Culinária Japonesa

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Essa é uma culinária mais leve e natural e quase não tem temperos e especiarias, assim as pessoas podem apreciar o gosto real dos alimentos. E ao contrário do que muitos pensam, não se come apenas peixe cru, ela é bem variada, sem contar com a bela aparência, que dá vontade de comer com os olhos.

Culinária Japonesa

Um dos possíveis motivos relacionados à longevidade do povo japonês é a alimentação, constituída por arroz, algas, legumes, verduras, frutos do mar e muito peixe.

“O arroz é um alimento nutritivo, fonte de carboidrato, um nutriente energético. Verduras e legumes são alimentos ricos em vitaminas e minerais e desempenham papel regulador no organismo, de vital importância.”

Os peixes são ricos em proteínas de alto valor biológico, além de serem fontes de vitamina B1, A, D e E, e também cálcio, sódio, zinco, etc. Eles possuem gordura insaturada, um tipo de gordura boa para o organismo pois contém ácidos graxos ômega 3 e 6, que são substâncias que ajudam a prevenir o aparecimento de diversas doenças.

Conheça agora algumas preparações da culinária japonesa:

Sushi

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É a combinação do arroz avinagrado coberto ou misturado com ingredientes frescos, geralmente peixe ou outro fruto do mar. Na verdade os ingredientes desta preparação dependem muito da região. Hoje em dia existem vários tipos e combinações. Uma unidade de sushi tem em média 22 kcal.

Sashimi

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Sashimi

São fatias de peixe cru, pode-se utilizar peixes de água salgada ou de água doce, porém é mais comum os de água salgada, como atum, salmão, robalo, linguado, etc. Os apreciadores desta preparação, seguem o ritual de mergulhar o sashimi no molho shoyu com wasabi antes de consumir. Um sashimi tem aproximadamente 18 kcal.

Tempurá

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Tempurá

Leve e crocante, este é um dos pratos mais conhecidos, talvez a primeira preparação consumida no Japão a ser apreciada pelos brasileiros. Verduras, legumes e frutos do mar envolvidos em uma massa e frito, assim é feito o tempurá. Uma unidade de tempurá tem em média 50 kcal.

Misso shiru

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Misso shiru

É uma sopa de soja que é preparada misturando missô, uma massa feita com grãos de soja e água fervente, também é adicionado algas, legumes, tofu, etc. A maioria dos japoneses toma essa sopa diariamente. Uma porção tem em média 50 Kcal.

Harumaki

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Harumaki

Rolinho primavera de massa fina e crocante. Pode ser encontrado salgado ou doce. É uma preparação chinesa, mas muito consumida pelos japoneses. As calorias do harumaki podem variar bastante, dependendo muito do recheio. Mas de maneira geral são bem calóricos por serem fritos.

Gyoza

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Gyoza

De origem chinesa, a gyoza é um pastelzinho de carne de porco, que pode ser servido de várias maneiras: frito em imersão, no vapor ou na chapa. Uma unidade (100 g) de gyoza frito pode chegar a ter 300 kcal.

Temperos e molhos

Wasabi: também conhecido como raiz forte, é um tempero em pasta utilizado para acompanhar o sushi e o sashimi.

Misso tare: molho de pasta de soja, geralmente utilizado com empanados.

Shoyu: molho de origem japonesa, feito à base de soja, utilizado amplamente na culinária japonesa.

Hashis

Os hashis (palitinhos ou pauzinhos) são os talheres da cozinha oriental. O principal material usado na fabricação é a madeira, mas também encontramos de marfim, bambu, metal, etc. Para nós brasileiros faz parte do ritual aprender a comer com o hashi.

Existem algumas regras para segurar os hashis: não fique balançando os pauzinhos no ar e também não passe os alimentos de um hashi para o hashi de outra pessoa. Os pauzinhos são delicados e não devem ser utilizados para perfurar os alimentos.

Agora que você conhece mais sobre as preparações da deliciosa culinária japonesa, aprecie. Os pratos em geral são bem nutritivos e pouco calóricos. Bom apetite!

Fonte: www1.uol.com.br

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Comida japonesa também se come com os olhos

A comida japonesa é considerada leve, nutritiva e de fácil digestão. Dizem que é preciso um certo ritual para apreciá-la. Colocar o wassabi e o gengibre no shoyu e depois molhar o sashimi nessa mistura já representa um ritual.

