Medicina Veterinária

Medicina Veterinária – O que é

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É a ciência que se dedica à prevenção e tratamento das doenças dos animais.

O Veterinário é o médico responsável tanto pelo acompanhamento da saúde dos animais domésticos quanto por animais de grande porte.

Ele controla a qualidade da produção dos produtos de origem animal, faz pesquisas e controle da sanidade dos animais.

Também planeja , fiscaliza e coordena programas de defesa sanitária, e de proteção e desenvolvimento da pecuária.

A Medicina Veterinária

Se você gosta muito de animais e quer se dedicar a eles, a Medicina Veterinária é o seu lugar.

Você vai adquirir conhecimentos sobre saúde e reprodução dos animais e descobrir muitas outras áreas de atuação do médico veterinário – como pesquisas, práticas e métodos de melhoramento genético, produção e controle de vacinas, bem como inspeção de qualquer produto de origem animal.

A Medicina Veterinária é uma ciência que se dedica à prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais.

A Veterinária é um curso generalista, que forma o estudante para várias áreas de atuação, como saúde pública, clínica, inspeção de alimentos, cirurgia de pequenos e grandes animais, produção animal e genética.

Recentemente a aplicação da Medicina Veterinária tem se expandido por causa da disponibilidade de técnicas avançadas de diagnóstico e de terapia para a maioria das espécies animais, bem como pelos avanços científicos em outras àreas, como a genética, a biotecnologia, a fisiologia, que proporcionam melhoramentos nos sistemas de produção animal.

O Curso

Desde os primeiros períodos e simultaneamente às disciplinas teóricas, os alunos têm bastante contato com a prática.

O curso de Medicina Veterinária tem flexibilizado seu currículo para que os estudantes visualizem diferentes caminhos e orientem o foco de sua formação acadêmica de acordo com sua área de interesse.

Na maioria das universidades, o curso de Medicina Veterinária é oferecido em 10 semestres letivos, em período integral. A grade curricular é bastante abrangente. O aluno encontra disciplinas como Anatomia, Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia, Biofísica, Embriologia, Genética, Virologia, Micologia, Radiologia, Administração Rural, Nutrição Animal, Fisiopatologia, Inspeção Sanitária e Clínica Médica. Para concluir o curso, é preciso fazer estágio obrigatório.

Criado em 1932, o curso de Medicina Veterinária é dividido em quatro áreas de conhecimento:

Clínica e Cirurgia Veterinária: Responsável pela formação médica do veterinário; abrange as disciplinas que habilitam nas áreas de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Patologia, Toxicologia e Reprodução Animal.

Zootecnia: Trata da produção animal como, por exemplo, a bovinocultura de corte e de leite, a suinocultura e a avicultura; gera e difunde tecnologias para a exploração de animais de interesse econômico ou social.

Medicina Veterinária Preventiva: Trata das práticas e métodos de prevenção de doenças animais, como pesquisas genéticas e produção de vacinas.

Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal: Área com largo campo de atuação, já que todos os produtos de origem animal produzidos no País têm que passar pela inspeção de um médico veterinário antes de serem liberados para o consumo.

Procura formar profissionais aptos a controlar a produtividade e a saúde de animais, além de trabalharem com produtos de origem animal, controlando sua qualidade.

Assim, na parte de formação técnico-científica o aluno passará por disciplinas como Anatomia Veterinária, Citologia, Embriologia e Histologia Veterinária, Bioquímica, Biofísica, Genética Animal, Patologia Geral, Farmacologia, Parasitologia, Zootecnia, Melhoramento Animal, Economia Rural, Educação Sanitária, Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos, Bovinocultura de Corte e Leiteira, Suinocultura, Doenças das Aves Domésticas, Doenças dos Suínos, Nutrição e Alimentação Animal entre muitas outras.

Na fase do seu estágio curricular, pode optar para a área de seu maior interesse:

Clínica Médica e Cirúrgica.
Produção, Economia e Extensão Rural.
Medicina Veterinária, Preventiva e Saúde Pública..
Tecnologia dos Produtos de Origem Animal.
Imunoterápicos e Quimioterápicos.

