Meteoritos

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O que é um meteorito?

Em termos mais simples, um meteorito é uma rocha que cai do espaço para a Terra. Os meteoritos são rochas, mas não são como as rochas terrestres.

A maioria é muito mais antiga e fornecem algumas das únicas amostras que temos de outros mundos – outros planetas, asteróides e possivelmente cometas – em nosso sistema solar.

Alguns meteoritos ainda contêm partículas minúsculas que se formaram em torno de outras estrelas que existiam antes do nosso sol.

Como os meteoritos são peças antigas desses corpos celestes, os cientistas confiam neles para obter informações sobre a história de nosso sistema solar.

O estudo de meteoritos nos ajudou a entender os primórdios de nosso sistema solar, como os planetas e asteróides se formaram e como os impactos de grandes meteoritos alteraram a história da Terra e a vida em nosso planeta.

Um meteorito é o termo dado a um pedaço de um cometa ou asteróide que cai na atmosfera da Terra e sobrevive para atingir a superfí

De onde vêm os meteoritos?

Todos os meteoritos vêm de dentro do nosso sistema solar. A maioria deles são fragmentos de asteróides que se separaram há muito tempo no cinturão de asteróides, localizado entre Marte e Júpiter.

Esses fragmentos orbitam o Sol por algum tempo – geralmente milhões de anos – antes de colidir com a Terra.

Os meteoritos podem ser enormes: o maior já encontrado pesa cerca de 60 toneladas, quase o dobro do meteorito Ahnighito no centro desta sala.

As pessoas também encontraram meteoritos que são bem pequenos, do tamanho de seixos de praia ou mesmo grãos de areia.

Meteoritos – Rocha

Meteorito de Rocha

Meteoritos são amostras de rocha espacial que caem sobre a superfície da Terra a partir do espaço

A maioria dos Meteoritos são originários de asteróides destruídos por impactos com outros asteróides.

A massa dos meteoritos apresenta alguns dos materiais mais escasso na Terra, muito mais raro do que o ouro, mas nos apresenta algum do material original do qual foi formado a Terra inteira.

Devido à sua escassez e suas origens primitivas, os meteoritos são procurados tanto por colecionadores como pesquisadores.

Existem três tipos principais de meteoritos: pedra, de ferro e de pedra-ferro.

Meteoritos pedra consistem em dois grupos: condritos e acondritos. A maioria dos condritos permaneceram inalteradas desde a sua formação 4,56 bilhões de anos atrás, logo após a formação do Sol.

Quase todos os condritos contém chondrules -, gasosas, inclusões esféricas pequenas que se formaram durante a nebulosa solar.

Acondritos parecem ter sido condritos antes de ser alterada por um aquecimento ou impacto de eventos. Esses meteoritos são muito mais raros do que condritos e incluem o grupo HED de asteróide 4 Vesta e SNCs do planeta Marte.

Meteoritos de ferro são considerados peças dos núcleos quebrados de asteróides diferenciadas e contêm quantidades variáveis de níquel.

Este tipo compreende os três grupos básicos: Hexahedrites que contêm 4,5 a 6,5 por cento de níquel, Octahedrite contendo 6,5-13 por cento de níquel e níquel Ataxitos com quantidades de 16 a 30 por cento. meteoritos de ferro são o grupo mais comum de meteoritos por peso.

Mesosiderites e Palasitos são os dois principais grupos de meteoritos pedregosos-ferro.

Mesosiderite consistem em fragmentos angulares quebrados de rocha manto e níquel-ferro que foram fundidos por impactos com outro corpo. Pallasites, alguns dos meteoritos mais atraentes, são acreditados para ter formado na fronteira manto-núcleo de asteróides e contêm cristais de olivina (peridoto).

Quando os Meteoritos entram na atmosfera da Terra a velocidades é de 11 a 70 km por segundo. O atrito diminui seu tamanho. aquecendo-os, de modo que sua superfície externa começa a queimar (ablação).

Qual é a diferença entre um meteoro, uma estrela cadente e um meteorito?

Fugazes rastos de luz são chamados de meteoros ou estrelas cadentes e eles são criados por pequenas partículas, alguns do tamanho de um grão de arroz, como eles são completamente queimado para o alto na atmosfera: cerca de 100 km (ou 60 milhas) acima da Terra. Eles são mais literalmente, num piscar de olhos.

Detritos espaciais é coletivamente chamado de meteoróides, esses fragmentos maiores que atingem o solo são chamados de meteoritos.

Os meteoróides muito grandes são também conhecidos como asteróides. Se um desses asteróides colidir com a Terra poderia causar uma grande catástrofe.

