Câmbio

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Câmbio manual ou automático? Qual é melhor? E o consumo?

Quando uma pessoa vai adquirir o seu veículo, certamente possui uma dúvida muito comum: câmbio manual ou automático?

O câmbio manual ele é visto como o melhor, sendo que economiza combustível, dá mais segurança e também ajuda na hora de fazer ultrapassagens e de dirigir em alta velocidade. O valor também é completamente diferente.

Câmbio
Câmbio Manual

O câmbio manual ou automático é sim uma dúvida, mas caso a pessoa tenha objetivo de utilizar o seu veículos em cidades grandes, assim como São Paulo e Rio de Janeiro, o câmbio automático não é muito ruim, mas mesmo assim sempre acaba com o maior consumo de combustível por causa da quantidade de vezes que se muda a marcha.

Câmbio
Câmbio Automático

Tanto o câmbio manual ou automático podem ser bons, mas depende da maneira que for utilizado. Se você pretende economizar na compra do seu veículo, opte por câmbio manual, pois é mais barato e não é ruim. O câmbio automático é sempre mais caro por ser opcional em vários modelos e também possui a manutenção muito mais cara.

Câmbio – Arranhar a Marcha

Você está dirigindo tranqüilamente o seu carro e na hora de trocar a marcha o câmbio dá aquela arranhada… Praticamente todo motorista já passou uma vez na vida por essa situação e muita gente nem liga. Mas você sabe o que acontece no câmbio nessa hora? Como cada par de engrenagem vira numa rotação diferente, ela arranha até achar o encaixe correto.

O problema pode ser causado por uma embreagem desregulada. Isso ocorre principalmente por causa da regulagem da altura do pedal de embreagem que é uma coisa simples de ser feita. Mas se os arranhões forem constantes, a culpa pode ser sua. Talvez porque você não esteja pisando direito na embreagem, e se não pisar até o fundo ela vai arranhar.

Quando você aperta a embreagem o câmbio não está mais virando. Quer dizer então ele está isolado do motor e você consegue engatar a marcha que quiser, mas se você não pisar direito na embreagem esse eixo continua acoplado no motor e ele vai continuar virando na rotação do motor. Então fica mais difícil o anel sincronizado conseguir frear a engrenagem.

Uma primeira revisão do câmbio é feita aos 200 mil km. Então, se as marchas estiverem ruins, não force, procure logo um mecânico. Regular a embreagem é rápido. Se for o caso de abrir o câmbio e trocar o anel, o custo é maior. Já o câmbio inteiro, o valor pode assustar. Melhor então fazer as contas. Vale bem mais a pena cuidar da regulagem da embreagem, pisar no pedal até o fundo e usar o câmbio corretamente.

Câmbio Dualogic

O Câmbio Dualogic funciona como um câmbio automático com a opção de mudanças manuais, o Câmbio Dualogic possui a vantagem de ter manutenção de cambio manual, já que o mesmo é em sua essência um câmbio comum que utiliza embreagem ao invés de conversor de torque, que rouba potência do motor e gera um maior consumo de combustível.

O moderno câmbio Dualogic® chegou ao mercado em 2008 com o Fiat Stilo. Agradou e embarcou também no Linea, abrangendo 65% do mix de cada modelo. Democratizando o equipamento, a montadora estende a tecnologia, a partir deste mês, aos modelos Palio ELX 1.8 Flex, Siena HLX 1.8 Flex, Palio Adventure Locker e Idea Adventure Locker.

O câmbio Dualogic® automático é desenvolvido e produzido pela FPT – Powertrain Technologies e usa tecnologia Free Choice® da Magneti Marelli. Oferece ao motorista escolher se quer que as trocas de marchas se dêem automaticamente ou sequencialmente por toques na alavanca de câmbio.

COMO FUNCIONA

É uma caixa de câmbio tradicional na qual o comando manual foi substituído por um conjunto controlado por uma central eletrônica. É ela quem comanda a troca das marchas automaticamente, além de atuar na embreagem (sem pedal) do mesmo modo. De última geração, ele traz um sistema que se adapta ao estilo de condução do motorista e economia de combustível.

