DIU

O que é

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O DIU é um dispositivo em forma de ‘T’, feito de plástico e coberto com um fio de cobre, que é colocado dentro do útero.

Como se usa?

Deve ser colocado no útero e dura até dez anos. Para iniciar o uso é preciso ir ao serviço de saúde, pois só o/a médico/a pode colocá-lo, e também avaliar se uma mulher pode ou não usá-lo.

Como funciona o DIU?

O DIU impede o encontro do espermatozóide com o óvulo, porque o cobre afeta os espermatozóides matando-os ou diminuindo sua movimentação dentro do útero, impedindo que haja a fecundação.

Quais as chances de que o DIU falhe?

A taxa de falha do DIU TCU 380A é de aproximadamente de 200 mulheres que usam o DIU em um ano aproximadamente 1 engravida.

Quais são os efeitos colaterais?

Alterações no ciclo menstrual (comum nos primeiros três meses, geralmente diminuindo depois deste período)
Sangramento menstrual prolongado e volumoso
Sangramento no intervalo entre menstruações
Cólicas de maior intensidade ou dor durante a menstruação

IMPORTANTE

O DIU não aumenta o risco para câncer de colo uterino, de endométrio ou de ovário

Fonte: www.adolescencia.org.br

DIU

DIU (Dispositivo Intra- Uterino)

Trata-se de uma pequena peça de plástico, em polietileno, com uma parte recoberta de cobre em formato espiral, que é colocada pelo médico dentro do útero.

O cobre bloqueia a atividade dos espermatozóides, dificultando seu acesso ao óvulo e evitando a gravidez com eficácia de 98%.

Deve ser colocado, de preferência, em mulheres que já tiveram pelo menos um filho e durante período menstrual quando o orifício do colo está mais aberto.

Importante:

Antes da indicação do DIU, deve-se obter informações sobre a vida sexual da usuária em potencial, para detectar-se sua vulnerabilidade (risco) diante das DST e da AIDS e fazer exame ginecológico para ver como está a saúde dos órgãos genitais da usuária.

Como Utilizar:

Para utilizar o DIU é necessário consultar um ginecologista, pois é ele quem irá fazer os exames prévios necessários e marcar a colocação do método no período menstrual.

Vantagens:

Após ser colocado, o DIU pode permanecer no útero por muitos anos. Dependendo do tipo, por 5 a 10 anos.
Pode ser colocado 60 dias após o parto.
Não exige disciplina em seu uso porque permanece continuamente no corpo da mulher.

Desvantagens:

DIU não é recomendado na presença ou suspeita de: gravidez, câncer no útero ou nas trompas, malformação no útero, hemorragias e presença de anemia constante.
DIU aumenta a possibilidade de inflamações e de manutenção no caso de aquisição de alguma DST.
Em presença de DST, o DIU não deve ser recomendado. Caso já esteja em uso, deve ser retirado.
A inflamação, deve ser tratada antes da colocação do DIU.
Exige um acompanhamento médico periódico.
Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo a AIDS.Apesar de seguro, pode ocorrer uma gravidez com o DIU. Quando isso acontece, o risco de aborto é maior.

Fonte: redece.org

DIU

Dez perguntas sobre o DIU

DIU
DIU

PERGUNTA 1: O que leva o senhor a crer que o mecanismo de ação do DIU seja abortivo ?

RESPOSTA: De todos os métodos abortivos o mais seguro é aquele que introduz um corpo estranho na cavidade uterina. Como corpo estranho o DIU aumenta a contratilidade uterina no sentido de provocar sua expulsão.

Sabemos que na segunda fase do ciclo menstrual (também chamada pós-ovulatória) o organismo da mulher, quando ocorre a fecundação, é invadido pelo hormônio progesterona, secretado pelo corpo lúteo. Este hormônio inibe a contratilidade uterina, mantendo o útero quiescente.

O óvulo fecundado, agora ovo, normalmente, migra pela luz tubária durante três dias e ao atingir a cavidade uterina não apresenta, ainda, a capacidade corrosiva (da sua superfície externa ou trofoblastro) necessária para sua implantação na decídua materna.

Assim, permanece livre por cerca de 3 a 4 dias, até atingir no sétimo dia, a capacidade corrosiva indispensável para a sua nidação. A quiescência uterina, prodigalizada pela progesterona, é indispensável para evitar a contratilidade uterina que, fatalmente, eliminaria o ovo (ainda não fixado no útero).