O Médico Veterinário

Cuida e trata de animais domésticos, rebanhos e criações, realizando exames clínicos, fazendo diagnósticos, cirurgias e prescrevendo tratamentos (clínica).

Acompanha o processo de fabricação e comercialização de soros, vacinas, carrapaticidas e outros defensivos (Indústria de defensivos animais).

Planeja e administra propriedades rurais quanto às instalações e nutrição de animais. Realiza pesquisas para melhorar a produtividade e a qualidade da criação.

Nesta área pode atuar junto a agrônomos e zootecnistas.

Trabalha com Ginecologia, Obstetrícia, Andrologia animal e técnicas de inseminação artificial. Pesquisa processos de melhoria genética em cavalos, bois, porcos e aves, ovelhas, e outros (Reprodução Animal).

Pesquisa e garante a preservação de animais silvestres em regiões afetadas pela ocupação do homem (Ecologia e Animais Silvestres).

Inspeciona e fiscaliza a tecnologia e as condições de higiene de matadouros, frigoríficos, usinas e todos os locais de produção, armazenamento e comercialização de produtos animais.

Procede ao controle das zoonoses (doenças transmissíveis entre os animais e o ser humano), pesquisando e levantando dados, fazendo a avaliação epidermiológica, para atuar na profilaxia e erradicação dessas doenças.

O veterinário pode atuar das seguintes formas:

Clínica: Cuidar de animais domésticos, rebanhos e criações. Fazer exames clínicos, diagnósticos e prescrever tratamentos.

Ecologia e Meio Ambiente: Pesquisar e garantir a preservação da fauna em regiões afetadas pela ocupação do homem.

Higiene, Inspeção e Tecnologia: Controlar as condições de higiene em produtos de origem animal destinados à alimentação.

Indústria de Ração, Medicamentos e Defensivos Animais: Cuidar do processo de fabricação e comercialização de soros, vacinas, carrapaticidas, rações, vitaminas e medicamentos.

Prevenção e Saúde Pública: Procurar e eliminar fontes de infecções. Fazer o controle sanitário de alimentos em feiras, supermercados, bares e restaurantes, inspecionando os produtos e a forma de manuseio.

Produção Animal, Administração e Extensão Rural: Acompanhar a criação e a exploração econômica de animais. Planejar e administrar propriedades rurais, trabalhando com agrônomos e zootecnistas

Biotecnologia, Reprodução Animal e Fisiopatologia da Reprodução: Essa é uma especialidade em ascensão na Medicina Veterinária. O exemplo mais comum é o da clonagem da ovelha Dolly. Mas engloba também o trabalho com ginecologia, obstetrícia e andrologia animal e técnicas de inseminação artificial. Pesquisas de processos de melhoria genética de cavalos, bois, ovelhas, porcos e aves, entre outros.

O Profissional

O veterinário do terceiro milênio prepara-se para desenvolver responsabilidades com vocações regionais e com a preservação de ecossistemas de maneira que o desenvolvimento da agropecuária priorize as bases da vida, sem comprometer a vida do homem.

A face mais tradicional do seu trabalho, é o socorro e o acompanhamento clínico de animais. Mas ele atua também no desenvolvimento de trabalhos sanitários, na indústria de rações e de medicamentos, e na pesquisa genética visando à melhoria genética dos rebanhos.

Esse profissional também atua junto à saúde pública.

A Medicina veterinária é a ciência que se ocupa da prevenção e da cura de animais domésticos e silvestres.

A principal missão do veterinário é preservar a saúde dos animais e em consequência, da humanidade.

O lado mais conhecido do trabalho desse profissional é o atendimento e acompanhamento clínico de animais. Porém, mudanças de comportamento e de tecnologias, modificaram a realidade de mercado e por conta disso mudou também o perfil do profissional moderno.

Antes, tanto o médico quanto o veterinário trabalhavam voltados para a cura.

Hoje, os profissionais da área de saúde se dedicam a prevenção, desenvolvem atividades voltadas à preservação do meio ambiente e priorizam a qualidade de vida. As instituições de ensino estão acompanhando essas mudanças, mesmo que mais lentamente em relação a velocidade das evoluções tecnológicas de mercado e das exigências internacionais para o controle de qualidade dos produtos de origem animal.