PRINCIPAIS VANTAGENS

Além de poder ser usado na opção automático ou mecânico a qualquer instante e com o carro parado ou em movimento, o sistema também oferece:

Função Auto-down – no modo manual, se o motorista não quiser, ele não precisa reduzir as marchas para, por exemplo, parar em um semáforo. A central eletrônica reconhece a rotação mínima e faz as trocas automaticamente, não deixando o carro “morrer”.
Função Kick-down
– quando o motorista pisa fundo no pedal do acelerador o sistema reduz automaticamente as marchas, incrementando a performance. Dose extra de potência nas ultrapassagens.
Modo Esportivo
– acione a tecla “S” e as trocas de marchas passam a ser efetuadas em um giro mais alto, aproveitando melhor a potência do motor.
Proteção do giro do motor
– o objetivo aqui é preservar a durabilidade do motor e para isso o sistema impede que o motor exceda o limite previsto de rotações. Por exemplo, se você estiver dirigindo no “manual” e tenta uma redução de marchas muito brusca – tentar colocar o carro em segunda marcha a 110 km/h – o sistema não reduz a marcha e avisa por meio de um alarme sonoro e uma mensagem de “manobra não consentida” no quadro de instrumentos. O mesmo resultado ocorrerá se o motorista tentar engatar uma marcha maior em uma velocidade ou rotação muito baixa.
Estilo de Condução e Menor consumo
– o sistema Dualogic® memoriza a forma de condução (manual ou automática) selecionada quando o veículo foi desligado pela última vez. Também se adapta ao estilo de condução do motorista, ou seja, as trocas das marchas acontecem em rotações diferentes, dependendo da posição do acelerador. Em relação ao consumo, a fábrica divulga que o Dualogic®, no modo automático, ajuda a economizar combustível em até 5%.

Cambio Automático: Hidramático

O brasileiro com certeza e um povo apaixonado por carros, e se assunto é este, para quem já teve oportunidade ou tem um carro com o cambio automático, deve ter ouvido falar em hidramático, nome bastante sujetisvo mas qual a diferença afinal de contas?O Câmbio Automático pode ser de diversos tipos. Um dos tipos é o hidramático. Todo hidramático é automático, mas nem todo automático é hidramático.

Automático é todo câmbio capaz de mudar ou ajustar a marcha automaticamente.

Os tipos são:

Eletromecânico, já foi muito usado principalmente na fórmula 1 e atualmente é usado no mercado de caminhões e ônibus. As marchas são trocadas por relês sempre que o motor atinge determinada rotação. É mais adequado para regimes intensos.

CVT ou câmbio variável. Não existem propriamente marchas, mas um cilindo cônico que se modifica em infinitas combinações as relações conforme o motor ganhe velocidade. A Honda é a empresa que criou e que mais utiliza esta tecnologia. No Brasil o Civic e o Fit possuem este tipo de câmbio como opcional.

Hidramático

É o mais comum e por isso mesmo muitas vezes confundido com automático. As marchas e a força de redução são transmitidos não por engrenagens, mas por pressão de líquidos, daí hidra. A maioria dos carros utiliza esta tecnologia. É o mais usado em regimes suaves.

Para quem é acostumado com o cambio manual o primeiro contato é uma sensação bem estranha com alguns movimentos em falso no cambio e embreagem… mas nada que algumas voltinhas resolva. Apesar de muitos carros de luxo terem este recurso tem gente que não abre mão de ter o controle da troca de marcha, até mesmo porque é algo que dá maior controle na direção. E você caro leitor qual sua preferência?

Como Passar as Marchas Corretamente e não estragar o Câmbio do Carro?

Câmbio
Câmbio do Carro

Caso o seu carro possua conta-giros é só olhar o manual do proprietário: para economizar, a troca de marchas deve ser feita um pouco acima da rotação em que o torque máximo é atingido.

Se a idéia é obter desempenho, isso significa esticar as marchas: a troca deve ser feita na rotação em que a potência máxima é atingida. Sem conta-giros pode-se saber a rotação do motor pela velocímetro, em um cálculo que envolve a relação das marchas e do diferencial e a medida dos pneus.

Também pode-se trocar a marcha de ouvido (pelo som do motor) nas rotações aproximadas de torque e/ou potência máximos (se quiser obter economia ou desempenho, respectivamente).

Sobre reduzir, é preciso ter dois cuidados: nunca soltar a embreagem de uma só vez, para evitar o travamento das rodas (que pode causar a perda do controle do veículo) e nunca ultrapassar a rotação máxima do motor, para não atropelar as válvulas.

