Peixes

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O que é um Peixe?

Esta é uma pergunta difícil de responder porque os peixes têm uma enorme variedade de formas corporais.

O conceito popular de um peixe como animal que tem nadadeiras e escamas e vive na água não é estritamente correto.

Muitas espécies de peixes, como os peixes aderentes, não têm escamas e outras, como algumas espécies de enguias, não possuem barbatanas.

Alguns peixes, como os peixes pulmonados, podem passar um tempo considerável fora da água.

Todos os peixes têm uma espinha dorsal ou uma notocorda, e todos respiram usando brânquias.

Alguns animais que não são peixes, como os axolotes, também respiram usando brânquias. Estes animais, no entanto, têm membros completamente formados que estão faltando em peixes.

História evolutiva dos Peixes

Peixe” é uma palavra usada para se referir a qualquer vertebrado não-tetrápode.

A história evolutiva do peixe começou há 530 milhões de anos, no período médio do Cambriano. Alguns dos mais antigos animais conhecidos na história evolutiva dos peixes são Pikaia gracilens, que se assemelha ao lancelet moderno, encontrado na famosa assembléia de xisto de Burgess, e Haikouichthys e Myllokunmingia, dos xistos de Maotianshan, no sul da China.

Estes simples peixes sem mandíbula existiram por aproximadamente 100 milhões de anos até que o primeiro peixe de mandíbula evoluísse. Estes são também os primeiros vertebrados conhecidos.

Inicialmente, os peixes eram membros minoritários em um ecossistema dominado por invertebrados, especialmente braquiópodes, esponjas e artrópodes, como os trilobitas. Não seria até o período da Silúria, cerca de 420 milhões de anos atrás, que os peixes queixados evoluíram e começaram a competir efetivamente com os invertebrados.

Os primeiros peixes com queixos foram placodermes, uma família de peixes com cabeça especial e armadura de tórax para protegê-los dos predadores. Estes peixes são os ancestrais de todos os vertebrados modernos, incluindo humanos e todos os nossos animais de estimação e gado.

Os peixes sem mandíbula foram rapidamente vencidos, deixando apenas algumas pequenas linhagens que eventualmente deram origem ao peixe-bruxa, às lampreias e aos lancetes modernos. Às vezes, esses animais não são considerados peixes verdadeiros por causa de sua fisiologia radicalmente diferente. Há até certo desacordo sobre se lampreias são vertebrados, já que seu “esqueleto” de cartilagem é tão primitivo.

A história evolutiva dos peixes continuou com o domínio dos peixes com mandíbulas, especialmente os placodermos, que cresceram até 6 m em superpredadores como Dunkelosteus telleri.

Grandes predadores como o dunkelosteus são considerados os primeiros superpredadores de vertebrados, e estabeleceram solidamente o papel dos vertebrados como predadores no topo dos ecossistemas do mundo, um papel que continuaria pelo resto da história da evolução. Placodermes dominaram durante todo o período da Silúria, por várias dúzias de milhões de anos, até o Devoniano, quando os peixes começaram a diversificar-se rapidamente.

O Devoniano foi o maior marco na história evolutiva dos peixes, quando muitas formas modernas e extintas evoluíram a partir da semente de placoderme, incluindo tubarões e raias, acantodianos (“tubarões espinhosos”, agora extintos), peixes com raios nas barbatanas (que dominam os peixes). mares hoje), e peixes com nadadeiras lobadas, que eventualmente evoluíram para vertebrados terrestres. Os peixes superaram com êxito muitos outros organismos marinhos para se tornarem os animais marinhos móveis dominantes, compartilhando os mares com pequenos artrópodes, como copépodes e krill.

Embora os peixes e acantodianos tenham demonstrado sucesso momentâneo durante o Devoniano, os acantodianos praticamente desapareceram no final do próximo período, o Carbonífero, enquanto os peixes com nadadeiras lobadas se tornaram minúsculos após darem origem aos tetrápodes durante o mesmo período geológico. Por muitos anos, eles foram pensados para ser representados apenas pelo lungfish, até que um celacanto foi puxado para fora da costa da África do Sul. A descoberta de um celacanto vivo foi considerada uma das maiores descobertas zoológicas do século XX.

Quais são os diferentes tipos de espécies de peixes?

Espécies de peixes são um conjunto muito diversificado de animais aquáticos adaptados para viver debaixo d’água.

As principais características compartilhadas pela maioria das espécies de peixes são: elas vivem na água, respiram com guelras, têm escamas e nadam com suas barbatanas.

Uma espécie é a categoria biológica mais específica e refere-se a um grupo de animais semelhantes que podem se reproduzir entre si, mas não com outras espécies.

A maioria das espécies de peixes se adaptaram a muitos tipos de habitats aquáticos e, portanto, podem ser muito diferentes umas das outras. Uma distinção básica pode ser feita entre peixes de água doce e salgada.

Os peixes são classificados como vertebrados, o que significa que eles têm espinha dorsal ou coluna vertebral. Vertebrados incluem animais terrestres como pássaros, mamíferos, répteis e anfíbios.

Os peixes são de fato tão diversos que existem espécies de peixes mais individuais do que todos os outros vertebrados combinados.

O número total de espécies foi estimado em cerca de 20.000 ou mais.

Existem três grandes tipos de grupos de peixes que evoluíram ao longo de linhas semelhantes. Um grupo é o peixe ósseo, que inclui muitas das espécies que a palavra “peixe” normalmente evoca.

