dedicado a recitais, encontra-se o acervo artístico do legado mouro. Tombado pelo Patrimônio Estadual em 1986.

Casa de Cultura Mário Quintana

Prédio em estilo barroco construído no início do século, com projeto do arquiteto alemão Theo Wiederspahn. O antigo Hotel Majestic, foi residência de uma das mais ilustres figuras do RS e do Brasil: o poeta Mário Quintana. Restaurado em 1990, passou a abrigar um dos mais completos centros culturais da América Latina. Tombado pelo Patrimônio Estadual em 1982.

Catedral Metropolitana Nossa Senhora Madre de Deus

A Catedral teve sua pedra fundamental lançada em 1921, mas sua construção deu-se por concluída somente em 1986. Apresenta estilo inspirado na Renascença Italiana sendo que as torres, inauguradas em 1971, lembram o modelo das construídas, no RS, na época das missões jesuíticas. A cúpula, de 75m de altura e 18m de diâmetro é uma das maiores do mundo. Os três painéis de mosaico, na fachada, foram executados nas oficinas do Vaticano.

Chalé da Praça XV

Situado junto ao Largo Glênio Peres, é um dos mais tradicionais bar-chopp-restaurante da cidade e onde se concentram os últimos fotógrafos lambe-lambe. Em estilo bávaro com traços “art noveau”, o centenário Chalé foi fabricado em estrutura de aço desmontável, mantendo até hoje os lustres e ladrilhos originais.

Correios e Telégrafos

Construído no início do século, o prédio se caracteriza pela influência da arquitetura barroca germânica. As torres assimétricas, com cúpulas em bronze, lembram os capacetes do exército prussiano. Ao centro do prédio está o Atlante, personagem da mitologia grega condenado a sustentar o mundo em suas costas. Uma figura feminina representando o velho continente, a figura de um adolescente masculino, representando o novo continente, integram o conjunto. Tombado pelo Patrimônio Nacional em 1981.

Estátua do Laçador

Estátua em bronze sobre pedestal de granito. Representa o gaúcho em sua vestimenta típica campeira. Foi executada pelo escultor Antônio Caringi que teve como modelo o tradicionalista Paixão Côrtes. Inaugurada em 1954 como símbolo dos votos de boas-vindas àqueles que chegam à capital do RS.

Fonte Talavera de La Reina

Construída em Talavera de La Reina, Província de Toledo, Espanha, foi doada à cidade pela colônia espanhola de Porto Alegre em 1935, por ocasião do Centenário da Revolução Farroupilha. É onde se localiza o marco zero da cidade. Tombada pelo município em 1979.

Igreja Nossa Senhora das Dores

É a igreja mais antiga da cidade. Sua construção estendeu-se por 97 anos – de 1807 a 1904 -iniciando sobre o risco típico do barroco português, e terminando com um certo resquício germânico em sua fachada. As três esculturas da fachada, obras do artista João Vicente Friederichs, representam a Esperança, a Caridade e a Fé. Foi tombada pelo Patrimônio Federal em 1938. Segundo a lenda, a maldição de um escravo impediu que a construção da igreja fosse concluída.

Igreja São José

Igreja começou a funcionar em uma casa, na Rua Marechal Floriano. Depois passou para a Rua São Rafael (atual Alberto Bins), quando descendentes de imigrantes alemães decidiram construir um templo condigno. Encomendaram de José Lutzenberger, arquiteto e desenhista alemão, radicado na cidade, o projeto arquitetônico, iniciando-se as obras em 1924. Os altares de mármore foram foram confeccionados pelo escultor André Arjonas.Hoje, com o seu interior reformado, a Igreja São José, onde se realizam concertos em finais de semana, constitui-se em uma dos mais belos templos de Porto Alegre.

Largo Glênio Peres

Inaugurado em 1922, dá lugar a manifestações artístico culturais e políticas. A pavimentação resgata o desenho que existia em frente ao prédio da Prefeitura na década de 30, semelhante a um tapete persa composto por lajotas em basalto cinza e pedras portuguesas nas cores preto, branco e rosa. É onde está localizado o Bonde modelo J.G. Brill, utilizado na década de 30.