A presença do DIU, mantendo contratilidade uterina permanente é anormal e a irritação de secreções anormais da decídua (onde deve ocorrer a implantação), favorecem a expulsão do ovo, até então livre na cavidade uterina. Trata- se de um micro-abortamento que ocorre assintomático (em geral).

PERGUNTA 2: Há médicos que dizem que pelo menos o DIU de cobre, como o TCu 380A, não causa aborto, mas mata ou imobiliza os espermatozóides antes da fertilização. O que o senhor tem a dizer?

RESPOSTA: As entidades defensoras do emprego do DIU, não encontrando justificativa fisiológica contra a idéia de que a presença do DIU impede a nidação, apelaram para o emprego de DIU acrescidos de cobre. Esse metal, durante 2 anos (idéia inicial), teria capacidade espermatecida, impeditiva da fecundação.

Sou testemunha de várias clientes, portadoras de DIU de cobre há mais de 6 anos e, entretanto, apesar de anulada a ação espermatecida, permanecem mantendo vida sexual normal sem que ocorram gestações.

PERGUNTA 3: O senhor acha verossímil que um artefato de plástico consiga deter uma marcha de 200 milhões de espermatozóides, ou acredita que o principal mecanismo de ação do DIU é impedir a nidação da criança no útero ?

RESPOSTA: Acredito, como referi na resposta l, que o DIU ao manter exagerada e anormal a contratilidade uterina e ao provocar a irritação da decídua, seja responsável pela expulsão do ovo, que ao chegar na cavidade uterina ainda não apresenta capacidade corrosiva para a sua implantação.

PERGUNTA 4: Em 1982 um grupo de pesquisadores australianos detectou a presença do EPF (early pregnancy factor) em 6 dos 23 ciclos menstruais de 14 mulheres usuárias de DIU. Esta presença não foi seguida pelo acréscimo do beta-HCG, indicando que houve concepção, mas não houve nidação.

Ao contrário, não foi detectado EPF em mulheres que preveniam a fertilização pela abstinência sexual ou pela laqueadura tubária (Early Pregnancy Factor as a monitor for fertilization in women wearing intrauterine devices. Fertil. Steril. 1982 Feb;37(2):201-204). Esta pesquisa já estaria obsoleta ou seus resultados continuariam válidos para atestar o efeito abortivo do DIU ?

RESPOSTA: Na 16ª Edição do livro “Contraceptive Technology”, editado pela Irvington Publishers Inc. (New York) em 1994, os A.A. responsáveis pela sua autoria (em n° de 7), referem: “o exato mecanismo de ação anticonceptiva do DIU é completamente, desconhecido”.

E duas opções são sugeridas:

1. “imobilização dos espermatozóides e ou interferência na sua migração até atingir a trompa” (onde ocorre a fecundação).
2. “apressar a migração ovular na trompa, fazendo com que o ovo atinja a cavidade uterina ainda não preparada para recebê-lo”.

Das duas propostas ações anticonceptivas, a primeira é descartada, pois com DIU simples ou acrescido de cobre, têm sido encontrados espermatozóides vivos na cavidade uterina e na trompa.

A segunda hipótese admitida pêlos AA. concorda, plenamente, com a fisiopatologia da migração e nidação ovular já referida nas respostas anteriores.

No alentado “Manual de Reproducción Humana”, editado pela Federação Internacional das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) e pela Organización Panamericana de la Salud, em 1994, o mecanismo de ação do DIU é tratado discretamente.

Entretanto há referências importantes como:

a) “Todos os DIUs estimulam reação de corpo estranho no endométrio”;
b)
“Um grupo científico da Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou ser improvável que um único mecanismo de ação seja provocado pelo DIU”.

Quanto à pesquisa relacionada a presença do EPF (Early Pregnancy Factor), até hoje ela não foi reformulada.

PERGUNTA 5: O DIU é muito usado como contraceptivo “pós-coital”, sendo inserido no útero vários dias após a relação sexual. Este fato atestaria que ele possui ação abortiva ?

RESPOSTA: De acordo. Sempre pelo mecanismo que provoca sua expulsão pela hipercontratilidade uterina. As “curiosas” que provocam abortamentos precoces sabem muito bem que a presença de uma sonda intra-uterina, fatalmente, segue-se de abortamento.

PERGUNTA 6: O aborto causado pelo DIU poderia ser confundido com um sangramento menstrual sendo despercebido pela própria usuária ?.

RESPOSTA: Sim.

PERGUNTA 7: O fato de, em alguns casos, a criança conseguir aninhar-se no útero e desenvolver-se pode ser usado para negar que o DIU seja abortivo ?

