Vasectomia

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Vasectomia
Vasectomia

O que é?

A Vasectomia é uma cirurgia simples feita no aparelho genital do homem, através da qual são cortados os canais deferentes. Isso não deixa que os espermatozóides saiam na elaculação (sêmen) para se encontrar com o óvulo da mulher, por isso o homem que realiza a vasectomia não consegue mais engravidar uma mulher. É um método definitivo.

É importante saber que após a realização da vasectomia (depois de ja ter recebido alta médica ou se reestabelecido da cirurgia), o homem não deixa de ejacular ou de sentir prazer na relação sexual. A vasectomia não afeta a capacidade de sentir prazer nem a capacidade de ereção do homem, ou seja, o órgão genital masculino do homem não perde a capacidade de ficar ereto (duro).

Qual a sua eficácia?

 De cada 1000 mulheres que o parceiro fez a vasectomia, apenas uma pode engravidar.

Quais são os efeitos colaterais?

A vasectomia não causa nenhum efeito colateral ou problema de saúde.

IMPORTANTE

A vasectomia NÃO oferece prevenção as DST/HIV-Aids, por isto a camisinha masculina ou a camisinha feminina deve continuar sendo usada em todas as relações sexuais,já qeu somente ela oferece prevenção as DST/HIV-Aids.

O homem não deixará de ejacular, ou seja, continuará ejaculando normalmente só que sem conter espermatozóides no sêmen.

IMPORTANTÍSSIMO

Não existem condições médicas que restringem o uso da vasectomia; entretanto existem condições que recomendam que o procedimento seja retardado. No Brasil, por lei, esse método cirurgico só é permitido para homens com idade acima de 25 anos e com dois filhos.

Fonte: www.adolescencia.org.br

Vasectomia

O que é?

É um método de esterilização masculina, onde são cortados dois canos do interior do escroto (“saco”).

Qualquer um pode fazer Vasectomia?

Não. Somente homens com no mínimo 25 anos ou 2 filhos.

É necessário algum exame antes da Vasectomia?

Primeiro um médico examina a existência de outras doenças (hidrocele, varicocele, hérnia, tumor de testículo), para que sejam tratadas antes.

Também são feitos exames de sangue, quando necessários.

É necessária alguma preparação antes da cirurgia?

Jejum de 8 horas.
No dia da cirurgia, em casa, tomar banho e raspar os pêlos do saco antes de ir para o hospital.
Não beber nenhum tipo de bebida alcoólica.

Como é feita a Vasectomia?

É feita no ambiente hospitalar, por um urologista. A cirurgia é feita com sedação, com um pequeno corte no escroto (“saco”). Dura em torno de 30 minutos e não é necessária a internação.

A Vasectomia dói?

Como é feita com sedação, não há dor. O paciente permanece inconsciente durante todo o procedimento.

Devo tomar algum cuidado após a Vasectomia?

É necessário sempre um acompanhante para voltar para casa após a cirurgia. É necessário também, usar uma cueca especial, durante 1 semana (saqueira). Ao chegar em casa colocar gelo enrolado em uma toalha sobre o saco durante 20 minutos a cada hora até dormir. Não é necessário no dia seguinte. Não é preciso curativo no dia seguinte. Lavar apenas bem com água e sabão para que os pontos caiam sozinhos.

Os pontos caem até 14 dias após a cirurgia.

Quanto tempo devo ficar afastado do trabalho?

No máximo dois dias.

Quanto tempo depois da Vasectomia posso ter relação sexual?

Esperar 1 semana após a cirurgia, mas lembre-se que deve ser com camisinha, do começo ao final da relação, até fazer um novo espermograma.

Quais são as complicações da Vasectomia?

A primeira é a infecção, que pode se apresentar com aumento e dor dos testículos (grãos do saco). A simples abertura dos pontos não significa infecção. A segunda é o hematoma (sangue coagulado dentro do saco que aparece como uma mancha roxa). A terceira é a recanalização (continuar com a possibilidade de engravidar a parceira). Apesar de serem pequenas as chances destas complicações, elas podem ocorrer, por isso não se trata de cirurgia simples, que qualquer profissional da saúde possa fazer. É necessário um especialista para fazer a cirurgia e tratar as complicações.

A vasectomia pode interferir na minha potência sexual?

Não. A cirurgia não altera a potência ou a ejaculação (gozo) e nem a vontade de ter relação sexual

Quando eu vou ter certeza que a cirurgia deu certo?

Somente após 3 meses, é necessário comparecer no planejamento familiar para pegar uma requisição de espermograma (coleta de sêmen). Quando não houver mais nenhum espermatozóide tem-se a confirmação que a Vasectomia deu certo.

Caso eu me arrependa, há possibilidade de reverter a Vasectomia?

Há, mas existem poucos hospitais que fazem a cirurgia de reversão. Mesmo assim as chances de engravidar a parceira após esta cirurgia são pequenas.

Por isso, é necessário pensar muito bem antes de fazer a Vasectomia, pois é um método definitivo de esterilização.

Fonte: www.marcelothiel.med.br

Vasectomia

Cirurgia de vasectomia

Vasectomia é um procedimento cirúrgico de pequeno porte realizado ambulatorialmente e que consiste na interrupção dos Canais Deferentes na bolsa escrotal, impedindo que os espermatozóides sejam eliminados pela ejaculação, tornando o homem estéril, ou seja, incapaz de engravidar uma mulher.

O Líquido Seminal, que corresponde a 98% do material ejaculado, permanece inalterado, sendo que a partir deste momento o homem fica estéril, isto é, manterá relações sexuais normais com sua parceira, com ereção, ejaculação e orgasmo normal, sem mais o risco de gravidez.

Característica da Cirurgia

É segura e de baixo custo – ambulatorial (aproximadamente, 30 minutos)
A anestesia é local, reduzindo riscos cirúrgicos
Não altera a ejaculação nem tão pouco interfere na potência sexual ou algum nível dos hormônios masculinos
A recuperação é na própria residência, sem maiores preocupações
Cuidados antes da Vasectomia (Lei nº 9263)

Em agosto de 1997, foi publicada no Diário Oficial da União a regulamentação do planejamento familiar, com normas para realização dos procedimentos de esterilização, prevendo as penalidades.

Aqui está um resumo da lei 9.263 . Art. 10 – Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:

I- Em homens com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce.

II- Risco à vida da mulher ou do futuro concepto, testemunhado por relatório de dois médicos.

1- É obrigatório o registro escrito e firmado de expressa manifestação da vontade, após informação a respeito dos riscos cirúrgicos.

2- Se Você tem interesse em congelar o esperma para uma eventual inseminação artificial no futuro, entre em contato com o Dr. André Milanezi Lorenzini para maiores informações, isto lhe dará uma tranqüilidade que se eventualmente houver um interesse em ter um filho após a vasectomia, isto será obtido de maneira bem mais fácil.

Preparação

1 – Jejum de 2 horas antes da cirurgia;
2 –
Aparar com uma tesoura os pelos da bolsa escrotal;
3 –
Caso queira ser liberado mais rapidamente para a vida sexual normal após a cirurgia, mantenha uma frequência de relações de 4 a 6 horas antes da cirurgia.
4 –
Se você faz uso diário de algum medicamento ou tem alguma doença em tratamento, informe antes da cirurgia.
5 –
Você receberá informações sobre os cuidados no pós-operatório

1) A vasectomia interfere na potência sexual masculina?

Definitivamente NÃO, pois não há razão orgânica para isto. O procedimento da vasectomia consiste na interrupção de um cretal (“Canal” ou “Vaso Deferente”) na bolsa escrotal, muito longe, do ponto de vista anatômico, dos nervos e artérias que são utilizados na ereção. Não existe possibilidade de ocorrer qualquer tipo de acidente. O órgão genital masculino e os testículos não estão envolvidos no procedimento. Pela mesma razão, não há interferência no prazer sexual (orgasmo). Inversamente, alguns pacientes apontam melhora do prazer sexual pela eliminação do medo de uma gravidez indesejada.

2) Se eu fizer vasectomia, vou parar de ejacular?

Não, porque quando se faz a vasectomia apenas o cretal deferente é interrompido, impedindo a eliminação dos espermatozóides, que corresponde apenas de 1 a 2% do volume do esperma. O líquido seminal (98%) continua saindo normalmente e esta diferença não é perceptível.

3) Cortando o cretal que sai do testículo transportando o espermatozóide, não haverá também a parada de produção do hormônio masculino?

Não, a testosterona, hormônio produzido no testículo, entra na circulação sangüínea (por onde vai ser distribuído a todo o organismo) através das veias dos testículos que não são interrompidas no procedimento de vasectomia.

4) O procedimento é doloroso? Vou sentir dor quando passar o efeito da anestesia?

A anestesia é local, o que significa a introdução de um anestésico líquido sob a pele utilizando uma agulha muito delicada, bem menor que a agulha utilizada para as conhecidas injeções musculares. Invariavelmente, é relatado pelos pacientes apenas uma pequena ardência no local. Durante o procedimento, após a realização da anestesia, não existe nenhum tipo de dor. Após o procedimento, geralmente não é necessário nenhum tipo de analgésico. O mais comum é o comentário da percepção de que “foi mexido”, mas que não chega a configurar dor.

5) Em quantos dias posso ter relações sexuais?

As relações estão liberadas em torno de 7 dias, lembrando-se sempre de usar algum método que evite a gravidez (“camisinha”, pílula ou outros) até fazer o exame de esperma para confirmar que não há mais espermatozóides no ejaculado.

6) Por quanto tempo preciso usar camisinha (ou a parceira usar pílula para evitar a gravidez)?

Em torno de 30 dias ou após um mínimo de 8 a 10 ejaculações geralmente desaparecem todos os espermatozóides do sêmen, inclusive aqueles que estavam armazenados na vesícula seminal, pois mesmo após o procedimento, uma certa quantidade que já estava armazenada, ou seja, já tinha passado pelo ponto da interrupção, é progressivamente eliminada (porém, devido à vasectomia, não ocorre mais a reposição). Isto acontece em torno de 8 a 10 ejaculações.

7) A vasectomia é reversível?

A resposta mais correta é dizer que é e não é. Tecnicamente, hoje se consegue recanalizar o Vaso Deferente com o uso de instrumentos que aumentam a imagem, porém, muitas vezes, mesmo com o retorno do espermatozóide ao sêmen vê-se uma nítida dificuldade de se obter a gravidez. Isto acontece por problemas de formação de anticorpos antiespermatozóide produzidos pelo próprio homem após a realização da vasectomia. Portanto, o procedimento é o melhor método anticoncepcional, mas somente para aqueles casais convictos de que nunca mais irão querer filhos. Se não existe tal convicção, é melhor optar por outros métodos anticoncepcionais.

8) A vasectomia é um método anticoncepcional seguro? Como ela é feita?

É o método mais seguro e cômodo porque independe de participação ativa dos parceiros para evitar a gravidez, como por exemplo, lembrar-se de tomar anticoncepcional praticamente todos os dias; ter que “vestir” o preservativo ou diafragma; ter os cuidados que o DIU exige, inclusive com reavaliações periódicas; etc.. A segurança da efetividade do método é, inclusive, sempre confirmada com a realização do exame de esperma após, aproximadamente, 30 dias.

No procedimento, utiliza-se 4 manobras clássicas para definitivamente interromper o cretal sem o risco de haver uma recanalização espontânea:

I. corte do canal.
II.
cauterização dos dois cotos para causar a formação de um tecido cicatricial com a finalidade de obstruir ambas as extremidades dos cotos.
III.
Ligadura com fio inabsorvível, ou seja, “amarra-se” os cotos do vaso com um fio.
IV.
sepultamento da extremidade (coto) do Vaso Deferente que vem do testículo. Este fica totalmente envolvido na membrana que o circunda, isolando-o dos tecidos vizinhos.

9) O que é o método chinês de vasectomia?

A única diferença deste método para o tradicional é o local e o modo de abordagem do Vaso Deferente (ao invés de duas pequenas incisões laterais no escroto, faz-se uma abordagem central com punção e alargamento da pele ao invés das incisões). Internamente o procedimento é idêntico.

10) O que acontece com os espermatozóides após a vasectomia?

Os espermatozóides já formados vão sendo destruídos e absorvidos pelo organismo e as células germinativas, aquelas que produzem novos espermatozóides diminuem ou até mesmo param de produzir logo que aumenta a pressão dentro do cretal que foi obstruído pela vasectomia.

11) Quais as complicações possíveis da cirurgia?

São poucas e de pouca repercussão (os números entre parênteses referem-se a um estudo inglês onde foram realizadas 6.248 vasectomias e corresponde à porcentagem de complicações. Schmidt, S.S.: Vasectomy by section, luminal fulguration and fascial interposition: results from 6248 cases. British Journal of Urology, 76h37min-375,1995): hematoma no local (0,3%), infecção tratada domiciliarmente (0,7%), epididimite congestiva (4,8%). Não houve casos de infecções de maior gravidade. A epididimite congestiva ocorre pela própria razão de ser da vasectomia, pois, em alguns casos, os espermatozóides que ficam retidos causam esta alteração que é tratada com antiinflamatório e aplicação de gelo.

12) Em quanto tempo posso voltar a trabalhar e a praticar esportes?

Para atividades que não utilizem força física, o retorno pode ser em 48 horas. Para trabalhadores braçais ou para aqueles que praticam esportes, o ideal é aguardar 5 dias.

13) Quando devo retirar os pontos?

Não é necessário retirar os pontos. Ou porque os pontos são absorvíveis, ou porque o orifício é tão pequeno que se dispensou a colocação do mesmo.

14) Preciso tomar antibióticos?

Não é necessário o uso.

15) Como fica o banho?

No dia seguinte já se pode tomar banho de chuveiro. O banho de banheira não é recomendado por 10 dias.

Fonte: drandre.site.med.br

Vasectomia

Castração Masculina: A Vasectomia

É uma operação cirúrgica levada a cabo para esterilizar ao homem.

