Nado Borboleta

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O Nado Borboleta é um estilo de natação nadando de peito, com ambos os braços movendo-se simultaneamente.

Enquanto outros estilos como o nado peito, crawl, ou costas pode ser nadado adequadamente por iniciantes, o Nado Borboleta é um estilo mais difícil que requer boa técnica, bem como os músculos fortes.

É o mais novo estilo de natação em competição, aconteceu em 1933.

O estilo borboleta geralmente é ensinado depois que o nadador tiver estabelecido habilidades básicas nos outros três outros estilos de competição.

O estilo borboleta depende de um bom tempo e ações simultâneas de braço e perna.

O estilo é ensinado melhor decompondo-o em três etapas: batida de perna, ação de braço e respiração.

1. Uma pernada propulsiva, chamada de pernada borboleta é usada para ajudar a mover o nadador ao longo da água. As pernas do nadador ficam juntas e se movem simultaneamente. A batida de eprna consiste de uma ação de batida para baixo e para cima.

2. A ação do braço é simultânea com ambos os braços retornando ao longo da linha da água. As mãos do nadador entram na água alinhadas à linha do ombro. A puxada/ação
do braço consiste da entrada e pegada, movimento para fora, movimento para dentro, movimento para cima e retorno do braço.

3. A fase de respiração do estilo começa quando os braços começam a se mover para fora durante a pegada, e o nadador terá respirado durante o início do retorno do braço. A cabeça do nadador estará voltada para frente e é bom estimular o nadador a respirar após cada segundo ciclo de braçada (ex: a cada segunda braçada)

Técnica Borboleta

A técnica de borboleta é complexa e principalmente requer uma demanda energética muito alta.

Minimizar as distâncias de borboleta, ou pelo menos maximizar a qualidade do nado é algo bastante comum nos treinamentos que visam desenvolver o nadador de borboleta.

Nado Borboleta

Afim de evitar o supertreinamento e a superdistância do nado borboleta, algumas dicas para maximizar a técnica do nado sem a necessidade do stress do estilo no treinamento:

Nadar borboleta sempre em boa técnica.
Optar pelas distâncias menores 25 e 50 metros. Em caso de controle da técnica perfeita, isso pode ir sendo incrementado.
Fazer séries de borboleta + crawl incentivando o nadador a manter a técnica perfeita no nado borboleta. Ou seja, tiros de 100 nadando borboleta até quando sentir que está perdendo a correta forma de nadar. Isto pode ser por 5 metros ou coisa parecida e ser incrementado com o treinamento e a prática correta.
Nadar borboleta com pé de pato para melhorar a técnica e diminuir a sobrecarga.
Nadar borboleta com uma braçada e três pernadas, nado que é mais fácil de ser controlado por distâncias maiores.
Executar educativos de nado borboleta diariamente para a fixação de uma técnica correta.
Aumento do trabalho de pernada e pernada submersa para a melhora do nado.

Descrição

Durante o nado borboleta, o corpo fica na posição horizontal em decúbito ventral. Toda a cabeça submersa (a não ser no momento da respiração) e queixo próximo ao peito (osso externo).

Nado Borboleta

A pernada no Borboleta é fundamental, pois além da propulsão, também ajuda na sustentação do corpo no momento da respiração. Elas realizam movimentos simultâneos, a partir da articulação coxo-femural (com reflexo no restante do corpo – movimento ondulatório), num ritmo ascendente/descendente.

Nado Borboleta

As pernas e os pés encontram-se para trás, no movimento descendentes e ligeiramente flexionados no movimento ascendentes (até que os tornozelos atinjam o nível da água). O iniciante deve manter o quadril relaxado e concentrar a força no peito dos pés.

Os braços entram simultaneamente na água (fase Pegada) bem à frente da cabeça na linha dos ombros.