Esse grupo inclui o peixinho dourado, por exemplo, e muitos dos peixes esportivos de água doce, como o robalo ou o poleiro.

Outro grupo é chamado de cartilaginoso porque tem esqueletos de cartilagem em vez de ossos verdadeiros, e esse grupo inclui tubarões e raias. Um pequeno grupo é classificado como sem mandíbula, e este grupo inclui o mais primitivo de todos os peixes, com a lampreia sendo um exemplo.

Os peixes ósseos são de longe o maior grupo de espécies. As estimativas de seus números variam de cerca de 20.000 a 25.000 espécies. Os peixes cartilaginosos são compostos por cerca de 600 espécies. O grupo sem mandíbula tem talvez 45 espécies membros.

Espécies de peixes têm as maiores diferenças de tamanho entre qualquer grupo de vertebrados. O maior, o tubarão- baleia, pode pesar 20 toneladas (18 toneladas) e crescer até 15 metros, enquanto o menor tem menos de 1,5 cm. Peixes vêm em uma grande variedade de cores, e alguns são muito brilhantes, como aqueles que se adaptaram aos recifes de corais coloridos. Outros peixes podem ser a cor opaca de um riacho rochoso.

A diferença entre água doce e salgada tem implicações muito importantes para a química biológica dos peixes. Portanto, quase todas as espécies de peixes vivem exclusivamente em um ou outro. Uma exceção é o salmão, que passa a vida no oceano e retorna à água doce para desovar. Algumas enguias de água doce invertem o processo.

As primeiras espécies de peixes surgiram há quase 500 milhões de anos, de modo que o registro fóssil contém uma grande variedade de peixes pré-históricos. Um tipo de peixe, o celacanto, era conhecido a partir de uma variedade de fósseis e supostamente extintos há milhões de anos. Os cientistas ficaram muito surpresos, portanto, quando um foi capturado nas águas da África do Sul em 1938.

Divisão dos Peixes

Os peixes formam o grupo de vertebrados mais numeroso e mais diversificado, superando a cifra de 40.000 espécies viventes.

Estes estão divididos da seguinte maneira:

50 Agnatha: Que hoje compreendem os Petromyzontoidea (lampréias) e os Myxinoidea (feiticeiras)
515 à 550:
Chondrichthyes (tubarões e raias)
20.000:
Ostheichthyes (peixes ósseos), hoje divididos em Actinopterygii (peixes com nadadeiras raiadas, que são a maioria das espécies), os Actinistia (celacanto) e os Dipnoi (peixes pulmonados, como a pirambóia). Estes dois últimos (Actinistia e Dipnoi) compreendem, na classificação tradicional, os Sarcopterygii, peixes com as nadadeiras carnosas.

Os primeiros peixes, representados pelos já extintos ostracodermos, peixes Agnatha (sem mandíbulas) surgiram, provavelmente no Cambriano. Acredita-se que os dois grupos atuais mais importantes, Chondrichthyes e Osteichthyes, surgiram no final do Devoniano e final do Siluriano respectivamente.

Os peixes apresentam tamanhos e formas variados como o tubarão-baleia, o maior peixe conhecido, o gobião das Ilhas Filipinas com cerca de oito milímetros de comprimento, e os peixes de aspectos incomuns, como o cavalo-marinho e o peixe-morcego. A maioria das espécies de peixes são marinhas, embora existam muitas espécies de agua-doce. Os peixes toleram grandes variações de temperatura, sendo que algumas espécies podem sobreviver em fontes termais de 42° C enquanto outras podem viver em ambientes com temperaturas próximas a da congelação.

Crânio e Nadadeiras

Nos Agnatha, lampréias e feiticeiras, o crânio é cartilaginoso. A boca é circular e sugadora, formada por um disco de sucção que pode ou não apresentar estruturas semelhantes a dentes.

Os Chondrichthyes e Ostheichthyes apresentam mandíbulas, maxilas superior e inferior, que se formam a partir do primeiro arco branquial ou mandibular.

A maxila superior é conhecida como cartilagem palatoquadrada e a maxila inferior, como cartilagem de Meckel.

Nos tubarões e nas raias a maxila superior está frouxamente ligada ao crânio e é sustentada na sua porção posterior por um elemento do segundo arco, ou arco hiomandibular.

Nos Osteichthyes, existe um grau de ossificação muito variável. Nos esturjões, por exemplo, o condocrânio apresenta-se muito pouco ossificado, já nos peixes ósseos superiores, os ossos dérmicos são muito numerosos e formam uma couraça em volta do crânio. Neste grupo muitas partes do condocrânio foram substituídas por numerosos ossos nas regiões ótica e occipital.

O osso dental, que possui dentes, ocupa a superfície anterior e dorsal da mandíbula. A cabeça da cartilagem de Meckel pode ser substituída pelo osso articular que faz a articulação com o quadrado.

Nadadeiras dos peixes

A maioria dos peixes apresenta nadadeiras peitorais e pélvicas pares, bem como, nadadeiras caudal e medianas ímpares. As nadadeiras caudais, apresentam quatro formas mais comuns, como mostra a figura abaixo.

A nadadeira protocerca é típica dos ciclóstomos, e a dificerca, ocorre nos dipnoicos. Nestes dois tipos de nadadeira o esqueleto axial estende-se quase até a extremidade.