Na vasectomia os dois canais deferentes, pelos quais passa o esperma dos testículos até a vesícula seminal, são localizados mediante uma pequena incisão no escroto. O urólogo corta uma porção de cada um, ata ou cauteriza os extremos e sutura o corte. A operação é com anestesia local, indolor e o período de recuperação é breve.

Segundo os últimos estudos científicos, os efeitos a longo prazo no sistema imunológico revelam que a vasectomia pode provocar graves problemas de saúde.

Depois da vasectomia a produção de esperma é a mesma que antes, aproximadamente 50.000 espermatozóides por minuto. Ao carecer de uma passagem anatómica natural, os espermatozóides são consumidos por células destrutoras do nosso sistema imunológico (macrófagos), degenerando-se e produzindo antígenos (substancias desconhecidas para o nosso organismo), que fazem com que se reproduzam anticorpos, os quais atacam aos espermatozóides, ao não reconhecê-los, gerando os “Anticorpos Antiesperma”.

O que acontece ao sistema autoimune?

Os anticorpos imunizam-nos de certas doenças especificas do ambiente exterior. Através dos antígenos o corpo é ativado para produzir os anticorpos apropriados para sua defesa.

O grave problema é quando o corpo gera defesas contra as células que ele mesmo produz, como ocorre na vasectomia e então o corpo se converte em “AUTOIMUNE”, alérgico a si próprio.

Vários estudos científicos tem descoberto tais anticorpos como resposta aos antígenos do esperma depois da vasectomia.

Quais são as doenças Autoimunes?

A autoimunidade tem implicações na escleroses múltipla, diabetes mellitus, artrites reumatóide, alguns tipos de hepatites, doença de Addison (funcionamento inadequado das glândulas da adrenalina) e lúpus eritematoso.

Um estudo realizado por Thomas B. Clarkson e Nancy J. Alexander, chegou à conclusão que a “resposta imunológica aos antígenos do esperma, que amiúdo acompanha a vasectomia, pode agravar a arterioscleroses.”

As doenças arterioscleróticas, tais como a tromboses coronária, a embolia pulmonar, a tromboflebiti, a artrites e a angina de peito agravam-se ao consumir alimentos ricos em colesterol.

A análise do Dr. Roberts feito nos seus próprios pacientes, achou uma elevada correlação entre as doenças sistémicas e os homens que foram operados recentemente de vasectomia. Observou súbitas aparições de tromboflebiti, embolia pulmonar, aumento dos nódulos linfáticos, inflamação das articulações, narcolepsia severa (sonolência incontrolável), hipoglicemia, diabetes mellitus, desequilíbrios hormonais com a conseguinte impotência sexual, mau funcionamento do fígado, erupções na pele, inflamação do epicárdio, inflamação da próstata, fibrose muscular, desordens alérgicas, escleroses múltipla aguda e coagulação alterada do sangue.

Quais são os efeitos psicológicos secundários da esterilização?

Um estudo realizado em 1996 pelo Dr. Frederick Ziegler, acerca de doentes operados de vasectomia e suas mulheres, mostrou “mudanças adversas surpreendentes”, com desordens na personalidade.

Qualquer pessoa que pense numa esterilização é-lhe dito, ou se lhe deveria dizer, que a operação é relativamente irreversível. Somente um 33% do regresso à condição anterior à da vasectomia e ligação dos canais tem um êxito completo. Quando uma pessoa decide realizar este processo irrevogável, é psicologicamente difícil para ele, ou para ela admitir que cometeu um erro. Isto explica porquê o número dos que querem recomendar ou expressar satisfação sobre a esterilização é sempre maior que o número de pacientes que se queixam dos resultados reais da sua própria operação.

Como explica o Dr. Wolfers, essa discrepância nos questionários recebidos dos pacientes consiste em que “a necessidade de convencer-nos a nós mesmos é satisfeita convencendo a outros”.

Assim, um estudo de 1.191 operados de vasectomia numa campanha de esterilização na Índia, revelou um alto índice de impotência sexual nos interrogados. No entanto, o 92% do mesmo grupo expressou estar satisfeito com a operação.

Quais são as consequências sociais da esterilização?

Há uma grande necessidade de investigar as consequências sociais da esterilização. Uma das preocupações é a implicação de ver o próprio corpo como uma máquina que pode desligar-se sê uma das suas funções já não é mais necessária. Isto traz graves consequências. Os gatos e os cães são esterilizados a conveniência dos seus amos. Mas, quem são os amos na ordem social humana?

Pode a esterilização “voluntária” conduzir à esterilização “forçada”?

Sim, quiçás o maior perigo social da esterilização “voluntária” é que se encontra somente a meio caminho da esterilização “forçada”.

Mantendo as pessoas ignorantes de que a realidade da esterilização deliberada é um mal sério, e no seu lugar se faz crer que é uma ação moralmente neutra, o caminho fica traçado para a esterilização “forçada”. Em qualquer ordem social decente, os cidadãos podem ser forçados moralmente a fazer certas coisas, mas não podem ser forçados moralmente a realizar ações más ou a consenti-las. Por exemplo as leis de trânsito nos obriga a não exceder certos limites de velocidade, mas não há nada inerentemente negativo em conduzir mais lentamente. Portanto, as leis de trânsito não são uma forma moral justificada de coerção.

No entanto, a esterilização ataca a integridade da pessoa humana. Ainda quando isto possa ser justificado algumas vezes como castigo por um crime, o mal da esterilização não pode ser forçado a ninguém como assunto de política social. Não obstante, os nazis esterilizaram aqueles que consideravam “irreversíveis” de acordo com as normas nazis, e Indira Gandhi lançou uma esterilização massiva coerciva que finalmente provocou uma revolta das massas que teve como consequência a sua derrota eleitoral. Nos Estados Unidos, Margaret Sanger, a fundadora da Planificação Familiar, aprovou a esterilização dos pobres e tem havido outros intentos para usar a esterilização como controle forçado da população.

Nestes últimos dias tem-se realizado uma publicidade orientada principalmente aos varões para que realizem a vasectomia. No México, o filho de um famoso cantor realizou este tipo de cirurgia, igualmente aconteceu com um outro cantor famoso da República Dominicana.

Na Colômbia, no Valle Del Cauca, um homem tomado pela violência, ante a fome dos seus 8 filhos e de tudo o que lhe acontecia, tomou de assalto o departamento onde funcionava a Sede de Solidariedade Social e com uma navalha manteve reféns os seus empregados.

A partir disto Juvencio Grueso converteu-se numa figura pública nacional, onde muitas pessoas solidarizaram-se com ele, e ademais, foi convencido para que realiza-se a vasectomia. Assim o fez, montando-se um grande aparato publicitário.

Qual é a crua realidade da vasectomia?

Devemos ter cuidado com essa publicidade, já que a vasectomia tem muitas complicações:

O hematoma, ou seja a acumulação de sangue no escroto

A epididimite, que é a inflamação do epidídimo na parte alta dos testículos, a qual provoca febre, dor, mal-estar e requer repouso e antibióticos.

O mais grave são os anticorpos antiesperma, já que os testículos continuam produzindo espermatozóides e os mesmos não encontram saída ao exterior, acumulando-se e formando assim pequenos nódulos ou grânulos espermáticos.

Estes grânulos constituem parte de uma reação imunológica que trata de imunizar o varão contra o seu próprio esperma, onde qualquer que seja a quantidade de espermatozóides produzidos pelos testículos sejam destruídos imediatamente como se fosse uma doença. Originando tudo isto a terrível Impotência Sexual.

Outra complicação é que os anticorpos antiesperma ao destruir suas próprias células podem entrar num processo de confusão celular e destruir outras células do corpo, originando as chamadas doenças autoimunes como a Diabetes Mellitus, a Artrites Reumatóide, etc.

O homem que realize a vasectomia tende a engordar, sobre tudo na parte baixa do corpo, nos glúteos. Conhecemos vários varões que engordaram como os animais quando os castram.

Estudos realizados em Oregon, Estados Unidos, têm vindo a comprovar que a vasectomia acelera o endurecimento das artérias e por isso os vasectomizados têm maiores probabilidades de sofrer ataques cardíacos.

A Bíblia dá orientação em relação à vasectomia?

Sim, em Deuteronômio 23:1 diz: “Aquele a quem forem trilhados os testículos ou cortado o membro viril, não entrará na assembleia do Senhor”.

O quê devem fazer os varões que não querem ter filhos e não se lhes recomenda a vasectomia pelas suas graves consequências?

A sabedoria e a ciência gnóstica abre-lhe as portas do real conhecimento à humanidade e convidam a conhecer o Kriya-yoga ou sexo sábio e consciente que, para além de ser o método perfeito para o controle da concepção, permite a grande libertação espiritual da raça humana.

Fonte: www.anael.org

Vasectomia

Trata-se de uma cirurgia que interrompe o canal de passagem do espermatozóide para fora do organismo.

A indicação da cirurgia

A vasectomia é indicada como um método contraceptivo com 100% de sucesso.

Desde que realizada adequadamente. Um outro objetivo da cirurgia é proteger o epidídimio (que armazena e capacita os espermatozóides) e o testículo de infecções que podem descer de outros órgãos genitais, como próstata, bexiga.

Os passos da cirurgia

Vasectomia
Após uma anestesia local, é feito um pequeno corte na raiz da bolsa escrotal.
A cirurgia não exige internação prévia no hospital

Vasectomia
O canal deferente, responsável pela passagem do sêmen desde o testículo
até o órgão genital masculino, é isolado com pinças para facilitar o corte

Vasectomia
São feitos dois nós com fios especiais no canal deferente para
que o líquido não vase. Os nós permanecem depois da cirurgia

Vasectomia
Para interromper a passagem do espermatozóide, o canal tem que ser
cortado, retirando-se um pequeno pedaço, e amarrado

O ciclo do espermatozóide

No testículo exócrino, a célula germinativa (espermatozóide) é produzida.
O espermatozóide sai do testículo parado, sem movimento. No epidídimio, ele adquire mobilidade e é capacitado para fecundar.
O fluído produzido pela vesícula seminal garante a nutrição e a alcalinidade do líquido seminal.
A próstata complementa o líquido ejaculado com um líquido rico em substâncias, como lipídios, hormônios, micronutrientes.

Após a cirurgia

A absorção do espermatozóide pelo organismo

Como as células germinativas deixam de ser expulsas do organismo, são absorvidas pela circulação sanguínea. Células do sangue, os leucócitos, ficam responsáveis por destruí-las.

Depois de absorvida e eliminada por células do corpo, a proteína que fica no sangue da célula germinativa (espermatozóide) começa a promover reações de defesa no corpo.

Infertilidade imunológica

A proteína do espermatozóide, depois de a célula ter sido destruída pelos leucócitos do sangue, promove a formação de substâncias de defesa contra ela. Isto estabelece a infertilidade imunológica, que vai aumentando ao longo do tempo. Quando o homem pretende reverter a vasectomia, o líquido seminal está cheio destas substâncias.

A reversão

As extremidades do canal deferente são unidas permitindo a passagem do espermatozóide. A produção de células germinativas, antes reduzida, volta ao normal.

Mas apenas 50% dos casos de reversão até cinco anos da cirurgia conseguem manter o espermatozóide saudável.

Quando exames constatam a infertilidade imunológica (rejeição natural ao espermatozóide), há medicamentos que buscam reverter o processo criado para defender o organismo do “corpo estranho”. Esses tratamentos químicos podem aumentar as chances de sucesso da cirurgia de reversão.

O que você precisa saber

Depois da cirurgia

Durante as três ou quatro primeiras semanas do pós-operatório, é aconselhável manter relações sexuais ainda com preservativo. Pode haver espermatozóides acumulados no que se chama de ampola do deferente (lugar onde as células germinativas ficam armazenadas). Para ter total segurança, o conselho é voltar à atividade sexual sem outros métodos contraceptivos depois de o espermograma (exame que avalia a quantidade de células germinativas no sangue) revelar a ausência total de espermatozóide. O prazo médio é de 25 dias.

A vida sexual

Alguns tabus assustam os homens que pretendem submeter-se à vasectomia. Entre eles, o que mais preocupa é a impotência.

Segundo os médicos, essa possibilidade não tem fundamentação científica.

Outros mitos que não precisam ser levados a sério: a vasectomia não engorda e nem provoca câncer.

Fonte: www.santalucia.com.br

Vasectomia

Existem quaisquer restrições clínicas tais como a idade do usuário, número de filhos vivos ou período obrigatório de espera para um homem se submeter à vasectomia ?

Recomendações

a) Idade ou número de filhos vivos?

Não. Em termos de segurança não há restrições clínicas de idade ou número de filhos vivos para um homem se submeter a esterilização, mas ambos precisam ser considerados durante o processo de orientação para minimizar o potencial de arrependimento. Embora a vontade do usuário seja uma preocupação importante, ele deve compreender que uma idade jovem é um fator de risco para arrependimento.

b) Período de espera?

Não. Se um homem foi orientado e escolheu uma vasectomia não deve ser necessário um período de espera. No entanto, é benéfico para o homem ter tempo para pensar sobre a sua decisão. No entanto, o índice de arrependimento, mesmo com uma idade jovem na ocasião da vasectomia, permanece baixo. A orientação é importante para minimizar o potencial de arrependimento.

O consentimento da esposa é necessário antes do homem se submeter a vasectomia?

Recomendações

Não. O consentimento da esposa não deve ser obrigatório para um homem se submeter à vasectomia. Entretanto, o homem pode querer discutir a decisão com sua esposa e família.

Racionalidade

Não existem estudos sobre arrependimento masculino baseado na influência do consentimento da esposa sobre a decisão para uma vasectomia. Em geral, a literatura apoia os achados de que os casais que chegam a uma decisão em conjunto ficam mais satisfeitos com a sua decisão.

Quem pode realizar a vasectomia?

Recomendações

Vasectomias podem ser realizadas por qualquer profissional da saúde que recebeu treinamento apropriado para realizar a vasectomia. Médicos, enfermeiras, obstetrizes ou outro componente da equipe de saúde que tenha experiência cirúrgica podem realizar vasectomias com eficiência quando devidamente capacitados.