As mãos ficam a mais ou menos 45° do nível da água, com sua palma voltada para fora, entrando na água primeiramente com o polegar. A puxada tem o padrão do “S” alongado, para cada braço, iniciando-se de forma subaquática, afastando os braços para lateral logo após a entrada na água, aproximando-se do corpo ( na altura do quadril), mantendo os cotovelos altos, coincidindo com a elevação da cabeça, respiração e pernada (movimento descendente).

A finalização ocorre quando as mãos passam próximos às coxas, com a palma voltada para dentro, rompendo a linha da água primeiramente com o cotovelo.

Durante a recuperação dos braços, primeiramente coloca-se a cabeça na água após a respiração, depois os braços passam pela lateral do corpo por cima da água, flexionados e os cotovelos, entrando novamente bem à frente da cabeça para iniciar a fase da pegada.

Quanto à coordenação braço-perna-respiração, inicia-se a braçada com uma pernada, e durante a aproximação das mãos (na altura do quadril), realiza-se outra pernada e a elevação da cabeça para respiração. A respiração ocorre quando as mãos estão próximas ao abdome e execução de uma pernada.

O nado borboleta, também conhecido como golfinho, é o mais recente dos estilos competitivos. Surgiu do nado de peito e no início era nadado com a pernada de peito e movimentação aérea dos braços, por isso o nome borboleta. Com a mudança para a pernada atual passou a ser chamado por alguns nadadores de golfinho, mas seu nome oficial ainda é BORBOLETA.

O borboleta é nadado nas seguintes distâncias:

50m borboleta
100m nado borboleta
200m nado borboleta
No revezamento 4X 100M quatro estilos(3ºestilo)
Nos 200m e 400m medley (1ºestilo)

REGRAS:

SW8. 1- O corpo deve ser mantido sobre o peito todo o tempo, exceto quando executar a virada, onde pernadas laterais são permitidas. Não é permitido girar para as costas em nenhum momento.
SW8. 2- Ambos os braços devem ser levados juntos à frente por sobre a água e trazidos para trás simultaneamente sujeitos a SW 8.5.
SW8. 3- Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não podem alternar em relação ao outro. O movimento de pernada de peito não é permitido.
SW8. 4- Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água.
SW8. 5- Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas e uma braçada sob a água, que deve trazê-lo à superfície. É permitido ao nadador ficar completamente submerso por uma distância de não mais que 15 metros depois da saída e de cada volta. Neste ponto, a cabeça tem que quebrar a superfície da água. O nadador deve permanecer na superfície até a próxima virada ou a chegada.

TÉCNICA do NADO BORBOLETA

A BRAÇADA

ENTRADA: As mãos devem entrar na água um pouco fora da linha dos ombros com as palmas voltadas para fora ou para baixo, de maneira suave, com os cotovelos ligeiramente flexionados. Nesse momento a batida para baixo da primeira pernada deve estar acontecendo.

ERROS COMUNS:

Entrar muito fechado
Entrar muito aberto
Empurrar as costas da mão para dentro.

PUXADA

Ela deve ser suave no início com aceleração no final, com um bom “feeling” da água agarrando-a, e sem muita velocidade.

Após a entrada os cotovelos deverão se estender enquanto o nadador completa a batida para baixo da primeira pernada. As mãos escorregam para frente. A ação dos braços deve ser feita com um bom APOIO/AGARRE, e com os cotovelos altos. Na aprendizagem não devemos ensinar a puxar para fora e sim alongar o máximo à frente, para não corrermos o risco de o aluno afastar demais os braços para a fase propulsiva.

A seguir o nadador (a) deve manter o agarre com os pulsos travados e na metade da puxada os braços estarão na posição vertical (cotovelo alto). A segunda metade da puxada deve ser a mais longa e rápida possível(push!) com os cotovelos se aproximando do corpo, os pulsos “firmes” e o queixo sendo puxado para cima, até extensão dos cotovelos.

ERROS COMUNS:

Virar as palmas para dentro e puxar sob o corpo após a entrada. Isso faz com que o nadador perca a maior parte da força da puxada e inibe a batida para baixo da perna. Deve-se sempre alongar o máximo após a entrada e nunca tentar aplicar a força com as mãos, até que a batida para baixo tenha terminado.