A nadadeira heterocerca é encontrada nos esturjões e nos tubarões. Nesta forma a extremidade posterior do esqueleto axial termina num grande lobo dorsal, abaixo do qual existe um pequeno lobo ventral. Finalmente, temos a nadadeira homocerca, onde os raios são distais ao esqueleto axial e os lobos dorsal e ventral são simétricos. Esta forma é típica da maioria dos peixes ósseos.

Nos peixes Sarcopterygii (hoje separados em Actnistia e Dipnoi) as nadadeiras são do tipo carnosas. Esta característica estava presente nos Acnistia primitivos e hoje permanece na única espécie vivente deste grupo, o celacanto.

Segundo estudos de anatomia comparativa, análise filogenética, bem como demais métodos comparativos, acredita-se que este grupo seria antepassado dos primeiros tetrápodos.

Como mostra a figura abaixo, podemos ver que certos elementos ósseos da nadadeira peitoral dos crossopterígeos são muito semelhantes aos respectivos elementos ósseos dos membros dos tetrápodos, indicando uma possível homologia.

Em A temos a representação da nadadeira peitoral de um Actinistia ou Crossopterygii (celacanto), e em B, temos a representação do membro anterior de um anfíbio fóssil primitivo.

Pode-se perceber a semelhança de certos componentes ósseos (h, úmero; r, rádio e u, úlna) entre os dois grupos, corroborando uma hipótese de parentesco entre os dois grupos.

Sistema Circulatório

O sistema circulatório dos peixes, com exceção dos dipnoicos, é simples; apenas o sangue não-oxigenado passa pelo coração, sendo depois bombeado para as brânquias, onde é oxigenado e distribuído para o corpo.

O coração possui quatro câmaras, mas apenas duas delas, o átrio e o ventrículo correspondem às quatro câmaras dos vertebrados superiores.

Sistema Respiratório

A respiração dos peixes é feita pelas brânquias internas que se desenvolvem a partir de uma série de evaginações da faringe. A água entra pela boca passa pelas fendas branquiais, onde o oxigênio é captado, e sai para o ambiente externo.

Sistema Excretor

O sistema excretor dos peixes, como dos outros vertebrados, regula o conteúdo de água do corpo, mantém o equilíbrio salino adequado e elimina os resíduos nitrogenados resultantes do metabolismo protéico no caso a amônia (Nh2). O rim funcional dos peixes é do tipo mesonéfrico, formado por uma série de túbulos renais.

Cada túbulo é enrolado, tanto na porção proximal como na distal, e dirige-se para um ducto coletor longitudinal comum, o ducto arquinéfrico, que se comunica com o meio exterior pela cloaca.

A porção proximal de cada túbulo termina na cápsula de Bowman que contém um enovelamento vascular do sistema circulatório, chamado de glomérulo.

A cápsula e o glomérulo juntos formam o corpúsculo renal por onde passam a água os sais e produtos de excreção, da corrente sanguínea para fora do corpo.

Sistema Nervoso

No sistema nervoso dos peixes o telencéfalo tem função olfativa. Os hemisférios cerebrais são pouco desenvolvidos e são formados por uma massa ganglionar basal chamada corpo estriado e por uma fina camada epitelial, dorsal, conhecida como palio, o qual nos vertebrados superiores irá formar o cérebro (massa cinzenta). O diencéfalo nos peixes origina o tálamo, o centro de relés para impulsos olfativos e visuais.

Do diencéfalo surgem duas estruturas medianas; anteriormente surge o corpo parietal, e na região posterior, o corpo pineal. Nos ciclóstomos existem as duas estruturas, enquanto que na maioria dos peixes ocorre somente o corpo pineal.

O mesencéfalo dos peixes é o centro de coordenação nervosa. Esta estrutura desenvolve a partir da região dorsal dois lobos ópticos. O metencéfalo da origem ao cerebelo, o centro de coordenação muscular, sendo mais desenvolvido nos tubarões, peixes de movimentos muito rápidos. O mielencéfalo forma o bulbo do encéfalo, que, em todos os vertebrados está relacionado com os centros de atividades vitais, como a respiração, batimento cardíaco e metabolismo. Nos peixes esta região é o centro do sistema da linha lateral e do ouvido interno. Da mesma maneira que os anfíbios os peixes possuem 10 nervos cranianos.

Reprodução

Quanto ao aspecto reprodutivo dos peixes, sabemos que os Ciclóstomos (Petromyzontoidea e Myxinoidea), são hermafroditas, caso raro entre os vertebrados e mesmo entre os peixes modernos, onde 13 famílias dos Actinopterygii (peixes ósseos), apresentam esta condição. Os peixes cartilaginosos e os peixes ósseos apresentam gônadas pares, sendo os sexos separados. A fecundação na maioria dos peixes é externa.

Nos Chondrichthyes (tubarões e raias) a fecundação é interna. O macho apresenta um órgão copulador na parte interna de cada nadadeira pélvica, denominado de clásper, que é sulcado medianamente.

Quando estes são colocados juntos, formam um ducto em continuação com a cloaca, por onde saem as células germinativas.

Tipos de Peixes

Piraputanga

Bricon natterery: O Piraputanga é parecido com o famoso e ameaçado Dourado, porém não tem a mesma fama de exímio predador. Essa macha, escura que poderia ser vista a sua calda, serve para confundir o ataque de seus predadores. Essa tática é utilizada por outros peixes e é conhecida como coloração disruptiva.

Lambari

Família Caracidae: Existem no Brasil cerca de 150 espécies de lambaris todos pequenos São conhecidos também como piaba Alimentam-se de vegetais, pequenos peixes e insetos.