Os médicos veterinários ultrapassaram os limites das clínicas e das fazendas de pecuária.

Nos grandes centros, além das clínicas e hospitais de animais, o profissional pode trabalhar com higiene e desinfecção da indústria de alimentos, com tecnologia e inspeção de produtos animais, indústria farmacêutica e empresas de produtos biológicos para a veterinária e na vigilância sanitária de secretarias de saúde.

Na zona rural, o mercado está voltado, além da saúde pública, para a produção. Em fazendas e granjas, o veterinário cuida da saúde dos animais, da higiene, da alimentação e das boas condições de abrigo da criação. É ele quem garante que os animais não vão ingerir determinadas substâncias que possam interferir na qualidade da carne que vai para a mesa do consumidor.

O país é hoje o maior exportador de carne do mundo. Há dois anos era o terceiro. Hoje uma das maiores restrições no mercado internacional é questão sanitária, e o papel do médico veterinário é extremamente importante na inspeção da qualidade da carne, é ele quem planeja o sistema de defesa sanitária.

Para ser um bom profissional é preciso ter conhecimentos teóricos de disciplinas como anatomia, microbiologia, doenças infecciosas e parasitárias. Além de conhecimentos diversos para atender as exigências do mercado de trabalho.

Cursos e especializações são fundamentais para se manter atualizado.

Perfil do profissional

O profissional da medicina veterinária cuida da saúde de grandes e pequenos animais, e de animais selvagens, com trabalhos de prevenção, clínica e patologia veterinária, bem-estar animal, bem-estar humano, recuperação e reabilitação de animais com doenças e agravos, e em vigilância em saúde.

Também atua na produção agropecuária, desenvolvimento de novos produtos agroalimentares e na agregação de valor ao produto agropecuário industrializado, assim como na melhoria da qualidade dos produtos já existentes.

Campos de Atuação

Órgãos Públicos de controle e fiscalização na produção de alimentos de origem animal, Fazendas, Institutos de Pesquisa, Zoológicos, Clínicas particulares, Cooperativas de Produção Agrícola.

Importância da Medicina Veterinária

A história da medicina veterinária é estreitamente ligada ao desenvolvimento da medicina humana. O exercício da “ars veterinária” confunde-se com os primórdios da civilização humana e sua antiguidade pode ser referenciada a partir do próprio processo de domesticação dos animais. O “Papiro de Kahoun”, encontrado no Egito em 1890, descreve fatos relacionados à arte de curar animais ocorridos a 4000 anos a.C.

Evidências da medicina animal também foram encontradas em outras civilizações antigas, como aquelas dos Hindus, Babilônios, Hebreus, Árabes, Romanos e Gregos.

E é da antiga Grécia que surge Hipócrates, o “Pai da Medicina” ou o “Pai das Profissões da Saúde”. Ele foi o primeiro a usar a palavra diagnóstico, que significa discernimento, formada do prefixo dia, através de, em meio de, + gnosis, conhecimento. Diagnóstico, portanto, é discernir pelo conhecimento.

Inicialmente, o médico só dispunha de seus sentidos para exame do paciente. “O exame clínico”, ensinava Hipócrates, “deve começar pelas coisas mais importantes e mais facilmente reconhecíveis. Verificar as semelhanças e as diferenças com o estado de saúde.

Observar tudo que se pode ver, ouvir, tocar, sentir, tudo que se pode reconhecer pelos nossos meios de conhecimento”.

A instrumentalização da Medicina teve início no século XIX com a invenção do estetoscópio por René Laennec em 18l6. Nas décadas vindouras vieram novos avanços, como o inicio do uso da termometria e medição da pressão arterial.

O aperfeiçoamento do microscópio, por sua vez, deu nascimento à microbiologia, permitindo identificar os agentes causadores de muitas doenças. A microscopia trouxe ainda a revelação da estrutura celular dos seres vivos e a identificação das alterações patológicas dos tecidos produzidos pelas doenças.