RECUPERAÇÃO

O nadador relaxa a pressão, quando as mãos passam pelas coxas, palmas viram para dentro, dedo mínimo saindo primeiro! As mãos irão para fora na lateral e sobre a água, de maneira mais relaxada possível, até atingirem a posição de entrada que deve coincidir com a primeira pernada para baixo.

PERNADAS, (“GOLFINHADAS”) E COORDENAÇÃO BRAÇOS/PERNAS.

BATIDA PARA BAIXO: movimento se inicia na articulação coxofemoral, os joelhos estarão flexionados e os pés voltados para dentro com ligeira flexão plantar, os joelhos um pouco afastados. O nadador executará uma extensão das articulações do joelho. (CHICOTE!)

BATIDA PARA CIMA: joelhos se estenderão e a pressão da água mantém os pés relaxados, numa posição natural. A extensão contínua dos quadris faz as pernas irem para cima.

Para cada ciclo de braços deve haver dois batimentos de pernas. Na aprendizagem dizemos que a primeira pernada acontece no inicio da braçada e a segunda no final, ou quando os braços entram e quando saem.

A batida para baixo da primeira pernada é executada durante a entrada e alongamento. A batida para cima ocorre durante a primeira parte da puxada. A batida para baixo da segunda pernada é sincronizada com a segunda parte da braçada e a subseqüente batida para cima acompanha a recuperação.

“ASSIMETRIA DOS BATIMENTOS”

Alguns professores ensinam que uma pernada deve ser mais forte que a outra, o que está errado, na aprendizagem o aluno deve bater forte as duas pernadas, há uma diferença na posição do corpo e não em esforço nas batidas o que faz o primeiro batimento parecer diferente do segundo. Os nadadores de golfinho dependem da pernada para elevarem seus ombros e também de uma correta coordenação na segunda pernada para elevar os quadris (Maglischo, 1999).

RESPIRAÇÃO

O movimento da cabeça começa cedo no ciclo, para que ela saia na hora certa. A cabeça começa a se mover no apoio e deve ir para frente durante a puxada atingindo a superfície no final da puxada. O queixo deve ir para frente quando o rosto sai da água ajudando o movimento para frente do corpo e não para cima o que aumentaria muito a resistência.

A inspiração é feita durante a puxada para cima e na metade da recuperação do braço. A cabeça entra na água assim que os braços se estendem à frente com o queixo indo para frente. Ela deve entrar junta ou um pouco antes dos braços. Toda a cabeça submerge na entrada, entretanto não deve ficar muito submersa, procurando não afundar muito o ombro.

ERROS COMUNS:

Elevar a cabeça para trás e para cima para respirar.
Respirar muito tarde.

POSIÇÃO DO CORPO – Pontos importantes:

O corpo deve estar o mais plano possível durante as fases propulsivas da braçada.
Esse nado requer uma ondulação para cima e para baixo do corpo, os quadris devem se elevar acima da superfície durante a batida para baixo da primeira pernada e abaixarem um pouco abaixo da superfície durante a batida para cima subsequente.
A cabeça deve entrar na água quando as mãos entram, mas não excessivamente.

ERROS COMUNS:

Ondular pouco ou ondular demais.
Não entrar com a cabeça junto, ou antes, dos braços.

VIRADA DO NADO BORBOLETA

As duas mãos devem bater simultaneamente na parede abaixo ou acima do nível da água
Coloque os dois pés simultaneamente na parede
Respire rapidamente durante a rotação do corpo na parede
Durante a rotação posicione-se na lateral um dos braços acima da cabeça o outro bem abaixo do nível da água
Durante o impulso fique o mais hidrodinamico possível com a cabeça abaixo dos braços
Execute golfinhadas (no mínimo três) mantendo a posição hidrodinâmica antes de iniciar a primeira braçada.

Fonte: tudosobrenatacao.com/ftp-acd.puc-campinas.edu.br

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