Meteoritos – Terra

Meteorito de um fragmento do asteróide Vesta

A entrada de um meteorito na atmosfera da Terra se nos apresenta como um belo efeito visual e as vezes auditivo pela queima do corpo pelo atrito em nossa atmosfera, que nesse caso é chamada de meteoro. Mas, quando um desses luminosos meteoros conseguem chegar a bater no solo, então são chamdos de meteoritos. Mesmo se sua entrada e choque como o solo não forem detectadas, mesmo assim podemos reconhecer um meteorito devido ao contraste em relação as rochas naturais da Terra que, antes de chegar aqui, estavam orbitando o Sol durante cerca de 4.500 milhões de anos.

Por serem fragmentos de outros objetos planetários, principalmente de Asteróides, estas rochas são de suma importancia porque podem ajudar a elucidar a origem e evolução do Sistema Solar.

Eles são amostras únicas que podem nos proporcionar uma oportunidade de entender os processos geológicos que aconteceram nas distintas regiões do Sistema Solar.

Meteoritos

Os meteoritos primitivos de maior valor são aqueles cuja caída foi presenciada e foram recolhidos pouco tempos depois de chocar-se contra o solo.

Estas amostras são de especial utilidade por não terem sido alteradas pelos processos físicos e químicos (chuvas e erosões) típicas da superfície terrestre.

Os meteoritos recém-caídos são os mais fáceis de serem identificados, pois possuem uma crosta de fusão produzida pelo atrito com a atmosfera da Terra. Por essa mesma razão, as naves espaciais devem ser protegidas com escudos térmicos, para impedir que se queimem ao reentrarem em nossa atmosfera.

A crosta de fusão podem ser de cor negra ou marrom. As vezes, apresentam estrias dispostas radialmente entre os dois extremos, produzidas por fluxos de partículas superficiais líquidas até atrás.

Os meteoritos que apresentam esse aspecto são chamados meteoritos orientados, pois resulta evidente com estiveram orientados durante sua caída.

Se encontrar um meteorito com a crosta de fusão completa e sem fraturas, procure manipulá-lo com cuidado, para que a crosta não se desprenda. Para ver o interior do objeto, lime ou corte só uma pequena porção.

Se o interior for parecido com algum dos meteoritos descritos anteriormente, leve a amostra a algum laboratório confiável, onde podem examiná-lo e fazer um informe completo sem destruí-lo.

Se pensa haver encontrado um meteorito recentemente, procure fotografar a zona em que se encontrava antes de ser recolhido. De preferencia, e se possível, fotografe o local ainda com o meteorito no solo.

Se houve formação de cratera, com uma régua, meça o diâmetro e profundidade (que pode ser de alguns centímentros). Comprove se há fragmentos dispersos pelos arredores e, se haver, anote a distãncia aproximada entre eles.

Origem dos Meteoritos

Os meteoritos são especialmente úteis para o geólogo planetário, pois são amostras dos corpos celetes, principalmente de Asteróides. para conseguí-las, dependendos de acasos fortuítos como sua captura pela gravidade da Terra, de chegar a cair no solo e ainda ser descoberto antes que os processos químicos-físicos da Terra modifique parte de suas características.

Por enquanto, esta é a única maneira de se conseguir estas amostras, até que naves espaciais possam pousar em Asteróides, recolher amostras e traze-las para serem analisadas em nossos laboratórios em Terra.

Do ponto de vista científico, esse material que nos chega do espaço exterior é imprescindível para podermos dar uma primeira vista nos materiais que constituem o Sistema Solar interno.

Os meteoritos mais antigos são resíduos dos primeiros processos que tiveram lugar em nosso Sistema Solar, há uns 4.600 milhões de anos na nebulosa solar de poeira e gases e que posteriormente viria a ser o Sol.

Este mesmo material em rotação constituem os materiais primitivos a partir dos quais foram formados os planetas e toda a família solar. Em síntese, os aglomerados de grãos de poeira e gases, em algumas zonas da nebulosa solar, foram submetidas a altíssimas tempeaturas que provocaram sua fusão e formação de gotículas de metal e silicatos (como na lava). Segundo parece, os processos de altas tempraturas que originaram estas gotas foram de curta duração, pois se esfriram rapidamente, formando as esferas de rochas que hoje conhecemos com côndrulos.

Os meteoritos que são formados desse material são os objetos chamados condritas.

Em algumas regiões, a temepratura da nebulosa fopi tão alta que os materiais mais voláteis evaporaram da poeira, deixando apenas os resíduos refratários. Em outros, foi tão baixa que os materiais puderam se condensar diretamente a partir do gás da nebulosa. Com o tempo, os condrulos, os resíduos produzidos por evaporação e os materiais condensados, se foram unindo para formar sedimentos nebulares e, finalmente, grandes corpos, os planetessimais, com diâmetros de até decenas de quilômetros.