RESPOSTA: Não. Por vezes, particularmente em multigestas (mais de 5 gestações), a imperfeita implantação do DIU torna possível a nidação ovular.

PERGUNTA 8: A ausência de beta-HCG no sangue das usuárias de DIU pode ser um argumento válido para se negar o efeito abortivo do DIU?

RESPOSTA: Não. Isso porque a presença de beta-HCG na circulação materna só ocorre após a nidação ovular manter trocas circulatórias entre a mãe e o ovo.

PERGUNTA 9: Que efeitos nocivos o DIU pode trazer à saúde da mulher?

RESPOSTA: A presença do DIU provoca maior perda hemorrágica menstrual (anemia) e altera a flora vaginal favorecendo infecções genitais.

Eventualmente, podem ocorrer: gestações ectópicas, perfuração uterina e infecções anexiais.

PERGUNTA 10: A que o senhor atribui que alguns médicos neguem categoricamente às suas pacientes que o DIU seja abortivo?

RESPOSTA: Peço licença para não responder esta pergunta. Ela implica em questões éticas. Dentro das limitações que me proponho admito, até prova em contrário, que os colegas que defendem o emprego do DIU, desconhecem a fisiopatologia da fecundação, da migração e da nidação ovular.

BUSSÂMARA NEME

Fonte: www.providaanapolis.org.br

DIU

DIU (Dispositivo Intra- Uterino)

Método Contraceptivo

O DIU, ou Dispositivo Intrauterino, é uma pequena peça de plástico recoberta (na maioria das vezes) com cobre que é colocado dentro do útero.

DIU
DIU

O DIU é tão eficiente quanto a pílula e é uma boa escolha para aquelas mulheres que já tem filhos e que desejam espaçar a próxima gravidez por mais de dois anos, ou para aquelas que tem dúvidas sobre uma solução definitiva.

Os DIUs mais modernos duram de cinco a 10 anos no organismo da mulher.

São colocados dentro do útero pelo médico e é necessário que a mulher faça controle periódico do DIU.

Nem sempre mulheres que não tiveram filhos se adaptam bem ao DIU.

O DIU é inserido no consultório médico com todas as técnicas de antissepsia em um procedimento que leva em média cinco minutos e que causa uma certa dor ou desconforto tipo cólica.

Os DIUs atualmente usados são à base de fios de cobre que destroem os espermatozoides dentro do útero, não permitindo, portanto, a fecundação.

Como funciona o DIU?

O DIU de cobre impede a subida dos espermatozoides pelas trompas (tubas uterinas), não havendo, portanto, a fecundação do óvulo.

Dependendo da quantidade de cobre existente no DIU, ele vai ter maior tempo de uso (permanência no útero) de acordo com a orientação do fabricante.

O DIU é um método eficaz?

0 DIU é um dos métodos anticoncepcionais mais eficazes. Os índices de eficácia são semelhantes aos das pílulas anticoncepcionais, ou seja, 0,1% de falha.

Quais as vantagens do DIU?

Podem ser destacados benefícios importantes como a utilização independentemente da atividade sexual, liberar-se da preocupação diária com a prevenção da gestação, ser comandado unicamente pela mulher, ser uma opção prática e eficaz e ter um período longo de utilização (cerca de cinco anos). Esses benefícios proporcionam à mulher uma sensação de liberdade e comodidade.

Que tipo de mulher deve usar o DIU?

O DIU está mais indicado para aquela mulher que já tem filhos e quer espaçar mais a próxima gravidez (3-5 anos), ou quando a família já está completa; para as mulheres que apresentam contraindicações aos métodos anticoncepcionais hormonais (pílula, injeção); logo após o parto, no período de amamentação, visto que esse método não interfere na amamentação. Porém, o DIU também pode ser utilizado por mulheres que nunca engravidaram.

Mulheres que nunca engravidaram podem usar o DIU?

Sim, também estas mulheres podem se beneficiar do uso do DIU devendo ser avaliadas pelo seu médico.

Quando a mulher pode engravidar após retirar o DIU?

A retirada de um DIU pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. As mulheres que são usuárias do DIU, espontaneamente, terão sua fertilidade (capacidade de engravidar) recuperada em curto período de tempo, mesmo após o uso prolongado. Esse retorno da fertilidade ocorre de modo semelhante a outros métodos anticoncepcionais.

Quais os efeitos colaterais do DIU?