Racionalidade

Vários tipos de médicos, incluindo médicos gerais, cirurgiões gerais, outros especialistas (tais como obstetras-ginecologistas) e profissionais paramédicos podem receber treinamento para realizar vasectomia.

São necessários métodos anticoncepcionais de retaguarda após a vasectomia?

Recomendações

Sim. Embora um homem possa ter relações sexuais dois ou três dias depois do procedimento se assim o desejar, uma vasectomia não é imediatamente eficaz. As recomendações são para que métodos de retaguarda sejam usados por 12 semanas seguindo a vasectomia ou pelo menos 20 ejaculações. Quando viável, deve ser realizada uma análise de sêmen para verificar que o sêmen já não contêm espermatozoides.

É importante reconhecer que um homem vasectomizado pode ainda adquirir ou transmitir DST e pode precisar usar um método de retaguarda (p.ex., camisinhas) para proteger a si ou sua(s) parceira(s).

Racionalidade

Pode levar vários meses para o canal ligado liberar o esperma contido nele no momento da vasectomia. Esse tempo varia de homem para homem. Sendo assim, o método de retaguarda para prevenção de gravidez (p.ex., camisinhas, DMPA para a parceira) terá que ser usado por pelo menos 12 semanas ou 20 ejaculações.

Qual é o cronograma apropriado de seguimento após a vasectomia?

Recomendações

Uma visita de seguimento dentro de 7 a 14 dias após a vasectomia é recomendada para verificar os locais de incisão, remover quaisquer suturas e procurar sinais de complicações. Se viável, deve ser realizada uma analise de sêmen depois de 20 ejaculações ou 12 semanas para verificar que a azoospermia foi conseguida. O usuário deve ser estimulado a retornar imediatamente se ele tiver quaisquer problemas (p.ex., sangramento, inchaço, febre, dor) ou a qualquer momento que ele tiver perguntas ou preocupações.

Racionalidade

O exame de seguimento deve ser realizado de 7 a 14 dias após a cirurgia. Os usuários devem receber orientação sobre sinais de perigo e razões para retornar para revisão.

A vasectomia causa efeitos adversos à saúde a longo prazo?

Recomendações

Não, baseado evidências disponíveis. Estudos não tem sido conclusivos sobre um possível risco maior de câncer da próstata. Embora vários estudos não encontram esta associação dois estudos encontraram um pequeno aumento no risco. Um importante estudo também não encontrou associação entre vasectomia e outros efeitos à saúde incluindo doença cardiovascular.

Racionalidade

Baseado em provas biológicas e epidemiológicas, é pouco provável que a vasectomia cause câncer da próstata ou efeitos sobre a saúde a longo prazo tais como doença cardiovascular. Um estudo recente e dois anteriores examinaram a associação entre vasectomia e câncer da próstata. Zhu et al, em estudo casos-controle de uma população onde a vasectomia era freqüente, nada encontraram. Massey et al e Sidney et al, em seus estudos, empregaram a técnica de coorte. O primeiro efetuou um estudo retrospectivo de 10.590 homens vasectomizados e o segundo efetuou um estudo prospectivo de 5.119 homens vasectomizados seguidos por um tempo médio de 6.8 anos.

Em nenhum destes estudos foi encontrada uma associação entre vasectomia e câncer da próstata. Giovannucci et al encontrou taxas de probabilidade de 1,56 e 1,66, respectivamente, em dois estudos de coorte. No entanto, explicação biológica plausível para este fato não foi encontrada pelos especialistas.

Efeitos adversos à saúde a longo prazo?

Recomendações

A vasectomia não afeta a função sexual normal. Depois de uma vasectomia, o corpo continua a produzir hormônios masculinos que ajudam o homem a ter ereções, impulso sexual e ejaculação. Um homem pode até sentir que seu desejo sexual está aumentado porque ele já não se preocupa em engravidar a sua parceira.

Racionalidade

A vasectomia somente envolve a oclusão de dois pequenos ductos; não há remoção de glândulas ou órgãos. Sendo assim, não interfere com a produção de testosterona e a espermatogenese.

Uma vasectomia deve ser considerada permanente?

Recomendações

Sim. Embora existam procedimentos para reverter uma vasectomia, a cirurgia é muito complexa e cara e a taxa de êxito depende de vários fatores tais como tipo do procedimento de reversão, a experiência do médico com o procedimento de reversão, tempo decorrido desde a vasectomia, a qualidade e quantidade do esperma do usuário, os efeitos anatômicos da vasectomia original, presença de anticorpos anti-espermatozoides, e a fertilidade da parceira do usuário. Embora relatórios indicaram a presença de esperma no ejaculado em mais de 67% de homens que se submeteram a reversão da vasectomia, a porcentagem de sucesso, medido por gravidez entre as parceiras, era de 16 a 85%, com mais da metade dos estudos relatando que menos de 50% das esposas conseguiram uma gravidez intra-uterina.

Racionalidade

A reversão de uma vasectomia é uma cirurgia extremamente complexa que deve ser realizada por cirurgiões altamente treinados e experientes. As técnicas micro-cirúrgicas requerem aproximadamente 40 horas de treinamento intensivo além de prática freqüente até que um cirurgião seja proficiente. A reversão da vasectomia pode ser realizada utilizando técnicas micro ou macro cirúrgicas, cada uma com as suas vantagens e desvantagens. Belker et al e Fox encontraram que a taxa de fertilidade após a reversão da vasectomia diminuiu enquanto o tempo entre a reversão e a vasectomia original aumentou. A taxa de fertilidade também pode ser afetada pela cicatrização pós-cirúrgica do lumen, uma falta de esperma na ejaculação e possivelmente a presença de anticorpos anti-espermatozoides.

Classificação de Procedimentos Selecionados para Vasectomia

Procedimento Classe Racionalidade
Exame Genital A Necessário para afastar patologia escrotal.
Pressão sangüínea C Pressão sangüínea não é relacionada ao uso seguro
de vasectomia.
Avaliação de DST por testes
de laboratório (para pessoas
assintomáticas)
C Não existem exames de laboratórios necessários
para vasectomia em pessoas assintomáticas.
Testes de laboratório
rotineiros ou obrigatórios
(p.ex.: colesterol, glicose,
testes de função renal)
D Não existem exames de laboratório necessários
para vasectomia.
Procedimentos apropriados
para prevenção de infecções
A Procedimentos apropriados para prevenção de
infecções são importantes para minimizar o risco
de infecção à usuários e prestadores.

Pontos específicos na
orientação para esterilização
masculina:

Eficácia

Uso de método de
retaguarda (veja pergunta 4)

Irreversibilidade do método

Efeitos colaterais comuns

Sinais e sintomas para
voltar ao prestador de
atenção à saúde

Proteção contra DST
(quando/conforme
apropriado)

Orientação pós-cirúrgica

A

A orientação apropriada é importante para
assegurar o consentimento informado antes de se
submeter a uma cirurgia de esterilização.

Orientação apropriada pode também minimizar
futuro arrependimento.

A vasectomia deve ser considerada como
método anticoncepcional permanente.

Referências para a Tabela de Procedimentos: 1) World Health Organization. Improving access to quality care in family planning: medical eligibility criteria for contraceptive use. Geneva: WHO, 1996.

CLASSES

Classe A = essencial e obrigatório ou de outra maneira importante em todas as circunstâncias, para o uso seguro e eficaz do método anticoncepcional.
Classe B =
racional clínica / epidemiológicamente em algumas circunstâncias para otimizar o uso seguro e eficaz do método anticoncepcional, mas pode não ser apropriado para todas as usuárias em todos os contextos.
Classe C =
pode ser apropriado para boa atenção à saúde preventiva, mas não é materialmente relacionado ao uso seguro e eficaz do método anticoncepcional.
Classe D =
não relacionado materialmente tanto à boa atenção à saúde preventiva de rotina ou ao uso seguro e eficaz do método anticoncepcional.

Fonte: www.reproline.jhu.edu

Vasectomia

1. O que é vasectomia

A vasectomia é a ligadura dos canais deferentes no homem. É uma pequena cirurgia feita com anestesia local em cima do escroto (saco). Não precisa de internação. É uma cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isto, o homem tem de ter certeza absoluta que nunca mais poderá ter filhos.

A vasectomia é uma pequena cirurgia que impede a liberação de espermatozóides pelo homem, impossibilitando assim a gravidez. Portanto é um método anticoncepcional para os homens. Trata-se de uma cirurgia que interrompe o cretal de passagem do espermatozóide para fora do organismo. É um procedimento bastante simples onde as vias de saída dos espermatozóides no saco escrotal são cortadas.

Esse é considerado um método anticoncepcional definitivo já que nem sempre a reversão é possível, por isso só é recomendado apenas para quem já tem filhos e realmente tenha certeza que não quer outros.

Mesmo com a interrupção da saída dos espermatozóides, o homem continua ejaculando, liberando os líquidos produzidos nas vesículas seminais e na próstata.

A eficácia da vasectomia é de 0,1%, ou seja, de todos as cirurgias que são feitas, de cada 1000, 1 tem chance de falhar, ou seja, uma gravidez pode ocorrer. Isto pode acontecer devido ao não zeramento no exame de espermograma, ou até mesmo religamento dos canais deferentes.

Alguns tabus assustam os homens que pretendem submeter-se à vasectomia.

Entre eles, o que mais preocupa é a impotência.

Segundo os médicos, essa possibilidade não tem fundamentação científica.

Outros mitos que não precisam ser levados a sério: a vasectomia não engorda e nem provoca câncer.

2. Localização do cretal deferente

Vasectomia
(A). Vesícula seminal
(B). Próstata
(C). Cretal deferente
(D). Epidídimio
(E). Testículo

3. A indicação da cirurgia

A vasectomia é indicada como um método contraceptivo com 100% de sucesso. Desde que realizada adequadamente. Um outro objetivo da cirurgia é proteger o epidídimio (que armazena e capacita os espermatozóides) e o testículo de infecções que podem descer de outros órgãos genitais, como próstata, bexiga.

4. Os passos da cirurgia

A cirurgia dura cerca de 10 minutos.
Após uma anestesia local, é feito um pequeno corte na raiz da bolsa escrotal. A cirurgia não exige internação prévia no hospital.
O cretal deferente, responsável pela passagem do sêmen desde o testículo até o órgão genital masculino, é isolado com pinças para facilitar o corte.
São feitos dois nós com fios especiais no cretal deferente para que o líquido não vase. Os nós permanecem depois da cirurgia.
Para interromper a passagem do espermatozóide, o cretal tem que ser cortado, retirando-se um pequeno pedaço, e amarrado.

5. O ciclo do espermatozóide

No testículo exócrino, a célula germinativa (espermatozóide) é produzida.
O espermatozóide sai do testículo parado, sem movimento. No epidídimio, ele adquire mobilidade e é capacitado para fecundar.
O fluído produzido pela vesícula seminal garante a nutrição e a alcalinidade do líquido seminal.
A próstata complementa o líquido ejaculado com um líquido rico em substâncias, como lipídios, hormônios, micronutrientes.

6. O que acontece após a cirurgia

Ocorre a absorção do espermatozóide pelo organismo. Os espermatozóides que deixam de ser expulsos do organismo no mecanismo da ejaculação passam a ser destruídos por células do sistema imunológico.

A proteína dos espermatozóides passa para a circulação sangüínea e provoca uma resposta imunológica do corpo.

A longo prazo, cria-se um problema chamado de “Infertilidade imunológica” no caso de o paciente se arrepender. Mesmo fazendo uma reversão e religando o cretal deferente, o organismo continuará a estranhar a proteína e matará os espermatozóides.

A proteína do espermatozóide, depois de a célula ter sido destruída pelos leucócitos do sangue, promove a formação de substâncias de defesa contra ela. Isto estabelece a infertilidade imunológica, que vai aumentando ao longo do tempo.

Quando o homem pretende reverter a vasectomia, o líquido seminal está cheio destas substâncias.

Como as células germinativas deixam de ser expulsas do organismo na ejaculação, são absorvidas pela circulação sanguínea. Células do sangue, os leucócitos, ficam responsáveis por destruí-las.

Depois de absorvida e eliminada por células do corpo, a proteína que fica no sangue da célula germinativa (espermatozóide) começa a promover reações de defesa no corpo.

1. Os espermatozóides que deixam de ser expulsos do organismo passam a ser destruídos por células do sistema imunológico.
2.
A proteína dos espermatozóides passa para a circulação sangüínea e provoca uma resposta imunológica.
3. Infertilidade imunológica:
a longo prazo, cria-se um problema no caso de o paciente se arrepender. Mesmo fazendo uma reversão e religando o cretal deferente, o organismo continuará a estranhar a proteína e matará os espermatozóides.

Após a cirurgia, como cuidados pós-operatório, durante uma semana deve-se evitar relações sexuais, esportes ou esforços físicos que possam prejudicar a cicatrização e a recuperação.

7. A reversão da vasectomia. Quem pode fazer a reversão da vasectomia?

Pode-se fazer uma microcirurgia para reverter a esterilização masculina efetivada pela vasectomia nos homens que uma vez decidiram não ter mais filhos e escolheram a vasectomia como método contraceptivo, e se arrependeram ao retomarem o interesse em gerar filhos.

É o caso de homens divorciados que já fizeram a cirurgia de esterilização e buscam a possibilidade de ter mais filhos depois que encontraram uma nova parceira.

Todo homem que fez vasectomia e se arrependeu pode fazer a reversão.

Quanto tempo dura a cirurgia de reversão?

Quanto a duração da cirurgia ela leva no mínimo 2 horas e 30 minutos e pode durar até 8 horas. A internação é de 24 horas. O paciente deve evitar exercícios físicos e relações sexuais durante uma semana.

Como é feita a cirurgia de reversão?