Os meteoros mais primitivos encontrados são amostras dessa mescla de materiais que remotam à criação do Sistema Solar. Em alguns casos, inclusive contém traços de poeira interestelar, sobreviventes dos processos de altas tempraturas que tiveram lugar na nebulosa solar.

Os pequenos corpos planetários dos quais procedem os meteoritos primitivos se formaram em uma zona bastante externa do sistema solar interno, com amplas variações na distribuição dos materiais e em grau de aquecimento sofrido. Planetesimais formados em distintas regiões da nebulosa solar tenderiam, pois, a ter propriedades químicas e estruturas diferentes.

Os três grupos principaos de condritos primitivos, que representam essas variações, são os condritos carbonáceos, os enstatíticos, e os condritos ordinários desequilibrados. Em alguns casos, o acúmulo de planetessimais rochosos, e talvez também gelados, chegou a produzir planetas de tamanho frelativamente grande, suficiente para que se alcançassem altas tempraturas em seu interior. A energia necessária, em parte, dos impáctos, porém em maior grau, provavelmente, da desintegração radiotiva de isótopos de vida relativamente curta.

Os corpos de tamanho maior reteriam mais eficasmente o calor produzido em seu interior. O campo magnético solar poderia haver interagido com os materiais dos corpos presentes nas regiões interiores da nebulosa, aquecendo-os por indução. As altas tempraturas transformaram o material condrítico primitivo, de forma semelante como se modificam as rochas nas profundidas da crosta terrestre, produzindo o aparecimento de grandes cristais e novas associações de minerais. Os meteoritos que prodecem desses corpos metamorfozeados se chamam condritos equilibrados, por sua composição química homogênea.

As temperaturas de alguns planetessimais foram tão altas que chegaram a fundir totalmente os materiais primitivos, produzindo as câmaras magmáticas e outras estruturas de atividade ígnea.

Os Meteoritos que dão mostra de haverem sofrido este tipo de processo são chamados acondritos, nome que se refere a sua aparência de condrulos. Nos Planetesimais de maior tamanho, total ou parcialmente fundidos, o campo gravitacional provocou a separação dos materiais mais densos, metálicos, do resto do magma silício.

Desta maneira se formaram corpos com um núcleo rico em ferro envolto por um manto de silicatos. Os meteoritos metálicos são considerados análogos ao núcleo terrestre, que deve haver originado da mesma maneira.

Meteorito de Ferro

Outros tipos de meteoritos, os palasitas são mesclas de metal com alto conteúdo de ferro e cristais de silicatos. provavelmente, representam regiões em que os magmas que deram lugar aos meteoritos acondritos e metálicos se encontravam mesclados, talvez no limite entre o núcleo e o manto dos planetessimais.

Os diferentes tipos de meteoritos descritos procedem dos asteróides. Estes, por sua vez, podem ser restos dos materiais a partir dos quais se formaram os planetesimais ou também fragmentos desintegrados por colisões mútuas. Os meteoritos primitivos também poderiam proceder de Cometas.

A maioria dos cientistas, sem dúvida, concordam que é improvável que nenhum grande meteorito proceda de um Cometa. De qualquer modo, os Cometas são uma fonte importante de micrometeoritos.

Embora os fragmentos cometários não sobrevivem ao impacto com a atmosfera terrestre, em parte por causa que a velocidade relativa à da Terra é maior que a dos asteróides, poderiam ser a causa de alguns dos grandes impactos que a Terra recebeu.

Outras possíveis origens de meteoritos encontrados na Terra e de especial interesse, são corpos provavelmente oriundos de Asteróides (Vesta), da Lua, e de Marte encontados na Austrália e na Antártida. Se assim for, se tratariam das únicas amostras que possuimos de outros planetas. Note que não estamos contando as amostras recolhidas na Luas por ocasião das missões Apollo e da antiga União Soviética.

Meteoritos – Tipo

Meteorito

Meteoritos são muitas vezes classificados de acordo com o material que se encontra nos seus núcleos.

A maioria dos meteoritos são classificados como rochosos, o que significa que eles contêm uma rocha primitiva. Curiosamente, alguns desses meteoritos também contêm aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas.

A segunda classificação são os meteoritos de ferro, que contêm grandes quantidades de ferro e níquel. Devido ao alto teor de ferro, estes são muitas vezes meteoritos magnéticos.

Os meteoritos podem ser divididos em três grupos básicos que são: os metálicos, metálicos-pétreos, e os pétreos, cada uma destas classes pode ser ainda subdividida em grupos menores, com propriedades distintas.

Fonte: rgregio.astrodatabase.net/www.amnh.org/www.space.com/www.meteoritos.kit.net/www.armaghplanet.com/solarsystem.nasa.gov

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