Comer devagar seria uma das principais sugestões de especialistas no assunto. Além de agradar o paladar, as refeições japonesas tradicionais são servidas para agradar também os olhos. Daí vem o esmero na escolha dos utensílios e a harmonia dos arranjos dos pratos.

DICA RÁPIDA

Muitos especialistas atribuem a longevidade do povo japonès à sua culinária. Portanto, se você está no Japão, não tenha preconceito: aproveite para conhecer todos os pratos tipicos que puder. Se tiver algum amigo japonês disposto a acompanhá-lo a um restaurante e a explicar-lhe detalhes sobre os pratos, melhor ainda.

Fonte: www.gojapan.com.br

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Uma culinária leve e bela

Culinária Japonesa

De fato, a cozinha japonesa é especialmente cativante por seu preparo, seus sabores e sua aprresentação.

Cercado de mar e cortados por rios, o Japão tem em seus pratos a forte presença de seus pescados. O peixe cru é raro na mesa cotidiana, mas usam-se muito peixes secos, principalmente nos temperos e caldos.

Os legumes são talhados em pequenos formatos e preparados em cozidos ou conservas. O elemento básico da alimentação é o arroz, tão importante que, na Idade Média, era utilizado como moeda de pagamento de impostos.

O molho (shoyu) e a pasta de soja (missô) dão um sabor característico à cozinha de todo o país.

Os pratos de refeição japonesa, em número de cinco, são servidos simultaneamente: incluem uma sopa, um cozido, um grelhado, gurnições de legumes e o arroz. No almoço, a refeição é simplificada: arroz, ovo cru, algas, conserva e sopa de missô.

A cerimônia do chá – o chanoyu – é um ritual com sete séculos de história. Nela, os convidados usam vestes especiais, louças antigas e raras, e cumprem vários procedimentos (cumprimentos, espera, saudações) que sugerem a paz e despojamento. É servida uma refeição leve e delicada, que antecede o momento de servir o chá.

Essa cerimônia simboliza tudo o que, na cozinha japonesa, se opõe ao modo de comer, apressado e desatento, representando, nos tempos atuais, pelo fast-food. Os pratos e ingredientes japoneses são plenos de significados simbólicos, não somente nutritivos. Um simples fio de macarrão, por exemplo, pode representar a continuidade da vida, a prosperidade de uma família.

Também do ponto de vista culinário os ingredientes são respeitosamente manipulados, preservando sua individualidade, resguardada por temperos normalmente sutis. O resultado surpreende pela bela apresentação e pela leveza que alivia os cansados paladares ocidentais. São pratos que têm sido exemplos de delicadeza do povo japonês. É, ainda, uma prova de que a comida pode não somente sustentar o corpo e emocionar o paladar mas também alimentar o espírito.

Saiba sobre as propriedades de alguns alimentos muito consumidos na culinária japonesa e o que eles podem fazer para melhorar a saúde:

MOYASHI

(Broto de Feijão)

Alimento rico em fibras e vitamina C. É consumido cru ( em saladas regadas com molho shoyu) ou cozido, com carnes e legumes. Aumenta a produção de células de defesa do organismo.
25 KCAL, 1 PIRES.

FEIJÃO AZUKI

É a fonte de f´sforo, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Além do efeito calmante, suas proteínas tornam os vasos sanguíneos mais flexíveis e isso previne problemas vasculares.
116 KCAL, 100 g.

SASHIMI (Peixe cru)

Em seu óleo existe um tipo de ácido que reduz o colesterol e previne a hipertensão e a arteriosclerose. Algumas espécies, como o salmão, também possuem o ômega 3 que reduz a ocorrência de câncer de mama e de pele.
118 KCAL, 1 posta média de salmão.

KONBU (Alga marinha seca)

Rica em sais minerais como cálcio, potássio, iodo, fósforo, ferro emagnésio, além de fibras. Ajuda a baixar a pressão e a combater a prosão de ventre.
20 KCAL, cada 20g.

ARROZ BRANCO

Alimento fundamental na cozinha japonesa, possui ferro, tiamina e nianicina. Contém ainda a maioria dos aminoácidos essenciais (os que não podem ser sintetizados pelo corpo, mas são indispensáveis para o seu bom funcionamento). Também combate a azia.
34 KCAL, a colher de sopa.