Representam um dos mais importantes elos na cadeia alimentar nos rios, sendo gulosamente caçado pelas grandes espécies carnívoras como o dourado, tabarana, homem entre outros.

Algumas espécies são procuradas para aquários ornamentais.

Pangácio

Pangacius Sutchi: O Pangácio é um peixe exótico que ocorre naturalmente nos rios da Ásia. Sua forma diferente, principalmente da cabeça chama atenção, o que o torna interessante e curioso para exposição.

Apesar de apresentarem diferentes cores, são exemplares de uma mesma espécie.

Tilapia

Sarotherodon niloticus: Vivem em águas quentes e não e muito exigente quanto ao teor de oxigênio dissolvido na água.

O crescimento dos animais está relacionado principalmente com a temperatura da água e quantidade de nutrientes. Em cativeiro se reproduzem em intervalos de seis semanas a dois meses.

Alimentam-se de larvas de insetos e alimentos variados

Bagre africano

Clarias sp: Também conhecido como peixe gato, tem a capacidade de respirara ar atmosférico, o que possibilita sair da água chegando a caminhar ate 500 metros a procura de alimento.Essa alta resistência tem preocupado os estudiosos, pois com a capacidade de sair da água esta ameaçando o habitah das espécies de bagre do Brasil. Alimentam-se de peixes e invertebrados.

Mero

Epinephelus itajara: Encontrado em regiões costeiras, de fundo rochoso ou areia e entrando em águas estuarianas, escondendo-se em tocas espaçosas ou lajes, pilares de construção ou embarcações afundadas.

São solitários e territoliaristas. É um peixe forte e voraz, e apesar de ser preguiçoso, é rápido em ataques curto. Atigem 2,5 m de comprimento, e se alimentam de peixes.

Garoupa

Ephineus guaza: É a espécie mais comum do gênero no sudeste do Brasil, vivem em fundos rochosos até 50 metros de profundidade dentro dos estuários.

Os menores são encontrados em águas rasas e com o aumento da idade vão migrando progressivamente para águas mais fundas.

Tambaqui

Colossoma macropomum: Este bonito peixe atinge 60 cm de comprimento. Alimenta-se das frutas de diversas árvores que crescem a beira dos rios da Amazônia. Na primavera quando gordo, além de ser utilizado como alimento, fornece óleo que é usado na cozinha e na iluminação pelos ribeirinhos

Corvina

Micropogonias furnieri: Este peixe atinge cerca de 60 cm e representam um dos mais importantes pescados do litoral sudeste. Vive próxima a costa, em fundos de lama e areia, alimentado-se de organismos fundo, como crustáceo, anelidios e pequenos peixes

Ermitão

Invertebrado – Crustáceo

Este interessante tem o abdômen desprotegido( sem carapaça calcaria). Dessa forma ele o protege vivendo em conchas vazias de gastrópodes(moluscos).

Quando o ermitão cresce demais sai a procura de uma concha maior, que pode ser roubada de outro ermitão.

Siri

Caliectes sp: Vive em águas salobras e salgadas, sobre fundos de areia ou lodo. Alimenta-se de animais e algas em decomposição. Durante sua vida, troca varia vezes de casca (exoesqueleto), crescendo enquanto a nova casca não endurece. A esses siris que estão entre mudas chamamos de siri mole.

Amazônia

Este tanque representa uma visão subaquática de um IGARAPE, pequeno rio que corre na Mata Amazônica. A fauna de peixes amazônicos é a maior do mundo em espécies e esse fato esta refletido aqui, nas dezenas de peixes multiformes e multicoloridos, os famosos peixinhos de aquário ou melhor ornamentais. Esses pequenos peixes já são na sua maioria criados em cativeiros, o que reduz a ameaça de extinção para muitas espécies.

Badejo

Mycteroperca rubra: Os badejos são peixes costeiros de porte médio a grande, podendo ultrapassar 1 metro de comprimento. Vivem em fundos rochosos ou arenosos, alimentando-se principalmente de peixes e crustáceos.

São parentes das garoupas e como elas, escondem-se em tocas de pedras.

Café Torrado

Stegastes fucus: Esta pequena espécie é bastante comum no litoral do Brasil. Seu nome vem da cor café que o adulto apresenta. Os jovens são muito bonitos, de um azul fluorescente metálico e muito procurado pelos aquarifilistas. São muito territorialistas, mas em razão da diferenciação de dietas, jovens e adultos convivem pacificamente nos costões rochosos.

Michole

Diplectrum radiale: Tem hábitos costeiros entrando em regiões estuarianas em pronfudidades de 0 a 60 metros. Comem pequenos crustáceos e outros invertebrados. Alcançam cerca de 23 cm de comprimento.

Pirambóia

Lepidosiren paradoxa: Este verdadeiro fóssil vivo, está bastante próximo dos primeiros vertebrados a saírem da água, os anfíbios. Apresentam pulmões, respiram ar atmosférico, nadadeiras pares com disposição de patas entre outras características. Vive nas lagoas as margens dos grandes rios brasileiros. Atingem cerca de 1,5 metro de comprimento. Alimentam-se de vermes, caramujos, peixes e vegetais.

Cagados e tartarugas

A maneira como estes animais recolhem a cabeça para dentro do casco, os separam em dois grupos, se simplesmente retrair o pescoço para se defender estamos diante de uma tartaruga, mas se ao invés disso virara a cabeça escondendo-a no casco em direção a uma de suas patas estaremos diante de um cagado.