Depois de uma anestesia peridural ou geral, é feito um corte de até dois centímetros na raiz da bolsa escrotal.
O cretal deferente é preparado para ser religado. Amostras são coletadas para verificar a presença de espermatozóides.
As extremidades do cretal deferente são religadas. Os médicos usam fios com espessura menor que de um fio de cabelo.
O cretal deferente é novamente restaurado, permitindo novamente a passagem dos espermatozóides.
As extremidades do cretal deferente são unidas permitindo a passagem do espermatozóide. A produção de células germinativas, antes reduzida, volta ao normal. Mas apenas 50% dos casos de reversão até cinco anos da cirurgia conseguem manter o espermatozóide saudável.

Quando exames constatam a infertilidade imunológica (rejeição natural ao espermatozóide), há medicamentos que buscam reverter o processo criado para defender o organismo do “corpo estranho”. Esses tratamentos químicos podem aumentar as chances de sucesso da cirurgia de reversão.

8. Cuidados a tomar depois da cirugia de reversão

Depois da cirurgia, durante as três ou quatro primeiras semanas do pós-operatório, é aconselhável manter relações sexuais ainda com preservativo. Pode haver espermatozóides acumulados no que se chama de ampola do deferente (lugar onde as células germinativas ficam armazenadas).

Para ter total segurança, o conselho é voltar à atividade sexual sem outros métodos contraceptivos depois de o espermograma (exame que avalia a quantidade de células germinativas no sangue) revelar a ausência total de espermatozóide. O prazo médio é de 25 dias.

9. Chances de recuperar a capacidade reprodutiva

Verifique quais as chances de um homem recuperar a capacidade reprodutiva após a reversão. O sucesso depende de há quanto tempo foi feita a vasectomia.

Fonte: Correio Braziliense

Vasectomia

A cirurgia de vasectomia é considerada uma pequena cirurgia e normalmente é feita em clinica médica ou consultório medico, raros casos são feitos em hospitais.

Esta cirurgia consiste na ligadura, seção e retirada de um fragmento dos canais deferentes.

Estes canais são responsáveis pelo transporte dos espermatozóides, do epidídimo a vesícula seminal e próstata.

A próstata e vesícula seminal são responsáveis por 98% do material ejaculado.

Assim sendo após a vasectomia o homem não percebe nenhuma alteração quanto ao volume ejaculado.

CUIDADOS PRÉ E PÓS VASECTOMIA

O homem que deseja fazer a cirurgia de vasectomia tem que tomar alguns cuidados que são muito importantes antes e depois da cirurgia:

a) Caso tenha alguma doença em tratamento, esta deve ser comunicada ao urologista, pois doenças como diabetes distúrbios de coagulação e hipertensão arterial podem prejudicar o pos-operatório.
b)
Quanto a exames pré-operatórios, estes não são obrigatórios desde que o paciente não tenha no momento nenhuma doença em tratamento e esteja gozando de boa saúde.
c
)O paciente deve apresentar no consultório de seu urologista com um acompanhante e de preferência a sua esposa.
d)
Para a cirurgia propriamente dita o paciente deve fazer a raspagem dos pelos pubianos e da bolsa escrotal , esta raspagem deve ser bem feita pois os pelos pubianos atrapalham o ato cirúrgico e são um dos fatores de infecção pos operatório. Corte os pêlos pubianos ao redor de 4 horas antes da cirurgia.
e)
No dia da vasectomia e nos dois dias seguintes programe a sua vida para não ter grandes atividades físicas. Quanto mais repouso melhor será o seu pós operatório.
f)
Durante a cirurgia procure ficar o mais relaxado possível pois isto relaxará a bolsa testicular e facilitará a cirurgia.
g)
Após a vasectomia, chegando em casa prepare uma bolsa de gelo e coloque sobre a bolsa testicular e deixe por 2 horas (Um saco plástico com 6 a 8 pedras de gelo). Isto diminuirá o edema local e terá efeito anti-hemorrágico.
h)
Troque o curativo todos os dias após o banho, o banho pode ser no mesmo dia da vasectomia e com o sabonete de seu uso diário, até a queda do último ponto.
i)
Após a queda do ultimo ponto, que ocorre entre 7 a 10 dias o paciente já pode voltar a sua vida sexual normal.
j)
Voltando a vida sexual, nas primeira 25 relações sexuais, ainda pode haver espermatozóide remanescente com risco de gravidez. Estas relações sexuais devem ser realizadas com todos os cuidados para não engravidar
k)
Passando estas 25 relações sexuais, deverá ser feito o exame de espermograma, e somente após este exame negativo o paciente estará liberado para vida sexual normal sem mais o risco de gravidez .

ATO CIRÚRGICO DA VASECTOMIA

Quando for começar a vasectomia coloque as duas mãos atrás da cabeça e mantenha lá até o final da cirurgia. Caso esteja com desconforto local pela posição, coloque-as sobre o peito o mais próximo do possível pescoço. Nunca leve as mãos no campo operatório, pois você estará contaminando o campo operatório aumentando os riscos de infecção local. Se estiver sentindo alguma dor, informe ao urologista, mas nunca leve a mão no local da dor. Todo homem deve ter em mente que a cirurgia de vasectomia é uma cirurgia muito simples.

E por ser uma cirurgia simples os riscos de qualquer complicação são muito pequenos. Você deve confiar no seu medico urologista e relaxar. Quanto mais você relaxar, mais a bolsa testicular estará relaxada, com isso deixando mais espaço para o urologista fazer a sua vasectomia e com menos desconforto ao mpássaroear os testículos.

Durante a cirurgia você pode sentir um desconforto na região inguinal direita ou esquerda conforme o lado que a vasectomia esteja sendo feita. Apenas informe o seu urologista e ele aumentará a anestesia local, sumindo esta queixa. Procure conversar durante a cirurgia, isto fará com que o tempo passe mais rápido e você perceba menos o mpássaroeio dos genitais durante a vasectomia. Se você é muito ansioso e faz uso regular de algum ansiolítico, informe ao seu urologista antes da vasectomia. Ao terminar a vasectomia fique primeiro sentado na mesa operatório e só levante da mesa ao perceber que está bem e sem tonturas.

Após a vasectomia o urologista irá lhe passar os cuidados pós operatório, preste bem atenção e é sempre bom ir com a esposa, pois você poderá esquecer uma ou outra orientação por ter passado pelo stress cirúrgico . Vá com um agasalho esportivo leve e folgado. Não programe nada muito agitado na primeira semana após a vasectomia, caso precise de um atestado comente com o seu urologista a sua necessidade de justificativa no trabalho. Você poderá dirigir após a vasectomia, mas é recomendável que vá com alguma pessoa que dirija para o seu retorno.

Fonte: www.interfaceurologia.com.br

Vasectomia

O Que É a Vasectomia?

É a contracepção permanente para homens que não queiram mais ter filhos.Através de uma punctura ou pequena incisão no escroto, o profissional localizacada um dos 2 tubos por onde o esperma é transportado até o órgão genital masculino (vasodeferente) e corta e bloqueia o mesmo, cortando e amarrando-o de modo afecha-lo ou aplicando calor ou eletricidade (cautério).Também conhecida por esterilização masculina e contracepção cirúrgicamasculina.Funciona por meio do fechamento de cada vaso deferente, fazendo com queo sêmen não contenha espermatozóides. O sêmen é ejaculado, mas não podeprovocar uma gravidez.

Qual a Eficácia?

È um dos métodos mais eficazes mas apresenta um pequeno risco de falha

Em locais onde não é possível examinar o sêmen dos homens operados3 meses após o procedimento para verificar se o mesmo ainda contémespermazóides, as taxas de gravidez são de cerca de 2 a 3 por 100 mulheresno primeiro ano após seus parceiros terem se submetido a uma vasectomia.Isto significa que 97 a 98 de cada 100 mulheres cujos parceiros fizeram vasectomias não engravidarão.

Em locais onde é possível examinar o sêmen dos homens operados após a vasectomia, ocorre menos de 1 gravidez por 100 mulheres no primeiro anoapós seus parceiros terem feito vasectomias (2 por 1.000). Isto significa que998 de cada 1.000 mulheres cujos parceiros se submeteram à vasectomia não engravidarão.

A vasectomia não é inteiramente eficaz por 3meses após o procedimento.

Algumas gravidezes ocorrem no primeiro anoporque o casal não utilizou preservativos ououtro método eficaz de forma consistente ecorreta nos primeiros 3 meses, antes que a vasectomia atingisse sua eficácia plena.

Um pequeno risco de gravidez permanece paraalém do primeiro ano depois da vasectomia e atéque a parceira do homem atinja a menopausa.

Acima de 3 anos de uso: cerca de 4 gravidez por 100 mulheres

Se a parceira de um homem que fez uma vasectomia engravidar, poderá serporque:

O casal nem sempre utilizou outro método durante os primeiros 3 meses apóso procedimento
O profissional cometeu um erro
As pontas cortadas do vaso deferente cresceram de novo e se uniram

A fertilidade não retorna porque a vasectomia, de modo geral, não pode ser interrompida ourevertida. A finalidade do procedimento é que seja permanente. A cirurgia de reversãoé difícil, cara e não está disponível na maioria das regiões. Quando realizada, a cirurgiade reversão freqüentemente não conduz à gravidez.

Proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs): nenhuma

Porque alguns homens dizem que gostam da Vasectomia

É segura, permanente e prática
Tem menos efeitos colaterais e complicações que muitos métodosdestinados às mulheres
O homem assume a responsabilidade pela contracepção—retira ofardo dos ombros da mulher
Aumenta o prazer e a freqüência do sexo

Efeitos Colaterais, Benefícios e Riscos à Saude e Complicações

Efeitos colaterais, Benefícios e Riscos à Saúde Conhecidos
Nenhum

Complicações

Incomuns a raras
Dor aguda no escroto ou no testículo que dura por meses ou anos.

Incomuns a muito raras

Infecção no local da incisão ou interior da mesma (incomum no caso de uso da técnica de incisão convencional; muito rara no caso da técnica sem escalpelo

Raras

Sangramento sob a pele que pode provocar inchaço ou equimose (hematoma).

Desfazendo mitos

A vasectomia

Não remove os testículos. Na vasectomia, os tubos que transportam o esperma vindo dos testículos são bloqueados. Os testículos permanecem intactos.
Não diminui o desejo sexual
Não afeta a função sexual. A ereção de um homem continua a mesma, dura o mesmo tempo e ele ejacula tal como antes
Não faz com que um homem engorde ou fi que mais fraco, menos masculino ou menos produtivo
Não provoca quaisquer doenças mais adiante na vida
Não previne a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas o HIV.

Quem pode fazer uma Vasectomia

Segura para Todos os Homens
Mediante aconselhamento adequado e consentimento esclarecido, qualquer homem pode submeter-se a uma vasectomia com segurança, inclusive homens que
Tenham alguns filhos ou nenhum
Não sejam casados
Não tenham a permissão da esposa
Sejam jovens
Tenham anemia falciforme
Apresentem risco elevado de infecção com o HIV ou outra DST
Estejam infectados com o HIV, estejam ou não em terapia anti-retroviral

Em algumas destas situações, é importante haver um aconselhamento especialmente cuidadoso a fi m de se assegurar que o homem não se arrependerá de sua decisão.

Os homens podem fazer uma vasectomia

Sem exames de sangue ou testes laboratoriais de rotina
Sem verifi cação da pressão arterial
Sem um teste de hemoglobina
Sem um exame de colesterol ou da função hepática
Mesmo que o sêmen não possa ser examinado com microscópio posteriormente para verificar se ainda contém espermazóides.

Critérios Médicos de Elegibilidade para o uso de Vasectomia

Qualquer homem pode fazer a vasectomia. Nenhuma situação de ordem médica impede que um homem se submeta à vasectomia. A lista de verifi cação abaixo pergunta ao cliente a respeito que problemas médicos que sejam do seu conhecimento e que possam limitar quando, onde ou de que modo o procedimento da vasectomia deverá ser realizado. Faça ao cliente as perguntas abaixo. Se ele responder “não” a todas as questões, então pode-se executar o procedimento de vasectomia num local de rotina sem mais demora. Caso ele responda “sim” a alguma das perguntas abaixo, siga as instruções indicadas, as quais recomendam cautela, adiamento ou medidas especiais.

Você tem algum problema com seus genitais, tais como infecções, inchaço, feridas ou caroços em seu órgão genital masculino ou escroto? Em caso afirmativo, quais problemas?

Se ele se enquadrar num dos itens seguintes, aja com cautela: Ferida anterior no escroto
Escroto inchado devido a inchaço nas veias ou membranas no cordão espermático ou testículos (hidrocele ou varicocele de grande porte)
Testículo que não desceu ao escroto (criptorquidia)—testículo no escroto apenas num dos lados. (A vasectomia é realizada apenas no lado normal. Em seguida, se houver algum espermatozóide numa amostra de sêmen após 3 meses, o outro lado precisará ser operado também.)

Se ele apresentar um dos seguintes elementos, adie a vasectomia:

Doença sexualmente transmissível ativa
Ponta do órgão genital masculino inchada, macia (infl amada), dos dutos que transportam os espermatozóides (epididimo) ou testículos
Infecção dermatológica no escroto ou uma massa no mesmo
Se ele tiver em uma das seguintes situações, tome medidas especiais
Hérnia na virilha. (Se apto, o profi ssional de saúde pode realizar a vasectomia ao mesmo tempo em que faz o reparo da hérnia. Se isto não for possível, a hérnia deve ser reparada antes.)
Testículos que não desceram em ambos os lados

Você tem algum outro problema ou infecção? Em caso afirmativo, quais?

Se ele tiver um dos seguintes, use cautela:

Diabetes
Depressão
Pouca idade
Se ele apresentar um dos seguintes elementos, adie a vasectomia
Infecção sistêmica ou gastroenterite
Filaríase ou elefantíase
Caso ele tenha um dos seguintes itens, tome medidas especiais
AIDS
O sangue não consegue coagular

Vasectomia para Homens com HIV

Homens que estejam infectados com o HIV, tenham AIDS ou estejam em terapia anti-retroviral (ARV) podem fazer uma vasectomia com segurança. São necessárias medidas especiais para realizar a vasectomia num homem com AIDS.