SHOGA (Gengibre)

Gingerol e shogaol são os principais ativos dessa raiz, que possui efeito bactericida. Fortalece o sistema de defesa do organismo e possui ação antiinflamatória. Também é um ótimo digestivo. É consumido em conserva ou como acompanhamento de sashimi.
15 KCAL, cada 50g.

CHÁ VERDE

Estudos no Japão mostram que pessoas que tomam pelo menos cinco xícaras de chá verde por dia têm menos tendências ao derrame.

Ajuda no bom funcionamento digestivo, por causa da presença de substâncias chamadas catequinas. Possui ação bactericida e antioxidante e impede a proliferação de células cancerígenas. Ajuda a manter a saúde dos dentes e a prevenir cáries, pois contém flúor.
0 KCAL.

WASABI (Raiz Forte)

Graças ao composto isotiocianato, responsável pelo forte sabor. Impede a ação das bactérias e ajuda a prevenir as cáries. É usado em pequena quantidade, geralmente com sushi e sashimi.
0 KCAL.

MISSO SHIRO (Sopa de Soja)

Diz-se que uma tigela dele equivale a um dia a mais de vida. Na receita, pasta de soja, algas, vegetais, tofu e peixe desidratado. É antioxidante, garante o bom fuincionamento do intestino e do cérebro.
96 KCAL, 300ml.

TOFU (Queijo de Soja)

É a fonte de proteína, minerais e vitaminas. Ameniza os sintomas da menopausa, protege contra o câncer e previne a osteoporose. Também ajuda a diminuir os riscos de problemas cardíacos.
60 KCAL, uma fatia de 30g.

SUSHI

Oferece os mesmos benefícios do sashimi com a vantagem de agregar os de outros ingredientes como o arroz com vinagre, que ajuda a ativar a circulação sanguínea.
102 KCAL, 40g.

SHIITAKE

Esse cogumelo estimula a produção das células de defesa do organismo. Sua eficácia é levada tão a sério que os médicos japoneses o receitam para os pacientes de quimioteerapia.
2 KCAL, a colher de sopa.

Óleo de peixe, sardinha, cavalinho, salmão, atum

São ricos em ácido graxo ômega 3. Aumenta o colesterol bom, diminui os triglicerídeos, a probabilidade de derrames e também a pressão arterial.

WAKAMÊ (Algas)

Melhora o funcionamento do sistema imunológico. A alga Nori ajuda na cura de úlceras. A maioria dos tipos de algas possui atividade anticancerígena.

Atenção e cuidado para pessoas que devem evitar iodo, pois esses alimentos são ricos deste componente.

Umeboshi, tsukemono, shoyu, missô, molhos prontos, alimentos embutidos, enlatados, industrializados
Contêm elevadas quantidades de sal e, por isso, não devem ser consumidos com exagero.

Fonte: www.sushiyoshi.com.br

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Sukiyaki

Originalmente servida na própria panela, a caldeirada reunia as famílias em volta do irori (lareira cavada no assoalho) para a refeição

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COMIDA – Gosto pelo sukiyaki começou pelo gyunabe

Os japoneses budistas tinham aversão ao consumo da carne de boi até o final da Era Edo (1603~1867). A notícia de que o imperador havia provado dessa carne foi o verdadeiro estopim para a popularização de seu consumo. Isso aconteceu no período em que se iniciou a introdução de elementos da cultura ocidental em território japonês – começo da Era Meiji (1868~1912). O gyunabe (carne bovina temperada com shoyu – molho de soja – e açúcar, cozida na panela de ferro) passou a ser o prato predileto do povo de Tóquio.

História

TRADIÇÃO

Em Kanto, prato usa molho pré-preparado de saquê e shoyu, entre outros Gyuniku kuwaneba kaika hirakenu yatsu. Este foi o slogan criado para incentivar o consumo da carne bovina como sinal de modernização, que atingiu desde a elite, até os setores mais pobres da população. Ele significava: Quem não comer carne bovina não se moderniza.O estudioso da cultura ocidental, mestre Fukuzawa Yukichi (1834~1901), também estimulava a campanha entre seus discípulos. Registros da época apontam, somente em Tóquio, a existência de 488 casas que serviam gyunabe.