Porém o nome popular desse animais variam de região para região.

Bagre

Sciadeichthys luniscutis: Vivem em águas quentes e rasas e embocaduras de rios com as praias. Chegam a atingir 1,2 m de comprimento. Sua alimentação é composta por algas, vermes, camarões, caranguejos e peixes, utilizando seus barbilhões para localizar.

Piranha

Serrasalmus sp: A piranha é uma das diversas espécies encaradas pelo homem como muito perigosas. A elas somam-se os tubarões, as moréias, barracudas entre outras. No entanto muito o que se diz dela é muito folclore.

Espécies territorialistas, são agressivas somente em ocasiões especiais. É comum hoje cinegrafistas fazerem longas filmagens subaquáticas dentro de um cardume de piranha sem serem molestados.

Aparentemente o grosso de sua alimentação é composto por nadadeiras de peixes e carcaças de animais.

Pinguim de Magalhães

Spheniscus magellanicus: Um total de 17 diferentes espécies de aves marinha são conhecidas como pinguins. Todas vivem o hemisfério sul em colônias, andam eretas e tem asas modificadas para natação e mergulho.

Habitam diferentes ambientes, desde de uma ilha equatorial nos Galápagos até o pólo extremo do pólo sul. Apresentam comportamentos e tamanhos diferentes podem medir de 30 cm(pinguim azul a 1 metro de altura pinguim imperador)

Mandi Pintado

Pimelodus: É uma espécie solitária, que habitam grande parte dos e lagos brasileiros e gostam de se esconder em tocas de pedras ou atrás de troncos, podendo alcançar 50 cm de comprimento.

Sua alimentação é a base de larvas de insetos, crustáceos, moluscos e pequenos peixes.

Pirarara

Phractocephalus meiliopterus: Um dos grandes bagres da Amazônia, podendo alcançar cerca de 1,5 m de comprimento. Alimenta-se de peixes e tem uma velocidade de crescimento espantosa.

Suas cores variadas vivas fizeram com que o os índios os chamassem de peixe arara(pira = peixe).

Pintado

Pseudoplatystoma sp: Este magnífico peixe de couro é um dos gigantes dos rios da Amazônia, alcançando 1,50 m de comprimento.

Sua pesca é controla pelo IBAMA devido ao abuso cometido por pescadores inconsequentes ou desavisados, o que põem em risco a sobrevivência dessa espécie.

Peixes Ornametais

Os peixes são provavelmente os animais que apresentam a maior variedade de forma de corpo e coloridos dos vertebrados. Isto se deve ao fato de viverem nos mais diferentes ambientes aquáticos do mundo. Alias, essa variação de habitas deve ser levada em consideração quando da montagem de um aquário comunitário, entre em contato com um aquariofilista ou leia um bom livro sobre aquários, e você perceberá que não e difícil manter peixes e plantas saudáveis e bonitos.

Kingio

Carassus Auratus: Este vem sendo criado pro japoneses e chineses a cerca de 1000 anos, a sua forma selvagem tem nadadeiras curta e cor verde olivacea, mas cruzamentos planejados vem desenvolvendo diferentes cores, nadadeiras, formas de olho e corpo.

Tartaruga Verde

Chelonia Mydas: Vivem no mar. São carnívoras até um ano de idade e depois tornam-se herbívoras. Reproduzem-se no mar e põem os ovos na praia, à noite, quando a temperatura do ar e da água já não representa perigo.

A eclosão acontece de 49 a 54 dias depois, conforme a temperatura da areia e da umidade para hidratação durante a fase. Os filhotes emergem da areia procurando rapidamente o mar.

Anêmona-do-Mar

Classe Antozoa: Vivem fixas em alguma superfície, podendo rastejar lentamente ou enterrar-se com seu pé discoidal. Cobertas pela água, distendem completamente o corpo e o disco oral. Expostas na maré vazante, se retraem.

Pode ser macho ou fêmea, hermafroditas ou reproduzir-se por fissão. Respiram a partir de uma corrente de água constante que percorre seu corpo. Comem invertebrados e peixes, que paralisam graças aos nematocistos e levam até a boca com tentáculos, que também eliminam os restos não-digeridos. Por outro lado, servem de alimento para peixes, caranguejos, crustáceos, moluscos, estrela-do-mar e tartarugas.

Estrela-do-Mar

Classe Asteroidea: Este magnífico peixe de couro é um dos gigantes dos rios da Amazônia, alcançando 1,50 m de comprimento.

Sua pesca é controla pelo IBAMA devido ao abuso cometido por pescadores inconseqüentes ou desavisados, o que põem em risco a sobrevivência dessa espécie.

Baiacu de Espinho

Diodon hystrix: Habitantes das águas de Massachussets (EUA) a São Paulo (Brasil). Preferem os fundos rochosos ou de coral. Escondem-se durante o dia em frestas e tocas e têm hábitos noturnos. Alimentam-se de crustáceos, gastrópodes e ouriços. Reproduzem-se durante todo o ano, a fêmea é perseguida pó vários machos e empurrada para a superfície onde libera os óvulos para fecundação. Os ovos são pelágicos e flutuantes. Quando tocados, os baiacus inflam e os espinhos distendem-se ficando ponteagudos.

Moréia

Família muraenidae: Vivem entre as rochas da região litorânea ou em recifes, mas algumas espécies são encontradas em águas fundas sobre a areia.