O essencial sobre o uso da caixa de câmbio manual todo motorista conhece. Mas há diversas situações em que o bom condutor demonstra conhecer o funcionamento do automóvel, escolhendo a marcha mais adequada para cada condição de uso.

Antes de passar a elas, convencionemos aqui que marchas baixas são as inferiores (primeira, segunda) ou aquelas que geram maior rotação em determinada velocidade, e de altas, as superiores (quarta, quinta) ou que resultam em menos giros em certa velocidade.

Ao sair

Parece óbvio: deve-se sempre movimentar o carro em primeira. Mas há situações em que se pode sair em segunda com mais conforto, como ladeira abaixo, ou para obter mais tração num piso de baixa aderência. Nesta última condição, evita-se que a força excessiva leve as rodas a girar em falso, impedindo a arrancada ou fazendo o veículo atolar.

Quando trocar

Existem três pontos bem distintos de mudança de marcha. O primeiro ou econômico, que pode ser aplicado sempre que o motorista não tiver pressa, consiste em usar as menores rotações possíveis, para maior economia.

Se o carro tem conta-giros é fácil percebê-lo: por volta de 2.000 a 2.500 rpm já se pode passar à marcha seguinte, fazendo o regime cair para pouco mais de 1.000 rpm. Isso o levará a grandes aberturas de acelerador, o que resulta em baixo consumo (saiba mais).

Por outro lado, para obter o máximo desempenho, deve-se esticar as marchas até o regime de potência máxima ou pouco acima dele, para que a rotação caia em um ponto onde houver potência palpável depois da troca de marcha. Como exemplo, um carro com potência a 5.500 rpm pode ser levado a 5.800 ou 6.000 rpm, de modo que a marcha seguinte caia em 4.200 ou 4.500 rpm, faixa em que o motor já está bem cheio. É o modo esportivo e também o procedimento a adotar nas ultrapassagens.

Opção intermediária, a ser aplicada no tráfego rápido mas sem o extremo do segundo caso, é a mudança no regime de torque máximo que fica entre 2.500 e 4.500 rpm na maioria dos motores a gasolina ou álcool. O desempenho será melhor que no modo econômico, sem o consumo elevado do modo esportivo.

De duas em duas

Um teste feito pela Saab sueca anos atrás revelou que o método denominado 1-3-5, isto é, passar diretamente da primeira para a terceira marcha e desta para a quinta (o que equivale a espaçar as relações de transmissão), permite uma redução do consumo da ordem de 10%.

Isso é ainda mais interessante se o carro tem boa potência em baixas rotações e as marchas estão numericamente muito próximas, com queda de rotação pequena nas mudanças ascendentes.

Pode-se também sair em segunda e passar para a quarta assim que possível. Além da economia, o dirigir ficará mais confortável com menos mudanças de marcha.

Subidas e descidas

De acordo com o carro, uma marcha baixa pode ser necessária para enfrentar uma subida íngreme. O que nem todos sabem é que nas descidas também se deve usar uma marcha mais baixa, para manter a velocidade sob controle pelo chamado freio-motor. Isso poupa os freios e evita seu eventual superaquecimento e perda de eficiência. Em regra, deve-se usar para descer a mesma marcha usada para subir.

Ainda sobre freios e marchas: não se deve pisar na embreagem logo que se começa a frear, como alguns pensam e como é ensinado nas auto-escolas. O freio-motor que surge quando se deixa de acelerar é útil para reduzir a velocidade, bastando aplicar a embreagem quando o carro estiver quase parado, para evitar trancos e que o motor morra pela rotação baixa demais (em especial nos motores a injeção).

Ajuda aos freios

Por outro lado, em uma frenagem intensa ou de emergência, não se preocupe em reduzir marchas para ajudar os freios: este sistema é muito mais potente que o próprio motor do automóvel um carro capaz de acelerar de 0 a 100 km/h, digamos, em 12 s precisa de, no máximo, 3 s para parar a partir de 100 km/h. Ele pode, portanto, cuidar da tarefa enquanto você mantém as mãos no volante e se concentra no que está à frente.

Caso seu carro tenha sistema antitravamento (ABS), além de aplicar a maior força possível no pedal de freio, é benéfico apertar a embreagem para que o sistema possa funcionar com mais eficiência, sem o motor atrapalhando-o.

Reduções

Aquelas reduções que se faz no dia-a-dia, como passar de terceira para segunda antes de uma simples curva de esquina, não apresentam dificuldade maior devido à sincronização de marchas. Entretanto, ao engatar a segunda e soltar o pé da embreagem, produz-se um pequeno tranco, pois o motor sobe de rotação abruptamente é o tranco de motorista novo.