A tecnologia médica propriamente dita só se desenvolveu no decorrer do século XX, com o diagnóstico por imagens, endoscopia, métodos gráficos, exames de laboratório e provas funcionais.

Essa crescente sequência de avanços trouxe uma maior segurança aos profissionais médicos e médicos veterinários e também um auxilio importante para tomada de decisões fundamentais quanto à conduta e ao tratamento clínico, pela possibilidade de apoio diagnóstico imenso que os diversos setores trouxeram, como o Laboratório Clínico.

A contribuição do Laboratório ao diagnóstico clínico é imensa, desde a hematologia, à bioquímica, imunologia, provas funcionais, etc. A cada dia, novos exames e novas técnicas de alta sensibilidade vão sendo acrescentados aos recursos auxiliares do diagnóstico clínico.

Esse suporte diagnóstico auxiliou também a abolir praticamente cirurgias exploratórias e a diminuir consideravelmente as chamadas terapêuticas de prova, possibilitando ainda maior troca de experiências e difusão de conhecimentos, fato que contribuiu e contribui muito para o avanço da medicina e medicina veterinária como um todo.

As vantagens além das já anteriormente citadas somam-se a uma maior sobrevida animal pelo aumento da porcentagem de cura dos pacientes e outros fatores fundamentais que foram incrementados como o papel preventivo e diagnóstico precoce de doenças.

Mas cabe refletirmos e ressaltarmos que o futuro das áreas diagnósticas, em constante crescimento, não deve substituir a boa prática clínica. O médico veterinário deve ter em mente que os exames complementares devem ser solicitados após um cuidadoso exame clínico do paciente e a formulação clara da ou das hipóteses diagnósticas.

O importante é saber quando utilizar os recursos diagnósticos e ter uma noção clara das suas indicações e suas limitações, em cada caso em particular. A partir daí, o diagnóstico laboratorial pode exercer seu papel com excelência, agindo como parceiro do Médico Veterinário Clínico na solução dos diferentes casos que surgem na prática diária de nossa profissão.

O auxílio para uma acertada decisão na escolha dos recursos diagnósticos há de vir pelo crescente estudo e avanço individual do profissional e um fator tão fundamental quanto, que é a escolha do Laboratório parceiro. Este deve primar pela qualidade acima de tudo, contando com um corpo de profissionais aptos a exercer as diferentes atividades técnicas e auxiliar corretamente o clínico veterinário na solicitação e esclarecimento de eventuais dúvidas.

A medicina veterinária diagnóstica, como todas as áreas de conhecimento humano, está em crescente evolução e negar seu uso e consequentes benefícios é manter-se no passado. É dever do profissional consciente acompanhar o crescimento de sua profissão, atualizando-se, conhecendo e utilizando-se das novas ferramentas de trabalho para o avanço coletivo da classe médica veterinária, usufruindo dos benefícios que tais avanços possibilitam no divino e necessário papel de protetores e mantenedores da saúde animal.

O Mercado de Trabalho

A área de Medicina Veterinária está em expansão. O profissional encontra muitas oportunidades em clínicas, propriedades rurais, empresas que fabricam produtos de origem animal e órgãos públicos de fiscalização e inspeção sanitária. A área comercial, com a atuação em empresas de medicamentos, rações e acessórios para animais, também aumenta o número de oportunidades para os veterinários.

Nos grandes centros urbanos o mercado de trabalho para o médico veterinário, antes centrado em clínicas e hospitais para pequenos animais, está partindo para outras atividades como higiene e desinfecção da indústria de alimentos, tecnologia e inspeção de produtos de origem animal, empresas de revendas de produtos biológicos para a veterinária, indústria farmacêutica veterinária, vigilância sanitária em secretarias municipais de saúde, etc.

No meio rural, cada vez mais está envolvido com a saúde pública e a produção, seja na área de criação animal ou na criação de alimentos. Sua atuação, além de das clínicas particulares, está nos centros de tecnologia e administração rural.

O médico veterinário também pode trabalhar com ecologia, desenvolvendo pesquisas com animais silvestres no campo ou em zoológicos. Atividade mais recente, é a perícia técnica em animais que participam de competições esportivas.