A vasectomia não previne a transmissão do HIV.

Incentive estes homens a utilizar preservativos juntamente com a vasectomia. Quando usados de forma consistente e correta, os preservativos ajudam a prevenir a transmissão do HIV e outras DSTs.

Ninguém deve ser coagido ou pressionado a submeter-se a uma vasectomia,

Inclusive homens com HIV.

Quando Realizar o Procedimento

A qualquer momento em que um homem solicitá-la (se não houver nenhum motivo médico para adiá-la).

Garantia de uma Decisão Esclarecida

IMPORTANTE:

A Conversar com um aconselhador amistoso que escute as preocupações do homem, que responda às suas dúvidas e lhe forneça informações claras e práticas sobre o procedimento—particularmente quanto ao caráter permanente—ajudará o homem a tomar uma decisão esclarecida e a ser um usuário bem-sucedido e satisfeita com o método, sem que haja arrependimento posterior. Envolver a parceira dele no aconselhamento pode ser útil, mas não é obrigatório.

Os 6 Pontos do Consentimento Esclarecido

O aconselhamento deve abranger todos os 6 pontos do consentimento esclarecido. Em alguns programas, o cliente e o aconselhador assinam um termo de consentimento esclarecido.

Para dar consentimento esclarecido à vasectomia, o cliente deve compreender os seguintes pontos:

Também há anticoncepcionais temporários à disposição do cliente.
A vasectomia é um procedimento cirúrgico.
Existem certos riscos, bem como benefícios, na execução do mesmo. (Tanto os riscos quanto os benefícios devem ser explicados de uma maneira que o cliente possa entender.)
Se bem sucedido, o procedimento fará com que o cliente nunca mais possa ter fi lhos.
O procedimento é considerado permanente e provavelmente não poderá ser revertido.
O cliente pode mudar de idéia e decidir não mais fazer o procedimento a qualquer momento antes da realização do mesmo (sem que, com isso, perca seus direitos a outros serviços e benefícios médicos e de saúde).

Técnicas de Vasectomia

Para Alcançar o Deferente: Vasectomia Sem Escalpelo

A vasectomia do tipo “sem escalpelo” é a técnica recomendada para se alcançar cada um dos 2 tubos existentes no escroto (conduto deferente) que transporta o esperma até o órgão genital masculino. Está se tornando o padrão no mundo todo.

Diferenças em relação ao procedimento convencional com uso de incisões:

Utiliza uma pequena punctura ao invés de 1 ou 2 incisões no escroto.
Não é necessário dar pontos para fechar a pele.
A técnica de anestesia especial só precisa de uma puntura de agulha ao invés de 2 ou mais.

Vantagens

Menos dor e equimose e recuperação mais rápida.
Menor número de infecções e menos acúmulo de sangue no tecido (hematoma).
O tempo total da vasectomia tem sido menor quando profi ssionais qualifi cados utilizam a abordagem sem escalpelo.
Tanto o procedimento sem escalpelo quanto o convencional são rápidos, seguros e efi cazes.

Bloqueio do Deferente

Na maioria das vasectomias, utilizam-se ligação e excisão. Isto conduz ao corte e à remoção de um pequeno pedaço de cada tubo e, em seguida, amarram-se as duas pontas cortadas remanescentes do conduto. Este procedimento tem uma taxa de insucesso baixa. A aplicação de calor ou eletricidade às pontas de cada deferente (cauterização) tem uma taxa de insucesso ainda mais baixa que a ligação e excisão. As chances de que a vasectomia não dê certo podem ser reduzidas ainda mais pelo fechamento de uma ponta cortada do vaso, após as pontas terem sido amarradas ou cauterizadas, na fi na camada de tecido existente ao redor do vaso (interposição fascial). Se houver equipamento e treinamento à disposição, recomenda-se fazer interposição fascial e/ou cautério. Não se recomenda o bloqueio do conduto com clipes, pois acarreta taxas de gravidez mais altas.

Execução do Procedimento de Vasectomia

Explicação do Procedimento

Um homem que tenha optado pela vasectomia precisa saber o que acontecerá durante o procedimento. A descrição a seguir pode ajudar a explicar o procedimento a ele. A aprendizagem da execução de uma vasectomia exige treinamento e prática sob supervisão direta. Portanto, a descrição abaixo é apenas um resumo não representando as instruções detalhadas.

Provider uses proper infection-prevention procedures at all times (see InfecO profi ssional utiliza, o tempo todo, procedimentos apropriados de prevenção de infecções

O homem recebe uma injeção de anestésico local em seu escroto a fi m de evitar a dor. Ele permanece acordado durante todo o procedimento.

O profi ssional apalpa a pele do escroto buscando localizar cada um dos vasos deferentes—os 2 tubos existentes no escroto que transportam o esperma.

O profissional faz uma punctura ou incisão na pele

Usando a técnica de vasectomia sem escalpelo, o profi ssional segura fi rmemente o tubo com um fórceps especialmente projetado e faz uma pequena punctura na pele na linha mediana do escroto com um instrumento cirúrgico pontiagudo especial.

Usando o procedimento convencional, o profi ssional faz 1 ou 2 pequenas incisões na pele com escalpelo.

O profi ssional eleva uma pequena alça de cada vaso a partir da punctura ou incisão. A maioria dos profi ssionais pode, então, cortar cada tubo e amarrar uma ou ambas as pontas cortadas fechando-as com fi o. Alguns vedam os tubos com calor ou eletricidade. Podem também fechar um dos vasos na fi na camada de tecido que fi ca ao redor do vaso.

A punctura é coberta com uma bandagem adesiva, ou a incisão poderá ser fechada com pontos.

O homem recebe instruções sobre o que fazer depois que sair da clínica ou hospital. O homem poderá sentir-se fraco por um breve momento após o procedimento. Ao ficar de pé pela primeira vez, deve receber ajuda devendo descansar de 15 a 30 minutos.

De modo geral, ele pode sair da clínica em uma hora.

Apoio ao Usuário

Explicação do Auto-Cuidado para Vasectomia

Antes do procedimento o homem deve

Vestir roupas limpas e largas no posto de saúde

Após o procedimento o homem deve:

Descansar por 2 dias, se possível.
Se possível, colocar compressas frias no escroto nas primeiras 4 horas, o que poderá diminuir a dor e o sangramento. Ele sentirá um pouco de incômodo, inchaço e equimose. Estes sintomas devem desaparecer em 2 a 3 dias.
Vestir calça ou cueca confortável por 2 a 3 dias para ajudar na sustentação do escroto. Isto diminuirá o inchaço, o sangramento e a dor.
Mantenha o local da punctura/incisão limpo e seco por 2 a 3 dias. Ele poderá utilizar uma toalha para limpar o corpo não deve mergulhar na água.
Não fazer sexo por pelo menos 2 a 3 dias.
Usar preservativos ou outro método de planejamento familiar efi caz por 3 meses após o procedimento. (A opção anteriormente recomendada, de aguardar 20 ejaculações, mostrouse menos confi ável que a espera de 3 meses, por isso não é mais recomendada.)

O que fazer com relação aos problemas mais comuns?

O desconforto no escroto geralmente dura de 2 a 3 dias. Sugira ibuprofeno (200–400 mg), paracetamol (325–1000 mg) ou outro analgésico. Ele não deve tomar aspirina, pois esta torna lenta a coagulação do sangue.

Planeja a consulta de acompanhamento:

Peça a ele que retorne depois de 3 meses para fazer a análise do sêmen, se disponível
Contudo, não deve negar a nenhum homem a vasectomia em função da difi culdade ou impossibilidade de haver acompanhamento.

“Volte Quando Quiser”: Motivos para Retornar

Encoraje cada cliente para que se sinta à vontade para retornar quando quiser—por exemplo, caso ele tenha problemas ou dúvidas, ou caso ele ache que sua parceira possa estar grávida. (Ocorre falha num pequeno número de vasectomias e a parceira do homem engravida).

Também deve voltar caso:

Ele tenha sangramento, dor, pus, calor, inchaço ou vermelhidão na área genital que se agrave ou não desapareça.

Orientação geral de saúde: qualquer pessoa que subitamente ache que algo muito grave esteja acontecendo com sua saúde deve buscar atendimento médico imediatamente junto a uma enfermeira ou médico. É provável que o método anticoncepcional usado por ele não seja a causa do problema, mas ele deve contar à enfermeira ou ao médico qual método ela está utilizando.

Ajuda a Usuários

Como Lidar com Problemas

Problemas Relatados como Complicações
A ocorrência de problemas afeta a satisfação do homem com a vasectomia. Merecem a atenção do profi ssional de saúde. Se o cliente relatar complicações da vasectomia, ouça suas preocupações e, se adequado, trate.

Sangramento ou coágulos de sangue após o procedimento

Assegure ao cliente que pequenos sangramentos ou coágulos de sangue não infectados geralmente desaparecem sem tratamento em cerca de duas semanas.
Coágulos maiores poderão necessitar drenagem cirúrgica.
Coágulos infectados requerem o uso de antibióticos e internação.

Infecção no local da punctura ou incisão (vermelhidão, calor, dor, pus)

Limpe a área infectada com água e sabão ou antisséptico.
Forneça antibióticos orais por 7 a 10 dias.
Peça ao cliente para retornar depois de tomar todos os antibióticos caso a infecção não tenha desaparecido.
Abscesso (um bolsão de pus sob a pela causado por infecção)

Limpe a área com antisséptico

Corte para abrir (faça uma incisão) e drene o abscesso.
Trate a ferida.
Forneça antibióticos orais por 7 a 10 dias.
Peça a cliente para retornar após tomar todos os antibióticos caso ele tenha calor, vermelhidão, dor ou drenagem da ferida.

Dor que dure por meses

Sugira elevar o escroto com calças ou cueca confortável um suporte atlético.
Sugira imersão em água morna.
Sugira aspirina (325–650 mg), ibuprofeno (200–400 mg), paracetamol (325–1000 mg) ou outro analgésico.
Forneça antibióticos caso haja suspeita de infecção.
Se a dor persistir e for intolerável, encaminhe para atendimento em nível superior

Perguntas e Respostas sobre Vasectomia

A vasectomia fará com que um homem perca sua capacidade sexual? Fará com que fi que fraco ou engorde?

Não. Após a vasectomia, um homem poderá ter a mesma aparência e sentir as mesmas coisas que antes. Poderá fazer sexo da mesma forma que fazia antes.

Suas ereções terão a mesma rigidez e duração que antes e as ejaculações de sêmen serão iguais. Poderá trabalhar com a mesma intensidade e não ganhará peso em função da vasectomia.

Haverá alguma dor duradoura por causa da vasectomia?

Alguns homens relatam ter desconforto ou dor crônica no escroto ou nos testículos que pode durar de 1 a 5 anos ou mais após a vasectomia. Nos estudos de maior porte, envolvendo milhares de homens, menos de 1% relatou dor no escroto ou nos testículos que precisasse ser tratada com cirurgia. Em estudos menores, com cerca de 200 homens, chegou a 6% o número dos que relatavam dor aguda no escroto ou testículos por mais de 3 anos após a vasectomia.

Contudo, num grupo de homens semelhante que não se submeteu à vasectomia, 2% relataram uma dor parecida. Poucos homens com dor aguda dizem que se arrependeram de fazer a vasectomia.

A causa da dor é desconhecida. Pode ser resultante da pressão causada pelo acúmulo de esperma que vazou de um vaso deferente incorretamente vedado ou amarrado ou ainda por causa de um dano ao nervo. O tratamento inclui a elevação do escroto e a ingestão de analgésico. Pode-se injetar um anestésico no cordão espermatico para tirar a sensibilidade dos nervos que chegam aos testículos. Alguns profi ssionais relatam que a cirurgia para remoção do local dolorido ou reversão da vasectomia alivia a dor. Não é comum haver dor aguda e prolongada após uma vasectomia, mas esta informação sobre este risco deve ser prestada a todo e qualquer homem que esteja cogitando submeter-se a este procedimento.

Um homem precisa utilizar outro método contraceptivo após uma vasectomia?

Sim, durante os primeiros 3 meses. Se sua parceira estiver utilizando um método contraceptivo, ela poderá continuar a praticá-lo durante este período de tempo.

Não utilizar outro método nos primeiros 3 meses é a principal causa de gravidez entre casais que recorrem à vasectomia.

É possível verifi car se uma vasectomia está funcionando?

Sim. Um profi ssional pode examinar uma amostra de sêmen num microscópio para observar se a mesma ainda contém espermatozóides. Caso o profi ssional não observe movimento dos espermatozóides, a vasectomia está funcionando. Recomenda-se um exame de sêmen a qualquer momento depois de passados 3 meses após o procedimento, mas não é essencial.

Se houver menos de um espermatozóide imóvel por 10 campos de alta potência (menos de 100.000 espermatozóides por mililitro) na amostra fresca, então o homem pode confi ar em sua vasectomia e parar de usar um método anticoncepcional de apoio. Caso seu sêmen contenha mais espermatozóides móveis, o homem deve continuar utilizando um método de apoio e retornar à clínica mensalmente para realizar uma análise do sêmen. Se seu sêmen continuar apresentando espermatozóides móveis, talvez ele precisa realizar uma segunda vasectomia.

O que dizer se a parceira de um homem fica grávida?

Todo homem que se submete a uma vasectomia deve saber que este procedimento as vezes falha e sua parceira pode, conseqüentemente, engravidar. Ele não deve presumir que sua parceria foi infi el caso engravide. Se a parceira de um homem engravida durante o período de 3 meses após a vasectomia, lembre ao homem que nos primeiros 3 meses o casal precisará utilizar outro método contraceptivo. Se possível, ofereça uma análise de sêmen e, se for constatada presença de esperma, uma segunda vasectomia.

A vasectomia deixará de funcionar após um tempo?

Geralmente, não. A intenção é que a vasectomia tenha caráter permanente. Em casos raros, contudo, os tubos que transportam o esperma voltam a crescer e o homem precisará realizar uma segunda vasectomia.