Durante o dia escondem-se em buracos e fendas ou entre a vegetação marinha e saem à noite para comer. Territorialistas e agressivas, quando molestadas, estão prontas para morder. Alimentam-se de peixes, polvos, e atacam vorazmente invertebrados bentônicos. São comuns peixes com 1 m, mas podem chegar a 3,5 m.

Pacu

Família Caracidae: Habitam os rios dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do sul e Paraná, do Paraguai e da Prata. Peixes de corpo ovolado e estreito. Onívoros, com tendência a herbívoros, sua alimentação é rica em carboidratos, pois comem frutas e vegetais das margens dos rios. Ao 5 anos, chegam à fase reprodutiva, quando, no mês de setembro, passam a ser carnívoros, alimentando-se de pequenos crustáceos, insetos e peixes mortos, pois precisam de proteínas para os gônadas, seus órgãos reprodutores.

Tubarão-Lixa

Gynglymostoma cirratum: Habitantes dos mares tropicais e subtropicais das costas americanas, do Atlântico da Carolina do Sul do Estado de são Paulo. São peixes de esqueleto cartilaginoso, com escamas especiais que lhe dão o nome de lixa. Atingem 4,5m de comprimento e diferem dos outros cações por um barbilhão carnoso curto na margem de casa abertura nasal. Têm hábitos sedentários, sendo encontrados imóveis sobre fundos arenosos de águas rasas. Apesar de não serem agressivos, não devem ser perturbados, pois sua pele é muito áspera e seus milhares de pequenos dentes fazem bastante estrago.

Alimentam-se de crustáceos, ouriços, lulas e peixes pequenos. A série de dentes é trocada a cada a cada 28 dias, dependendo da temperatura da água (nas regiões mais frias ocorre a cada 50 dias).

Os machos tem uma nadadeira modificada chamada clásper, com função de fecundar internamente a fêmea – tipo de fecundação rara nos peixes em geral. A fêmea chega a reproduzir de cada vez, 20 filhotes que nascem com menos de 30 cm. Os jovens apresentam machas negras espalhadas pelo corpo, que desaparecem com o crescimento.

Lagosta

Palinurus sp: Vivem nas água do litoral do Brasil até Santa Catarina e são habitantes das fendas de rochas e corais. Ficam à entrada de sua toca, A espera de estímulos o para capturar seu alimento. Carnívoras, agarram qualquer presa que passe a seu alcance ou saem para captura-la, a fêmea cola seus ovos aos pés abdominais, para protege-los até que atinjam uma fase larval mais evoluída.atingem 50cm de carapaça.

Devido ao excelente sabor de sua carne, A lagosta é pescado em larga escala no litoral dos estados do Nordeste.

Reprodução

Os peixes são de sexos separados, geralmente a fecundação é externa e o desenvolvimento é direto, porém em alguns grupos ( guaru-guaru) a fecundação é interna. A maioria colocam ovos (ovíparos), mas as percas e os guaru-guarus são ovovivíparos, isto é, logo que a fêmea produz óvulo, não há mais nenhuma ligação direta com o corpo da mãe.

Os óvulos ficam mantidos dentro da fêmea numa bolsa incubadora e são aí fertilizados pelo macho. Os ovos desenvolvem e posteriormente eclodem, mas os filhotes não são liberados ao meio enquanto não completam o seu desenvolvimento.

Ao sair do corpo da mãe os filhotes são miniaturas de seus pais e, poucos minutos após, são capazes de alimentar-se e nadar normalmente.

Anatomia do Peixe

Nem todos os peixes apresentam a tradicional forma em torpedo; a forma de cada espécie reflete o modo de vida e os hábitos alimentares de cada espécie.

Se o peixe apresenta um corpo estreito e comprido é sinal que se trata de um nadador veloz, predador em liberdade e cujas barbatanas caudais grandes são em geral complementadas na outra extremidade por uma grande boca cheia de dentes.

Os peixes lateralmente espalmados como o Escalar (Pterophyllum sp.) habitam cursos de água pouco rápidos onde existem caniços; os peixes espalmados verticalmente vivem em geral no leito dos rios.

A posição da boca indica qual o nível de profundidade em que o peixe geralmente habita. A boca virada para cima indica que o peixe frequenta normalmente a região próxima da superfície da água; nestes peixes, a boca possui a forma ideal para apanhar os insetos que se encontram a flutuar à superfície da água. Estes peixes apresentam quase sempre uma superfície dorsal direita.

Os peixes cujas bocas estão localizadas na extremidade da cabeça, no enfiamento de uma linha imaginária que passa pelo meio do corpo, são exemplares que frequentam o nível médio de profundidade e apanham os alimentos à medida que eles vão caindo para o fundo, embora também consigam apanhar os alimentos que se encontram à superfície da água ou no fundo da água. Muitos outros peixes apresentam a boca virada para baixo; esta característica, aliada a uma superfície ventral lisa, indica que se trata de espécies que habitam no fundo da água. Mas estes peixes, cujas bocas viradas para baixo servem para raspar as algas das superfícies das rochas (e das paredes do aquário), podem não ser exclusivamente frequentadores do fundo.

Alguns peixes de fundo apresentam uma espécie de barbas à volta da boca, as quais se encontram frequentemente equipadas com papilas gustativas que permitem ao peixe localizar mais facilmente os seus alimentos.