Mercado Público Central

Inaugurado em 1869, apresenta estilo neoclássico. O segundo piso só foi concluído no ano de 1913, após ter sofrido um incêndio. Entre os anos de 1995 e 1996 passou por uma grande reforma modificando sua estrutura interna e restaurando sua parte externa. Em suas mais de cem lojas encontram-se especiarias e produtos típicos da cultura gaúcha em suas 117 lojas. Restaurantes, lanchonetes e sorveterias complementam a oferta de bens e serviços. Foi tombado pelo município em 1979.

Monumento à Júlio de Castilhos

Executado na França pelo escultor brasileiro Décio Villares, foi inaugurado pelo Governo do Estado em janeiro de 1913. De concepção positivista, representa as três fases mais marcantes da vida do estadista: a da Propaganda Republicana, a da Organização do Governo Positivista e a fase posterior à sua retirada do Governo. Possui 22,5m de altura.

Monumento ao Expedicionário

Inaugurado em 1953 numa homenagem à Força Expedicionária Brasileira. Construído em granito, apresenta-se como um duplo Arco do Triunfo com esculturas em relevo que representam os soldados das diversas armas da F.E.B.

Monumento aos Açorianos ( Parque )

Obra de Carlos Thenius em homenagem aos colonizadores portugueses. O Monumento lembra uma caravela composta de corpos humanos projetando-se para o futuro.

Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS

De estilo predominantemente neoclássico, o prédio foi projetado pelo arquiteto alemão Theo Wiederspahn. Originalmente era sede da Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional. Atualmente, abriga a maior coleção de obras do RS, muitas delas assinadas por renomados artistas locais, nacionais e internacionais. Os espaços internos apresentam iluminação através de “vitreaux” que ornamenta o teto do salão principal, característica que passou a ser desenvolvida na Europa na década de 20. O prédio foi tombado pelo Patrimônio Estadual em 1983.

Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa

De estilo eclético, o histórico prédio foi sede do Jornal “A Federação”, veículo ligado ao Partido Republicano Rio-Grandense no período de 1922 a 1937. O Museu foi criado em 1974 e conta com cerca de 8 mil títulos, entre completas coleções de jornais e revistas, datados desde o ano de 1920. Apresenta, também, acervo relacionado à imagem e ao som. Tombado pelo Patrimônio Estadual em 1982.

Museu do Trabalho

Inaugurado em dezembro de 1982, apresenta acervo composto por equipamentos e materiais que retratam a evolução das atividades produtivas no RS e sua dimensão sociológica. Abriga, ainda, exposição de artes plásticas, e atividades relacionadas à produção cultural.

Museu Júlio de Castilhos

O prédio, construído em 1887, é um belo modelo de residência urbana e nobre do século XIX. Nela residiu, entre 1898 e 1903, o ex-presidente do Estado Júlio de Castilhos. É o mais antigo museu do Rio Grande do Sul, instalado no casarão em 1905. Conta com valioso acervo histórico, artístico e cultural ligado à história e à formação do povo gaúcho, o qual foi tombado pelo Patrimônio Nacional em 1938. Já o Prédio foi tombado pelo Patrimônio Estadual em 1982.

Palácio Piratini

Sede do Governo Estadual desde 1921. Em estilo Luiz XVI, foi projetado pelo arquiteto francês Maurice Gras. Possui painéis internos assinados pelo renomado pintor italiano Aldo Locatelli, destacando-se os que retratam a Lenda do Negrinho do Pastoreio, a mais popular do RS. As duas figuras na porta de entrada representam a Agricultura e a Indústria. Tombado pelo Patrimônio Estadual em 1986.

Ponte de Pedra

Construída durante o governo de Duque de Caxias, suas obras foram concluídas em 1854. A ponte, de três arcos planos, permitia a ligação viária do centro com as antigas chácaras da cidade. Tombada pelo município em 1979, é valorizada por sua completa integração ao projeto paisagístico da capital.