Uma pequena acelerada no motor antes de soltar a embreagem iguala a rotação do motor com a velocidade do carro, eliminando o desagradável tranco. Esse tranco só não ocorre sem a acelerada quando a embreagem é solta bem devagar, exatamente o que a embreagem automática do Mercedes-Benz A 160/190 e não câmbio semi-automático, como a marca teima em descrevê-la providencia assim que o motorista tira a mão da alavanca de câmbio.

Como funciona o câmbio do seu carro?

Câmbio
1.
Eixo da embreagem;
2.
Engrenagens de transmissão fixas;
3.
Colar 2;
4.
Colar 1;
5.
Hastes seletoras;
6.
Eixo de transmissão;
7.
Na ré, a engrenagem ociosa engata entre as engrenagens para alterar o sentido de rotação;
8.
Engrenagens da marcha a ré;
9.
Primeira marcha;
10.
Segunda marcha;
11.
Terceira marcha;
12.
Eixo secundário;
13.
Percurso da transmissão de potência;
14.
Eixo da embreagem;
15.
Eixo secundário;
16.
Colar 1;
17.
Colar 2;
18.
Alavanca.

A potência do movimento rotatório do eixo de embreagem passa para o eixo secundário por meio de duas engrenagens de transmissão fixas. As engrenagens de transmissão a frente sobre o eixo de transmissão ficam permanentemente engatadas com pequenas engrenagens sobre o eixo secundário, mas giram livremente apoiadas sobre rolamentos.

Mover a alavanca de marchas para o lado seleciona uma das hastes seletoras. Mover a alavanca para trás ou para frente, faz engatar uma marcha. Um colar engata a superfície externa da engrenagem de transmissão, tranferindo assim potência.

Nesta pequena matéria, trazemos para você os princípios básicos do funcionamento de um câmbio mecânico.

Um automóvel precisa de uma caixa de engrenagens porque os motores de combustão interna funcionam eficientemente e desenvolvem alta potência apenas em regimes de rotação mais elevados. Entretanto, um carro deve ser capaz de locomover-se com uma ampla gama de velocidades e, é justamente aí que entra a caixa de mudanças.

A caixa de engrenagens (Câmbio), resolve este problema, mantendo o motor em velocidades relativamente altas e variando a velocidade por meio de engrenagens diferentes, a fim de obter o melhor rendimento possível do motor.

Com um câmbio manual (vide figura), o motor é desengatado durante a troca de engrenagens (ou marchas) e depois progressivamente engatado por meio da embreagem.

Em todas as engrenagens – exceto na ré – a embreagem suaviza a troca de engrenagem para engrenagem. No sistema de marchas sincronizadas, um colar é fixado ao eixo de transmissão, e ao girar com ele, é movimentado por uma haste seletora para engatar em um cone na frente da roda de engrenagem a ser engatada.

O atrito entre o colar e o cone atua sobre a roda de engrenagem que gira livremente, trazendo de forma suave sua velocidade rotacional até a velocidade do eixo de transmissão. Quando ambos, engrenagem e colar, estão girando juntos, os dentes da engrenagem engatam com os dentes do anel externo do colar, pendendo os dois.

Câmbio – O que é

O carro automático veio para facilitar a vida do motoristas, principalmente os motoristas que dirigem nas grandes cidades onde a troca de marchas é constante e as paradas são freqüentes.

Os câmbios automáticos hoje em dia são super confiáveis e totalmente seguros e tem um excelente custo beneficio.

Veja abaixo o que representa as letras nos câmbios dos carros automáticos.

P – Parking – Estacionamento; é usado somente quando você para o carro e não quer que ele saia do lugar ele trava o carro, impossibilitando de ir para frente ou para trás.
R – Ré –
Marcha ré; o cambio só deve ser colocado na posição R com o carro parado.
N – Neutral –
Neutro ou Ponto Morto; O carro fica com as rodas livres e nenhuma marcha engatada.
D – Drive – Dirigir –
Colocando o cambio nessa posição é como passar a  1ª marcha no carro as marchas seguintes o cambio passará conforme o carro desenvolve velocidade.
D3 – Drive3 –
Dirigir usando apenas 1ª, 2ª e 3ª marcha.
D2 – Drive2 –
Dirigir usando apenas 1ª e 2ª marcha

Agora que você já conhece câmbio veja como dirigir o carro.