Foi depois do abalo sísmico conhecido como Kanto Daishinsai (grande terremoto da região de Kanto), ocorrido no ano 12 da Era Taisho (1923), que a denominação gyunabe foi substituída por sukiyaki, como era conhecido na região de Kansai (Osaka e Quioto). Entretanto, o preparo dos sukiyakis de Kansai e de Kanto são distintos. Em Kansai, a carne é colocada na panela, polvilhada com açúcar e, em seguida, acrescenta-se tofu (queijo de soja), ito kon´nyaku (fios de konnyaku – espécie de inhame), negi (cebolinha verde) e, por fim, shoyu.

Você sabia?

O termo sukiyaki

Apesar de o decreto do imperador Tenmu (673~686) proibir o consumo da carne de mamíferos e de aves, a degustação, principalmente da carne do javali, era feita secretamente. Caçadores assavam (yaku) na pá (suki) animais abatidos no próprio local para driblar a fiscalização, o que deu origem ao nome sukiyaki. Os nobres consumiam a carne bovina como um medicamento para a cura de doenças. Outra versão para a origem do termo é o fato de a carne ser cortada em sukimi (fatias finas) e depois assada (yaki)..

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Curiosidades

Por que mergulhar o sukiyaki no ovo cru batido? No fim da Era Meiji, a carne bovina era um alimento de luxo e, para completar o prato, utilizava-se o ovo, que também era considerado precioso. O ovo suaviza o cheiro da carne e ameniza a temperatura dos ingredientes cozidos.

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A canção Sukiyaki Song, sucesso japonês da década de 60, de autoria de Sakamoto Kyu, recebeu a denominação sukiyaki em seu lançamento, na Inglaterra, numa versão instrumental jazzística. Por ter sido considerado longo o título original (Ue o muite arukou – Vamos caminhar de cabeça erguida) e de difícil pronúncia para os DJs, ela foi rebatizada com o nome do prato predileto do presidente da gravadora, Louis Benjamin. Posteriormente, a Capitol Records lançou a canção nos EUA utilizando o mesmo título.

Fonte: www.japaobrasil.com.br

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As refeições tradicionais são preparadas e servidas com a intenção de agradar não só aos olhos, como também ao paladar. Os ingredientes e o cardápio são escolhidos de acordo com a estação do ano, região e ocasião.
Os utensílios são selecionados de forma que fiquem em perfeita harmonia com a textura e aparência da refeição que, de acordo com os japoneses, deve ser saboreada com a boca, os olhos e o coração.

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A influência budista

A cozinha japonesa se desenvolveu em um estado de completo isolamento adquirido em estilo único. Algumas crenças budistas que proibiam a ingestão de carne junto a elementos da natureza, restringiam a escolha alimentar, fazendo com que os principais ingredientes da cozinha japonesa consistissem em arroz, macarrão, vegetais, conservas, frutos do mar, produtos derivados da soja e frutas.

De certa forma, esta prática continua até hoje. Mas ironicamente, apesar de tais ingredientes serem altamente recomendados por nutricionistas, os japoneses não seguem o conselho e consomem cada vez mais carne e laticínios.

Fonte: www.japaoonline.com.br

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O Japão está mais do que na moda e por isso o interesse por sua cultura, principalmente por sua culinária, está em alta. Se você já era adepto a bons pratos ou anda seriamente inclinado a provar das delícias do oriente, saiba que existem detalhes preciosos que podem fazer muita diferença na hora de saboreá-los.

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Servido com a intenção de agradar aos olhos e ao paladar, o cardápio é escolhido de acordo com a ocasião, estação do ano, e a região. Tudo o que será utilizado na cerimônia tem que estar de acordo com a textura e a aparência dos alimentos, para poderem ser saboreados com a boca, os olhos e o coração. Por ter sido desenvolvida isoladamente e com a influência da crença budista, a culinária japonesa não usa a carne, mas dá sinal verde para o arroz, o macarrão, vegetais, conservas, produtos derivados da soja, frutas e frutos do mar.

Para preparar um jantar tipicamente japonês não são apenas os utensílios que precisam de atenção. O melhor está em seguir alguns costumes “básicos”. Anote aí:

As Refeições

Antes de saborear o prato do dia, diga a palavra “itadakimasu”, que é um agradecimento pela refeição.