Prefeitura de Porto Alegre – Paço dos Açorianos

Em estilo neoclássico, sua construção teve início em 1898. A importância histórica desta edificação mostra, nas formas e na estatutária, a influência da doutrina positivista. Em frente à Prefeitura encontra-se a Fonte Talavera de La Reina, presente da colônia espanhola em 1935, em ocasião da comemoração do centenário da Revolução Farroupilha. As esculturas que ornamentam a fachada representam a Economia, a Educação e a Política. Foi tombada pelo município em 1979.É onde se localiza o marco zero da cidade.

Solar dos Câmara

Construído em 1818, no estilo dos casarões coloniais portugueses, serviu de residência a importantes personagens da história política do Brasil, e, em especial, do Rio Grande do Sul. No seu interior encontram-se pinturas murais de vários estilos decorativos, de acordo com a variação da moda da época. Tombado pelo Patrimônio Nacional em 1963, atualmente abriga o Centro de Documentação da História Política do RS.

Theatro São Pedro

De estilo barroco português, foi inaugurado em Junho de 1858, época em que Porto Alegre denominava-se Província de São Pedro. É uma das mais belas casas de espetáculo do país, decorada em veludo e ouro, sendo a platéia em forma de ferradura. Tombado pelo Patrimônio Estadual em 1984.

Travessa dos Venezianos

São 15 casas populares construídas no início deste século, caracterizando-se como um exemplar remanescente das antigas “avenidas” construídas em terrenos particulares para abrigar o proletariado. Tombada pelo município em 1980.

Fonte: www.citybrazil.com.br

Porto Alegre

Clima de Porto Alegre

Em Porto Alegre as quatro estações são bem definidas.

As temperaturas variam de acordo com a estação e seguem essas médias:

Primavera (23 de setembro a 21 de dezembro)

Médias de 15°C a 30°C.

Verão (21 de dezembro a 21 de março)

Médias 25°C a 38°C.

Outono (21 de março a 21 de junho)

Médias de 10°C a 25°C.

Inverno (21 de junho a 23 de setembro)

Médias 2°C a 15°C.

Como chegar a Porto Alegre

O acesso a Porto Alegre para quem vem do norte, pelo litoral, é a BR-101. Muito cuidado, porque ela é movimentada, especialmente no trecho Florianópolis-Osório. A partir de Maquiné, já no Rio Grande do Sul, a estrada passa a ser a BR-290, e percorre-se mais 105 quilômetros até a capital gaúcha.

Há voos para a capital gaúcha saindo das principais cidades brasileiras. O Aeroporto Internacional Salgado Filho (Avenida Severo Dulius, 90010.

Tem 37,6 mil metros quadrados de área construída e quatro pavimentos, podendo receber até 28 aeronaves de grande porte, simultaneamente.

Gastronomia

Apenas os vegetarianos visitam Porto Alegre sem se esbaldar com o famoso churrasco gaúcho. A culinária da cidade se baseia na tradição gaúcha, que une a gastronomia étnica e típica. Típico na cidade é visitar uma churrascaria que apresente shows ao vivo com músicas nativistas e danças folclóricas. Os CTGs (Centros de Tradições Gaúchas) também são uma boa dica para conhecer a tradicional gastronomia da cidade. Como nem só de ótimas carnes vive a cidade, o bairro Moinhos de Vento concentra muitas opções gastronômicas de qualidade.

Atrações em Porto Alegre

Brique da Redenção

As crianças vão se esbaldar nessa imensa área verde, também chamada de Parque Farroupilha. Localizado perto do centro de Porto Alegre, o Brique tem quadras esportivas e um parque de diversões, para a alegria da garotada. Um pequeno zoológico também está entre as atrações.

Jardim Botânico

Um complexo, formado pelo Jardim Botânico e pelo Museu de Ciências Naturais, exibe um acervo natural com mais de 100 espécies. Aberto em 1958, o Jardim Botânico de Porto Alegre é hoje considerado um dos cinco maiores do Brasil. Ele possui uma área de 39 hectares e dispõe de visitas guiadas, mediante agendamento.

Parque Marinha do Brasil

Avenida Borges de Medeiros – Praia de Belas.