As escamas

As escamas dos peixes oferecem-Ihe não só proteção para o corpo como também Ihe conferem um maior aerodinamismo. Uma das variações à cobertura por escamas pode ser encontrada no grupo dos Peixes-Gato (Calictídeos), cujos corpos estão cobertos com duas ou três filas de cascas ósseas sobrepostas. Alguns peixes-gato, nomeadamente os Mocoquídeos e os Pimelodídeos, são <,nus» e não estão cobertos por escamas nem por cascas ósseas.

As barbatanas

O peixe utiliza as suas barbatanas para se deslocar e manter a estabilidade e, em alguns casos, como auxiliares de postura durante o acasalamento ou no período de incubação dos ovos.

As barbatanas podem apresentar-se isoladamente ou em pares. A barbatana caudal transmite a força que impele o peixe através da água, por isso é que os nadadores velozes possuem esta barbatana com uma bifurcação bastante pronunciada. O Cauda de Espada macho (Xiphophorus hellen) apresenta a parte inferior da barbatana caudal alongada.

A barbatana dorsal pode ser eréctil (como no caso dos Molinésia Velífera-Poecilia velifera, P. latipinna) e constituída normalmente por estrias duras e moles.

Algumas espécies podem apresentar duas barbatanas dorsais, mas estas não devem ser confundidas com a barbatana adiposa, uma pequena barbatana (quase sempre constituída por tecido gorduroso) encontrada em certas espécies, nomeadamente no grupo dos Caracóides, entre a barbatana dorsal principal e a barbatana caudal.

A barbatana retal é outra das barbatanas que se encontram na parte inferior do corpo do peixe, um pouco antes da barbatana caudal. Muitas vezes utilizada como estabilizador, nos machos vivíparos desenvolveu-se como órgão de reprodução. Em algumas espécies de Caracóides a barbatana retal do macho possui pequenos ganchos que se destinam a manter o casal junto durante o abraço da desova.

As barbatanas ventrais, ou pélvicas, apresentam-se em número par e encontram-se à frente da barbatana retal. Em muitos dos Anabantídeos (os Gouramies) essas barbatanas são filamentosas e muitas vezes são utilizadas para explorar o local em que o peixe se encontra. O Escalar também possui barbatanas ventrais finas e compridas, as quais no entanto não são tão manobráveis nem apresentam papilas gustativas. Os peixes-gato do gênero Corydoras utilizam as barbatanas ventrais para transportarem os ovos para o local da desova.

Em algumas espécies as barbatanas ventrais são frequentemente unidas de modo a formarem uma bolsa de sucção que prende os peixes ao leito do rio impedindo assim que sejam arrastados pela corrente da água.

As barbatanas peitorais têm a sua origem imediatamente abaixo dos opérculos. Utilizadas sobretudo para orientação dos movimentos, também estão adaptadas para outros fins.

Certos peixes imitam os peixes-voadores de água salgada deslocando-se à superfície da água com as suas barbatanas peitorais bem desenvolvidas.

O Gurnard de água salgada caminha no fundo do mar apoiado em «pernas» formadas por certas espinhas modificadas das barbatanas peitorais.

Muitos peixes de aquário apresentam barbatanas muito compridas e decorativas. Os criadores conseguiram, através de programas de criação específicos, que esses peixes desenvolvessem essas barbatanas; os parentes desses animais que vivem na Natureza não apresentam barbatanas iguais.

Os sentidos do peixe

O peixe possui os mesmos cinco sentidos que um ser humano – visão, tato, paladar, olfato e audição. De todos eles, os dois últimos apresentam-se bastante mais desenvolvidos do que no Homem.

Muitos peixes detectam os alimentos pelo cheiro e, frequentemente, a grandes distâncias. Os orifícios nasais de um peixe não são utilizados para respirar mas apenas para cheirar.

No mundo submarino não existe consenso quanto ao nível a que a audição pode chegar e quando é que começa a detecção das vibrações de baixa frequência. Isto porque os peixes estão equipados com um sexto sentido, o sistema da linha lateral. Através de orifícios existentes numa fila de escamas, o sistema nervoso do peixe permite-Ihe detectar vibrações instantâneas no meio que o rodeia.

Isto alerta-o para a presença de outros peixes ou de obstáculos na sua proximidade. O Peixe-Cego (Astyanax mexicanus) adapta-se facilmente à vida no aquário, navegando exclusivamente através do seu sistema da linha lateral.

Algumas espécies de peixe desenvolveram auxiliares sofisticados para poderem viver em águas turvas ou em locais mal iluminados; a título de exemplo, podemos citar a capacidade de algumas dessas espécies de emitirem um pequeno campo eletromagnético.

O Peixe-Gato Eléctrico (Malapterurus electricus sp.), apesar de não ter escamas, não precisa de muita proteção contra os predadores porque tem a capacidade de emitir um choque eléctrico bastante forte.

Pensa-se que estes peixes também utilizam essa arma para atordoar os peixes mais pequenos.

A bexiga natatória

Uma das características exclusivas dos peixes é a existência de um órgão hidrostático de flutuação designado por bexiga natatória. Este órgão permite ao peixe colocar-se em qualquer nível da água, conferindo-Ihe automaticamente uma densidade neutra. Alguns peixes, como os tubarões marinhos, não possuem este órgão.

A cor

Além de ser um atrativo para os aquariofilistas, a cor desempenha uma função muito importante no mundo aquático. Permite identificar as espécies em geral e o sexo em particular.

Serve de camuflagem ao peixe na presença de predadores ou então constitui um indicador visual bastante claro de que uma determinada espécie pode ser venenosa.