É bom salientar que o mercado é bem competitivo, em decorrência do crescente número de formandos. Por isso espera-se que esse profissional seja cada vez mais criativo, tenha espírito inovador e empreendedor.

A profissão é regulamentada – Lei 5517, de 23/10/68. O piso salarial é de seis salários mínimos, seis horas de trabalho diários, segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Duração: 05 anos

O Símbolo da Medicina Veterinária

O Símbolo da Medicina Veterinária foi desenvolvido julgando-se ser de coerência histórica e tradição a adoção da serpente e do bastão, símbolo de Esculápio, deus da arte de curar na Grécia Antiga. Estes símbolos vêm inseridos na letra “V”, tendo como moldura um hexágono irregular.

Medicina Veterinária
Símbolo da Medicina Veterinária

A serpente representa a prudência, a vigilância, a sabedoria, a vitalidade, o poder de regenerescência e preservação da saúde.

O bastão (primitivamente um galho de árvore com algumas folhas) significaria os segredos da vida terrena, poder da ressurreição e o auxílio e suporte da assistência dada pelo médico aos seus pacientes; sua origem vegetal representaria as forças da natureza e as virtudes curativas das plantas.

Quanto às cores usadas em sua representação gráfica, a dominante é a verde, pois significa a vida vegetal, a juventude e a saúde. A cor branca, sendo a união de todas as outras, significa integração, luta pela vida e paz. A cor preta representa força, vigília e a luta contra as adversidades.

Ao constatar a variedade de tipos e formatos de símbolos usados pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária e demais instituições veterinárias no País, o Conselho Federal de Medicina Veterinária decidiu instituir um concurso, em nível nacional, com a finalidade de padronizar e unificar um emblema que identificasse a Medicina Veterinária no Brasil.

Ao todo foram apresentadas 172 sugestões. Uma Comissão Julgadora foi instituída em outubro de 1994 para selecionar os melhores trabalhos e julgar o vencedor com base nos princípios históricos-culturais da Medicina Animal brasileira e mundial. A proposta vencedora justificou a sua sugestão afirmando que inúmeras profissões liberais buscavam na antiguidade clássica greco-latina elementos e arquétipos para elaborarem seus símbolos.

A proposta vencedora julgou ser de coerência histórica e tradição a adoção da serpente e do bastão, símbolos de Asclépio – deus da arte de curar na Grécia Antiga (em inúmeras esculturas gregas, Asclépio é representado segurando um bastão com uma cobra enrolada), devendo estar inserida a letra “V”, ambos tendo como moldura um hexágono irregular.

Dos múltiplos significados do conjunto emblemático de Asclépio, alguns são universalmente reconhecidos e aceitos sem restrições. A serpente representaria a prudência, a vigilância, a sabedoria, a vitalidade, o poder de regeneração (pois sua pele é renovada) e preservação da saúde. O bastão (primitivamente um galho de árvore com algumas folhas) significaria os segredos da vida terrena, poder de ressurreição e o auxílio e suporte da assistência dada pelo Médico aos seus pacientes; sua origem vegetal representaria as forças da natureza e as virtudes curativas das plantas.

Quanto às cores usadas em sua apresentação gráfica, domina o verde, pois esta cor é tradicionalmente usada nos símbolos da Medicina e Medicina Veterinária; significa a vida vegetal, a juventude e a saúde. A cor branca, sendo a união de todas as outras, significa integração, luta pela vida e paz. A cor preta representa força, vigília e a luta contra as adversidades.

Na mitologia Grega, o deus Asclépio (adotado e adorado pelos romanos com o nome de Esculápio) era filho de Coronis e Apolo (Médico dos Deuses) e teria sido educado pelo centauro Quirão, ensinando-lhe a arte de curar os doentes e até mesmo o poder de ressucitar os mortos.

Segundo a lenda grega, Asclépio, foi morto (com um relâmpago) pelo rei dos deuses, Zeus (Júpiter para os romanos) por ter diminuído a população de Hades (inferno), passando a ser adorado em diversos santuários da Grécia, sendo o mais famoso o de Epidauro. Hígia, sua filha, cujo nome deu origem ao vocábulo higiene, era considerada a deusa da saúde.