Pise no freio
Dê a partida no carro, ligue o carro
Desligue o freio de mão
Aperte o botão da alavanca e posicione a alavanca do cambio na posição D
Vá soltando o pedal do freio aos poucos e o carro vai começar a se movimentar.
Acelere aos poucos e ele irá aumentando a velocidade.
Quanto mais você acelerar mais ele vai aumentar a velocidade e mudar as marchas na hora exata.
Para parar o carro solte o pedal do acelerador e vá apertando o pedal do freio aos poucos.
Ele irá reduzir as marchas e frear o carro ao mesmo tempo.
Quando o carro estiver parado posicione a alavanca do câmbio na posição P e solte o pedal do freio.

Dicas:

Use somente sua perna direita para acelerar e frear esqueça dá sua perna esquerda já que o carro automático não possui embreagem.
Sempre que for mudar a alavanca de posição o pedal do freio deve estar acionado.
Na maioria dos carros você só conseguirá tirar a chave da ignição se a alavanca de câmbio estiver na posição P.

Como tirar o máximo do câmbio do meu carro

Além do uso normal e rotineiro do câmbio manual de nossos carros, existem algumas dicas para tirarmos o máximo deste componente, que pode servir para mais do que imaginamos.

Veja as dicas:

Reduzir marcha para ajudar os freios

Ter o hábito de usar o câmbio para reduzir a velocidade do carro ajuda a conservar o sistema de freios, dando menos desgaste para discos, pastilhas e tambores. Essa redução deve ser feita suavemente, no entanto. Reduza uma marcha e veja se a rotação do motor não sobe muito. Se não, pode ser que seja possível reduzir mais uma.

Acelerar na redução

Acelerar um pouco antes de soltar a embreagem ao se reduzir uma marcha faz com que a rotação do motor fique mais compatível com a velocidade do carro, ajudando a ocasionar menos trancos.

Saindo em segunda

Quando tiramos o carro de sua imobilidade em uma descida, a velocidade maior nos permite que saiamos em segunda. Quando estamos em um piso com pouca aderência, isto também pode ser feito, evitando que as rodas girem em falso.

Trocas econômicas e trocas esportivas

Temos estes dois tipos de trocas de marcha para deixar claro que não existe um ponto ideal para fazer a troca. Podemos trocar as marchas na faixa das 3.000 rotações, mas se quisermos enfatizar economia ou esportividade, existem outras faixas. Para economizar combustível, troque as marchas perto das 2.000 rotações. Para esportividade, procure saber em qual rotação o motor de seu carro atinge a potência máxima. Troque as marchas exatamente neste ponto.

Carro potente pode saltar marcha

Se seu carro tem motor de grande cilindrada e apenas duas válvulas por cilindro, é bem provável que ele entregue todo o torque em uma rotação bem baixa.

Sendo assim, passar da primeira para a terceira e depois para a quinta pode ter um bom efeito sobre a economia de combustível. O esquema de segunda para quarta também pode ser feito.

Controlando a velocidade em descida

Assim como usamos uma marcha menor para ajudar os freios, fazer isso pode ser útil na hora de controlar o carro em uma descida. Quem vai de São Paulo para Santos pode perceber isso na prática, pois ficar segurando o carro o tempo todo com o freio produz superaquecimento e aquele cheiro de queimado.

Câmbio automático – como operar

A transmissão automática opera as mudanças de marcha sem interferência do motorista e efetua o trabalho da embreagem — seja nas mudanças, seja nas saídas e paradas — de modo automático. Além do ganho significativo em conforto, tende a preservar o motor de maus tratos, pois impede a variação brusca de rotação que se pode obter num câmbio manual. Por não se tratar de sistema mecânico por engrenagens, ocorre ligeira perda de rendimento, com reflexos também no consumo. Mas essa diferença vem se reduzindo com seu aprimoramento.

Dirigir um automóvel de câmbio automático é mais simples do que pode parecer.

Com raras variações, suas posições de trabalho são: P, parking ou estacionamento; R, reverse ou marcha a ré; N, neutral ou ponto-morto; D (drive), 3, 2 e 1, marchas à frente. Alguns modelos possuem cinco marchas, outros quatro ou mesmo três. Há marcas que adotam a letra L, de low (baixa), para a primeira marcha.