Jamais finque os hashis (palitos de madeira usados como “talheres”) nos alimentos ou passe o alimento de um hashi para outro. Isso só acontece em funerais.

Não se assuste se algum convidado fizer barulho ao tomar “Lamen” ou “Soba” (sopas japonesas), pois ambas possuem macarrões que são sugados ao serem ingeridos.

Ao terminar a refeição diga “Gochisou sama deshita” (pronuncie gotissô sama deshitá), forma de agradecer pela refeição e dizer que estava saboroso.

O Sakê

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A bebida mais famosa do Japão deve ser servida quente para que o aroma se desprenda, e tomada em pequenos goles. Para que isso aconteça, coloque a garrafa de saké aberta em uma panela com água fervente e só a retire de lá quando a temperatura atingir 40º C. Para servir, coloque o líquido em uma “tokkuri” (garrafa adequada para saké) e sirva os convidados nos “sazakuki” (copinhos que acompanham a garrafa).

O Chá

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O chá foi trazido da China e introduzido no Japão por volta do século VIII. O “matcha” (chá verde pulverizado) só chegou lá no século XII. Muito precioso, era usado principalmente como bebida, mas também considerado como remédio. A cerimônia de beber o “matcha” é chamada “chanoyu”. Desenvolvida sob a influência do budismo, seu objetvo é purificar a alma do homem, confundindo-a com a natureza. Para servir o chá, coloque-o em uma chaleira apropriada, acompanhada de cumbucas.

Fonte: www.americanas.com.br

Culinária Japonesa

A culinária tradicional japonesa consiste em pratos preparados de arroz, sopa de misso (pasta de soja), peixe ou carne acompanhados de tsukemono (picles). Os temperos mais comuns na cozinha japonesa são o shoyu (molho de soja), o wasabi (raiz forte), o misso (pasta de soja), o karashi (mostarda), mirin e sake (bebida alcoólica a base de arroz) e dashi (caldo de peixe ou carne).

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Sushi

Pelo fato do Japão ser um país formado por ilhas, os japoneses criaram o hábito de utilizar o mar como fonte de alimento de onde retiram diversos tipos de peixes, moluscos e algas marinhas. O peixe é muito apreciado na culinária japonesa e consiste uma importante fonte de nutrição. Ele é o ingrediente fundamental no preparo de pratos típicos como o sashimi (peixe cru) e o sushi (pequenos bocados de arroz temperados com vinagre cobertos com fatias de peixe cru).

A carne foi introduzida no Japão no século 19, até então não fazia parte da dieta tradicional japonesa. Foram criados novos pratos utilizando carne bovina, suína e de frango. Atualmente, o yakitori (espetinhos de frango grelhado) são muito populares, assim como o sukiyaki que consiste em finas fatias de carne preparadas junto com verduras e tofu (queijo de soja).

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Soba, Udon e Somen

Apesar do macarrão ser originário da China, tornou-se muito popular no Japão. Existem vários tipos de macarrão, e dentre as variedades mais consumidas estão o soba (macarrão de trigo sarraceno), o udon e somen (macarrão de trigo) . O lamen , um dos pratos mais populares no Japão, é preparado com caldo e servido com vegetais e fatias de carne, também é possível preparar o famoso yakissoba (macarrão frito) com o mesmo tipo de macarrão.

A bebida predileta dos japoneses é o chá verde. É servido durante as refeições ou em reunião de pessoas da mesma forma que o ” cafezinho” do povo brasileiro. Pode-se dizer que o chá verde está para o povo japonês, assim como o “cafezinho” está para o povo brasileiro.

Outras bebidas populares no Japão são o chá preto, o saquê (vinho de arroz), o shochu (aguardente de arroz) e umeshu (licor de ameixa).

Etiqueta japonesa à mesa

Hashi (palitinhos)

Um dos ítens considerados mais importantes dentro da etiqueta japonesa à mesa é a utilização correta do hashi (palitinhos).

Utilizados de forma correta, certamente você poderá saborear a culinária japonesa de forma fina e natural.