Um homem pode reverter sua vasectomia caso ele decida que quer ter mais fi lhos?

Geralmente, não. A intenção é que a vasectomia tenha caráter permanente. Pessoas que possam vir a querer ter mais fi lhos devem escolher um método de planejamento familiar diferente. A cirurgia de reversão de vasectomia só é possível para alguns homens e a reversão frequentemente não resulta em gravidez. O procedimento é difi cultoso e dispendioso, não sendo fácil encontrar profi ssionais aptos a realizar tal cirurgia. Para todos os efeitos, a vasectomia deve ser considerada irreversível.

É melhor para o homem submeter-se a uma vasectomia ou a mulher fazer uma esterilização feminina?

Cada casal deve decidir por si próprio qual é o melhor método para eles. Ambos constituem métodos muito efi cazes, seguros e permanentes para casais que sabem que não irão querer ter mais fi lhos no futuro. Idealmente, um casal deve considerar ambos os métodos. Se ambos forem aceitáveis ao casal, a vasectomia seria preferível porque é mais simples, mais segura, mais fácil e menos dispendiosa que a esterilização feminina.

De que modo os profi ssionais de saúde podem ajudar um homem a se decidir pela vasectomia?

Forneça informações claras e equilibradas sobre a vasectomia e outros métodos de planejamento familiar, e ajude o homem a refl etir minuciosamente sobre sua decisão.

Converse sobre tudo: seus sentimentos em relação a ter fi lhos e a por fim à sua fertilidade. Por exemplo, um profissional pode ajudar um homem a ref etir sobre como ele se sentiria com relação a possíveis mudanças em sua vida, tais como a troca de parceira ou a morte de um de seus fi lhos. Repasse os 6 Pontos do Consentimento Esclarecido para certifi car-se de que o homem compreende o procedimento de vasectomia

A vasectomia só deve ser oferecida a homens que tenham atingido uma certa idade ou tenham um certo número de filhos?

Não. Não há justifi cativa para se negar a vasectomia a um homem só por causa de sua idade, do número de fi lhos vivos ou de seu estado civil. Os profi ssionais de saúde não devem impor regras rígidas quanto à idade, número de fi lhos, idade do último fi lho ou estado civil. Deve-se permitir que cada homem decida por si próprio se irá ou não quer tr mais fi lhos e se deseja ou não submeter-se à vasectomia.

A vasectomia aumenta o risco de câncer ou de doença cardíaca de um homem posteriormente em sua vida?

Não. As evidências advindas de estudos de grande porte bem projetados demonstram que a vasectomia não aumenta os riscos de câncer dos testículos (câncer testicular) ou de câncer da próstata ou ainda de doença cardíaca.

Um homem que fez uma vasectomia pode transmitir ou se infectar com uma doença sexualmente transmissível (DST), inclusive o HIV?

Sim. As vasectomias não protegem contra as DSTs, inclusive o HIV. Todos os homens com risco de contrair uma DST, entre elas o HIV, tenham ou não se submetido a uma vasectomia, precisam utilizar preservativos para protegerem a si e às suas parceiras do risco de se infectarem.

Onde pode ser realizada uma vasectomia?

Se não houver problemas médicos preexistentes que exijam medidas especiais, a vasectomia pode ser realizada em praticamente qualquer local, inclusive centros de saúde, clínicas de planejamento familiar, e consultórios de atendimento de médicos particulares. Nos locais onde não houver serviços de vasectomia disponíveis, equipes ambulantes podem realizar vasectomias e quaisquer exames de acompanhamento em unidades básicas de saúde e em veículos especialmente equipados, contanto se possa disponibilizar os medicamentos fundamentais, suprimentos, instrumentos e equipamentos.

Fonte: info.k4health.org

Vasectomia

A Vasectomia consiste em seção e/ou oclusão do canal deferente, sendo um método seguro, eficaz e de fácil execução.

É um método contraceptivo, que deve ser encarado como de caráter permanente.

Mecanismo de Ação

A vasectomia impede que os espermatozóides sejam depositados no órgão genital feminino junto ao sêmen. Ela não altera o aspecto do sêmen nem o desempenho sexual do homem.

Critérios de Elegibilidade desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 1996 – Categoria D)

Infecções locais
Infecção sistêmica ou gastroenterite
Filariase, Elefantiase
Massa intraescrotal

Eficácia

Uma vez estabelecida azoospermia, a vasectomia oferece uma grande segurança contraceptiva, com falha de apenas 0,1 a 0,15 por 100 homens/ano. A recanalização espontânea é rara.

Vantagens

É um método muito eficaz
É um método permanente

Desvantagens

É um método irreversível

Efeitos Colaterais

Pode ocorrer um leve mal estar durante 2 a 3 dias após o procedimento
Dor, edema ou hematoma no escroto

Benefícios e Riscos

Benefícios

Não interfere nas relações sexuais

Não afeta o desempenho sexual do homem

Não apresenta efeitos colaterais a longo prazo ou riscos à saúde

Riscos

Infecção e sangramento no local ou dentro da incisão e a formação de coágulos no escroto são complicações raras da cirurgia.

Fonte: www.unifesp.br

Vasectomia

Método

Método cirúrgico que encerra permanentemente a fertilidade em homens.

Mecanismos de ação

Pelo bloqueio dos condutos deferentes (ducto ejaculatório) impede a presença de espermatozóide na ejaculação.

Vantagens

Altamente eficaz (taxa de gravidez 0,15 a 1 por 100 mulheres durante o primeiro ano de uso)
Permanente
Pequena cirurgia relizada sob anestesia local
Menor risco cirúrgico do que a esterilização feminina
Sem efeitos colaterais a longo prazo
Não interfere com as relações sexuais ou função sexual (sem efeito na produção de hormônios ou espermatozóides pelos testículos).

Desvantagens

Pode se arrepender mais tarde (a reversão requer cirurgia especial, é cara e frequentemente com disponibilidade limitada)
Não é imediatamente efetivo (requer tempo e até 20 ejaculações) riscos e efeitos colaterais da pequena cirurgia
Dor/desconforto de curta duração após procedimento
Requer provedor treinado
Sem proteção para DST/AIDS.

Fonte: www.meac.ufc.br

Vasectomia

O que é?

É um procedimento cirúrgico que impede o homem de ter filhos. A cirurgia interrompe a circulação dos espermatozóides produzidos pelos testículos e conduzidos para os canais que desembocam na uretra, impedindo a gravidez.

Como é feita a vasectomia?

O médico aplica uma anestesia local e retira um fragmento de cada um dos dois canais que levam os espermatozóides dos testículos ao órgão genital masculino.

O procedimento leva de 15 a 20 minutos e não há necessidade de internação hospitalar, podendo ser realizada no próprio consultório médico.

Obs.: Depois da cirurgia é fundamental permanecer utilizando um método anticoncepcional por 60 dias aproximadamente, pois alguns espermatozóides podem continuar vivos dentro do canal.

Em poucos meses, porém, o sêmem (líquido que é ejaculado durante o ato sexual) não conterá mais espermatozóides, impossibilitando a gravidez.

Vantagens da vasectomia

Método seguro para evitar a gravidez
Não é necessário utilizar pululas ou outros medicamentos
Não é necessário interromper o ato sexual
Cirurgia bem mais simples que a laqueadura de trompas feminina.

Vida sexual após a vasectomia

Muitos homens se recusam a fazer essa cirurgia porque imaginam que ela possa provocar distúrbios de ereção, no que estão completamente enganados. A vasectomia torna o homem estéril, mas não interfere na produção de hormônios masculinos nem em seu desempenho sexual.

O corte do canal impede apenas a chegada dos espermatozóides até a uretra. O líquido produzido na próstata e na vesícula seminal continua sendo eliminado normalmente durante a ejaculação. Assim, não há interferência na função erétil ou na potência sexual; os nervos e vasos sanguíneos responsáveis pela ereção do órgão genital masculino não estão envolvidos na cirurgia de vasectomia.

Critérios para a realização da vasectomia

Ter no mínimo 25 anos de idade
Ter no mínimo 2 filhos vivos
Ter estabilidade conjugal (se estiver casado)
Haver comum acordo do casal
Existir indicação psicológica e/ou social
Em caso de pessoas absolutamente incapazes mediante laudo psicossocial e/ou médico, poderá ocorrer a esterilização com autorização judicial.

IMPORTANTE

Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Fonte: bvsms.saude.gov.br

Vasectomia

Procedimento cirúrgico rápido, largamente difundido e altamente seguro nos seus resultados. Porém, a instabilidade dos relacionamentos, a liberdade e a quebra de tabus fazem , muitas vezes, as pessoas voltarem atrás de sua decisão e procurarem métodos para reverter um procedimento realizado, como a vasectomia .Isso é viável , apesar de não muito difundido.

1) O que é a vasectomia?

A vasectomia é um procedimento seguro, rápido e um método efetivo para contracepção.

A vasectomia, também conhecida como esterilização masculina, é um procedimento nos quais os vasos deferentes (tubos que conectam os testículos ao órgão genital masculino) são cortados. Quando estes tubos são cortados, a passagem dos espermatozóides produzidos pelos testículos é bloqueada, e assim o esperma liberado durante a ejaculação é incapaz de fertilizar o óvulo, prevenindo desta forma a gravidez.

O método cirúrgico é muito simples e toma alguns minutos, geralmente não exigindo internação. O médico anestesia a parede do escroto, e depois faz um pequeno corte próximo à sua raiz. Usando uma pinça, levanta o canal deferente e o secciona com bisturi ou tesoura, ligando com um fio depois as duas pontas. O corte no escroto é suturado e em seguida se repete a operação do outro lado. A incidência de complicações é mínima, a não ser um pouco de inchaço e dor.

O homem deve se abster de relações sexuais por uma semana depois da operação, assim como de esportes ou esforços que possam prejudicar a cicatrização e a recuperação. Depois disso, pode ter relações sexuais normais, mas protegidas por algum método contraceptivo (camisinha ou método feminino), pois o esperma não perde imediatamente todos seus espermatozóides. Depois de um mês, a um mês e meio, não precisa se preocupar mais em usar qualquer método contraceptivo.

2) Como se realiza a reversão da vasectomia?

A reversão é um procedimento cirúrgico que restaura o fluxo de espermatozóides através dos ductos deferentes, e é realizado pela mesma incisão da vasectomia, com auxílio de um microscópio (aumento em torno de 40 x), por um profissional (urologista) habilitado a fazer microcirurgia. O paciente poderá ter alta no mesmo dia, com posterior repouso de 4 dias.

Existem dois tipos de cirurgias para a reversão da vasectomia: a vasovasostomia e a vasoepididimostomia.

A vasovasostomia é a operação mais freqüente, permitindo a reanastomose (ligação) dos ductos através de suturas com fios mais finos que os fios de cabelo. É a cirurgia de escolha. No entanto, se ocorrer uma obstrução secundária no epidídimo, o fluxo não se restabelece e a vasoepididimostomia deve ser realizada para ultrapassar esta barreira. É realizada pela conecção do deferente diretamente no epidídimo.

3) Quais as taxas de sucesso?

Quanto menor o intervalo entre a vasectomia e a sua reversão, melhores serão os seus resultados para conseguir a gravidez desejada.

Vasectomia realizada há 3 anos: 97% sucesso
Vasectomia realizada de 3 a 8 anos:
88% sucesso
Vasectomia realizada de 9 a 14 anos:
79% sucesso
Vasectomia realizada há mais de 15 anos:
71% sucesso

4) A reversão é um procedimento normal ?

Cerca de 6% dos homens vasectomizados procuram a reversão do procedimento. Enquanto o número de homens que procuram pela vasectomia, como método contraceptivo, continua o mesmo, a cada dia cresce o número de homens que procuram pela reversão.

5) Por que os homens querem reverter a vasectomia?

A grande razão para que os homens procurem pela reversão da vasectomia refere-se à ocorrência de um segundo relacionamento após divórcio. No entanto, casos de falecimentos da esposa e/ou de filhos podem também suscitar no homem o desejo de restaurar a fertilidade. Uma pequena parcela reverte o processo devido a ocorrência de dores na bolsa testicular, razões religiosas ou simplesmente pelo simples desejo de voltar a ser fértil.

6) E quando a reversão não dá certo?

A grande maioria dos homens vasectomizados pode reverter este quadro. É claro que existem casos nos quais ocorreram complicações (obstruções secundárias, processos inflamatórios importantes, etc), tornando o procedimento de reversão mais complicado.Nestes casos, recomenda-se a utilização de técnicas específicas de punção de espermatozóides em tratamentos de reprodução humana assistida.

7) Reversão da vasectomia ou ICSI?

Nos casos de falhas na tentativa de reversão, razões religiosas e principalmente opção do paciente a ocorrência da gestação pode se dar via reprodução assistida. Em 1992, o grupo de Palermo, preconizou a técnica de ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozóide – figura abaixo) para o tratamento do fator masculino grave. Atualmente, é possível associar a esta técnica outro procedimento chamado PESA (punção percutânea epididimária de espermatozóides) para manejar a infertilidade nestes pacientes.

Fonte: ntefo.vilabol.uol.com.br

Vasectomia

1) Introdução

Nos últimos anos, o número de vasectomias realizadas no Brasil tem aumentado intensamente a exemplo do que ocorre com o resto do mundo desenvolvido por ser um método fácil, acessível, seguro e rápido.

Quando o casal tem o número de filhos desejados, a vasectomia é a alternativa mais inteligente como método anticoncepcional, pois o uso de preservativo, pílula anticoncepcional ou DIU até chegar a menopausa do cônjuge (que pode levar anos), não é a melhor receita em vista da própria saúde da mulher (a pílula é contra-indicada após os 35 anos de idade) sem falar no desconforto do uso do preservativo e as trocas periódicas do DIU ou a chance deste provocar infecção.