Na maior parte do tempo mantém-se a posição D, que permite operar em todas as marchas, de acordo com a velocidade, topografia e pressão no acelerador. As posições inferiores devem ser utilizadas apenas para obter freio-motor, como ao descer uma serra. Como o câmbio tende a subir marchas quando a aceleração é aliviada ou interrompida, manter uma marcha inferior (como 3 ou 2) pode ser útil em situações específicas, como no trânsito urbano ou numa estrada em aclive

A posição P deve ser mantida com o veículo estacionado e é indicada para ligar e desligar o motor — em alguns modelos a chave não pode ser retirada com a transmissão em outra posição.

Um cuidado importante é sempre frear ao engatar D e ao permanecer parado com qualquer marcha engatada: como o carro de câmbio automático é naturalmente acelerado, soltar o freio leva-o a andar lentamente, o que pode causar acidentes. No trânsito pesado ou ao parar por mais de um minuto, passar ao ponto-morto elimina a necessidade de frear e representa ligeira economia de combustível

Todo veículo de transmissão automática possui um recurso denominado kick-down. Consiste num botão sob o acelerador que, pressionado pelo uso de todo o curso do pedal, provoca redução de marcha para melhorar as respostas do motor. Basta aliviar a pressão no acelerador para que uma marcha superior seja novamente engatada

Um ligeiro retardo nesta operação, retendo mais as marchas reduzidas, é a principal diferença dos programas esportivos que algumas transmissões oferecem.

Outra é a possibilidade de acelerar até um regime de giros superior ao atingido no programa convencional ou econômico. O botão ou seletor do programa esportivo pode ser acionado com o veículo em movimento e em qualquer velocidade sem nenhum problema. Finalmente, o programa de inverno permite sair em terceira marcha e mostra-se adequado a terrenos de baixa aderência, como neve, gelo e lama

No caso de aclives, os fabricantes recomendam usar o freio de serviço ou o de estacionamento para manter o carro imobilizado, e não o acelerador. Mas, conforme a inclinação, apenas soltar os pedais pode ser suficiente para a parada. No caso da embreagem automática adotada por alguns modelos, como o Mercedes Classe A, é imperativo frear o veículo nestas condições, pois a transmissão convencional não tem a capacidade de mantê-lo imóvel em subidas. Ainda assim há maior facilidade que num modelo sem o recurso, pois a ausência de pedal de embreagem facilita o uso do pé esquerdo para frear.

Câmbio do carro – Dicas de Manutenção

Câmbio do carro

O nível de óleo do câmbio precisa ser verificado aos 25 mil quilômetros.
A troca completa deve ser realizada a cada 50 mil quilômetros, conforme recomendação do fabricante.
Evite apoiar o pé sobre o pedal da embreagem, pois provoca desgaste das peças, como rolamentos e discos de embreagem.
Manter o carro numa subida, usando o pedal da embreagem e do acelerador, aumenta o consumo de combustível e gasta o disco e platô.

Verificar nível de óleo do câmbio evita prejuízos

Os descuidos do motorista com o câmbio têm efeitos colaterais muito fortes: os prejuízos causados pela danificação das delicadas peças da caixa de marchas.

Geralmente, os custos destes componentes são bastante elevados. Para evitar dores-de-cabeça e um buraco no orçamento, basta ficar atento a hora certa de substituir o lubrificante do sistema de transmissão, além de trocar as marchas sem trancos e pisar no pedal de embreagem até o fim do curso durante as mudanças de marchas.

Com o tempo de uso, as engrenagens da caixa de mudanças sofrem desgastes e o óleo perde a viscosidade e suas propriedades aditivas, deixando de cumprir a sua função lubrificante.

Por isso, o nível de óleo do câmbio precisa ser verificado numa oficina especializada aos 25 mil quilômetros. A troca completa do lubrificante deve ser realizada a cada 50 mil quilômetros, conforme recomendação do fabricante. Passar do prazo pode ocasionar o surgimento de ruídos e, em situações mais graves, a transmissão pode até quebrar. Já nos câmbios automáticos, a verificação do nível de óleo pode ser feita por meio de uma vareta, similar à usada para medir o nível de óleo do cárter.

O compartimento está atrás do motor. Os manuais recomendam a checagem desse nível a cada 20 mil quilômetros. Mas recomenda-se uma freqüência maior, pois o sistema pode ter vazamentos imprevistos.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.envenenado.com.br

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