Inaugurado em 1978, o parque tem área de 715 mil metros quadrados e ocupa um espaço sobre a área aterrada na orla do Guaíba. Ligando o centro de Porto Alegre à zona sul, o Parque Marinha do Brasil oferece equipamentos de lazer e de esportes. Há quadras de futebol de salão, vôlei, tênis, basquete, além de pistas de patinação, skate (a maior do Brasil), ciclismo e atletismo. O local é bem disputado para caminhadas e passeios de bicicleta. De lá também é possível avistar o pôr-do-sol da cidade.

Arredores de Porto Alegre

Praia do Lami

Fica a cerca de 39 quilômetros do centro de Porto Alegre e é um balneário de água doce com extensão de aproximadamente 1500 metros, à margem esquerda do Lago Guaíba. Muitas famílias frequentam o local, e uma das atrações é fazer “churrascada” debaixo das árvores.

Belém Novo

Outra praia de água doce, à margem do Guaíba, Belém Novo fica a 20 quilômetros do centro de Porto Alegre.

Parque de Itapuã

Fica a 57 quilômetros de Porto Alegre. Vale a pena visitar esse lugar que concentra campos, matas, dunas, praias, lagoas e morros, tudo às margens do lago Guaíba e da laguna dos Patos. Criado em 1973, o Parque de Itapuã chegou a ficar bastante tempo fechado, mas reabriu em abril de 2002. Ele ocupa uma área de 5,5 mil hectares de solo histórico: ali foi palco de combate durante a Revolução Farroupilha. As praias abertas para visitação são a das Pombas, da Pedreira e Praia de Fora. Há, ainda, trilhas, como a da Onça, ideal para iniciantes, e a da Visão, com as melhores vistas de Itapuã.

Caminhos Rurais

É possível se sentir na zona rural mesmo dentro de Porto Alegre. A capital gaúcha tem uma rica área rural, a segunda maior do Brasil em uma capital, localizada na zona sul, onde as pessoas podem usufruir do contato com a natureza, colher frutas do pé, entre outras atividades. Os Caminhos Rurais de Porto Alegre é uma chance de misturar lazer com essa experiência, além de fazer trilhas ecológicas, visitação à área de preservação ambiental e açudes para pesca e recreação infantil. Uma dica é a visita ao Santuário Mãe de Deus, que oferece vista panorâmica da cidade, no Morro Pedra Redonda.

Torres

Quem estiver disposto a se afastar mais de Porto Alegre pode conhecer Torres, a 197 quilômetros da capital gaúcha, no litoral norte e já na divisa com Santa Catarina. A cidade é muito procurada por surfistas. As praias quase desertas atraem pessoas em busca de um contato tranquilo com a natureza.

Fonte: turismo.ig.com.br

Porto Alegre

A capital de estado mais ao sul do Brasil tem um nome sugestivo. Só as palavras ‘Porto’ e ‘Alegre’ passam a quem não conhece uma grande tranquilidade e dão a ideia de um lugar calmo e feliz. Apesar de ter 1,5 milhão de habitantes, ainda conserva os ares e as tradições de uma cidade pequena, não faltando quem queira passear pelos parques domingo de manhã, preparar um bom churrasco ou se deliciar num chimarrão com o vizinho.

Em Porto Alegre, a fala quase cantada dos gaúchos é capaz de encantar quem não está acostumado ou quem adora ouvir os sotaques dos quatro cantos do Brasil. Com um ar europeu e clima mais ainda, na cidade hoje se proliferam os cafés – ótimos lugares para você descansar das andanças pelo Centro.

” Na hora das compras, todos os caminhos levam ao Mercado Público Municipal “

A cidade do grande poeta Mario Quintana (que hoje tem uma Casa de Cultura em sua homenagem) e do pai da dor-de-cotovelo – Lupicínio Rodrigues – é famosa por seu Centro, onde há três importantes núcleos histórico-culturais. No da Praça da Alfândega, estão o Museu de Artes do Rio Grande do Sul, o Memorial do Rio Grande do Sul, o Clube do Comércio etc. 