A vasectomia consiste simplesmente na interrupção de dois canais impedindo a saída dos espermatozóides dos testículos. A interrupção se faz através de 4 manobras para torná-la mais segura o que faz com que a vasectomia seja o método anticoncepcional mais eficiente entre todos existentes.

O resultado da cirurgia é conferido em 30 dias através do exame de laboratório e o retorno ao trabalho se faz em 24 a 48 horas, dependendo da atividade (um fim-de-semana).

A vasectomia provoca impotência, engorda, diminui o prazer sexual? Como veremos em detalhes adiante a vasectomia não altera nada a potência ou o prazer sexual, assim como não modifica nada o organismo. Aliás, eliminando o temor de uma gravidez indesejada, o homem mais tranqüilo pode ter uma melhora no seu desempenho.

O ponto negativo da vasectomia é que não se pode contar com a reversão e, portanto, deve ser muito bem pensado pelo casal para evitar arrependimentos.
Os testículos, após a cirurgia, continuam vivos e funcionantes, produzindo hormônios masculinos que chegam à corrente sangüínea através das artérias e veias testiculares.

2) Legislação

A lei que regula a cirurgia de vasectomia e ligadura tubária na mulher é a Lei do Planejamento Familiar –N.º 9263, de 12 de janeiro de 1996 (DOU 15.01.96).

Alguns trechos relevantes:

Art. 10. Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:

I- em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos.
II- §2º. É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores.

3) Anatomia

Os espermatozóides são as células que carregam o código genético e que irão fecundar o óvulo na mulher. Eles são produzidos pelos testículos e são transportados até a uretra por dois canais chamados Canais Deferentes (um para cada testículo). Na uretra, misturando-se ao líquido espermático serão eliminados (ejaculação).

Externamente, localizamos os Canais Deferentes logo acima de cada testículo (vide figura). Eles têm uma consistência mais endurecida (aspecto de espaguete cru), o que permite facilmente distingui-los das demais estruturas adjacentes que são todas muito móveis e, assim, com movimentos dos dedos o médico consegue “ trazer” os Canais Deferentes para a superfície deixando-os logo abaixo da pele.

Vasectomia
Antes

Vasectomia
Depois

Ao nível da Próstata, os espermatozóides se unem ao Líquido Espemático (produzido pela própria Próstata e pelas Vesículas Seminais) cuja uma das funções é a nutrição dos espermatozóides. A esta mistura damos o nome de esperma.

O esperma ejaculado é composto de aproximadamente 98% de Líquido Espemático e 2% de espermatozóide. Assim, quando se impede a saída dos espermatozóides pela vasectomia diminui apenas 2% do volume do esperma, o que não é percebido.

Os espermatozóides continuam a serem produzidos numa velocidade muito menor e, como estão retidos, vão sendo reabsorvidos progressivamente pelo organismo sem causar nenhum problema.

4) A vasectomia passo a passo

4.1) A consulta antes do procedimento

Primeiramente, é realizada uma consulta onde o médico orienta como é a vasectomia e se o pretendente está ciente de todos os passos do procedimento (como é, qual a finalidade, cuidados após o procedimento e, principalmente, verificar se o candidato está convicto da decisão e ciente da dificuldade da reversão).

Através de um catálogo, mostrará os detalhes do procedimento: a anatomia, a cirurgia passo a passo, porque a vasectomia é segura, o que fazer após o procedimento, contra-indicações e todos os detalhes necessários para uma decisão consciente.

ATENÇÃO:

A CONTRA-INDICAÇÃO DA VASECTOMIA É A DÚVIDA.

Neste caso deve-se postergar o procedimento até que fique bem claro pelo casal o que realmente desejam levando-se em conta que a reversão da vasectomia é incerta.

Na consulta, o médico perguntará rotineiramente sobre doenças preexistentes, cirurgias prévias, medicações em uso, alergias, tabagismo, etc.

O próximo passo é o exame físico, onde o médico localiza os Canais Deferentes do paciente mostrando-lhe a facilidade de localizá-los, pois além de encontrarem-se numa posição superficial (logo abaixo da pele do escroto), eles têm uma consistência endurecida (parece espaguete cru, bem diferentes das estruturas vizinhas).

O candidato recebe material informativo e é orientado a discutir os dados sobre a vasectomia com o cônjuge. Recebe, também, uma Declaração que está ciente da dificuldade de reversão que deverá ser assinado pelo casal e entregue no dia da cirurgia.
Após a consulta, a cirurgia pode ser agendada por e-mail ou por telefone (3330-8079).

O Serviço Especializado em Vasectomia dispõe de equipe multidisciplinar (Ginecologia , Psicologia e Urologia) para a correta avaliação e informação do candidato.

4.2) O procedimento

O paciente deve chegar 30 minutos antes do horário agendado na Avenida Protásio Alves, 2289 – 5º andar (perto da Rua Barão do Amazonas) com a Declaração de Ciência assinada pelo casal. Não é necessário nenhum preparo prévio, nem jejum. Porém, não deve fazer grandes refeições nas 2 horas que antecedem o procedimento.

Não é obrigatório estar acompanhado e o paciente pode dirigir após o procedimento visto que não é utilizada medicação que altere o nível de atenção ou consciência. Usar cueca confortável (não do tipo samba-canção), nem folgada nem apertada.

Na sala de procedimentos, é fornecido avental e realizada a raspagem de pêlos (restrita à área do procedimento).

O paciente fica confortavelmente deitado e o médico faz a anti-sepsia com um líquido aquoso a base de iodo.

Coloca-se panos esterilizados em volta do escroto e aplica-se a anestesia local numa área localizada entre a base do órgão genital masculino e o testículo.

ATENÇÃO: a agulha é hipodérmica, ou seja, de pequeno calibre, bem menor que a utilizada em injeções musculares e a anestesia é feita somente na pele do escroto. O desconforto da anestesia é mínimo e pode ser comparado a uma picada de formiga. O testículo não precisa anestesiado.

Após a anestesia fazer efeito (aproximadamente 2 minutos) a área escrotal onde será realizado o procedimento fica insensível.

Os Canais e as estruturas adjacentes são muito móveis e, assim, com movimentos dos dedos o médico consegue “trazer” os Canais Deferentes para a superfície e isolá-los das demais estruturas deixando-os logo abaixo da pele.

A abertura da pele é feita pela técnica de punção e alargamento ou por incisão conforme a melhor conveniência (depende da espessura da pele, mobilidade e espessura do canal), mas em qualquer caso o tamanho da abertura é em torno de 7 milímetros.

O Canal Deferente é tracionado para fora da abertura na pele e procede-se à interrupção do mesmo, tecnicamente chamado de ligadura.

A ligadura se faz através de 4 manobras para evitar que o organismo tente regenerar o caminho dos espermatozóides:

1. CORTE do Deferente
2.
CAUTERIZAÇÃO das extremidades do Canal com a intenção de provocar uma cicatrização dentro do canal por queimadura que é muito eficiente em obstruí-lo
3.
Colocação de FIO INABSORVÍVEL nas duas extremidades: “amarrar as pontas”
4. SEPULTAMENTO:
esta manobra visa afastar uma extremidade da outra, deixando o coto proveniente do testículo encoberto por uma camada de tecido isolando-o do outro coto.

Após esta 4ª manobra o procedimento está pronto em um lado, o que demora em torno de 15 a 20 minutos. Às vezes, para permitir uma cicatrização mais rápida é dado um ponto interno com fio absorvível (não necessita ser retirado). É repetido o procedimento no outro lado.

O curativo é desnecessário e, neste momento, o paciente recebe as últimas instruções do médico.

TÉCNICA CHINESA: a única diferença desta técnica é a abordagem dos canais que se faz por uma única via no meio do escroto e por punção e alargamento.

No Serviço Especializado em Vasectomia, utilizo esta técnica somente quando há muita mobilidade dos Canais Deferentes, caso contrário, foi observado maior desconforto no pós-operatório em virtude da mobilização forçada dos canais.

4.3) Instruções após o prodedimento

CURATIVO: não é necessário. São fornecidas gazes que são colocadas na região escrotal e presas pela própria cueca. Conforme a necessidade, vão sendo descartadas aquelas mais próximas da pele.
BANHO:
pode ser tomado no mesmo dia, apenas cuidando que não caia água em abundância sobre a região escrotal (tomar banho puxando a água com as mãos).
RELAÇAÕ SEXUAL:
pode ser reiniciada assim que a sensibilidade da área escrotal (que naturalmente fica aumentada após o procedimento) diminua, o que acontece em torno de 3 a 5 dias. Logo após o procedimento, o homem ainda está fértil porque os espermatozóides que já haviam passado o ponto da obstrução estão ainda sendo eliminados na ejaculação e, normalmente, são completamente eliminados a partir de 8, podendo ser necessário até 20 ejaculações.
ATENÇÃO:
até ser realizado o exame de esperma comprovando a total eliminação dos espermatozóides, o casal deve considerar que estão plenamente férteis e, portanto, devem usar método anticoncepcional.
MEDICAÇÕES:
é prescrito um anti-inflamatório ou analgésico que auxilia numa recuperação mais confortável. O uso destes é opcional.
ATIVIDADE FÍSICA E TRABALHO: após o procedimento o paciente deverá ficar em repouso, sentado ou deitado confortavelmente, podendo caminhar quando necessário. Na primeira semana não deve praticar nenhum esporte. Conforme a atividade que desempenha no trabalho retorna de 24 a 72 horas (um fim-de-semana).
CUIDADOS GERAIS:
cuidar traumatismo na área genital (batidas, crianças pequenas que vêm ao colo, etc.).

4.4) Complicações

Numa série de 6.248 casos realizados* verificou-se:

1 – Pequenos hematomas: 0,3%. Pequenos sangramentos são reabsorvidos pelo organismo e não requerem intervenção;
2 – Infecção local:
2,9%. A maioria de pequena monta (vermelhidão ao redor da abertura da pele com resolução espontânea);
3 – Epididimite congestiva:
4,8%. Acontece pela própria razão da vasectomia, ou seja, com a obstrução dos Canais Deferentes pode acontecer, em alguns casos, a ingurgitação do epidídimo pela retenção dos espermatozóides. É tratado apenas com gelo e eventualmente com antiinflamatório oral;
4 – Granuloma espermático:
2,2%. O vazamento de espermatozóides pelo coto do Canal Deferente que vem do testículo provoca a formação do granuloma, um tipo de uma bolsa que envolve estes espermatozóides e pode provocar dor. É tratado com analgésico e antiinflamatório. Em casos rebeldes, raros ao tratamento, é necessário intervenção para o alívio da dor.

Como podemos verificar por esta extensa série, as complicações são infreqüentes e sem gravidade, a maioria sendo resolvida com medidas medicamentosas ou gelo. Não houve nenhum caso de gravidez após vasectomia.

4.5) Segurança da Vasectomia

A vasectomia é o método anticoncepcional mais eficaz entre todos os atualmente disponíveis. Estatisticamente ocorre uma falha a cada 2000 casos, enquanto a “pílula” (anticoncepcional oral) falha 1 vez a cada 100 casos. E, através do exame de esperma a se realizar em torno de 30 dias após o procedimento , descobre-se a eventual falha em tempo para a correção necessária.

É possível atingir este grau de segurança graças à técnica mundialmente consagrada das 4 manobras obstrutivas sobre os Canais Deferentes

4.6) Reversão

Em torno de 5 a 7% dos homens se arrependem de terem feito a vasectomia e as causas principais são: o desejo simples de ter mais filhos, a separação do casal e a constituição de nova família ou a morte de filho ou esposa.

Por isso, é feita a entrevista inicial para esclarecimento das vantagens que a vasectomia proporciona, mas, também, desta desvantagem que é a dificuldade da reversão (menos de 50% de chance de sucesso e custo elevado em função do material a ser utilizado).

Sempre muito polêmico, a questão da reversão deve ser abordada sobre dois prismas. Primeira questão é a possibilidade da reversão anatômica, que é a junção dos Canais Deferentes para que os espermatozóides voltem a ser transportados dos testículos até a uretra para então serem ejaculados. Este passo evoluiu muito com os equipamentos de magnificação de imagens (lupa e microscópio cirúrgico), novos fios e instrumentos cirúrgicos delicados e treinamento do cirurgião.

Porém, observa-se que mesmo que o esperma seja reabitado por espermatozóides, isso não garante a gestação do cônjuge.

Esta é a segunda questão: a reversão de fato, ou seja, a obtenção da gestação. Para isso é necessário que haja o retorno dos espermatozóides ao esperma através da cirurgia de reversão e que estes espermatozóides estejam íntegros e aptos para conseguirem migrar e penetrar o óvulo feminino. Os estudos mostraram que quanto mais tempo se passa da vasectomia até a reversão, menor a chance de efetivar uma gestação que é calculada de uma forma geral em 30 %. A incapacidade dos espermatozóides acontece por um mecanismo que o próprio organismo masculino ataca os espermatozóides que estavam retidos pela vasectomia prejudicando seu perfeito desempenho mesmo após a reconstituição dos Canais Deferentes

ATENÇÃO: o código genético que os espermatozóides possuem não é modificado ou atacado nesse processo. Portanto, não há aumento do risco para má formação genética a gestação resultante de uma reversão de vasectomia.

Dúvidas mais frequentes

A vasectomia interfere na potência sexual masculina?

Definitivamente NÃO, pois não há razão orgânica para isto. O procedimento da vasectomia consiste na interrupção de um canal (“Canal” ou “Vaso Deferente”) na bolsa escrotal, muito longe, do ponto de vista anatômico, dos nervos e artérias que são utilizados na ereção. Não existe possibilidade de ocorrer qualquer tipo de acidente. O órgão genital masculino e o testículos não estão envolvidos no procedimento. Pela mesma razão, não há interferência no prazer sexual (orgasmo). Inversamente, alguns pacientes apontam melhora do prazer sexual pela eliminação do medo de uma gravidez indesejada ou então pela eliminação de uso do preservativo.

Se eu fizer vasectomia, vou parar de ejacular?

