Réia

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História

Réia
Réia – Mitologia Grega

Réia foi um dos Titan, filha de Urano e Gaia.

Ela era a irmã e esposa de Cronus, também uma Titan.

Ela era responsável pela forma como as coisas fluem no reino de Cronos (seu nome significa “aquilo que flui”).

Réia e Cronus tinha seis filhos; Hestia, Hades, Deméter, Poseidon, Hera e Zeus.

Cronos, com medo de que ele seria derrubado por seus filhos assim como ele tinha feito com seu pai, decidiu engolir todos eles.

No entanto, ele foi enganado por Réia, que conseguiu salvar Zeus de seu pai. Quando Zeus cresceu, ele forçou seu pai a vomitar seus irmãos e, eventualmente, derrubou-o.

Embora Réia foi considerada a “mãe dos deuses”, à semelhança do Gaea e Cibele, ela não tinha um forte culto e muitos seguidores.

Ela tinha um templo em Creta, o lugar em que ela escondeu Zeus para salvar de seu pai. Na arte, ela começou a aparecer no século IV aC; no entanto, ela foi descrita frequentemente com características semelhantes às utilizadas para Cibele, tornando assim os dois deusas indistinguíveis.

Réia era freqüentemente simbolizado por um par de leões que puxou um carro celestial.

Este símbolo foi muitas vezes colocado em portas da cidade, o exemplo mais conhecido é que na cidade de Micenas, onde dois leões de pedra guardavam os portões.

Réia
Réia – Mitologia Grega

Na época clássica, Réia foi cultuada em alguns pontos da Grécia, principalmente em Creta, na Arcádia, na Beócia e em Atenas.

Nessa cidade se localizava o santuário que a deusa compartilhava com o irmão e esposo Cronos.

Réia é uma antiga deusa, provavelmente de origem pré-helênica, associada à “Grande Mãe” cretense e aos ritos agrícolas.

Símbolo da terra, por meio do sincretismo creto-micênico foi transformada pelos gregos em esposa de Cronos.

Segundo a Teogonia, de Hesíodo, Réia, uma das titânidas, filha de Urano e Gaia – o casal primordial, céu e terra – casou-se com Cronos, seu irmão.

Dessa união nasceram seis filhos: Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posêidon e Zeus. Avisado por uma profecia de que um de seus filhos lhe tomaria o trono, Cronos devorava cada um deles logo que nascia.

Quando da gestação de Zeus, Réia foi para Creta e, numa caverna do monte Dicte, deu à luz o caçula, que foi amamentado pela cabra Amaltéia.

Envolveu então uma pedra em panos, como se fosse a criança, e deu-a ao esposo, que a engoliu sem perceber a troca.

Mais tarde, Zeus destronou Cronos e o obrigou a vomitar todos os irmãos.

A iconografia de Réia não figura entre as mais importantes da mitologia grega.

Suas raras representações remetem ao mito do nascimento de Zeus.

Os romanos identificaram-na tardiamente com a divindade oriental Cibele, mãe dos deuses.

Réia
Deusa Réia

Réia era a deusa da fertilidade.

Seu nome significa “facilidade” como “à vontade” e, portanto, que foi provavelmente a razão pela qual ela foi interpretada e adorada como a deusa do conforto e facilidade.

Réia é uma deusa grega antiga que pertence a uma geração anterior de divindades. Ela é a mãe de alguns dos deuses e deusas gregos mais conhecidos, no entanto, ela é muitas vezes esquecido

Réia – Mitologia Grega

Na mitologia grega antiga deusa de origem pré-helênica, associada à cultura cretense e aos ritos agrícolas, filha de Urano (céu) e de Gaia ou Géia, o casal primordial, céu e terra, sendo, por isso, uma das Titãs ou Titânides, mãe de todos deuses do Olimpo, conhecida como Mãe dos Deuses e a própria Terra.

Foi irmã e esposa de Cronos e mãe da maior parte dos deuses de primeira grandeza como Deméter, Hades, Hera, Hestia, Possêidon e Zeus, segundo a Teogonia de Hesíodo.

Cansada de ver todos seus filhos devorados por seu marido, Cronos, devido a profecia de que este seria destronado por um dos filhos, ela foi para Creta e, numa caverna do monte Dicte, deu à luz o caçula Zeus, que foi amamentado pela cabra Amaltéia.