No núcleo da Praça da Matriz estão a Catedral Metropolitana (que além de ter uma das maiores cúpulas do mundo, tem três painéis na fachada executados na oficina do Vaticano), o monumento a Júlio de Castilhos (presidente do estado do RS no final do século XIX), a Biblioteca Pública, a sede do governo estadual e a Assembléia Legislativa, dentre outros. Nas proximidades estão o Museu Júlio de Castilhos, com peças das culturas gaúcha, indígena, missioneira, da Farroupilha e Guerra do Paraguai e o Solar dos Câmara, um espaço cultural com centro de documentação, pesquisa e biblioteca.

E no terceiro núcleo, o das praças XV e Montevidéu, estão o Largo Glênio Peres, o charmoso chalé da Praça XV, a Fonte Talavera de la Reina, a Prefeitura e o Mercado Público Municipal, um ótimo lugar para fazer compras. Só de imaginar Porto Alegre e seu Centro Histórico, já dá a maior vontade de conhecer. E o melhor é que é tudo pertinho, você pode ir a pé. Se preferir, há passeios gratuitos, que acontecem aos sábados, especialmente para levar os visitantes a esses três núcleos. É o Viva o Centro a Pé, um projeto orientado por especialistas em História e Arquitetura.

A característica de cidade pequena está presente em Porto Alegre também no contato com a natureza. Ao chegar na cidade, você logo vai ouvir falar no famoso ‘Brique da Redenção’. Antes que você tente adivinhar o que seria o ‘brique’, explicamos: O Parque Farroupilha, a mais antiga e a principal área de lazer da capital, é conhecido como ‘Redenção’ pelos porto-alegrenses. Aos domingos, vira ponto de encontro para os moradores na tradicional feira, uma espécie de Mercado de Pulgas – que é o brique. Coisas para fazer no parque não faltam: você pode andar de pedalinho, levar seu filho ao parque de diversões e ao minizoológico.

Pessoas bonitas estão em todos os cantos de Porto Alegre, mas se você procura o point, vá ao Parque Moinhos de Vento (ou Parcão, para os moradores da cidade). Situado numa das áreas nobres de Porto Alegre, tem lago, minicascata, réplica de um moinho de vento e pista para caminhadas. E ao redor há bares, cinemas, lojas e academias, o que faz do lugar um ponto de encontro dia e noite.

Ligando o centro da cidade à zona sul está o Parque Marinha do Brasil – e quase unido a ele, o Parque Maurício Sirotsky Sobrinho – um complexo turístico junto ao rio Guaíba, perfeito para apreciar o pôr-do-sol. E que tal um passeio de barco pelas águas do Guaíba? O visual é maravilhoso e a viagem, com certeza, inesquecível. As saídas são do Portão Central do Cais do Porto ou do ancoradouro da Usina do Gasômetro.

Ir a Porto Alegre e não experimentar um verdadeiro churrasco gaúcho é como ir a Roma e não ver o Papa. Para você que não mora na região sul, não pense que o churrasco que você está acostumado a comer é o tradicional gaúcho. De acordo com os moradores, a melhor carne é a costela de gado, mas o churrasco pode ser feito até com carne de ovelha.

Já consumida pelos índios tupis-guaranis, a erva mate chegou a ser condenada pelos jesuítas. Hoje é um hábito do gaúcho. Mesmo em Porto Alegre, é comum ver pelas ruas homens com cuias, bombas e garrafas térmicas com águas quentes para degustar a erva-mate sem açúcar – o tradicional chimarrão. Para conhecer um pouco mais dessa cultura, vá ao Mercado Público. Nas bancas você encontra expostos os diversos tipos de erva e os utensílios para prepará-la.

Fonte: www.feriasbrasil.com.br

Porto Alegre

Hino de Porto Alegre

Composição: Breno Outeiral
Decreto nº: 8451 de 24/07/84

Porto Alegre Valerosa

Porto Alegre “Valerosa”
Com teu céu de puro azul
És a jóia mais preciosa
Do meu Rio Grande do Sul

Tuas mulheres são belas
Têm a doçura e a graça
Das águas, espelho delas,
Do Guaíba que te abraça

E quem viu teu sol poente
Não esquece tal visão
Quem viveu com tua gente
Deixa aqui o coração.