Não, porque quando se faz a vasectomia apenas o canal deferente é interrompido, impedindo a eliminação dos espermatozóides, que corresponde apenas de 1 a 2% do volume do esperma. O líquido seminal (98%) continua saindo normalmente e esta diferença não é perceptível.

Cortando o canal que sai do testículo transportando o espermatozóide, não haverá também a parada de produção do hormônio masculino?
Não, a testosterona, hormônio produzido no testículo, entra na circulação sangüínea (por onde vai ser distribuído a todo o organismo) através das veias dos testículos que não são interrompidas no procedimento de vasectomia.

O procedimento é doloroso? Vou sentir dor quando passar o efeito da anestesia?

A anestesia é local, o que significa a introdução de um anestésico líquido sob a pele utilizando uma agulha muito delicada, bem menor que a agulha utilizada para as conhecidas injeções musculares. Invariavelmente, é relatado pelos pacientes apenas uma pequena ardência no local. Durante o procedimento, após a realização da anestesia, não existe nenhum tipo de dor. Após o procedimento, geralmente não é necessário nenhum tipo de analgésico. O mais comum é o comentário da percepção de que “foi mexido”, mas que não chega a configurar dor.

Em quantos dias posso ter relações sexuais?

As relações estão liberadas em torno de 3 a 5 dias, lembrando-se sempre de usar algum método que evite a gravidez (“camisinha”, pílula ou outros) até fazer o exame de esperma para confirmar que não há mais espermatozóides no ejaculado.

Por quanto tempo preciso usar camisinha (ou a parceira usar pílula para evitar a gravidez)?

Em torno de 30 dias ou após um mínimo de 8 a 10 ejaculações geralmente desaparecem todos os espermatozóides do sêmen, pois mesmo após o procedimento, uma certa quantidade que já estava armazenada, ou seja, já tinha passado pelo ponto da interrupção, é progressivamente eliminada (porém, devido à vasectomia, não ocorre mais a reposição). Isto acontece em torno de 8 a 10 ejaculações.

A vasectomia é reversível?

A resposta mais correta é dizer que é e não é. Tecnicamente, hoje consegue-se recanalizar o Vaso Deferente com o uso de instrumentos que aumentam a imagem, porém, muitas vezes, mesmo com o retorno do espermatozóide ao sêmen vê-se uma nítida dificuldade de se obter a gravidez. Isto acontece por problemas de formação de anticorpos antiespermatozóide produzidos pelo próprio homem após a realização da vasectomia. Portanto, o procedimento é o melhor método anticoncepcional, mas somente para aqueles casais convictos de que nunca mais irão querer filhos. Se não existe tal convicção, é melhor optar por outros métodos anticoncepcionais.

A vasectomia é um método anticoncepcional seguro? Como ela é feita?

É o método mais seguro e cômodo porque independe de participação ativa dos parceiros para evitar a gravidez, como por exemplo, lembrar-se de tomar anticoncepcional praticamente todos os dias; ter que “vestir” o preservativo ou diafragma; ter os cuidados que o DIU exige, inclusive com reavaliações periódicas; etc.. A segurança da efetividade do método é, inclusive, sempre confirmada com a realização do exame de esperma após, aproximadamente, 30 dias após a vasectomia. No procedimento, utiliza-se 4 manobras clássicas para definitivamente interromper o canal sem o risco de haver uma recanalização espontânea.

São elas:

I. corte do canal
II.
ligadura com fio inabsorvível, ou seja, “amarra-se” os cotos do canal com um fio
III.
cauterização dos dois cotos para causar a formação de um tecido cicatricial com a finalidade de obstruir ambas as extremidades dos cotos
IV.
sepultamento da extremidade (coto) do Vaso Deferente que vem do testículo. Este fica totalmente envolvido na membrana que o circunda , isolando-o dos tecidos vizinhos.

Fonte: www.vasectomias.com.br

Vasectomia

A vasectomia é uma operação realizada para cortar ou atar os canais que levam o esperma até o órgão genital masculino. Durante a intervenção, o cirurgião faz uma pequena incisão em cada lado do escroto para alcançar os denominaddos canais deferentes, que transportam o esperma. Depois, ele remove uma pequena parte de cada canal, ou os corta fechando as terminações.

A vasectomia é um procedimento muito mais simples que a esterilização feminina. Em alguns países, a cirurgia é coberta pelo sistema público de saúde, e em outros, pelo sistema privado.

Quem pode fazer a cirurgia?

Qualquer homem pode ser esterilizado por meio da vasectomia. Mas é sempre aconselhável pensar seriamente e conversar bastante com a parceira antes de tomar a decisão. O procedimento não deve ser efetuado precipitadamente, e é recomendável não fazer vasectomias em homens jovens e sem filhos, já que nem sempre é possível reverter a cirurgia com sucesso.

Pós-operatório

Depois da operação, ainda resta um pouco de esperma nos canais que conduzem ao órgão genital masculino. Isso significa que outro método anticoncepcional deverá ser usado até que desapareça o risco de gravidez. Cerca de três meses depois da operação, será necessário fazer dois testes de sêmen – com duas a quatro semanas entre si – para comprovar que o esperma desapareceu. Se não houver mais esperma, não será necessário outro método anticoncepcional.

Recuperação

Muitos homens sentem apenas um pouco de dor e têm hematomas. Mas alguns podem ter hemorragias, inflamação ou febre.

Depois da operação, é preciso usar um suspensório escrotal por uma semana, aproximadamente, para evitar incômodo. Alguns homens optam por banhos de água morna, que são muito relaxantes. É possível retomar a vida sexual assim que o homem se sinta disposto.

Mas lembre-se: mesmo impedindo a gravidez indesejada, a vasectomia não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Fonte: www.discoverybrasil.com

Vasectomia

Vasectomia e reversão

Vasectomia, ao pé da letra, significa “retirar” (ectomia) o conduto deferente. É um procedimento rápido, seguro, realizado com anestesia local, em nível ambulatorial. Eficaz, é considerado o equivalente masculino da laqueadura tubária realizada na mulher.

Os espermatozóides (células reprodutoras masculinas) são produzidos nos testículos. Seu amadurecimento ocorre nos epidídimos, estruturas próximas aos testículos. Seguem pelos condutos deferentes e são então conduzidos até a uretra (canal de emissão da urina e sêmen), onde chegam ao meio externo.

Outras glândulas como a vesícula seminal e a próstata também contribuem para o volume do sêmen. A produção dessas glândulas não é afetada pela cirurgia. Por esse motivo, a vasectomia não interfere no volume, coloração ou odor do ejaculado.

O local de acesso mais fácil aos condutos deferentes é o saco escrotal, onde eles são palpáveis logo abaixo da pele. A cirurgia “corta” o ducto deferente, que transporta os espermatozóides. Dessa forma, eles não chegam até a uretra, e o esperma ejaculado não conterá as células reprodutoras masculinas.

O desejo sexual não é afetado pela cirurgia, não havendo mudanças na sensação do orgasmo, no tempo para atingi-lo ou na ereção, pois a cirurgia não compromete nenhuma estrutura responsável pelo prazer sexual. Os espermatozóides continuam sendo produzidos pelos testículos, mas estes não têm como atingir a uretra, sendo então absorvidos ou destruídos pelo organismo.

De acordo com a lei 9.263, publicado no Diário Oficial da União em agosto de 1997, sobre a regulamentação do planejamento familiar, a vasectomia pode ser feita para homens acima de 25 anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos, ou nos casos onde a gravidez da parceira poderá gerar risco de vida. Esses requisitos são os mais empregados.

É um procedimento cirúrgico e, como tal, oferece riscos como todo e qualquer procedimento. Entretanto, os riscos são pequenos por ser uma cirurgia relativamente simples. As complicações como hematoma, hemorragia, dor pós-operatória, inflamação do testículo, e infecção são raras. Em geral, o pós-operatório é bastante tranqüilo, alguns pacientes referem uma leve sensibilidade nos testículos durante alguns dias.

Não há relação entre vasectomia e doenças da próstata. O homem vasectomizado, em geral, sente-se mais livre e relaxado, pois não precisa se preocupar com o controle de natalidade. Vale lembrar que isso não o desobriga do uso do preservativo para evitar doenças sexualmente transmissíveis como AIDS, HPV ou gonorréia, por exemplo.

Assim sendo, a vasectomia é um método cirúrgico considerado definitivo. A decisão de optar por esse procedimento deve ser tomada em conjunto pelo casal, que deve estar bem orientado quanto à impossibilidade de ter novos filhos.

O modo mais simples de realizá-la é através de duas pequenas incisões no saco escrotal, sob anestesia local, onde se isola e amarra os condutos deferentes, impedindo a condução dos espermatozóides. A cirurgia dura cerca de 30 minutos e pode ser feita em consultório. As atividades habituais podem ser retomadas em dois dias. As relações sexuais, sem desconforto, em torno de uma semana. Deve ser realizado, após a cirurgia, um espermograma onde se comprove a ausência de espermatozóides. Seu médico irá orientá-lo sobre quando fazer o exame.

Depois de realizada a vasectomia, o casal ainda deve usar um método anticoncepcional, até a realização de um novo espermograma. Isso porque alguns espermatozóides podem estar vivos dentro do canal deferente. A recanalização espontânea de um ou ambos os lados da vasectomia é muito rara, mas possível.

REVERSÃO DE VASECTOMIA

A vasectomia pode ser revertida, porém a cirurgia para a reversão (recanalização dos condutos deferentes) é mais complicada e trabalhosa. Os melhores resultados ocorrem se a recanalização for feita até cinco anos após a vasectomia.

Além disso, a cirurgia de reversão é muito mais delicada e deve ser realizada em nível hospitalar, sob anestesia troncular, com a utilização de material de microcirurgia, incluindo microscópio. A reversão da vasectomia não garante o retorno da fertilidade em todos os pacientes.

Nos casos de falhas na tentativa de reversão, ou mesmo por opção do paciente, a gravidez pode ser obtida por reprodução assistida. Nesses casos, a técnica de ICSI pode ser utilizada para o tratamento do fator masculino grave.

Atualmente, também é possível associar a esta técnica outro procedimento chamado PESA (punção de espermatozóides do epidídimo) ou TESA (punção de espermatozóides do testículo) para manejar a infertilidade nestes casos.

Fonte: www.feliccita.com.br

Vasectomia

Vasectomia não causa impotência

Muitos homens se recusam a fazer vasectomia por acreditarem que ela possa provocar distúrbios de ereção. A vasectomia torna o homem estéril, mas não interfere na produção de hormônios masculinos, nem em seu desempenho sexual.

A opção deve ser consciente

O comum é informar aos homens que a vasectomia deve ser escolhida como procedimento definitivo. A possibilidade de reversão existe, mas não é garantida. A vasectomia é indicada para homens que já possuam filhos e um relacionamento conjugal feliz e estável. Além disso, o homem deve estar seguro de sua decisão. A faixa etária que mais procura esta cirurgia é o homem entre 35 e 45 anos.

Questões legais

De acordo com a lei 9.263, publicada no Diário Oficial da União em agosto de 1997 sobre a regulamentação do planejamento familiar, a vasectomia é indicada para homens acima de 25 anos ou com pelo menos dois filhos vivos, ou nos casos em que a gravidez do cônjuge gere risco de vida.

O procedimento

A vasectomia é uma operação muito simples. Não é necessário sequer estar em jejum. Na sala de cirurgia, é feita uma pequena infiltração local com anestésico e uma pequena incisão em cada lado do saco escrotal.

O maior desconforto que o paciente experimenta é quando o médico isola digitalmente os deferentes, canais que levam os espermatozóides do epidídimo para a uretra e anestesia de novo.

A seguir, corta-se o deferente, interpõe-se tecido conjuntivo entre os dois pontos para não recanalizar e fecha-se a incisão. O indivíduo está liberado para voltar para casa. Muitos saem do hospital e vão direto para o trabalho sem problema.

Pós-operatório

Pode haver um pouco de dor no local por 3 ou 4 dias após a operação. Um pouco de sangue ou outro líquido pode escorrer pelo corte. A área em volta do corte pode inchar um pouco e a pele poderá ficar levemente azulada ou escurecida.

Recomenda-se colocar uma bolsa de gelo no local da cirurgia por duas horas após o procedimento, evitar carregar peso durante a primeira semana, usar uma cueca mais justa de modo a conter a bolsa escrotal por 4 ou 6 semanas e tomar um analgésico simples como o Paracetamol (Tylenol) para aliviar a dor no período pós-operatório. Em caso de qualquer outra alteração, procure seu médico.

Cuidados extras

Depois de um ou dois meses, quem fez vasectomia deve obrigatoriamente fazer um espermograma, já que a possibilidade de gravidez existe, pois ainda pode haver espermatozóides no esperma.

O paciente poderá voltar a ter relações sexuais tão logo se sinta à vontade para fazê-lo. Entretanto, por pelo menos um ou dois meses deve ser usado outro método preventivo para evitar uma gravidez indesejada. Isso é necessário até que os espermatozóides reservados se esgotem e o teste de contagem seja negativo.

Vida sexual

É um dos grandes tabus associados à vasectomia. O líquido seminal, produzido na próstata e na vesícula seminal, continua sendo eliminado normalmente durante a ejaculação, apenas não apresentando o espermatozóide, que se degenera e é reabsorvido pelo próprio organismo. Com relação à função erétil ou potência sexual, também não há nenhuma influência. Os nervos e vasos responsáveis pela ereção peniana não estão envolvidos durante a cirurgia de vasectomia.

Possibilidade de reversão da vasectomia

Se a reversão for feita três ou quatro anos depois da vasectomia, em 90% dos casos o espermograma é bom e em 70% existe a chance de a mulher engravidar.

À medida que o tempo passa, surgem obstruções abaixo do lugar em que foi feita a ligadura, complicando a cirurgia. Reverter significa repermeabilizar os deferentes e, eventualmente, obter espermatozóides. O índice de gravidez, porém, cai com o tempo. Dez anos depois de feita a vasectomia, a probabilidade de gravidez oscila entre 30% e 40%.

Fonte: pedroaraujo.site.med.br

 

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