Culinária Japonesa
Segure o hashi inferior na curva do polegar

No Japão é comum cada membro da família possuir o seu próprio hashi, e nas refeições fora de casa são utilizados os waribashi (palitinhos descartáveis). Segundo a etiqueta japonesa, não se deve separar os palitinhos que, normalmente, tem uma das suas pontas grudadas, no sentido vertical, mas sim de lado.

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Segure o hashi superior entre os dedos polegar,
indicador e médio. Mova-o para cima e para baixo

O hashioki é um objeto pequeno que serve como descanso para palitinhos. Caso não haja um hashioki disponível na mesa é possível confeccionar um usando o próprio envelope do waribashi.

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Mantenha o hashi inferior parado e mova o superior na
direção do dedo indicador de modo que eles se toquem

Como confeccionar um hashioki (descanso para palitinhos)

» Em forma de trapézio

1. Dobre o envelope do waribashi (palitinho descartável) em 3 partes iguais.
2. Agora dobre o lado comprido ao meio, de forma que o hashioki ganhe o forma de um telhado.
3. Faça dobras internas-mulher nas laterais a fim de que o hashioki se torne um trapézio.
Pronto, você já pode utilizá-lo para descansar os seus palitinhos!

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» Em forma de laço

1. Marque o comprimento de 1/3 no envelope de waribashi e dobre-o para dentro.
2. Pegue o lado mais comprido e faça uma volta a fim de fazer um laço.
3. Amarre o envelope e faça com que fique plano.
O seu hashioki está pronto!

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Ao se utilizar o hashi é necessário tomar cuidado em alguns pontos, pois algumas formas de manejo podem ser consideradas deselegantes ou de mau augouro.

Confira abaixo as formas de utilização que devem ser evitadas:

1. SONAE BASHI

Descansar o hashi verticalmente na tigela cheia de arroz.

2. WATASHI BASHI

Descansar o hashi horizontalmente em cima da tigela de arroz ou de qualquer outra tigela.

* Observação para os ítens (1) e (2)
Para descansar o hashi durante a refeição, utilize o hashioki (descanso para palitinhos) ou coloque somente a ponta do hashi na borda de alguma tigela pequena.

3. SASHI BASHI

Pegar a comida espetando o hashi .

* Observação:
Pegue a comida segurando-a firmemente entre os palitinhos .

4. HIROI BASHI

Passar a comida de um hashi para outro.

Fonte: www.sp.br.emb-japan.go.jp

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História do sushi

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País-arquipélago, é do mar que o Japão retira os principais alimentos que compõem a sua cozinha. Os peixes, as algas e frutos estão presentes em praticamente todos os pratos da culinária japonesa. As terras são montanhosas e são poucos os locais onde é possível desenvolver a agricultura. O arroz é uma cultura de alta produção em áreas pequenas.

O sushi é a combinação do arroz com os pescados crus. Apesar de parecer uma combinação estranha e exótica é, na verdade, uma combinação logicamente adaptada aos produtos regionais.

Antigamente os peixes para serem transportados para outros lugares eram conservados no arroz cozido. Os japoneses sabiam que o arroz liberava o ácido acético e láctico que garantiria a qualidade por mais tempo. A técnica também era usada pelos pescadores que ficavam pescando em alto mar, criando-se assim o sushi prensado.

No século XVIII um cozinheiro chamado Yohei decidiu parar de utilizar o peixe fermentado e passou a oferecer algo parecido com o que conhecemos por sushi. A preparação se tornou muito popular em Osaka que na época era a capital comercial do Japão. Era justamente nesta cidade que se reuniam os comerciantes de arroz.

Osaka está situada na região de Kansai e assim ficou conhecido o estilo de sushis enrolados em algas, decorados e apresentados de forma alegre e colorida. Já na região de Tókio o estilo era o Edo e cujo melhor exemplo é o nigirizushi, aquele bolinho de arroz coberto com o peixe sem a utilização da alga.

Em meados do século XIX, começou-se a utilizar o vinagre, o wassabi e o gengibre, pois eles tinham fortes poderes antibacterianos e havia uma grande preocupação quanto a manipulação e o consumo dos peixes crus. Surgiram assim, os primeiros quiosques que faziam sushi no formato que conhecemos hoje.

Fonte: culinaria.terra.com.br

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2 comments

  1. Olá….parabéns pelo site…Sucesso sempre a todos!

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