Bandeira de Porto Alegre

Porto Alegre

Bandeira do Município de Porto Alegre foi criada em 12 de julho de 1974 no governo do Prefeito Telmo Thompson Flores, através da lei número 3893.

A Bandeira, é toda branca tendo ao centro, em sentido vertical, a aplicação do brasão de armas da cidade.

Sua confecção, em tecido, pode ser executada em várias dimensões adotadas para a confecção de bandeiras oficiais, que podem ser as seguintes:

Tipo 1: com um pano de 45 centímetros de largura;
Tipo 2: com dois panos de largura;
Tipo 3: três panos de largura;
Tipo 4: quatro panos de largura;
Tipo 5: cinco panos de largura;
Tipo 6: seis panos de largura;
Tipo 7: sete panos de largura.

Além dos tipos normais poderão ser fabricadas em dimensões maiores, menores ou intermediárias, conforme exigirem as condições de uso, deverá ser mantida, no entanto, as proporções devidas.

Brasão de Porto Alegre

Porto Alegre

O brasão de Porto Alegre foi desenhado por Francisco Bellanca e aprovado pela Lei no. 1030, de 22 de janeiro de 1953. Durante a gestão do Prefeito Ildo Meneghetti foi mandado confeccionar o brasão de Porto Alegre, através da Lei no. 1947.

Significadodos símbolos apresentados:

A cruz de Cristo

Recorda a origem cristã e portuguesa da nossa gente, foi usada na época dos descobrimentos.

O Portão Colonial

Era o marco da entrada da cidade. Ele existiu em Porto Alegre, foi construído em 1773 quando José Marcelino de Figueiredo transportou a capital da Capitania de São Pedro. Relembra a organização da cidade, pois era fechado às 22 horas, separando o centro da cidade dos arrabaldes.

A vida da cidade passou a acontecer a partir do Largo do Portão, em suas imediações construiu-se a Santa Casa de Misericórdia, e a Praça do Portão passou a denominar-se em 1873 Praça General Marques e, em 1912, Conde do Porto Alegre. O Portão Colonial também relembra a instalação do Clero, do Senado, da Câmara e da Justiça.

Sustentado por um paliçal e assentado sobre um filete de outro que representa o solo rico da cidade, pois todo o terreno era plantado, agricultado e repleto de granito do qual saiu a maioria dos pedestais que sustentam os monumentos de Porto Alegre.

A Caravela

Recorda a Nau da Nossa Senhora da Alminha que, segundo a tradição, trouxe à região do então Porto dos Dornelles ou de Viamão, os casais de açorianos que inauguram em 1751 o povoamento oficial do lugar, hoje Porto Alegre.

A Coroa Mural de Ouro

A Coroa Mural de Ouro, de cinco torres, significa cidade grande, cidade cabeça, capital. Na família, o homem é o cabeça do lar, segundo a Bíblia o homem é a cabeça do casal e a mulher é o coração. Assim, também, em um Estado, a capital é a cidade cabeça.

O Listel de Gole

Carregado das letras de prata, recorda o heroísmo da nossa gente nas lutas políticas e sociais.

O Conjunto de Esmaltes e Metais

Relembra as cores das bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul. O ouro é o símbolo de fidelidade. O azul é o céu sereno do Rio Grande do Sul. O verde, as águas mansas do Guaíba e também as campinas verdejantes do sagrado solo gaúcho. O vermelho significa a fé e o amor. A prata, a seriedade e o caráter nobre e altivo de nossa gente.

A Frase

A frase “leal e valerosa cidade de Porto Alegre” é o título nobiliárquico que Dom Pedro II, em 1841, outorgou à Porto Alegre pela sua constância e fidelidade ao trono.

Locais de Porto Alegre

Porto Alegre
Banrisul, Ag. Central

Porto Alegre
Edifício Solar Meridien

Porto Alegre
Morro Apamecor

Fonte: inutep.adm.ufrgs.br

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