Depois ela deu uma pedra enrolada em panos lugar de Zeus, enganado o marido, que a engoliu sem perceber a troca.

Criado por ninfas, quando Zeus cresceu, induzido pela mãe, destronou o próprio pai prendendo-o no Tártaro, obrigando-o a vomitar todos os irmãos engolidos e ganhando assim o cetro do universo.

Cronos ou Saturno, apesar de pai dos principais deuses, não teve entre os poetas o título de Pai dos Deuses, talvez devido à crueldade que exerceu sobre os filhos, enquanto que sua esposa, era chamada a Mãe dos Deuses, a Grande Mãe, e era venerada com esse nome.

Na Grécia clássica foi cultuada em alguns pontos da Grécia, principalmente em Creta, na Arcádia, na Beócia e em Atenas.

Na mitologia romana foi identificada como Cibele, a Magna Mater deorum Idae e, também, indentificada como uma deusa relacionada com a fertilidade, e nas cerimônias dos cultos e crenças religiosas, parece ter sido o mito mais honrado.

Réia
Réia (Rhéa) e Chronos

“Receioso de ser espoliado do supremo poder por um filho seu, Chronos os ia devorando logo após o seu nascimento. Posteriormente, Réia deu à luz ZEUS e HERA. Esta última foi devorada pelo pai, mas Réia conseguiu salvar Zeus, apresentando em lugar dele uma pedra que o seu esposo devorou. Levado para a ilha de Creta, ali foi Zeus acalentado pelas ninfas e amamentado com o leite da cabra AMALTÉIA. Para distrair e evitar que seus vagidos chegassem aos ouvidos do pai, os sacerdotes de Réia, que era objeto de um culto misterioso, executavam em torno do infante suas danças sacras, ritmadas por golpes de lança vibrados nos escudos. O vigor do jovem deus cresceu rapidamente e graças a ele pode Zeus vencer e destronar seu pai, o velho Chronos.

Compelido por Zeus, restituiu Chronos à luz os filhos que havia devorado, e Zeus realizou então com seusirmãos Hades e Poseidon a partilha do mundo, cabendo ao último o domínio das águas e ao primeiro o mundo infernal, enquanto Zeus se reservava o ar e o céu e o governo supremo dos imortais. A alegoria do personagem mitológico de Chronos torna-se transparente, devido à significação de seu nome, que quer dizer o tempo; assim esse deus devorador de seus filhos representa o tempo que, na sua marcha incessante, destrói todas as coisas por ele produzidas. A vitória de Zeus sobre ele indica a imortalidade dos deuses.

Esse mito é de origem indo-européia, conhecido na Grécia pré-histórica e na Ásia Menor.

Réia, mulher de Chronos e mãe dos deuses, é muitas vezes confundida e mesmo identificada com a deusa frígia CIBELE, sendo que este último nome era o mais geralmente invocado nas crenças religiosas e nas cerimônias do culto.

Ao nome de Cibele se acha ligada a lenda de Atys, um jovem e belo pastor frígio, por quem a deusa sentia grande paixão, e a quem encarregou de dirigir o seu culto, sob a condição de prestar voto de castidade. Apaixonado pela ninfa Sangaride, violou Atys o seu juramento. Cibele, para o punir, fez perecer a ninfa. Atis, desesperado, se mutilou num acesso de frenesi e estava prestes a por termo à vida, quando Cibele, compadecida, o transformou em pinheiro.

Essa lenda, de caráter etiológico, procura explicar o fatocurioso de serem eunucos os sacerdotes da grande deusa.”

Trecho extraído da obra de Mario Guedes Naylor, “Pequena Mythologia” F. Briguiet e cia. editores, Rio de Janeiro, 1933.

Nota: Alexandre A. Mattiuzzi, em seu livro MITOLOGIA AO ALCANCE DE TODOS, Nova alexandria, 2000, nos apresenta uma razão para esse tal de destronar o rei dos deuses pelo filho.

Eis um trecho:

“Como novo senhor do universo, Cronos (Chronos) iniciou um reinado exageradamente déspota e acabou atraindo para si o desgosto irado da mãe. Amaldiçoando Cronos, Géia previu-lhe o mesmo fim que havia imposto ao pai (Urano) dele: no futuro seria derrotado e destronado por um dos seus próprios filhos.”

Fonte: www.greekmythology.com/www.nomismatike.hpg.ig.com.br

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