Os efeitos colaterais mais comuns são o aumento do fluxo menstrual e o aumento das cólicas menstruais. Esses efeitos podem ser controlados com a utilização de medicamentos, sempre sob supervisão médica. Geralmente, após os primeiros três meses de utilização, esses sintomas tendem a se normalizar.

Quais são as contraindicações do DIU?

Como todo método anticoncepcional, o DIU também apresenta contraindicações. O DIU não deve ser usado diante da suspeita de gravidez ou gravidez confirmada; suspeitas ou presença de tumores uterinos; em casos de sangramento vaginal sem causa conhecida; nas malformações uterinas e na presença de infecções ginecológicas. Para maiores detalhes sobre esse assunto, consulte seu médico.

Sérgio dos Passos Ramos

Fonte: www.gineco.com.br

DIU

DIU – Dispositivo Intra-Uterino

DIU
DIU – Dispositivo Intra-Uterino

Os dispositivos intra-uterinos são artefatos de polietileno, com ou sem adição de substâncias metálicas ou hormonais, que exercem efeito anticonceptivo quando colocados dentro da cavidade uterina.

Os DIUs podem ser classificados basicamente em categorias:

DIUs não medicados (ou inertes) – não contêm ou liberam substâncias ativas: são unicamente constituídos de polietileno.
DIUs
medicados (ou ativos) – além de matriz de polietileno, contêm substâncias (metais (Cu) ou hormônios) que exercem ação bioquímica local, aumentando a eficácia anticonceptiva.
Dos DIUs medicados, os mais utilizados são os que contêm cobre ou progesterona.

Mecanismo de Ação

De acordo com o Relatório Técnico da Organização Mundial da Saúde (1987), o DIU exerce seu efeito anti-fertilidade de forma variada e pode interferir no processo reprodutivo antes mesmo do óvulo atingir a cavidade uterina.

O DIU atua sobre os óvulos e espermatozóides de várias maneiras:

1 – Estimula reação inflamatória pronunciada no útero, por ser um corpo estranho. A concentração de diversos tipos de leucócitos, prostaglandinas e enzimas nos fluídos uterino e tubários aumentam consideravelmente, especialmente nos DIUs com cobre.
2 –
As alterações bioquímicas interferem no transporte dos espermatozóides no aparelho genital, bem como alteram os espermatozóides e óvulos impedindo a fecundação.

Por esses mecanismos, o acúmulo de evidências que permitem afirmar que um complexo e variado conjunto de alterações espermáticas, ovulares, cervicais, endometriais e tubárias causam a inibição da fertilização.

Critérios de Elegibilidade desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 1996 – Categoria 4)

Neoplasias malignas do colo ou corpo uterino
Sangramento uterino de causa desconhecida
Suspeita de Gravidez
Doença inflamatória pélvica ativa
Mal formação uterina congênita
Coagulopatias
Cervicite Aguda
Risco de doenças sexualmente transmissíveis
História de doença inflamatória pélvica desde a última gravidez

Eficácia

Em geral, os DIUs de cobre são mais eficazes e produzem menos efeitos colaterais que os não medicados. As taxas de gravidez oscilam entre 0,5 – 0,7 por 100 mulheres/ano, são mais baixas que as taxas obtidas com anticoncepcionais hormonais combinados orais e comparáveis aos injetáveis.

Vantagens

É um método de longa duração
É muito eficaz

Desvantagens

Pode provocar sangramento menstrual prolongado
Podem ocorrer cólicas ou dor durante o sangramento

Momento da Inserção

O momento habitual da inserção é durante ou logo após a menstruação (preferencialmente até o 5º dia do ciclo), porque estando o canal cervical mais dilatado a aplicação do DIU é mais fácil e menos dolorosa, além de evitar a colocação em uma mulher com gestação inicial.

No entanto, o DIU pode ser inserido em qualquer época, desde que se assegure que ela não está grávida. No pós parto é recomendável a inserção a partir de 6 semanas.

O DIU pode, também ser inserido logo após a curetagem por um abortamento não infectado. A inserção pode ser realizada no mesmo dia da extração de um DIU vencido.

Efeitos Colaterais

Podem ocorrer alterações no ciclo menstrual
Sangramento menstrual prolongado e volumoso
Cólicas de maior intensidade ou dor durante a menstruação

Benefícios e Riscos

Benefícios

Não interfere nas relações sexuais,

É um método imediatamente reversível

Pode ser inserido durante a lactação

Riscos

Perfuração da parede do útero

O DIU pode deslocar-se ou sair do útero

Fonte: www.unifesp.br

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