Atualmente, uma variante do brasão original anda circulando entre os acadêmicos de Medicina Veterinária (especialmente entre os novos alunos). É o símbolo sem o hexágono irregular que é utilizado por algumas escolas de Medicina Veterinária dos Estados Unidos. É bom esclarecer que o símbolo utilizado no Brasil deve possuir a moldura.

Medicina Veterinária 
Símbolo utilizado para a Medicina Veterinária em alguns países

Medicina Veterinária – Profissão

O médico veterinário é aquele que assegura a saúde dos animais, tanto domésticos quanto silvestres e de criação pecuária. É também esse profissional que garante a qualidade da matéria prima dos alimentos de origem animal, como carnes, leite e derivados em geral.

A prática veterinária vai muito além dos cuidados com bichos de estimação. O Brasil tem forte participação nas exportações internacionais de carne e vocação natural para a criação pecuária.

No último ano, mesmo com a redução da participação do setor na balança comercial, acumulamos um crescimento de 18% nas vendas de carne, nesse sentido o profissional veterinário contribui para o crescimento da economia do país. As indústrias de alimentos e de criação de gado dependem do médico veterinário.

Tipos de Curso

a) Nível superior

Bacharelado

Os cursos de medicina veterinária têm duração média de 5 anos. No currículo o aluno encontrará disciplinas específicas como microbiologia, genética, nutrição, prática cirúrgica, anatomia, e produção animal. Matemática, estatística, física e química também fazem parte da grade curricular da maioria dos cursos.

É intenso o uso de laboratórios e de atividades práticas, que preparam o profissional para a prática clínica. Atualmente, existe uma grande preocupação das escolas em se manterem sintonizadas com as necessidades do mercado.

b) Nível superior

Tecnológico

Não existem cursos tecnológicos para medicina veterinária, mas podem ser encontrados cursos em Zootecnia e para auxiliar de enfermagem em medicina veterinária. O currículo básico inclui disciplinas como anatomia, reprodução, genética, nutrição. Também têm forte carga laboratorial.

c) Cursos Livres

Não existem cursos livres que habilitem a prática veterinária, mas alguns podem incrementar os conhecimentos do profissional, como veterinário-sanitarista, enfermagem-animal, controle de zoonose.

Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho para os veterinários tem uma certa estabilidade, no entanto, é fato que, nas grandes cidades, já existe uma saturação de profissionais da área. A clinica médica ainda é a principal atividade. Mas o moderno e promissor mercado de trabalho não está na cidade e sim no campo.

O crescimento da atividade pecuária brasileira reforçou os investimentos em genética reprodutiva para melhoria do gado, no controle de zoonoses, como a febre aftosa, no controle da nutrição dos animais, garantindo a qualidade da carne e do couro e na vigilância sanitária do abate.

Outro forte mercado que se abre aos profissionais veterinários nesse novo milênio é o trabalho com preservação de espécies. Os veterinários são cada vez mais requisitados para trabalhar na área, principalmente em órgãos públicos de preservação ambiental e em organizações ecológicas não governamentais.

Ofertas de Emprego

Com a saturação de veterinários especializados em animais domésticos nas grandes cidades, a maior promessa de emprego se encontra nos centros de produção pecuária e em regiões de preservação ambiental.

Regiões com vocação para a criação de gado, como os estados do Sul e Centro Oeste brasileiro são promissoras, as regiões do extremo Norte e do Nordeste têm absorvido também os profissionais ligados às questões de preservação de espécies.

No Sul e Sudeste são as indústrias que mais empregam, tanto a alimentícia, no controle da qualidade de matéria prima, quanto a indústria de cosméticos e medicamentos, para acompanhamento dos testes aplicados em animais. Haras e jóqueis clubes também precisam desse profissional para cuidar das suas criações.

O reforço dos últimos anos da indústria de produção de alimentos e medicamentos veterinários abriu boas oportunidades para o profissional, que também pode trabalhar fazendo cirurgias e atendimento clínico.

Fonte: www.ufmg.br/www.fait.edu.br/www.crmv-pi.org.br/www.cursocerto.com.br

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