A cor pode representar um alvo falso para um possível atacante e dar indicação quanto à disposição do peixe, isto é, se ele está com medo ou se está zangado.

A cor é determinada por dois fatores – pelo reflexo da luz e pela pigmentação.

Os tons prateados e iridescentes que vemos muitas vezes no flanco de muitas espécies de água doce são provocados por camadas refletoras de guanina.

Esta substância é apenas um detrito que não é expelido pelos rins nem pelo corpo mas armazenado sob a pele. A cor que vemos depende do ângulo de incidência da luz e com o qual esta é refletida pelos cristais de guanina.

Muitos peixes, quando iluminados por uma luz que passa através do vidro da frente do aquário apresentam uma cor diferente daquela que têm quando são iluminados a partir de cima.

Isto também explica a razão pela qual a areia de cor clara normalmente confere aos peixes tonalidades mais fracas.

Os peixes que apresentam cores mais carregadas possuem células de pigmentação no corpo e algumas espécies conseguem controlar a intensidade das cores que apresentam.

Podemos observar este fenômeno com facilidade nos peixes que têm o hábito de repousar na areia ou nas pedras, adquirindo então a cor do local em que se encontram pousados.

Existem outros peixes que vestem cores noturnas. Os populares Peixes-Lápis (Nannostomus sp.) são exemplos notáveis deste fenômeno e o aquariofilista inexperiente pode ficar admirado ao descobrir que estes peixes apresentam cores diferentes todas as manhãs.

Os peixes sofrem estas alterações pela contração ou expansão das células de pigmentação (chromatophores) para intensificar ou reduzir a cor que se vê através da pele.

É muito provável que a cor do macho se intensifique durante o período de acasalamento para atrair a fêmea, e as fêmeas de algumas espécies de Ciclídeos também podem apresentar cores mais exuberantes para que as suas crias sejam capazes de as reconhecer.

Podemos observar um bom exemplo disto nas espécies do género Pelvicachromis em que as fêmeas se apresentam mais coloridas do que os machos durante o período de acasalamento.

E possível intensificar as cores dos peixes dando-Ihes «alimentos intensificadores de cor». Estes alimentos contém aditivos, como o caroteno, que intensificam as cores dos peixes. O Barbo-Tigre (Barbus tetrazona) é um dos peixes que reage de forma extraordinária a este tipo de alimentos, as suas escamas adquirindo um rebordo negro que Ihe dá o aspecto de uma rede. Infelizmente, nos concursos de aquariofilia, os membros do júri detectam com facilidade estes truques e os exemplares tratados com alimentos intensificadores da cor não obtém uma boa pontuação em virtude de não apresentarem as cores naturais da sua espécie.

A utilização de lâmpadas que realçam as cores dos peixes também melhoram o aspecto dos mesmos, mas os animais recuperam as suas cores naturais quando regressarem a um meio com iluminação mais natural.

Características Gerais:

Pele coberta de pequenas escamas(placóides)
Esqueleto cartilaginoso
Coração com duas câmaras (1 aurícula e 1 ventrículo)
Respiração por meio de brânquias
Temperatura do corpo é variável
Fecundação interna, sexos separados
Habitam nos mares e são predadores;
Corpo fusiforme
Duas nadadeiras dorsais, uma caudal e dois pares de nadadeiras laterais, peitorais e pélvicas, alguns tem uma nadadeira anal
Cauda heterocerca. Ventralmente na cabeça há duas narinas e boca
Os olhos são laterais e sem pálpebras.

Classificação

Classe Osteichthyes

Ordem Isospondyli

Família Clupeidae – sardinha – Sardinha
Família Osteoglossidae –
Pirarucu = Arapaima gigas
Família Engraulidae –
manjuba
Família Salmonidae –
truta = Salmo truta

Ordem Ostariophysi

Família – Characudae:

cuirimbatá = Prochilodus
dourado = Salminus
lambarí = Astianax
ferreirinha = Leporinus
piranha = Serrasalmous
pacu = Metynnis
traíra = Hoplias
neon = Cheirodon

Família Gymnotidae:

peixe-elétrico = Electrophorus electricus
tuvira = Carapus

Família Cyprinidae:

carpa = Cyprinus carpio
peixe – dourado = carassius auratus
paulistinha = Brachidonio
barbo = Barbus

Família Loricaridae – cascudo = plecostomus

Família callichthydae – coridora = corydora

Família ariidae:

jaú = Paulicea
pintado = surubim
bagre = pseudopimodolus
mandi = –
candiru = vandellia

Ordem Microcyprini

Família Poecillidae:

barrigudinho = Poecilia
peixe – mosquito = Gambusia
lebiste = Lebistes
molinesia = Mollinesia
espada = Xiphophorus

Ordem Solenichthyes

Família Syngnathidae – cavalo – marinho = Hippocampus

Ordem Percomorphi

Família Ciclidae:

acará- bandeira = Pterophillum
acará- disco = Symphysodum
acará = Geophagus
tucunaré = Cichla
apaiarí = Astronotus ocelatus
tilapia = Tilapia mossambica

Família Anabantidae:

peixe – de – barriga = Betta splendens
peixe – beijador = Helostoma
tricogáster = Trichogaster

Ordem Dipnoidea

Família lepidosirenidae – pirambóia = Lepisirem

Fonte: www.biocomputer.com.br/www.santos.sp.gov.br/curlygirl.no.sapo.pt/www.wisegeek.org/www.ncc.up.pt/australianmuseum.net.au

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